Viva Voz, n.º 62, maio 2019

Page 1

EDIÇÃO N.º 62 MAIO DE 2019 Entrevista à D. Ruth

ES D. Pedro V Entrevista à funcionária D. Ruth feita pela aluna Maria Ana Mendes. Do 11.º 13. A aluna acima referida veio solicitar à PB da ES D. Pedro V a inclusão desta entrevista no Viva Voz. Como o Boletim é de todos e para todos do Agrupamento, aqui está a entrevista feita à D. Ruth, sem nenhuma intervenção da PB da ES D. Pedro V. Pág. 3 e 4

1985

2019

2004

2004

Visita à China

ES D. Pedro V

De 7 a 15 de novembro de 2018 efetuou-se uma visita à China. Participaram três alunos da Escola D. Pedro V, acompanhados do Sr. Diretor e da Prof.ª Rosário Simões, Adjunta do Diretor. Foram a Macau, a convite da Pui Ching Midlle School. Pág. 8

Maio


2

EB1/JI António Nobre

25 de Abril JI e 1º Ciclo – Todas as turmas Na nossa escola, festejámos o 25 de abril com a leitura do livro de Alexandre Honrado, 25 de ABRIR, o Abril que nos Fez. Também fizemos trabalhos artísticos e uma exposição mural, na entrada da escola. “Memórias são coisas que ficam do tempo que passa. Coisas que recordamos. Há muitos anos, um dia cheio de

Efemérides

vontade de mudar as nossas vidas ficou para vir a ser uma memória. A tua memória. A memória de todos nós. Falo do 25 de Abril do ano de 1974. Foi há muitos anos, mas o que aconteceu continua a ser tão importante, que vale a pena ir à História para contar esta história. Foi o dia de uma Revolução. Mas uma revolução em que as flores foram mais fortes que toda a força do Mundo. Sem este dia não podía-

Os nossos Feriados Nacionais

EB1/JI Frei Luís de Sousa

4º Ano –turma B- Profª Frei Luís de Sousa, Célia Santos tem vindo ao longo do primeiro e seO Dia 25 de Abril de gundo períodos, a 1974 – Dia da Liberda- conhecer os factos de históricos que se Primeiro de Maio - Dia relacionam com os do Trabalhador feriados nacionais A turma do quarto e o seu significado. ano turma B da Escola Quando há um Feriado, os alunos gos-

Dia da Mãe / Dia do Pai 4º ano- turma B – Profª Célia Santos Os alunos do 4º ano turma B da Escola Frei Luís de Sousa fizeram o seguinte: Dia do Pai- um diploma, um postal com uma dedicatória acompanhado de

tam de saber o seu significado e a razão da sua existência na sociedade Portuguesa. Assim, motivados efetuaram um cartaz alusivo ao Feriado do Dia 25 de Abril, com as opiniões dos pais e outro referente ao Primeiro de Maio tendo como base o que foi estudado em sala de aula.

EB1/JI Frei Luís de Sousa uma foto; Dia da Mãe- Preparação de um Livro de Receitas; dedicatória; pintura de um ramo de rosas e uma foto. Estas atividades foram efetuadas com motivação, empenho e alegria dada a

Dia das famílias Pelas docentes Maria Gomes, Patrícia Marques e Ana Curado

mos viver a Liberdade. Nem gritar Viva a Liberdade. Foi um dia de abrir novas memórias” . In 25 de Abrir - O Abril que nos fez, de Alexandre Honrado, Verbo, 2014

importância do seu significado para todos.

EB1/JI Laranjeiras lias a virem passar uma manhã á escola. Em conjunto com os alunos puderam participar em diversos ateliers de jogos tradicionais e expressões. As três turmas prepararam uma pequena apresentação, cantando e dançando temas alusivos ao dia comemorativo. Foram assim proporcionados

momentos de convívio e divertimento, a todos.

No dia 15 de maio, para comemorar ao dia da família, as turmas 1,2 e 3 do Ji das Laranjeiras convidaram as famí-

FICHA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Vilela, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Conceção e montagem gráfica: Lígia Arruda e na sua impossibilidade Carla Rodrigues e Alexandre Rodrigues Periodicidade: mensal (exceto julho e agosto) Email: viva.voz@ael.edu.pt Textos: Responsabilidade dos autores ou de quem os envia.

Maio


3

Entrevista à D. Ruth

ES D. Pedro V

Entrevista

2008

2009

Por Maria Ana Mendes 11.º 13 feita em 07-3-2019 As fotografias aqui colocadas (exceto a atual tirada pela aluna Maria Ana Mendes) são um contributo para memória futura da professora bibliotecária da ES D. Pedro V à D. Ruth pelos 19 anos de trabalho na biblioteca desta escola, não esquecendo a grande amizade, companheirismo, dedicação, profissionalismo e, acima de tudo, integridade. Começamos pelo seu nome, porquê Ruth e não Rute? R: Ruth com th porque eu nasci em Moçambique e tem descendências sul -africanas. Veio para Portugal com que idade? R: Vim para cá com 20 anos, ainda na juventude… Como foi essa mudança? R: Foi péssima, porque eu não tinha familiares aqui, vim com o meu filho nos braços, sem qualquer família e tive de me adaptar. Foi mãe com que idade? R: Com 18, casei-me com 17. O casamento foi por circunstâncias designadas “normais ”? R: Faltavam 11 dias para fazer os 18 anos, porque em Moçambique as meninas eram obrigadas a ir para a tropa, pois o país estava em guerra, fui mesmo “obrigada” a casar com o meu namorado, que é hoje o meu marido. Casei-me a 2 de dezembro e dia 13 completei os 18 anos, aí meti o meu

papel na embaixada e renunciei à minha nacionalidade; tudo para fugir à tropa em 1978… E está agora com que idade? Se me permite… R: Estou agora com 58! Qual foi a sua experiência como mãe adolescente e como foi passar por tantas mudanças ao mesmo tempo? R: Foi muito difícil, pois também ainda era uma criança, nos primeiros anos ligava sempre à minha mãe, tendo o seu apoio; tinha o meu filho 1 ano e 4 meses, quando vim para cá sozinha (dá entoação a esta parte), era um boneco… sem emprego, nunca tinha trabalhado e comecei por ter de fazer limpezas para nos poder sustentar. Nessa altura morava num quarto, enquanto o meu marido trabalhava lá como professor, mas quando veio para cá perdeu o estatuto de professor, pois tinha de pagar para fazer cá formação e não havia dinheiro para a fazer. Depois candidatei-me ao ministério de educação e 3 anos depois fui cá colocada. Chorei muito porque nunca tinha trabalhado, nunca tinha limpado casas de banho, mas só pensava no meu filho e que ele precisava de comer, foi essa a minha força, para eu hoje estar aqui, porque se não fosse o meu filho eu não estaria aqui, eu teria desistido; mas, pronto, nós crescemos, lutei contra muita coisa, nunca me perdi, podia ter-me metido na droga; mas não! A minha força de vencer era tanta que nunca virei para maus caminhos. Teve contacto com a sua família du-

