Boletim Janela Aberta, n.º 10, dezembro 2013

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BOLETIM 10 DEZEMBRO 2013

JANELA ABERTA

Nesta edição:

ALMOÇO DE NATAL DO AEL No dia dezoito de dezembro, teve lugar na Escola Secundária D. Pedro V o almoço de Natal do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras. Nele participaram cerca de duzentas pessoas, num são e agradável convívio entre pessoal docente, pessoal não docente e alguns reformados que se quiseram juntar a esta confraternização. O diretor começou por dar as boas-vindas aos presentes e agradecer o modo simpático e afável como foi recebido nesta escola. A ementa era constituída por sopa, lombo de porco assado com ameixas, acompanhado de batatinhas no forno e de espinafres salteados. Estes pratos foram confecionados pela cozinheira da Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos, D. Graça, que foi ovacionada por todos os presentes. Os doces eram inúmeros e variados: tronco de Natal, torta de laranja, mousse de manga, arroz-doce, tarte de amêndoa, tarte de natas, tarte de limão, bolo-rei, bolo de ananás, sonhos, … e ananás ao natural. Para terminar, houve café. Todo este repasto foi acompanhado por vinho branco, vinho tinto, água e, para alguns, coca-cola e sumos. O almoço foi servido pelos alunos dos Cursos Profissionais Técnicos de Turismo, da Escola Secundária D. Pedro V. Um agradecimento muito especial aos patrocinadores Montra Real, Talho Ventura e Trindade, Pastelaria Conchita, Pastelaria Elvina e Charcutaria José Castro Borralho. BECRE da ESDPV

QUAL A DIFERENÇA ENTRE METEOROS E METEORITOS?

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ISABEL ALÇADA NA EB1/JI DAS LARANJEIRAS

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TEXTOS DE OPINIÃO

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CONTO: O DIÁRIO DO PAI NATAL

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O NATAL NA EB1/JI ANTÓNIO NOBRE

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TORNEIOS

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CURIOSIDADES

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FÁBULA: A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO

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JI/EB1 ANTÓNIO NOBRE PROJETO OS INSETOS: AS ABELHAS

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O AMBIENTE NA MINHA CIDADE

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VOLUNTÁRIA VIRGÍNIA ALMEIDA NA EB1/JI DAS LARANJEIRAS

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VOAR

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PROJETO VOLUNTÁRIOS DE LEITURA

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O MEU ABECEDÁRIO

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O MEU ENCONTRO COM O ZORBAS

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CURIOSIDADES

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ZORBAS E EU

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DIÁLOGO

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DIÁLOGO ENTRE ZORBAS E

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FUNDAÇÃO JOSÉ SARAMAGO

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O CALCANHAR DE AQUILES

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A “CASA DO TINONI” DA PROTEÇÃO CIVIL DE LISBOA

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FUTURO INFINITO

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DITOS

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UMA VIAGEM AO PASSADO DA MINHA CIDADE

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CLUBE DE LEITURA VISITA À “CASA DO TINONI”

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QUINTA PEDAGÓGICA DOS OLIVAIS

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CONVENTO DE MAFRA

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CURIOSIDADES

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ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA

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TARTE DA VOVÓ DONALDA

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A ÁRVORE DE NATAL DA BECRE DA ESDPV

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EQUIPA TÉCNICA: Coordenação do projeto: Equipa da BECRE da ESDPV Revisão de artigos: Equipa da BECRE da ESDPV Conceção e montagem gráfica: Equipa da BECRE da ESDPV


DEZEMBRO 2013 Como já vem sendo hábito, os

QUAL A DIFERENÇA ENTRE METEOROS E METEORITOS? Os met eor os sã o gra n des pe daç os de ro c ha , q ue v ag uei a m pe lo espa ço e , ev ent u a lme nte , pe netra m na at mos fera da Terr a . Gera lme nte , c ons o me m-s e e m f ogo , pr od uz id o pe l o aq uec i mento no atrit o co m o ar . Os mete orit os e ntr a m na at mo sfera c o m u ma a ng u l a ç ã o f a v o r e c i d a e c a e m n o s o lo . BECRE da ESDPV

ISABEL ALÇADA NA EB1/JI DAS LARANJEIRAS

No dia 22 de novembro, tivemos a visita da escritora Isabel Alçada na Escola das Laranjeiras. Neste encontro, estiveram presentes duas turmas, uma do 2º e outra do 3º ano. A escritora falou do livro A Bruxa Cartuxa e a Floresta dos Segredos. Os alunos tiveram uma participação brilhante, ouviram com muita atenção, fizeram muitas perguntas, cantaram e ficaram com vontade de ler a história da Bruxa Cartuxa e do seu amigo Eco No final, a escritora Isabel Alçada sorteou um livro que encheu de alegria a aluna que o ganhou e todos os outros que participaram nesta sessão. A escri-

tora ainda autografou muitos livros que os meninos tinham trazido de casa. Equipa da BE Delfim Santos

CONTO: alunos O dosDIÁRIO 7.º e 10.º DO anosPAI visitaram a biblioteca no início do ano NATAL

letiv, para conhecerem o espaço e as normas de funcionamento. FoiFoi hálhes unssolicitado, anos que, aqui, em São que escrevessem Domingos de Benfica, havia um velho uma da ESDPV que todas as noites de Natal se vestia de Pai Natal. Contava muitas histórias natalícias, para entreter as crianças e as suas histórias falavam sempre de um menino pobre e órfão que vivera sozinho nas ruas. Todas as histórias que ele contava pareciam estar ligadas de uma certa maneira, parecia que todas elas falavam do mesmo menino. Todas eram sobre os maus momentos da vida do rapaz, mas no fim acontecia sempre algum milagre que lhe dava um final feliz. Depois do Natal ninguém via o velho. Houve um certo dia em que eu decidi visitá-lo. À porta da casa estava um letreiro que dizia: «Residência do Roboloto». Bati à porta e entrei. A casa tinha uma lareira acesa e à frente desta havia um cadeirão e um único livro. Sentei-me e li o título: «O diário do Pai Natal». Ali vi todas as histórias que o velho nos contava e nesse momento ele saiu de um quarto e disse: - Agora sabes de onde vêm todas as minhas histórias… E agora posso ir. Saí e fui para a minha casa dormir. No dia seguinte, soube-se que o velho Roboloto tinha falecido e hoje eu visto-me de Pai Natal, conto os contos, leio o diário do Pai Natal e espero que um menino me bata à porta para também eu poder ir. Pseudónimo: Farael Othemicsan, 7º ano

