Boletim Janela Aberta, n.º 11, janeiro 2014

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JANELA ABERTA

O programa da visita iniciou-se com a receção de boas-vindas a todos os representantes dos países participantes, na Escola Primária de Wiveliscombe, onde os alunos do pré-escolar ao 6.º ano apresentaram um espetáculo de canções natalícias.

A componente cultural da visita distribuiu-se pelos diferentes dias e incluiu a visita ao museu regional de Sommerset, uma festa típica de danças tradicionais com jantar oferecido pela comunidade educativa de Wiveliscombe, a participação num ateliê de escultura em barro e num programa de rádio local,

A partir desse primeiro contacto, o programa incluiu visitas às turmas e interação com os alunos, reuniões de balanço do projeto e planificação do

trabalho futuro. Foi realizada uma visita à escola secundária de Kingsmead, para contacto com a realidade de outros níveis de ensino. Ainda na componente formal deste "meeting", fomos recebidos no Sommerset County Council, em Tauton, pelo seu Chairman, Mr. David Footerhill, e pelos Conselheiros da Cultura e Educação, havendo oportunidade para uma apresentação do funcionamento do sistema autónomo de educação e gestão das escolas em Sommerset County.

Nesta edição: COMENIUS ART TRAVELERS

Comenius Art Travelers Na primeira semana de dezembro de 2013, decorreu mais um "meeting" do projeto Comenius Art Travelers, desta vez na Grã-Bretanha, mais propriamente em Wiveliscombe, condado de Sommerset.

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visitas a atividades económicas, nomeadamente a uma fábrica de cerveja, bem como deslocações à cidade de Tauton e a Bath. Realizou-se, também, uma viagem de comboio histórico e uma visita a uma cidade medieval com uma típica feira de Natal. Em Tauton, no hotel onde decorreu o almoço, fomos abordados pelo Chefe de Sala, que nos ouviu falar em português. Com satisfação e orgulho, ficámos felizes ao saber que tinha sido aluno de três das escolas do nosso Agrupamento: António Nobre, Delfim Santos e D. Pedro V.

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PLANETÁRIO CALOUSTE GULBEN- 2 KIAN II CONCURSO INTERNACIONAL DE ESCRITORES LUSÓFONOS INFANTO-JUVENIS

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VOLUNTÁRIOS DE LEITURA

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SESSÃO DE CINEMA

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REQUISIÇÃO DOMICILIÁRIA 1.º PERÍODO OS 5 +

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QUEM É O TI-NO-NI DO AEL?

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LEIO E RECOMENDO…

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CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

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ATIVIDADE DO POSTO DE SOCORROS EM 2013

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A HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR

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LEITURAS À SOLTA

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DIÁLOGO

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A MELHOR FOTO DE SEMPRE

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DIÁLOGO

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LENDA: A PLANTA DO DINHEIRO

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LENDA: A MENINA DOS OLHOS 9 DE DIAMANTE TARTE TATIN

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DIÁLOGO

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UMA AVENTURA CIENTÍFICA

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SESSÕES COMUNICAR EM SEGURANÇA

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FUTURO INFINITO

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VENCER A DISTÂNCIA

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MUSEU DE METROLOGIA

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CURIOSIDADES SOBRE A CIDADE 15 DE LISBOA ALFABETO PESSOAL EQUIPA TÉCNICA:

Coordenação do projeto: Equipa da BECRE da ESDPV Revisão de artigos: Amílcar Santos, Jorge Custódio, Jorge N. Martins e Rosário Simões

Equipa da BECRE da ESDPV Conceção e montagem gráfica: Equipa da BECRE da ESDPV

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JANEIRO 2014 PLANETÁRIO CALOUSTE GULBENKIAN No início da tarde do dia 28 de novembro, a turma três do décimo ano, realizou uma visita de estudo ao Planetário Calouste Gulbenkian. Professores e alunos reuniram-se na estação de metro do Jardim Zoológico e, chegados ao Cais do Sodré, um autocarro conduziu-nos até Belém. A vigem foi agradável, o dia estava soalheiro e Belém é um sítio de enorme significado para os portugueses, pois foi deste local que as caravelas portuguesas partiram, dando início à época gloriosa dos descobrimentos. Enquanto se aguardava na galeria de circulação a entrada para a sala de projeções do Planetário, visitou-se uma exposição que retratava a evolução de instrumentos de

o assunto. A sala de projeção é constituída por uma superfície circular, cuja cobertura tem a forma de cúpula, que pretende simular a abóboda celeste. A sessão abordou vários temas, entre os quais a origem do universo, a teoria do Big Bang, a análise espetral e a expansão do universo, a formação e evolução das estrelas e os sistemas planetários, particularizando-se o nosso sistema solar. De olhos postos no "Céu" visualizaram-se todos os fenómenos descritos. A sessão foi bastante informativa e interativa, uma vez que no final houve espaço para colocação de questões, o que proporcionou o esclarecimento de dúvidas e a consolidação de conhecimentos adquiridos nas aulas. A visita de estudo foi interessante e educativa tendo possibilitado um salutar convívio entre todos. Maria do Carmo Sacadura, docente da ESDPV

Roberto Weigand

observação espacial, modelos alusivos a diferentes conceções do universo e aspetos relacionados com as viagens espaciais, nomeadamente, o tipo de alimentos consumidos pelos astronautas, o que suscitou alguma curiosidade sobre

Roberto Weigand

II CONCURSO INTERNACIONAL DE ESCRITORES LUSÓFONOS INFANTO-JUVENIS “LA ATREVIDA”

http://laatrevidaconcurso.blogspot.pt/p/regulamento.html Este concurso foi divulgado pela BE e tivemos trinta e cinco concorrentes. A editora veio à Escola recolher os trabalhos no dia 15 de janeiro e ficou surpreendida com um tão grande número de participantes, agradecendo aos professores a motivação e o entusiasmo que conseguiram transmitir aos alunos, levando-os a escrever os textos para o concurso. Os professores e a BE esperam que os textos dos nossos alunos possam estar entre os premiados. Prof. Bibliotecárias da Escola Prof. Delfim Santos

VOLUNTÁRIOS DE LEITURA Vamos começar, na última semana de janeiro, nas escolas do 1.º ciclo, o projeto ”Voluntários de Leitura”. Temos neste momento três voluntários, a Ana Figueiredo, o Carlos Amaral e a Cristina Sacramento. Já nos reunimos com os voluntários e definimos o calendário e o horário das atividades que vão desenvolver. Estamos a organizar os alunos que vão integrar o projeto e os sacos de leitura para os Voluntários, que estarão disponíveis na BE/Centro de Recursos de cada Escola. Os nossos alunos vão ler + e melhor!!! Prof. Bibliotecárias da Escola Prof. Delfim Santos

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QUEM É O TI-NO-NI DO AEL?

