Viva Voz, n.º 18, novembro 2014

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EDIÇÃO N.º 18 NOVEMBRO DE 2014 João Tordo na D. Pedro V.

Marc Chagall na Escola António Nobre.

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Ponto de Poesia? Pág. 8

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DIA DO PATRONO NA EB 2.3 PROF. DELFIM SANTOS

EQUIPA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Marques (Professoras bibliotecárias do AEL) Coordenação do projeto: Lígia Arruda Revisão de artigos: Alice Costa e Lígia Arruda Conceção e montagem gráfica: Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho

Laranjeiras recebe livros!

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As mantas estão na Frei Luís de Sousa. Pág. 11

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NOVEMBRO 2014 EDITORIAL Poderemos atravessar a vida sem nunca termos nascido? Não somos já nascidos, lançados no mundo numa hora, num dia, num mês, num ano, com ou sem o consentimento prévio da mãe natureza? Nesse sentido, já todos os seres humanos figuram nos anais do registo civil, mas sem ainda terem nascido. Não nos advertira o mestre Platão que uma vida só é digna de ser vivida se for pensada, nas suas sábias palavras inscritas na sua obra emblemática, Apologia de Sócrates? Nem sempre conseguimos encontrar uma voz que nos caiba em verdade numa sociedade líquida, no dizer luminoso do sociólogo polaco, Zigmund Bauman. Terá o mundo que fechar para obras? Há poemas que nos arrepiam pela sua beleza. Há uma luz que às palavras vem, que nos acende e nos proporciona, por vezes, inesperadamente, um outro nascimento; sentimos que há poemas que nos arrancam à lógica de um olhar sempre amarrado a ideias moribundas. Há, contudo, palavras que no seu último fôlego, ao expirarem na folha em branco, semeiam uma esperança que nos poderá ajudar a redimensionar a nossa visão do sentido do mundo. No oratório mais secreto da sua consciência, os adolescentes oram, rezam a todas as figuras mediáticas que possam abençoar os seus passos no grande teatro do mundo. Sem mais, prostramse, ajoelham-se, procurando neles o referencial a partir do qual funcionem

em modo de esperança. A escola, em contraciclo com os sistemas de representação do mundo dos adolescentes, procura reverter a situação, pois as novas tecnologias estão cada vez mais presentes no contexto escolar. Apesar de as novas tecnologias serem uma fonte indesmentível de alienação entre os humanos, não são as únicas responsáveis pelo encurtamento das linhas de costa da consciência dos nossos jovens. Vida e Escola que coabitação possível? Enquanto pedagogos, semanalmente no teatro da vida escolar, os professores têm à sua mercê, ou não, terras em pousio de consciência dos nossos adolescentes. Como semear nelas a esperança reflexiva? Seremos capazes de ser parteiros ou parteiras do seu espírito e contribuir para lhes possibilitar esculpir um sentido na cultura do efémero e do volátil? Não seremos unicamente pedagogos num instante irrepetível de tempo mais breve que a simples passagem de uma estrela cadente no céu da sua consciência? Sabemos que, em cada geração, herdamos toda uma cadeia de vozes que nos conferem um timbre próprio que nos individua na grande polifonia cultural do mundo. No céu da nossa consciência existem estrelas cuja emissão de luz contemplamos quando nos acendemos na tarefa sempre inacabada de pensar, proporcionando geracionalmente a todo e qualquer humano atra-

vessar, quem sabe, com sabedoria e com mais leveza o próprio porvir. Hoje, mais do que nunca, as tecnologias funcionam como se fossem bengalas, que ainda antes do envelhecimento natural dos humanos lhes conferem uma ilusão de conhecimento disfarçado de sabedoria. Seremos nós anões às costas de gigantes como diria o mestre do séc. XII, Bernard de Chartres, parafraseado por John de Salisbury? Sabemo-nos nascidos, quem sabe, se no mesmo sentido em que mentalmente saboreamos o fruto degustado de olhos vendados numa grande terra de culto bem no coração da nossa infância. Outrora nos anfiteatros gregos, a representação das tragédias proporcionava aos humanos instrumentos de descodificação do pulsar da sua própria existência. Hoje assistimos à mediatização da tragédia à escala global, mas, infelizmente, na maioria das vezes, o combustível que alimenta a consciência dos humanos faz com que aqueles não sejam mais do que umas simples marionetas, perdidas no baú de um qualquer sótão de uma infância por realizar. Corremos o risco de, ao tentarmos atestar o depósito da nossa existência na tragicidade alheia, não nos darmos à luz. Nascemos humanos, mas nem sempre ousamos tornar-nos humanos. Filipe Carita, docente da ESDPV

DIA DO PATRONO NA EB 2.3 PROF. DELFIM SANTOS No dia 6 de novembro, decorreu na Escola EB 2.3 Prof. Delfim Santos a cerimónia solene de Comemoração do Dia do Patrono com a entrega dos Prémios de Mérito Escolar e Cívico. Contou com a presença do filho do Patrono, Dr. Filipe Santos, que proferiu uma comunicação sobre o estágio liceal do seu pai, que ocorreu há precisamente oitenta anos. A sessão teve início com a atuação de um coro de alunos da escola, dirigido

pela professora Hermínia Reis, que cantou o Hino da Escola, cuja letra é da autoria do nosso Diretor, Dr. Amílcar Santos, que, no seu discurso, evocou a figura do nosso ilustre patrono e realçou a importância da família no mérito dos alunos. Foram distinguidos trinta e quatro discentes a quem foram atribuídas medalhas e diplomas de Prémio de Mérito Escolar e Cívico, premiando-se, deste modo, as atitudes e os resultados de

excelência obtidos no ano letivo anterior. A cerimónia teve, também, um momento musical de piano e de voz, onde atuaram três alunas da escola. Foi um momento de alegria e de orgulho para a instituição, ao poder distinguir o mérito e o sucesso dos seus alunos. Parabéns aos alunos, bem como aos encarregados de educação, professores e toda a comunidade escolar, por tornarem possível este sucesso. Professora Elisa Oliveira, Coordenadora da Escola

VIH – DA INFEÇÃO À SIDA No dia 25 de novembro, os alunos das turmas 1 e 2 do 12º ano assistiram a uma palestra subordinada ao tema “VIH – da infeção à SIDA”. A palestra foi apresentada por uma antiga aluna, Catarina Vítor, atualmente a frequentar a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. O tema reveste-se de particular importância para a disciplina de Biologia, nomea-

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damente no âmbito da “Imunidade e controlo de doenças”. Foram abordados aspetos relacionados com o genoma do vírus, o ciclo de replicação, faz ases da doença e vias de transmissão e a prevenção. Seguiu-se uma sessão de esclarecimento de dúvidas. Fernanda do Rosário, docente da ESDPV

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NOVEMBRO 2014 À CONVERSA COM…

