Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

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EDIÇÃO N.º 20 JANEIRO DE 2015 O universo: como se formou? Os buracos negros. Pág. 2

Dia do Patrono : Pág.3

Olimpíadas da Língua Portuguesa: Pág. 9

DIA DO PATRONO NA ESDPV

FICHA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Coordenação do projeto: Lígia Arruda Revisão de artigos: Alice Costa Conceção e montagem gráfica: Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho Periodicidade: mensal (exceto agosto)

Concurso Nacional de Leitura – Fase de Escola. Pág. 10

Concurso para o logótipo do Curso Profissional de TGPSI. Pág.4


JANEIRO 2015 EDITORIAL A palavra amizade deriva do latim amicitia que, por sua vez, deriva do adjetivo amicus, amigo, do radical de amare, amar, ainda que se diga que a palavra provém do latim vulgar amicitate. A amizade pode ter como origem um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos intitulam-se os melhores amigos. Os melhores amigos conhecem-se muitas vezes mais e melhor que os próprios familiares, funcionando como confidentes. Para atingir esse grau de amizade, é necessário ter muita confiança, honestidade, lealdade e fidelidade. É uma relação interpessoal comum que existe na maior parte da vida dos seres humanos. As relações de amizade são amplamente retratadas tanto na literatura como no cinema e na televisão. Como exemplos, podemos citar: as cantigas

de amigo, Dom Quixote e Sancho Pança, Sherlock Holmes e Watson, os Três Mosqueteiros, Bucha e Estica, Os três patetas, a série Friends, entre outros. Já Confúcio, pensador e filósofo chinês 551 a.C. – 479 a.C., dizia que para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade. O importante na amizade não é conhecer totalmente o amigo, mas o que está no seu interior, no seu âmago. Cada amigo que fazemos ao longo da vida enriquece-nos, aperfeiçoa-nos, ilumina-nos, não pelo que nos dá, mas pelo que descobrimos de nós e dos outros. Ser amigo, ser solidário e ser fraterno não são sentimentos de um dia, pontuais. São os gestos, são as palavras, são os sentimentos que se solidificam no tempo e que ficam marcados, como se de tatuagens se tratasse. O amigo con-

BREVE HISTÓRIA DO UNIVERSO

forta, mima, acarinha, anima, consola, dá, incentiva, crê, ajuda, apoia, compreende, defende, aceita, perdoa. Engane-se quem julga que os amigos não se zangam, não discutem e não altercam. As divergências são salutares e mesmo enriquecedoras. Mas não é habitual numa relação de sã convivência falarem pelas costas, dissimulados. As pessoas que possuem amigos são abençoadas. Os amigos não se pedem, não se compram, não se vendem. A amizade sente-se! O amigo é o suporte na falta de chão, é aquele que está presente, mesmo quando está longe. Amigo é aquele que tudo faz de coração aberto. Simone Weil, escritora e filósofa francesa,1909-1943, dizia que a amizade não se busca, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se (é uma virtude). Lígia Arruda, docente da ESDPV

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de certos processos foi bem aplicada. Os temas abordados foram apelativos e adequados para o nosso grau de conhecimento. Toda a palestra foi acompanhada por uma linguagem clara e objetiva, assim como todas as respostas que foram dadas às nossas dúvidas. A turma 10º 4 agradece a experiência enriquecedora proporcionada pelo Dr. Tiago Costa e a sua disponibilidade o dia 7 de janeiro, o Dr. Tiago para a realização desta segunda palesCosta deslocou-se até à nos- tra. sa escola, Secundária D Pedro V, para dar uma palestra sobre temas relacionados com o Universo. 10º 4 (texto coletivo), ESDPV O powerpoint utilizado durante a palestra estava muito bem organizado e a utilização de GIF’s para a explicação

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CANTAR O NATAL

EB2,3 DELFIM SANTOS

Os professores de Música, Professora Hermínia e o Professor Luís, e os alunos das suas turmas encantaram os nossos intervalos com Cânticos de Natal. Assistimos com muito agrado a estas representações nos dias 15 e 16 de dezembro.

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

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JANEIRO 2015 DIA DO PATRONO

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ntegrada na celebração do dia do patrono, 26 de janeiro, decorreu, na biblioteca da Escola Secundária D. Pedro V, uma exposição documental, que esteve patente ao público entre 22 e 27 de janeiro, Nesta pequena mostra, a equipa da BECRE deu a conhecer algum do acervo desta escola. Não fomos exaustivos, pretendemos apenas despertar o interesse para futuras exposições. Assim, para além de frases do patrono, D. Pedro V, foram expostas cópias de documentos autênticos desde 1971 a 1981, assim como álbuns fotográficos de anos do passado recente, livros de atas, folhas de pagamento, antigas cadernetas de alunos e algumas curiosidades. Não dispusemos de muito espaço porque a biblioteca (BECRE) é um local de trabalho, para além de um lugar de

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divulgação cultural. Por isso, optámos por selecionar, de entre vários documentos, o que nos pareceu mais interessante.

A equipa BECRE da ESDPV

DIA DO PATRONO NA ESCOLA SEC. D. PEDRO V O Dia do Patrono da Escola Secundária D. Pedro V comemorou-se no dia 26 de janeiro. No âmbito das comemorações, realizaram-se várias exposições, que ficaram patentes à comunidade educativa durante vários dias. No dia 26 de janeiro, pelas dezassete horas, decorreu a Cerimónia Solene de Comemoração do Dia do Patrono, no Auditório Chaves Santos. A sessão iniciou-se com a apresentação do musical “Pedro Rei, Pedro Homem” pela turma 11º13 do Curso Profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação. A exibição consistiu numa narrativa do percurso e dos momentos mais marcantes da vida de Pedro V, enriquecida com algumas das mais célebres canções da música portuguesa. Após o momento musical, procedeu-se à atribuição dos Prémios de Mérito Escolar 2013-2014 aos alunos que se distinguiram nos vários anos e cursos da Escola Secundária D. Pedro V. O Diretor do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras, Dr Amílcar Santos, fez a entrega dos diplomas e medalhas comemorativas aos alunos premiados,

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momento partilhado com os respetivos encarregados de educação. Seguiu-se um Porto de Honra que permitiu o convívio entre todos os elementos da comunidade educativa. Fernanda Veríssimo Rosário, docente da ESDPV

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JANEIRO 2015 RECICLAGEM—PAPEL RECICLADO

EB1/J1FREI LUÍS DE SOUSA

Procedimentos (como fazer) 1 - Rasgar as folhas dos jornais em pedacinhos com as mãos;

Projeto Lisboa Limpa tem outra Pinta – CML No dia quinze de janeiro, a Florbela, do projeto Lisboa Limpa tem outra Pinta da Câmara Municipal de Lisboa, veio à nossa sala de aula para nos falar acerca da importância da Reciclagem e ensinar-nos a fazer papel reciclado. Com a nossa professora, fizemos o levantamento de todos os materiais de que precisávamos para fazer papel reciclado e preparámos, no dia anterior, o papel para fazer a pasta de papel. Seguidamente, apresentámos o texto instrucional, que escrevemos em coletivo, para que pudéssemos aprender a fazer papel reciclado. Também decidimos ilustrar alguns procedimentos com fotografias da nossa atividade. Esperamos que gostem.