SESSÃO DE CINEMA

António Candoso tem um Curso Superior de Relações Públicas e Publicidade pelo Instituto de Novas Profissões, além de um Curso de Monitor de Primeiros Socorros (1976), Curso de Urgências e Terapêutica (1981), Curso de Preparação para as Ciências Paramédicas – (âmbito da emergência médica) (1985), Curso de Técnicas de Emergência Médica, Curso de Atualização de Enfermagem Cirúrgica (1988), Curso de Educação Alimentar (1993), Curso de Formação de Formadores em Prevenção da SIDA (1993), Curso Neurotrauma (2000), Curso de Aperfeiçoamento em Traumatologia dos Acidentes de Viação este último organizado por várias instituições de ensino superior cuja a admissão era feita através de Curriculum. Como obra publicada tem: Socorrer melhor – (em 7ª edição) – Editorial “O Livro” , 1989 Como Prevenir, Alertar e Socorrer em qualquer tipo de acidente – (em 8ª edição) – Editorial O Livro Socorrismo – Ed. Básica Editora. Colaboração semanal no jornal diário “A Tribuna” mantendo artigos na secção “Socorrismo” Manual de Primeiros Socorros – Ed. excl. do Colégio Militar. Foi responsável por inúmeras atividades das quais destacamos o Curso de Formação de Formadores de Condutores de Veículos de Emergência Médica Pré-Hospitalar, os Cursos de Formação de Condutores de VMER, etc., etc.. Apresentou variadas comunicações em colóquios, encontros, simpósios, seminários e congressos, especialmente destinadas a bombeiros e aos seus comandantes e ao Departamento de Fisioterapia do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Podemos, pois, sentirmo-nos lisonjeados e descansados por sermos um Agrupamento que tem uma valência invulgar nas escolas: um Posto de Socorros liderado por um responsável qualificado para o cargo que ocupa.

No dia 8 de janeiro, pelas 12h45m houve mais uma sessão de cinema na Biblioteca. O filme escolhido foi “Vida de Inseto” e houve muita animação. Teve a participação de muitos alunos, que se divertiram com a Filk, uma formiga cheia de ideias.

Prof. Bibliotecárias da Escola Prof. Delfim Santos

Equipa da BECRE da ESDPV

REQUISIÇÃO DOMICILIÁRIA 1.º PERÍODO: OS 5 + Os leitores com maior número de requisições domiciliárias durante o 1º Período foram: 1º - 6.ºD - Mariam Coulibali

Damos os parabéns aos nossos leitores, desejando que continuem a mostrar o gosto pelos livros.

2º - 5.ºE - Laura Lascas 3º - 6.ºC – Maria Madalena Oliveira 4º - 7.ºB - Liliana Moreira

Prof. Bibliotecárias da Escola Professor Delfim Santos

5º - 6.ºE - Gonçalo Ribeiro 5º - 5.ºG – Pedro Lucas Soares 5º - 5.º F – Francisco Henriques

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Maggie Taylor

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JANEIRO 2014 LEIO E RECOMENDO… As recomendações dos alunos membros do Clube de Leitura Letra Viva.

Não olhes para trás de HAYES, S.B. …é, sem dúvida, um dos melhores livros que já li, pois o suspense que existe desde a primeira página à última é incrível. Novamente, mal consegui parar de o ler, o que acontece com todos os livres deste autor. Amei! Celina Pereira, n.º8- 8.º ano turma C

Hush, Hush de FITZ PATRCK, Becca …é dos melhores livros que já li, talvez o melhor de literatura fantástica. O mistério, o romance, o suspense que existe em toda a história, prende qualquer um a este livro. Celina Pereira, n.º8- 8.º ano turma C

O Menino Nicolau de Goscinny e Sampé …é um livro com histórias muito bonitas que acabam sempre com uma frase cómica ou com um sermão.

Os da minha rua de Ondjaki …é um livro que conta várias histórias reais onde o autor narra uma parte da sua vida. Experiências boas da vida e más também. Coisas que aconteciam na sua rua com os seus amigos. Sofia Apolinário Pereira, n.º 20 5.º Ano Turma B

Duarte e Marta – o caso da aluna desaparecida de VIEIRA, Joaquim … é um livro muito importante porque conta uma história que acontece, infelizmente a algumas pessoas por revelarem a sua identidade e morada a pessoas desconhecidas, nas redes sociais. Sofia Apolinário Pereira, n.º 20 5.º Ano Turma B

As Gémeas no Colégio de Santa Clara de BLYTON, Enid …acho que é bastante emocionante, principalmente quando elas fazem a ceia secreta. À medida que vamos lendo o livro, vamos sempre percebendo como é um colégio interno. Às vezes, dou por mim a imaginar-me num colégio interno … Marta Tourais, n.º 19 6.º ano turma I

Mariam Issa Coulibaly, n.º 16 -6. Ano turma D

O Velho que lia Romances de Amor de SEPÚLVEDA, Luís …é interessante e divertido saber como o velho descobre que sabe ler, apesar de não saber escrever e como vai procurar livros para ler. Margarida Rodrigues n.º 21 8.º Ano Turma A

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA No dia 15 de Janeiro às 12:45h realizou-se a fase de escola do CNL. O concurso foi divulgado pelas turmas do 3.º Ciclo e inscreveram-se 15 alunos. Os livros escolhidos para as provas foram O Velho que lia Romances de Amor de Luís Sepúlveda e O Principezinho de Antoine de Saint Exupéry. Os vencedores da fase de Escola foram: Margarida Rodrigues 8.ºA João Ricardo Oliveira 8.ºA Constança dos Mártires 8.ºF Estes alunos irão representar a Escola na fase distrital do CNL. Prof. Bibliotecárias da Escola Prof. Delfim Santos