2009

2008

Maio

rante este período? R: Fiquei 18 anos sem ver os meus irmãos, apenas tinha contacto pelo telefone; fui proibida de entrar em Moçambique, só 18 anos depois é que vi os meus pais, e os meus irmãos… fui expulsa. Agora que é possível já la foi? Como era a sua vida lá? R: Já!!! Vivia na Capital tinha uma vida de princesa porque eu não fazia nada, eu acordava de manhã, era só tomar banho e ir ao café, quando chegava tinha tudo feito. E estudava? R: Estudei … até ter engravidado e aí tive de deixar os estudos, porque lá não aceitavam raparigas grávidas a estudar de manhã, só à noite, e como era uma adolescente, não me sentia bem perto dos mais velhos; por isso, desisti e acabei o meu 12.º aqui, com muito custo, muitas noites sem dormir, dormia 2 horas por noite, enquanto trabalhava, fazia o almoço aos meus filhos, engomava e tinha de estudar; tinha de ser, quando uma pessoa tem força, tem força para tudo, não podemos desistir; cheguei a dormir sentada no sofá. Trabalha cá há quantos anos? R: Há 35 anos, já vi muitas coisas e passei por muitas coisas. Esta escola já existe há quantos anos? R: Desde 1968-69, eu já faço parte da mobília! Do que observou nesta escola, quais foram as piores e as melhores coisas? R: O pior é que eu vejo a decadência dos jovens, a falta de respeito que têm por eles próprios, a falta de brio no estudo; os jovens atualmente não gostam de estudar, só gostam dos telemóveis e têm mais oportunidades do que nós tínhamos… e deitam tudo a perder. As coisas boas, é que se eu pudesse escolher outa profissão, seria a mesma, pois gosto muito de lidar com crianças e jovens, é o meu mundo, não estou aqui só pelo dinheiro, faço isto por orgulho, gosto daquilo que faço e gosto quando os antigos alunos da escola voltam e dizem:

Continua na página seguinte


4

Entrevista à D. Ruth

cont.

ES D. Pedro V

Entrevista

2010 “- D.Ruth ainda está igualzinha! Ainda se lembra de me bater com a vassoura? (Risos) Uma vez fui a tribunal e o juiz disse-me boa tarde 2 vezes, eu achei estranho, e depois disse o meu nome… Eu pensei… fogo o homenzinho sabe o meu nome… Depois veio falar comigo e perguntou se eu me lembrava dele no ginásio, e era um Dr. Juiz! Fico muito feliz por ter visto a formação deles, fico feliz por eles estarem bem…

2008 isso, é que eu gosto de olhar olho no olho, não gosto de baixar o olhar, gosto de olhar para a alma da pessoa. Se fizeres isso, a pessoa não te consegue mentir.

2008

Com tudo isto, sente que viveu a sua adolescência? R: Pensei que não a fosse viver, mas vivi, amadureci, cresci, olho para trás e vejo na mulher que me tornei e não me arrependo de nada, mas nada mesmo daquilo que vivi; superei todos os meus medos, por isso, os meus sonhos estão realizados; para mim, agora é ver os meus netos crescer. A minha adolescência fez-me crescer, vi os perigos da vida, que, se calhar, não veria de baixo da saia da mãe e não tinha aberto tanto os olhos, porque estaria acompanhada e assim aprendi a defender-me dos perigos da vida, vi o que era bom e o que era mau…

entra também e come; a festa continua até ao outro dia, mas aqui não, se Sempre conseguiu dividir o trabalho da te falta um ovo e pedes à vizinha, pevida pessoal? dem-te o dinheiro, lá não esperam naR: Sim, a vida ensinou-me isso, os meus da em troca, aqui as pessoas são gelaproblemas profissionais ficam no meu das… trabalho, para não se misturarem com os meus, não dá bom resultado juntáDe que prato tradicional sente mais los. falta? R: Caril de amendoim, mas não leva Atualmente qual é o seu maior equilícaril, é um género de pasta de amenbrio? doim com frango, é mesmo bom… só R: O que me trás mais tranquilidade é o aquele cheiro, lá o comer é diferente, meu travesseiro, quando eu vou dormir só o calor e o clima… ahhh e a fruta, a e tenho paz, aí ninguém me chateia, manga tirada madura das árvores. estou no meu mundo, é o meu equilíbrio e onde vou buscar as minhas forAtualmente é feliz? ças; dizem que sou maluca, mas eu sou R: Eu sou, sou super feliz, mas super feliz assim. Eu chego à cama e desligo commesmo… sou uma privilegiada. Deus pletamente, posso dormir 4 horas, mas deu-me uma bênção, a sério, gosto quando acordo, estou cheia de enermuito de vocês, gosto mesmo dos alugia e dura o dia todo; eu saio daqui nos daqui, deste ambiente, não tenho (escola) e ainda vou trabalhar, chego a palavras para explicar, eu amo!!! casa faço o jantar, preparo a comida para o dia a seguir e ainda vou fazer a minha caminhada de 1 hora, tomo duche, vou para a cama e zzzz…

Atualmente os jovens são muito apegados aos bens materiais e para seguirem os seus sonhos acabam por fazer más opções, na sua altura e consigo passava-se o mesmo? R: Todos os jovens têm sonhos, queremos ter “aquilo”, mas nem sempre o podemos ter; eu podia roubar para o ter, ou prostituir-me, mas o meu pai sempre me ensinou: “- Só podes ter aquilo que podes ter… e nunca olhes para baixo, olha sempre em frente”. Por

