Jornal Ceilândia em Foco - Ano 1 | Edição 9 | Janeiro 2018

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EDIÇÃO Nº 9, ANO 1 | CEILÂNDIA, DISTRITO FEDERAL | 20 DE JANEIRO DE 2018 A 20 DE FEVEREIRO DE 2018

DIVA

Pág. 5

MARISTELA MENDES - MAIS DE 2 DÉCADAS LUTANDO PELA CASA DE JUSTIÇA E CIDADANIA

CIDADE

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

MARISTELA MENDES TÉCNICA EM ENFERMAGEM, PEDAGOGA, PRESIDENTE DE PROJETO SOCIAL FOTO: DIVULGAÇÃO

Pág. 2

A REFORMA DA UBS 11 QUE NÃO TERMINA NUNCA foto Ceilândia em Foco

FICA A DICA

Pág. 7

BLOCO DE RUA MENINO DE CEILÂNDIA BOTA O POVO PARA “FREVER” NO CARNAVAL

CULTURA - O som da cidade

CONHEÇA O REGGAE DA BANDA ZOKA

Pág. 8

CONEXÕES URBANAS

Pág. 4

CEILÂNDIA ESPORTE CLUBE, O GATO PRETO DO ABADIÃO

foto Associação Menino de Ceilândia

26 x 6 cm | 5 Colunas

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02 | CIDADE

CEILÂNDIA EM FOCO

CIDADE

PACIENTES IMPACIENTES

Moradores da Expansão do Setor ‘O’ esperam quatro anos pela reforma e reabertura da Unidade Básica de Saúde (UBS) nº 11 por

Pâmela Paiva

foto Ceilândia em Foco

A reforma - iniciada em março de 2014 com término previsto para outubro do mesmo ano – está até hoje, quatro anos depois, inacabada. De lá para cá, foram feitos pelo menos quatro agendamentos para entrega da UBS nº 11 à população atendida por essa Unidade, sem que nenhuma das datas fosse cumprida. Inicialmente, a obra orçada em R$ 1 milhão e 300 mil reais incluía reforma geral: “modernização da rede elétrica gerando mais economia de energia; reestruturação das redes hidráulicas, de dados e hidrossanitárias; readequa-

ção de espaço interno, troca de piso, revisão no telhado, alambrado, melhoria da acessibilidade, aquisição de mobiliário e alguns equipamentos”, segundo nota da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Espera e lotação A Associação Comunitária dos Moradores da Expansão do Setor “O” realizou abaixo-assinados, teve conversas com lideranças comunitárias junto a deputados, administrador regional e outros órgãos envolvidos, mas até ago-

EXPEDIENTE JORNAL CEILÂNDIA EM FOCO CNPJ: 23.445.219/0001-08 Tiragem: 10 mil exemplares / mensal Diretora/Editora chefe: Poliana Franco - 11.583/DF Colaboradores: Catarina Loiola, Pâmela Paiva, Rafaella Remer da Silva. Diagramação e arte: Dianne Freitas FALE CONOSCO E-mail: ceiemfoco@gmail.com Facebook: facebook.com/ceiemfoco Departamento comercial: (61) 9 8332-6607 Redação: Ceilândia Sul - DF Textos assinados e Informes Publicitários são de responsabilidade dos autores.

ra o Centro de Saúde nº 11 não foi reformado e a população continua esperando. O morador Viridiano Custódio reclama da “falta que o posto está fazendo. Mulheres com crianças, idosos, todos nós estamos sendo atendidos na UBS nº 7, que fica dois quilômetros distante. A maioria das pessoas vai a pé, no sol, e quando chega lá o posto está superlotado”. Segundo relatos de outros moradores, na UBS nº 7 os servidores estão dividindo o espaço de trabalho para conseguir atender todas as regiões, chegando a utilizar lugares não apropriados para realização de atendimentos. Atualmente, a área da Unidade de Saúde nº 11, que possui 1500 m² está cercada, com mato alto, muito lixo ao redor, além de alguns vidros do prédio estarem quebrados. O local abriga, também, equipamentos de ginástica – aos quais os moradores nunca tiveram acesso. Essa UBS é responsável por atender as quadras 16, 17, 18, 19 e 20 da Expansão do Setor “O”, além do Condomínio Privê, Incra 08 e 09, e Posto Rural Boa Esperança.

