Boletim Janela Aberta, n.º 8, outubro de 2013

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BOLETIM 8 OUTUBRO 2013

JANELA ABERTA

Nesta edição: INÍCIO DO ANO LETIVO NO AEL No dia 09/09/2013, teve lugar, pelas 10h, na Escola Secundária D. Pedro V, a reunião geral de professores do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras. A sessão iniciou-se com a apresentação de um excerto de um texto de Mendes Leal, pelo grupo de teatro A Barraca.

Após este momento cultural, o Diretor deu as boas vindas ao corpo docente, dando uma panorâmica geral do número de alunos, docentes e não docentes por escola. Apresentou a equipa de direção e os coordenadores das escolas do agrupamento. Focou que o Projeto Educativo deverá sair do seu Projeto de Intervenção, uma vez que o processo de elaboração deste projeto foi a expressão de uma vontade solitária que toma agora

corpo e se torna realidade com a participação e adesão do coletivo. Encontra-se articulado em quatro grandes domínios, a saber: Promover a qualidade, cultura e imagem do agrupamento; Melhorar o desempenho escolar dos alunos; Melhorar a acessibilidade, a circulação e a transparência de comunicação; Gerir os recursos para uma melhor qualidade. Deu de seguida a palavra ao Dr. Ricardo Crespo, do executivo da Junta de Fre-

no ano letivo 2012/2013, e ofereceu-lhes, em nome do agrupamento, uma pequena lembrança, personalizada. Após esta sessão de abertura, deu-se início a um momento de convívio proporcionado pela Junta de Freguesia atrás mencionada. O pessoal não docente teve uma cerimónia idêntica à do pessoal docente, às 14h. BECRE da ESDPV

guesia de S. Domingos de Benfica, que focou os projetos de escola com os quais a Junta colabora e desejou um bom ano letivo a todos os docentes. O Diretor retomou a palavra para homenagear os professores que se aposentaram

RECEÇÃO AO JARDIM DE INFÂNCIA

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RECEÇÃO ÀS AUXILIARES

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PADRINHOS E AFILHADOS

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RECEÇÃO AOS ALUNOS DO

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RECEÇÃO AO 1º ANO DA

3

RECEÇÃO AO 7º ANO

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INÍCIO DE ANO NA EB1 / JI ANTÓNIO NOBRE

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MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR

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12 DE OCTUBRE, DÍA DE

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DIA MUNDIAL DA ALIMEN-

6

DIA DA ALIMENTAÇÃO

6

ALUNOS DA D. PEDRO V NA UNIVERSIDADE LUSÓ-

6

LEITURAS À SOLTA

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A BANDEIRA PORTUGUESA

7

II CONCURSO INTERNACIONAL DE ESCRITORES LUSÓFONOS INFANTO-JUVENIS LA

8

CONCURSO DE ACRÓSTICOS

8

FICAR A VER NAVIOS

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PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA

9

AZUL É A COR ASSOCIADA 9 AOS MENINOS E ROSA ÀS MENINAS? PORQUÊ? HISTÓRIA E PORTUGUÊS NA MESMA SALA

10

SALVO PELO GONGO

10

O PRIMEIRO DIA DE AULAS No primeiro dia de aulas, os meninos

e

as meninas de todas as turmas ram

de-

largas

à sua imaginação

co-

laborando na

pintura

de dois painéis, um em cada pavi-

lhão, que ficaram afixados nas entradas

dos

respetivos blocos. Para tal, tivemos a colaboração das professoras de Apoio Socioeducativo e de Ensino Especial que asseguravam

o ateliê montado nas entradas e onde as turmas se deslocavam em sistema de rotatividade. Conselho de Docentes da EB1 Frei Luís de Sousa

EQUIPA TÉCNICA: Coordenação do projeto: Equipa da BECRE da ESDPV Revisão de artigos: Equipa da BECRE da ESDPV Conceção e montagem gráfica: Equipa da BECRE da ESDPV


OUTUBRO 2013 RECEÇÃO AO JARDIM DE INFÂNCIA NA BE LARANJEIRAS No dia 3 de outubro, recebemos os mais pequenos utilizadores das Bibliotecas do Agrupamento, na nossa BE das Laranjeiras. Aprenderam muitas coisas...

Depois ouviram "o Cuquedo" e tiveram uma visita muito inesperada…!!!