O que é que mais sente falta da sua terra? R: O mar! Lá as praias são completamente diferentes das daqui, ai… são tão lindas, a água é tão quentinha, não é fria, e a comida tradicional… do afeto das pessoas, totalmente diferente das daqui; as pessoas lá são calorosas, cá são frias, cada um é para o seu ser, mas lá a vizinha é como família, aos sábados junta-se toda a gente, um leva frango o outro o arroz, quem não tiver

2012

2010 2010

2009 Maio


5

O sonho

Pela Turma 6º H - Serena, cigana de nascimento. Era assim que Serena respondia sempre que lhe perguntavam a origem do seu nome. Serena era uma rapariga como todas as outras, gostava de estudar, de dançar, de brincar e estar com os amigos da sua comunidade. Espantosamente morena, a jovem, tinha cabelos compridos e olhos azuis da cor do mar. “A quem sairia ela com tamanha beleza?” Seus pais interrogavam-se. A menina cigana tinha herdado do seu avô a beleza e da sua avó a persistência e a teimosia. Serena tinha um sonho, queria ser bailarina contemporânea. E sempre que tentavam traçar-lhe o destino, a menina não hesitava em responder alto e bom som. - Quero ser bailarina. E, logo de seguida, o pai irritava-se: - Onde nascem essas tuas ideias? Serena, sempre quis ser bailarina. No seio da sua comunidade todos reconheciam o seu jeito para dançar. Bailava como ninguém ao som das palmas dos bisavôs e bisavós, avôs e avós, tios e tias, primos e primas, pais e irmãos. Os dedos das mãos não chegavam para contar as vezes que lhe pediam para dançar e Serena tinha sempre algo diferente para apresentar. - “Jaquim”, a tua Serena tem mesmo jeito. – elogiava o tio, irmão do pai. De dia, Serena dançava ao som da música de tradição cigana mas, à noite, fechada no seu quarto e em frente ao computador, imitava, Misty Copeland, uma das mais prestigiadas bailarinas negras do mundo. Praticava horas a fio, revia cada passo, melhorava cada gesto e movimento do seu corpo. A vontade da jovem em seguir o seu sonho era tão grande como o peso da tradição cigana que povoava todos os dias o seu pensamento: “ Como irei dizer ao meu pai que quero continuar a estudar?”. “ Como irei dizer -lhe que não quero ser feirante?”. Serena acabava por adormecer de tão esgotada e embalada por aqueles pensamentos. Joaquim e Rosa Maria, pais de Serena,

EB 2,3 Prof. Delfim Santos largaram a escola e muito novos começaram a trabalhar com os pais na feira. Rosa Maria estava prometida ao Joaquim desde os sete anos, mas foi aos 16 que casou e pouco tempo depois engravidou, Serena foi a sua primeira filha, seguiram-se mais quatro. Os pais de Serena também lhe traçaram o destino desde muito cedo. Casaria com o Zé Manuel, o filho do Jacinto, um dos ciganos mais respeitados daquela comunidade. Com ele montaria a sua banca na feira de Alenquer e criariam os seus filhos. O futuro de Serena fora traçado a régua e esquadro. - O jantar está pronto! – gritou a mãe. Era à hora do jantar que todos se reuniam e o pai de Serena gostava de ouvir o Telejornal, não que se interessasse muito por política, mas gostava de ouvir e ralhar como se o ouvissem. De repente, Serena ouviu: “ Jovem português de 11 anos ganha um dos melhores prémios de ballet no estrangeiro”. Serena deu um salto e pensou: “ se ele consegue, eu também consigo.” -Pai, preciso de falar consigo! – balbuciou tremulamente. -Bemmm! Que conversa? Se é sobre continuar a estudar nem vale a pena falares. Acabas o quarto ano e começas a trabalhar connosco na feira. - Meu pai, por favor, deixe-me estudar. O pai sabe o quanto eu gosto de dançar. Eu quero ser bailarina contemporânea. - Contempo… quê? Serena tu és cigana, isso não é coisa de mulheres ciganas! - Aprender Direito também não é coisa de mulher cigana e há uma advogada. Medicina do mesmo modo não é coisa de mulher cigana e existe uma médica cigana! E eu posso ser bailarina! Deixe-me fazer as minhas escolhas. - As tuas escolhas estão feitas. Irás ser feirante e depois casarás com o Zé Manuel. Não desonrarás a nossa tradição cigana! - Mãe, por favor, faça qualquer coisa. pediu-lhe Serena. A mãe baixou a cabeça e ficou em silêncio. Também ela sentia o peso da tradição cigana. Rosa Maria tinha apenas o quarto ano, enquanto os seus

Conto irmãos tinham o nono. Não lhe tinha sido dada a oportunidade de estudar. E como Rosa Maria queria ter tido um futuro diferente! Por isso, compreendia Serena, mas não podia fazer nada, tinha de aceitar as ordens do marido. Serena acabou o jantar com as lágrimas no rosto. Já deitada começou a pensar numa solução e lembrou-se que a única pessoa que a podia ajudar era a sua professora Francisca. De manhã, a jovem dirigiu-se para escola e falou com a professora. - Preciso de falar consigo. - O que se passa, Serena? - Como sabe o meu pai não quer que eu continue a estudar, contudo eu gostaria de seguir a escola. Gostaria de seguir o Conservatório, ballet contemporâneo. - Conservatório Nacional?! – interrogou espantada a professora. - Sim. Quero ser bailarina contemporânea, quero dançar e para isso não posso sair da escola, como é vontade do meu pai. A tradição cigana apenas permite aos homens prosseguir os seus estudos, enquanto as raparigas têm de casar, ter filhos e dedicar-se à vida doméstica e familiar. EU QUERO, A TÃO FALADA, IGUALDADE DE GÉNERO! - Posso contar com a sua ajuda? A professora emudeceu por alguns instantes, depois levantou-se com calma da sua cadeira, dirigiu-se à janela da sala e contemplou a paisagem, como se a resposta viesse do outro lado da rua. Olhou para a menina e fixamente e perguntou-lhe: - Sabes quando são as inscrições para o Conservatório Nacional? - São para a próxima semana. As audições começarão na semana logo a seguir. Novamente um silêncio espalhou-se pela sala e, mais uma vez, a professora se virou e admirou a vista emoldurada pela janela. - Presumo que precises de ajuda para preencher os papéis e que te acompanhe às audições? - Então a resposta é sim? - Conta comigo. Na semana seguinte, a jovem e a professora dirigiram-se à secretaria do Conservatório Nacional. - Preencham os papéis e, no final, assina a encarregada de educação. – pediu a responsável da secretaria. Serena e a professora ficaram pálidas