Foi ou não foi? De acordo com a SES-DF, a empresa contratada para realizar a reforma rompeu o contrato, por isso as obras foram suspensas, mas afirmou que estuda alternativas para a retomada do serviço. Em 2016, o deputado distrital Chico Vigilante (PT -DF) publicou em seu portal oficial que destinou R$ 333 mil reais para a conclusão da reforma do Centro de Saúde nº 11. Entretanto, a SES-DF informou que “não há registro de emendas parlamentares voltadas exclusivamente para essa Unidade”.

O que diz a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF): “A Superintendência da Região Oeste de Saúde esclarece que existe um Posto de Saúde Rural em Boa Esperança e outra unidade urbana, no Condomínio Privê, que atendem as populações locais. Os pacientes das demais regiões devem procurar atendimento nos Centros de Saúde 7, 12 e em uma estrutura próxima ao Centro de Saúde 11”. A SES-DF informou, ainda, que quando do início da reforma, outro Centro de Saúde, o de nº 7, recebeu reforço de 41 profissionais de saúde e que o serviço de odontologia também foi reforçado com 29 servidores para atender aos 12 Centros de Saúde de Ceilândia.

SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS PELA UBS Nº 11: • Acolhimento; • Curativo; • Nebulização; • Confecção de Cartão SUS; • Promoção da Saúde e Práticas Integrativas; • Entrega de medicamentos e insumos básicos; • Assistência básica integral e contínua aos ciclos de vida - crianças, adolescentes, adultos e idosos;

• Planejamento Familiar; • Assistência Médica; • Assistência de Enfermagem; • Assistência Odontológica; • Assistência às doenças crônicas (Hipertensão e Diabetes); • Dispensação de preservativos e contraceptivos; • Acompanhamento da mulher Ciclo gravídico (Pré-natal e puerpério);

• Imunização (Vacinas); Teste rápido de gravidez (TIG); • Grupos de educação em Saúde; • Vigilância Epidemiológica; • Coletas de exames laboratoriais; • Acompanhamento da criança (Crescimento e desenvolvimento); • Prevenção, aconselhamento, atendimento, testagem e tratamento - DST/AIDS.


SAÚDE E BEM ESTAR | 03

CEILÂNDIA EM FOCO

INFORME PUBLICITÁRIO

SAÚDE E BEM ESTAR

ANO NOVO, VELHOS PROBLEMAS E NOVAS PROMESSAS por

Carla Rodrigues - Ascom SindMédico-DF

E, na mesma semana em que o HRC e a UPA refletiram o desmonte do SUS-DF, a 30 quilômetros de distância de Ceilândia, na Asa Sul, os pacientes do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) – que deveria ser referência em atendimentos e intervenções pediátricas – sofriam com a falta de suprimentos, como cateter e equipo de bomba de infusão para medicações controladas. A própria Secretaria de Saúde (SES-DF) reconheceu a ausência dos insumos no hospital, porém não disse quando eles serão entregues.

Dr. Gutemberg Fialho foto Assessoria de Comunicação SindMédico - DF

Apesar das constantes propagandas mostrando um Distrito Federal reestruturado, beirando a perfeição, fato é que, há três anos, a capital do país sofre com os mesmos problemas. E no que diz respeito à saúde pública, só piora. Ao longo deste janeiro, por exemplo, tanto o hospital quanto a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia foram palco de cenas que refletem o abandono e o caos do Sistema Único de Saúde (SUS-DF).

