Viva Voz, n.º 22, março 2015

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EDIÇÃO N.º 22 MARÇO DE 2015 Sonho de uma noite de verão no teatro passagem de nível. Pág. 2

Desporto. Pág. 6

INEM

FICHA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Coordenação do projeto: Lígia Arruda Revisão de artigos: Alice Costa Conceção e montagem gráfica: Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho Periodicidade: mensal (exceto agosto) Envio de artigos: viva.voz@ael.edu.pt

Olimpíadas Portuguesas de Biologia Sénior 2015. Pág. 6

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Conversa com a escritora Alice Vieira. Pág. 8

Performance “Até que a morte nos separe. Pág. 18


MARÇO 2015 EDITORIAL Em 2007 nascia, na Escola Secundária D. Pedro V, o Curso Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação, quando já um longo caminho havia sido percorrido, durante duas décadas, pela pedagoga teatral Estrela Novais com a disciplina de Expressão Dramática. Desde o nascimento do Curso aos nossos dias, um laborioso caminho tem sido trilhado não só pelos professores de teatro, que se dedicaram “de alma e coração” à arte de ensinar esta arte, relegando tantas vezes para segundo plano a esfera pessoal em prol do desenvolvimento artístico e pessoal de cada aluno e de toda a comunidade escolar. O curso revelou-se, desde cedo e para muitos alunos, a bússola de uma escolaridade que tinha perdido o rumo, o encontro com uma nova família. Nele, como em qualquer família, encontraram alento, carinho, compreensão, mas também dificuldades e exigências próprias do mundo teatral. Dedicação, solidariedade, espírito de iniciativa e entreajuda entre alunos, professores, auxiliares, encarregados de educação, elementos de direção e coordenação, foram alguns dos pilares sobre os quais, ano após ano, tem vindo a ser edificado aquele que é já um curso de referência nesta área e que muito orgulha todos os que, no palco ou na plateia, celebram, peça após

peça, esta arte de máscaras que, ao invés de esconder, revela a profunda essência da condição humana. As palavras de Fernando Pessoa, em Mensagem, traduzem o anseio do poeta pelo renascer do entusiasmo, do esforço, do ânimo, que impelirão a nação portuguesa a ultrapassar a noite e o silêncio hostil 1. É esta força de resistir, que faz parte do Ser português, que nos permite ultrapassar dificuldades, que nos leva a começar cada novo ano letivo, cada nova peça com renovado esforço, entusiasmo e alegria, qual Fénix renascida que volta a brilhar e a aquecer o coração de todos quantos têm oportunidade de, como atores ou espetadores, vivenciar a arte que representa a vida. Facilidade não é, pois, de modo algum, palavra que defina o processo de criação teatral. Encarnar o outro exige a capacidade de nos desdobrarmos em múltiplos seres, quiçá tão diversos do que somos, de descobrir dentro de nós mesmos sensações, emoções, sentimentos que poderemos ou não ter vivenciado. Tornar-me eles e não eu 2 pode ser, para um jovem adolescente, um processo tão libertador de amarras quão desafiador do seu autoconhecimento. Estar no Curso Profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação é para os alunos não só descobrir as potenciali-

dades expressivas da voz e do corpo, a possibilidade de comunicar com o olhar, o gesto, a postura, é ir também ao encontro de vasto e riquíssimo património histórico, literário e cultural, despertando o gosto pela leitura e o amor à palavra bem pronunciada. É estimular a memória pela palavra dita e redita. É criar laços e desenvolver afetos, autonomia, responsabilidade. É partilhar e respeitar os tempos, as deixas, e principalmente o Outro… É encontrar sentidos para a vida. É, ainda e sempre, aprender a pensar e a repensar o mundo, os outros e nós mesmos. Evocamos, assim, com orgulho e entre as brumas da memória 3, todos aqueles que contribuíram para tornar o Teatro na nossa Escola uma realidade pulsante e que, com a sua força anímica, ergueram sucessivamente, qual Sísifo, um facho de luz que iluminará sempre as nossas memórias, e que também é símbolo de uma presença viva que nos faz acreditar que o teatro foi, é e continuará a ser, um elemento fundamental na vida da nossa escola e um dos seus fatores identitários, o que muito nos honra. Vitor Sesinando, ESDPV

1 Fernando Pessoa, Prece, in Mensagem 2 Fernando Pessoa, Não sei quantas almas tenho 3 Henrique Lopes de Mendonça, A Portuguesa

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO NO TEATRO PASSAGEM DE NÍVEL No dia 20 de março, a turma 13 do 11º ano do Curso Profissional de Artes do Espectáculo - Interpretação apresentou a peça “Sonho de uma noite de Verão” de William Shakespeare, no Teatro Passagem de Nível em Alfornelos. Durante todo o 2º período, várias foram as apresentações desta peça no auditório Chaves Santos e para um público variado. Esta comédia, escrita por um dos maiores dramaturgos de todos os tempos, foi vista pelas crianças das EB1 do agrupamento, pelos alunos do regime noturno, pelos alunos da Escola D. Pedro V, encarregados de educação e público em geral. Quando um novo autor, época e estilo era já estudado surgiu o convite de levarmos a peça a um teatro com décadas de história como o Teatro Passagem de Nível. Abraçámos a ideia e pusemos mãos à obra conscientes da oportunidade e responsabilidade de mostrar o nosso trabalho num teatro

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ESDPV

profissional. No final, atores e público comungavam da ideia que tinha sido uma noite especial. Para tal contribuiu a forma simpática e prestável como fomos recebidos e apoiados pelos elementos do Teatro Passagem de Nível. Vitor Sesinando, ESDPV

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MARÇO 2015 ASSINATURA DO PROTOCOLO ENTRE O INEM E A DIREÇÃO-GERAL DE EDUCAÇÃO