Onde e como estão arrumados os livros, que já podem levar livros para casa "emprestados " pela Biblioteca e que, quando vão à estante buscar algum livro, não devem tentar colocá-lo no mesmo sítio, mas sim na mesinha indicada para isso.

À Beira do Lago dos Encantos de Maria Alberta Menéres Apendemos como tudo começou, numa versão para crianças. É educativo e bem escrito. Leonor Bruno César Louro – 5ºB

A Maior flor do mundo de José Saramago

Ana Correia, PB da Escola 2.3 Prof. Delfim Santos

É um livro muito interessante que deu muito gosto ler, por isso digo que todos deviam ler este livro fabuloso.

Madalena Martins – 5ºB

RECEÇÃO ÀS AUXILIARES DE AÇÃO EDUCATIVA NA BE DELFIM SANTOS No dia 12 de setembro estiveram, na BE, as auxiliares de ação educativa da nossa Escola.

A equipa da BE convidou-as para conhecerem o trabalho desenvolvido, as novidades recém-chegadas e as publicações periódicas que temos na Biblioteca. Como parte importante da comunidade escolar, todos os funcionários são bem-vindos à Biblioteca e queremos que a usem. Afinal, somos uma Escola a Ler+ e queremos que todos retirem prazer da leitura. Ana Correia e Lucinda Marques Professoras Bibliotecárias do AEL

PADRINHOS E AFILHADOS No dia 16 de Setembro, primeiro dia de aulas deste ano letivo, a turma do 4ª ano apadrinhou a turma do 1º ano de escolaridade. A nossa turma tem 26 alunos e a turma do 1º ano tem 22. Na sala de aula, combinámos que havia alunos do 1º ano que teriam dois padrinhos ou madrinhas. Os irmãos do 4º ano, à exceção do Francisco, foram os padrinhos. No período da tarde, as duas turmas juntaram-se debaixo do telheiro. A professora Inácia levou um saco com o nome dos alunos do 1 º ano. Cada aluno do 4º ano tirava um nome do saco, dizia-o em voz alta e a professora Inácia levava o Página 2

seu aluno para junto do padrinho/ madrinha. Foi uma tarde interessante! Durante a semana, fizemos uma mão para o nosso afilhado/a. Na sexta feira juntámo-nos no Centro de Recursos e trocámos presentes. Os nossos afilhados/as deram-nos um marcador e nós lemos a história da “Bruxa Mimi”. Por fim, fomos para o recreio. brincar e lanchar

Alice Ferrão, Iuri Rodrigues e Matilde Vieira – 4ºano da EB1 Frei Luís de Sousa

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OUTUBRO 2013 RECEÇÃO AOS ALUNOS DO 5º ANO NA BE DELFIM No dia 16 de setembro, tivemos na Biblioteca Delfim Santos todas as turmas do 5.º

Diário de um banana de Um romance com cartoon Gosto do Diário de um banana, porque gosto de ler os diários dos meus amigos quando me dão autorização. Li o Diário de um banana para ler os segredos.

ano. Este ano temos nove turmas, na escola. Neste encontro, os alunos tiveram um primeiro contacto com a Biblioteca, ficando a conhecer os seus espaços, os direitos e os deveres e foram informados que os livros estão arrumados nas estan-

Ana Inês Anacleto – 6ºD

tes por classes - Classificação Decimal Universal (CDU) - e viram um vídeo sobre este assunto. Finalmente, ouviram ler uma

da. Também tiveram conhecimento das

história que faz parte da coletânea La

atividades que estão a ser desenvolvidas

Atrevida, o I concurso Internacional de

pela equipa.

Escritores Infanto-juvenis. A equipa da BE e os professores de Português estão a divulgar este ano o II concurso La Atrevi-

Ana Correia e Lucinda Marques Professoras Bibliotecárias do AEL

Mostra a importância e a lembrança de uma árvore nas nossas vidas. Tomás Baltazar - 6ºF

Mulherzinhas May Alcott

RECEÇÃO AO 1º ANO DA EB1/JI DAS LARANJEIRAS Começámos, no dia 26 de setembro, a receção aos alunos do 1º. Ano. Vieram à Biblioteca as turmas A, B e C e os alunos ficaram a saber como está organizado o espaço, o que havia em cada estante, o que podiam fazer na Biblioteca e como se deviam comportar.