No primeiro caso, os pacientes internados na Sala Vermelha do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) precisaram ser removidos para a Sala Amarela por causa de uma infestação de piolhos de pombo. Já no segundo, uma paciente – que não conseguiu atendimento na UPA – teria sido agredida por um dos vigilantes do local após uma discussão. “Os dois exemplos são espelho de um DF que não aguenta mais a política de desassistência promovida

pelo governador Rodrigo Rollemberg. O sucateamento do SUS-DF reflete em todos e em tudo: na precarização dos serviços, na população e, inclusive, nos servidores, que vivem, diariamente, o estresse de não conseguir atender seus pacientes por falta de condições básicas, como, inclusive, limpeza dentro das unidades. É o caos do caos”, afirma o presidente do Sindicato dos Médicos (SindMédico-DF), Dr. Gutemberg Fialho.

Aposentadorias também em risco Na contramão de todo o visível sucateamento dos serviços públicos do DF, em pleno ano eleitoral, o GDF promete, agora, investir, R$ 407 milhões à área: de um total de R$ 1,3 bilhão saqueados do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev). Nos últimos três anos, vale ressaltar, sempre com a desculpa de não ter dinheiro em caixa, o GDF já retirou nada menos do que R$ 1,7 bilhão do Iprev apesar dos apelos dos servidores e dos sindicatos. “Além de estarmos sem saúde, segurança e edu-

cação no DF, a pergunta que fica para nós é: haverá, após três anos de saques, aposentadoria para os servidores do DF? ”, questiona Dr. Gutemberg. É bom lembrar ainda que, no ano passado, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) questionou a SESDF sobre a não utilização de R$ 323 milhões que deveriam ser investidos no SUS. Enquanto isso, contudo, a transformação do Hospital de Base (o maior da rede pública do DF) em instituto era o principal foco da SES-DF. E, apesar das promessas de que o “Instituto” Hospital de Base faria um verdadeiro milagre na saúde pública do DF, menos de duas semanas após ser inaugurado, a imprensa local, no dia 22 de janeiro, denunciou: ele mal começou a funcionar e pacientes já enfrentam problemas, quem precisa fazer exames para diagnosticar pedra na vesícula tem que ser transferido para outra unidade médica. “Muitas ilusões serão vendidas pelo atual governador ao longo deste ano e a população tem que estar atenta para podermos reverter este cenário de caos nos próximos anos”, salienta Dr. Gutemberg.


04 | CONEXÕES URBANAS

CEILÂNDIA EM FOCO

CONEXÕES URBANAS

Esporte

CEILÂNDIA ESPORTE CLUBE EM BUSCA DO CAMPEONATO por

Pâmela Paiva

O Ceilândia Esporte Clube começou a temporada 2018 disputando quatro grandes competições: Campeonato Brasileiro série D, Campeonato Brasiliense (estadual), Copa Verde (regional) e Copa do Brasil (nacional). Infelizmente, o clube já está fora da Copa Verde por não conseguir avançar na fase preliminar. No entanto, é um forte candidato ao título do Candangão devido as campanhas realizadas em 2016 e 2017, quando terminou o campeonato como vicecampeão. O time alvinegro deste ano carrega um elenco misto mesclando parte dos jogadores do ano passado e novas contratações. Paulo Soares, assessor de imprensa do Ceilândia destaca que “esse ano o time apostou mais no extracampo com o intuito de se profissionalizar fora de campo, trazendo de volta ícones vencedores da equipe em

outros anos, como o ex-atacante Dimba, que retorna como diretor-executivo da equipe”. Além do ex-jogador, a equipe anunciou também a volta do atacante Allan Dellon que conquistou junto do time os títulos do Campeonato Candango nos anos de 2010 e 2012. História O Ceilândia Esporte Clube surgiu em 1979, em uma reformulação do Dom Bosco Esporte Clube (1963), uma das maiores equipes de futebol do DF na época, fundado na Vila do I.A.P.I. Foram preservadas as cores preta e branca do Dom Bosco e alterados nome e escudo do clube. A águia dourada foi trocada pela caixa d’água, símbolo da cidade. A primeira partida oficial do Ceilândia foi no mesmo ano de sua fundação contra o Brasília. Apesar de ter feito uma boa partida, a equipe perdeu por 2x1.

foto Freitas/CEC

MASCOTE O Gato Preto é o mascote oficial do Ceilândia E. C. e faz uma referência ao azar que o clube dava os adversários do DF, que eram mais fortes tecnicamente.