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o dia 5 de Março, a Escola Secundária D. Pedro V foi o palco para a assinatura de um protocolo de colaboração entre o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a DireçãoGeral de Educação (DGE), que visa levar aos alunos do 3.º ciclo do ensino básico de todo o país formação em suporte básico de vida (SBV), assim como formação certificada dos professores como “Formadores em Suporte Básico de Vida” no âmbito do Curso “SBV na Escola – INEM”. O acordo prevê ainda a acreditação dos Centros de Formação de Associações de Escolas como Entidades acreditadas pelo INEM para formação em SBV. A sessão contou com a presença do Senhor Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, Dr. Fernando Egídio dos Reis; do Senhor Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Dr. Leal da Costa; do Senhor DiretorGeral da DGE e do Senhor Presidente do INEM, Major-Médico Paulo Campos, que foram recebidos pela Direção do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras na pessoa do seu Diretor, Dr. Amílcar Albuquerque Santos. A abertura da sessão foi feita pelo Diretor do AEL, que deu as boas-vindas às entidades e individualidades oficiais e a todos os presentes, nomeadamente ao pessoal do INEM – técnicos de emergência e enfermeiros – aos docentes e alunos do AEL, e agradeceu o convite para que o nosso agrupamento acolhesse a assinatura deste protocolo. Os responsáveis presentes realçaram nas suas alocuções a importância do programa de formação em suporte básico de vida para todos os professores, alunos e assistentes das escolas, constituindo-se como elemento de reforço de cidadania e de auxílio aos outros que se encontrem em necessidade. De acordo com o conceito de “Cadeia de Sobrevivência” existe um conjunto de procedimentos e atitudes que, quando desencadeados de forma adequada e eficaz, aumentam a possibilidade de sobrevivência de vítimas de paragem cardiorrespiratória. É por isso fundamental que quem presencia este tipo de ocorrência, reconheça a gravidade da situação e saiba como atuar, ligando de imediato 112 e iniciando manobras de SBV, as vulgarmente chamadas manobras de reanimação. O conhecimento e o domínio destes procedimentos podem salvar vidas e de-

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vem, por isso, ser incorporados desde cedo na vida de cada cidadão. Após as diversas intervenções, teve lugar um Mass Training, em que os alunos das turmas presentes, da Escola-sede e da EB 2,3 Prof. Delfim Santos, juntamente com os seus professores e alguns assistentes operacionais, puderam aprender e treinar as técnicas de reanimação a utilizar em paragens cardiorrespiratórias, sempre com o apoio solicito do pessoal do INEM, que orientou a formação organizada em pequenos grupos para ser acessível a todos. Amílcar Albuquerque dos Santos, Diretor do AEL

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MARÇO 2015 MUDANÇA DE HORA

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ntes de 1884, quase todas as cidades do mundo tinham o poder do seu próprio tempo. Não havia um padrão nacional ou internacional que regulasse o tempo, que dissesse como devia ser contado, que dissesse quando começava ou acabava o dia, ou, até mesmo, quanto durava uma hora. Isto causou grandes problemas de comunicação. A solução foi encontrada na International Meridian Conference que decorreu em Washington (1884), que juntou 25 nações, na qual foi decidido que o tempo seria medido a partir da Linha do Meridiano do mundo. Nessa conferência, o Meridiano de Greenwich ganhou o prémio de “Longitude 0º”, pelo que passou a dividir o globo terrestre nos hemisférios ocidental e oriental e a estabelecer os fusos horários. A existência de um horário de verão e de um horário de inverno foi proposta por Benjamin Franklin, o político e inventor do para-raios e das lentes bifocais. Em 1784, num artigo publicado num jornal francês, Franklin sugeria que a França adiantasse uma hora no verão, alegando que Paris poderia poupar anualmente 32 mil toneladas de cera de vela. Só com a 1.ª Grande Guerra, os Estados

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sentiram a necessidade de poupar energia. Em 30 de aAbril de 1916, a Alemanha e a Áustria mudaram a sua hora legal, introduzindo a «hora de verão». Três semanas depois, em 21 de maio, outros países europeus seguiram o exemplo, entre os quais Portugal. Os governos europeus decidiram, assim, adiantar os seus relógios uma hora, inaugurando a chamada “hora de verão”. Consequentemente, os dias passaram a acabar mais tarde e menos energia era consumida. Ao atrasarmos o relógio, terminamos com a hora de verão e repomos a hora normal do fuso em que vivemos. Com isso, quase todos evitamos acordar ainda de noite e sair de casa antes do nascer do Sol. Anoitecerá mais cedo, mas isso acaba por custar ao país menos dinheiro, pois nessa altura já a grande maioria das empresas industriais terá terminado o seu horário de trabalho. No início da primavera, adiantamos a hora. Nessa altura, para entrar em vigor um desvio à hora normalizada, adicionámos 60 minutos ao tempo de Greenwich. Com esse desvio, voltamos a poupar recursos, pois passamos a acordar mais cedo e a aproveitar a luz da manhã, que aparece igualmente mais cedo. Passamos, também, a aproveitar

OPEN DAY NO INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO (ISG) A convite do ISG, no dia 4 de março, a turma 4 do 12º ano, acompanhada pelas professoras Ana Maria Teixeira (Geografia C) e Maria dos Anjos Lopes (Economia C) visitou o Instituto Superior de Gestão (ISG) para participar no Open Day desta faculdade. Este ano, o tema era Reinventing the Past e os alunos tiveram que partir de um produto do passado, modernizá-lo e desenvolver um business plan para ser colocado no mercado. Também os professores acompanhantes dos alunos das várias escolas participaram num workshop sobre “Liderança”. No final, no auditório, tanto os alunos como os professores apresentaram os “novos produtos” e as conclusões do workshop para os 350 participantes. Esta atividade teve bastante sucesso junto dos alunos por ter sido um programa diferente de Open Day. Decorreu num ambiente de coopetição (cooperação e competição), o que possibilitou conhecer e sentir o ambiente académico desta faculdade, a qual

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a luz de fim de dia, sem ser necessário recorrer à iluminação artificial para preparar o jantar ou para jogar à bola. Os acertos de hora representam uma poupança de energia considerável, tanto no Verão como no Inverno. Fonte: http:// cyberteca.wordpress.com/2010/10/30/por-quemuda-a-hora/

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oferece cursos de Economia, Gestão, Marketing e Gestão de Recursos Humanos. Por último, é de referir que o ISG nos disponibilizou gratuitamente um autocarro para nos deslocarmos ao seu campus. Notícia enviada por Ana Maria Teixeira (professora de Geografia C), ESDPV