Mary Englebreit

TEXTOS DE OPINIÃO A história do livro História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar ensina duas lições muito importantes. Uma é que “é muito fácil aceitar e gostar dos que são iguais a nós, mas fazê-lo com alguém diferente é muito difícil…”, isto é, uma promessa deve ser cumprida e, por vezes, com essas promessas conseguimos superar os nossos instintos (neste caso o instinto de comer a gaivota). A segunda lição é que, por vezes, os humanos têm comportamentos incorretos em relação à natureza, como, por exemplo, a poluição nos mares que é abordada nos livros. Resumindo, quando cometemos estes atos irresponsáveis, devemos ter em atenção o bem de todos os seres vivos e não cometer estes atos. Ana Catarina 7.º C, n.º 1

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Kazu Nitta

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O NATAL NA EB1/JI ANTÓNIO NOBRE

TORNEIOS

O Natal está quase a chegar por isso inventámos esta letra para uma canção:

O Grupo de Educação Física, da Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos, realizou nos passados dias 13, 16 e 17 de dezembro as atividades de final de período nas modalidades de voleibol (6.º, 8.º e 9.º anos), basquetebol (5.º ano) e andebol (7.º ano). Foram três dias de intensa prática desportiva, muita participação e grande entusiasmo. Estiveram envolvidos quatrocentos alunos, entre participantes, árbitros e acompanhantes das turmas de 5.º ano, além dos professores de Educação Física. Ao organizar estas atividades, a escola tem como objetivo envolver o maior número possível de alunos e encorajálos a ter interesse na prática e organização de eventos desportivos. Cremos ter criado uma influência positiva sobre todos os participantes. No final do ano, vamos premiar as turmas que conseguirem melhores resultados no conjunto dos três períodos, por ano de escolaridade. Aqui ficam as turmas vencedoras do 1.º período: 5.º I; 6.ºC; 7.ºA; 8.ºD e 9.ºA.

O Natal é Uma festa linda Uma festa de encantar Eu queria fazer uma magia Para o Natal não acabar Se tu quiseres Podes ajudar Vá lá… não digas “Não” Deixa o Natal fiar a morar Dentro do teu coração. Os meninos do Jardim de Infância enfeitaram as salas e o corredor do Bloco 2.

Os meninos do 1º ano e da Unidade também fizeram trabalhos de Natal.

Os terceiros anos construíram estrelas e árvores de Natal com tampinhas de garrafas.

Grupo de Educação Física, Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos

A CAF também participou na decoração da escola. Que lindos trabalhos!

Finalmente, aqui vos deixamos algumas fotografias da nossa festa de Natal. A festa foi linda e realizou-se no Pavilhão Desportivo dos Pupilos do Exército a quem, desde já, agradecemos toda a amabilidade e simpatia. Também esteve connosco a professora Carolina da Escola de Música Bloom a quem mandamos um grande beijinho, por ter feito uma verdadeira magia de Natal. E, ainda, tivemos a presença da Direção do nosso Agrupamento! Os nossos Professores ajudaram-nos e trabalharam para que tudo corresse bem, os nossos Pais ficaram felizes por nos ver e nós estamos muito contentes com tudo o que se passou. Agradecemos a todos pelo Amor e Carinho com que nos brindam diariamente e fazemos votos de um Santo e Feliz Natal.

As pessoas batem na pensamentos? Porquê?

madeira

para

afastar

maus

Há cerca de 4 mil, os índios da América do Norte observaram que o carvalho era a árvore mais atingida por raios. Concluíram que a imponente árvore era a morada dos deuses na Terra e, sempre que se sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco dos carvalhos com os nós do dedos, para chamar os deuses e pedir perdão. BECRE da ESDPV

BO-

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DEZEMBRO 2013 FÁBULA: A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO Certo dia, A cantar, Um pardal Foi anunciar: «De hoje a sete dias Vai haver competição Onde está inscrito O lita, o crocodilo e o cão!» (Só para esclarecer, O lita É metade leão, Metade chita)

Kristin Kwan

JI/EB1 ANTÓNIO NOBRE PROJETO OS INSETOS: AS ABELHAS Gostaram dos nossos trabalhos sobre as abelhinhas? Neste número 10, do Boletim Ja nela Aberta, vamos continuar a dar notícias sobre o nosso projeto ”Os Insetos”. Desta vez, damos a conhecer alguns trabalhos do Jardim de Infância, sala 1. Gostam destas abelhinhas feitas com dedadas de tinta? Também construímos um livro grande sobre as abelhas. Aqui estão algumas páginas:

Sete dias depois, Foi anunciado Que afinal era trabalho, Não corrida, como combinado. O trabalho consistia Num teste de matemática, Com letra legível E alguma prática. O crocodilo e o cão Logo se apressaram, Fizeram o teste (Não se interessaram). Já o lita foi diferente, Ele esforçou-se Esforçou-se muito mais Interessou-se.

Debi Hubbs

Vamos continuar a fazer trabalhos sobre os insetos. Esperem por mais notícias nossas…

O lita foi vencedor Sem igual, foi campeão E por isso a pressa é Inimiga da perfeição.

Sala1 do Jardim de Infância, EB1 António Nobre

João Cardoso, 6ºF

O AMBIENTE NA MINHA CIDADE No âmbito do programa da disciplina de Ciências Naturais, a turma E, do 8º ano de escolaridade, participou numa sessão de esclarecimento sobre o Concurso “O ambiente na minha cidade”, na Escola Básica 2.3 Prof. Delfim Santos, que ocorreu no dia 13 de dezembro. O concurso “O Ambiente na minha cidade” é promov ido pela Câmara Municipal de Lisboa e faz parte do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental para os 2º e 3º Ciclos. Trata-se de um concurso de postais fotográficos sobre o ambiente. A partir da observ ação de fotografias antigas de Lisboa, os alunos dev erão desenv olv er um trabalho, atrav és de pesquisas e recolha de depoimentos, que culminará com a realização de um postal fotográfico. Durante a sessão de esclarecimento com a Dra. Mafalda Martins, os alunos puderam esclarecer dúv idas para a participação no concurso. Professora Carla Almeida, Escola 2.3 Prof. Delfim Santos

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DEZEMBRO 2013 VOLUNTÁRIA VIRGÍNIA ALMEIDA NA EB1/JI DAS LARANJEIRAS A voluntária Virgínia Almeida começou no dia 4 de dezembro a contar histórias às turmas do 1º ano. Encantou os alunos do 1.ºB com a sua magia e a sua arte de contar.

com cara de chaleira e o Gato das botas. Podemos ver que os alunos gostam cada vez mais de ouvir a Virgínia a contar histórias, pois quando vêm à Biblioteca requisitar livros perguntam por