FORMAÇÃO DA EQUIPE DO GATO PRETO Wendell, Dudu, Cauê, Danilo, Kabrine, Didão, Emerson, Alcione, Formiga, Wilkerson e Kariri. Técnico: Adelson de Almeida Estádio: Maria de Lurdes Abadia-Abadião

JOGOS DO CEILÂNDIA NO CAMPEONATO CANDANGO: 1ª rodada Ceilândia x Paranoá - sem data 2ª rodada Luziânia x Ceilândia - 28/01 3ª rodada Ceilândia x Formosa - 01/02 4ª rodada Real x Ceilândia - 04/02 5ª rodada Santa Maria x Ceilândia - 08/02 6ª rodada Ceilândia x Brasiliense - 14/02

7ª rodada Bolamense x Ceilândia - 17/02 8ª rodada Ceilândia x Sobradinho - 24/02 9ª rodada Gama x Ceilândia - 28/02 10ª rodada Ceilândia x Paracatu - 03/03 11ª rodada Ceilândia x Samambaia - 10/03

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DIVA | 05

CEILÂNDIA EM FOCO

DIVA

Coluna

ESTRELA DO CERRADO O nome Maristela significa estrela do mar, mas o brilho e grandeza de seus 38 anos de trabalhos sociais a tornaram uma estrela do Cerrado, da periferia, de Ceilândia por

Poliana Franco

Quando pensamos na coluna Diva para resgatar as mulheres enquanto leitoras de jornal impresso e para evidenciar protagonismos nas áreas sociais, culturais e empreendedoras da nossa cidade, não imaginava o quanto esta coluna seria importante para mim enquanto mulher, mãe, jornalista e cidadã de Ceilândia. Cada uma que passou por aqui merece o título de Diva pela garra, coragem, sensibilidade, empenho e dedicação, abdicando, muitas vezes, de si próprias e da família em prol de crianças e jovens da comunidade. Apresento a vocês: Maristela Mendes, técnica em enfermagem, pedagoga, presidente de projeto social, separada após 18 anos de casamento - onde sofria violência doméstica, mãe do André, Mariângela, Clarice, Suzana, Lisa e Felipe, (os dois últimos são filhos do coração, adotados quando crianças), além de vovó coruja dos pequenos Luiz César, Sofia e Pietra. Os primeiros trabalhos Filha de baianos, Maristela é a 12ª filha de um total de 15, mas os sete primeiros irmãos morreram, vítimas de tétano, antes de completarem um ano de vida. Veio para Ceilândia aos oito anos e aos 12 já fazia trabalho social.

“Achava jogar bola e brincar de boneca uma perda de tempo, gostava era de brincar de dar aula e ensinar outras crianças”, afirma. Sem postos de saúde na cidade, as crianças eram vacinadas onde estudavam e Maristela era uma enfermeira mirim em sua escola, auxiliando na vacinação da poliomielite (Zé Gotinha) e nos cuidados com quem se machucava na hora do recreio, quando, na ingenuidade da menina que era, “torcia para os coleguinhas caírem só para ajudar a fazer o curativo”, relembra, sorrindo. Afinal, o sonho dela era ser médica, e precisava ir treinando. Leoa Em seguida, passou a monitora escolar no espaço onde, mais tarde, seria a Casa de Justiça e Cidadania, projeto referência há mais de 20 anos na EQNN 7/9 em Ceilândia Norte, do qual Maristela, hoje, é presidente. Lá, ajudou na alfabetização de jovens e adultos, entre eles a própria mãe, dona Angelina, na época com 68 anos de idade. “Minha mãe era espírita kardecista e seu sonho era ler o Evangelho Segundo o Espiritismo. Quando foi alfabetizada, ela disse que a vida toda tinha sido cega, mas que agora enxergava”, uma sábia alusão de dona Angelina