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MARÇO 2015 ANIMAIS NA INDÚSTRIA DA MODA E DA COSMÉTICA É uma grande injustiça matar e fazer sofrer animais indefesos para produzir peças de moda ou produtos cosméticos. Milhões de animais servem de cobaias e passam por situações extremamente cruéis: jaulas imundas e pequenas, ausência de socialização, administração de substâncias tóxicas são apenas alguns dos muitos males exercidos pelo ser humano a várias espécies de animais apenas para satisfação pessoal. Qualquer ser vivo tem direito à vida, nenhum é superior a outro, então, porque se destroem milhões de vidas para satisfazer outras? Não existe nenhum motivo lógico e humano que justifique esta ação. A morte e o sofrimento de animais por causa da indústria da moda ou da cosmética é uma ação injusta, visto que estes passam por situações muito dolorosas e cruéis. Para além disso, os animais são indefesos. Assim, esta prática não é humana e desrespeita o direito que todos os seres têm à vida. Para testar cosméticos, são usados como cobaias animais mantidos em jaulas imundas e de tamanho exíguo e sujeitos a ingerir ou inalar substâncias tóxicas. Todos eles sofrem e acabam mortos depois de usados e, por vezes, em vão, pois os testes não são totalmente eficazes. Um exemplo é a injeção de substâncias tóxicas nos olhos dos coelhos: estes pequenos seres são escolhidos por serem pequenos e fáceis de manusear. Também têm os olhos grandes, o que permite observar bem as reações aos produtos. Os animais são imobilizados e colocam-lhes um suporte no pescoço para não se automutilarem, visto que este processo é feito sem anestesia e os produtos, geralmente, causam dores, irritação e ardor nos olhos. É frequente colocarem clipes nos seus olhos, de forma a estarem bem abertos e a per-

mitirem uma melhor visualização. Como é de esperar, os animais sofrem inflamações, úlceras, hemorragias e podem ficar cegos. Matar e fazer sofrer qualquer animal é uma atividade desnecessária, porque, hoje, existem alternativas à criação destes produtos. Já existem peles sintéticas para substituir as peças de vestuário que contêm peles ou penas de animais, como casacos ou sapatos. Atualmente, é possível fabricar sem ferir animais, sem rasgar peles de cobras, linces, castores ou focas (e, por vezes, enquanto estão vivas apenas, para a pele “sair mais fresca e ter melhor qualidade”). Porque é que se continua a insistir em retirar vida de forma cruel a seres inocentes? Em relação aos testes que supostamente são necessários fazer em animais para testar a qualidade de produtos de cosmética, também existem alternativas à morte e sofrimento de animais que são usados como cobaias. Por exemplo, a cultura de células, tecidos e órgãos: hoje, é possível realizar experiências em células retiradas do corpo dos animais ou do ser humano, que se mantêm vivas indefinidamente; podem também ser cultivadas porções de tecidos ou de órgãos do corpo humano. Outra alternativa é a epiderme humana reconstituída: a pele humana doada de cirurgias plásticas é mais eficaz do que muitos testes em animais. Poderão alegar que, se não se deve sacrificar animais para fins industriais, também não se deve fazê-lo para a alimentação ou para fins medicinais. Contudo, muitos humanos morreriam, e não se evoluía tanto na medicina. Esta ideia é errada, pois existe uma grande diferença entre estas situações. Matar animais para sobrevivência ou para salvar milhares de pessoas doentes tem

DIA DE S. VALENTIM

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a sua lógica e necessidade. Porém, matar animais cruelmente, apenas para empresas ganharem capital e para satifazer indivíduos com roupas, acessórios e cosméticos, não tem qualquer racionalidade, necessidade ou humanidade. Afinal, até os animais se matam uns aos outros para poderem subsistir. Outros dirão que se pode continuar a usar animais para estas duas indústrias sem os fazer sofrer tanto: animais criados em cativeiro não sofrem tanto pois nunca conheceram outra vida. No entanto, esta ideia é totalmente errada. Os animais criados em cativeiro não podem exercer os seus comportamentos instintivos básicos. Todos os seres precisam de movimento, de fazer a sua higiene e de ter vida social. Os seres vivos que nascem e são criados em cativeiro sofrem tanto como os que são capturados. Começam desde cedo a exibir comportamentos neuróticos (muitos adquirem o hábito de andar em círculos, e outros automutilam-se). "Matar animais por desporto, prazer, aventura e por suas peles, é um fenómeno que é ao mesmo tempo cruel e repugnante. Não há justificativa na satisfação de uma brutalidade dessas." Dalai Lama Sofia Sapeira, 12º 6 (ESDPV)

In http://www.cienciahoje.pt

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As línguas estrangeiras da Escola Secun- consultados por toda a comunidade dária D. Pedro V dinamizaram uma ati- educativa. vidade conjunta comemorativa do Dia de S. Valentim. A iniciativa consistiu na elaboração de cartões em forma de coração onde os Docentes responsáveis pela atividade: Albertina alunos escreveram mensagens, textos e Basílio, Carina Casteleiro, Pedro Fitas, ESDPV poemas em Espanhol, Inglês e Francês, alusivos a esta data. Participaram as turmas 6 e 7, do 10º Ano, as turmas 5, 6 e 15, do 11º ano e os alunos de Educação Especial. Os trabalhos foram expostos no Bloco Central da Escola a fim de poderem ser

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MARÇO 2015 OLIMPÍADAS PORTUGUESAS DE BIOLOGIA SÉNIOR 2015

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ealizou-se no dia 7 de janeiro a 1ª eliminatória das Olimpíadas Portuguesas de Biologia Sénior 2015, organizadas pela Ordem dos Biólogos. Participaram a nível nacional mais de 7000 estudantes de 299 escolas a frequentar os 11º e 12º anos. Foram apurados para a 2ª eliminatória 26% dos participantes. O Agrupamento de Escolas das Laranjeiras – Escola Secundária D.Pedro V participou nesta prova de avaliação de

DESPORTO

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conhecimentos tendo os alunos Bárbara Rodrigues, Daniel Duarte e Tiago Lima, da turma 11º2, sido apurados para a 2ª eliminatória. A estes três alunos damos os parabéns pela sua prestação na 1ª eliminatória e endereçamos votos de boa sorte para a fase seguinte. Fernanda Veríssimo Rosário - Professora de Biologia da Escola Secundária D. Pedro V

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No dia 4 de março, das 14h às 18h, os alunos da turma 10 do 10.º ano do Curso Profissional de Gestão Desportiva, acompanhados pelos professores Sofia Oom e Raquel Rodrigues, participaram na FORMAÇÃO do MEGA SPRINTER, na PISTA PROF. MONIZ PEREIRA, onde se prepararam para serem os Juízes na Prova Regional de Atletismo que irá decorrer no dia 18 de Maio e na Prova dos MEGAS que decorrerá no dia 28 do mesmo mês. Nos dias 9 e 10 de março, das 13h às 18 os alunos da mesma turma, e os alunos do 11.º ano, da turma 10 do Curso Profissional de Gestão Desportiva, acompanhados pelos professores Sofia Oom, Raquel Rodrigues, Cláudia Empadinhas e Mónica Oliveira, participaram, nas ATIVIDADES NAUTICAS, na Escola Náutica do Parque das Nações, onde puderam desenvolver atividades de exploração da natureza: canoagem e SUP. Notícia enviada pela professora de Educação Física da ESDPV, Sofia Oom