9 – Levantar o quadro de rede do alguidar e 2- Colocar os peda- deixar escorrer a ços de papel no al- água; guidar; 10 – Pousar o quadro de rede em cima da mesa; 3 - Usar o balde para deitar água no recipiente, até cobrir os bocadinhos de papel;

11- Secar o resto da água com panos pressionando com a palma da mão, para a pasta ficar como uma folha esticada;

4 - Deixar os pedaços de papel de molho de um dia para o outro, até ficar uma pasta; 12 – Deitar o quadro de rede em cima de duas folhas de jornal;

13 – Retirar o quadro de rede;

Material (o que vamos utilizar) Jornais Água 3 alguidares Varinha mágica Kit de reciclagem Panos Balde

7 – Despejar a pasta já triturada nos alguidares; 8 – Mergulhar o quadro de rede no alguidar;

14 – Esperar até a folha secar; 5 – Retirar uma parte da pasta de papel 15 – Utilizar a folha de papel (fazer um cartão, …). para o balde;

6 – Triturar a pasta com a varinha mágica;

3.º ano, turma B, da EB1/JI – Frei Luís de Sousa

CONCURSO PARA O LOGÓTIPO DO CURSO PROFISSIONAL DE TGPSI

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o âmbito da criação do Logótipo para o Curso de TGPSI, teve lugar, no mês de janeiro, o concurso para a criação do logótipo para o Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (Grupo de Informática) na Escola Secundária D. Pedro V. O concurso foi aberto aos alunos dos 10.º, 11.º e 12.º anos do ensino secundário do Curso Profissional de TGPSI, com idades compreendidas entre os 14 anos e os 20 anos. Contou com o apoio dos responsáveis por esta iniciativa, Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho e Susana

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Cascais. A votação para este concurso encerrou no dia 23 de janeiro de 2015. O Júri apurou os onze melhores trabalhos a concurso, tendo sido distinguidos os seguintes candidatos: 1º lugar – Pedro Gomes, da turma do 10.º15 com 10 votos 2º lugar – João Ribeiro, da turma 11.º14 Os prémios serão divulgados na LANPARTY, que se realiza no dia 09 de abril de 2015, na Escola Secundária D. Pedro V.

Logotipo vencedor Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho e Susana Cascais, professores do grupo 550

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JANEIRO 2015 ESTUDOS DE D. PEDRO V D. Pedro V (30º rei de Portugal) nasceu a 16 de setembro de 1837 no Palácio das Necessidades em Lisboa, às 23h 30m, e ficou conhecido pelo cognome de O Esperançoso. Era o filho primogénito de D. Maria II (1819-1853) casada com D. Fernando II de Saxe-CoburgoGotha (1816-1885). Foi batizado a 01 de outubro de 1837 - de seu nome completo Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de

ARTIGO CIENTÍFICO

Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e Bragança – e o mesmo foi descrito nos jornais, em opúsculos e memórias da época. Extremamente inteligente, recebeu uma primorosa educação. D. Pedro V, aos 11 meses, andava, ao ano e meio falava alemão, francês e português (por esta ordem) (Filomena Mónica, D. Pedro V. Lisboa : Círculo de Leitores, 2005 (Temas e Debates). A educação de D. Pedro V assentou em três planos: o da instrução progra-

mática, o das viagens de estudo e o do autodidatismo. No primeiro, inscrevem-se as aulas ministradas por diversos professores sobre diferentes matérias; no segundo, as estadias em vários países da Europa nos anos de 1854 e 1855; no terceiro, as leituras do Rei, num constante esforço de ampliação do seu horizonte cultural (Francisco Fortunato de Queirós, A Educação de D. Pedro V. 1981: p. 7).

Tabela nº. 1 - Disciplinas de D. Pedro V entre 1849-1854

Na tabela nº. 1, podemos ver que o estudo da História (1546 dias) tinha uma maior duração, seguindo-se o do Inglês (1509 dias) e o da Matemática (1045 dias). Em segundo lugar, há o Latim (692 dias), o Grego (783 dias), o Alemão (684 dias) e a Filosofia (682 dias), seguindo-se-lhes, em duração, o Desenho (sem referência a dias), a Música (428 dias), a Dança (411 dias), a Retórica (356 dias), a Lógica (272 dias), a Esgrima (212 dias) e o Direito (das Gentes e Público, 238 dias ambas). As ciências exatas são representadas apenas pela Matemática (1045 dias) e o ensino predominante é humanístico: Grego, Latim, Retórica, História, Filosofia e Direito. Há o ensino de duas línguas vivas: o Inglês e o Alemão. A Música, o Desenho, a Dança e a Esgrima complementam a educação. Foi reconhecido príncipe real e sucessor da coroa do reino de Portugal e dos Algarves pelas Cortes Reais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portugue-

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sa em sessão de 26 de janeiro de 1838. A 08 de julho de 1852, dia em que, nas Cortes Gerais, é sancionado o Ato Adicional à Carta Constitucional, como parte da Lei Fundamental do Estado, D. Pedro presta juramento, sobre os Sagrados Evangelhos, da Carta Constitucional da Monarquia. Sucede ao trono de Portugal, pelo falecimento de sua mãe D. Maria II, que morre apenas com 34 anos de idade, em 15 de novembro de 1853. Seu pai, D. Fernando II, governa o Reino durante a sua menor idade na qualidade de Regente. A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, foi aclamado Rei, ocupando-se logo dos negócios públicos, dominando a vida política, sem deixar de estar aberto às opiniões, respeitador das liberdades, mas firme e consciente na defesa e prossecução do bem geral. Imprimiu ritmo, estabilidade e disciplina à vida portuguesa, viajando e estudando de perto os problemas do país, principalmente no que diz respeito à educação.