A árvore de Sophia de Mello Breyner Andresen

Ana Correia e Lucinda Marques Professoras Bibliotecárias do AEL

de

Luisa

Li este livro porque a minha mãe me recomendou e gostei dele porque é muito interessante e aprende-se muito com ele. Laura Leitmann – 6ºI

Ouviram uma história muito engraçada "Os ovos misteriosos" de Luísa Ducla Soares. Foram, também, informados que a requisição domiciliária começaria no dia 10 de outubro.

RECEÇÃO AO 7º ANO

“Reading Chaucer”, Philip Jackson

A receção ao 7º ano decorreu na semana de 23 a 27 de setembro, na BE da Escola Prof. Delfim Santos. Os alunos vieram à Biblioteca acompanhados pelas professoras de Português, porque estão a iniciar um novo ciclo de estudos, o 3º. Ciclo.

to do II Concurso La Atrevida, os alunos ouviram ler uma história da Coletânea La Atrevida que inclui os contos selecionados no I concurso. Finalmente, responderam a um questionário, em grupo, sobre as informações que foram fornecidas.

Durante esta sessão, lembrámos-lhes o que podem fazer e o comportamento que devem ter na BE e a organização dos livros em estante, segundo as classes da CDU. Foram, também, informados sobre as atividades que a equipa da Biblioteca está a desenvolver, nomeadamente o " II Concurso Internacional de Jovens Escritores Lusófonos La Atrevida" e o Concurso de Acrósticos com a palavra Biblioteca, para comemorarmos o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Ainda lhes mostrámos as redes sociais da Biblioteca e do Agrupamento. A propósi-

Ana Correia e Lucinda Marques

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Duarte e Marta “O Mistério no pavilhão de Portugal “de Maria Inês Almeida e Joaquim Vieira É um mistério mesmo muito bom com muita emoção. Beatriz Lamego – 5ºB

Professoras Bibliotecárias do AEL

Mariana e Manuel de Gémeos em sarilhos de Margarida Fonseca Santos Fala sobre a escola e tem muitas aventuras. Ensina-nos lições e dá-nos ideias. Laura Lascas – 5ºE

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OUTUBRO 2013 INÍCIO DE ANO NA EB1 / JI ANTÓNIO NOBRE esclarecimentos de caráter funcional das escolas de 1º ciclo.

promas. No dia 13 de Setembro, às 17.00, a EB1 António Nobre acolheu os encarregados de educação dos novos alunos.

Terminado este ato de boas-vindas, os encarregados de educação reuniram com os fessores das tur-

N a 16, os meninos ram a escola.

2ªfeira, dia começa-

O primeiro dia de aulas, foi pleno de grandes emoções e sentimentos de angústia, pelos mais pequeninos, e também de alegria e vontade de regressar às a u las…. É o primeiro dia e o primeiro passo de uma caminhada que todos queremos A coordenadora do estabelecimento fez o primeiro contacto com os presentes, apresentando-se e desejando um bom ano a todos. O Diretor também deu as boas vindas a todos e expôs, em breves palavras, as linhas orientadoras do funcionamento das escolas do AE das Laranjeiras. Por sua vez, a representante do 1º ciclo/JI na Direção apresentou todo o corpo docente já colocado, assistentes operacionais e professores de atividades de enriquecimento curricular/CAF e prestou alguns

aconselharem, foi feito o apadrinhamento entre os alunos de duas turmas de 4º ano e as duas turmas de 1º.

E depois foi muito bonito ver os meninos “grandes” com os “pequeninos”, a mostrar a escola, a conversar, a fazer carinhos… Começou mais um ano na nossa escola. Desejamos que seja rico em ensinamentos e valores para que possa contribuir para o desenvolvimento e formação de seres humanos bons, solidários e justos.