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MARÇO 2015 A UNIÃO EUROPEIA É ÚNICA ! Os alunos da turma 6 do 12º ano da área de Humanidades foram acompanhados pela sua professora de Geografia C, Ana Maria Teixeira, em visita de estudo ao “Espaço Europa”, no dia 17 de março. O objetivo era conhecer como funciona, quem faz o quê na União Europeia, ou seja, como e por quem são tomadas as decisões a nível da UE – Parlamento Europeu, Conselho e Comissão Europeia. Foi explorada uma infinidade de assuntos, mas há a reter o caráter único da UE. A União Europeia é única porque, apesar de integrar atualmente 28

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Estados-Membros, todos soberanos e independentes não é uma federação como os EUA nem uma organização intergovernamental como a ONU. Baseando-se num Estado de Direito, cada medida tomada pela UE assenta em tratados aprovados voluntária e democraticamente por todos os países da UE. No fim, os alunos tiveram a oportunidade de aceder a publicações e folhetos sobre a UE e foram-lhes oferecidos, gentilmente, uma pulseira/pen e um pequeno snack pela sua participação. Notícia enviada por Ana Maria Teixeira, professora de Geografia C do 12º ano, ESDPV

PRIMEIROS RAIOS DE SOL… Assim que chegaram os primeiros raios de sol, todas as pessoas ficaram muito contentes. As flores começaram a crescer, as árvores enfeitaram-se de folhas novas e a nossa escola ficou mais alegre. Os meninos apoiados pela Unidade de Apoio ao Autismo também quiseram festejar a vinda do bom tempo e do sol. Com material reciclado (caixas de cartão dos ovos, fósforos queimados), papel de lustro, esponjas, pincéis, as suas mãos e tintas coloridas, criaram um painel muito bonito que está no corredor da escola. Com as mãos fizeram um grande arcoíris e flores, das caixas dos ovos surgiram joaninhas, borboletas e uma lagarta,

EB1/JI ANTÓNIO NOBRE As professoras de educação especial Alexandra Gonçalves e Virgínia Vitorin, EB1/JI António Nobre

com os pincéis e esponjas pintaram-se as asas das borboletas, as letras e os centros das flores, e com o papel de lustro enfeitaram-se as asas das borboletas. Foram momentos muito engraçados e divertidos.

ESTUFA

EB2,3 DA ESCOLA PROF. DELFIM SANTOS

Os alunos da U.E.E.A da EB2,3 da Escola Prof. Delfim Santos têm tratado da nos- Notícia enviada pela professora Palmira Alexandrino, C sa estufa. Depois de muito trabalho para levar a terra para a estufa, plantámos, regámos e identificámos os legumes já crescidos no supermercado. Na estufa temos de tudo: tomate, alfaces, pimentos, beringelas, alho francês, cebolas, curgetes, beterraba, salsa, coentros, couve-flor, feijão e até morangos! Se quiserem ver a estufa a crescer, não hesitem em aparecer!

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MARÇO 2015

SEMANA DA LEITURA E DA POESIA - CONVERSA COM A ESCRITORA ALICE VIEIRA ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

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ia 19 de março, a escritora Alice Vieira esteve na Escola Prof. Delfim Santos a convite da equipa da Biblioteca e dos professores de Português para uma conversa com os alunos sobre livros, leituras e escrita. Este encontro com a escritora decorre no âmbito da semana da leitura e da poesia. Organizámos vários expositores na Biblioteca e no Bloco A para receber a escritora que muito tem contribuído, com a sua obra literária, para o imaginário de várias gerações de alunos. Participaram nesta conversa duas turmas do 6.º ano e uma turma do 7.º ano. Após uma breve apresentação da escritora, chegou o momento da conversa com os alunos. A vida, os livros, a profissão, a família, a inspiração foram os assuntos mais falados e conversados entre a escritora e os alunos, mostrando um trabalho muito bem preparado na sala de aula feito a partir de leituras de algumas obras da escritora. Por fim, os autógrafos, as fotografias, as "selfies" sempre com a simpatia e o sorriso de Alice Vieira. Ao longo desta semana decorre tam-

VOLUNTÁRIAS DA LEITURA Já vamos no segundo ano do projeto "voluntários da Leitura", uma parceria da Universidade Nova de Lisboa e a Rede de Bibliotecas escolares. As nossas voluntárias da Leitura que estão a exercer o seu voluntariado nas três escolas do 1.º ciclo do agrupamento têm como objetivo desenvolver o prazer da leitura, através de sessões semanais com os alunos. São atividades onde há um trabalho individualizado ou a pares, no qual as voluntárias acompanham o esforço pessoal de mecanização da leitura dos nossos alunos do 2.º ano que, deste modo, desenvolvem o gosto pelos livros e o prazer de ler.

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bém, na biblioteca, uma feira do livro consagrada à escritora.

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

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SEMANA DA LEITURA E DA POESIA- SACOS DE POESIA Os professores de Português escolheram os livros de poesia na Biblioteca no início do mês de março. A equipa da Biblioteca organizou os "Sacos de Poesia". Os sacos vão para as salas de aula e, durante várias aulas, os alunos convivem com a poesia. Reescrevem os poemas dos poetas de que gostaram

ESCOLA EB2,3 PROF.DELFIM SANTOS

mais, leem, declamam e inspiramse para escrever os seus poemas que expõem nas salas de aula ou na exposição do Bloco A. A semana de poesia decoprreu entre 16 e 20 de março. Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

SEMANA DA LEITURA E DA POESIA 16 A 20 DE MARÇO - EXPOSIÇÃO NO BLOCO A ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

Nas aulas de Português, os professores trabalharam o texto poético a partir de obras de poetas que existem na biblioteca, encorajando à leitura e compreensão do texto poético e cativando o interesse dos alunos pela poesia. Com este trabalho, os alunos aprenderam a utilizar as ferramentas da escrita poética e escreveram poemas, dando novo uso às palavras dos poetas de que mais gostaram. A equipa da Biblioteca e os professores de Português montaram a exposição no Bloco A, que está organizada por temas: "meses do ano, animais, elementos da natureza, lugares, afetos, fundo do mar, cores, as palavras. ser poeta, as palavras..." Vem ver se encontras algum dos teus poemas e apreciar o talento poético dos teus colegas. Boas Leituras!!! Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

UM FANTÁSTICO CONTADOR DE HISTÓRIAS O colega Víctor Sezinando, um fantástico contador de histórias, veio à escola António Nobre. E foi um excelente momento, onde o sonho, a magia e a imaginação pairaram na sala de aula. Os alunos do 1º ano ouviram duas histórias, “O sapo apaixonado” e “O sapo e o estranho”. As histórias foram contadas de uma forma fantástica, com imenso jeito, dedicação, simpatia e habilidade. Foi uma atividade excelente. Os alunos adoraram as histórias e o mestre contador que os conseguiu motivar, cativar e prender naquele momento de sonho. No final das histórias, apetecia mesmo