comparando o analfabetismo à cegueira. O trabalho social nunca cessou, ao contrário, cresceu e se fortaleceu. Ela bateu de frente e enfrentou batalhas para defender e manter a Casa de Justiça e Cidadania, que sobrevive com apoio e doações de amigos, parceiros políticos, empresários e comunidade. O projeto ajuda famílias em situação de vulnerabilidade e oferece cursos a adultos, jovens e crianças, atividades que Maristela ainda conciliou com a função de Conselheira Tutelar e com os estudos do curso superior em Pedagogia. Convicta de seus ideais políticos e ciente de sua responsabilidade social, Maristela está sempre em busca de parcerias que beneficiem os atendidos pela Casa de Justiça. “ Nunca pedi nada para mim ou minha família, nunca aceitei dinheiro para me beneficiar, mesmo muitas vezes passando necessidade com seis filhos dentro de casa. Confio muito em Deus, já passei fome e muita privação, mas Deus sempre me supriu”.

Mais desafio e superação Abril de 2017: uma simples nebulização quase matou Maristela. A alergia ao medicamento para bronquite a deixou em coma por 13 dias, causou um acidente vascular cerebral (AVC), levou a uma traqueostomia, a 30 dias de internação, à paralisia do lado direito do corpo e a inúmeras sessões de fisioterapia para reaprender a andar, falar e comer sozinha. Mesmo acamada e debilitada, Maristela não parou de trabalhar. Hoje, prestes a comemorar 50 primaveras a recuperação vai de vento em popa, com apoio da família e amigos. O corpo reage bem, ela cuida da alimentação e a mente está em paz e repleta de planos e sonhos futuros. E se tem duas coisas que ela não perdeu foram a fé e a alegria de viver.

Atividades da Casa de Justiça e Cidadania: • Aulas de reforço a crianças a partir de oito anos de idade; • Atendimento de psicanálise à comunidade; • Aulas de violão; • Palestras em escolas públicas, privadas e Iesb Ceilândia sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e sobre os trabalhos da Casa de Justiça; • Além disso, mais de 200 crianças do projeto fazem parte da escolinha de futebol Dom Bosco.

Quer conhecer a Casa de Justiça e Cidadania e o trabalho da Maristela Mendes? Endereço: EQNN 7/9 – Área Especial na Ceilândia Norte Contato: (61) 9 9133-5414 foto Divulgação


06 | COMPORTAMENTO

CEILÂNDIA EM FOCO

Estética X Tratamento Homens buscam o alongamento não como estética, e sim como tratamento ou reconstrução de uma ou mais unhas danificadas. Enquanto a original se regenera, uma unha postiça é colada em cima, e a resina de prótese dentária (sim, a mesma usada pelos dentistas) é grande aliada no tratamento. A técnica é pouco difundi-

COMPORTAMENTO

VAIDADE NA PONTA DOS DEDOS por

da, apesar de antiga, eficiente e bem mais barata: enquanto uma única unha feita de pó de porcelana custa, em média, R$ 20 reais, a moldada a base de resina custa R$ 10 reais. A novidade é o pó de fibra de vidro, febre em São Paulo que está fazendo a cabeça, ou melhor, na unha das candangas em 2018.

Poliana Franco

Uma área sempre em expansão é a da beleza, cheia de novidades em técnicas e produtos. E se tem uma coisa que as mulheres adoram e continua em alta é o alongamento de unhas – as unhas postiças - glamourosas, longas e perfeitas. As mais procuradas são de fibra de vidro, gel e porcelana, segundo a designer de unhas Polyana Ribeiro, que recomenda buscar bons salões: “São coisas muito sérias, não dá para aprender com vídeos no YouTube e tentar fazer, não”.

Público-alvo e cuidados Mulheres com mais de 30 anos, ativas no mercado de trabalho, vaidosas e com grana para bancar o mimo: o valor pode chegar a R$ 250,00 e requer manutenção (onde é feita a limpeza para evitar doenças e fungos) a cada 15 ou 20 dias e custa, em média, 60% do preço do alongamento. VER BOX O alongamento demora horas para ficar pronto. O material é moldado e colado sobre a unha natural da cliente, que escolhe o comprimento, formato e cor de esmalte que

deseja – vinho é tendência para este ano, mas nude e tons de vermelho continuam na moda. Unhas postiças costumam ser um investimento (ou gasto) mantido por meses e até anos, e segundo Polyana dói um pouco para colocar “e principalmente na hora de tirar”. PREÇO MÉDIO DE ALONGAMENTO:

Busque a polyanaribeirobarrosnunes no Facebook e confira o trabalho em alongamento de unhas.