Os livros escolhidos foram O dia em que a mamã ficou

aqueles que a Virgínia contou. Equipa da BE Delfim Santos

VOAR “voar é uma decisão muito pessoal”(pág. 110) Kengah, gaivota do farol da areia vermelha, não ouviu o grito de alarme e foi apanhada por uma maré negra de petróleo, mas conseguiu sair. No seu último voo, foi ter à varanda da casa onde vivia Zorbas, um gato grande, preto e gordo. Quando este a viu, achou-a suja e em mau estado e tentou socorrê-la, saindo de casa em busca de auxílio. Antes de ele partir, a gaivota pediu-lhe que prometesse que não comeria o ovo que ela poria com as suas últimas forças; que tratasse da gaivotinha quando esta nascesse; e, finalmente, que a ensinasse a voar. Quando regressou com os seus amigos, encontraram a gaivota morta, e junto dela, um ovo branco com pintinhas azuis. Zorbas, com o seu calor, ajudou a que a gaivotinha nascesse. Ele e os seus companheiros estive-

ram muito empenhados, desde o primeiro momento, em ajudar a gaivotinha a crescer, o que, para eles, era uma constante surpresa. A alimentação foi a primeira dificuldade que ultrapassaram, mas depararam-se com muitos outros desafios, pois não foi fácil integrar na vida quotidiana dos gatos do porto, uma pequena gaivota acabada de nascer. Sabetudo e a sua enciclopédia não conseguiram ensinar a gaivota a voar. Depois de muitas tentativas falhadas, Zorbas pediu para quebrar o tabu. E, então, foi autorizado, pelo conselho dos gatos, a falar com um humano! Depois de muitas hesitações quanto à escolha desse humano, surgiu o nome de Bubulina, uma gata branca e preta, cujo dono fazia voar as palavras, dizia Zorbas. Assim, foi o poeta, dono de Bubulina, quem realmente a ensinou a voar.

Miguel em Hamburgo, a uma grande altitude, mas o poeta mostrou-lhe a importância da água e da chuva e Ditosa arrancou. E, batendo as asas, energicamente, voou e disse, euforicamente: “Estou a voar! Zorbas! Sei voar!”. Zobas, agradecido, diz ao poeta que finalmente a gaivotinha tinha compreendido que “só voa quem se atreve a fazê-lo”. – Página 137. André Bouça, 7ºA, n.º30, Escola EB 2/3 Professor Delfim Santos

A princípio, Ditosa mostrou medo, estava no cimo da igreja de São

Jean Sebastien Ross

PROJETO VOLUNTÁRIOS DE LEITURA No dia 22 de nov embro, estev e presente na Biblioteca da Escola das Laranjeiras a escritora Isabel Alçada a dinamizar uma sessão sobre o projeto "Voluntários de Leitura", que pretende desenv olv er a literacia e o gosto pela leitura, nos alunos do 1.º ciclo, além de ajudar as crianças que leem pior a melhorar a leitura. Isabel Alçada falou da sua experiência como v oluntária da leitura e respondeu a todas as questões que foram colocadas pelos professores. Estiv eram presentes os professores do 1º ciclo das três escolas do Agrupamento. Os docentes ficaram a conhecer o projeto e a equipa das professoras bibliotecárias irão dinamizá -lo de forma a beneficiar o maior número possív el de alunos das três escolas do 1.ºciclo.

http://www.voluntariosdaleitura.org/index.php? s=destaques&id=27&title=Desenvolver_a_Literacia_e_o_Gosto_pela_Leitura Equipa da BE Delfim Santos

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DEZEMBRO 2013 O MEU ABECEDÁRIO Água - Inquieta-me que não haja uma maior preocupação com a preservação da água potável, visto que esta é indispensável à vida dos seres vivos e a sua escassez tem vindo a aumentar. Bíblia - Livro da religião cristã. Tem uma universalidade avassaladora. Se, por algum facto, for questionada a veracidade deste livro, será também questionada a vida, a forma de pensar e os princípios dos crentes. O mesmo acontece com os livros de outras religiões. Cavalo-marinho - Fascina-me que, nesta espécie, seja o macho quem carrega os ovos e dá à luz as crias. É muito elegante. Destino - Acredito que existe um plano para cada pessoa, mas também acredito que, consoante as escolhas e opções feitas, se pode alterar o rumo do destino. Eco - É curioso como uma montanha ou um espaço vazio e amplo nos podem fazer ouvir a nós próprios, retribuindo-nos o som da nossa voz. Felicidade - O que me faz mais feliz é a minha família e o seu bem-estar. É muito bonito dizer-se que o dinheiro não traz felicidade e é verdade que, por vezes, só traz problemas, mas, ao trazer conforto, traz felicidade também. Guerra - A Humanidade tem uma tendência para a guerra, que, por vezes, não consigo entender; talvez simplesmente não tenha explicação. Concordo com o conflito de ideias porque é uma forma de evoluir, mas só se a discussão for pacífica. Híbrido - Cruzamento de espécies diferentes, contrário às leis da natureza. Quando aplicado à formação das palavras, significa que essa palavra foi formada por elementos tomados de línguas diferentes. Um exemplo interessante é “bicicleta”, bi (latim), cicle (grego) e eta (italiano). Inspiração - Ora aqui está algo que muitas vezes me falta (por exemplo, agora!), mas de que todos necessitamos até para viver…. Judo - Judo significa “via da suavidade” e, ao contrário de outros desportos de combate, utiliza a força do adversário para o derrotar.

tava de humanos remete-me para a minha infância e para o famoso “Shrek” que era feio e assustador por fora, mas no fundo tinha um bom coração. Piloto - Piloto de avião, profissão que gostaria de ter no futuro. Toda a emoção e adrenalina que envolve “tirar os pés da terra” cativa-me. Querofobia - Sentimento de horror à alegria. Não compreendo como é que alguém consegue ter medo da alegria! Sempre pensei que tudo o que a humanidade queria era ser feliz e estar alegre. Rebeldia - Sendo eu adolescente, por vezes, surge, algures dentro de mim, esta necessidade de ser rebelde, de inconformismo e de resistência. Sociedade - Nem sempre é fácil a vida em sociedade, porque requer respeito, tolerância, entre outros princípios. Mas, se cada um cumprir o seu dever, todos poderão usufruir dos seus direitos. Tatuagem - Considero que é perigosa, não só porque pode ter riscos para a saúde, mas também por ser viciante. Deve ser pensada cuidadosamente antes de ser feita, visto que é permanente, para toda a vida. Umbigo - Não é uma palavra bonita, mas é a mais bela marca que nos relembra da ligação com a nossa mãe. Violoncelo - Foi a minha escolha quando comecei a aprender música. A beleza e harmonia do som das suas cordas desde sempre me têm fascinado. Xerife - Faz-me lembrar os filmes do Faroeste, aquela personagem com a pistola na mão, a estrela no bolso da camisa e cuja presença impõe respeito. Zêzere - O rio Zêzere enche a paisagem com a sua beleza, de Inverno e de Verão. Água espelhada, Espelha meu coração. Rio meu, Minha inspiração! ~ Bárbara Rodrigues, nº4, 10º2