No dia 31 de outubro, a Escola Secundária D. Pedro V recebeu a visita do escritor João Tordo, no âmbito das celebrações do Mês Internacional da Biblioteca Escolar. João Tordo, autor com obra publicada em vários países, teve a tarefa de discursar perante um auditório cheio, tanto de alunos como de professores. A palestra do escritor começou informalmente, tomando um rumo descontraído e cómico que depressa cativou a atenção dos ouvintes, e, assim, se manteve até ao fim. Entre os temas abordados por Tordo estiveram não só os seus livros, como também situações do seu dia-a-dia e vivências. Dialogando sobre ocorrências comuns, o escritor criou uma ligação com os alunos, que se podiam rever nas situações caricatas por ele vividas, tais como o excesso de proteção por parte da mãe, o dilema de um coração partido ou experiências com apps, como a Tinder. Outro assunto abordado por João Tordo foram as pessoas que inspiraram as suas personagens. Deu a conhecer de onde surgiram, por exemplo, Saldaña Paris de “Biografia Involuntária dos Amantes”, um amigo seu mexicano, e Nina, a exnamorada britânica, que figura em “O Bom Inverno”. A palestra de hora e meia promoveu o conhecimento dos alunos em relação às variadas obras do escritor, de modo a fomentar a curiosidade para as lerem. No fim, houve oportunidade para colocar questões ao escritor, que respondeu de forma aberta e muito acessível. Terminada a sessão, o desejo de que o escritor voltasse e repetisse a palestra era unânime, considerando-se importante que os restantes alunos da escola tivessem a possibilidade de ter a experiência. À saída, foi possível adquirir os livros de João Tordo, entre os quais se destaca O Bom Inverno, uma das obras opcionais para o contrato de leitura. Recomendou-se, também, a leitura das restantes

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OPINIÃO

obras do escritor: O Livro dos Homens sem Luz; Anatomia dos Mártires; As Três Vidas; O Ano Sabático; Biografia Involuntária dos Amantes. Para mais informações sobre o escritor, basta visitar o seu site, joaotordo.com. Sara Epifânio, 12.º 6

No dia 31 de outubro de 2014, no auditório da escola D. Pedro V, o famoso escritor português João Tordo deu uma palestra sobre os seus romances e a sua vida aos alunos do ensino secundário. Para além dos alunos, estiveram presentes professores de diversas disciplinas, bem como o Diretor do Agrupamento das Escolas das Laranjeiras, Dr. Amílcar Santos. O escritor, além de ter relatado o seu percurso de vida, partilhou com os alunos, de forma descontraída, conhecimentos adquiridos ao longo da sua carreira literária. Os alunos ficaram maravilhados com as experiências relatadas, já que estas eram semelhantes às suas. Desta forma, o interesse despertado pelo escritor de 39 anos junto dos alunos levou a que este fosse questionado por uma grande parte dos estudantes presentes. No final, após ter respondido às perguntas dos professores e alunos em relação ao significado e ao valor literário das suas obras, a "escola" despediu-se de João Tordo, ficando a promessa do seu regresso, a fim de proferir nova palestra para os estudantes que não puderam estar presentes, face às reduzidas dimensões do auditório.

to sentido de humor. Falo de João Tordo, que visitou a nossa escola no dia 31 de outubro. A certa altura, e sob os olhares atentos dos professores sentados à sua direita, o escritor achou que devia deixar a stand-up comedy e render-se ao inevitável tema: as suas obras. Desde O Ano Sabático até ao O Bom Inverno, João Tordo fez um resumo do conteúdo de alguns dos seus trabalhos, levantando o véu e suscitando o interesse dos mais atentos. Fez a ligação entre aquilo que escreve e a realidade e ficámos a saber que algumas das personagens que passam pelos seus livros são inspiradas em pessoas com quem se foi cruzando ao longo da vida. Finalmente, tivemos a oportunidade de satisfazer a nossa curiosidade, colocando-lhe algumas questões. Com momentos de gargalhadas, de reflexão e muitos momentos de genuíno interesse, esta sessão contribuiu para a expansão dos seus limites como instituição de instrução, isto é, a escola deixa de ser apenas as quatro paredes da sala de aula, para se abrir ao mundo exterior promovendo a cultura. Ficou, assim, o agradecimento pela partilha e a promessa de uma segunda visita. Margarida P., 12º1

Diogo Lucas, n.º10, 12º6

A sua figura juvenil, assim como a sua postura e o seu discurso descontraídos, conquistaram rapidamente a plateia. Com o seu ar de intelectual sabido, começou por dizer que era demasiado cedo para falar de literatura. Criou assim, imediatamente, empatia com os jovens que tinha à sua frente, falando da sua mãe e da sua vida com um cerPágina 3


NOVEMBRO 2014 MAGUSTO NA ESCOLA ANTÓNIO NOBRE Que grande azáfama na escola António Nobre! Dia 11 de novembro, pois claro! Como não podia deixar de ser, festejou-se o dia de S. Martinho. Nas salas de aula, aprendemos várias coisas alusivas ao tema e ainda nos divertimos no recreio a comer castanhas assadas. A Associação de Pais contribuiu para a festa e tivemos a oferta de um lanchinho. Aqui deixamos alguns dos trabalhos realizados.

PROVÉRBIOS Em dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho. No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho. Pelo S. Martinho, prova o teu vinho; ao cabo de um ano já te não faz dano. Pelo S. Martinho, semeia a fava e o linho. Pelo S. Martinho, semeia o teu cebolinho. Por S. Martinho, todo o mosto é bom vinho. Tradição Popular

Trabalhos - Maria Castanha

Sala 1 – Jardim de Infância

LENDA DE S. MARTINHO Num dia de tempestade, ia S. Martinho, valoroso soldado, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão. S. Martinho não hesitou: parou o cavalo e passou a sua mão carinhosamente na do pobre. Em seguida, com a espada, cortou a meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. Apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente, o cavaleiro continuou o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez -se. O céu ficou límpido. E um sol de estio inundou a terra de luz e calor. Para que nunca se apague da memória dos homens este ato de bondade praticado pelo cavaleiro, diz-se que, nessa mesma época, todos os anos, cessa por alguns dias o tempo frio. O céu fica azul e o sol reaparece quente e brilhante. É o...verão de S. Martinho. in Flores para Criança de Fernando Cardoso

CURIOSIDADES SOBRE A CASTANHA A castanha, embora seja uma semente como as nozes, ao contrário destas tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono). É também rica em vitamina C e B6 e uma boa fonte de potássio. As castanhas são comidas, quase sempre, assadas com sal ou cozidas com erva-doce. Antes de serem cozinhadas, contudo, é preciso retalhar a casca. Quando são aquecidas, a água exis-

tente passa a vapor. A pressão do vapor de água, à medida que aumenta vai “empurrar” a casca e, se esta não tiver levado um golpe, faz a castanha explodir. A castanha é usada na alimentação desde os tempos pré-históricos, sendo provavelmente, um dos alimentos mais antigos do mundo. A castanha é, na verdade, uma semente que está no interior do ouriço, o fruto

do castanheiro. Atualmente, as castanhas são essencialmente consumidas no outono e quase que as consideramos uma guloseima, mas, no século XVII, eram consideradas um dos produtos básicos da alimentação, chegando mesmo a substituir o pão ou as batatas, nas regiões onde mais se produzia (Beiras). in Ciência Viva, Novembro 2003, (texto com supressões)

Trabalhos sobre o outono/magusto

sala 2 - Jardim de Infância

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NOVEMBRO 2014 MAGUSTO NA EB1/JI DAS LARRANJEIRAS No dia 11 de novembro, a nossa escola celebrou o dia São Martinho e realizou um Magusto. Todas as crianças trouxeram uma dúzia de castanhas para comer e festejar este dia. Nas aulas, realizaram-se muitas atividades. Alguns meninos desenharam e co-

loriram diversas castanhas. Cada turma enfeitou a sua castanha e deu-lhe um nome. Todas as castanhas foram expostas num placar colocado na entrada da escola. Depois, lá mais para a tarde, comemos as castanhas partilhando com os nossos afilhados.

