Boletim Janela Aberta n.º 9, novembro de 2013

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BOLETIM 9 NOVEMBRO 2013

JANELA ABERTA

Nesta edição:

DIA DO PATRONO NA EB 2.3 PROF. DELFIM SANTOS A dimensão humana é a marca indelével que imprime caráter a uma escola. Num tempo de gigantismo das instituições escolares,

com agrupamentos de dimensões inusitadas, quer em número de alunos e pessoal ao serviço, quer em número de estabelecimentos e cursos ministrados, é reconfortante encontrar para reconhecer, nos rostos e nos nomes, aqueles que se destacam pelo seu empenho na construção de uma comunidade educativa mais valorizada. Esta valorização, que os alunos premiados hoje protagonizam, contribui para uma cultura de escola alicerçada nos valores do trabalho e da dedicação ao seu papel de estudantes, bem como nos valores de solidariedade, de entreajuda e de respeito pelos

outros. Honram, portanto, a escola, os seus professores e todos os que colaboram com o seu trabalho e esforço diário para a sua educação e para a de todos os seus colegas. Honram, também, as suas famílias que, no meio de uma séria crise do país e das instituições, ousam almejar para os seus filhos um futuro melhor, que passa, obrigatoriamente, pela sua educação, caminho cada vez mais feito de sacrifícios e privações pessoais. O patrono desta escola, Professor Delfim Santos, sentir-se-ia igualmente muito honrado por estes prémios que têm o seu nome, ele que foi um dos mais eminentes pedagogos e filósofo da educação do século XX português. Como diretor do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras, onde se insere a escola Delfim Santos, quero dar os parabéns aos alunos premiados e às suas famílias, agradecer o seu empenho e a confiança depositada na escola, bem como agradecer aos docentes e demais funcio-

nários que tornam tudo isto possível. Com as dificuldades inerentes à gestão de um agrupamento desta dimensão e diversidade, a equipa de gestão tudo fará para continuar a marcar, solenemente, em momentos como este, tudo aquilo que contribui para o engrandecimento das nossas escolas, para a projeção do trabalho dos alunos e dos profissionais ao seu serviço e para a construção de uma cultura e imagem de valor das escolas na comunidade e na

BACK TOSCHOOL SCHOOL CK to

2

2

VISITA DE UMA ANTROPÓLOGA VOLUNTÁRIA DA LEITURA NO À JI

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2

DE UMA ANTROPÓLOGA DIAVISITA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

2

3

FREIESCOLA LUÍS DE SOUSA NOSSA

À NOSSA SALA

MENINOS ESPECIAIS

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

VOLUNTÁRIA DA LEITURA

3

NO JI FREI

ESPECIAIS LUÍSMENINOS DE SOUSA

3

GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS O TIM VAI À ESCOLA

4

O TIM VAI NA À ESCOLA HALLOWEEN ESCOLA

4

ANTÓNIO

NOBRE

4 4 4

HALLOWEEN NA ESCOLA ANTÓNIO NOBRE

4

DIA DE TODOS OS SANTOS

5

A AVENTURA DA TERRA

6/7

DIA

5

DE TODOS OS SANTOS

A AVENTURA

DA TERRA

PROJETO OS INSETOS PROJETO OS INSETOS

8

ANTÓNIO FONTINHA – CONTADOR ANTÓNIO FONTINHA - CONTA- DE8 DOR DE HISTÓRIAS HISTÓRIAS

A NOSSA ESCOLA – EB1ANTÓNIO

A NOSSA NOBRE ESCOLA—EB1 ANTÓNIO

9

NOBRE

O

3

O QUE É A AURORA BOREAL, 9 ONDEÉ E QUE A QUANDO AURORA ACONTECE? BOREAL, ONDE E

QUANDO ACONTECE?

MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR 2013

10

SANTINHA DO PAU OCO

10

6/7 8 8 9 9

MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA 10 TAPAR 2013 O SOL COM A PENEIRA 10 ESCOLAR TAPAR O SOL

cidade, prestigiando o serviço educativo prestado a quem as procura.

Amílcar Francisco Albuquerque dos Santos, Diretor do AE Laranjeiras

10

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DIA DE SÃO MARTINHO CLUBE LEITURA

11

10

CORPO HUMANO DIAO DE S. MARTINHO

11

11

10

O CORPO HUMANO

11

SERRA DE

12

AIRE E CANDEEIROS

12

IPQ

FESTA DE S.

Bem-hajam.

COM A PENEIRA

CLUBE DE LEITURA - LEIO E RECOMENDO… SANTINHA DE PAU OCO

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MARTINHO

QUINTA PEDAGÓGICA DOS

OLIVAIS

13

ERNEST ET CÉLESTINE

13

A AVENTURA

14

EXPOSIÇÃO

DA TERRA

FUTURO INFINITO

TERRAS DO SEM GRAMÁTICA

14 15

SEGURANÇA FIM

DO PORTUGUÊS

COMO SURGIU A SAPATOS ?

NUMERAÇÃO DOS

EQUIPA TÉCNICA:

Coordenação do projeto: Equipa da BECRE da ESDPV Revisão de artigos: Equipa da BECRE da ESDPV Conceção e montagem gráfica: Equipa da BECRE da ESDPV

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NOVEMBRO 2013 BACK TO SCHOOL

atualidade, como, por exemp lo , a sit uação económica e financeira do nosso país e a resposta da União Europeia à crise.