Liberdade - Do meu ponto de vista, até a própria liberdade deve ter limites. A liberdade de uns deve terminar onde a de outros começa. Creio que cada um deve ser livre para escolher a forma como vive, desde que as escolhas feitas não prejudiquem outrem. Mar - O infinito e incansável mar e todo o seu azul transmitem-me tranquilidade. É por vezes enganador, porque a sua beleza imensa disfarça o seu lado destruidor. Não - Vocábulo regularmente usado na infância e adolescência, muitas vezes a primeira palavra a ser pronunciada. É, por vezes, uma grande tentação dizer não – “não gosto”, “não quero”, “não me apetece”, mas em algumas situações é também muito aconselhável –“não fumo, obrigado”. Ogre - Esta personagem dos contos de fadas que se alimenPágina 6

David Vordtriede

Anna Rusakova

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DEZEMBRO 2013 O MEU ENCONTRO COM O ZORBAS Estava eu um dia a passear, quando parei num café. Sentei-me e pedi um pastel de nata. De repente, apareceu um gato grande, preto e gordo ao meu lado. Eu tentei dar-lhe um pouquinho do meu pastel de nata, pois não tinha mais nada ali. Mal eu pus a mão debaixo do focinho do gato grande, preto e gordo ouço-o dizer: - Não pode ser com um bocado da parte de dentro? Eu, assustadíssima, dei um grande salto da cadeira, e perguntei: - Mas,… tu… falas ?! Tu não devias estar caladinho, e brincar com um novelo de lã? - Oh meu deus! Isso já foi há muito tempo… Já não brinco com um novelo de lã há muito tempo! Eu ficava cada vez mais assustada… - Bem, tu já me deves conhecer, não? – perguntou ele muito convencido.

- Não, porquê? Devia conhecer? – respondi confusa. - Sim, sou o gato grande, preto e gordo – disse ele, abanando a barriga. - Ah! Já sei quem és! És o Zorbas do livro História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar! Gostei muito desse livro! - Sim foi uma experiência interessante – afirmou ele sorrindo. - Deve ser difícil cuidar de uma gaivota, ainda por cima, quando não somos a mãe! - Foi difícil, mas consegui. Mas, claro, que tive a ajuda dos meus amigos do porto. A vida sem amigos não seria a mesma coisa! - Pois não! Mas então, estou a ver que gostaste da tua aventura? - Claro! Foi muito emocionante: criar uma gaivota e ensiná-la a voar! - E, já agora, satisfaz-me a curiosidade: o que andas a fazer na rua, não devias tar em casa com o teu dono?

- Pois é! Agora que me lembras, tenho de ir. Gostei muito de te conhecer. - Obrigado, também gostei muito de te conhecer! – disse eu muito entusiasmada. E foi muito emocionante para mim conhecer um gato que fala. Mas ainda estou um bocadinho zonza, ainda, confesso… “Será que os gatos falam mesmo?!...” Perguntava-me, enquanto me afastava ainda espantada. Bárbara Sousa, Nº 4, 7ºA

Makoto Muramatsu

CURIOSIDADES

…nenhum pedaço de papel pode ser dobrado ao meio mais de 7 vezes. Tentem!

BECRE da ESDPV

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BECRE da ESDPV Página 7


DEZEMBRO 2013 ZORBAS E EU Conto-vos este episódio que marcou a minha vida para sempre. Quando na escola aprendi que as fábulas são histórias em que as personagens são maioritariamente animais com características humanas como a fala, os sentimentos, as ações, os costumes… confesso que esse se tornou o meu género literário favorito, pois podia dar largas à minha imaginação quando as escutava ou as ia. Então preparem-se para o que vão ouvir. Há dois fins de semana, fui passear até à praia de São Pedro do Estoril. Estava uma manhã lindíssima de sol. Levei uma toalha e senteime a observar o mar, calmo e sereno. Ouvi um miar atrás de mim e, qual foi o meu espanto, quando vi um gato grande, preto e gordo que, sem pedir licença, se sentou na minha toalha às riscas. Pensei: “Não pode ser! Não, não pode ser! É o Zorbas, é ele! O gato da fábula História de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar. Ali estava ele, mesmo à minha frente, e com aquele tufo branco debaixo do queixo, não havia dúvidas. “E agora o que faço? Vou esperar. Será que ele fala mesmo? Ou é só na fábula?” – os meus pensamentos estavam à solta! Passei-lhe a mão pelo pelo fofo e ele encostou-se a mim, roçando a cabeça. Ganhei coragem e disse: - Olá Zorbas, que tal vai a vida? Mas nada. Não obtive resposta… - Vá lá, eu sei que és tu Zorbas, o gato que ensinou Kengah a voar. Sim, a gaivota que acabou por morrer antes de pôr o ovo. Podes confiar em mim, não direi a ninguém que te encontrei, será o nosso segredo. Comigo, podes quebrar o tabu – insisti. Nos momentos seguintes só ouvi, “Miau, miau, miaaauuuu!” - Está bem, acertaste. Sou eu, sou mesmo eu. Zorbas em gato! – revelou o gato. - Eu sabia, eu sabia. UAUUU! Estou incrédula!! - pulei, gritei e abracei-o carinhosamente. - Tenho o coração aos pulos de alegria. Vou-me acalmar, respirar

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fundo três vezes e descontrair. Estavas em Hamburgo… Como vieste até aqui? – interroguei. - Sabes, a família com quem eu vivo emigrou para Portugal há dois anos e agora vivemos mesmo aqui, perto da praia. Os meus donos estão ali na esplanada e deixam-me vir até aqui para brincar e libertar o stresse. – explicou Zorbas, num tom mais baixo para que ninguém suspeitasse. - Que engraçado, a minha mãe também está na esplanada. – disse eu. - E o teu dono mais novo, o rapaz da história, onde está e como se chama? Sempre quis saber. – disselhe eu. - É o Pedro, ficou em casa a estudar, agora tem dez anos. É muito meu amigo, brincamos e fazemos tropelias. – respondeu o gato com um grande sorriso. - E eu sou a Beatriz, tenho onze anos e, ao ler a tua história, fiquei fascinada e curiosa. Também passei a ver os animais com outros olhos, ou seja, fiquei mais sensibilizada para o facto de que nós humanos, muitas vezes, ou por negligência ou até sem querer, fazermos mal de alguma forma a criaturas tão indefesas. Também não fazia ideia de que havia imensa poluição no mar, quer por derrame de substâncias tóxicas, quer por objetos que são deixados nas praias e recolhidas pelas marés. É muito triste… mas podemos mudar isso. - Diz-me o que sentiste naquela noite em que a Ditosa voou pela primeira vez. - Era mais uma curiosidade minha. Zorbas deitou-se de barriga para cima e pousou as patas dianteiras na sua barriga, deixou correr uma lágrima e disse: - Foi um misto de sensações, depois de tantas emoções naquela noite, adormeci sem dar conta. Quando apareceram os primeiros raios de sol, espreguicei-me, lavei a cara, ainda remelosa de tanta lágrima verter na noite anterior. Observei o céu na esperança de ver Ditosa, mas nada, só aquele céu infinito e os barcos ao longe. Eu e os meus amigos fizemos o melhor que sabíamos. E quando fui com o dono da Bubulina encorajar Ditosa para o