Alexandra Gonçalves Cristina Carvalho Vanda Bexiga

que corra sem sobressaltos e com harmonia. Para dar as boas-vindas aos alunos novos do 1ºano e para que saibam que está sempre alguém mais velho disponível

MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR 2013 O Mês internacional das Bibliotecas Escolares, organizado e celebrado desde há 10 anos pela IASL - Internacional Association of School Librarianship -, permite a todos os responsáveis pelas bibliotecas escolares do mundo definir um dia do mês de outubro, que melhor se adeque à sua situação e celebrá-lo, realçando a importância das Bibliotecas Escolares. O ano passado (2012) 17 829 estudantes, com idades compreendidas entre os 3 e os 18 anos, de escolas originárias de 22 países, participaram nas atividades organizadas pela IASL comemorando o mês das Bibliotecas Escolares. Participaram estudantes do Canadá, Croácia, Austrália, Inglaterra, Hong Kong, China, Jamaica, Irlanda, India, Paquistão, Hungria, Trinidad e Tobago, Nova Zelândia, Indonésia, Roménia, Escócia, Costa Rica, Portugal, Polónia, Itália e Estónia. Em Portugal, o gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares decidiu declarar o dia 28 de outubro como o Dia da biblioteca escolar, permitindo, deste modo, às escolas a preparação atempada de atividades específicas a realizar nesse dia, independentemente das ações que se possam levar a efeito noutros dias do mês. No nosso agrupamento, as bibliotecas, os alunos e os professores estão a comemorar este mês. Vamos realizar leituras na sala de aula, a “BE vai à sala de aula”, um concurso de acrósticos com a palavra Biblioteca, que estão a ser realizados nas aulas de português, e decorações relacionadas com as atividades. Tudo isto vai ser partilhado no próximo número do nosso Boletim Janela Aberta. A Equipa da BE Delfim Santos

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Rede de Bibliotecas Escolares: Biblioteca Escolar uma porta para a vida [Em Linha]. [consultado em 2013.10.20]. Disponível em www< URL http://www.rbe.min-edu.pt/ np4/363.html School Libraries on line: International School Library Month [Em Linha]. [consultado em 2013.10.20]. Disponível em www< URL http://www.iasl-online.org/events/islm/index.htm Prof. Bibliotecárias Ana Correia e Lucinda Marques

12 DE OCTUBRE, DÍA DE LA HISPANIDAD En el primero de ellos llegó a América el 12 de octubre de 1492, a una isla de las Bahamas llamada Guanahani, cuya exacta localización aún hoy se discute. En el tercer viaje llegó a territorio continental en la actual Venezuela.

Temas relacionados con el 12 de octubre El día 12 de Octubre es una jornada de celebraciones en múltiples países latinoamericanos, y en cada uno de ellos encontramos una denominación propia. Veamos alguno ejemplos.

 México y Colombia: Día de la Raza El día 12 de octubre de 1492 es el día del Descubrimiento de América, hecho que supuso cambios trascendentales tanto en el Reino de España como en Europa, y por supuesto, en los pueblos y gentes de toda Latinoamérica. La Fiesta Nacional de España, o Día de la Hispanidad (Festa Nacional d'Espanya, en catalán; Festa Nacional de España, en gallego; Espainiako Jai Nazionala, en vasco) conmemora la efeméride histórica del Descubrimiento de América por parte de España. La celebración tiene lugar cada 12 de octubre, donde se celebra un desfile militar en la Plaza de Colón de Madrid en el que asisten Su Majestad el Rey junto a la Familia Real y los representantes más importantes de todos los poderes del Estado Español, además de la mayoría de los presidentes de las autonomías españolas. El Descubrimiento de América fue de trascendental importancia para España, iniciando un periodo de proyección lingüística, cultural y económica en América. Todo ello ocurrió en una época donde estaba finalizando el proceso de construcción del Estado actual, con la integración de los diferentes reinos peninsulares en un sólo y único reino. Cristóbal Colón, en representación de los Reyes Católicos de España, realizó cuatro famosos viajes o expediciones desde Europa a América en 1492, 1493, 1498 y 1502.

 Venezuela: Día de la ResistenA partir del tercer viaje de Cristóbal Colón, descubrimientos y conquistas progresaron conjuntamente. Durante los veinte años que separan 1499 de 1519, cuando empieza la empresa magallánica, tuvieron lugar los llamados «los viajes menores o andaluces», capitulados por la corona con otros nautas quebrando el discutido monopolio colombino. En el primero de estos participó Américo Vespucio a quien se ha atribuido ser el primer europeo en proponer que las tierras a las que Colón había llegado no eran en realidad parte de Asia, sino de un continente desconocido para los europeos.

cia Indígena

 ONU: Día de la Lengua Española

 Chile: Día del Descubrimiento de Dos Mundos

 Uruguay: Día de las Américas  Estados Unidos: Día de Colón  Perú: Día de los Pueblos Originarios y del Diálogo Intercultural