No dia 1 de nov embro de 2013, decorreu, no auditório da Escola Secundária D. Pedro V, uma palestra sobre as instituições europeias. Esta conferência contou com a presença de dois funcionários europeus, ex-alunos da escola D. Pedro V, Sónia Collaço e João Cardoso Pereira, e, ainda, com a participação de v ários alunos dos 10.º e 12º anos, alguns professores e o diretor da escola. O que se esperav a que fosse uma palestra calma, interessante e sem alarido, começou por ser uma conferência um pouco enfadonha, parecida com uma aula de geografia do 7.º ano. Com o desenrolar da apresentação, a conferência tornou-se num debate bem aceso, onde os nossos “embaixadores” se tentaram defender das impiedosas perguntas dos alunos e dos professores, que estiv eram permanentemente ativ os e não deixaram os ex-alunos respirarem, deixando-os sem resposta. Foram discutidos assuntos muito interessantes e importantes da

É de destacar que, num dos pontos altos desta conferência, o diretor da escola, Amílcar Albuquerque dos Santos, tomou a palav ra e, num discurso certeiro e sábio, deu uma lição de v ida a todos os presentes. Disse que “dev emos encarar cada dia como um nov o começo da nossa v ida” e que dev íamos estar sempre interessados e curiosos com o que se passa à nossa v olta, pois somos os Homens do amanhã. Terminada a conferência, podemos dizer que foi uma experiência positiv a, pois, apesar dos percalços, todos saímos mais lúcidos e conscientes em relação ao que se passa na União Europeia e em Portugal.

Bernardo Francisco, n.º 3 e Bernardo Duarte, n.º 4, 12.º ano, turma 3, da ESDPV

VISITA DE UMA ANTROPÓLOGA À NOSSA SALA No dia 13 de novembro, tivemos a visita de uma antropóloga chamada Susana, na nossa sala.

Achei muito interessante. Para mim, o melhor momento, foi a Susana ter-nos explicado como tinham cortado o crânio e tirado o cérebro de um esquelePágina 2

to. Gostei muito de ver mais perto e de mexer nos ossos: o perónio, a tíbia, o fémur, a clavícula, etc. A antropóloga explicou-nos que sabia praticamente a idade que tinha a pessoa a quem pertenceram aqueles ossos, quando morreu, assim como também conseguia identificar o sexo. Foi muito “fixe” a vinda da Susana, embora tenha ficado arrepiada ao pensar que aqueles ossos tinham sido de um ser humano que já tinha falecido. Marli Fontoura - 4.ºA da EB1/JI Frei Luís de Sousa

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NOVEMBRO 2013 DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO O Dia Mundial da Alimentação foi comemorado na nossa escola, com uma exposição e um pequeno-almoço saudável. Esta atividade foi dinamizada pela professora de Ciências Físico-Química, da turma C, do 9º ano, e pela professora de Ciências Naturais das turmas A e C. A exposição pretendia sensibilizar a comunidade escolar para as regras da alimentação saudável e para a importância do consumo de alimentos dos diferentes grupos alimentares. Pretendia, também, dar a conhecer processos envolvidos na transformação dos alimentos. Os trabalhos expostos foram realizados por alunos das turmas A e C do 9º ano. Os alunos das turmas do 9º ano visitaram e exploraram esta exposição.

Adição das natas no recipiente e agitação das natas

Apresentação do produto final

A turma C do 9º ano confecionou manteiga, nas aulas de Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais. A MANTEIGA… Os materiais e os reagentes Formação da emulsão

À medida que foi desenvolvida esta atividade, explicaram-se as reações químicas mais importantes para o fabrico deste produto. No dia 16 de outubro, foi preparado um pequeno-almoço saudável, que foi degustado pelos alunos do 9º ano, durante as aulas do período da manhã. Albertina Crespo e Maria João Justo, docentes da EB2.3 Prof. Delfim Santos

MENINOS ESPECIAIS No passado dia 12 de novembro, realizou-se um encontro sobre “Boas Práticas de Inclusão – Meninos especiais ” na Biblioteca da Escola Delfim Santos. Este encontro foi organizado e planeado pela equipa da BE e pelo Grupo de Educação Especial. Tivemos a amável participação de António Martins e Rita Oliveira, da Associação dos Pais em Rede. Os dois participantes são pais de crianças especiais, que frequentam ou frequentaram a nossa escola, dando-nos de viva voz o seu testemunho sobre o que é ter um filho especial e o papel da família e da escola na educação de meninos especiais. Foram momentos muito comoventes e enriquecedores. Neste encontro, Rita Oliveira da Associação dos Pais em Rede apresentou três livros, que podem ser adquiridos à Associação: É bom ter amigos de Luísa Beltrão, Um mundo só meu de Alice Vieira e Um detetive em cadeira de rodas de Luísa Ducla Soares. A Biblioteca já os adquiriu e, se os quiserem ler e saber a história verdadeira de três meninos especiais. podem vir à Biblioteca Delfim Santos. Ana Correia e Lucinda Marques, PB da Escola Delfim Santos

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NOVEMBRO 2013 VOLUNTÁRIA DA LEITURA NO JI FREI LUÍS DE SOUSA A Virgínia Almeida esteve dia 14 deste mês no JI da Escola Frei Luís de Sousa. Contou histórias e fez magias que muito encantaram todos os meninos. Até mostrou livros mágicos. Obrigada, Virgínia, pela tua disponibilidade.