Continua na página seguinte

Maio


6

O sonho quando ouviram a palavra “encarregada de educação”. Ambas sabiam que quem deveria assinar era o pai. - O que fazemos?- perguntou Serena. - Isto ultrapassa os meus valores e a minha ética profissional.- proferiu a professora. Serena pegou nos papéis e dirigiu-se para a rua. - O que vais fazer?- interrogou a senhora Francisca. - Vamos embora. Compreendo que não possa assinar. - Quem disse que não assino? - Muito obrigada! - Serena estendeu a caneta à professora e, num passo de magia, a caneta entrelaçada nos seus dedos deslizou sobre o papel. A jovem de imediato correu para a secretaria. Estava dado o primeiro passo! - Agora é aguardar pelas audições. disse a Serena. Uma semana depois...

EB 2,3 Prof. Delfim Santos - Chegou o grande dia, estou tão nervosa! - Não te preocupes, vai correr bem. sossegou a professora. - SERENA SILVA!- anunciaram na chamada. Serena dançou maravilhosamente bem e conseguiu passar à segunda fase com rasgados elogios. Nesse mesmo dia, a professora dirigiuse à casa de Serena para falar com a sua família e contar tudo o que estava a acontecer. - Como é que a senhora foi capaz de fazer isto!? - gritou o pai. - O senhor irá perceber as minhas razões. Convido-o a estar presente na próxima audição. - Vou pensar na sua proposta. - Peço-lhe que não fale à Serena da minha presença aqui. – suplicou a professora. No dia da 2ª audição… Mais uma vez Serena dançou maravilhosamente, cheia de confiança e en-

Conto tusiasmo. De repente, esta para a meio da apresentação. Ninguém percebia o que estava a acontecer. A jovem bailarina olhava fixamente para o fundo do auditório, o seu pai estava lá! Nesse instante, Serena mostrou toda a sua força e talento. - Os meus parabéns, bem-vinda ao Conservatório Nacional! – anunciou um dos elementos do júri. O pai de Serena, tal como ela, estava bastante emocionado. A jovem caminhou lentamente em direção a ele e, abraçando-o, exclamou: - Desculpe, pai! - Eu é que te peço desculpa. A partir de agora tens autorização para seguires os teus sonhos. Serena tornou-se a primeira bailarina cigana de Portugal!

Museu Geológico Pelos docentes João Varandas, Rui Oliveira, José Fernandes, João Mariano. Os alunos do 10º ano, da turma 14, do ensino profissional, da Escola Secundária D. Pedro V realizaram uma visita de estudo, no âmbito da disciplina de Área de Integração, ao Museu Geoló-

ES D. Pedro V gico de Lisboa, no dia 27 de março. Os alunos demonstraram bastante entusiasmo ao poderem observar alguns vestígios do passado, deixados quer pelos seres humanos e pelos animais. Puderam ainda ver fragmentos

Visitas de estudo de vários tipos de rochas. A visita contou com a presença de um guia do museu, tornando-a mais enriquecedora e interessante. Além disso, os alunos tiveram a possibilidade de realizar um

Espaço Europa – Edifício Jean Monnet Pelos docentes Ana Teixeira, Deolinda Rodrigues, João Varandas, Maria João Lobato e Rui Oliveira. Os alunos do 10º ano, das turmas 5, 6, 7, 8 e 9, do ensino regular, e os alunos do 11º ano, das turmas 13, 14 e 15, do ensino profissional da Escola Secundária D. Pedro V realizaram uma visita de estudo, no âmbito das disciplinas de Geografia e Área de Integração, respetivamente, ao Espaço Europa – Edifí-

ES D. Pedro V

cio Jean Monnet, que decorreu entre dos meses de outubro de 2018 e março de 2019. Os alunos demonstraram bastante entusiasmo por poderem conhecer mais sobre a União Europeia, num período onde irão correr futuramente eleições. Puderam assistir a uma pequena apresentação em PowerPoint sobre os programas e instituições

que fazem parte deste espaço europeu. A visita contou com a presença de uma guia do espaço europeu, tornando-a mais enriquecedora e interessante. Acresce, que os alunos tiveram a possibilidade de realizar perguntas e tirar dúvidas sobre algumas questões que lhes foram apresentadas. Deslocaram-se da Escola atá ao Edifício Jean Monnet de metro.

Central Fotovoltaica da Amareleja e Centro de Ciência do Café – Campo Maior Pelos docentes Ana Teixeira, Rui Oliveira, Alexandra da Costa e Vanda Boucinha Os alunos do 10º ano, das turmas 7 e 9, do ensino regular, da Escola Secundária D. Pedro V realizaram uma visita de estudo, no âmbito da disciplina de Geografia, à Central Fotovoltaica da Amareleja e ao Centro de Ciência do Café em Campo Maior, que decorreu no dia 12 de março de 2019. Os alunos demonstraram bastante entusiasmo por poderem conhecer mais sobre esta região de Portugal, que para muitos

era totalmente desconhecida. Puderam assistir a uma pequena apresentação em PowerPoint sobre a Central Fotovoltaica da Amareleja onde foram apresentados todos os encargos envolvidos na sua construção, bem como as potencialidades que esta infraestrutura trás para a região. No Centro de Ciência do Café assistiram a um pequeno filme sobre a história do café e do próprio centro, tendo depois realizado uma visita guiada ao referido espaço. No final foi oferecido a todos os intervenientes um café. Acresce, que os

Maio

ES D. Pedro V

alunos tiveram a possibilidade de fazer perguntas e tirar dúvidas sobre algumas questões que lhes foram apresentadas, quer na Central quer no Centro de Ciência. A visita foi realizada de autocarro alugado, tendo começado às 8h e terminado por volta das 19h.