Casou-se a 18 de maio de 1858 com a princesa Estefânia de HohenzollernSigmaringen, filha de Carlos António, príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen, e de sua mulher Josefina Frederica Luísa, filha do grão-duque de Baden. D. Pedro V e D. Estefânia não tiveram descendência. D. Pedro V escreveu João de Berinhão, considerada uma ópera bufa. Foi ele o introdutor da árvore de Natal no nosso país, influenciado pelo seu conselheiro e preceptor Dietz, de nacionalidade alemã. D. Pedro V, dois anos após a morte de sua mulher, vem também a falecer com vinte e quatro anos, sendo a causa da sua morte um dos mistérios que a história não conseguiu desvendar. Deixou inúmeros escritos e cartas que nos demonstram a capacidade e cultura invulgares sendo uma fonte indispensável para o estudo da época. Lígia Arruda, docente da ESDPV, excerto da sua Dissertação de Mestrado subordinada ao tema Efeito bradfordiano na produção documental no tempo de D. Pedro v: 1837-1861

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JANEIRO 2015 MANUTENÇÃO DOS COMPUTADORES DA ESCOLA SEC. D. PEDRO V

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ela primeira vez na Escola Sec. D. Pedro V, alunos do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (Grupo de Informática), estão a cumprir algumas horas no âmbito do estágio na própria escola. Até ao ano de 2010, havia crédito horário para atribuir aos professores que desempenhavam funções na gestão do Plano Tecnológico da Educação nas escolas, o que deixou de verificar-se. Graças à boa vontade de alguns professores de informática (principalmente o professor Carlos Nunes), a manutenção vinha a ser feita; no entanto, tornou-se cada vez mais difícil devido ao excesso de trabalho, principalmente quando nos tornámos agrupamento. No entanto, os equipamentos tecnológicos continuam nas escolas, sem que haja condições para que se faça a sua manutenção. Logo após a sua aquisição, os computadores sofrem ações que tendem a danificá-los (por vezes o mau uso), com o passar do tempo. Os professores Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho (embora sem horas de redução) avançaram com uma proposta (colocada em prática), para que se faça a necessária manutenção dos

equipamentos “rentabilizando” os alunos/formandos do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Assim, os alunos/ formandos, cumprem horas que, no último ano do curso, irão ser deduzidas ao número total das horas de estágio. Os estagiários têm o colega Diogo Coutinho (ex-aluno do curso de TGPSI), como representante dos alunos no estágio. Foi criado, na sala 3.08, um laboratório de Informática, onde os alunos/ formandos farão a manutenção. Todos os meses, é afixado um mapa nas salas de informática (3.08-3.09-3.10-3.11-3.12) com o horário de estágio dos alunos. Na sala dos professores, foi colocado um dossiê em que os professores, poderão registar as anomalias encontradas. Este dossiê, contém uma folha

para cada sala do parque escolar. Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho Grupo 550

REUNIÃO PARA A ATIVIDADE ―LAN PARTY‖ Na sala 3.10, foi realizada mais uma reunião para a atividade mais concorrida do nosso agrupamento - “Lan Party”. Estiveram presentes os alunos/ formandos, das quatro turmas existentes do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Este ano será a 4ª edição da “Lan Party”. Esta atividade irá ter novidades que serão dadas a conhecer na altura certa. A atividade irá realizar-se no dia 09 (quinta-feira) de abril de 2015. Esta reunião teve como principal objetivo explicar aos alunos/formandos as atividades que irão ser desenvolvidas. Foram atribuídas tarefas a todos os

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intervenientes, que foram informados dos horários a cumprir antes, durante e após a realização do evento. Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho, Susana Cascais Grupo 550

Flyer 2014

Flyer 2014 Flyer 2014 Flyer 2014

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JANEIRO 2015 ENCONTRO COM A CIENTISTA SÍLVIA LOURENÇO No Pavilhão do Conhecimento, a cientista Sílvia Lourenço mostrou-nos estudos sobre os otólitos dos peixes e pudemos observá-los no microscópio. Estes são responsáveis pela orientação dos peixes e a posição que eles ocupam no mar. Também nos dão informações sobre a sua idade. Nós também possuímos, nos ouvidos, otólitos que influenciam o nosso equilíbrio. Afinal, os cientistas ajudam-nos a perceber melhor como funcionam os sistemas dos seres vivos e, assim, podem melho-

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rar a qualidade de vida. É assim que a ciência evolui. Agradecemos à equipa da ECV a oportunidade que nos deu para aprendermos desta forma tão especial. Adorámos esta experiência!

3º C – E.B. 1 Laranjeiras

OCEANÁRIO VISITA DE ESTUDO

EB.2,3 PROF. DELFIM SANTOS

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a semana de 12 a 15 de Janeiro, os alunos das turmas B, C e E realizaram uma visita de estudo ao Oceanário de Lisboa e participaram num workshop “Um Planeta que Ferve em Muita Água” - um ateliê que mostra como tudo começou desde a formação da Terra, a deriva dos continentes e a formação dos oceanos… , sendo que estes constituem o berço da vida e são o grande regulador que promove o equilíbrio do planeta. Este ateliê foi seguido de uma visita guiada ao Oceanário. Os alunos foram acompanhados pelas professoras Elisabete Manata, Helena Pereira, Manuela B. Colaço e Rita Faria e mostraram-se muito interessados e empenhados. Turmas B, C e D, EB.2,3 Prof. Delfim Santos (texto coletivo)

PRÉMIO NOBEL DA MEDICINA O especialista português em neurociências, Rui Costa, considerou incrível a descoberta dos investigadores sobre a área do cérebro muito importante na memória. O prémio Nobel da Medicina 2014 foi atribuído ao norte-americano John O’Keef e ao casal norueguês MayBritt e Edvard Mosel pelas suas descobertas sobre células que constituem um sistema no cérebro de determinação

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E.B. 1 LARANJEIRAS

da posição, uma espécie de G.P.S. interno. Esta descoberta pode ser um avanço para tratar pessoas com problemas de memória.

3º C – E.B. 1 Laranjeiras

Fonte: globo.com/ciencia-e-saude/

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JANEIRO 2015 MERCADO 31 DE JANEIRO

EB1/JI DAS LARANJEIRAS

No dia de Reis, 06 de janeiro, a sala 3 da EB1/JI das Laranjeiras foi visitar o Mercado 31 de Janeiro e, por ser um dia especial, levaram as suas coroas de reis elaboradas na escola. No mercado, fizeram um jogo sobre os alimentos saudáveis e os alimentos não saudáveis e visitaram as várias bancas. De tudo o que viram os peixes causaram um grande fascínio!!! Ana Sofia Tonicher, docente da Eb1/JI das Laranjeiras

As crianças da sala 2 do JI das Laranjeiras visitaram o Mercado 31 de janeiro, em Lisboa , no dia 7 de janeiro.