Ana Correia e Lucinda Marques, PB da Escola Delfim Santos

O TIM VAI À ESCOLA

No passado dia 29 de outubro, o Tim veio à nossa escola contar-nos a sua história. A primeira vez que o Tim entrou na sua sala de aula não foi nada bem acolhido. O Tim era um patinho, que, tal como os patinhos da sua terra, ia à escola. Mas quando entrou na sala, os seus companheiros acharam-no um pouco estranho, diferente dos outros, e, por isso, riram dele e desprezaram-no. O Tim sentiu-se só e, por isso, não se sentia bem na escola. No entanto, a professora, na aula, falou sobre a amizade e perguntou ao patinho mais pequeno da sala o que fazia quando precisava de chegar a um local alto. O patinho respondeu que contava com a ajuda dos amigos. Então, todos os patinhos perceberam que eram diferentes, mas que se podiam ajudar uns aos outros e, assim, serem todos iguais. Os patinhos decidiram que passariam a ser amigos do Tim e começaram por mostrar-lhe a escola. Quem nos trouxe o Tim foi a enfermeira

do Centro de Saúde, Conceição Cardoso, que reuniu as duas turmas do primeiro ano e, depois de nos mostrar esta linda história, dialogou com os meninos sobre a importância da amizade, de acolhermos todos os meninos independentemente das suas capacidades físicas, da sua raça ou de quaisquer diferenças que tenham. Os meninos gostaram bastante da história e contaram as experiências que já viveram apesar da sua pequena idade.

Maiara, 1.º A 1º Ano A e 1º Ano B – Professoras Maria José e Sónia, EB1/JI António Nobre

i a r

Eduarda, 1.º B

HALLOWEEN NA ESCOLA ANTÓNIO NOBRE

No dia 31 de outubro, para festejar o Halloween, o Santiago levou um bolo para a escola. Estava mesmo bonito! 3º A

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NOVEMBRO 2013 DIA DE TODOS OS SANTOS Se repararem no calendário da Igreja, cada dia tem o seu santo. No entanto, há mais santos do que os 365 dias do ano... No início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de novembro como "O Dia de Todos os Santos" para honrá-los a todos. O dia 2 de novembro é o dia dedicado aos defuntos. De onde vem a palavra Halloween? É que “Dia de Todos os Santos” diz-se em inglês All Hallows Day. Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia de Finados (dos Mortos) passaram a fundir-se numa mesma tradição. Tudo isto se relaciona: os santos, a vida, a morte, a festa... O feriado

do Dia de Finados, no qual as pessoas rezam a fim de ajudar as almas no purgatório a obter a bem-

aventurança celestial, teve a sua data fixada em 2 de novembro, durante o século XI, pelos monges de Cluny, em França. Embora se afirmasse que o Dia de Finados era um dia santo católico, é óbvio que, na mente do povo, ainda havia muita confusão. Esta tradição já era registada no século XV, na medida em que tem origem no ritual pagão do culto dos mortos, com raízes milenares. Alguns significados simbólicos: abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria; vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral; caldeirão: fazia parte da cultura, como mandaria a tradição. Para dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos; vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa; por equívoco, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas;

Animais:

Cores:

aranha - simboliza o destino e o fio que tecem as suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente;

laranja - cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que, nesta noite de passagem para o ano novo, espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor laranja;

morcego - simboliza a clarividência, pois que os morcegos veem além das formas e das aparências, sem necessidade da visão ocular, captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade; sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina; gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade; plena harmonia com o Universo.

preto - cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes; cor do mestre; roxo - cor da magia ritualística. BECRE da ESDPV

moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados; bilhetes com os pedidos: devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através de fumo.

Jason Dove

Marco Bucci

Versos para pedir o pão por Deus

Sentada num banquinho

Esta casa cheira a vinho,

Bolinhos e bolinhos

Faz favor de s'alevantar

Aqui mora um santinho.

Para mim e para vós,

Para vir dar um tostãozinho.

Para dar aos finados

Se não dão doces:

Que estão mortos e enterrados

Se dão doces:

À bela, bela cruz

Esta casa cheira a broa,

Truz, Truz!

Aqui mora gente boa.

A senhora que está lá dentro

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Esta casa cheira a alho Aqui mora um espantalho. Valerie Drake Lesiak

Esta casa cheira a unto Aqui mora algum defunto Página 5


NOVEMBRO 2013

A Aventura da Terra O Universo teve origem numa grande explosão designada por Big Bang

O nosso sistema solar situa-se na galáxia Via Láctea, no braço “Orion”; Há 4600 m.a. este sistema formou-se a partir de uma nebulosa constituída por gases (H e He) e poeiras cósmicas. A sua rotação concentrou a massa no seu centro criando o proto-sol. Através de processos de colisão e aglomeração formaram-se o planetesimais, que se aglomeraram em protoplanetas

4600 m.a.

Ûr 3000 m.a.

Rodinia 1100 m.a.

Afastamento dos continentes , desde 200 m.a. até à actualidade

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Pangea 300 a 200 m.a.

Actualmente

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NOVEMBRO 2013

As macromoléculas organizaram-se na unidade básica dos seres-vivos: a célula. Acima está representada uma célula procariótica. Ao lado, observam-se tanto seres unicelulares procariotas (ex. cianobactérias filamentosas) como eucariotas

11º2 Catarina , Daniel , Jorge, Mafalda , Solange

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NOVEMBRO 2013 PROJETO OS INSETOS

A abelha mestra E as abelhinhas Estão todas prontinhas Para ir para a festa. Os meninos das turmas do 2º A (professora Emília), do 3º A (professora Gi) e da sala 1 do Jardim de Infância (educadora Esperança) estão a desenvolver um projeto sobre os insetos. Começaram pelas abelhinhas. Juntaram-se, para ver um filme sobre a vida das abelhas.