grande voo, por um momento, tive vontade de pedir para que desistisse e ficasse comigo, mas isso não seria justo. Ditosa seria feliz no mundo dela, junto com as outras gaivotas a percorrer os céus. – confidenciou Zorbas, enquanto eu ouvia com muita atenção todas aquelas palavras. - Então Beatriz, o que queres saber mais? – disse Zorbas. A conversa estava interessante e o meu estômago começou a dar horas. Tirei da lancheira uma sandes com fiambre , que partilhei com Zorbas. Ficou deliciado, lambeu os bigodes com satisfação. - E os teus amigos também ficaram contentes? – perguntei eu. - Claro, no início, como pudeste ler, não acharam muita piada ajudar a gaivota, preferiam fazer uma omeleta com aquele ovo, mas, depois, concordaram. Nós somos muito unidos e, por vezes, é necessário chamar à razão os pequenos. - Como te pareceram os meus amigos? – perguntou Zorbas. - Deixa-me dizer que gostei imenso dos teus amigos: o Colonello, o gato mais velho do grupo, inteligente e com mais experiência de vida. Achei imensa piada ao Secretário com aquele ar de snob, mas, muito simples. Gostei de todos eles, mas gostaria de conhecer pessoalmente o Sabetudo, aquele que vive no Bazar de Harry, uma espécie de museu- biblioteca, enfim, um pouco de tudo, talvez por esse motivo é que o Sabetudo tem imensa cultura geral, está rodeado de livros e bastante informação. O chimpazé Matias é que vos atrapalhou os planos, era muito egoísta e alcoviteiro. – opinei eu. - E a Bubulina, gostaste dela? É a minha paixão secreta! – disse o Zorbas envergonhado. - Ai, sim? O amor é lindo! – disse-lhe eu acariciando-o. - O amor é realmente lindo. Sentimento nobre que ficou demonstrado na vossa história. Valores que por vezes são esquecidos, como a união, amizade, confiança, perdão, e outros. - Zorbas, Zorbas, vem cá! – chamou a dona do gato. - Beatriz, está na hora de ir para casa. Quem sabe nos voltemos a encontrar por aqui. – disse Zorbas muito apressado. - Zorbas, adorei conhecer-te. Não te esquecerei, assim como tenho a certeza de que jamais esquecerás a Ditosa. Abracei-o e reforcei: - Manterei segredo, meu gato lindo, grande preto e gordo. Até um dia amigo. – proferi. - Até um dia Beatriz. Sê feliz! – respondeu

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DEZEMBRO 2013 Zorbas.

dia.

…………………………………. - Humm! O que é isto? Tenho a cara toda molhada. Para Rubi, para! – ordenei para o meu gato que estava em cima de mim a lamber-me a cara freneticamente. - Beatriz, bom dia, meu amor. Dormiste bem? – disse a minha mãe passando a mão pelos meus cabelos despenteados e oferecendo um beijo de bom

- Bom dia mãe! Que sonho mais lindo eu tive. Até pensei que era verdade. Hoje vamos a casa dos tios? – perguntei.

será que vou encontrar o Zorbas?... Beatriz Guerreiro, 7.º D

- Vamos querida, toca a despachar que se faz tarde. Ainda temos que passar a avenida marginal e hoje é dia da Corrida da Mulher. Há muito trânsito. – disse a minha mãe destapando-me. Hoje vamos visitar os meus tios a São Pedro do Estoril, vou até à praia,

Makoto Muramatsu

DIÁLOGO Estava eu em casa agarradinha ao meu computador, quando vi que o Zorbas estava online no facebook. Meti logo conversa com ele! Disse-lhe “olá” e ele respondeu-me o seguinte: “olá, eu quero falar das minhas experiências e tu contas-me as tuas. Pode ser?” Eu disse-lhe que podia ser, mas primeiro perguntei se estava tudo bem com ele e com a sua família. Ele respondeu-me que estava tudo bem. O Zorbas perguntou-me o seguinte: - Posso começar eu? - Claro! Começa. - disse-lhe eu. - Numa linda tarde com um maravilhoso sol, estava deitado na praia na minha toalha favorita e com o almoço que pescara, um maravilhoso peixinho que brilhava ao sol de tão fresquinho que estava (por ter sido pescado mesmo na hora). Rapidamente senti que alguma coisa me estava a tapar o sol. Quando olhei para cima, vi um bando de gaivotas que vinham ter comigo. Contudo, naquela altura não estava a perceber porque é que elas se dirigiam a mim. De repente, olhei para a minha mão direita e reparei que elas me tinham roubado o almoço. Nem imaginas, fiquei tão aborrecido que peguei na minha toalha e voltei para casa. - Pois, eu tive uma experiência pior do que a tua.– disse-lhe eu. - Bem… estava eu num belo parque infantil quando vi um menino perdido. Tentei ajudá-lo, mas ele não parava de chorar… Então, levei-o a passear por todos os sítios, para ver se encontrava os pais e, quando eu estava quase a desistir, o menino resolveu dizerme que aquilo era apenas uma partida, uma brincadeira de muito mau gosto. - Olha eu vou ter de ir embora. A minha mãe já está a dizer para eu ir para a cama. Beijinhos! Gostei muito de termos partilhado as nossas experiências! - disse o Zorbas - Beijinhos, eu também gostei muito da nossa partilha de experiências e até qualquer dia. - Disse-lhe eu. Celia Pike

Beatriz Mendes, 7.º D

DIÁLOGO ENTRE ZORBAS E EU Estava no parque quando algo me tocou nas pernas. - Ai! O que é isto? – perguntei. - Sou eu, o Zorbas! Reparei no livro que estavas a ler e quis ver melhor. - Chama-se Diário de um Banana e é muito interessante. - É como o meu livro?…. - Então, porquê? - Porque o meu livro também é muito interessante. - disse Zorbas, subindo para o banco onde eu estava sentada. - Pois, tens razão. Afinal como é que foi chocar a Ditosa, e como foi ver Kengah desesperada? E como foi…. - Eh, uma pergunta de cada vez. - disse Zorbas, interrompendo-me - Bem, foi um pouco difícil porque, como sabes, nós, os gatos, gostamos de ovos e somos um dos predadores das gaivotas. - E foi difícil esconder o ovo de Ditosa durante o tempo de incubação? - Foi, mas, antes do senhor que me vinha dar comida chegar, eu pensei logo em escondê-la. - E Colonello era assim tão gordo? - Não quero dizer mal dele – disse. Mas sussurrou-me ao ouvido: - Era muito gordo e peludo. De repente, o meu relógio apitou. - Ai! – gritei. Zorbas saltou do banco. – Desculpa – acrescentei. - Foi o meu relógio. Tenho de ir, mas gostei de te ver. - Eu também. – despediu-se ele com os bigodes arrebitados num sorriso. P. Etenney