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EB1 ANTÓNIO NOBRE

que não tivessem acabado e se prolongassem… Houve um breve momento de interação, onde os alunos participaram, respondendo a algumas questões e dando a sua opinião sobre as histórias. Esta atividade foi extremamente positiva. O colega está no lugar certo, na hora certa. Desejamos todos a continuidade desta atividade por ser uma mais-valia para os alunos e por ser proporcionada por um verdadeiro contador de histórias. Maria José Aleixo, Professora do 1º B, EB1António Nobre

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MARÇO 2015 IDA AO TEATRO À ESCOLA D. PEDRO V No dia 29 de janeiro de 2015, as turmas do 4º ano da E.B. 1 Frei Luís de Sousa foram à Escola D. Pedro V assistir à peça de teatro “Sonho de uma noite de verão”, encenada pela turma do 11º 13. Esta peça foi escrita por William Shakespeare e conta a história de Hermia que não queria casar com o Demétrio, como o pai dela estava a obrigá-la. Ela era uma princesa que gostava de Lisandro, mas não podia casar com ele. Um dia, fugiu de Atenas com Lisandro, mas perderam-se na floresta. Aqui viveram muitas aventuras com fadas e um duende. Depois de regressarem puderam ficar

E.B.1 Frei Luís de Sousa

juntos para sempre. Apesar da peça ter sido um pouco longa, gostámos imenso porque foi muito bem representada, teve momentos bastante divertidos e românticos. Achamos também que os alunos do Curso de Artes do Espetáculo – Interpretação são muito simpáticos e têm muito talento.

Texto coletivo – 4ºB E.B.1 Frei Luís de Sousa

VISITA À TAPADA DA AJUDA DO 3ºA

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o dia 23 de fevereiro, a turma do 3ºA foi à Tapada da Ajuda. Quando chegámos, e depois de lanchar ao ar livre, caminhámos e observámos diferentes tipos de árvores e plantas. Conhecemos as nossas guias, a Bé e a Andreia, que nos contaram a história da antiga Tapada Real da Ajuda, que hoje se chama Tapada da Ajuda. Esta Tapada servia para o rei caçar, passear a cavalo e cortar a madeira das árvores para fazer lenha. A Bé informou-nos que a Tapada mede 100 hectares, ou seja, 100 campos de futebol, que nela existem imensas variedades de plantas e árvores endémicas, ou seja, originárias do nosso país. Depois destas informações, iniciámos a nossa caminhada. A primeira paragem foi junto de uma pequena casa, que servia para indicar a localização dos pontos cardiais na Tapada. De seguida, falámos sobre as azedas, sobre uma planta que nasce dentro de água, cheirámos alecrim, observámos a idade de um pinheiro, vimos fetos e as suas características, tivemos a oportunidade de reconhecer a palmeira vassoura, que é uma planta que só existe em Portugal. Neste espaço da Tapada da

Ajuda, também existe um observatório onde, uma vez por mês, se pode observar as estrelas. Há também um centro de exposições, que, no mês de maio, acolhe a festa da flor. Continuámos a visita e a Andreia sugeriu-nos que fizéssemos um jogo a pares para conhecermos melhor as árvores existentes. Quase a terminar, vimos um dragoeiro que é uma árvore originária de Cabo Verde e, por fim, palmeiras muito raras que estão em tratamento para não morrerem. Foi uma visita muito interessante e onde aprendemos muito mais sobre a Natureza.

SEMANA DE LEITURA E DA POESIA, 16 A 20 DE MARÇO - SESSÃO DE CINEMA

EB1/JI Frei Luís de Sousa Texto coletivo da turma do 3º A, EB1/JI Frei Luís de Sousa

ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

Na semana da leitura, O Principezinho alunos assistiram a uma saltou do livro para o cinema. sessão de cinema a parDecidimos fazer a sessão de cinema tir das 13h e 30m. baseada num livro que seduz todas as Equipa da BE da Escola EB2,3 idades e que é considerado um dos Professor Delfim Santos livros mais populares de todos os tempos. Assim, 3.ª feira, dia 17 de março, os

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MARÇO 2015 VISITA DE ESTUDO À RENOVA E À ATLANTIS

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

No dia 26 de fevereiro de 2015, as turmas 4 de Economia, 15 de Secretariado do 11º ano e a turma 6 do 12º ano de Humanidades realizaram uma visita de estudo acompanhadas pelas professoras Ana Maria Teixeira, Maria dos Anjos Lopes, Maria de Fátima Mesquita e Elisabeth Teixeira. A primeira paragem foi em Torres Novas, na Fábrica da Renova. É uma fábrica grande, marcada pela automatização e dotada de técnicas modernas como, por exemplo, uns robôs que andavam pelas instalações a levar os rolos de papel, que acabam por substituir o trabalho dos operários, que quase não vimos. Quando acabámos o percurso, fomos até à fábrica antiga bastante mais pequena que a anterior e onde há uma barragem muito bonita de que todos os alunos gostaram. Depois de uma manhã rodeados de papel, a tarde foi repleta de vidro e de cristal, na Fábrica Atlantis. Contrariamente ao que verificámos na Renova, nesta fábrica vimos imensos trabalhadores a laborar nos diferentes processos de fabricação do vidro e do cristal e constatámos que as técnicas utilizadas são ainda bastante rudimentares. Em contraste com o papel, tudo na Atlantis é bastante caro e o controlo de qualidade muito mais elevado. A maioria dos alunos preferiu a Fábrica da Renova por ser uma empresa maior ou até por acharem o papel mais interessante. Contudo, alguns alunos preferiram a Fábrica Atlantis devido à maneira como se faz o vidro e ao brilho dos objetos. Notícia enviada por Inês Alves da turma 4 do 11º ano (Geografia A)

SEMANA DA LEITURA E DA POESIA

ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

A escola a ler+

dois livros para as férias da Páscoa!!! Boas Leituras!!!

Durante a semana da leitura, privilegiamos um momento de leitura em todas as turmas. No segundo bloco da manhã e da tarde colocámos, na sala de aula, um livro com um marcador de páginas e convidámos o professor a ler para a turma... Um conto, um poema ou um capítulo do livro que a equipa da biblioteca escolheu de acordo com o ano

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de escolaridade e a disciplina que está a ser lecionada. Muitos alunos vêm depois requisitar o livro para continuar a leitura. Os alunos também já sabem que, durante esta semana, podem requisitar

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

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MARÇO 2015 LER É…

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

…algo que nos permite viajar.

Beatriz Fonseca, 10º 13

…entrar noutro mundo e viver a sua realidade.

Tânia Cruz, 10º 13

…viajar, imaginar e sentir o mundo inteiro sem sair do lugar fisicamente mas sim mentalmente.