A nova coleção foi lançada em novembro, em Goiânia, são poucas peças e exclusivas. Entre as novidades para 2018, uma parceria entre as marcas Romildo Nascimento e Débora Bertti.

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Fibra de vidro: R$ 130 a R$ 250 reais; Gel: R$ 60 a R$ 130 reais; Porcelana: a partir de R$ 80 reais.

O10,1 estilista nãocm usa|couro em suas x 7,2 2 Colunas composições e orienta o consumo consciente, a importância de saber a procedência do produto, o cuidado ecológico da empresa e sem consumismo. Facebook: @RomildoNascimentoESTILISTA publicidade

ARTIGO

Guarda Compartilhada X Pensão Alimentícia por

Rafaella Remer da Silva*

Com a entrada em vigor da Lei n.º 13.058/2014, a guarda compartilhada passou a ser a regra, até mesmo nos casos de discordância entre os pais do menor de idade. A lei visa dividir entre o pai e a mãe a responsabilidade sobre a criança e impedir que desentendimentos entre os pais acabem afetando a rotina do filho. Vale lembrar que a guarda compartilhada é aquela em que os pais vão decidir todas as questões dos filhos em conjunto, como mudança de escola, forma de criação, educação e tratamentos médicos. A criança terá uma residência fixa e as visitas do outro genitor deverá ser acordada entre os pais ou definida por um juiz. Entende-se que ter uma úni-

ca residência é mais saudável para os menores, principalmente para os mais novos, que precisam de referência e estabilidade. Quando os pais não chegam a um consenso sobre onde o filho vai morar e como serão combinadas as visitas, o juiz vai levar em consideração o bem-estar da criança. Nessa modalidade de guarda o que se compartilha é a convivência e a responsabilidade e não as despesas, os alimentos poderão perfeitamente ser estipulados, já que os maiores gastos serão evidentemente da residência em que o filho permanecer por mais tempo. A guarda compartilhada não impede a fixação dos alimentos, ambos os pais são responsáveis pela pensão, que além

da alimentação, inclui escola e outras despesas. A pensão deve ser paga por aquele que detém o direito de visitas, pois entende-se que já há despesas atreladas à convivência diária. O valor da pensão pode ser combinado entre os pais ou definida pelo juiz, de acordo com as necessidades de quem recebe e as possibilidades de quem paga. Pois bem, é possível concluir que a guarda compartilhada não é motivo suficiente para evitar a estipulação de pensão alimentícia, portanto não adianta recorrer a essa modalidade de guarda com a finalidade de se livrar da obrigação alimentícia, já que os interesses da criança deverão sempre ser assegurados.

*Rafaella Remer da Silva Advogada - OAB/DF 44.627 Contatos: (61) 9 8376-1608 / 9 9251-5532 Whatsapp Email: rafaellaremer.advocacia@gmail.com

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FICA A DICA | 07

CEILÂNDIA EM FOCO

FICA A DICA

Coluna

CARNAVAL NO QUINTAL DE CASA

Bloco de rua de Ceilândia garante diversão e muito frevo na cidade por

Poliana Franco

foto Associação Menino de Ceilândia

Que tal pular carnaval no ritmo dançante do frevo pertinho de casa? O Fica a Dica desta edição não vai longe, vamos trazer o carnaval da nossa cidade, animado há mais de duas décadas pelo bloco de rua Menino de Ceilândia. A ideia de alguns colegas que queriam uma Ceilândia mais cultural e com opções de lazer para os moradores surgiu despretensiosa. O primeiro boneco gigante foi batizado de Menino de Ceilândia, o mesmo nome foi dado ao bloco que mais tarde se expandiu, virou um projeto social e atende centenas de crianças, jovens e adultos da comunidade o ano todo, com o Ailton Velez à frente de tudo. O bloco, que durante muitos anos foi o único de Ceilândia, tem mais

de 60 pessoas envolvidas diretamente no carnaval entre músicos, dançarinos, bonequeiros e equipe de apoio. O grupo, todo ano, sai no domingo e na terça-feira de carnaval, arrasta mais de 5 mil pessoas por dia e garante muita música e animação. No ritmo do frevo Desde 2006, o carrochefe do Menino de Ceilândia é o frevo, ritmo per-