No Mercado, as crianças da sala 2 do perdivertido! Aprendemos muitos conJardim de Infância das Laranjeiras, co- ceitos novos! Outros tal como verdadeimeçaram por realizar um jogo onde ros detetives iremos descobrir! descobriam os alimentos saudáveis para Sala 2 JI LARANJEIRAS, A Educadora Maria José Mocho Costa uma alimentação correta. Revelaram-se uns verdadeiros conhecedores sobre alimentação!!! Ainda não tão comedores, principalmente de verdes!!! Tiveram oportunidade de ver o talho, a padaria, as bancas de legumes e de frutas, mas…Foi a banca do peixe fresco que os deixou deslumbrados, principalmente ver de tão perto um espadarte gigantesco !!! Esta visita serviu de incentivo para realizar pesquisas sobre os peixes e animais do mar. Foi também um grande incentivo para o projeto de sala os animais do mundo não esquecendo o tema da Alimentação. UAU!!! Foi su-

ENTREVISTA Entrevista feita pela Pamella, do 11.º 11, n.º 18, aluna do Curso Profissional de Turismo, ao estagiário João Paulo Lima Pinto. Q. – Qual o teu nome, qual o curso que frequentas e qual o ano de escolaridade? R.- João Paulo Lima Pinto, curso vocacional, 9º ano. Q.- O que estás cá a fazer? R. - Estou a auxiliar a D. Ruth a arrumar os livros que os alunos entregam depois de lerem, faço os registos no computador dos alunos que entram na biblioteca, ajudando também a arrumar os livros nas prateleiras, por ordem alfabética. Q. - Gostaste de fazer o teu estágio na biblioteca? R. - Eu gostei muito de estagiar na biblioteca da escola, pois foi uma experiência muito boa e enriquecedora porque aprendi muito e gostaria muito de voltar a estagiar no próximo período na biblioteca.

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Q. - Gostavas de voltar a fazer o teu estágio na biblioteca da escola? R. – Sim, gostava, porque a Dona Ruth e a Drª. Lígia ensinaram-me muito, percebi como funciona uma biblioteca, aprendi a ter gosto pela leitura, a ter responsabilidade e a respeitar o trabalho dos outros. Q. - O que achas do trabalho que os funcionários da biblioteca fazem? R. - É um trabalho de muita responsabilidade e paciência para com os utentes. Q. - O que achas que devia mudar na biblioteca? R. - Na minha opinião, a biblioteca devia ter mais janelas para ter mais luz natural, de resto não mudava nada. Q. - Como foste recebido e tratado no estágio? R. - Fui muito bem recebido pela Drª. Lígia e pela D. Ruth e muito bem tratado, foi uma experiência muito boa e enriquecedora. Equipa da BECRE , da ESDPV

Antonio Rosseló Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

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JANEIRO 2015 LER É...

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…navegar pelas palavras para mares desconhecidos.

…sair do meu egocentrismo e entrar palavras e expressões, até agora desnuma outra realidade. É um portal para conhecidas. Tamara S., 10º 8 outro mundo transmitido por palavras e David Ribeiro, 10º 8 criado pela nossa imaginação. …adquirir conhecimento sobre o munGonçalo Oliveira, 10º 8 …entrar num mundo de fantasia, sodo e o próximo. nhar, viver o que a personagem vive. É Alece Nancassa, 10º 8 …sonhar para onde a nossa imaginatambém um lugar onde podemos esção nos levar! quecer os problemas da realidade e …conhecer novos horizontes, expandir Pedro Pereira, 10º 8 sentir tudo o que as personagens senos nossos conhecimentos e aprender tem. todos os dias com um livro diferente. …alargar horizontes. Mariana Santos, 10º 8 Marta Nunes, 10º 8

Bruna, 10º 8

…entrar num mundo novo de fantasia …adquirir conhecimento. Às vezes po- ou realidade, adquirir novos conheciSara Pécurto, 10º 8 demos viajar através da leitura, podementos e novas emoções. mos imaginar e ser o que quisermos . Catarina Costa, 10º 8 …viajar para o desconhecido. Dafne Martins, 10º 8 …viajar e sonhar.

Madalena Cabral, 10º 8

…é viajar, é sonhar, é imaginar.

…mergulhar numa aventura, numa fantasia dentro do livro e da nossa cabeTomás Almeida, 10º 8 ça.

…imaginar, pensar e aprender.

Laura Martins, 10º 8

…obter conhecimento e cultura. Sandro Reis, 10º 8

Guilherme Sousa, 10º 8

…abrir portas para novas ideias e palavras. Joana Guerra, 10º 8

…viajar sem sair de um lugar. Tomás Marques, 10º 8

Equipa da BECRE da ESDPV

…ficar a conhecer um mundo cheio de

IDA AO TEATRO

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No passado dia 16 de janeiro, as turmas 1 e 2 do oitavo ano participaram numa visita de estudo para assistir à representação da peça Falar Verdade a Mentir de Almeida Garrett, levada à cena pela Companhia de Teatro "O Sonho". Os alunos mostraram-se entusiasmados com a iniciativa e, apesar da chuva, conseguiram manter um comportamento adequado ao evento. As turmas foram acompanhadas pelas professoras Maria José Jacinto, Joaquina Pós de Mina e Conceição Lopes. Relembremos que a peça foi representada pela primeira vez em Lisboa, no Teatro Tália, pela sociedade particular do mesmo nome, em 1845. Maria Conceição Lopes, docente da ESDPV

OLIMPIADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA As cinco escolas do Agrupamento das Laranjeiras realizaram já a prova da 1.ª eliminatória das Olimpíadas da Língua Portuguesa. No presente ano letivo, aderiram, também, a esta iniciativa as três escolas do agrupamento com 1.º ciclo, a Antó-

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nio Nobre, a Frei Luís de Sousa e as Laranjeiras. À semelhança do ano anterior, participaram também as turmas do 2.º ciclo da escola Prof. Delfim Santos e do Instituto dos Pupilos do Exército, as turmas de 3.º ciclo destas duas escolas e da Secundária D. Pedro V, e as turmas do ensino secundário da escola D. Pedro V. São admitidos à 2.ª eliminatória, a realizar em abril, os alunos que obtiveram classificação igual ou superior a 50%.