Os alunos do J.I. representaram uma peça de teatro, cantaram duas canções e todas as turmas da escola assistiram. Foi um dia diferente, muito divertido e animado! Texto elaborado pelas turmas do 4º Ano, da EB1 das Laranjeiras

HALLOWEEN NA EB1/JI DAS LARANJEIRAS No dia 31 de outubro de 2014, sextafeira, dia de Halloween, os alunos da turma B do 4.º ano da Escola do 1º Ciclo das Laranjeiras realizaram uma festa na nossa sala de aula. Nesse dia, a maior parte dos alunos da nossa escola vieram mascarados com temas alusivos ao Halloween. Alguns meninos vieram fantasiados de vampiros e dráculas, outros de bruxas e zombies. Durante o intervalo da manhã, no recreio, brincámos muito e fizemos algumas partidas muito engraçadas.

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Algumas meninas da nossa turma trouxeram pinturas e, no intervalo, fizeram também algumas pinturas faciais. Na sala de aula, ainda no período da manhã, realizámos uma atividade de Expressão Plástica onde pintámos um desenho sobre o dia das bruxas. À tarde, depois do almoço, às 14h30m, finalmente na nossa sala de aula e em conjunto com a nossa professora organizámos a nossa festa, onde enfeitámos a nossa sala com decorações do Halloween (abóboras) e colocámos na mesa

o nosso lanche partilhado. Todos os meninos da turma trouxeram muitas coisas como por exemplo: pipocas, batatas fritas, gomas, bolos, sumos, bolachas, rebuçados e pastilhas. Em seguida, lanchámos todos e comemos muitos doces e guloseimas. A nossa festa foi muito divertida, pois estavam todos muito contentes. Assim sendo, podemos dizer que todos os meninos da turma gostaram da festa de Halloween. EB1/JI das Laranjeiras - Turma 4ºB

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NOVEMBRO 2014 CASA DO FUTURO

No dia 16 de outubro, a turma do 2º ano, do curso vocacional de Instalação, Reparação e Manutenção de Sistemas Informáticos realizou uma visita de estudo às exposições Futuro Infinito e Casa do Futuro, a decorrer na Fundação Portuguesa das Comunicações. A exposição Casa do Futuro é dedicada à promoção do conhecimento das novas tecnologias, como equipamen-

tos, aplicação e serviços avançados num espaço de habitação. Desde 2003 e até aos dias de hoje, a Casa do Futuro tem sofrido algumas alterações de acordo com a evolução tecnológica e as necessidades das atuais sociedades. Começou por ser a Casa do Futuro Interativa, a Casa do Futuro Inclusiva, a Casa do Futuro Sustentável, a Casa do Futuro Convergente e mais recente-

mente a Casa do Futuro na Cloud – viver numa smart city. Na exposição Futuro infinito, os formandos depararam-se com novas soluções tecnológicas avançadas, como por exemplo: conectividade wireless, marketing aromático, Face Tracking, entre outras. Adalgisa Dias e Amparo Silva, docentes da ESDPV

BREVE HISTÓRIA DO UNIVERSO O Mestre Tiago Costa, doutorando na Universidade de Cambridge com uma tese sobre buracos negros supermaciços e as suas galáxias, realizou no dia 18 de novembro, na ESDPV, uma conferência subordinada ao tema Breve história do universo, destinada aos alunos de Ciências e Tecnologias dos 10.º, 11.º e 12.º anos. Também esteve presente uma turma do Instituto dos Pupilos do Exército, acompanhada pelos respetivos professores. O Diretor do AEL deu as boas-vindas a Tiago Costa, apresentou-o e fez uma resenha do seu percurso académico e da sua formação paralela. Apesar de

ter só vinte e cinco anos, é Mestre pela Universidade de Cambridge e a sua dissertação teve como tema An analytical model for the far-infrared/radio correlation. Tem realizado conferências em Israel, Itália, Califórnia, Alemanha e França. A par dos estudos no Colégio Alemão em Lisboa, concluiu o Curso Superior de oboé do Conservatório Nacional e, no Reino Unido, também estudou piano. A Breve História do Universo passou pela comparação do tempo cósmico com o nosso, focou a origem e expansão do universo e mencionou a teoria do big bang. Frisou, veementemente, que to-

do o seu estudo tem por base a capacidade de observação do universo, dos sóis às galáxias e a distribuição e movimento das galáxias. Os alunos participantes têm nos seus currículos as disciplinas de Biologia e Geologia, Física e Química; daí o grande interesse que a matéria apresentada suscitou. Após a palestra, muitos discentes colocaram questões, tanto sobre o CERN, como sobre a matéria vs antimatéria e sobre os buracos negros. Outros, por vergonha, quiseram falar diretamente com o Tiago, e, no fim, era vê-lo rodeado de alunos a fazerem perguntas! Lígia Arruda, docente da ESDPV

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NOVEMBRO 2014 SONHO

ARTE NA ANTÓNIO NOBRE

Hoje vão ouvir o sonho de que mais gostei. Há muito, muito tempo, existia uma mulher que vivia numa aldeia com muitas casas mas quase deserta, pois não se via praticamente ninguém. Havia um lago muito transparente que fazia os reflexos das casas e algumas rochas em forma de caras. No céu havia um trenó que era puxado por um javali. Havia também uma galinha que ficava sempre por ali a debicar à sombra de uma árvore e que punha ovos de ouro. Um dia, a mulher teve um filho que se chamou Jesus e que tinha uma auréola de santo. E eles os dois viviam com um homem muito pobrezinho que guiava o trenó, mas eram muito felizes. O filho, Jesus, foi crescendo, crescendo, tornando-se um homem. Por sua vez, a galinha foi pondo muitos ovos de ouro, formando um grande tesouro. Depois acordei e fiquei muito feliz com o sonho que eu tive, até me apetecia continuar a sonhar.

Um dia sonhei que... ...há muitos anos atrás, havia uma mulher e um homem que se tinham apaixonado e casado. A mulher ficou grávida e ficaram muito felizes. Viviam numa aldeia junto ao mar e tinham uma galinha mágica. Por fim, nasceu o seu filho e deram-lhe o nome de Marco. O menino era bonito e na aldeia era adorado por todos. A mãe dava-lhe carinho, mudava-lhe a fralda e dava-lhe banho, mas quando o fazia ficava com a cara toda verde, por causa do cheiro. Enquanto a mãe lhe pegava ao colo, o marido preparava o trenó. Este era para puxado por um burro completamente diferente dos outros burros. Este burro assobiava melodias de embalar. Um dia, resolveram fazer uma viagem ao mundo para o conhecer. A primeira aldeia que encontraram era muito estranha, mas ao mesmo tempo era muito bonita. Havia uma enorme rocha em forma de cara, reflexos, algumas casas ao contrário e no mar estava a navegar uma menina num barco com forma de um animal. Foi uma bela viagem de Joana Correia, 4ºA trenó. Triiiiiimmmmm! E acordei. Sara Antunes, 4º A

MARC CHAGALL Este ano letivo vamos conhecer alguns pintores famosos. Depois de observarmos a fotografia de uma obra de Marc Chagall, fomos transportados nas asas do sonho… Para além de aprendermos a biografia do pintor, escrevemos textos e pusemos a imaginação a trabalhar.

BIOGRAFIA Marc Chagall foi um pintor famoso. Nasceu na Rússia, a 7 de julho de 1887, numa família judia pobre.