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JANEIRO 2014 ATIVIDADE DO POSTO DE SOCORROS EM 2013 Desde 1980, que se instituiu, na Escola Secundária D. Pedro V, um serviço de prestação de primeiros socorros. À data, o serviço funcionava com o apoio voluntário de alunos do 12º ano, que no 11º ano tinham frequentado a disciplina de Socorrismo. Posteriormente, o serviço evoluiu para a prestação de cuidados de Emergência Médica e manteve-se em funcionamento até 1995, ano em que o professor António Candoso, responsável pelo serviço, foi convidado e requisitado à nossa Escola, para entre outras, também exercer as funções de formador no INEM, onde esteve até 2006. Foi o serviço reativado a 15 de setembro de 2006, após vários anos de inoperacionalidade do nosso Posto de Socorros, e tendo o professor regressado à Escola. Nesse âmbito, e no ano letivo de 2006/2007, foram feitos 597 atendimentos, 424 dos quais de caráter urgente. Destes, 46 foram situações, que pela sua natureza, careceram de observação médica/hospitalar, sendo os indivíduos abrangidos: 44 alunos, 1 professor e um funcionário não docente. Hoje, a média de atendimentos mantém-se! Com um total de 530 atendimentos em 2012 e 565 em 2013. Finalmente, é de referir que, embora se verifique uma ligeira diminuição dos casos encaminhados para o hospital, isso não é sinónimo de uma menor gravidade nas situações atendidas, antes pelo contrário… A verdade é que, progressivamente e com esforço e empenho das diversas direções do agora AEL, o Posto de Socorros tem vindo a ser dotado de novos equipamentos, que têm contribuído para que a sua operacionalidade se revele sempre superior, contribuindo para o descongestionamento das urgências hospitalares e, sobretudo, para que os alunos tenham uma menor perda de aulas.

Total de ocorrências: 565 Total de enviados para: normal atividade na escola: 470 Centro de Saúde: 3 Serviços de Urgência do Hospital: 39 Médico assistente: 14 Residência do aluno: 36 Total de: Alunos assistidos: 363 Professores assistidos: 21 Funcionários assistidos: 13 Sexo masculino: 183 Sexo feminino: 204 Global assistidos: 397 Alunos com idade inferior a 18 anos: 258 Alunos com idade superior a 18 anos: 105 Total por local de acidente: Sala de aula: 208 Instalações Sanitárias: 3 Escadas/corredores: 10 Visita de estudo/excursões: 0 Recreio/pátios: 22 Oficina/laboratório: 1 Sala de convívio: 3 Desporto Escolar: 7 Ginásio/aula de Ed. Fís.: 101 Outro local na escola: 137 Trajeto normal casa-escola: 5 Outro local fora da escola: 47

António Candoso, docente da ESDPV e responsável pelo Posto de Socorros

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JANEIRO 2014 A HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR Na disciplina de Português, trabalhámos a obra do Luís Sepúlveda: A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar. Foi–nos dada a possibilidade de realizar uma entrevista a uma das personagens da história. Esta é a entrevista que fiz ao gato Zorbas. Eu – Boa tarde! Eu sou aluno do 7.ºD, trabalhei na disciplina de Português uma das obras do Luís Sepúlveda, A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar. Estes nomes dizem-lhe alguma coisa? Zorbas - Miau! Sim, o Luís é um grande escritor! Dos melhores! Aliás o meu criador! Sem ele não estaria aqui, nem teria vivido grandes aventuras como gato na obra que me acabou de referir. Miau!

va em mau estado e que precisaria da minha ajuda. Foi pena não ter conseguido fazer mais por ela. Miau! Eu – Ainda sobre o que acabou de me dizer, foi por esse motivo que aceitou cuidar da pequena Ditosa? Zorbas – Miau! Sim, eu fiquei destroçado. Já viu, uma gaivota órfã de mãe?! Toca o coração de qualquer gato! O que seria daquela criatura, neste mundo cruel? Seria certamente comida por outro predador qualquer. Miau! Eu – Não quero terminar sem agradecer a sua colaboração. Bruno Simões, 7.º D, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Eu - A propósito do que me está a falar, no dia em que se deparou com a gaivota naquele estado, o que lhe passou pela cabeça? Zorbas – Miau! Fiquei assustado! Apesar de eu ser um felino e de ela ser uma ave, nunca me passou pela cabeça comê-la, ao contrário do que ela possa ter imaginado assim que me viu. Ela estava com péssimo aspeto! Miau! Eu – Considera-se um gato diferente dos outros? Zorbas – Miau! Sim, um pouco, mas tenho outros amigos que também teriam feito o mesmo, não a teriam comido, ou, pelo menos, de imediato. Diga-se de passagem que o seu aspeto também não era dos mais apetitosos! Miau! Eu – Não a comeu… Mas o que eu queria mesmo saber era o motivo que o possa ter levado a ajudá-la? Zorbas - Miau! Pensei que, uma vez que não a iria comer, porque não ajudá-la? Apercebi-me logo de que ela estaAnne Mortimer

LEITURAS À SOLTA A nossa voluntária Virgínia começou a contar histórias e a fazer magias às turmas do 1.º ano do agrupamento. Começou pelo 1.ºB da Escola das Laranjeiras e os alunos ouviram "O dia em que a mamã ficou com cara de chaleira" e o "Gato das botas". Os alunos gostam cada vez mais de ouvir contar histórias e da magia que a Virgínia consegue transmitir. Prof. Bibliotecárias da Escola Prof. Delfim Santos

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JANEIRO 2014 DIÁLOGO Um dia, estava eu a pensar, quando, de repente, me lembrei de uma história que li: História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar. Como queria saber mais pormenores da história, decidi ir à editora do livro pedir o telefone de Zorbas para combinarmos um dia ir almoçar. Assim foi. Fui à editora, telefonei a Zorbas e combinamos o dia e o lugar. No dito dia, tinha eu acabado de entrar no restaurante, quando Zorbas entrou também. - Boa tarde, Zorbas! - cumprimentei. - Boa tarde, Carolina! - Vamos conversar ou comer primeiro? - Vamos começar por conversar. - sugeriu o gato grande, preto e gordo. - Então, Zorbas, gostou de ajudar uma gaivota inofensiva? - Sim, claro, todos temos de nos ajudar uns aos outros. - Qual foi a sensação de chocar um ovo? E como se sentiram os seus amigos ao verem-no chocar um ovo? Anne Mortimer - A sensação de chocar um ovo para um gato é difícil, pois temos de o aconchegar, muito suavemente, sem o partir, e não podemos falar alto. Os meus amigos ajudaram-me e apoiaram-me e é assim que se vê se os amigos são verdadeiros. - Já sabemos que tem umas garras muito afiadas, mas foi fácil enfrentar aqueles gatos malvados? - Fácil, fácil não foi, mas é uma questão de não lhes mostrarmos medo. - Era fácil cuidar de Ditosa? - Não era lá muito fácil, porque ela estava ao pé de mim, mas quando eu desviava o olhar, ela já não estava lá... - Gostava de Ditosa, assim como lhe dizia? - Sim, claro, até gostava mais dela do que lhe dizia. Ditosa, para mim, era mais que uma simples amiga, era como se fosse da família. - Como foi ver Ditosa ir embora? - Para mim, ver Ditosa a voar foi uma satisfação muito grande e foi também uma dever cumprido. - Zorbas muito obrigada por ter respondido a estas perguntas. Assim, fiquei a saber mais pormenores sobre a história. Por fim, fomos almoçar e despedimo-nos. Carolina Fernandes Nº8 7ºA, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