 Ecuador: Día de la Interculturalidad

 Bolivia: Día de la Descolonización

 Argentina: Día de la Diversidad Cultural Americana;Día del Respeto a la Diversidad Cultural Texto adaptado pela docente de espanhol Cristina Venâncio

Bicho-de-sete-cabeças A expressão é curiosa, mas é importante ressaltar que o bicho-de-sete cabeças que deu origem ao termo, nunca existiu. A sua origem está na mitologia grega, mais precisamente na história da Hidra de Lerna. Segundo a lenda, a hidra era um monstro de sete cabeças que, ao serem cortadas, renasciam. Matar este animal foi uma das doze façanhas realizadas por Hércules. A Hidra de Lerna A expressão ficou popularmente conhecida: no entanto, por representar a atitude exagerada de alguém que, diante de uma dificuldade, coloca limites à realização de uma tarefa, até mesmo por falta de disposição para enfrentá-la. A Hidra de Lerna

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BECRE da ESDPV Página 5


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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação e recorda, também, os números da fome no mundo: mais de 800 milhões de pessoas. Esta comemoração, que teve início em 1981, é, atualmente, celebrada em mais de 150 países como uma importante data para consciencializar a opinião pública sobre as questões da nutrição e da alimentação. A efeméride assinala, ainda, a fundação da (FAO) Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. Em todas as escolas, distribuiu-se nos refeitórios uma toalha de tabuleiro com frases célebres sobre alimentos, feita pela docente Isabel Lourenço. Nas árvores, houve poemas sobre alimentos, principalmente sobre fruta, para vincar o lema deste ano:

Bonnie Leick “Pessoas saudáveis dependem de sistemas alimentares saudáveis”.

O Mistério do olho esmeralda de Gerónimo Stilton É muito divertido e engraçado. Também acho que as ilustrações estão muito giras e adequadas ao texto. Sofia Firmo – 5ºB

BECRE da ESDPV

DIA DA ALIMENTAÇÃO No passado dia 16 de outubro, todas as escolas do Agrupamento comemoraram o dia da Alimentação. Aqui, na Delfim, pendurámos poemas sobre alimentos variados que os alunos leram com muito interesse. No refeitório também foram surpreendidos com um presente

especial: tinham os tabuleiros forrados com poesia!!!

“”

Hans Christian Anderson, Central Park (Nova Iorque)

David Galchutt Ana Correia – Prof. Bibliotecária do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras

ALUNOS DA D.PEDRO V NA UNIVERSIDADE LUSÓFONA Os alunos do 12º ano turmas 1ª e 3ª, inscritos em Biologia, realizaram uma aula prática laboratorial nas instalações da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Numa sessão de duas horas, os alunos procederam à abertura de ovos de galinha fertilizados em diferentes fases de desenvolvimento e isolaram o embrião a partir da gema do ovo. Observaram os embriões à lupa, de forma a poderem distinguir os seguintes fenómenos: 1. Batimento cardíaco; 2. Sistema de circulação do sangue através das membranas circundantes;

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3. Início do desenvolvimento cerebral; 4. Idade dos embriões. Alguns alunos não conseguiram observar embriões nos ovos que abriram, porque não estavam fertilizados. Culpa do fornecedor, foi a justificação. Elisabete Antunes docente da ESDPV

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OUTUBRO 2013 Água mole em pedra dura tanto bate até que fura

Leituras à solta Começaram no dia 9 de outubro, na

cia da Escola António Nobre e Frei Luís de

Biblioteca das Laranjeiras as, "Leituras à

Sousa. As histórias escolhidas são sobre

Solta". Esta atividade é realizada pela

animais muito pequeninos, os insetos, e

nossa querida voluntária Virgínia Almeida,

sobre as cores.

que conta

histórias ca-

Os

meninos

da

da vez melhor. As qua-

sala da educado-

tro salas do Jardim de

ra Madalena gos-

Infância das Laranjeiras

taram muito!!!

vão ouvir histórias durante este mês de outubro e, em seguida, vamos para os Jardins de Infân-

A BANDEIRA PORTUGUESA

Ana Correia, PB da Escola 2.3 Prof. Delfim Santos

As cores da bandeira nacional fixaram-se em 1910 (aprovação pelo Governo em 29 de Novembro, ratificada na Assembleia em 19 de Julho de 1911 e publicada no Diário do Governo nº 150, em Decreto de 30 de Junho de 1911). A bandeira é retangular (2:3), tal como as suas antecessoras, e bipartida de verde e vermelho, ocupando o verde dois quintos da largura e o vermelho os restantes três. Centrado na divisão, o brasão da República, constituído pelo escudo com 7 castelos e 5 quinas azuis sobrepostos a uma esfera armilar em amarelo, cujo diâmetro é igual a metade da altura da bandeira.