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Beatriz Vasconcelos , 7ºA

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DEZEMBRO 2013 FUNDAÇÃO JOSÉ SARAMAGO No dia 11 de dezembro de 2013, o clube de leitura realizou uma visita de estudo à Casa dos Bicos onde está instalada a Fundação José Saramago. Saímos da escola por volta das duas horas e regressámos por volta das cinco horas. Apanhámos o metro e só saímos na estação do Terreiro do Paço. Quando saímos do túnel, avistámos logo a Casa dos Bicos. Mais perto da casa, uma professora explicou-nos que o dono da casa queria que lhe dessem o nome de A Casa dos Diamantes porque em Itália havia uma casa igual, mas com diamantes nos bicos. As pessoas não concordaram porque a casa não tinha diamantes. Assim, ficou a chamar-se “A Casa dos Bicos”.

espetacularmente queridas connosco por terem organizado esta visita. Fico muito agradecida. Mariam Issa Coulibaly, 6.ºD, Nº16.

A entrada estava em obras e, por isso, tivemos de entrar pelas traseiras. A casa tem quatro andares. No último andar há uma grande biblioteca com muitos livros do José Saramago e alguns traduzidos em muitas línguas. Um senhor e uma senhora receberam-nos e pediram-nos desculpa por termos de entrar pelas traseiras. Ficámos com a mediadora de leitura a fazer atividades. Falou do escritor e da sua vida e leu-nos um livro chamado O Silêncio da Água. Era um livro com imagens bonitas e com palavras difíceis, mas que se tornaram fáceis, à medida que íamos conhecendo a história. Visitámos, ainda, a exposição do 1.º andar Depois, fomos para um jardim lanchar. Admirámos a paisagem e de vez em quando passavam uns elétricos com crianças e um Pai Natal lá dentro. Por volta das quatro e meia, fomos à estação e fizemos o percurso inverso. Achei esta atividade muito divertida e gostava de a repetir. As professoras foram

O CALCANHAR DE AQUILES A expressão designa o ponto fraco de alguém. Segundo a lenda grega, Aquiles, filho do rei Peleu e da deusa Tétis, tornou-se invulnerável quando, ao nascer, foi banhado pela mãe nas águas do rio Estige, um dos rios do inferno. Apenas o calcanhar direito, por onde Tétis o segurou, não foi molhado e continuou vulnerável. Algumas variantes dizem que Aquiles foi atingido por uma flecha, no calcanhar, por Páris, que conhecia seu segredo. Páris esticou o arco e, com a mão guiada por Apolo, fez pontaria ao calcanhar do herói aqueu. Atingido por uma flecha envenenada, Aquiles cai e morre. Assim, os gregos perdem a sua melhor oportunidade de tomar Troia. No entanto, não há citações em Homero sobre a morte do herói. Outra versão considera o calcanhar de Aquiles como uma virtude. Segundo ela, Tétis tentava, erradamente, livrar os filhos da condição de mortais atirando-os ao fogo. Peleu salvou Aquiles das chamas, queimado e sem o osso do calcanhar e incumbiu o centauro Quíron, conhecedor da medicina, de colocar no filho o osso de Damiso, um gigante veloz. Aquiles adquiriu, assim, a velocidade que lhe deu fama. BECRE da ESDPV

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DEZEMBRO 2013 A “CASA DO TINONI” DA PROTEÇÃO CIVIL DE LISBOA No passado dia cinco de dezembro, os alunos do 2.º B da Escola/JI Frei Luís de Sousa foram visitar a “Casa do Tinoni” do Serviço de Proteção Civil de Lisboa. A deslocação para o local foi no autocarro dos Alfacinhas, da Câmara Municipal de Lisboa, e a visita teve a duração de cerca de duas horas e trinta minutos. A visita foi guiada pelos técnicos do serviço de proteção civil, Nádia e António, e foram percorridos vários espaços, onde os alunos aprenderam como prevenir e atuar em situações relacionadas com acidentes (sismos, incêndios, utilização de aparelhos, etc.), em casa e na escola. Na casa do Tinoni, aprenderam muitas regras de autoproteção, nomeadamente, que os brinquedos devem ficar sempre arrumados no porta-brinquedos; que na cozinha não devem mexer nos fósforos, nas facas, nos detergentes e noutros produtos de limpeza; que os produtos para a limpeza da casa devem ficar sempre num local fechado e fora do alcance das crianças; que na casa de banho, após tomar banho, não se deve secar o cabelo, pois a água escorre pelas paredes e pode-se sofrer um cho-

que elétrico, quando se liga o secador à tomada, entre outras coisas. Também viram um filme sobre sismos, onde aprenderam que os móveis devem estar fixados à parede, e que, quando a terra treme, devemos procurar abrigos debaixo da cama, de uma mesa de madeira ou no vão de uma porta; nestas situações, deve-se ter sempre preparado um Kit de emergência com comida enlatada, água engarrafada, lanternas, rádio a pilhas e pilhas de reserva. Por fim, ainda fizeram o jogo “À descoberta da tua proteção” onde foram sistematizados os conteúdos aprendidos ao longo de toda a visita. Foi uma visita de estudo excecional onde todos aprenderam regras de autoproteção e se divertiram muito. Professora Ermelinda Rosa e meninos e meninas do 2.º B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

FUTURO INFINITO No passado dia 27 de novembro, a turma 12 do 10º ano, do curso profissional de multimédia, realizou uma visita de estudo à exposição “Futuro Infinito”, a decorrer na Fundação Portuguesa das Comunicações, no âmbito das comemorações do dia mundial das telecomunicações e da sociedade de informação. Nesta exposição, os formandos depararam-se com novas soluções tecnológicas avançadas, como por exemplo: 4G Conectividade wireless; Face Tracking; Digital Signage 2.0; Marketing aromático; Retroprojeção interativa; Tapete interativo com sensores laser, etc… Adalgisa Dias, docente da ESDPV

DITOS Santinha do pau oco

Dourar a pílula

Significado: Pessoa que se faz de boazinha, mas não é.

Significado: Melhorar a aparência de alguma coisa.

Histórico: Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizav am estátuas de santos ocas por dentro. O santo era recheado com preciosidades roubadas e env iado para Portugal.

Histórico: As farmácias, antigamente, embrulhav am as pílulas em papéis requintados , para dar melhor aparência ao amargo remédio.