Agora já sabem muitas coisas sobre esses importantes insetos, tais como:  As abelhas são muito organizadas e trabalhadoras;  Vivem em colmeias;  Produzem mel e cera com o pólen que recolhem das flores;  Para além da rainha mestra, que

põe todos os ovos, também vivem na colmeia os machos zangões e as abelhas obreiras. São estas que fazem todo o trabalho, desde procurar os alimentos, fabricar o mel e tomar conta das abelhinhas bebés;  Um conjunto de abelhas forma um

enxame;

 Se as abelhas vierem ter con-

nosco não devemos esbracejar nem gritar para não as assustar,

Num zune que zune Lá vão para o jardim Brincar com a cravina Valsar com o jasmim Da rosa para o cravo Do cravo para a rosa Da rosa para o favo E de volta para a rosa.

ou ainda nos confundem com algum inimigo. Devemo-nos afastar calmamente ou então soprar com a boca. Assim, elas julgam que está muito vento e vão-se embora. As abelhas são muito necessárias pois são importantes para realizarem a polinização das plantas. Também aprendemos que as abelhas estão a desaparecer e, por isso, devemos ser mais cuidadosos com elas. Só mais uma curiosidade: as abelhas, quando picam, perdem o ferrão e morrem. E aqui fica um lindo poema do poeta brasileiro Vinicius de Morais sobre as abelhas: Sala 1 do JI, 2º A e 3º A, EB1 António Nobre

Venham ver como dão mel As abelhas do céu Venham ver como dão mel As abelhas do céu. A abelha rainha Está sempre cansada Engorda a pancinha E não faz mais nada. Num zune que zune Lá vão para o jardim Brincar com a cravina Valsar com o jasmim Da rosa para o cravo Do cravo para a rosa Da rosa para o favo E de volta para a rosa.

Vinicius de Morais

As abelhas

ANTÓNIO FONTINHA - CONTADOR DE HISTÓRIAS A biblioteca organizou, em conjunto com os professores de Português, um

dia para as nove turmas do 5.º ano ouvirem o contador António Fontinha. Página 8

As sessões decorreram na Biblioteca durante o dia 7 de novembro segundo um horário previamente definido. O António Fontinha encantou com a sua arte, mais uma vez, os alunos da nossa escola. Esta ativi-

dade foi recebida pelos alunos com grande entusiasmo e, ao mesmo tempo que aprenderam a tradição oral portuguesa e a importância deste tema, que é abordado nas aulas de Português, divertiram-se ouvindo e encantando-se com os Contos Tradicionais que o António Fontinha lhes contou. Ana Correia e Lucinda Marques, PB da Escola Delfim Santos

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NOVEMBRO 2013 A NOSSA ESCOLA – EB1 ANTÓNIO NOBRE Os meninos do 2º ano C partiram à descoberta da história da EB1 António Nobre. Descobriram e aprenderam imensas coisas! Agora estão a preparar-se para apresentarem os seus trabalhos a outros meninos da escola. Aprenderam que a escola António Nobre fica na freguesia de S. Domingos de Benfica, que foi construída em 1956 e que se situa Rua António Nobre. Juntamente com outras duas escolas de 1º ciclo, pertence ao Agrupamento de Escolas das Laranjeiras.

Também pesquisaram sobre quem foi António Nobre e ficaram a saber que foi um grande poeta português. Como

não havia nenhuma placa com o nome da escola, os pais da Marta Cerqueira ofereceram um painel de parede, onde se pode ler uma breve biografia do poeta. Assim, todos os meninos da escola podem conhecer melhor este autor e a nossa escola ficou bem mais bonita! Com a ajuda do Sr. David, o antigo guarda da escola, os meninos plantaram um pinheiro manso e deram-lhe o nome de Nobrezinho.

Na nossa escola, também existem lindos azulejos. Muitas pessoas gostam tanto deles que lhes tiram fotografias. Os azulejos são mesmo muito bonitos. Foram criados por Rogério Ribeiro, uma figura importante na cultura portuguesa. Este artista plástico nasceu em Estremoz, em 1930, e faleceu em Lisboa, em 2008. Durante a sua infância viveu no Alentejo. Ainda jovem veio morar para Lisboa onde frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Criou gravuras, desenhos e ilustrações variados e, para além de todo esse trabalho artístico, também são de sua autoria os lindos azulejos que decoram a nossa escola.

Rogério Ribeiro foi, ainda, desde 1993, diretor do Centro de Arte Contemporânea de Almada. Para além deste lindíssimo trabalho, que nos deixou na nossa escola, também existem outras pinturas suas em azulejo no Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada, na Estação Ferroviária de Sete Rios, no estrangeiro, em Santiago do Chile (estação de metro de Santa Lucia) e no Japão (arquivo histórico municipal de Usuqui). Por isso, quando vierem à nossa escola, não se esqueçam de ver todas estas coisas que fazem parte do nosso património. 2º C, Prof. Fernanda Fidalgo, EB1 António Nobre

O QUE É A AURORA BOREAL, ONDE E QUANDO ACONTECE? A aurora boreal é um fenómeno luminoso que acontece no polo norte. Ocorre quando partículas carregadas eletricamente, como eletrões, são emanadas do Sol. Ao chegar à Terra, elas são guiadas pelo campo magnético até aos polos, originando tal fenómeno. Quanto maior a atividade solar, mais intensas são as auroras. Saliente-se que só ocorrem nos polos (a do polo sul chama-se aurora austral) e acima da atmosfera terrestre, a cerca de 60 km de altitude. BECRE da ESDPV

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NOVEMBRO 2013 MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR 2013 Integrado no mês Internacional da Biblioteca Escolar, convidámos os professores de Português a participar com os alunos no concurso de acrósticos utilizando a palavra Biblioteca. Tivemos cerca de cem participantes. Os melhores acrósticos foram integrados na exposição que montámos no bloco A, onde todos puderam apreciar a criatividade dos alunos apoiada pela dedicação dos professores.