Esta expressão proverbial louva a persistência como virtude, que vence as dificuldades, ou seja, diz-nos que não devemos desistir de alcançar os nossos objetivos A expressão tem origem num provérbio de origem latina enunciado num verso de Lucrécio (99 a.C. – 55 a.C.), poeta e filósofo latino que escreveu: Stillicidi casus lapidem cavat (“A água que tomba gota a gota fura o rochedo”). A mesma coisa afirmou o poeta Ovídio (43 a.C. - 18 d.C.), nestes versos da Arte de Amar: Quid magis est durum saxo? Quid mollius unda? Dura tamen molli saxa cavantur aqua (“Que é mais duro que uma pedra? Que é mais mole que a água? Contudo, a água mole cava a pedra dura.”). BECRE da ESDPV

Simbologia da Bandeira Cor verde: O verde, no ideário positivista e republicano (séc. XIX e XX), simboliza as nações que são guiadas pela ciência. Na versão popular, simboliza a esperança no futuro. Constitui 2/5 da bandeira. Cor vermelho rubro: O vermelho é a cor das revoluções democráticas que, desde o séc. XVIII, percorreram a Europa, como a revolução de 1848, a Comuna de Paris (1871) ou a revolução republicana em Portugal, de 31 de Janeiro de 1891. Simboliza a luta dos povos pelos grandes ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade. Na versão popular, simboliza os sacrifícios do povo português ao longo da sua história; a coragem e o sangue dos portugueses mortos em combate. Constitui 3/5 da bandeira. Esfera armilar: Emblema do rei D. Manuel I, “O Venturoso” (1469-1521), que, desde então, se manteve presente nas bandeiras de Portugal. É amarela, orlada a preto e simboliza o Universo e a vocação universal dos portugueses. Na versão popular simboliza os descobrimentos portugueses, o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séc. XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e com quem estabeleceram relações comerciais. Escudo: O Escudo de armas, em encarnado, remete para a fundação de Portugal. Simboliza a afirmação da cultura ocidental no mundo e, em particular, dos seus valores cristãos. Os castelos, as quinas e os besantes evocam conquistas, vitórias e lendas ligadas à fundação de Portugal por D. Afonso Henriques “O Conquistador”(1109-1185). As cinco quinas azuis simbolizam os cinco reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na Batalha de Ourique. Os cinco pontos brancos dentro das quinas, também denominados besantes, simbolizam as cinco chagas de Cristo. Uma lenda conta que Jesus Cristo apareceu a D. Afonso Henriques, antes da Batalha de Ourique e lhe terá prometido a vitória. Contando as chagas de todas as quinas e duplicando as da quina do meio, encontramos a soma de trinta, representando os trinta dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo. Os sete castelos, de cor amarela, simbolizam as localidades fortificadas que o nosso primeiro rei conquistou aos mouros. Os autores da Bandeira Republicana foram Columbano, João Chagas e Abel Botelho. BECRE da ESDPV

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OUTUBRO 2013 II CONCURSO INTERNACIONAL DE ESCRITORES LUSÓFONOS INFANTO-JUVENIS LA ATREVIDA Se tens entre 8 e 14 anos de idade, e queres ter a tua obra publicada numa antologia de jovens escritores lusófonos, esta é a tua oportunidade!! Escreve um texto, um poema, uma peça de teatro… cria uma estória. O tema é livre; só tens de ser original! Envia-nos a tua obra até 30 de Novembro de 2013. Consulta aqui http://laatrevidaconcurso.blogspot.pt/ o regulamento do concurso. Podes também perguntar ao teu professor de Português ou passar na Biblioteca.

Atreve-te!!! Participa!!!