Laura, 10º 13

…entrar noutro mundo. Carolina Lima, 10º 13

…entrar num mundo diferente.

…aprender com tudo o que lemos, viver a vida das personagens tal como se fosse a nossa, de maneira a que quanMalaika, 10º 13 do tivermos algum problema parecido saber como reagir.

Diana Peão, 10º 13

…sonhar de verdade. …imaginar o imaginável!

Rita Sousa, 10º 13

Siobhan Fernandes, 10º 13

Equipa da BECRE da ESDPV

…sentir os sentimentos do autor, sonhar, viajar além das nuvens.

http://radiopernes.pt/wpcontent/uploads/2014/04/….

Joana, 10º 13

O SONHO DE HANS Hans queria ser marinheiro Desvendar terras longínquas Navegar o mundo inteiro. Queria descobrir o cheiro A canela e a laranja Das terras meridionais.

ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

Queria então voltar a Vig À proa do seu navio Tonto de descobrimento. Dele se contariam histórias De um homem que vivera Rente ao maravilhamento.

Queria conhecer cidades Carregadas de memórias E aprender sempre mais.

Catarina Paulo, 8.º A

O APELO Hans olhava a praia...

ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

Afinava os instrumentos.

O voo das gaivotas, inquieto, O ímpeto e o tumulto, violentos.

Atento ao respirar da vaga Onde ouvia, encantatório,

Mas Hans não temia o furor marítimo!

O apelo apaixonado dos elementos.

E com as vestes inchadas de vento Os espaços longínquos escureciam

Estava atento!

Rodrigo Oliveira, 8.º A

E a tempestade, com raiva,

HANS O MARINHEIRO O meu corpo,

ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

A imensidão azul das calmarias.

Barco que navega, leve,

Sonha o mito! E nos verdes azuis do horizonte

Os oceanos...

Ai! O meu corpo, agora velho,

E se confunde

Encalhado em afazeres

Com a solidão das águas.

E demoras vãs,

Avista Vig, a ilha. Daniela Oliveira e Matilde Gouveia, 8.º B

Tábua por tábua O meu corpo,

Se vai desmantelando...

Barco que navega, robusto, Temporais...

O meu corpo,

E vê emergir

Barco naufragado,

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MARÇO 2015 LIVRO

O

pano de fundo deste romance é um Oriente efabulado, baseado no que pensamos que foi o seu passado e acreditamos ser o seu presente, com tudo o que esse Oriente tem de mágico, de diferente e de perverso. Conta a história de um homem que ambiciona ser invisível, de uma criança que gostaria de voar como um avião, de uma mulher que quer casar com um homem de olhos azuis, de um poeta profundamente mudo, de um general russo que é uma espécie de galo de luta, de uma

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mulher cujos cabelos fogem de uma gaiola, de um indiano apaixonado e de um rapaz que tem o universo inteiro dentro da boca. Um magnífico romance que abre com uma história ilustrada para crianças que já não acreditam no Pai Natal e se desdobra numa sublime tapeçaria de vidas, tecida com os fios e as cores das coisas que encontramos, perdemos e esperamos reencontrar. In http://www.wook.pt

VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DO AZULEJO No dia 27 de fevereiro, fomos ao Museu do Azulejo de autocarro. Quando lá chegámos, fomos lanchar a um jardim logo à entrada. Depois, chegou a guia que se chamava Helena Miranda. Antes de ser um museu, aquela era uma casa onde viviam freiras ou frades e chamava-se Convento da Madre de Deus. Foi mandado construir pela Rainha D. Leonor em 1509. A primeira coisa que vimos foi o jardim das freiras e o claustro. Depois, fomos ver uma igreja, onde vimos painéis de azulejos feitos com padrões e outros figurativos. Painéis figurativos são conjuntos de azulejos a contar uma história. Um deles tinha os cinco sentidos. No sentido do paladar, vimos um anjo a chupar canas-deaçúcar e ficámos a saber que o açúcar vem da cana do açúcar. A seguir, fomos ver o convento por cima. Para isso, subimos umas escadas,

EB1/JI Frei Luís de Sousa

onde havia um padrão com azulejos em forma de losangos. Nós aprendemos que os azulejos são feitos de barro, tinta e pó de vidro. Para o fazer é o seguinte: 1º - Moldamos a forma do azulejo; 2º - Pomos num forno especial a 1000 graus; 3º - Tiramos do forno e fazemos um desenho 4º - Pomos tinta e pó de vidro; 5º - Vai outra vez ao forno; 6º Passa algum tempo e está feito. Os azulejos tinham várias cores: azul, branco, amarelo e castanho. No final, deram-nos um folheto, onde se informa que a entrada é gratuita no 1º domingo de cada mês para visitas individuais ou em grupo até doze pessoas. Gostámos muito da visita.

VISITA DE ESTUDO

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

Grutas de Aira de Aire

Pedreira do Galinha

O Parque Natural de Serra de Aire e positiva. A sessão permitiu consolidar os Candeeiros está inserido no maciço cal- conhecimentos adquiridos nas aulas de cário estremenho, que é parte integran- Biologia e Geologia. te da orla mesocenozóica ocidental e As professoras Elisabete Antunes e Helena Maque foi criado na sequência da abertucedo, ESDPV ra do oceano Atlântico, de sul para norte. Este fenómeno foi acompanhado pela rotação da península ibérica, aproximando-a da placa africana. Neste parque estão integradas a pedreira do Galinha e as grutas de Mira de Aire. Os alunos das turmas 1 e 2 do 10º ano tiveram uma aula de campo de Geologia nestes locais, no dia 12 de março, subordinada ao tema “A geologia, os geólogos e os seus métodos”. A maioria dos alunos não conhecia o parque e a avaliação global foi muito

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Rodrigo e Beatriz – texto melhorado na turma do 2ºA da EB1/JI Frei Luís de Sousa

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MARÇO 2015 UM OLHAR SOBRE O FUTURO …. ISCTE Os exames nacionais estão aí à porta e chegou o momento em que os alunos vão decidir o que fazer depois do secundário. Neste sentido, a turma 4 do 12º ano (área de Economia) no dia 16 de março foi acompanhada pela professora de Geografia C, Ana Maria Teixeira conhecer o ISCTE com o apoio do seu Gabinete de Comunicação e Imagem. O ISCTE localiza-se na proximidade geográfica da nossa escola, na Avenida das Forças Armadas (Entrecampos). Os alunos assistiram no auditório a uma sessão de divulgação e esclarecimento da sua oferta formativa e tiveram conhecimento das atividades ligadas ao Empreendedorismo, Investigação, Internacionalização e à Empregabilidade dos cursos. Alguns alunos inscreveramse na Academia ISCTE-IUL, destinada a alunos do ensino secundário, que vai

decorrer durante as férias da Páscoa. Serão dois dias de aulas em que os alunos experimentam estudar na universidade e têm acesso a workshops que contribuem para a preparação para a entrada na universidade e um dia com uma experiência no mercado de trabalho. No final, e com o objetivo de conhecerem este espaço académico de forma lúdica, os alunos realizaram um “peddy paper” dentro do campus universitário e tiveram a possibilidade de interagir com os seus colegas universitários. Considero que esta visita de estudo contribuiu para uma maior motivação e sucesso académico dos alunos participantes e vamos aguardar que o seu futuro passe por aqui …..