Apesar de não ser um bloco infantil, o Menino de Ceilândia recebe muitas crianças nos dois dias de festa, além de pais, mães, vovôs e vovós acompanhando o bloco pelas quadras da Ceilândia Sul ao som de muito frevo e marchinhas de carnaval.

nambucano acelerado e contagiante. Os passistas se preparam durante meses nas oficinas do projeto social, aprendendo o contexto histórico e cultural do ritmo e seus mais de 100 passos acrobáticos. Aí entra o figurino colorido, as famosas sombrinhas, os bonecos gigantes, a alegria e disposição do grupo de dança e de música, e o carnaval dos ceilandenses está garantido.

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ANOTE AÍ: BLOCO DE RUA MENINO DE CEILÂNDIA Domingo e terça-feira de carnaval Concentração: Centro de Ceilândia (quadradão do BRB, Banco do Brasil e Cartório) De graça Para todos os públicos

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08 | CULTURA

CULTURA

CEILÂNDIA EM FOCO

O Som da Cidade

REGGAE DA BANDA ZOKA AGITA CEILÂNDIA por

Catarina Loiola

Além de rap, rock e forró, Ceilândia também toca reggae! Representante desse estilo, a Banda Zoka está em cena desde 2016, quando Bruno Gonçalves, Danilo Vaz, Elivelton Gomes, Jeremy Adriano, Joel Cardoso, Kelvin Lima e Mateus Santos, todos com idade entre 21 e 25 anos, decidiram tocar juntos. Amigos desde 2011, época de escola, inspiraram-se no ponto de encontro dos jovens da Ceilândia Norte, o Skate Park Zoka, para batizar a banda. O som da galera é uma mistura de ritmos que resultam em músicas agradáveis e melodiosas. Apelidado de ‘reggae n’roll’, mistura rock com raízes do reggae e

foto Facebook/Divulgação

características do rap. Ceilândia é presença confirmada nas canções, que são escritas em conjunto. “As letras são baseadas na cidade”, afirma Jeremy. ‘Sou do Cerrado’ é o primeiro single, e sua gravação foi presente de um amigo da banda. Dentre outras que citam claramente a cidade estão: ‘Menininha do Setor O’ e ‘Ceilânjah’, que ainda não foi gravada. Palco aberto O Skate Park é palco da maioria dos shows, previamente marcados ou não. “A gente vem, começa a tocar e logo, já tem uma galera assistindo”, afirma Bruno.

O conhecimento do público é de suma importância para eles, que sonham em “conseguir viver da música”, revela Jeremy. Os ensaios acontecem duas vezes por semana, na casa de algum deles ou no próprio Zoka. Em dois anos de estrada a banda cresceu muito, passou de simples brincadeira para objetivo profissional, o que ocorreu devido a frequência de shows. Boa parte do DF já ouviu o ‘reggae n’roll’ da Banda Zoka , consagrando-os como ‘banda da quebrada’. O grupo já tocou até no aniversário de Ceilândia, “uma honra”, segundo Bruno. O ano de 2018 começou com

o pé direito, a banda tocou na 3ª edição da Feira Cultural de Ceilândia, na ação do dia 13 de janeiro. O grupo possui muitas metas, entre elas, se profissionalizar ainda mais. “Parar de ter problema com cabo é uma delas”, brinca Mateus, se referindo aos cabos conetactos aos instrumentos musicais. Divulgação A divulgação dos materiais é feita pelo canal do Youtube e por outras mídias sociais do grupo. Sem patrocínio e totalmente independentes, para solucionar o problema da falta de grana produzem camisetas para venda ao público.