7

Madrid

ES D. Pedro V

Visitas de estudo

Por Joana Bispo, nº10 , 10º 6

Entre os dias 4 e 6 de abril realizou-se uma visita de estudo a Madrid, no âmbito da disciplina de Espanhol, e nela participaram alunos procedentes das turmas do 9º C, 10º6, 10º16, 11º7, 11º16 e 12º13. Partimos da escola Secundária D. Pedro V, às 00:30 de dia 4, em direção a Madrid, onde ficámos por três dias. A viagem durou a noite inteira desse mesmo dia mas, ainda assim, começaram as visitas logo pela manhã. Visitámos a Plaza de España, onde podemos contemplar um conjunto de escul-

turas em honra a Miguel de Cervantes. De seguida, conhecemos o Templo de Debod e observámos um dos poucos testemunhos arquitetónicos núbioegípcios completos. Após o almoço, passeámos pela Calle Mayor, Mercado San Miguel, Plaza Mayor e Puerta del Sol. Depois, tivemos a oportunidade de visitar o mais importante museu de Espanha – Museo del Prado. Aproveitámos e passeámos pelo Parque del Retiro conhecido como o grande pulmão verde da cidade. Ao final da tarde, regressámos ao hotel para jantar e descansar do longo dia que havíamos tido. No segundo dia (5 de abril) saímos do hotel rumo ao Parque Warner, um dos mais populares parques de diversões europeus. Pelas 20:00 saímos do recinto e dirigimo-nos ao centro da cidade, onde tivemos um agradável jantar num restaurante com típicas comidas espanholas. Ao serão, fizemos um breve passeio pelo centro da cidade. No terceiro e último dia (6 de abril) visi-

Lisboa 1640, uma história verídica e bem contada!

támos o Paseo de la Castellana, sítio onde se situa o famoso Estádio Santiago Bernabéu. Posteriormente, tivemos a oportunidade de visitar a impressionante Estação ferroviária de Atocha. Aproveitámos a manhã e conhecemos também o Museo Reina Sofía de arte contemporânea, onde contemplamos a impressionante obra Guernica, de Picasso. À hora de almoço tivemos a possibilidade de escolher onde comeríamos e um tempinho para passear por onde quiséssemos. Como tudo o que é bom acaba depressa, estes dias passaram num instante e estava na hora de regressar a Portugal, onde chegámos por volta das 23:00 horas. Acredito que tenha sido uma visita educativa e enriquecedora para todos os participantes.

EB1/JI Frei Luís de Sousa

ção da Independência. A forma de o fazer foi através de um pequeno teatro que representava a situação que se vivia em Lisboa nesse tempo. Após um longo domínio de 60 anos, o governo de Espanha sobre Portugal tornou-se cada vez mais difícil para o nosso país. Os impostos não paravam de aumentar e a população revoltavase. Um desses impostos, o real de água, originou por todo o país um grande descontentamento. Por António Raimundo, 4º A Professora Sanda Silva No dia 15 de março, a turma 4º A acompanhada pela professora Sandra, deslocou-se numa visita de estudo ao Palácio Pimenta.

Foi então que um grupo de nobres propôs ao duque de Bragança, D. João, que liderasse uma revolta contra Espanha e proclamá-lo rei de Portugal.

O objetivo desta visita era aprender um pouco mais sobre o acontecimento histórico que teve lugar no primeiro de dezembro de 1640, ou seja, a Restaura-

Maio

Convencido pela mulher, D. Luísa de Gusmão, D. João tornou-se o primeiro rei da quarta dinastia. Com esta visita de estudo aprendemos de uma forma diferente o que foi o dia 1 de dezembro de 1640.


8

Visita à China

Por Rosário Simões, adjunta do Diretor do AEL Entre os dias 2 e 14 de abril tive o privilégio de participar numa viagem à China, a Pequim e a Tianjin, organizada pelo Instituto Confúcio de Lisboa. Nesta viagem participaram mais seis diretores de escolas portuguesas onde também se lecciona o estudo do mandarim. Integraram, também, esta delegação três representantes dos Serviços Centrais do Ministério da Educação, Direção Geral de Educação, Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares e Secretaria Geral da Educação e Ciência, bem como a Professora Doutora Teresa e o Professor Doutor Michael Wang, diretores do Instituto Confúcio de Lisboa. As escolas participantes representaram as dez escolas piloto onde se ensina o mandarim como língua curricular, desde o ano letivo 2015/16. A Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, nossa anfitriã e que nos acolheu de uma forma muito especial, estabeleceu um programa muito com-

ES D. Pedro V pleto para a viagem. Visitámos as instalações e os museus e participámos em diversas reuniões, nomeadamente com o Sr. Presidente, com professores que leccionam a Língua Portuguesa e com alunos que estudam a nossa língua e que no próximo ano letivo virão aprofundar os seus estudos em Universidades Portuguesas. Visitámos, também, outras unidades de ensino, uma escola primária, uma escola secundária, uma escola de estudo de mandarim e da cultura chinesa (prepara os alunos estrangeiros antes de serem integrados no ensino chinês) e uma escola de ensino técnico superior. Reunimos, também, com a Comissão Geral Municipal de Educação de Tianjin. No sistema chinês, o ensino primário vai do 1º ano ao 6º ano e o ensino secundário vai até ao 12º ano, onde os alunos podem, à semelhança do nosso sistema de ensino, enveredar por uma via científico–humanística ou por uma via profissional. Os alunos que pretendam, podem prosseguir os seus estudos em escolas técnicas superiores ou em universidades. Em Tianjin, tivemos ainda a possibilidade de visitar locais históricos e culturais, salientando a atuação da Ópera de Pequim, tendo podido acompanhar antes do espetáculo os preparativos nos bastidores. Foi-nos apresentado o programa de desenvolvimento até ao ano de 2035, da cidade de Tianjin, que prima pelo desenvolvimento programado e sustentável. Pudemos visitar, em Binhai, uma área de Tianjin, uma eco-cidade, Sino-Singapure Eco-Town, criada desde 2009, numa parceria China–Singapura, uma cidade que é socialmente harmoniosa, ecológica e eficiente em termos de recursos sendo um modelo para o desenvolvimento sustentável. Durante três dias visitámos Pequim onde o nosso principal objectivo era reunir com o Hanban (Sede do Instituto Confúcio Chinês), onde debatemos o desenvolvimento e alargamento do Protocolo de Educação Portugal-