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ARTE NA ANTÓNIO NOBRE

A sua vida foi complicada e o tempo em que viveu difícil e ameaçador, pois as comunidades judaicas sofreram perseguições e passaram por guerras e violência. As suas obras representavam sonhos, recordações, estranhas criaturas e um mundo colorido e irreal. Após ter vivido vários anos na Rússia, acabou por ir para Paris, onde aprendeu e experimentou várias técnicas modernistas de pintura, sob influência de Picasso e Braque, pintores que se tornaram lendários. Quando rebentou a primeira guerra mundial, em 1914, Chagall estava de visita à Rússia e já não conseguiu regressar a Paris. Casou em 1915 com Bella Rosenfeld e viveu no seu país natal oito anos. O casal acabou por emigrar para França. Neste país, Chagall e Bella passaram tempos felizes e prósperos. Em 1937, o pintor naturalizou-se francês. Mais tarde, perseguido pelos nazis por ser judeu, acabou preso, em 1941. Graças à intervenção do governo norte americano, conseguiu ser exilado para os

Estados Unidos. Bella morreu em 1944. Chagall regressou a França em 1948 e dedicou-se cada vez mais à pintura. Morreu em 1985.

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NOVEMBRO 2014 ATIVIDADES DO PESESEC

Tal como previsto pelo Programa do PESESEC (Projeto de Educação para a Saúde, Educação Sexual e Educação para a Cidadania) e pelos princípios legais norteadores do Projeto, estão neste momento a iniciar-se no AEL várias atividades com o apoio de instituições parceiras. Por decisão superior do Ministério da Saúde e da Educação foi proposta,

como área prioritária de trabalho na Educação para a Saúde, no ano letivo de 2014-15, a Prevenção do Tabagismo. Por este motivo, são diversas as atividades que a contemplam no AEL, abrangendo vários anos e turmas. Assim sendo, na Escola Delfim Santos está em movimento uma Campanha Antitabagismo dirigida aos alunos do 8.º ano, que conta com a colaboração da enfermeira Conceição Cardoso e da psicóloga Dulce Malaia do núcleo de Saúde Escolar do Centro de Saúde de Sete Rios. Este trabalho irá desenvolver-se ao longo dos três períodos letivos. Na Escola Delfim Santos e na Escola Secundária D. Pedro V está, também, a decorrer um outro projeto – SmokeOut – sobre a Prevenção do Tabagismo, com a colaboração da Universidade do Minho, do Instituto de Medicina Preventiva – Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e os investigadores de Ciências da Saúde – Unidade de Saúde Ambiental. Este trabalho está a ser desenvolvido em turmas do 6.º e do 9.º anos, estando prevista a conclusão do mesmo no final do ano letivo. Ainda no âmbito desta temática, está também a decorrer o Programa Básico do Tabagismo em tur-

mas do 7.º ano da ESDPV com a colaboração da psicóloga Susana Lourenço do Centro de Saúde de Sete Rios. A Fundação Calouste Gulbenkian convidou também a ESDPV a participar no evento “Inovar em Saúde” sobre a temática “Cancro ponto e vírgula” que irá decorrer ao longo do ano letivo. As turmas do 9.º e do 10.º anos da ESDPV estão também a participar no Projeto Boomerang com a colaboração dos alunos da Faculdade de Medicina de Lisboa, que irão trabalhar em sala de aula as temáticas da Identidade de género e da Educação Sexual. Contamos com a colaboração dos professores e o entusiasmo dos alunos para o sucesso de todas as atividades da área da Saúde em que o AEL está envolvido. Maria Gabriela de Sousa e Silva (Coordenadora do PESESEC do AEL)

DIA DA ALIMENTAÇÃO NO AEL O dia mostrava-se soalheiro logo pela manhã e a azáfama começava cedo nas várias escolas do AEL. Era o dia 16 de outubro e festejava-se a Alimentação saudável nas escolas do Agrupamento. Na ESDPV, o evento vinha sendo preparado com a necessária antecedência. Com este objetivo, os alunos do 9.º1 e 9.º2 propuseram-se realizar, nas aulas de Ciências Naturais e de Educação Visual, alguns trabalhos alusivos à temática da Alimentação, como cartazes com a Roda dos Alimentos e marcadores de livros com provérbios sobre este assunto. Chegado o dia 16, alunos e professores conjugaram esforços, para que tudo corresse como planeado. Por esta razão, momentos antes do intervalo do primeiro bloco de aulas, entre as 9h45 e as 10h05, o Pavilhão Central ganhava uma dinâmica especial, pois o evento realizar-se-ia nesse espaço. Aí foram expostos os cartazes e os marcadores de livros elaborados para o efeito. As paredes do corredor central pareciam

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ganhar vida e energia com as novas imagens coloridas. Entretanto, a professora coordenadora da Educação para a Saúde, os professores de Biologia e a funcionária do Bar da escola, juntamente com os alunos do 10.º 13, preparavam cuidadosamente as mesas com os alimentos saudáveis que iriam oferecer à comunidade escolar e educativa da ESDPV. A variedade de caixas e cestos forrados com folhas de papel azul, vermelho, laranja e amarelo onde se ajeitavam os pãezinhos com manteiga e fiambre ou queijo e as frutas de formatos diversos, como as clementinas, as peras e as maçãs, enchiam a escola de cor, alegria e saúde. Aos alunos do 10.º 13 juntaram-se os alunos do 9.º1 e do 9.º2 e, em conjunto, todos colaboraram na oferta dos alimentos aos colegas, professores e demais funcionários da escola, que por ali passavam. Foi um Dia de Festa! A comunidade escolar e educativa agradece, enquanto guarda na memória a magia do momento vivido e o gosto saudável

dos alimentos saboreados. Maria Gabriela de Sousa e Silva (Coordenadora do PESESEC do AEL)

Rosie Sanders Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

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NOVEMBRO 2014 MERCADO 31 DE JANEIRO EM LISBOA No dia onze de novembro, fomos visitar o mercado 31 de janeiro em Lisboa. Deslocámo-nos no autocarro dos Alfacinhas. À chegada, fomos recebidos pelas dietistas Goreti e Marline, e também pela estagiária das dietistas, que se chamava Ana Isabel. Depois dividimo-nos em dois grupos, para visitarmos o mercado. Antes de começarmos a visita, dirigimo-nos a uma bancada onde nos sentámos em meia lua. Ali, a dietista que nos acompanhou falou-nos sobre a “Pirâmide dos Alimentos”. Aprendemos que a Pirâmide tem vários grupos de alimentos e que todos os alimentos que estão na Pirâmide são saudáveis. Mas para isso devem ser ingeridos nas quantidades certas. O tamanho de cada grupo indica-nos a quantidade de alimentos que devemos comer. No final da conversa com a dietista, concluímos que devemos comer vegetais e legumes quatro vezes por dia. Também devemos comer pelo menos três peças de fruta ao longo do dia. Este grupo de alimentos fornece vitaminas ao nosso corpo e protege-nos das doenças. As massas, o arroz, o pão e outros cereais dão-nos energia, porque têm hidratos de carbono. Os laticínios, como, por exemplo, o leite e os seus derivados, fornecem-nos cálcio e fortalecem os nossos ossos. No grupo seguinte, temos a carne e o peixe, que devemos comer ao almoço e ao jantar, alternadamente. Estes alimentos dão-nos proteínas, que são responsáveis pelo nosso crescimento, pelo crescimento do cabelo, das unhas, etc. Também aprendemos que a gordura do peixe é mais saudável do que a da carne e dos ovos. A gordura da carne deve retirar-

se porque faz entupir as veias e as pessoas podem ficar doentes. Além dos cuidados com a alimentação também devemos fazer atividade física diária e beber pelo menos um litro de água por dia. Os doces encontram-se fora da “Pirâmide dos Alimentos” e só se devem comer uma a duas vezes por semana. Depois desta conversa, visitámos as várias bancadas do mercado, nomeadamente a bancada do peixe congelado, do peixe fresco, do talho, dos laticínios, dos legumes e das hortaliças e das frutas. Quando passámos pelas bancadas das frutas, dos legumes e das hortaliças percebemos que existem frutas, legumes e hortaliças de várias cores, texturas, formas e sabores. Também aprendemos que, na bancada da fruta, havia frutas próprias do outono, como, por exemplo, as castanhas, as romãs e os dióspiros. No fim da visita, fomos à casa de banho lavar as mãos para podermos lanchar. Subimos, de seguida, para o terceiro andar e entrámos numa sala onde havia um mercado a fingir. Lanchámos e, por fim, ainda fizemos um jogo em que alguns meninos foram clientes e outros vendedores. Foi bastante divertido, mas também educativo porque aprendemos a fazer trocos, a pesar os alimentos, a falar com os clientes, a adivinhar o alimento que tínhamos de vender, etc. Gostámos muito de visitar o mercado e gostaríamos de lá voltar novamente com os nossos pais para fazermos compras. Texto coletivo, 3.º Ano, Turma B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