CENTRO DE CIÊNCIA VIVA - ESTREMOZ

N

o dia 24 de fevereiro, os alunos das turmas A, e B do 7º ano, da Escola Básica Professor Delfim Santos e os alunos das turmas 7º1, 7º2, 7º3 e 7º4 da Escola Secundária D. Pedro V realizaram uma visita de estudo conjunta ao Centro Ciência Viva. Foi muito interessante porque os alunos puderam recordar e descobrir como funciona o local onde vivemos, o planeta TERRA, através de fantásticas explicações dos monitores, da interação com o que estava exposto, com a observação de modelos em laboratório e atividade de uma pedreira. Os alunos foram acompanhados pelas professoras Ana Esteves, Georgina Luís, Helena Macedo, Manuela B. Colaço, Patrícia Sequeira, Rosá-

pais nas cores vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil e violeta. O arco-íris é o espectro formado pela luz solar ao atravessar as gotas de chuva, quefuncionam como um prisma de cristal.

POR QUE OS CATOS SÃO CHEIOS DE ESPINHOS? Essas plantas vivem em regiões onde há pouca água e conseguem armazenar bastante água no seu interior. Como os animais dessas regiões também

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Notícia enviada por Ana Maria Teixeira, professora de Geografia C do 12º ano.

ESCOLA EB2,3 PROF. DELFIM SANTOS

rio Custódio e Solange Rola. Foi uma experiência interessante e enriquecedora, tendo permitido a interligação entre a teoria lecionada na escola nas Ciências da Natureza e na FísicoQuímica e a prática aplicada na realidade do dia-a-dia.

COMO SE FORMA O ARCO-ÍRIS? A cor branca é formada por uma mistura de cores que podem ser decompostas com o auxílio de certos prismas transparentes de cristal, por exemplo, formando uma imagem conhecida pelos cientistas com espectro. O espectro é uma faixa de sete listas princi-

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têm dificuldade para conseguir líquido, se os catos não tivessem espinhos, seriam uma tentação para os animais. Mas como eles têm a sua super-

ESCOLA SEC. D. PEDRO V Equipa da BECRE, ESDPV

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

fície coberta pelos espinhos, os animais não se atrevem a comê-los. Equipa da BECRE, ESDPV

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MARÇO 2015 CINEMA

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

Abelha Maia

está sozinha: conta com os amigos Willy e Flip, um trapalhão exército de formigas e outros cúmplices inesperados para a ajudar. Um filme que transporta para o cinema as aventuras da abelhinha que apareceu primeiro no livro de Waldemar Bonsels (1912) e que começou a zunir nos ecrãs de televisão nos anos 1970, tornando-se uma personagem inesquecível da infância de toda uma geração. Leviatã

Sol a brilhar, flores a desabrochar, passarinhos a cantar… Nesta colina igual a tantas outras nasce um dia uma pequena criatura de antenas, cabelo loiro e corpo às riscas pretas e amarelas: a abelha Maia. Aprende a voar e vai crescendo entre brincadeiras e histórias de amizade. Mas, um dia, ouve a notícia do perigo ecoar pela sua colmeia: a geleia real foi roubada e é preciso recuperá-la para salvar a rainha. Maia decide tomar essa missão. Pode ser pequenina, mas tem um grande coração e, além disso, não

Numa peque-

MAIS UMA RECEITA PARA A SECÇÃO QUER COMER FORA? Кrucheniki com ameixas

I

ngredientes pratos • Peito de frango- 300 g • Ameixas secas s/caroço - 150g

• Cebola - 1 • Nata - 50 ml • Maionese - 100g • Molho de soja - 40 ml • Sal e pimenta – q.b.

na cidade costeira no Mar de Barents (Oceano Glacial Árctico), Kolya leva uma existência tranquila ao lado de Lilya, a mulher, e Romka, o filho adolescente. Mas as suas vidas alteram-se quando Vadim Sergeyich, o presidente da Câmara, se mostra interessado em apropriar-se do terreno onde está situada a casa da família e a garagem onde exploram um negócio de reparações. Quando percebe que não o conseguirá por meios legais, Sergeyich usa as suas influências partidárias para corromper todos à sua volta. Para tentar salvar tudo o que construiu e recuperar a sua vida, Kolya resolve pedir ajuda a Dmitriy, um amigo de longa data que se tornou um advogado de sucesso em Moscovo. Juntos, estão determinados a ir até às últimas consequências para provar a índole corrupta do homem em quem cidade depositou toda a confiança…

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

Também podem ser doces, como, por exemplo, ameixas secas, alperces, entre outros frutos. Lave a carne, seque-a, corte-a em camadas finas . Polvilhe a carne com sal e pimenta. Misture a maionese, o molho de soja e a cebola picada para fazer uma marinada e coloque também a carne. Deixe ficar durante uma hora. Depois, retire a carne e ponha em ci-

Como cozinhar krucheniki com ameixas:

ma das ameixas lavadas. Forme peEsta é uma receita da cozinha Hutsul, quenos rolos e prenda-os com um palito prato tradicional que se pode confecio- Despeje a marinada por cima dos krunar com uma pequena quantidade de cheniki, cubra-os com cebola em coningredientes. No entanto, o prato tem serva e despeje a nata. um sabor rico. É composto por rolos de

Asse no forno a 180 graus durante 30 carne que os ucranianos recheiam com minutos. Bom apetite! diferentes recheios, por exemplo, cogumelos, ovos cozidos, queijo.