Maio

Visitas de estudo China, por mais cinco anos, e que o nosso Presidente da República assinou no final de abril. Aqui visitámos lugares históricos e culturais, a Grande Muralha da China, o Palácio de Verão, o Templo do Céu, a Cidade Proibida, alguns Museus e o Mercado das Pérolas. As turmas na China têm em média 34 a 36 alunos, podendo chegar aos 40 ou 50 alunos. Os alunos são e estão focados na aprendizagem e as aulas decorrem num ambiente tranquilo. Constatámos que os chineses valorizam muito o ensino da arte, desporto e ciências, aos mais diversos níveis. Estas são postas em prática nas escolas técnicas de relaxamento e de concentração. Esta viagem permitiu-me conhecer melhor o sistema educativo chinês, bem como um pouco da sua cultura e abriu perspetivas de trabalho conjunto entre escolas dos dois países, além da Escola Pui Ching de Macau, com que já trabalhamos. A Escola Secundária D. Pedro V orgulha-se de ser a única escola de Lisboa a ensinar o mandarim, a língua mais falada no mundo, no ensino secundário, como disciplina de opção da formação específica de línguas e humanidades. No próximo ano letivo, iremos alargar esta oferta na formação geral do curso de sócio económicas e ao curso profissional de Técnico de Turismo.


9

2.º B no Palácio Galveias 2.º Ano Turma B, Escola Frei Luís de Sousa, Professor André Godinho No dia 24 de abril, a turma do 2º ano B, foi à Biblioteca Palácio Galveias, ouvir uma história, rescrever o fim dessa mes-

EB1/JI Frei Luís de Sousa ma história e fazer a ilustração da capa e do texto. Os alunos gostaram muito de realizar a atividade,

Ler para mim ler para ti Pela equipa da BE Professor Delfim Santos Esta atividade começou no dia 6 de maio, sendo o horário elaborado e apresentado aos professores do 1.º ciclo (4.º ano) e aos professores da Delfim Santos. Nesta 2.ª feira, dia 6 de maio tivemos a visita de duas turmas do 4.º ano da Escola das Laranjeiras e três turmas também do 4.º ano, da Escola António Nobre. A receber estes alunos estavam o 5.º D, o 7.º E o 5.º E e o 6.º B e os professores. Esta atividade é constituída por duas partes, a primeira "ler para mim ler para ti" decorre na biblioteca e a segunda é uma visita à escola acompanhada pelos alunos mais velhos. O local de encontro é, sempre, na biblioteca. Os alunos do 4.º Ano, num gesto de simpatia para com os colegas mais velhos, ofereceram-lhes construções

Visitas de estudo por fim, voltaram a visitaram as várias salas da biblioteca.

EB 2,3 Prof. Delfim Santos em origami e marcadores de livros. Os alunos da Delfim Santos com a ajuda dos professores organizaram pequenos grupos e fizeram uma visita guiada à escola aos novos alunos. Ao longo desta visita houve tempo para esclarecer as dúvidas, anseios, dar informações sobre os espaços da escola, percorrendo os pátios, os campos de jogos, o ginásio, o refeitório, os blocos de aulas e quando foi possível entram em algumas salas específicas como as salas de Ciências ou EV. São as "dicas" que os mais velhos acham por bem transmitir aos alunos mais novos. É um prazer escutá-los nas suas conversas, porque partilham o que é realmente importante para eles. Dia 15 de maio recebemos mais duas turmas do 4.º ano da Escola das Laranjeiras e 2 turmas da Escola Frei Luís de Sousa e a atividade repetiu-se com a partilha de leitura e a visita à escola. Para os receber tivemos o 6.º C e o 6.º

Mês da Leitura

Atividades D e o 8.ºC. Este ano além das nove turmas do 4.º ano do nosso agrupamento, ainda recebemos os alunos das escolas privadas das imediações da nossa escola (Externato Fernão Mendes Pinto, CEBE e Externato Vera Cruz), pois estes alunos irão frequentar a Delfim Santos no próximo ano letivo. Esta atividade já é realizada há alguns anos e continua a pensar-se que é importante por ser o primeiro contacto dos alunos do 4.º ano com a sua nova escola, a Escola Prof. Delfim Santos. Queremos que os alunos se sintam felizes e bem recebidos e que rapidamente se integrem na vida da nossa escola e que visitem muito a biblioteca!!!

EB1/JI Laranjeiras

A equipa de BE Professor Delfim Santos Durante o mês de abril os alunos do 3.º ano da professora Carla Teles desenvolveram um trabalho cujo objetivo foi sensibilizar e motivar a comunidade escolar para a importância da leitura. Deste modo, na sala de aula foram nascendo pequenos seres que vivem da leitura! Estes seres estão sempre a ler, são mesmo inseparáveis dos livros e têm um ar muito feliz e divertido! São os novos leitores das Laranjeiras e encheram a biblioteca, os corredores e o hall da escola. A leitura tem mesmo muitos poderes faz-nos muito felizes e mais divertidos! Vamos todos ler mais?

Maio


10

Robôs de Lego

ES D. Pedro V

Atividades

Por Bernardo e Diogo, 10.º 14 O nosso professor de programação, Nuno Figueiredo, escolheu-nos para construir e programar robôs de Lego para a LAN Party. No início, o nosso professor mostrou

alguns exemplos básicos de programas para o Lego Mindstorm, que é software que nos permite programar os robôs. Esses exemplos foram, um programa para o robô “anda e pára” ao chegar a 20cm de uma parede. O segundo exemplo é semelhante ao primeiro exemplo, mas em vez de parar, o robô

O empreendedorismo

rodava e continuava o seu caminho. Depois destes exemplos, começamos a construir o nosso próprio robô. A nossa ideia era criar um robô que seguisse uma linha no chão. Utilizamos dois motores para as rodas do robô, e dois sensores de luz para detetar a linha e para o robô saber o lado correto para rodar, se um dos sensores saísse da linha. Fizemos vários testes, melhoramos partes de software e hardware, até o robô funcionar o melhor que conseguimos. Os nossos colegas Lucas e Miguel construíram outro robô, que deteta um objeto, desloca-se e agarra-o, devolvendo o objeto à pessoa. Foi utilizado para recolher garrafas de água.