DIA DE S. MARTINHO

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BECRE da ESDPV decidiu fazer marcadores e cartazes alusivos ao S. Martinho. Os elementos da equipa deslocaram-se aos diferentes pavilhões para oferecerem marcadores aos delegados de turma e aos docentes. A professora bibliotecária presenteou a Direção do Agrupamento e todos os elementos do Conselho Pedagógico com marcadores. Estes tinham provérbios sobre o tema e o cartaz, afixado em todos os pavilhões, resumia a Lenda de S. Martinho. Equipa da BECRE da ESDPV

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NOVEMBRO 2014 POESIA APRESENTA-SE

Na semana de 3 a 7 de novembro, a Biblioteca e o Bloco A foram os palcos privilegiados para ver, ler, dizer e ouvir poesia. Ao longo desta semana sensibilizámos os alunos para gostar de Poesia e para se inscreverem na Oficina de Poesia que funciona com horário próprio durante todo o ano no Bloco D. Durante estes cinco dias, entre as 11:00h e as 16:00h, funcionou na biblio-

EB 2.3 PROF. DELFIM

teca a "Oficina de Poesia de Portas Abertas". Nesta oficina, os alunos apoiados pelas professoras Clara Silva, Bernardete Pereira, Madalena Morais, Maria Tomé e pela equipa da BE descobriram que a letra, a palavra, a língua e a imagem têm um poder poético e que podem descobri-lo e ser constantemente surpreendidos pelo ritmo e harmonia da poesia.

Na terça-feira, dia 4 de novembro, os alunos, turmas e professores inscreveram-se no Ponto de Poesia e a Biblioteca foi transformada num palco para ler e dizer poesia. No Bloco A, encontra-se ainda uma exposição de poemas feitos pelos alunos em anos anteriores, na Oficina de Poesia. Equipa da BE da Escola EB 2.3 Professor Delfim

PONTO DE POESIA O Ponto de Poesia encheu a Biblioteca de leituras poéticas. Os alunos vinham com o trabalho muito bem preparado na aula de Português e deram voz aos poemas de que gostam mais. Alguns leram, outros recitaram e surpreenderam quem estava ou passava pela Biblioteca durante a manhã do dia 4 de novembro. Neste ponto de poesia, participaram cerca de 80 alunos e foram lidos poemas de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Luísa Ducla Soares, João Pedro Mésseder, Manuel António Pina e outros. Equipa da BE da Escola EB 2.3 Professor Delfim Santos

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NOVEMBRO 2014 POESIA

EB 2.3 PROF. DELFIM SANTOS

No fundo do poço No fundo do poço Caem mil desejos; Do fundo do poço Saem mil beijos. De lá sai a magia Que realiza Os desejos de alegrar Que o sonho visualiza.

David Pintor Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

Morte Deixaste-me aqui sozinha neste mundo. Fiquei sozinha neste fundo. Escuro. Por um segundo Estava brando E seguro. E agora, sozinha ando E pergunto: não podias ter esperado?

Beatriz da Costa Mendes, 8ºH Todos tentam a sua sorte, Do mais pequeno ao maior Para o país dos sonhos terem o passa- Morte A morte é como um trovão. porte Onde irão realizar tudo, em pormenor… A saudade de te ter perdido Aperta a cada minuto que passa. Nunca pares de tentar. A eternidade mora em ti. Hás de conseguir O terror de passar a minha vida sem ti… Fazer os teus sonhos chegar Porque te foste embora? Através da moeda cair. Mafalda Côrte-Real, n.º 11, 7.ºD

Frio, revolta e arrependimento tomaram Minha infiel amiga que fugiste conta de mim. Minha infiel amiga que fugiste, O sol não ilumina mais a minha vida; A cidade Saudades tuas sinto desde que partiste. Só a solidão. Na cidade de Lisboa Beatriz Coutinho, 8ºH Sozinho me sinto desde que tu folgaste Há muitos carros a passar, E com teu sentimento nunca mais volNumas estradas muito boas taste. Que a todas as ruas vão dar. Eduardo Mendonça, 8ºH Promete que não vais Pipi! Pipi! Pipi! Promete que não vais; Uma andorinha descalça Promete que não me deixas aqui; Na cidade de Lisboa, Uma andorinha descalça descansa Promete que não sais Muitas pessoas a conversar, deitada. Da minha vida assim! De conversas muito boas Vem de uma grande viagem ainda Que ninguém quer parar. cansada. Tentei dar-te tudo, Blá! Blá! Blá! João Abreu, 6ºF, n.º 11 A primavera chegou e trouxe o sol, o Tudo o que podia dar; calor, sementes e alegria. Tens muita sorte Que pena isto acabar tudo um dia! Por alguém te amar! Frederico Drummond, 8ºH Arco-íris Por favor, não vás, Verde mais verde, mais verde do que as O grande tubarão Tu és a minha perdição, folhas; Numa pequena vila Porque se fores, Azul mais azul, tão azul como o céu; A minha vida não terá razão. Vermelho mais vermelho, mais vermelho Vivia um grande tubarão, Tinha dentes afiados Cláudia Lencastre, 8ºH do que o fogo; Amarelo mais amarelo, tão amarelo E um grande casarão. como o sol; Branco mais branco, mais branco do Feliz ficava ao fazer Aquilo de que mais gostava: que a luz; Preto… Tão preto onde reina a escuri- Ir à biblioteca E absorver a sabedoria dão. Com a força de uma enguia. Por isso, menina, diz-me agora Para onde queres ir… ou Romances, poemas, aventuras, Fica comigo e dá-me a mão Era o que ele adorava; Para eu te levar Comédia e mistério, Ao sítio mais belo do meu coração. Ana Margarida Oliveira, 7.º D Nunca se fartava. Esta é a história De um grande tubarão Que aos livros Não sabia dizer que não.