A MELHOR FOTO DE SEMPRE Estava uma manhã linda, fresca, com um sol radiante que nos dava vontade de sair de casa. Era sábado e eu, o meu pai e a minha mãe fomos passear a um jardim. Os meus pais foram para esplanada beber um café e eu fui à descoberta. Até que o meu coração parou! Vi o Zorbas, uma das personagens principais do livro História de uma gaivota e do gato que a ensinou voar! Tinha acabado de ler esse livro nas aulas de Português. Não hesitei em ir falar com ele... - Zorbas!! Olá eu sou a Carolina e li o livro que conta a tua história e da gaivota. Adorei-o! - afirmei eu sem saber bem o que fazia… - Olá! Ainda bem que gostaste do livro. Qual foi a tua parte favorita? - Bem, eu gostei de tudo, mas as minhas partes favoritas foram quando cumpriste as três promessas e quando tu e os teus amigos ensinaram a gaivota a voar. - Ah, está bem. Foi uma boa escolha. Também gosto dessas partes, mas porque as escolheste? - Porque quando cumpriste as três promessas, achei que foste um gato com um coração do tamanho deste mundo e do outro, cheio de lealdade! E são raras as pessoas que são capazes de se preocupar mais com os outros do que com elas próprias, como tu o fizeste. Quanto à final, em que a gaivota conseguiu finalmente voar, gostei por uma razão muito simples - adoro, mas adoro mesmo livros com finais felizes e fiquei muito feliz por Ditosa ter conseguido voar! E tudo graças a ti, Zorbas! - Bem estou a ver que gostaste do livro…- respondeu Zorbas serenamente. - Sim é verdade. Gostei muito do livro. Será que me podes dar um autógrafo e tirar uma fotografia comigo? - Claro! Tens aí uma caneta, papel e telemóvel? - Sim. Tenho aqui tudo. - Pronto já está. Vamos à foto? - Sim, sim. “Tchik!” E tirámos uma foto linda que ainda hoje tenho guardada com o autógrafo no meu livro de recordações. Despedi-me e fui ter com os meus pais e contar-lhes tudo. Carolina Gonçalves 7.ª A, EB 2.3 Prof. Delfim Santos Puño

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JANEIRO 2014 DIÁLOGO Já há algum tempo fui com as minhas amigas a um café perto da nossa escola. Pedimos um sumo cada uma e quando já estávamos a sair do café, entrou um gato com um ar simpático. E era grande, preto e gordo. Depois de o observar atentamente, descobrimos que era o gato Zorbas do livro A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar de Luís Sepúlveda! Não resistimos e fomos pedir-lhe um autógrafo. E foi mais ou menos assim: - Boa tarde, Sr. Zorbas, desculpe incomodá-lo, mas pode dar-nos um autógrafo? - perguntei eu.

pelo menos eu, depois de ler o livro, fiquei com algumas curiosidades. - Não me chamem Sr. Zorbas, tratem-me simplesmente por Zorbas. E claro, podem fazer as perguntas que quiserem. - disse Zorbas. - Foi muito corajoso da sua parte chocar o ovo da gaivota, cuidar dela e ensiná-la a voar como prometeu, visto que, normalmente, os gatos comem as gaivotas. Foi difícil cumprir essas promessas? - perguntou Daniela.

- Boa tarde, meninas! Claro que sim – respondeu Zorbas com simpatia.

- Não foi fácil… Tal como disseste, eu sou um gato e como pássaros. Mas também sou um gato leal, e o prometido é devido, por isso valeu a pena e, para além disso, ganhei uma nova amiga: Ditosa! - exclamou Zorbas com um olhar feliz.

Depois de nos ter dado os autógrafos, a Beatriz, que é muito curiosa, perguntou:

- E foi difícil ensinar a gaivota a voar? – perguntou, então, Mariana, outra das minhas amigas.

- Sr. Zorbas, podemos fazer-lhe algumas perguntas? É que

- Foi um pouco difícil porque ela queria voar, mas tinha medo e nós,

como bons amigos, fomos persistentes e conseguimos pô-la a voar. – afirmou Zorbas muito emocionado. Ficámos a tarde toda a fazer-lhe perguntas sobre o livro, sobre as suas experiências, sobre as suas emoções… Foi muito bom ter conhecido o Zorbas e poder ter satisfeito todas as nossas curiosidades. E o melhor de tudo foi que combinámos encontrar-nos no café outra vez, mas com todos os gatos do Porto, Bubulina e Ditosa! Cláudia Lencastre Nº6, 7ºD, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Suzanne Carpenter

DIÁLOGO Estava eu a passear pelo Rossio, quando vi um gato grande, gordo e preto que me pareceu ser Zorbas, o gato do livro de Luís Sepúlveda. Fui ter com ele e perguntei-lhe: - Tu és o Zorbas? - Sim, sou eu. - respondeu ele. Só me apetecia perguntar-lhe imensas coisas. Mas tinha de ir com calma, porque nem o conhecia. Então perguntei-lhe: - O que fazes por Lisboa, não vives em Hamburgo? - Sim, eu vivo em Hamburgo, só que ando preocupado com a Ditosa, porque nunca mais a vi. - Vida de mãe… - disse eu. - Pois. - Como foi criar a Ditosa? - perguntei eu. - Foi difícil, no início, porque não sabia o que fazer, pois ela era frágil. Mas foi-se tornando mais fácil. O mais difícil foi mesmo ensiná-la a voar. Para isso, até tivemos de quebrar o tabu. - Como foi quebrar o tabu? - perguntei eu. - Essa foi uma parte complicada, porque não sabíamos quem escolher e como a pessoa iria reagir. - disse ele. - Mas acabaram por fazer a escolha certa! - disse eu. - Muito certa! O poeta era a pessoa indicada para nos ajudar. - disse ele. Continuámos a falar como se fôssemos os melhores amigos, até anoitecer. Até que chegou a hora de nos despedirmos. - Gostei muito de te conhecer, Zorbas. E sempre que precisares da minha ajuda, vem ter comigo aqui ao Rossio. - Também gostei muito de te conhecer. - Espero que encontres a Ditosa aqui em Lisboa.- disse eu.