ES D. Pedro V

Pelo docente João Varandas Os alunos do 11º ano, da turma 13, do ensino profissional, da Escola Secundária D. Pedro V realizaram um trabalho de projeto, no âmbito da disciplina de Área de Integração, sobre o tema do “Empreendedorismo”, ao longo do mês de novembro e dezembro, do ano de 2018. O objetivo deste projeto era simular a criação de uma empresa e apresentar um trabalho, no qual os alunos explicavam todos os passos necessários a dar para a criação da empresa. Deste conjunto de trabalhos

apresentados, existiu um grupo de alunos que decidiu levar a ideia mais a sério e oficializar o projeto, tendo nascido assim a empresa “Entre-TeArtes. Entre ti e as Artes”. Desde a sua criação, esta empresa já organizou várias peças de teatro, tendo sido convidada recentemente pelo Espaço Europa, com o conhecimento do professor Jo-

Exposição sobre o Sistema Solar Pelos docentes João Varandas e Rui Oliveira Os alunos do 10º ano, das turmas do ensino profissional, da Escola Secundária D. Pedro V realizaram um conjunto de trabalhos/maquetes, no âmbito da disciplina de Área de Integração, so-

ão Varandas que indicou os alunos para a realização da peça de teatro “A Alice no país das Maravilhas”. Link da empresa no facebook: https:// www.facebook.com/Entre-TeArtesEntre-ti-e-as-Artes-343924092827005/ Link da empresa no Youtube :https:// www.youtube.com/channel/

ES D. Pedro V bre o tema do módulo 3.1 – O Homem e a Terra, ao longo do mês de março e abril de 2019. Os trabalhos estiveram expostos no átrio do pavilhão dois. O objetivo desta exposição foi apresentar pequenas maquetes sobre o sistema solar, tendo os alunos realizado a três dimensões os diferentes elementos do

Maio

referido sistema. Deste conjunto de trabalhos apresentados, foram escolhidos os mais explicativos, interativos e dinâmicos para se tornarem mais apelativos e educativos para quem foi ver a exposição.


11

Projeto “Contar uma história”

EB1/JI Laranjeiras Pela docente Maria Gomes Ao longo do ano letivo na turma 1 do JI das Laranjeiras decorreu o projeto “Contar Uma História” com a autora Leonor Tenreiro. Este incentivou o gosto pela leitura, valorizando a literatura e contribuindo para a formação dos alunos como leitores. Em maio aconteceu

Intercambio família /JI “ Jardim de primavera”

Atividades a última destas sessões, que foi de grande agrado dos alunos.

EB1/JI Laranjeiras

Pelas docentes Maria Gomes, Patrícia Marques e Ana Curado Para comemorar a chegada da primavera, as turmas 1, 2 e 3 do JI das Laranjeiras solicitaram a colaboração das famílias na execução de motivos decorativos com matérias reutilizáveis. Surgi-

ram assim belíssimos trabalhos em 3 D compostos por: árvores, pássaros, girassóis, borboletas.

O nosso corredor transformou-se num jardim encantado o que fez a delícias de crianças e adultos, desenvolvendo as capacidades sensoriais e imaginativas. Agradecemos a todos os que colaboraram nesta atividade de parcerias.

Simulação reunião tripartida diálogo social sobre os jovens e o futuro do trabalho ES D. Pedro V Por M.ª João Lobato

No âmbito das comemorações do Centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Escola Secundária D. Pedro V participou na Simulação da Reunião Tripartida de Diálogo Social que, pela primeira vez, se realizou com alunos do ensino secundário. Esta reunião teve lugar na Escola Secundária

Pedro Nunes, no passado dia 9 de Maio. Alunos do 11º1, 11º2 e 11º5 da nossa Escola, representando os Trabalhadores, propuseram e defenderam os seus pontos de vista, sem deixar de saber ouvir e integrar ideias vindas das outras duas entidades representadas, nomeadamente: os Empregadores (Esc. Sec. Luís de Camões) e os Governos (Esc. Sec. Pedro Nunes).

Caça ao ovo

Por Carla Teles, 3ºB Laranjeiras

Os nossos alunos tiveram um excelente desempenho em múltiplos papeis, revelaram importantes competências de trabalho de equipa e dignificaram o nome da Escola D. Pedro V com a sua participação empenhada, responsável e criativa. Parabéns a todos!

EB1/JI Laranjeiras No último dia de aulas do 2º Período, a turma do 3ºB participou numa caça aos ovos com a professora titular Carla Teles e a professora de Inglês Lidiane Araújo. A turma foi dividida em pequenos grupos e entre a sala de aula e a biblioteca os alunos descobriram os vários ovos escondidos. Mas a atividade não ficou por aqui, pois em grupo tiveram que realizar as tarefas (provérbios, lengalengas, adivinhas e vocabulário

Maio

em Inglês) que estavam dentro dos ovos, de forma a receberem pontos. Foi um momento de grande alegria e partilha.


12

Exposição sobre a União Europeia

ES D. Pedro V

Atividades

Pelos docentes João Varandas e Rui Oliveira Os alunos do 10º e 11º ano, das turmas 10º11ª, 10º12ª, 10º13ª, 10º14ª, 10º15ª, 10º16ª, 11º13ª, 11º14ª e 11º15ª, do ensino profissional, da Escola Secundária D. Pedro V realizaram um conjunto de trabalhos/maquetes, no âmbito da disciplina de Área de Integração, sobre os temas dos módulos 5.1 – Integra-

ção no Espaço Europeu e 5.2 – Cidadania Europeia, ao longo do mês de abril e maio de 2019. Os trabalhos estiveram expostos no átrio dos pavilhões um e dois. O objetivo desta exposição foi apresentar pequenas maquetes sobre os países e instituições da União Europeia, tendo os alunos realizado a

Chá com letras Pela Turma do 4º B – Profª Célia Santos A Escola Frei Luís de Sousa lançou um desafio aos Pais/Encarregados de Educação para se organizarem e virem à escola/turma dos seus filhos no dia 24 de abril das 15h00 às 16h00 efetuar uma atividade à sua escolha e que no final seria feito um pequeno lanche acompanhado por chá, oferecido pela escola.