A equipa da Biblioteca e os professores de Português escolheram os vencedores, sendo o 3.º prémio ex aequo. Na semana de 28 de outubro a 1 de novembro, a BE foi à sala de aula. A equipa levou livros à sala de aula de todas as turmas e os professores leram para os alunos. Muitos alunos vieram depois requisitar os livros para continuar a sua leitura. Ana Correia e Lucinda Marques, PB da Escola Delfim Santos

Trago sempre comigo presente, Este cenário que surge na mente. Cresço assim feliz e contente. À biblioteca indo frequentemente. João Cardoso 6.ºF

3.º prémio

Aqui estão os Acrósticos vencedores 1.º prémio Biblioteca é viajar num mundo de fantasia Inspirarmo-nos nos livros é magia Bem sei que gostas de ler Livros de ver para crer Imaginar algo que ria Ontem uma história Também hoje uma aventura Estas palavras são verdade dura Com criatividade uma tristeza se cura A vida na biblioteca é um aeroporto de aventura. Pedro Marcos 6.ºH

2.ºprémio Brinco à descoberta de novidades. Imagino o livro que vou escolher Basta descobrir verdades Ler é outras estórias viver. Idealizo um poema em mim. Ouço coisas de um mundo sem fim.

Brincar ou ler Isso tudo sabemos fazer Bisbilhotar um ou outro conto Leio sem parar até aprender. Inicio um livro e decoro o seu rosto Onde poderei amadurecer. Testo a minha inteligência Enquanto não me tornar uma influência Com todas as suas paisagens A biblioteca é uma viagem! Matilde Araújo, 6.ºG

Bom sítio para estar Inspiração está no ar; Bem gosto de ler, Livros! É bom ter. Imaginar e sonhar. Ocupada gosto de estar. Tantas histórias de terror Eu li sem pavor, Contos de fadas de encantar Ainda me fazem sonhar Andreia Ferreira, 6.ºG

TAPAR O SOL COM A PENEIRA Significado: Um esforço mal sucedido para ocultar uma asneira ou negar uma evidência. Histórico: Peneira é um instrumento circular de madeira com o fundo em trama de metal, seda ou crina, por onde passa a farinha ou outra substância moída. Qualquer tentativa de tapar o sol com a peneira é inglória, uma vez que o objeto é permeável à luz. A expressão teria nascido dessa constatação. BECRE da ESDPV

SANTINHA DO PAU OCO Significado: Pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Histórico: Nos séculos XVIII e XIX, os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era recheado com preciosidades roubadas e enviado para Portugal. BECRE da ESDPV

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NOVEMBRO 2013 CLUBE DE LEITURA - LEIO E RECOMENDO… Uma viagem ao tempo dos castelos permite-nos imaginar e ficar a conhecer como se vivia na Idade Média. Que esta vida nem sempre foi fácil e que tinham de ser corajosos para enfrentar essas dificuldades. Sofia Apolinário Garcia Pereira 5.º B n.º2

A vida mágica da sementinha é um livro muito interessante e engraçado e aprende-se várias coisas. Por exemplo, como se formava o trigo e como era o antepassado do Homem. Joana Soares 5.º B n.º 15

O Colégio das quatro Torres é um livro cheio de lições de moral, com muitas pessoas diferentes que faz deste livro um livro único. Ana Margarida Oliveira 6.ºB n.º3

As Gémeas – o 2.º ano em Santa Clara é uma das novas alunas de Santa Clara ameaça fugir da escola uma semana antes das férias intercalares. Na segunda semana de aulas, essa aluna fica a saber o que se passa com outra colega que só fazia coisas que não eram corretas e as duas vão mudar o comportamento e torna-se as melhores alunas do colégio.

idade , pois fala de coisas muito frequentes na nossa idade. Margarida Rodrigues 8ºA nº21

O recruta é um livro de aventuras e perigo, que adoro, e também porque tudo à nossa volta pode mudar em menos de um dia, mesmo que não reparemos… João Oliveira 8ºA nº16

Matilde Mendes 6.ºB n.º 22

O Rapaz do pijama às ricas é uma história de inocência num mundo em guerra. Recomendo para quem quiser saber mais sobre a 2.ª Guerra Mundial.

Falar verdade a mentir é a mentira tem perna curta. O mentiroso é facilmente apanhado. Milena Oliveira 9ºC nº19

Matilde Mendes 6.ºB n.º 22

Tudo ao contrário é um poema muito engraçado e ajuda-nos a descobrir o mundo da imaginação.