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Um dos principais objetivos deste certame é criar e fomentar nos alunos o gosto e a curiosidade pelas questões da língua portuguesa. Alice Costa, docente da ESDPV

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JANEIRO 2015 VISITA DE ESTUDO À FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

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o passado dia vinte de janeiro, os alunos da sala nº1 do Jardim de Infância das Laranjeiras fizeram uma visita de estudo à Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do passaporte escolar e do Programa Educação para a Cultura – “Arte e Movimento: dançar o museu”.

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para a leitura e interpretação dos objetos artísticos. A docente: Maria Gomes

A visita teve como objetivo perceber de quantas maneiras diferentes podemos olhar para uma obra de arte, pensar sobre as obras de arte e dar-lhes vida através do corpo. Procurando promover uma relação diferente com as obras expostas e o espaço do museu, esta visita incidiu sobre o movimento e a expressão corporal como ferramentas

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – FASE DE ESCOLA

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

Realizou.se no dia 14 de janeiro, pelas 17.30 horas, a fase de escola do Concurso Nacional de Leitura (Ler+). Os alunos inscritos compareceram na Biblioteca e realizaram a prova elaborada a partir da Obra A Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez. Os vencedores desta fase já estão apurados para a fase distrital que se realizará em abril.

Mariam Issa Coulibaly - 7.º G Joana Lopes - 8.º A Rafael Pereira - 7.º E Parabéns aos vencedores !!! Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

DANÇAS SOCIAIS Na manhã do dia 16 de dezembro, a turma 13 do 12.º ano do Curso Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação apresentou o exercício Danças Sociais, no âmbito da disciplina de Movimento. O pavilhão 1 encheu-se de alunos que assistiram animados a uma compilação de danças desde a Renascentista, passando pela Valsa, o Flamenco (paso doble), o Tango e até ao Rock & Roll. A expressão corporal, o ritmo e a energia marcaram o último dia de aulas do 1º período.

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Mariana Rosário, Prof. Movimento do Curso Profissional de Artes do Espetáculo

Fotografias de Maria da Conceição Ludovino

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JANEIRO 2015 CERROMAIOR Cerromaior, publicado em 1943, foi o primeiro romance de Manuel da Fonseca e uma obra precursora do neorrealismo em Portugal. Mas porque é que esta obra foi considerada revolucionária e brutalmente censurada pelo regime salazarista? Talvez por ser uma denúncia crua das desigualdades socais e económicas entre «... duas espécies de Homens: os que mandam e os que obedecem», palavras de Carlos Runa, primo da personagem principal, um dos patrões opressores dos ceifeiros de classes mais baixas, e que remetem para a famosa frase de Salazar «Manda quem pode, obedece quem deve.» Através de um enredo cativante e de uma linguagem fluída e simples (que reflete a atenção do autor para com o público-alvo desta obra, aqueles que pertenciam às classes mais baixas e menos letradas), o leitor é conduzido, através de uma analepse, pela aldeia de Cerromaior, onde conhece as diferentes personagens, englobadas numa das duas categorias acima referidas, e as suas histórias, e que tenta explicar as razões que levaram à situação que abre a obra: a prisão de Adriano, a personagem principal. É, porém, curioso que Adriano não se enquadre em nenhuma das categorias de homens referidas. Porque Adriano não é poderoso como aqueles da clas-

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se a que pertence por nascimento, nem um ceifeiro como os homens mais humildes da aldeia. Adriano viu os ceifeiros aproximarem-se da sombra das azinheiras a deitarem-se para o chão. (...) sentia que a sua presença constrangia os homens., o que cria nele uma situação de desconforto, devido ao olhar de desconfiança com que ambos os grupos o encaram. É um jovem de estudos e sempre considerou os primos uns brutos pela sua maneira fundamentalista de pensar e autoritária no exercício do poder. O seu maior desejo é voltar para Lisboa e deixar aquela terra onde se sente um incómodo para todos, e que o confronta com realidades que o horrorizam, mas em relação às quais nada faz para que mudem. Pobre gente... Mas que culpa tinha ele de todas aquelas vidas? Esse fardo fá-lo definhar, torna-o apático e insolente. Penso que um dos melhores atributos do romance consiste na maneira como o autor tornou as personagens tão humanas que nos conseguimos identificar com elas, sentimo-nos próximos das suas angústias e sentimentos. Interessante é o momento em que Adriano toma consciência da situação deplorável em que viviam os trabalhadores das suas terras. Essa consciencialização surge-lhe como uma libertação. Adriano ganha um propósito e defende-o com todas as consequências que sabe que vai ter de enfrentar. Liberta-se da opressão da família e pode, finalmente, tomar conta da sua própria vida. A elucidação da personagem surge como uma tentativa de acender uma chama revolucionária de caráter marxista. Simultaneamente, o autor retrata a vida das classes mais baixas e o medo e repressão sentidos constantemente por estes homens. Há ainda uma crítica subtil à hipocrisia de alguns membros das classes mais abastadas, como se pode observar na passagem: Hoje é quinta. Só se deve dar esmola ao sábado (...) mas vá lá

A ÁRVORE O livro A árvore tem dois contos escritos por Sophia de Mello Breyner Andresen: «A árvore» e «O espelho ou o retrato vivo». Na minha opinião, o conto «O espelho ou o retrato vivo» é mais interessante porque é profundo, emotivo e demonstrativo da cultura japonesa, de que gosto muito. O momento do conto de que eu gostei mais foi quando o pai perguntou à mãe o que via quando

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(...) Custa-me ouvir dizer que não a um pobre. Existe ainda uma crítica muito clara à desigualdade com que a justiça é aplicada e também à falta de liberdade de expressão, encarnada na personagem Maltês, um ceifeiro que é despedido, e cujos amigos são também dispensados, por criticar as atitudes absurdas do seu patrão. Após uma ávida leitura, sempre indagando como um rapaz de boas famílias acabaria preso e qual seria o destino de todas aquelas personagens que vamos conhecendo e a que nos vamos afeiçoando ao longo da obra, o final sabe a pouco. Como leitora, queria saber mais sobre como terminaria a história daquela gente. Por outro lado, encaro isso como surpreendente, uma vez que não esperava que fosse um livro tão inquietante e cujas personagens deixassem tantas saudades. Em suma, é uma obra atraente e que desperta, sem dúvida, uma vontade de mudar a situação das pessoas retratadas. Consigo perceber perfeitamente a razão pela qual o lápis azul da censura arrasou a obra. Afinal, ninguém se conforma fazendo, para sempre, parte daqueles que obedecem. Marta Reis, 12.º ano, Turma 2

Duarte Pimentel, Ceifeiros, aguarela sobre papel

EB,2.3 PROF. DELFIM SANTOS

olhava para o espelho e ela respondeu: «Vejo a mulher mais bela que jamais vi na minha vida e tem um quimono azul igual ao meu». Enfim, gostei mais deste conto que nos ensina a obedecer.