CONCURSO DE ACRÓSTICOS Bibliotecária é quem ajuda, Ir à biblioteca faz bem: Biografias, poemas, contos, romances… Livros, revistas, jornais, e não só, ela tem. Imaginação e informação aqui não falta, Originalidade e criatividade nas estantes habitam. Trabalhos, pesquisas e atividades nós fazemos, Estudamos e viajamos pelo mundo dos livros. Cá dentro parece que há magia e de cá sais diferente. Assim é a nossa maravilhosa biblioteca.

Brincar com as letras e os livros, viajar com a Imaginação cheia de ação é uma grande diversão. Bibliotecário sempre à espera com o passaporte Livre e vivo para a terra da fantasia e da criação. Inspiração para a aventura encontrada em cada livro: Ódio, amor, crime, terror, drama, guerra e até horror. Tédio não há para quem entra num mundo sem limites, Escorregar nas ideias de cada autor, pela voz do narrador. Cadernos e cadernos cheios de letras, parágrafos, capítulos, Abertos os olhos para mistérios e tesouros sem fim.

Escola 2.3 Prof. Delfim Santos 7.º A

Escola 2.3 Prof. Delfim Santos 7.º C

Biblioteca silenciosa e sossegada, Imaginação à solta, onde personagens Brincam na nossa cabeça sob o olhar atento. Ler transporta-nos para outra dimensão, Intensa viagem ao mundo das palavras. Ouvir com atenção as vozes melodiosas, Trazer encantamento aos nossos corações, Elevar a autoestima e aumentar o conhecimento. Caminhando ao longo do passeio das páginas, Assim vamos crescendo por entre os livros.

Ilustração de Nicoletta Costa

Biblioteca traz conhecimento e entretenimento, Informações sobre o mundo que nos rodeia, B.D., poesia, prosa, contos, romances… Literatura e não só, notícias e outras Informações: desporto, revistas e tanto mais. Organização útil para melhor trabalhar, T. P.C. com a ajuda da tecnologia no ar. Estudar e aprender lá podemos fazer. Com a leitura tu podes viajar e em sonhos Animados qualquer um pode embarcar.

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O termo vem do nome de uma personagem da mitologia grega. Como punição por brigar contra os deuses, Atlas foi forçado a carregar o globo terrestre nos seus ombros. Essa cena passou a ilustrar vários livros de mapas da antiguidade. Com o tempo, esses livros ficaram popularmente conhecidos como atlas.

De onde vem a expressão "tempo é dinheiro"? O físico Benjamin Franklin (1706-1790) teria chegado a ela depois de ler as obras do filósofo grego Teofrasto (372-288 a.C). O pensador grego, a quem é atribuída a autoria de cerca de 200 trabalhos em 500 volumes, teria mencionado a frase: tempo custa muito caro. Isso porque ele escrevia, em média, um livro a cada dois meses.

De onde vem a expressão "banho-maria"?

Escola 2.3 Prof. Delfim Santos 7.º B

Ilustração de Maia Cummins

Um livro de mapas é chamado de atlas? Porquê?

É uma alusão à alquimista Maria, possivelmente irmã de Moisés, o líder hebreu que viveu entre os séculos XIII e XIV a.C. Foi ela quem inventou o processo de cozinhar lentamente alguma coisa, mergulhando num recipiente a substância em água a ferver. Ou também pode ser uma referência à Virgem Maria, símbolo de doçura, pois o termo evoca "o mais doce dos cozimentos". BECRE da ESDPV

Escola 2.3 Prof. Delfim Santos 7.º D

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FICAR A VER NAVIOS

Significado: Usa-se esta expressão para significar que se espera algo que não aconteceu ou não apareceu, ou seja, esperar em vão. Histórico: Esta expressão tem originado várias interpretações. No seu Glossário Crítico de Dificuldades do Idioma Português, Vasco Botelho de Amaral resumiu as mais razoáveis: alusão aos armadores portugueses que, nos séculos das conquistas, ficavam no alto de Santa Catarina, em Lisboa, esperando as caravelas que vinham das Índias, da África ou do Brasil; a hipótese de certo milionário portuense que, da Torre da Marca, viu afundarem-se todos os navios da sua frota, devido a um violento temporal. A explicação mais corrente, no entanto, está ligada ao mito sebastianista. O rei D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, mas o seu corpo não foi encontrado. A partir de então (1578), o povo português sonhava com o retorno do monarca salvador. Lembremos que, em 1580, em consequência da morte de D. Sebastião, abriu-se uma crise sucessória em Portugal que levou à anexação de Portugal pela Espanha (até 1640). Evidentemente, os portugueses sonhavam com o retorno do rei, como forma salvadora de resgatar o orgulho e a dignidade da pátria lusa. Em função disso, o povo passou a visitar com frequência o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, esperando, ansiosamente, o retorno do rei. Como ele não voltou, o povo ficava apenas a ver navios. BECRE da ESDPV