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- Adeus, amigo, vou continuar a procurar. disse ele. E assim fiquei com mais um grande amigo. Eduardo Mendonça -7ºD - Nº11, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

Horacio Sierra

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JANEIRO 2014 LENDA: A PLANTA DO DINHEIRO Era uma vez um camponês chamado Manuel das Couves. O Manuel andava de um lado para o outro a passear pela casa, quando disse:

era maior ao ver que a planta murchara e que a sua riqueza acabara. Carlos Leal, N.º 4, 6ºF, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

― Ai! Quem me dera ter uma planta que desse notas de quinhentos euros! E foi nesse preciso momento que olhou pela janela e viu uma pequena planta com três notas de quinhentos euros penduradas. Vendo isto, o homem desmaiou. Após ter acordado, foi lá para fora a correr apanhar o dinheiro. O camponês guardou as notas num cofre que escondia na arrecadação. Todas as manhãs, bem cedo, o camponês colhia as notas, com medo que alguém as tirasse. Certo dia, o Manuel das Couves decidiu ir ao casino gastar o seu dinheiro na tentativa de o multiplicar. Infelizmente, perdeu tudo. Regressado a casa, percebeu que a desgraça ainda

LENDA: A MENINA DOS OLHOS DE DIAMANTE Respondeu a fada:

Há muito, muito tempo, nasceu uma menina chamada Luzy, que tinha olhos de diamante. Eram tão lindos, mas tão lindos que brilhavam no escuro.

― Estás a ver aquela estrela a quem tu pediste um desejo? Essa sou eu e vim conceder-te o mesmo. É só dizeres, que eu o concretizo.

Foi crescendo e os pais estavam a começar a ficar preocupados com a menina, porque passavam na rua e as pessoas comentavam sobre os olhos e, na escola, ela não tinha um único amigo, porque a gozavam. Um dia, quando tinha dez anos, a Luzy, à noite, pediu um desejo a uma estrela. Foi dormir e acordou a meio da noite, por causa de uma luz. Essa luz era uma fada e

Então a menina desejou: ― Desejo ter olhos normais!

Silvia Lugli

Luzy, espantada, perguntou:

E foi o que aconteceu e, de repente, caíram dois diamantes dos olhos da menina. Quando caíram, nasceu uma árvore pequenina com vários diamantes e conta-se que essa árvore está guardada por uma estrela lá bem em cima, nos céus. Débora Abreu, n.º 7 6ºH, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

― Quem és tu?

TARTE TATIN Massa 1 ovo inteiro 50 gr açúcar 140 gr manteiga à temperatura ambiente 200 gr farinha 1 pitada de sal 2 colheres de sopa de água morna Mistura-se o açúcar, o sal e a farinha numa tijela. Faz-se um buraco no centro e junta-se a manteiga cortada em pequenos pedaços. Misturam-se os ingredientes rapidamente, sem trabalhar muito a massa, acrescenta-se a água e faz-se uma bola que se envolve em película aderente e se coloca no frigorífico. Para ser mais simples, pode optar-se por massa folhada do supermercado. Recheio 2 kg de maçãs 125 gr manteiga 200 gr açúcar

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Aquece-se o forno previamente a 190º. Descascam-se as maçãs, retiram-se os caroços e cortam-se em quartos ou oitavos, conforme o tamanho. Numa forma sobre o lume, derrete-se 50 gr de manteiga que se polvilha com 50 gr de açúcar. Mexe-se até obter um caramelo. Fora do lume dispõem-se as maçãs e junta-se entre cada camada o açúcar e a manteiga restantes. Retira-se a massa do frigorífico e tende-se sobre a bancada enfarinhada. Dobra-se em quatro e volta a tender-se do tamanho da forma. Coloca-se sobre as maçãs e dobra-se a massa sobrante para dentro da forma. Vai ao forno cerca de 45 min. Retira-se do forno e deixa-se arrefecer cerca de 10 min antes de voltar a tarte num prato de serviço. Esta operação deve fazer-se com cuidado devido à temperatura da forma e do caramelo. Bom proveito! Enviada pela docente Isabel Ferreira de Almeida através da docente Elisabete Antunes

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JANEIRO 2014 DIÁLOGO Um dia, depois de ler o livro, reparei que o autor dizia que o livro tinha sido feito para os seus três filhos e que eles eram os tripulantes dos seus sonhos, e que tinha sido no porto de Hamburgo que embarcaram com o gato Zorbas. Isto quer dizer que o gato Zorbas existe na realidade? Fiquei intrigado e pensei: ´´Será mesmo verdade?``. Um dia fui passar uns dias de férias com a minha família à Alemanha e, por coincidência, passámos pela cidade de Hamburgo e ficámos num hotel ao lado da casa de Luís Sepúlveda. Como eu queria uma recordação de estar tão próximo do autor do livro que tinha lido na escola, decidi ir bater à porta da sua casa.

bora. Para terminar a nossa conversa, pedi-lhe que me assinassem o livro para ficar com uma recordação deste nosso encontro. Iria ser, sem dúvida, um bom motivo de conversa na família e, com certeza, este episódio seria contada de geração em geração. Guilherme Reis, 7.º D, EB2.3 Prof. Delfim Santos

Quando lá cheguei, ele abriu-me a porta e, como eu queria satisfazer a minha curiosidade, perguntei-lhe imediatamente se os gatos do seu livro eram da sua imaginação ou se eram, efetivamente, reais. Ao que ele respondeu-me que sim, que eram reais. Foi, então, que eu perguntei se podia falar com o gato Zorbas, ou seja, miar com o Zorbas. Inicialmente, pensei que não seria possível estabelecer uma conversa, pois achava que não iria entender os seus miados. Mas nisto, o gato Zorbas apareceu à porta e, ao ver-nos a conversar, dirigiu-se-me e perguntou: - Quem és tu? E o que fazes aqui? Fiquei espantado! Afinal era real, ele falava! Então, virei-me e disse: - Eu sou um rapaz que leu o livro do Luís e que gostaria de te fazer umas perguntas. - Tudo bem. – retorquiu o gato. - O que a achas do autor te colocar como o herói da história? – comecei por lhe perguntar. - Gostei da ideia do meu querido Luís, pois eu sempre tive o sonho de ser um herói – respondeu todo feliz por ser a personagem principal da história. - E o que achas da concretização desse sonho? - Acho que o autor teve uma imaginação incrível – argumentou com precisão. - O que pensas da gaivotinha Ditosa? - Acho que foi uma gaivota muito querida e com muita sorte, que nos ensinou a todos uma grande lição de vida. - E que tipo de lição foi essa? – perguntei. - A Ditosa ensinou-nos que é muito fácil aceitar alguém que seja igual a nós, mas muito difícil aceitarmos alguém que seja diferente de nós – disse-me com muita convicção. - E o que pensas do significado do voo? – questionei com curiosidade. - Penso que o céu é o limite e que as gaivotas devem adorar essa liberdade. - E qual é a tua opinião sobre a poluição dos oceanos? - Penso que é um problema do mundo atual e que a humanidade tem de resolver urgentemente esta situação. - Como? – interroguei o gato perante a sua resposta. - Ainda não pensei seriamente sobre este assunto… mas, talvez, deva passar pelo reforço da segurança dos oceanos – respondeu de forma hesitante. - Mudando de assunto, Zorbas, o que achas do macaco Matias? - Acho-o um malcriado e um bêbado, porque anda sempre tonto e zonzo.

