ENS - Carta Mensal 476 - Novembro/2013

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Sermos pedras desta humanidade que luta, que chora, mas que quer acreditar que Deus está dentro de todas estas incertezas, é ser fermento nesta família que o Senhor nos confiou. Discernir como passar a uma busca contínua de Deus em todas estas ocasiões, vivendo a esperança nas nossas dificuldades, sem deixar de procurar sempre a vontade de Deus, é o que nos é pedido. Descobrir pessoas que não conhecem a Cristo, fazendo-as conhecer a graça do perdão de Deus, será para nós inquietação constante, fazendo parte da nossa “praxis” diária. Partir para esta descoberta impelidos pela esperança é responder a um chamamento que pode levar-nos sem saber onde... É partir à descoberta de caminhos e coisas novas, é encontrar na nossa vida de casal um campo fértil para a prática permanente da abnegação, Rapidamente daremos conta que há uma grande necessidade de amor nestas pessoas que encontramos. Anseiam ter alguém que as escute, com quem partilhem a alegria de serem amados, porque a misericórdia de Deus lhes passou a alegria da Esperança. O eco que provoca em nós este apelo feito desde o Concilio até ao Papa Francisco não deixa de nos inquietar, exortando-nos a não ter medo e abrir as portas à Cristo. “Ele está vivo e caminha a nosso lado”. Deixemo-nos orientar pela mística do nosso Movimento e não façamos barreiras à voz do Espirito Santo… Será Ele que suporCM 476

tará e alimentará a nossa Esperança, neste combate que iniciamos livremente. Sempre enraizados na oração, o primeiro combate será lutar interiormente para nos desinstalarmos e deixar que Cristo entre e tome a iniciativa de nos guiar. Retornar à Fonte e abandonarmo-nos ao Seu olhar é reconhecer a nossa incapacidade de continuar o Caminho sem Ele.

Reconhecer que toda a cruz nos leva à ressurreição, deixando de ser um sinal de sofrimento para ser um sinal de vitória, acreditando que a Esperança nos salvará. Se a cruz é um sinal do Amor de Deus, Amor que Jesus assumiu na violência do seu sofrimento, faz-nos participar na Sua vitória sobre a morte. Sejamos então verdadeiros discípulos de Cristo, levando conosco Maria, símbolo de todas as esperanças e memória de toda a humildade. Com Nossa Senhora seremos capazes de sair pelas ruas, entrar nas casas e realizar a festa, sabendo que Ela estará sempre presente para nos ensinar a fazer tudo quanto Ele nos disser.  Tó e Zé CR da ERI 5


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