Miguel Guerreiro Rosa, 8ºH

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Juliano Lopez Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

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NOVEMBRO 2014 DIA NACIONAL DO PIJAMA

O dia 20 de novembro foi muito especial, na EB1/JI António Nobre. Querem saber porquê? Foi o dia em que tomámos consciência da importância do direito de crescer, no seio de uma família. E foi um dia ainda mais especial porque também se comemoravam, nessa data, os 25 anos do Dia da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, lembrando que uma criança tem direito a crescer numa família, numa atmosfera de felicidade, de amor e de compreensão. No Dia Nacional de Pijama, os meninos

foram de pijama para a escola e alguns até levaram o seu peluche preferido ou a sua almofada. A história deste ano, O Menino que não Sabia Brincar, fala sobre o papel dos “amigos imaginários” na vida dos meninos e das meninas, quando são ainda pequenos e conseguem sonhar acordados. No nosso país também há meninos e meninas que não estão a viver com os pais por diversas razões, muitas vezes porque os pais estão a trabalhar longe ou têm problemas por resolver. Nós podemos ser como os “amigos imaginários” e dar uma pequena ajuda. Quem quiser acompanhar a iniciativa pode consultar o site Mundos de Vida. Deixamos aqui alguns trabalhos realizados na nossa escola. Professora Gi

Trabalhos da sala 2 Educadora Patrícia

MANTAS DE HISTÓRIAS A exposição das três mantas de histórias mento continua a sua itinerância. Está para a Escola das Laranjeiras. Aproveifeitas pelos alunos e professores das agora presente, até dia 19 de novem- tem e vão vê-las. Estão tão bonitas!!! Equipa da BE da Escola EB 2.3 Professor Delfim escolas do 1.º ciclo do nosso agrupa- bro, na Escola Frei Luís de Sousa. Daí irá

Santos

QUINTA PEDAGÓGICA No dia 6 de novembro de 2014, fomos à Quinta Pedagógica. Logo que chegámos, vimos pavões e ovelhas. Depois, pusemos os casacos nos bengaleiros e fomos ter com o veterinário

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Augusto. Ele ensinou-nos coisas sobre as aves e depois foi buscar dois coelhos, fizemos-lhes festinhas e ensinou-nos a pegar neles. A seguir, guiou-nos pela quinta e vimos

porcos, vacas, cisnes, patos, cavalos, burros ovelhas e cordeirinhos a mamar. Aprendemos muito com esta visita. Estefânia e Tiago, 2º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa

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NOVEMBRO 2014 DOAÇÃO DE LIVROS Os encarregados de educação da Escola das Laranjeiras aderiram à iniciativa da Biblioteca lançada no início deste ano letivo: ”doação de livros em bom estado de conservação”. Este pedido foi apresentado pelos professores na primeira reunião com os Encarregados de Educação da turma que cada

EB1/JI DAS LARANJEIRAS

um leciona Os professores têm feito chegar as doações à Biblioteca e a equipa tem feito o tratamento documental. Agora já estão todos disponíveis para os leitores da BE das Laranjeiras. Os nossos alunos adoram ler e é muito bom constatar que a Biblioteca faz ca-

da vez mais parte das rotinas da escola. Obrigada a todos os Encarregados de Educação. Aqui temos os alunos já a requisitar os livros oferecidos. Equipa da BE da Escola EB 2.3 Professor Delfim Santos

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA Até 28 de novembro de 2014, os alunos do 3.º ciclo podem inscrever – se no Concurso Nacional de Leitura na Biblioteca Delfim Santos. Este concurso é uma iniciativa do PNL cujo “objetivo central é estimular o treino da leitura e desenvolver competên-

EMBRIÃO DO PINTO No dia 20 de novembro, os alunos das turmas 1 e 2 do 12º ano realizaram uma atividade experimental na Universidade Lusófona sobre o desenvolvimento embrionário do pinto, tema que se insere no âmbito da disciplina de Biologia. Foram acompanhados pela respetivaprofessora. Fernanda do Rosário, docente da ESDPV

cias de expressão escrita e oral”. Os alunos terão de ler a Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez e realizar a prova da primeira fase (Escolas) no dia 14 de janeiro de 2015. Equipa da BE da Escola EB 2.3 Professor Delfim Santos

QUER COMER FORA?

CULINÁRIA

Os alunos de PFOL, Português para Fa- entre uma bolinha e outra. lantes de Outras Línguas, presentea- Coloque em forno médio, a cerca 175°, ram-nos com algumas receitas. durante vinte e cinco minutos. A primeira vem de Itália… Barbara Bravo – Savigliano, Itália, ação B1+B2

BRUT E BUM (feios, mas bons, receita da tradição do Piemonte, região famosa pelas suas avelãs) Ingredientes (25/30 biscoitos) 150g de avelãs 150g de açúcar 1 ovo grande fermento para sobremesas

Embriões em diferentes fases de desenvolvimento

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Toste as avelãs no forno e retire a película escura, ou compre avelãs já tostadas e limpas. Moa as avelãs de modo grosseiro com um mixer ou com a faca. Bata a clara do ovo em castelo até obter um composto compacto. Adicione o açúcar, as avelãs e um pouco de fermento para sobremesa (uma colher de café mal cheia). Misture tudo. Nas formas, ponha o papel vegetal. Forme pequenas bolinhas com o composto e ponha sobre o papel vegetal, deixando uma distância de alguns centímetros Página 13


NOVEMBRO 2014 LEIO E RECOMENDO... O Assalto à estátua de ouro de Gerónimo Stilton Os livros desta coleção têm aventura, ação, conselhos e palavras novas e os seus significados. Tomás Ferreira, 5ºI nº26

Uma aventura nas Férias do Natal de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

de ler.

Na realidade recomendo todos os livros desta coleção, mas, principalmente, o das Férias do Natal, porque são aventuras com as cinco personagens e acho que vão gostar

Ambiente nas nossas mãos Ensina-nos a cuidar do nosso planeta, não poluindo o ambiente, a fechar sempre as torneiras, a reutilizar a água da chuva para lavar os nossos jardins ou regar as plantas. Inês Mantas, 5ºE nº13 O Recruta de Robert Muchamore Tem muita ação, fala de factos reais e a mãe do menino morreu e ele lidou bem com isso.

Segurança Máxima de Robert Muchamore

Li o livro porque já tinha Na minha opinião eslido os anteriores da cote livro é muito imporleção e então quis contante e, por isso, recotinuar. Recomendo para mendo-o. quem gosta de ação, Há coisas que hoje porque é um livro que a em dia achamos batem bastante. É sobre nais, como simplesespionagem e penso mente olhar para o que o escritor se exprescéu ou ouvir os pássa- sa de tal forma que parece mesmo real, o ros cantar que nem l que nos faz não querer parar de o ler. damos valor. Naquela época, até abrir a Marta Tourais, 7ºD nº16 janela era um perigo. Eu acho que se lermos este diário olharemos as coisas de forma diferente e valorizá-las-emos. Gangues de Robert MuMariam Issa Coulibaly, 7ºGnº18 chamore Asterix entre os Bretões de René Goscinny É muito engraçado e educativo. Gosto, principalmente, das partes em que as pessoas se espantam com a força deles. Beatriz Graça, 6ºD nº7

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Luana Araújo, 5ºI nº 14

Século XII nasce uma nação de Ana Oom Aprendemos muito sobre a história de Portugal, o nosso primeiro rei e os seus descendentes. É uma maneira divertida de aprender. Gostei muito de ler este livro, foi muito divertido. Ana Rita Lameira, 5ºB, n.º2

Mariana Penha, 7ºG nº 19

Sara Machado, 5ºB nº19

O diário de Anne Frank de Anne Frank

quando aconteceu o terramoto. Aprendi muitas coisas sobre o século XVIII.

Poemas da Mentira e da Verdade de Luísa Ducla Soares Tem poemas engraçados e que nos ensinam várias coisas, por exemplo: as palavras, as letras, a importância da mentira e da verdade e ajudam-nos a perceber a poesia. Carolina de Freitas, 6ºB, n.º3

As crónicas da Origem de Jonh Stephens É um livro emocionante que nos ajuda a apreciar o que temos e que fala de três meninos que perderam a família e voltaram a encontrá-la.

É cheio de aventura, muito divertido e engraçado. O livro é muito entusiasmante e há sempre uma constante sensação de perigo.