Fotografias de Alice Costa

- Eu adorava continuar a falar contigo, Zorbas, mas tenho de me ir emPágina 10

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JANEIRO 2014 UMA AVENTURA CIENTÍFICA No âmbito do programa das disciplinas de Ciências Naturais e de Físico-Química, a turma B do 8º ano de escolaridade, da Escola Básica 2.3 Professor Delfim Santos, participou numa visita de estudo ao Museu da Eletricidade, em Lisboa, no dia 13 de dezembro. O Museu da Eletricidade está situado na zona de Belém e é um centro de cultura que apresenta nos seus espaços o passado, o presente e o futuro das Energias, num conceito de Museu de Ciência, com exposições temáticas e experimentais. Após a entrada no Museu da Eletricidade, os alunos assistiram a uma sessão (fotografia 1) sobre a história da eletricidade, a qual criou o estado de espírito necessário à grande aventura científica que se ia seguir.

Além das caldeiras, neste amplo espaço também foi dada a conhecer a história da construção da Central Tejo e realizada uma primeira abordagem às difíceis condições de trabalho vividas pelos seus trabalhadores.

Fotografia 1

Tudo começou na denominada Praça do Carvão, local que no passado, a partir do rio Tejo, se descarregavam toneladas de carvão para o fornecimento das caldeiras. Os alunos puderam contemplar o crivo, os silos e as noras elevatórias que misturavam e encaminhavam o carvão até à parte superior do edifício das caldeiras de Alta Pressão. A entrada no interior do complexo industrial realizou-se pela Sala de Exposições, antigo edifício das caldeiras de Baixa Pressão, onde ainda foi possível observar as condutas de expansão do vapor e os silos de carvão das antigas caldeiras já desaparecidas.

No piso inferior localiza-se a Sala dos Cinzeiros, zona onde se recolhiam as cinzas do carvão queimado ou ainda por queimar. Particular ênfase foi atribuído às difíceis condições de trabalho aqui existentes, consequências do calor existente e da respiração de cinzas resultantes da queima do carvão. Mas o conteúdo museológico não se esgota neste assunto e exemplos de trabalhos de forja, carpintaria e transporte, qualidade e origem dos carvões são também apresentados. Prosseguindo a visita, os alunos entraram na Sala do Experimentar, onde se encontra a zona de “aprender…brincando”, e onde existem diversos tipos de módulos pedagógicos e jogos relacionados com a eletricidade. É um espaço de diversão e aprendizagem, mostrado no final de uma visita guiada para que todos possam utilizar a sua energia e conhecimentos adquiridos (fotografia 2 e 3).

Fotografia 2

Fotografia 3

Depois das experiências, seguiu-se para a Sala da Água. Neste espaço e no seguinte, a Sala das Máquinas, foi possível observar tubos pintados de várias cores que correm entre as máquinas, pelas paredes ou pelo teto. Cada cor tem a sua correspondência de acordo com o tipo de fluído que por ali circulava: vapor seco, vapor húmido, água, etc. Voltando à Sala da Água, observou-se o processo de tratamento da água necessário para a sua posterior utilização nas caldeiras. Logo a seguir a esta sala, encontra-se a Sala dos Condensadores, lugar onde estão expostos condensadores para refrigeração do vapor, assim como as bombas que permitiam a drenagem da água do rio Tejo, a fonte fria essencial ao funcionamento da Central Termoelétrica, e que concluiu a visita de estudo. Foi uma experiência interessante e enriquecedora, que permitiu a interligação entre a teoria lecionada na escola e a prática aplicada na realidade do dia a dia! Professoras Carla Almeida e Solange Rola, EB 2.3 Prof. Delfim Santos

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JANEIRO 2014 SESSÕES COMUNICAR EM SEGURANÇA

1 - http://fundacao.telecom.pt/

Nos passados dias 21 e 26 de novembro de 2013, as aulas de TIC das turmas 8.º 2 e 8.º 1, respetivamente, tiveram a participação de Pedro Nuno Lourenço Matos Pereira, voluntário da Fundação PT, que dinamizou uma sessão sobre comunicar em segurança utilizando a internet, salientando temas como redes sociais, phishing, cyberbulling, redes móveis e pas-

swords. As sessões decorreram muito bem. Os alunos revelaram-se muito participativos, interessados nos temas em discussão, colocando questões 2 - http://privacy.ohio.gov/Business/EventsPosterContest.aspx pertinentes de modo ordeiro e colaborante. Após um elevado esforço na planificação, organização e gestão dos recursos para esta atividade, as sessões foram bem sucedidas e ao encontra das expetativas de todos os seus participantes. A professora de Informática responsável pela atividade, Susana Cascais.