Maria Beatriz Coelho, n.º 18, 6.º F, Escola EB,2.3 Prof. Delfim Santos

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JANEIRO 2015 VISITA AO AQUÁRIO VASCO DA GAMA

plina de Biologia e Geologia. Os alunos assistiram a uma palestra onde constataram, numa perspetiva evolutiva, a grande diversidade de seres vivos marinhos. Seguiu-se uma visita aos aquários cujas características os alunos puderam analisar e esclarecer dúvidas relacionadas com o tema.

No dia 11 de dezembro, a turma 11º2 realizou uma visita de estudo ao Aquário Vasco da Gama, tendo sido acompanhados pela professora de Biologia e Geologia e pela diretora de turma. Tratou-se de uma visita guiada, subordinada ao tema “Diversidade de seres vivos”, conteúdo programático da disci

Fernanda Veríssimo Rosário - Professora de Biologia da Escola Secundária D.Pedro V

TRONCO DE NATAL

E. B 2.3 Prof. Delfim Santos

quando ele me disse: - Não me comas! Poupa-me para o dia vinte cinco. Respondi-lhe: - Está bem, mas queres que eu te ponha no frigorífico ou ficas cá fora comigo a festejar o Natal? O bolo disse: - No frigorífico, não. Eu fico cá fora contigo. Fui para o quarto brincar com o bolo, Estava em casa e era véspera de Natal. porque ficámos muito amigos. Mais tarEstava a comer um bolo de chocolate de, fui para a cama e o bolo foi comigo. fenomenal. Eu ia a morder o bolo, De repente, acordo e digo.

QUER COMER FORA? CHELO KABAB Chelo kabab (persa: )‫چلوکباب‬é o prato nacional do Irão. A refeição é simples, consistindo em saffroned basmati ou arroz persa ( ‫چلو‬Chelo) e kabab, dos quais existem diversas variedades persas distintas. Este prato é hoje servido em todo o Irão, mas foi tradicionalmente associado com o norte do país. Chelo kabab é servido com os acompanhamentos básicos da refeição: além de tomates grelhados sobre o lado do arroz, põe-se manteiga sobre o arroz, somagh (sumac em pó) e pode ser polvilhado sobre o arroz. É uma velha tradição norte-ocidental (provavelmente originária de Tabriz) que uma gema de ovo crua deve ser colocada em cima do arroz, embora

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ESDPV

- Mãe, cheira-me a chocolate. A mãe respondeu: - Ninguém te mandou adotar um bolo. No dia seguinte, acordei e o meu pequeno-almoço era o bolo. Comi-o e disse: - Que bom! Já o devia ter comido há mais tempo. Nessa altura, apareceu a minha tia e deu-me um tronco de chocolate para comer e eu exclamei: - Outro tronco não! João Silva, n.º 11 6ºI, E. B 2.3 Prof. Delfim Santos

CULINÁRIA

isto seja estritamente opcional. Na antiga tradição bazar, o arroz está coberto com uma tampa de lata e os acompanhamentos são servidos em primeiro lugar, seguidos imediatamente pelos kababes, que são trazidas à mesa pelo garçon, que detém vários espetos na sua mão esquerda e um pedaço de pão achatado na direita. Um espeto é colocado diretamente sobre o arroz e, mantendo o kabab para baixo sobre o arroz com o pão, o espeto é puxado rapidamente para fora. Como há dois kababes mais comuns, barg e koobideh, são sempre servidos dois espetos. Em geral, bazar, restaurantes kabab só servem estas duas variedades, embora haja exceções. A combinação de um barg e um koobideh é normalmente chamado de Solta-

ni, que significa para o sultão, para o Rei. A bebida tradicional de escolha para acompanhar Chelo kabab é doogh, uma bebida de iogurte azedo pérsico, temperado com sal e hortelã, e, por vezes, feito com água gaseificada. Davoud e Shabnam, Irão, Ação B1+B2, 2014

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JANEIRO 2015 CINEMA

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Sniper Americano Chris Kyle, Comando Naval de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos (SEAL) é enviado para o Iraque com uma única missão: proteger os seus irmãos de armas. A sua precisão singular salva inúmeras vidas no cenário de guerra, e, à medida que as suas histórias de coragem se espalham, ele passou a ser conhecido como a Lenda. No entanto, a sua reputação começa também a ganhar nome atrás da linha do inimigo, que coloca a sua cabeça a prémio, fazendo dele um alvo primário dos insurgentes.

LEITURAS…

E

O Lago Cisnes

dos Jogo da Imitação

Inspirado numa antiga lenda alemã, em que o mundo real se cruza com um mundo mágico e místico, O Lago dos Cisnes conta a história de Odette, uma princesa transformada em cisne pela ação perversa de um feiticeiro. A música de Tchaikovsk e a coreografia original de Marius Petipa e Lev Ivanov continua, no entanto, a ser a grande inspiração. Mesmo nas produções que mais romperam com a tradição. O famoso segundo ato, o ato branco, segundo Lev Ivanov, é também o ato icónico e praticamente intocável de todo o classicismo da dança, na sua conceção quase abstrata da figura de mulhercisne e na utilização do corpo de baile.