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA Significado: Estar distante, pensativo, alheio a tudo. Histórico: Esta é bíblica. Como vocês sabem, o bezerro era adorado pelos hebreus e sacrificados a Deus num altar. Quando Absalão, por não ter mais bezerros, resolveu sacrificar uma bezerra, seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, opôs-se. Em vão. A bezerra foi oferecida aos céus e o garoto passou o resto da vida sentado do lado do altar "pensando na morte da bezerra". Consta que, meses depois, veio a falecer. BECRE da ESDPV

AZUL É A COR ASSOCIADA AOS MENINOS E ROSA ÀS MENINAS? PORQUÊ? A associação surgiu da tentativa de diferenciar os géneros e desmitificar o clichê "são todos iguais". Antigamente, acreditava-se que espíritos demoníacos se colavam aos recém-nascidos e azul era a cor mais poderosa para afastar o demónio, possivelmente pela sua associação com a cor do céu. Como os homens eram tidos como mais valiosos para os pais do que as meninas, a cor foi adotada para eles. E, aparentemente, as meninas não tinham esse problema com os espíritos nefastos. Durante mais de um século, os bebés do sexo feminino não tinham cor para identificá-los. A associação das meninas com a cor rosa vem de uma lenda europeia, que dizia que as meninas nasciam dentro de rosas cor-de-rosa. A lenda europeia dizia, ainda, que os meninos nasciam de repolhos azuis. BECRE da ESDPV

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OUTUBRO 2013

HISTÓRIA E PORTUGUÊS NA MESMA AULA No passado dia 25 de setembro, os alunos do 12.º ano, das turmas 1, 3 e 4 da Escola Secundária D.Pedro V, assistiram a uma palestra da professora Maria Isabel Almeida, de forma a conhecerem o contexto históricocultural e sociológico em que está inserida a obra que estão a estudar, Felizmente há luar!. Devido à abordagem interessante e divertidíssima da professora, as gargalhadas foram uma constante. No entanto, entre os retratos de D. Carlota Joaquina e do seu marido e caricaturas da época, também se falou de assuntos sérios.

Na peça que estamos a estudar, o tempo da ação é uma metáfora, que abrange todo o livro, do tempo de escrita. Assim, a palestra serviu para nos situarmos no tempo da ação, para que possamos perceber o paralelismo com o tempo de escrita. O tempo da ação remonta ao período pós Revolução Francesa em Portugal. A corte estava no Brasil com todos os seus bens e, na capital, estava uma Junta de Governadores que dizia estar ali por amor à pátria e a el-rei, quando o que lhes interessavam era apenas o dinheiro e a manutenção dos seus privilégios. Luís de Sttau Monteiro, escritor da peça, aproveita-se desta altura em que Portugal se encontrava oprimido/reprimido e onde não existia liberdade de expressão parar retratar Portugal, durante a ditadura Salazarista.

Como não o podia fazer de uma forma objetiva, porque o seu livro iria passar pela censura, esta era a única forma que tinha de abrir os olhos do povo e de o fazer intervir. Tudo o que aprendemos foi importante para o estudo da obra e, graças à professora, os vintes estão garantidos! Joana Anglin Ferreira, n.º10, 12º1

SALVO PELO GONGO Significado: Escapar de se meter numa encrenca por uma fração de segundos. Histórico: O ditado tem origem na Inglaterra, onde antigamente, não havia espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados para o ossário e o túmulo era utilizado para outro infeliz. Só que, às vezes, ao abrir os caixões, os coveiros percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo (catalepsia – muito comum na época). Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Desse modo, ele seria salvo pelo gongo. BECRE da ESDPV

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S DA S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos EB1/JI Frei Luís de Sousa EB1/JI António Nobre EB1/JI Laranjeiras

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

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BOLETIM 8

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