O diário de Aurora é divertido, principalmente para raparigas da minha

Joana Fernandes 5ºC nº9 Ana Correia e Lucinda Marques PB da Escola Delfim Santos

DIA DE SÃO MARTINHO No dia onze de novembro, festejámos o São Martinho na nossa escola. Não fizemos o tradicional magusto com fogueira, mas trouxemos castanhas de casa, que foram assadas pela dona Ana no fogão da cozinha do refeitório e fizemos outros divertimentos. Nesse dia, à tarde, as turmas juntaram-se no recreio e os meninos e meninas do Jardim de Infância apresentaram canções, relacionadas com as castanhas e o São

Martinho. Depois de ouvirmos as canções, a dona Ana, a dona Isabel e a dona Manuela distribuíram as castanhas, por turmas. Cada menino tinha um cartucho ou um copo para colocar as castanhas. A nossa turma fez a dobragem de um copo e decorámos ao nosso gosto. Depois de acabarmos de comer as castanhas, brincámos um pouco no recreio. E, assim, se passou mais um dia festivo na nossa escola. Gostámos

muito deste dia porque saboreámos as deliciosas castanhas assadas e tivemos oportunidade de conviver com os meninos de todas as turmas, principalmente com os meninos e meninas do Jardim de Infância que não costumam fazer o recreio connosco. 2.º Ano – Turma, EB1/JI Frei Luís de Sousa

O CORPO HUMANO No dia 28 de outubro, fomos ao Museu da Criança ver uma exposição sobre o corpo humano. Nessa exposição havia um senhor que estava mascarado de forma a imitar o interior de um corpo. Nós vimos ossos e órgãos como, por exemplo, os pulmões, o coração, os rins, o cérebro, o esófago… Aprendemos várias coisas importantes: beber água antes de termos sede (um adulto deve beber oito copos de água), a cor da urina permite-nos perceber como estão a funcionar os rins, os alimentos bons são as frutas, os legumes, os cereais, o peixe, a carne, o feijão, etc. Medimos o batimento cardíaco, quando estávamos agitados e quando estávamos calmos. Esta visita de estudo serviu para aprendermos algumas informações sobre o corpo humano. EB1/JI Frei Luís de Sousa, Turma do 3º A

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NOVEMBRO 2013 SERRA DE AIRE E CANDEEIROS O Parque Natural de Serra de Aire e Candeeiros está inserido no maciço calcário estremenho, que é parte integrante da orla mesocenozóica ocidental e que foi criado na sequência da abertura do oceano Atlântico, de sul para norte. Este fenómeno foi acompanhado pela rotação da península ibérica, aproximando-a da placa africana. Neste parque, estão integradas a pedreira do Galinha e as grutas de Mira de Aire. Os alunos do 10º ano, turmas 1ª

e 4ª, tiveram uma aula de campo de Geologia nestes locais, no dia 30 de outubro, subordinada ao tema “A geologia, os geólogos e os seus métodos”. A maioria dos alunos não conhecia o parque e a avaliação global foi muito positiva. Integrado no tema “A Terra, um planeta muito especial”, os mesmos alunos, acompanhados pelas professoras de Biologia e

Geologia e de Física e Química A, assistiram à sessão 6 – Formação do Universo, no dia 13 de novembro, no Planetário Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A sessão permitiu consolidar os conhecimentos adquiridos nas aulas das disciplinas supracitadas.

A palestra iniciou-se com a história, competências e responsabilidades do IPQ. De seguida, falou-se da Infraestrutura da Qualidade, que se divide em: Normalização, Metrologia e Qualificação. O assunto mais discutido foi a Normaliza-

história da normalização e o porquê desta existir e, para finalizar o assunto, foram apresentados vídeos sobre o tema. Para concluir a palestra e a visita, a Profissional do IPQ, Maria João Graça, apresentou aos alunos o concurso do Projeto Juventude “Saber Com Normas” e aguçou-os a participar mostrando os vídeos vencedores dos anos anteriores.

Fernanda do Rosário e Elisabete Antunes, docentes da ESDPV

IPQ No passado dia 21 de nov embro de 2013, as turmas do 11º e 12º anos de Gestão Desportiva da Escola Secundária D. Pedro V, juntamente com outra turma de Gestão Desportiva da Escola Profissional de Reguengos de Monsaraz, visitaram o Instituto Português da Qualidade. A visita ocorreu no âmbito do Módulo - 9, Introdução à Gestão da Qualidade da disciplina de Gestão de Programas e Projetos Desportivos. No IPQ, os alunos assistiram a uma palestra e a alguns vídeos alusivos ao tema.

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ção, apresentou-se a definição de norma, as organizações, a

Ana Abel 11º10 nº2

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NOVEMBRO 2013 FESTA DE S. MARTINHO No dia onze de novembro, da parte da tarde, comemorámos o S. Martinho, na escola. Este festejo realizou-se com todos os alunos do primeiro ciclo e com as crianças do Jardim de Infância. Fizeram-se grupos de duas turmas para os padrinhos/madrinhas cuidarem dos afilhados(as) ou os mais velhos cuidarem dos mais novos. As atividades planeadas decorreram no campo de futebol, onde os grupos se organizaram em rodas. Primeiro foi o Jardim de Infância a cantar canções divertidas. De seguida, foi o primeiro A com a canção das castanhas e depois o quarto B com a Lenda de S. Martinho, em verso. Por fim, comemos castanhas assadas ao som da música. Alguns alunos aproveitaram para mostrar os seus dotes de dançarinos. Sentimo-nos bem e felizes com o Sol a brilhar! Foi uma festa em grande e divertimo-nos imenso. A turma do 4ºB, EB1/JI das Laranjeiras

QUINTA PEDAGÓGICA DOS OLIVAIS Nós, a turma do 2º ano B, da Escola nº 120 das Laranjeiras, fomos de autocarro da CML, com a professora Célia Botas e a professora Benedita Gonçalves, à Quinta Pedagógica dos Olivais, no dia 30 de outubro de 2013. A Quinta é um espaço rural e ecológico, mesmo no meio ambiente citadino de Lisboa. A Florinda é uma senhora vestida como uma típica camponesa da Estremadura, trajada a rigor, guiou-nos pela Quinta e mostrou-nos os animais que vivem na quinta: cavalos, burros, cabras, carnei-

ros, bodes, ovelhas, porcos, vacas, galinhas… e ficámos a conhecer melhor os hábitos destes seres vivos. A Florinda levou-nos à sua modesta casa rural e mostrou-nos os utensílios usados no passado. Contou-nos histórias de hábitos e costumes antigos e ficámos boquiabertos.