BECRE da ESDPV

BECRE da ESDPV

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DEZEMBRO 2013 UMA VIAGEM AO PASSADO DA MINHA CIDADE Os professores Maria João Neves Pereira, Carla Vieira, João Paiva e Olga Silva levaram os seus alunos das turmas F e G do 5º ano ao Museu Lisboa Story Centre e ao Arco do Triunfo da Rua Augusta, segunda-feira, dia 02 de dezembro. Com a ajuda de auscultadores, filmes projetados em ecrãs nas paredes do museu e num modelo peripatético, professores e alunos puderam ver, ouvir e sentir a história da cidade de Lisboa desde a sua fundação que, segundo reza a lenda, terá sido edificada pelo mítico herói grego Ulisses, numa das suas inúmeras viagens. Os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses passaram pela cidade das Sete Colinas, que foi ocupada pelos Romanos e, por fim, pelos muçulmanos. Tantos povos! Finalmente, D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, expulsou os mouros e ocupou a cidade. Agora já estamos no porão de uma nau quinhentista e os cheiros das especiarias da Índia transportam-nos para todos aqueles países exóticos que os navegadores portugueses conquistaram com tanto sofrimento. «Ó mar salgado, / quanto do teu sal, / são lágrimas de Portugal!» E lá estavam, logo a seguir, uma lindíssima caravela e a espantosa passarola do Padre Bartolomeu de Gusmão que é lançada do Castelo de S. Jorge e faz uma viagem de cerca de 1 km, vindo a aterrar no Terreiro do Paço. O terramoto de 1755 foi assustador! O candeeiro da sala abanou! Sentimos um verdadeiro arrepio. E, no fundo da nossa alma, pensámos: «Meu Deus! Será que um dia haverá outro igual?» Mas o Marquês de Pombal mandou reconstruir a cidade que se tornou belíssima. Nós somos testemunhas disso, porque lanchámos na Praça do Comércio que se chamou Terreiro do Paço antes do sismo. No Arco do Triunfo da Rua Augusta, pudemos apreciar as esculturas de Vítor Bastos que representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal. No miradouro vimos o rio e imaginámos quando nele estavam ancoradas centenas de caravelas e naus à espera de descarregar canela, caril, pimenta, cravo-da-índia, noz-moscada... Maria João Neves Pereira, docente da EB 2.3 Prof. Delfim Santos

CLUBE DE LEITURA No dia 11 de dezembro, os alunos do 5.º ao 8.º anos, membros do Clube de Leitura da Biblioteca, participaram num ateliê de leitura sobre «O silêncio da água» a partir de um episódio da obra de José Saramago Pequenas memórias. Foi uma atividade muito participada. A mediadora de leitura, antes de apresentar o escritor, prémio Nobel de Literatura, José Saramago e a sua obra, conversou com os alunos sobre livros e escritores preferidos, perguntando aos alunos como era o clube de leitura e o que faziam os seus membros. Nesta conversa, os alunos falaram do clube de leitura e demonstraram, de forma bem fundamentada, quais eram os seus escritores e livros preferidos. Depois passou para o tema do ateliê, onde os alunos mostraram, mais uma vez, o gosto pela leitura. Ainda visitaram a exposição sobre a vida e a obra do escritor e ficaram a conhecer a História da Casa dos Bicos, sede da fundação José Saramago. Parabéns aos membros do clube de leitura! Representaram muito bem e com muito orgulho a nossa escola. Equipa da BE Delfim Santos

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DEZEMBRO 2013 VISITA À “CASA DO TINONI” Nós, a turma do 2º ano B, da escola nº 120 das Laranjeiras, fomos de autocarro da CML, com a professora Célia Botas e a auxiliar de ação educativa Tina, à “Casa do Tinoni”Departamento de Proteção Civil, no dia 19 de novembro de 2013. Gostámos de experimentar situações do quotidiano, que nos levaram a perceber os riscos que corremos. É preciso atravessar a rua, com segurança, nas passadeiras a olhar

Vimos também comportamentos de autoproteção autoprotecçãoantes, anVimos também comportamentos de autoprotecção andurante e depois de um Por exemplo, estaesta coletes, durante e depois de incêndio. um incêndio. Por exemplo tes, durante e depois de um incêndio. Por exemplo esta ga está está a simular que que quando está está comcom fogofogo no corpo, colega a simular quando no corcolega está a simular que quando está com fogo no cordeve rebolar pelopelo chão. po, deve rebolar chão. po, deve rebolar pelo chão.

bem e nos semáforos com o sinal verde para os peões.

No final, pudemos testar as nossas aprendizagens com a No final, pudemos testar as nossas aprendizagens com a realização do jogo “ À descoberta da tua proteção”. realização do jogo “ À descoberta da tua proteção”.

O técnico levou-nos à sua “modesta” casa de banho e aprendemos os cuidados a ter com as substâncias tóxicas. Contou-nos a regra de utilização de objetos elétricos que não podem estar em contacto com a água, pois é perigosíssimo. No final, foi-nos oferecido material pedagógico que depois levaremos para casa, para alargar também estes conhecimentos tão importantes, da segurança, à nossa família. Gostámos muito. Célia Botas, docente da EB1 / JI das Laranjeiras

QUINTA PEDAGÓGICA DOS OLIVAIS

GOSTEI MUITO

GOSTEI 

No passado dia 29 de novembro, a turma do 1.º C , da EB1 das Laranjeiras, foi à Quinta Pedagógica dos Olivais, para realizar a atividade “Enciclopédia Animal”. A turma está a desenvolver o projeto “Eu trabalho com a minha família”, um projeto que tem como principal objetivo o envolvimento da família no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, foi solicitado aos alunos que, em conjunto com a sua família, fizessem o relato e a ilustração da visita. Todas as famílias aderiram, tendo sido escolhido o seguinte trabalho. NÃO GOSTEI  DESENHO da visita- FEITO PELO ALUNO.

Descrição da visita- COMO FOI CONTADA PELO SEU FILHO Primeiro, fomos pôr as lancheiras no cabide. Depois, fomos para uma sala falar sobre os cães com um senhor chamado Augusto. Depois, fomos ver os animais: os porcos, a vaca Rafaela, um cavalo chamado Lanceiro, outra vaca chamada Varela, as ovelhas e as cabras, depois os coelhos e os passarinhos. A seguir, fomos lanchar e vi um gatinho preto. Quando estivemos a ver o Lanceiro, eu dei- lhe comida e quando estivemos a ver as ovelhas e as cabras também lhes dei comida. Ah! Já me esquecia! Também vimos patos, cisnes, burros, um cão chamado Vicente, uma cadela chamada Bolota, a árvore das chuchas e as pegadas dos animais numa estrela. Aluna: Matilde Branqueiro

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DEZEMBRO 2013 CONVENTO DE MAFRA “Era uma vez um rei que fez promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez. “ Memorial do Convento, José Saramago