Cíntia Barreira, 6ºG, n.º 6

A princesa da chuva de Luísa Ducla Soares

Francisco Freire, 5ºA nº9

Achei interessante e dá uma ótima lição de vida. Devemos confiar só nas pessoas que co-

Lisboa em ruínas de Ana Oom Aprendi quem reconstruiu a cidade de Lisboa depois do terramoto e, também, aprendi

nhecemos.

Beatriz Quadros, 5ºB, n.º3

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NOVEMBRO 2014 CINEMA

Os Maias é um filme baseado no romance homónimo de Eça de Queirós. Realizado por João Botelho, conta com atores como Graciano Dias, no papel de Carlos, Maria Flor, no papel de Maria Eduarda, João Perry, no papel de Afonso... A nossa turma e a turma 11.º 5 as-

sistiram, no dia 30 de outubro, a este filme no Teatro da Trindade, onde tivemos o prazer de ouvir, antes do filme, o realizador João Botelho, que nos falou do filme e da sua perspetiva do romance. A história é o amor incestuoso entre dois irmão separados em tenra idade. Tudo se passa em Lisboa, a partir de 1875, pois os antecedentes da ação são apresentados em analepse, a preto e branco. Os cenários eram pintados, como no teatro, o que retira a beleza a certas paisagens como, por exemplo, a do Douro. O guarda-roupa é espetacular e mostra bem o estilo de vida da segunda metade do século XIX. Entre as personagens secundárias, destacam-se João da Ega, que João Botelho explicou ser uma espécie de «alter

QUANDO OS LOBOS UIVAM, de AQUILINO RIBEIRO

Quando os Lobos Uivam, de Aquilino Ribeiro, foi um livro proibido durante o Regime Salazarista pelo seu caráter crítico e frontal. Atualmente, continua a ser uma obra reconhecida e, por essa razão, a escolhi para o Contrato de Leitura. Nesta obra, o escritor expõe o modo de vida do interior do país, nas zonas rurais, e como estas eram afetadas pela negligência e superioridade do Estado. A história centra-se em Manuel Louvadeus, um emigrante retornado do Brasil. Manuel é oriundo de uma pequena aldeia perto da Serra dos Milhafres e, no seu regresso, depara-se com uma situação que perturba o povo: o Estado ordenou um plano de arborização à Serra

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dos Milhafres. É desta forma que surge o conflito da história. O caos espalha-se entre os serranos que dependem do sustento da serra, já miseráveis devido aos impostos. Apesar dos protestos dos serranos, o Estado não vacila e avança com as máquinas para a desflorestação. Sem outra opção, os serranos revoltam-se num confronto violento para fazerem valer os seus direitos. Esta sucessão de eventos é utilizada por Aquilo Ribeiro como meio de criticar a atuação do Estado, prepotente, opressor e utilizador de meios violentos e repressivos. A Polícia, a Guarda Republicana, os funcionários públicos e os Tribunais são outras instituições criticadas no livro. Quando os presos são julgados, é clara a injustiça e a corrupção, sendo que todos os arguidos são sentenciados, incluindo Manuel Louvadeus, que era inocente. Existe uma outra faceta do livro na qual o escritor expressa o modo de vida dos emigrantes portugueses no Brasil. Em analepse, é contada a aventura de Manuel em Mato Grosso, onde teve de trabalhar no duro enquanto garimpeiro. Aí fez uma secreta fortuna em pedras preciosas que lhe foram roubadas. Embora tenha matado o ladrão, um amigo português, não sabe onde este escondeu a fortuna. Ao longo de todo o livro, a grande ânsia de Manuel é regressar ao Brasil e encontrar a sua fortuna para poder cumprir o seu desejo de modernizar a aldeia. Este é outro elemento crítico do livro. O Estado modernizava cidades como Lisboa e o Estoril, mas as aldeias do interior careciam do

ego» de Eça de Queirós, Tomás Alencar, o velho poeta romântico, e o ridículo e invejoso Dâmaso Salcede. Alguns alunos acharam o filme longo e, por vezes, enfadonho e confuso ou demasiado teatral; outros gostaram do filme e acharam que motivará a leitura da obra.

LIVRO

básico, como eletricidade ou escolas. Quando os Lobos Uivam é uma leitura surpreendente. Tive algumas dificuldades, pois o escritor utiliza termos rurais e arcaicos. Há períodos de narração extensa que são um pouco desanimadores, mas no fim fiquei contente por ter decidido ler este livro. Do que mais gostei foi, sem dúvida, da índole crítica e revolucionária do livro. É uma obra marcante. Aquilo Ribeiro, neste livro, transmitiu convincentemente a luta do povo português. Ao terminar a leitura, fiquei com a sensação de que a justiça social era feita pelas palavras deste mestre da literatura portuguesa. Admirei-me com a coragem de Aquilo Ribeiro ao publicar uma obra que sabia que seria censurada. Mesmo assim, é-lhe prestado valor por Salazar, que sobre ele diz: “É um inimigo do regime. Dir-lhe-á mal de mim, mas não importa: é um grande escritor”. Sem dúvida, uma leitura que recomendo! Sara Epifânio, nº28, 12º6

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NOVEMBRO 2014 SE…

ESCRITA CRIATIVA

Lê se faz favor, guarda se for de valor, mas não se pode rasgar o que não se perpetuou, apenas se criou. Utilizando o se como tema, um se de talvez... Como gostava de ser um se e mudar o passado. Escolhas sem destino, erros com final feliz. Como gostava de ser um se e criar tudo e tanto. Lendas sem tempo, sonhos sem fim. Um se é o nada e o imenso. É o que amamos. É a Arte.

Porque é que quando eu falo, me sinto indefeso, Se quando escrevo, sinto-me ileso À própria dor que vorazmente descrevo?

Se mascarar de poesia o meu próprio desprezo, Desprezarei a poesia intrínseca de encarar um sentimento constante, inconsciente e repetidamente defeso À minha mente? A mente, se mente, sofre. Torna-se cofre, Entorna enxofre, Expele-se de chofre. Porque não se dá para adiar A dor, o amor, Ou qualquer outro alvor Professor Filipe Machado Da alma. Logo, escrevo.

Se estou, vê-se. Se sou, lê-se. Valdemar Gomes

E se o mundo fosse quadrado? E se a ideia de algo redondo fosse uma ilusão? E se tudo redondo fosse quadrado? E se as cabeças fossem quadradas? E se o cérebro fosse quadrado? Só teria 4 lados. E se nada existisse para lá disso? E se apenas tivéssemos esses 4 lados? Provavelmente não existia curiosidade. Se não existisse curiosidade eu nem me preocupava em pensar se o mundo poderia ser quadrado. “Ponto Final”. E se este também fosse quadrado? Leonor Mariano, 10º 5 nº14

MUSEU DAS TELECOMUNICAÇÕPES

N

o dia 7 de novembro, a turma do 12º6 realizou uma visita de estudo ao Museu das Comunicações, no âmbito das disciplinas de Geografia C e História A, organizada pela professora de Geografia Ana Maria Teixeira e com a colaboração da professora de História, Maria Inês Grasina. Encontrámo-nos todos por volta das 9h:45 na porta principal do Mercado da Ribeira e visitámo-lo. Depois, seguimos a pé até ao museu, enquanto a nossa professora de História fazia várias referências históricas sobre os locais por onde passávamos, sobretudo sobre edifícios com arquitetura do Estado Novo, matéria que estamos a dar. No Museu das Telecomunicações visitá-

mos duas exposições: A Casa do Futuro e Futuro Infinito-Transformação Digital. Na exposição da Casa do Futuro, vimos como o futuro se apresenta perante nós, como uma realidade próxima onde a nossa casa não terá cortinados, pois a nossa privacidade estará apenas à distância de um clique, onde podemos programar o nosso fogão e frigorífico, enquanto estamos no trabalho, onde tudo servirá para nos tornar, talvez, numa sociedade mais sedentária. Porém, todas as novas funcionalidades que a constituem, desde a utilização de um único aparelho para controlar a maioria das operações da casa, até um quarto com adaptações específicas para idosos ou deficientes motores, acabam por nos fascinar. Para finalizar a visita a esta casa futurísti-

ca, até a televisão foi o nosso fotógrafo! Na exposição do Futuro Infinito, vimos as várias fases da transformação digital desde painéis de infravermelhos, imitações de hologramas ao recente DataCenter na Covilhã. Terminámos a nossa visita e penso que falo pela turma inteira quando digo que foi uma manhã bem passada! Mariana Nobre, n.º20, 12º6

25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM O Muro de Berlim ( 1961-1989) estendia-se ao longo de, aproximadamente, 155 quilómetros num círculo irregular que transformava numa ilha Berlim ocidental. Tinha uma altura média de 4 metros e 13 postos fronteiriços que incluíam oito pontos de passagem.