EXPOSIÇÃO FUTURO INFINITO

1 - http://www.fpc.pt/

Nos passados dias 21, 27 de novembro e 6 de dezembro de 2013, realizaram-se visitas à exposição “Futuro Infinito” a decorrer na Fundação Portuguesa das Comunicações (http://www.fpc.pt/), com as turmas do 1.º ano dos cursos profissionais Técnico de Gestão Desportiva (10.º 10), Técnico de Secretariado (10.º 15) e Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (10º 14) da escola secundária D. Pedro V, tendo a primeira sido acompanhada pelas docentes Susana Cascais (TIC) e Aida Faustino (Diretora de Turma), a segunda pelas docentes Susana Cascais (TIC) e Alexia Loureiro (Espanhol) e a terceira pelas docentes Susana Cascais (Arquitetura de Computadores) e Andreia Figueiredo (TIC, Redes de computador). Pretendia-se dar a conhecer a evolução das tecnologias de informação e comunicação, perceber e experienciar, de forma intuitiva e com ligações claras à vida quotidiana, soluções tecnológicas inovadoras que, num futuro próximo, estarão acessíveis a todos e permitirão construir um futuro melhor, educando para a sustentabilidade. Os docentes envolvidos foram de opinião de

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que as visitas de estudo tinham sido um sucesso, tinham sido adequadas ao nível etário dos alunos, tendo favorecido a relação interpessoal entre alunos e entre alunos e professores. Os alunos do curso profissional Técnico de Secretariado e Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos revelaram um elevado interesse, motivação, empenho e participação na visita de estudo, manifestando especial interesse pela visão atual e futurista da exposição. Especificamente nesta visita, os alunos puderam experimentar diferentes equipamentos e aplicações, soluções baseadas em interatividade, holografia, estereoscopia e videomapping. Ainda consideraram que a visita tinha contribuído para as suas aprendizagens, proporcionando um modo diversificado de aprender, tendo revelado especial interesse pelo face tracking (Digital Signage) e pelo tapete interativo com sensores laser. Já os alunos do curso profissional Técnico de Gestão Desportiva, apesar de considerarem que a visita de estudo tinha contribuído para a aquisição de novos conhecimentos na área das tecnologias e tinha ajudado a fortalecer as relações entre colegas, se tinham revelado desmotivados com o facto de no dia em que a sua visita decorreu nem todos os equipamentos se encontravam a funcionar tendo a visita ficado aquém das expetativas. Após um elevado esforço na planificação, organização e gestão dos recursos para esta visita de estudo, esta atividade foi bem sucedida e ao encontro das expetativas da maioria dos seus participantes. Houve um grande empenho por parte dos intervenientes em cooperar, articular e promover a interdisciplinaridade, o que contribuiu imensamente para o êxito da visita. A professora de Informática responsável pela atividade, Susana Cascais.

2 - http://www.fpc.pt

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JANEIRO 2014 EXPOSIÇÃO VENCER A DISTÂNCIA

3 - http://www.fpc.pt/ No passado dia 6 de dezembro de 2013, realizou-se uma visita de estudo à exposição “Vencer a Distância” com a turma 10.º 14 da escola secundária D. Pedro V, no âmbito das diversas disciplinas da área técnica do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e da disciplina de TIC. Os alunos foram acompanhados pelas docentes Susana Cascais (Arquitetura de Computadores) e Andreia Figueiredo (TIC, Redes de Computadores). Pretendia-se dar a conhecer a história sobre a evolução e o aperfeiçoamento das técnicas que permitiram ao homem uma comunicação cada vez mais rápida e eficiente, revelando a importância das comunicações na transformação do nosso quotidiano e no desenvolvimento económico e social da comunidade.

Turma 10º10 II - Telegrafo Marconi sem fios

Os alunos do curso profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas tiveram um comportamento excecional e revelaram-se muitíssimo interessados em tudo o que lhes foi demonstrado ao longo da visita, rentabilizando ao máximo a informação e tempo que lhes foram disponibilizados. Depois de um elevado esforço na planificação, organização e gestão dos recursos para esta visita de estudo, esta atividade foi bem sucedida e ao encontro das expectativas de todos os seus participantes. Houve um grande empenho por parte dos intervenientes em cooperar, artiII - Telegrafo Morse cular e promover a interdisciplinaridade, o que contribuiu imensamente para o êxito da visita.

Turma 10º14

A professora de Informática responsável pela atividade, Susana Cascais.

Turma 10º15

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JANEIRO 2014 MUSEU DE METROLOGIA No dia 16 de janeiro, pelas 11 horas, fui com a minha turma e com as professoras Ana Paula e Helena ao Museu de Metrologia. O percurso foi realizado de autocarro. Entrámos por uma garagem onde os funcionários da Câmara verificam se os taxímetros estavam a trabalhar bem. O senhor que nos recebeu começou por apresentar um power point para nos explicar que, no nosso dia a dia, temos necessidade de fazer muitas medições. Aprendemos que existem várias grandezas de medida como por exemplo: volume, tempo, massa ou peso, corrente elétrica, comprimento e capacidade.

Observar …

Balança antiga (“bico de pato”)

Balança usada no presente

Tocar...

Por último, fomos conhecer o laboratório onde são verificadas as balanças de todos os estabelecimentos comerciais de Lisboa. Pudemos experimentar pegar em alguns pesos e ainda pesámos fios, pestanas e cabelos numas balanças muito especiais. Gostei muito desta visita porque aprendi muitas coisas novas. Gilda – 3ºA, EB1/JI Frei Luís de Sousa ( texto melhorado com a turma

)

De seguida, subimos para a parte do Museu. Vimos diversos instrumentos de medida, muito antigos, que eram utilizados nas feiras e mercados para medir a quantidade de produtos que os agricultores produziam nos campos. Esses instrumentos eram feitos de madeira, metal ou barro. Também vimos várias balanças que foram utilizadas ao longo dos séculos.

CURIOSIDADES Como surgiu a expressão “OK”? OK significa “tudo certo” (all correct em inglês). No início do século XIX, em Boston, nos Estados Unidos, em vez de usar as letras AC, que poderiam ser confundidas com alternating current (corrente alternada), as pessoas diziam OK, de oll korrect, gíria de mesmo significado. Durante uma campanha presidencial de 1840, a sigla foi usada como slogan e acabou conhecida no país inteiro. Outra versão é que a sigla começou a ser usada durante a Guerra da Sucessão, uma disputa entre o norte e o sul dos Estados Unidos. As fachadas das casas exibiam o OK para indicar zero killed, ou seja, nenhuma baixa na guerra civil. Como surgiu a palavra piquenique? Esta palavra tem origem no francês piquenique. Na França do século XVII, o piquenique era uma refeição na qual cada um levava a sua parte. Dois séculos mais tarde, os franceses absorveram do picnic inglês o sentido moderno da palavra – passeios ao ar livre nos quais as pessoas levavam alimentos para serem desfrutados por todos. Equipa da BECRE da ESDPV

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JANEIRO 2014 CURIOSIDADES SOBRE A CIDADE DE LISBOA QUAL A RAZÃO DE OS LISBOETAS SEREM ALFACINHAS?