Posteriormente, foi feita uma visita guiada ao convento, nomeadamente à Basílica e ao palácio, onde foi possível ver as diversas instalações – os aposentos do rei e da rainha, o salão de jogos, as salas de estar e de jantar e a deslumbrante biblioteNo dia 5 de dezembro de 2013, as turmas 1, 3 e 4 do 12º de escola-

ca.

ridade foram, no âmbito da disciplina e programa de Português,

Na globalidade, a visita de estudo foi agradável e

ao Convento de Mafra, acompanhadas pelas docentes Maria

interessante, pois os alunos ficaram mais motivados

Alice Costa, Lígia Arruda, Manuela Lobo, Elisabete Antunes e, co-

para a leitura integral da obra.

mo convidada, M.ª Isabel Almeida. O principal objetivo desta visita

Foi, igualmente, uma espécie de reconhecimento

de estudo foi obter um conhecimento prévio e mais aprofundado

de uma das obras de dimensão mais profunda do

da obra Memorial do Convento de José Saramago. Mais especifi-

único escritor português a quem foi atribuído um

camente, pretendia-se que houvesse uma melhor compreensão

Prémio Nobel da Literatura, em 1998, José Sarama-

do contexto em que se deu a construção do Convento, da época

go.

histórica associada, das personagens envolvidas e do rei megalómano, responsável pelo feito – D. João V. Inicialmente, as turmas foram convidadas a assistir a uma peça de teatro sobre a obra acima mencionada, representação que nos mostrou as histórias nela narradas: a história da construção do convento, como resultado da promessa feita por D. João V, a relação amorosa de Baltasar e Blimunda e a construção da passarola do padre Bartolomeu Lourenço – símbolo do seu desejo de voar. De salientar que também percebemos o caráter megalómano de

João Caeiro n.º 12 e Vladyslav Hrinko n.º 23, turma 3, 12.º ano

D. João V e a sua prepotência, pois não admitia ser contrariado.

CURIOSIDADES …o mel é o único alimento que não se estraga. Foi encontrado mel nas tumbas dos faraós egípcios, que após ser saboreado pelos arqueólogos, foi declarado em condições de se comer.

BECRE da ESDPV

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DEZEMBRO 2013 ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA No dia doze de dezembro, fomos visitar o Arquivo Municipal de Lisboa. Saímos da escola por volta das 9h 25m e chegámos ao Arquivo aproximadamente às 10:10. Deslocámo-nos para o local no autocarro dos Alfacinhas. Quando chegámos, estavam à nossa espera quatro guias, a Vitória, a Ana, a Filipa e a Alexandra, que nos acompanharam durante toda a visita. De seguida, tirámos os casacos, sentámo-nos num corredor e lanchámos. Depois do lanche, fizemos uma fila indiana e seguimos pelo corredor até à entrada de uma salinha, onde parámos para ver uma fotografia antiga de uma menina. A guia Vitória falou-nos um pouco sobre a história daquela menina. Disse-nos que se chamava Ana Maria Holstein Beck e que tinha nascido no início do século XX. Quando ela tirou aquela fotografia, teria mais ou menos dezasseis anos. Vestia roupas diferentes das meninas da atualidade e tinha uma máquina fotográfica pendurada ao peito, o que, para aquela época, era muito raro. Tratavase de uma menina muito rica, que gostava muito de tirar fotografias à família e aos amigos. Por isso, organizou muitos álbuns de fotografias que se encontram expostos neste Arquivo. Após entrarmos na salinha, vimos vários álbuns de

Quando acabámos esta atividade, vestimos os casacos e descemos para a saída. Antes de sairmos, ainda entrámos num corredor onde havia um grande expositor com materiais antigos usados pelos fotógrafos. A guia Alexandra tirou alguns objetos da vitrina para os vermos melhor. Ficámos a saber que os filmes a três dimensões, que hoje passam nos cinemas, já tinham sido inventados há muito tempo.

Por fim, ainda vimos uma fotografia em 3 D através de um visor estereoscópico muito antigo. Gostámos muito desta visita de estudo, só foi pena que não tivéssemos visto tudo o que lá havia em arquivo. Gostaríamos de lá voltar outra vez para fazermos outras atividades e vermos as outras salas que não vimos.

fotografias antigas em dois expositores e as guias foram-nos contando mais coisas sobre a vida da Ana Maria Holstein Beck. Na parede da salinha, também vimos várias fotografias em tamanho grande, onde estava a Ana Maria com o seu primeiro marido, outras com os filhos e algumas com outros familiares. Depois, dirigimo-nos para outra sala, onde estava uma grande mesa, estreita e comprida. Distribuímo-nos à volta dessa mesa e construímos um álbum com a ajuda da Alexandra, que nos foi explicando os vários procedimentos. 2.º Ano Turma, EB1/JI Frei Luís de Sousa

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DEZEMBRO 2013 TARTE DA VOVÓ DONALDA  4 maçãs reinetas  100 g de uvas passas  1 colher de chá de canela em pó  2 chávenas de farinha de trigo  1 chávena e meia de açúcar + 1 colher de sopa  1 colher de sopa de fermento em pó  125 g de margarina + o necessário para untar a forma  3 ovos  margarina para untar a forma (larga e de fundo liso) 1.

Forra-se o fundo da forma com papel vegetal e unta-se com margarina.

2.

Descascam-se as maçãs, cortam-se aos cubinhos e espalham-se no fundo da forma.

3.

Polvilha-se com a canela e espalham-se as uvas passas.

4.

Mistura-se a farinha com o açúcar e o fermento e peneiram-se, em conjunto, 3 vezes.

5.

Deita-se a mistura sobre as maçãs.

6.

Derrete-se a margarina e deita-se sobre a camada de farinha, açúcar e fermento.

7.

Batem-se os ovos com o açúcar (1 colher de sopa) e deita-se sobre a camada de margarina.

8.

Leva-se a cozer em forno quente (180ºC) durante 45 a 60 minutos.

9.

Verifica-se se está cozida, espetando um palito.

10. Desenforma-se antes de arrefecer completamente. 11. Serve-se morna ou fria. Esta receita foi publicada na Teleculinária, revista do Chefe António Silva. Elisabete Antunes, docente da ESDPV

A ÁRVORE DE NATAL DA BECRE DA ESDPV Como já vem sendo hábito, os alunos dos 7.º e 10.º anos visitaram a biblioteca no início do ano letivo, para conhecerem o espaço e as normas de funcionamento. Foi-lhes solicitado, que escrevessem uma frase iniciada por “Ler é…”. A árvore de Natal exposta nos vidros da biblioteca é constituída por essas frases. Um agradecimento especial à docente Maria José Jacinto pela montagem da mesma e pela sua criatividade. Todas as frases foram aproveitadas, mesmo aquelas que serviram para fazer o monte de lixo…… BECRE da ESDPV

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

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eb1antonionobre@gmail.com eb1daslaranjeiras@gmail.com

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