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Vira Evina, Ucrânia, PFOL, ESDPV

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MARÇO 2015 FESTIVAL DE CINEMA DE ANIMAÇÃO A MONSTRINHA

Escola EB2,3 Prof. Delfim Santos

Foi na quarta-feira, dia 18 de março, que os alunos do Clube de Leitura da Biblioteca participaram numa ida ao cinema para assistir a uma sessão do "Monstrinha - festival de Animação de Lisboa". Com a sala principal do Cinema São Jorge praticamente cheia, os alunos mais novos de várias escolas de Lisboa riram e vibraram com o que de melhor se realiza no cinema de animação. Participar neste "Monstrinha" foi para os nossos alunos a vivência de momentos de aprendizagem, de sonho, de conhecimento e de humor que só as histórias e a arte do movimento de animação podem permitir. Ainda houve tempo para lanchar, ler a programação e ensaiar o movimento de animação. Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

VISITA DE ESTUDO

N

o dia 24 de fevereiro, as três turmas do 7º ano da escola secundária D. Pedro V foram a Estremoz, ao Centro de Ciência Viva. A viagem, embora longa, decorreu com normalidade. Quando chegámos, por volta das 10h e 30m, fomos divididos em dois grupos, para que a visita fosse mais produtiva: falámos sobre fósseis, dinossauros, a formação da Terra, vulcões e correntes de convecção. De tarde, fomos visitar uma pedreira de mármore e os alunos puderam recolher amostras e ficar com elas. No centro de Ciência Viva, havia um jardim com mesas e cadeiras onde fizemos um piquenique com comida que cada aluno levou de casa. Regressámos por volta 18h e15m, cansados mas contentes por tudo ter corrido muito bem. Alunos do 7º 1, ESDPV

Escola Secundária D. Pedro V

Observámos uma exposição de Físicoquímica e de Ciências Naturais muito interessante e divertida. Fizemos a simulação de uma erupção vulcânica, uma visita ao fundo do mar e provocámos um sismo; observámos aindauma réplica de um dinossauro (tiranossaurus rex) e tirámos fotografias maravilhosas. Almoçámos no jardim do Centro de Ciência Viva e depois iniciámos a segunda parte da visita na capela onde estava uma exposição de fósseis; seguidamente, fizemos a simulação da expansão dos fundos oceânicos e, no fim, fomos a uma pedreira de mármore. Chegámos à escola pelas 18h e 30m. O balanço final desta visita de estudo foi muito positivo para o enriquecimento dos nossos conhecimentos. Aprendemos muito nesse dia, em Estremoz. Carolina Contente e Gabriela Rocha 7º 2, ESDPV

No dia vinte e quatro de fevereiro de 2015, partimos da Escola Secundária D. Pedro V pelas 8h e 30m, de autocarro. Estavam presentes as turmas 7º1, 7º2 e 7º3, acompanhadas pelas professoras de Ciências Naturais, Ciências Físico-Química e Educação Física. Chegámos ao Centro de Ciência Viva às 10h e 35m. A visita foi organizada em dois grupos: as fitas azuis e as fitas pretas. Antes de iniciarmos a visita, convivemos com alunos espanhóis que também estavam no Centro. Página 16

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MARÇO 2015 VISITA DE ESTUDO AO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

N

Escola Secundária D. Pedro

o passado dia 12 de Março de 2015, os formandos das turmas 10º14 e 10º15 do curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos realizaram uma visita de estudo às instalações do Instituto Superior Técnico, acompanhados pelos professores Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho, Carlos Nunes, Nuno Figueiredo e Susana Cascais com os seguintes objetivos: Compreender o funcionamento dos cursos de informática no IST; Sensibilizar os formandos para realização de trabalhos em grupo; Desenvolver o espírito de observação e gosto pela forma de compreender o presente e perspetivar o futuro; Proporcionar momentos de lazer e convívio entre os formandos. A visita de estudo ao IST teve múltiplas potencialidades pedagógicas e formativas, tendo sido muito útil para estabelecer a interface entre o mundo académico e empresarial e, essencialmente, promover e divulgar a forma como a vida universitária é vivida. Os formandos e os professores foram recebidos no auditório pelo diretor de informática, tendo, em seguida, assistido às jornadas da informática que também decorreram nesse dia. Pudemos testemunhar vários eventos, tais como o funcionamento de uma impressora 3D ou a apresentação do carro desenvolvido pelos alunos do IST patrocinados pela Novabase. A visita terminou com uma apresentação por um dos alunos de mestrado do curso de informática utilizando um robô da Lego EV3 Mindstorm. Esta experiência não constituiu novidade para os nossos alunos, uma vez que já tinham programado estes robôs nas aulas de PSI e Arquitetura de computadores. Os formandos efetuaram relatórios que descreveram a visita e foram avaliados por isso, tendo considerado a visita um sucesso.

Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho, Carlos Nunes, Nuno Figueiredo e Susana Cascais (Grupo de Informática), ESDPV

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MARÇO 2015 VISITA DE ESTUDO À FUTURÁLIA Nos passados dias 12 e 13 de Março de 2015, os formandos das turmas 10º14, 10º15 e 11º14 do curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos realizaram uma visita de estudo à Futurália, acompanhados pelos professores Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho, Carlos Nunes, Sofia Barroso e Susana Cascais. Esta visita teve múltiplas potencialidades pedagógicas e formativas, facilitou o acesso a informação, promovendo ainda a interface entre o mundo académico e empresarial, a educação formal e não formal, tendo em vista motivar e incentivar os formandos a encontrar o seu talento e apoiar as decisões do seu futuro pessoal e profissional. O empenho de professores e formandos colocado na planificação, na preparação do itinerário e a priorização das áreas a visitar foi fundamental para retirar o melhor partido da visita. Os formandos efetuaram relatórios que

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

descreveram a visita e foram avaliados por isso, tendo considerado a visita um sucesso. Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho,

Carlos Nunes, e Susana Cascais (Grupo de Informática), ESDPV

PERFORMANCE “ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE” A violência doméstica é um fenómeno social que atravessa os tempos e um grave problema que afeta inúmeras famílias. Consciente deste facto, a turma 13 do 10º ano do Curso Profissional de Artes do Espetáculo no âmbito da disciplina de Movimento começou a desenvolver uma performance que despertasse consciências para a gravidade deste flagelo social. Antecipando a comemoração do Dia da Mulher, nos dia 6 e 9 de Março e durante os intervalos, o espaço do pavilhão central foi o palco desta intervenção que, acima de tudo, tinha por objetivo provocar a reflexão sobre o

tema. A performance intitulada “Até que a morte nos separe” começa como um conto de fadas daqueles que nos habituámos a ouvir em crianças. O príncipe e a princesa casam e vivem felizes para sempre. Mas, inesperadamente, o príncipe faz a vida perder o encanto e do doce sonho a vítima acorda para a cruel realidade. Esta performance teatral foi ainda levada à Futurália no dia 13 de março. Uma experiência que se revelou muito enriquecedora para os alunos que se mostraram à altura da responsabilidade arrancando calorosos aplausos do pú-

ESCOLA SEC. D. PEDRO V

blico. O trabalho será ainda levado à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa, a convite desta instituição. Vitor Sesinando, ESDPV

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com

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