Vimos, também, a horta ecológica, onde tudo é cultivado e semeado sem grandes máquinas. Para as plantas crescerem bem, utilizam compostos naturais. Depois deste passeio, chegámos à escola e pudemos provar um belo chá de erva cidreira, que trouxemos da Quinta e levámos para as nossas famílias raminhos de alecrim, que apanhámos com a ajuda da Florinda. Adorámos! EB1 das Laranjeiras

ERNEST ET CÉLESTINE

Realizou-se, no dia 19 de novembro, uma visita de estudo com a turma do 7.º 3 ao cinema das Amoreiras para ver o filme “Ernest et Célestine”. Os alunos foram acompanhados pelos professores Ângelo Ferreira, de Francês, e Maria José Jacinto, de Educação Visual. Sinopse do filme: No mundo convencional dos ursos, é mal visto estabelecer amizade com um rato. Mas Ernest é um urso diferente, palhaço e músico, que acolhe a pequena Célestine, uma órfã que se sente sozinha no mundo subterrâneo dos roedores. Estes dois solitários vão reconfortar-se e apoiar-se, e confrontar a ordem estabelecida... Um filme de animação com um desenho soberbo inspirado nos álbuns da pintora belga Gabrielle Vincent. A magia e a graça dos desenhos aliados à inteligência e humor da escrita do romancista Daniel Pennac fazem deste filme de animação francês uma pura maravilha. Uma história simples de amizade e de solidariedade que prova que os valores humanistas devem sobretudo influenciar os mais jovens. Ângelo Ferreira, docente de francês da ESDPV

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NOVEMBRO 2013 A AVENTURA DA TERRA - MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL No dia 5 de novembro, no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, as turmas 11º 1 e 11º2ª da Escola Secundária D. Pedro V desloAspeto do friso cronológico, foto de Patrícia Teixeira, 11.º 2

caram-se ao Museu Nacional de História Natural , para visitar a exposição “A Aventura da Terra: um Planeta em Evolução”.

Esta exposição começa com a teoria do Big Bang, a teoria atualmente aceite para o início do Universo. A exposição é feita num corredor com um friso cronológico com cem metros, no qual se referem os sucessivos eventos geológicos e biológicos que ilustram os episódios evolutivos mais marcantes da história da Terra. 11º2 João Ramos e Bruno Ally

Mascote da exposição: Anomalocaris (camarão anómalo ), ser que existiu no nosso planeta há 500 milhões de anos. Foto de Patrícia Teixeira, 11.º 2

EXPOSIÇÃO FUTURO INFINITO

exposição. Especificamente nesta visita, os alunos puderam experimentar diferentes equipamentos e aplicações, soluções baseadas em

http://www.fpc.pt/ Nos passados dias 5 e 14 de novembro de 2013, realizaram-se duas visitas à exposição “Futuro Infinito” a decorrer na Fundação Portuguesa das Comunicações (http://www.fpc.pt/), uma por cada turma do 8.º ano de escolaridade, da Escola Secundária D. Pedro V, tendo ambas as turmas sido acompanhadas pelos docentes Susana Cascais (TIC) e José Campos (Oficina de Carpintaria). Pretendia-se dar a conhecer a evolução das tecnologias de informação e de comunicação, perceber e experienciar, de forma intuitiva e com ligações claras à vida quotidiana, as soluções tecnológicas inovadoras que, num futuro próximo, estarão acessíveis a todos e permitirão construir um futuro melhor, educando para a sustentabilidade. Os docentes envolvidos sentiram que a visita de estudo foi um sucesso, adequada ao nível etário dos alunos, tendo favorecido a relação interpessoal entre alunos e entre alunos e professores. Os alunos revelaram um elevado interesse, motivação, empenho e participação nas visitas de estudo, sendo que as duas turmas referenciaram especial interesse pela visão atual e futurista da

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ficação, organização e gestão dos recursos para esta visita de estudo, esta atividade foi bem sucedida e ao encontro das expectativas de todos. Houve um grande empenho por parte dos intervenientes em cooperar, articular e promover a interdisciplinaridade, o que contribuiu, imensamente, para o êxito da visita. Ficou-se com a vontade de repetir! A professora de Informática, Susana Cas cais.

interatividade, holografia, estereoscopia e videomapping.

Videomapping (http:// WWw.fpc.pt/) Os alunos mencionaram que as visitas contribuíram para as suas aprendizagens, proporcionando um modo diversificado de aprender, tenho revelado especial interesse pelo face tracking (Digital Signage) e pelo tapete interativo com sensores laser. Após um elevado esforço na plani-

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NOVEMBRO 2013 SEGURANÇA No passado mês de outubro, as turmas do 3º ano A, 3º ano C e 4º ano B foram ao Centro Comercial Colombo, para assistirem a uma demonstração de atividades desenvolvidas por agentes da Polícia de Segurança Pública e cães polícias. A demonstração teve uma duração aproximada de uma hora.