Algumas explicações dizem que na região de Lisboa a alface, palavra de origem árabe, era uma planta que cresceu ao Deus (Alá?) dará durante o período muçulmano. A explicação para esta alcunha pode vir da bendita alface ter sido o único alimento disponível aos habitantes da cidade durante um cerco interminável que impôs um regime vegetariano forçado. Bandeira de Lisboa A Bandeira de Lisboa ou Bandeira de São Vicente constitui um dos símbolos do município de Lisboa. É gironada de branco e negro com oito triângulos e tem sobreposto, ao centro, o Brasão de Lisboa. Existem versões de arvorar, de formato retangular e uma versão de desfile, de formato quadrado. Durante a reforma da heráldica municipal portuguesa, realizada no início do século XX, o formato gironado da Bandeira de Lisboa foi utilizado como padrão para todas as bandeiras municipais de povoações com estatuto de cidade de Portugal. A Bandeira de Lisboa é uma das mais antigas da Europa. A bandeira gironada de preto e branco é usada como insígnia da cidade de Lisboa desde a Idade Média. Inicialmente, a bandeira representava S. Vicente, patrono de Lisboa, passando, posteriormente a representar a própria cidade. A Bandeira de Ceuta é igual à de Lisboa, por ter sido a primeira a ser arvorada naquela cidade, aquando da conquista pelos Portugueses .

Pastéis de Belém Em 1837, em Belém, próximo do Mosteiro dos Jerónimos, numa tentativa de subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda uns pastéis de nata. Nessa época, a zona de Belém ficava longe da cidade de Lisboa e o seu acesso era assegurado por barcos a vapor. O Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que depressa se habituaram aos pastéis de Belém. Na sequência da revolução liberal de 1820, o mosteiro fechou em 1834. O pasteleiro do convento decidiu vender a receita a um empresário português vindo do Brasil, Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes. No início, os pastéis foram postos à venda numa refinaria de açúcar situada próximo do Mosteiro dos Jerónimos. Em 1837, foram inauguradas as instalações num anexo, então transformado em pastelaria, a "A antiga confeitaria de Belém". Desde então, aqui se vem trabalhando ininterruptamente, confecionando cerca de 15.000 pastéis por dia. A receita, transmitida e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que os fabricam artesanalmente na Oficina do Segredo, mantém-se igual até aos dias de hoje. Tanto a receita original como o nome "Pastéis de Belém" estão patenteados. Atualmente, na maioria dos cafés de Portugal é possível comprar pastéis de nata, provenientes da indústria de pastelaria, mas os originais continuam a ser os da pastelaria de Belém (apenas estes podem ser denominados Pastéis de Belém) que preservam na sua secular existência o segredo e o saber da sua confeção. O pastel de nata é também bastante comum no Brasil. Convém salientar que os Pastéis de Nata e os Pastéis de Belém, embora semelhantes e com uma história comum, são efetivamente dois tipos de pastéis diferentes. Os Pastéis de Nata, como o próprio nome indica, contêm nos seus ingredientes natas, ao passo que os Pastéis de Belém não possuem este ingrediente, sendo confecionados, essencialmente, com gemas de ovo e açúcar. Assim, é significativa a diferença de sabor entre os Pastéis de Nata e os Pastéis de Belém, embora o aspeto possa ser semelhante. Mesmo a massa folhada é claramente diferente, tanto no aspeto como no gosto. Equipa da BECRE da ESDPV

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JANEIRO 2014 ALFABETO PESSOAL Árvore – Elas são altas e bonitas, seja no inverno ou na primavera. Quando vejo uma árvore, sinto-me com esperança. Brasil – Apesar de todas as desvantagens, é o país em que nasci e vivi a maior parte da minha vida. É a minha pátria, mesmo que eu não seja patriota. Calor – Sentimos a falta dele no inverno e, no verão, só queremos que o frio volte. Dinheiro – É o que move o mundo e põe-me triste pensar que as pessoas procuram nele a felicidade. Educação - Hoje em dia, são tão poucas as pessoas que têm alguma. Futuro – Todos os dias penso nele e imagino como será. Eu faço o meu futuro, mas, mesmo sabendo disso, tenho medo de que ele não seja como espero. Gaiola – Às vezes sinto-me presa e quero soltar-me, mas noutras, gosto dessa sensação, sinto-me segura. Hipopótamo – Um dos meus apelidos de infância dado pelos meus primos. O engraçado é que lembrar-me disso hoje alegra-me. Eu tive uma boa infância. Ilha - Nenhum Homem é uma ilha de John Donne. Jardim – Um dos meus desejos, desde criança, é entrar num jardim enorme, com muitas flores, de todos os tipos e cores, como naqueles filmes românticos, que vemos na TV. Livros – Sou apaixonada por livros, e já não consigo ver a minha vida sem eles. Romances históricos, aventuras, ficção … Encantam-me, simplesmente. Música - A música enche o meu coração e a minha alma de alegria. A música, que escuto, representa o meu humor, a minha personalidade. Nuvens – Um dia bonito é um dia com muitas nuvens cinzentas a cobrir o céu e a ameaçar uma tempestade. Óculos – Eu, realmente, gosto de óculos graduados e de pessoas que os usam. Queria muito usar, mas não tenho qualquer problema de visão. Pássaros – São livres para voar por onde quiserem, sem dar explicações, simplesmente abrem as asas e voam, sem rumo, sem destino… Apenas voam! Quarto – O meu quarto é o meu mundo, é onde passo a maior parte do dia quando não estou na escola. Gosto do facto de ser pequeno, gosto como, através dele, mostra a minha personalidade . Romance – Gostaria que a minha vida fosse repleta de romances e de aventuras, assim como nos livros que leio. Sonhar – É tão bom sonhar, pois quando sonhamos, podemos ser quem quisermos, fazer qualquer coisa, por mais impossível e ridícula que pareça. Téo (Teodoro Silva I) – O ser vivo mais fofo, adorável e desobediente do meu mundo. O meu cão. Universo – Penso que cada ser humano tem um universo particular e faz dele o que quer. Violência – Odeio pessoas que pensam que podem resolver tudo com violência. Essas pessoas conseguem irritar-me. Xícara – Uma boa xícara de chá quente faz bem a qualquer pessoa. Zebra –Acho esse animal extremamente engraçado. Será ele branco com listras pretas ou preto com listras brancas?

Maria Luiza, n.º 20, 10.º ano, turma 2, ESDPV

Keraval Gwen

Antje Kahl

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos EB1/JI Frei Luís de Sousa EB1/JI António Nobre EB1/JI Laranjeiras

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

direcao@ael.edu.pt eb23delfimsantos@mail.telepac.pt escola.freiluis49@gmail.com eb1antonionobre@gmail.com eb1daslaranjeiras@gmail.com

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