Na liderança de um grupo de académicos, linguistas, campeões de xadrez e analistas, Turing foi reconhecido por quebrar o até aí indecifrável código da Enigma, a máquina utilizada pelos alemães na 2ª Guerra Mundial. Um retrato intenso e memorável de um homem brilhante e complicado, O jogo da imitação, relata a história de um génio que, sob extrema pressão, ajudou a encurtar a guerra e, consequentemente, salvou milhares de vidas. Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho, docentes da ESDPV

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

stamos satisfeitos com a contabilização das leituras neste primeiro período. Os nossos alunos têm cada vez mais prazer na leitura e vão lendo mais. Parabéns aos alunos e aos professores que os vão motivando. Na Escola Delfim Santos, registaram-se 470 requisições domiciliárias e 247 requisições para leitura orientada em sala de aula. Na Escola das Laranjeiras, registaram-se 1362 requisições domiciliárias. Na escola Frei Luís de Sousa, registaramse 980 requisições domiciliárias. Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

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JANEIRO 2015 VISITA AO MUSEU DA ELETRICIDADE

N

o passado dia 3 de dezembro, os alunos das turmas B e D do 8.º ano da EB 2,3 Professor Delfim Santos tiveram a oportunidade de, a convite da Câmara Municipal de Lisboa, visitarem o Museu da Eletricidade, em Belém, acompanhados pelos professores Artur Peguinho, Luísa Nogueira, Maria João Cardoso, Marisa Fernandes e Solange Rola. A visita foi muito diversificada e foi composta por três momentos: num primeiro momento exploraram jogos e atividades Fotografia 3 i n t e r a t i v a s n a á r e a “Experimenta” (fotografias 1 e 2) com

EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

Particular ênfase foi atribuída às difíceis condições de trabalho aqui existentes, em consequência do calor e da respiração de cinzas resultantes da queima do carvão. Por último, a guia abordou a história da eletricidade em laboratório e a importância das energias renováveis, com recurso a exemplos e pequenas experiências (fotografia 7).

Fotografia 7

Fotografia 1

Fotografia 4

No final, foram unânimes em considerar a visita extremamente interessante, não só pelo conteúdo histórico como pela possibilidade de articulação entre as temáticas abordadas e os conteúdos lecionados nas disciplinas de Ciências Naturais e Ciências FísicoQuímicas. Professoras Maria João Cardoso , Marisa Fernandes e Solange Rola

Fotografia 5 Fotografia 2

experiências sobre eletricidade. Num segundo momento, fizeram um percurso guiado pela antiga Central Tejo, com início na Praça do Carvão (fotografia 3), incluindo a Sala das Caldeiras (fotografia 4), Sala dos Cinzeiros (fotografia 5), Sala dos Condensadores e área dos Turboalternadores (fotografia 7);

Fotografia 6

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JANEIRO 2015 ESCOLA CIÊNCIA VIVA – PAVILHÃO DO CONHECIMENTO

3º C – E.B. 1 Laranjeiras

Quem são?

- meninos curiosos, ávidos de aprender mais sobre CIÊNCIA. Até aprendemos uns com os outros, naquele encontro de pequenos cientistas, no final da semana na Escola Ciência Viva! Os nossos colegas da E. B. 1 Pedro de Santarém apresentaram um powerpoint sobre a reflexão e refração da luz e sobre o que aprenderam na exploração dos módulos “Aqui há mecânica”. Nós, os alunos das Laranjeiras, apresentámos um trabalho sobre o ciclo da água, as nuvens, o vento e o sol. Como estudámos o livro A arca do Somos nós… tesouro, apresentámo-lo desenrolando a história dentro de uma caixa do te- alunos do 3º ano das Escolas Básicas souro. Ilustrada por nós, claro! Foi muito do 1º Ciclo, Pedro de Santarém e Laran- divertido! Depois de desenrolada, pajeiras - Lisboa; recia um tapete de imaginação que partilhámos com a outra turma…

MANTAS DE HISTÓRIAS

3º C – E.B. 1 Laranjeiras

EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

A

s três mantas de histórias estide recursos das 3 escolas do 1º ciclo. veram durante o mês de deVão ficar lindas. zembro na escola António Nobre. Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Os alunos, os pais e os professores pudeSantos ram também apreciar o trabalho realizado nas outras escolas do agrupamento. A partir de dia 7 de janeiro as mantas voltam às suas escolas de origem e vão ser colocadas nas bibliotecas e Centros

CASO DE ASSOMBRAÇÃO Faz hoje uma semana que o fantasma da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen anda a assombrar quem pronunciar mal o seu nome. Isto ocorre mais especificamente na Escola Delfim Santos. O fantasma da famosa escritora rapta as pessoas e faz-lhes uma lavagem cerebral, obrigando-as a fazer o mesmo às outras que pronunciarem mal o seu nome.

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A escritora deixou um bilhete na biblioteca para as pessoas se inscreverem num concurso para ver quem sabe pronunciar bem o seu nome. Quem não o souber é raptado e é-lhe feita uma lavagem cerebral. Segundo o bilhete da escritora, isto vai ajudar as pessoas a saber pronunciar corretamente o seu nome. Francisco Mendes, n.º8, 6.º I, Escola EB.2,3 Prof. Delfim Santos

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JANEIRO 2015 PRESÉPIOS

EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

Escalão A

A

presépios realizados por alunos de EMRC entrassem em concurso. Os restantes integraram a exposição de presépios da escola, no pavilhão A. Os alunos que frequentam a Unidade de Ensino Estruturado para o Autismo (UEEA) concorreram com um presépio, feito em pasta de moldar, executado nas aulas de expressão plástica, da responsabilidade da professora Olga Silva. Dos trabalhos que entraram em concurso, um deles venceu o segundo prémio (escalão A) e outro recebeu uma Menção Honrosa (Escalão C). Parabéns a todos os alunos e professores que participaram por todo o esforço despendido.

Escalão C

junta de freguesia de S. Domingos de Benfica lançou um concurso de presépios com o tema: “Natal, a mais bela história”, para todas as escolas da freguesia. A Escola Delfim Santos participou com alguns trabalhos no âmbito das disciplinas de Educação Moral e Religiosa Católica e Educação Especial. Assim, participaram todos os alunos do segundo ciclo inscritos nesta disciplina. Estes trabalhos foram realizados em grupo ou individualmente, ficando ao critério de cada um os materiais, a forma e as cores a utilizar: importava sobretudo transmitir a mensagem de amor e esperança do Natal. Os trabalhos que daí resultaram primaram pela beleza, bom gosto e criatividade! Dado que este ano a sala onde decorreu o concurso era mais pequena que o habitual, e para garantir a representatividade de todas as escolas, só foi possível que seis

As professoras de EMRC e Educação Especial: Eugénia Figueiredo e Palmira Alexandrino

a r d o s o , M a r i s a F e r n a n d e s e S o

DIA DE REIS NA EB1/JI DAS LARANJEIRAS

EB1/JI DAS LARANJEIRAS

Na EB1/JI das Laranjeiras, para comemorar o DIA DE REIS, fizeram-se coroas e os meninos do Jardim de Infância foram CANTAR AS JANEIRAS por toda a escola. Foi um início de ano muito ANIMADO!!! As Educadoras das Laranjeiras

TRATAMENTO DOCUMENTAL

EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

Este ano letivo as professoras bibliotecárias, a D. Marília e a professora Benedita deitaram mãos à obra e estão a fazer o tratamento documental dos documentos que existem no Centro de Recursos da Escola António Nobre. Os livros estão a ser carimbados, registados, classificados e cotados para se poderem arrumar em estante e para os alunos da escola os poderem requisitar. Estamos a fazer todos os esforços para que isto aconteça ainda este ano letivo. Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim Santos

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JANEIRO 2015 VISITA DE ESTUDO AO PLANETÁRIO CALOUSTE GULBENKIAN Comandante Eugénio Conceição

de planetas e depois vimos o Sistema Solar. Foi uma visita de estudo muito interessante e inesquecível! João Pereira – 4ºA, EB1 António Nobre

Starball.