EB1/JI Frei Luís de Sousa Perante este convite apareceram alguns pais/E.E. e avós para o nosso “Chá com Letras”, tendo um Pai vindo fazer uma surpresa à turma, tocar guitarra e cantar em conjunto com o seu filho uma canção inédita de letra e música da sua autoria. A turma esteve alegre e entusiasmada cantando em conjunto, de seguida efetuou-se o nosso lanche partilha

Projeto “Histórias em família” Pela Educadora da sala 2 Patrícia Marques No âmbito do projeto “Histórias em Família”, algumas mães disponibilizaram-se para vir á sala 2 do JI das Laranjeiras contar uma história. Proporcionando assim ao grupo momentos de grande aprendizagem já que é através da leitura, do contar e ouvir histórias

acompanhado de chá, o que deixou toda a turma Feliz pela surpresa!

EB1/JI Laranjeiras que a criança conhece diferentes formas de falar, viver, pensar e agir, além de um universo de valores, costumes e comportamentos de sua e de outras culturas situadas em tempos e espaços diversos do seu.

Ofertas às Bibliotecas do Agrupamento PB da EB 2,3 Prof Delfim Santos

três dimensões os diferentes momentos, símbolos, bandeiras ou edifícios que fazem parte do referido espaço. Deste conjunto de trabalhos apresentados, foram escolhidos os mais explicativos, interativos e dinâmicos para se tornarem mais apelativos e educativos para

EB 2,3 Prof. Delfim Santos

nossos leitores. Boas Leituras!!!

A Associação de Pais e Encarregados de Educação e alguns pais reconhecem cada vez mais a importância da leitura e da Biblioteca no percurso escolar dos nossos alunos, por isso, oferecem livros à biblioteca que vão enriquecendo e atualizando o fundo documental Para a equipa da Biblioteca é um prazer cada vez que nos fazem chegar livros novos ou em bom estado de conservação, podermos disponibilizálos após o tratamento documental, aos

Maio


13

O laço azul – Prevenção dos maus tratos infantis JI e 1º Ciclo da Escola António Nobre Tudo começou há alguns anos, em 1989, quando uma avó chamada Bonnie Finney, residente no estado da Virgínia, nos Estados Unidos da América, descobriu que os seus netos eram vítimas de maus tratos por parte dos próprios pais. Então, ela teve uma ideia: prender uma fita azul à antena do seu carro e quando as pessoas lhe perguntavam o significado daquela fita, ela explicava

que a fita azul representava as nódoas negras dos seus netos. Assim, conseguiu chamar a atenção de todos para o grave problemas dos maus tratos a crianças e ajudou a que todos tomassem consciência desta tragédia. Nós também fizemos Laços Azuis! Cada ano de escolaridade participou. Não queremos que estas coisas aconteçam! A exposição foi feita no Centro de Saúde de Sete Rios. Agradecemos às enfermeiras da Saúde Escolar pelas sessões de trabalho que têm desenvolvido na nossa escola!

Chá com letras

EB1/JI António Nobre

Atividades

EB1/JI António Nobre

JI e 1º Ciclo – Todas as turmas Contam que há mais de cinco mil anos, na China, um imperador ordenou aos seus súbditos que fervessem a água antes de a beberem, procurava, deste modo, combater as epidemias que devastavam o seu império. Certo dia, enquanto descansava sob uma árvore do jardim do palácio, cairam alguma folhas no seu copo e a água ficou amarelada. O imperador decidiu provar e achou o seu sabor muito agradável. Diz a lenda, que foi assim que nasceu o chá.

De verdade, sabemos é que Portugal foi um dos primeiros países a estabelecer rotas comerciais com a China e a comercializar a planta do chá, durante o século XVI. E o hábito de beber chá, o chá das cinco/ 5 o’clock tea deve-se também a uma princesa portuguesa, D. Catarina de Bragança, que levou esse ritual para Inglaterra. Na nossa escola, também fizemos uma festa do chá, no último dia de aulas do segundo período. O nosso Chá com Letras foi um sucesso! Todas as turmas participaram e as famílias prepararam uma surpresa para

Cuidados a ter com o Sol

apresentarem aos filhos. O aroma a chá de limão andou pelo ar e a festa foi de arromba!

EB1/JI Laranjeiras

Pelas docentes Maria Eduarda, Patrícia Marques e Ana Curado Em parceria com o jardimde-infância, a enfermeira do Centro de Saúde Sete Rios, deslocou-se ao JI das Laranjeiras para uma sessão de sensibilização sobre o tema “Cuidados a ter com o sol”. Foi apresentado aos grupos de JI 1,2 e 3 um PowerPoint com a história “Peppa vai à praia”. Foi distribuído aos alunos um folheto de sensibilização junto das famílias sobre a temática.

Maio


14

Oferta formativa para o ano letivo 2019/2020 do AEL ES D. Pedro V Regime Diurno 3.º Ciclo Cursos Científico-Humanísticos Ciências e Tecnologias Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades Cursos Profissionais Técnico de Auxiliar de Saúde Artes do Espetáculo - Interpretação Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Técnico de Secretariado Técnico de Turismo Técnico de Operações Turísticas Técnico de Gestão Desportiva Regime Noturno EFA Escolar - Nível Básico EFA Escolar - Nível Secundário Secundário Recorrente - Ciências e Tecnologias / Línguas e Humanidades EFA Dupla Certificação - Rececionista de Hotel EFA Dupla Certificação - Informática EFA Dupla Certificação - Técnico de Informação e Animação Turística EB 2,3 Professor Delfim Santos 2º Ciclo 3º Ciclo EB1/JI António Nobre Educação Pré-Escolar 1º Ciclo EB1/JI Frei Luís de Sousa Educação Pré-Escolar 1º Ciclo EB1/JI das Laranjeiras Educação Pré-Escolar 1º Ciclo

Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com

Maio


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.