Os alunos observaram alguns exercícios de corrida e passagem de obstáculos e viram como os cães polícias obedecem aos agentes. Também houve uma simulação de conflito entre um polícia e um suposto criminoso, que transportava uma mala com estupefacientes e todos puderam ver a reação de defesa e ataque do cão polícia. Esteve patente uma exposição, que os alunos visitaram no final, com diferentes viaturas e equipamentos usados pela PSP e pelas Forças Especiais. O Continente cooperou oferecendo um lanche e um CD a cada aluno.

segurança dos cidadãos e a importância da PSP. Turmas do 3ºA, 3º C e 4ºB - EB1 António Nobre

Todos gostaram da visita e aprenderam bastante sobre a

TERRAS DO SEM FIM

Este livro de Jorge Amado revela a sangrenta disputa entre duas forças - a família Badaró e Horácio da Silveira – pela propriedade do Sequeiro Grande, onde ambos queriam explorar plantações de cacau. Trata-se, então, de um romance e é o primeiro livro de Jorge Amado que pôde ser vendido livremente, após seis anos de censura. Ao longo da obra, é notável a proximidade do autor com aquilo que narra. Tal deve-se ao facto de a obra ser inspirada na vida do próprio Jorge Amado, que também participou em lutas pela conquista de algumas terras no sul da Baía, que também testemunhou uma tocaia (assassinato à traição) em que seu pai ficou gravemente ferido. O autor começa com uma epígrafe: «Eu vou contar uma história, uma história de encantar», e entra na narrativa numa linguagem muito próxima do registo familiar e popular infringindo normas gramaticais e ortográficas.

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Assim, por ser um romance sobre o povo, e escrito de modo a que o povo o entenda, o narrador recorre a termos e expressões típicos da linguagem oral, por exemplo, «... se eu tomar vinho bato os burrinhos n’água». Nas descrições, pouco frequentes e breves, apenas a noite é referida. Tudo o que se passa é iluminado pelo luar e a madrugada não se levanta («Mas nem as luzes, nem o passo dos homens acordava o Sequeiro Grande que dormia seu sono de centenas de anos pelos galhos e pelos troncos.»). A noite é sinal de tristeza e de opressão, de injustiça social e de exploração do trabalho, de uma dor que busca uma vida melhor, mas que apenas satisfaz a ambição dos patrões. A subversão de valores impera numa época em que mandar matar uma pessoa era natural, onde a lei do mais forte e a demonstração do poder é que importam. Para os mais poderosos não era necessário olhar a meios para atingir os fins, mas fazer muito dinheiro

e manter grandes plantações de cacau. Estavam cegos pelo poder. Jorge Amado escreveu esta obra mostrando que se opunha ao estado novo de Getúlio Vargas. O autor denuncia pela sua pena o que se passava com o seu povo, na esperança de que os pássaros despertassem para a madrugada. Joana Anglin Ferreira, 12.º ano, Turma 1

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NOVEMBRO 2013 GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS de incluir informação sobre os chamados regionalismos e o português do Brasil, de Angola e de Moçambique. Pela primeira vez, é editado um trabalho que se destina a contribuir para a melhoria da língua portuguesa, tentando colmatar a ausência de uma obra de referência nesta área.

A gramática estrutura-se em cinco grandes partes: história e geografia do português, léxico, sintaxe e semântica (esta é a parte mais extensa da Gramática que está dividida em nove grandes blocos), morfologia, fonética e fonologia.

A Fundação Calouste Gulbenkian apresentou os dois dos três volumes da Gramática do Português, no dia 28 de outubro, durante a Conferência Internacional sobre o Livro e a Leitura Digital. Estes dois primeiros volumes contêm 45 capítulos e 2405 páginas. Não é uma gramática teórica destinada apenas a especialistas nem é uma gramática escolar. Destinada a todos os públicos, a Gramática descreve o português europeu culto contemporâneo, sem deixar

a fonética e a fonologia do Português. Não tem como objetivo descrever teorias linguísticas contemporâneas ou apresentar justificações para elas, mas sim usar os seus resultados para efetuar uma descrição tão aprofundada e ampla quanto possível dos fenómenos gramaticais do português.

Constituída por três volumes, a Gramática do Português esclarece dúvidas, aprofunda conhecimentos e mostra exemplos da riqueza da língua portuguesa num total de mais de três mil páginas sobre a história e a geografia da nossa língua, sobre o léxico, a sintaxe e a semântica, mas também sobre a morfologia,

A Gramática do Português foi coordenada por Maria Antónia Coelho da Mota, Luísa Segura, Amália Mendes, Eduardo Paiva Raposo e Maria Fernanda Bacelar.

BECRE da ESDPV

COMO SURGIU A NUMERAÇÃO DOS SAPATOS? Tudo começou em 1305. O rei Eduardo I, da Inglaterra, decretou que se considerasse como uma polegada a medida de três grãos secos de cevada alinhados. Os sapateiros ingleses entusiasmaram-se com a ideia e passaram a fabricar, pela primeira vez na Europa, sapatos em tamanho padrão, baseando-se nos tais grãos de cevada. Um calçado que medisse, por exemplo, trinta e sete grãos de cevada era conhecido como tamanho trinta e sete. BECRE da ESDPV

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos EB1/JI Frei Luís de Sousa EB1/JI António Nobre EB1/JI Laranjeiras

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

direcao@ael.edu.pt eb23delfimsantos@mail.telepac.pt escola.freiluis49@gmail.com eb1antonionobre@gmail.com eb1daslaranjeiras@gmail.com

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