Primeiro projector.

No dia 23 de janeiro, fui ao planetário com os meus amigos, em visita de estudo. Primeiro, vimos e participámos numa exposição de sons. Depois, fomos para a sala ver uma projeção sobre astronomia. Estivemos lá para aí uma hora! No centro da sala, estava uma grande bola (Starball do Universarium) com muitos buraquinhos que ia projetando as imagens no teto do planetário. O teto é uma semi-cúpula. Também havia mais uns quantos projetores a ajudar a Starball. Nos vários cantos da sala, estavam marcados os pontos cardeais: norte, sul, este e oeste, para nos ajudar a perceber melhor as coisas. E o astrónomo também tinha um laser para nos apontar os astros, mas o botão estava meio estragado, portanto, trocou-o por outro. Então lá começou a projeção. Aprendemos que, se nos perdêssemos e não tivéssemos uma bússola, podíamos encontrar a estrela polar e saber onde fica o norte. A estrela polar indica o norte magnético, o que quer dizer que o contrário é o sul. Assim, podemos orientar-nos melhor. Também fizemos uma viagem até à Lua e, quando estávamos a girar na nave, parecia que a sala também estava a girar! Finalmente, fomos ver uma exposição

CURIOSIDADES Como o camaleão muda de cor Sob a pele do camaleão existem três espécies de células coloridas: vermelhas, amarelas e castanhas. O animal adquire uma coloração ou outra de acordo com a mudança de tamanho dessas células. Por baixo, o camaleão tem uma camada refletora, onde as cores se podem msiturar. Deste modo, o camaleão pode camuflar-se na vegetação e escapar aos predadores.

Porque os lobos uivam em noite de lua cheia Não é só nas noites de lua cheia que os lobos uivam. Estes animais uivam para reunir o grupo na hora de caçar. É mais comum uivarem nas noites de lua cheia, pois estas noites são claras e mais propícias para localizar as presas. Mas o uivo também serva para marcar território. Os lobos são capazes de se reconhecerem uns aos outros pelo uivo. Assim, qando dois grupos querem ocupar a mesma região, os aimais deduzem o tamanho da alcateia inimiga pela diversidade de uivos que ela apresenta.

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Equipa da BECRE da ESDPV

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JANEIRO 2015 VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO

N

o dia vinte e três de janeiro, fomos visitar o Museu Nacional do Azulejo em Lisboa. Deslocámo-nos no autocarro dos Alfacinhas. À chegada, ficámos no pátio da entrada onde lanchámos e brincámos durante um bocadinho. Depois, entrámos no museu e fomos recebidos pela guia Helena que nos levou à Igreja do museu. Na igreja, a Helena começou por nos contar que este museu tinha sido o Convento da Madre de Deus e que foi mandado construir pela rainha Dona Leonor, no século XVI. Disse-nos que as freiras que ali viviam estavam enclausuradas e, por isso, nunca tinham contacto com o exterior e assistiam à missa através de uma abertura no piso superior. Elas assistiam à missa, mas ninguém as via. Os reis também assistiam à missa através de uma sala no piso superior, porque naquela época não se misturavam com as pessoas do povo. Depois de observarmos os azulejos da sala da entrada da igreja, subimos alguns degraus e sentámo-nos nos bancos. Ali, observámos de novo os azulejos das paredes e falámos acerca das diferenças dos azulejos que vimos à entrada da igreja e dos que estávamos a ver naquele momento. Concluímos que, na primeira sala, os azulejos tinham uma sequência de padrões que se repetia e tinham várias cores. E os que estávamos a ver agora retratavam uma paisagem campestre e eram azuis com fundo branco. A Helena disse-nos que esta igreja já tinha tido obras e que o painel que estávamos a observar tinha mudado de lugar. Então, perguntou-nos se sabíamos onde é que o painel estava inicialmente. Descobrimos logo e até perce-

bemos que faltava um bocado do painel porque vimos uma ovelha sem cabeça. Procurámos no lado oposto da parede que estávamos a observar e descobrimos o resto do painel que faltava. Depois, ainda vimos cinco azulejos de anjos que representavam os cinco sentidos. Depois de sairmos da igreja, visitámos outras salas do museu. Numa delas, vimos um painel de azulejos onde estava retratado um presépio. Na parte de cima do painel, faltava um bocado. Só no fim é que a Helena nos disse que aquele painel tinha sido trazido para ali de uma outra igreja e que tinha aquela abertura no cimo porque era o espaço de uma janela que existia naquela igreja. Depois, subimos ao segundo andar e vimos a sala de onde as freiras assistiam à missa. Ali, só podíamos pisar as passadeiras vermelhas para não estragarmos o soalho que era antigo. Logo de seguida, vimos um presépio muito grande, em barro, com peças muito bonitas. Voltámos a descer e contornámos um jardim interior com flores, plantas e um chafariz velho. Seguidamente, subimos umas escadas e entrámos numa sala onde vimos um painel enorme da cidade de Lisboa. Começámos por identificar uma parte do painel que retratava o terramoto de 1755. Também vimos a torre de Belém e outros monumentos muito importantes da história da cidade e até mesmo o edifício do museu que estávamos a visitar. Por fim, a Helena ainda nos disse que este edifício, antes de ser o Museu Nacional do Azulejo, tinha sido um colégio da Casa Pia. À saída, despedimo-nos da Helena e as meninas que estavam a trabalhar na

EB1/JI FREI LUÍS DE SOUSA

receção deram-nos alguns postais. Gostámos muito desta visita de estudo porque aprendemos muitas coisas sobre a história do museu e da cidade de Lisboa através dos azulejos que eram magníficos. Catarina e Mário pelo grupo, 3.º Ano, Turma B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com

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