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A 9 de novembro de 1989, caía o muro, uma barreira física que existiu durante a Guerra Fria entre dois mundos, o Leste totalitário (comunista) e o Ocidente democrático (capitalista). 25 anos após a queda do Muro de Berlim, a Biblioteca recriou esse muro físico,

mostrando uma cidade dividida durante 28 anos e convidou os alunos a passar pela Biblioteca e a ler + sobre esta mudança, vivida na Europa no final do século XX, em Jornais e revistas. Equipa da BE da Escola EB 2.3 Professor Delfim Santos

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NOVEMBRO 2014 VOLEIBOL

A Escola Delfim Santos participou, no dia 29 de outubro, na festa de abertura do voleibol infantil, na Alameda D. Afonso Henriques, possibilitando aos alunos inscritos nas atividades do Desporto Escolar uma tarde de atividade física e convívio entre escolas da cidade de Lisboa. Este evento teve um caráter não competitivo, proporcionando uma primeira experiência de competição de voleibol para o escalão Infantil. Os nossos atletas

DESPORTO

passaram uma jornada fantástica, divertiram-se, melhoraram as suas destrezas e estão desejosos de próximos encontros. Continuem a trabalhar e a evoluir como até aqui. Parabéns! A organização deste evento foi apoiada pelos alunos do Curso Profissional de Apoio à Gestão Desportiva, da Escola Secundária D. Pedro V, da responsabilidade da Professora Sofia Oom e vão habituando todos a excelentes presta-

ções. Estão já a funcionar todos os grupos equipa de Desporto Escolar na Escola Secundária D. Pedro V e na Escola Delfim Santos. Inscrevam-se junto dos professores de Educação Física e representem a vossa escola nas competições que vão ocorrer durante o ano letivo. Grupo de Educação Física

RUGBY DO SCP E ARTES MARCIAIS NA ESCOLA DELFIM SANTOS

No dia 3 de Novembro, tivemos o prazer de ter nas nossas instalações o treinador da equipa principal sénior do Sporting Clube de Portugal (SCP), bem como alguns dos seus atletas. Foi um dia diferente, em que os nossos alunos, que tiveram aulas de Educação Física nesse dia, experimentaram a modalidade de forma diferente e foram convidados a fazer alguns treinos com as equipas de formação do Sporting.

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No dia 20 de Novembro, foi a vez da Academia Vermelhudo nos ter presenteado com uma excelente demonstração de Artes Marciais, na vertente de Taekwondo, com a presença do Pedro Vermelhudo, campeão mundial em Sparring 2014, que trouxe consigo alguns atletas internacionais. Esta experiência foi muito enriquecedora para os nossos alunos que puderam experimentar várias situações e técnicas de combate e auto defesa. Grupo de Educação Física

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NOVEMBRO 2014 LER É…

ESDPV

…abrir novos horizontes à nossa imaginação.

…uma natureza nova, uma realidade Alexandra Marques, 10º 1 onde se pode sonhar. Mariana Rodrigues, 10º 1

…como entrar no livro e navegar dentro dele. …uma árvore de conhecimento. Ana Catarina R., 10º 1

Marta Duarte, 10º 1

Mª. Carolina, 10º 4

…o que me traz felicidade. Catarina, 10º 4

…saltar para outra realidade. Renata Santos, 10º 4

…ganhar conhecimento, cultura, experiência e amigos.

…sentir cada momento, folha após fo- …uma batalha contra a ignorância e a lha, livro após livro. É conhecer, desco- simplicidade. António Carneiro, 10º 1 brir e aplicar esse novo conhecimento Nuno Barradas, 10º 4 em coisas boas. …sonhar acordado. Miguel Pinto, 10º 1 …uma porta aberta para um mundo Bruno Rodrigues, 10º 1 imaginário! Joana Cunha, 10º 4 …abrir a porta para o mundo da fanta…uma paixão que se ganha desde sia, conhecimento e diversão. criança e se prolonga pelo tempo. Miguel Martins, 10º 1 …sentir todas as emoções que um conBruno Campos, 10º 1 junto de letras combinadas nos podem …entrar numa viagem onde cada folha dar, numa sinfonia de palavras perfei…entrar num mundo diferente que nos é uma aventura e cada palavra é um tas. faz esquecer a realidade. Fernanda Lopes, 10º 4 momento. Filipa Pacheco, 10º 1

…viver outra vida. Gabriela Inácio, 10º 1

…algo genuíno com que aprendemos um pouco mais da cultura do mundo.

Rodrigo Jesus, 10º 1

…perder as fronteiras da imaginação.

…aprender a viver um sonho.

Emanuel Santos, 10º 4

Tiago Direitinho, 10º 1

…entrar num mundo novo e desfrutá-lo. Leonardo Alves, 10º 4

…conhecer a nossa alma pelas palavras de um artista.

…como jogar, porque sabes que podes não gostar do resultado final, mas, mes…como um bilhete de avião com ida e …como ver um filme em que nós somos mo assim, audaz como és, partes para volta à imaginação! a aventura, com toda a vontade: vais e o realizador. Jéssica Amorim, 10º 1 André Rodrigues, 10º 1 lutas com as personagens, sofres com elas, enfim, fazes parte da história. …um mundo de fantasias por descobrir. ...ter uma crise de múltipla personalidaCrisóstomo Ramos, 10º 4 Joana Bárbara, 10º 1 de. Inês Perna, 10º 1

Bruno Dinis, 10º 1

Nº 2, 10º 4

…saber viver, saber aproveitar e saber …abrir os portões para um mundo magnífico. …viajar sem sair do lugar, ficar mais per- colaborar. Tiago Silva, 7º 3 João Teixeira, 10º 1 to das letras. …uma forma de partilhar as nossas imaginações. João Neves, 10º 1

…trocarmos de identidade. João Miguel Bento, 10º 1

João Pinto, 10º 4

…uma tentação.

…crescer. Vítor Torre, 7º 3

Maria Pan, 10º 4

…mágico.

Equipa da BECRE da ESDPV

A G R U PA M E N T O D E E S C O L A S D A S L A R A N J E I R A S Escola Secundária D. Pedro V

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

direcao@ael.edu.pt

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

eb23delfimsantos@mail.telepac.pt

EB1/JI Frei Luís de Sousa

Rua Raul Carapinha 1500-042 Lisboa

escola.freiluis49@gmail.com

EB1/JI António Nobre

Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa

eb1antonionobre@gmail.com

EB1/JI Laranjeiras

Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa

eb1daslaranjeiras@gmail.com

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