FEIRA CULTURAL DE CEILÂNDIA

Evento chega à 3ª edição e movimenta a cidade até o final de fevereiro por

Poliana Franco

Nem mesmo a chuvinha fina e insistente tirou o brilho do primeiro dia da Feira Cultural de Ceilândia que, em sua 3ª edição, está repleta de atividades culturais entre janeiro e fevereiro de 2018. Dividida em três ações, a primeira aconteceu na Praça do Cidadão em um sábado de janeiro e reuniu algumas centenas de pessoas do início da tarde até a noite. Pelo palco montado na praça passaram: Banda Zoka, Margô Oliveira (poesia), Som de Classe, teatro de bonecos Mamulengo Fuzuê, os repentistas Chico de Assis e João Santana, forró do Caco de Cuia e do Paraibola, música regional do grupo Fuzuê Candango, samba do Marcelo Café e rock do Elffus. Na plateia, público de várias idades, jovens, crianças e famílias inteiras prestigiando os músicos, com opções de food truck no local, barraca de churros e açaí, cerveja artesanal, além da tenda de artesana-

to com roupas, cosméticos, turbantes, bijuterias e outros mimos. Início do evento O projeto surgiu em 2013, através de artistas de Ceilândia em parceria com a Artecei Produções Artísticas e Culturais. A ideia era fomentar a cultura e as manifestações culturais locais, afinal, “Ceilândia é um grande celeiro, com muita diversidade como o rock, samba, forró, poesia, teatro de mamulengo”, afirma Rosângela Dantas, produtora da Feira Cultural e presidente da Artecei. A 2ª edição foi em 2014, mas de lá para cá, por falta de incentivo financeiro, a Feira Cultural não pôde mais acontecer. Em 2017, com parcerias e apoio, o projeto foi retomado e todo produzido para começar 2018 trazendo muita animação para a cidade.

O que Ceilândia ganha? Além do entretenimento, para Rosângela, Ceilândia ganha na “valorização dos artistas da cidade, na economia - pois a Feira Cultural gera empregos, e no fomento à cultura”. foto Divulgação

Mais de 3.500 pessoas prestigiaram o evento nas duas edições anteriores, inclusive com público de outras Regiões Administrativas e Entorno. Falta você vir fazer parte, afinal, a Feira Cultural é feita para você, morador, e só existe com a participação da comunidade, prestigiando e valorizando nossa cidade e nossa cultura.

Ceilândia é a ‘mãe’ da banda e sua principal área de atuação, por esse motivo, é de suma importância para a galera que ela seja mais valorizada. A regulamentação do Centro Cultural e a criação de outros locais, dará à cidade a chance de movimentar a cena artística e descobrir novos talentos. “Tem muito talento sendo desperdiçado por não ter oportunidade”, finaliza Danilo. Tá a fim de conhecer mais o trabalho da banda? Contato: (61) 9 8455-2174 Youtube: Banda Zoka Facebook: Banda Zoka

“A CULTURA É UMA GRANDE FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO NA VIDA DO SER HUMANO” Rosângela Dantas 3ª edição da Feira Cultural de Ceilândia, com shows, capoeira, poesia, teatro de mamulengo Eventos: 03/02-Praça do Trabalhador (ao lado da Administração Regional) - 14h às 22h 18/02-Casa do Cantador (QNN 32/ AE) - 14h às 23h De graça Para todos os públicos

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CULTURA | 09

CEILÂNDIA EM FOCO

CULTURA

NÃO DEIXE O SAMBA MORRER Ceilândia e o Samba na Comunidade, projeto que resgata a cultura do samba de raiz na periferia Pâmela Paiva

CRUZADAS

WWW.COQUETEL.COM.BR

"Ambiente" retratado pelos sites Catedral e revistas da (?): Concurso de celebri- Enraipostal vecida; em que dades paulistano furiosa Marta Rocha foi a primeira eleita oficialmente

Território palestino ocupado por Israel Bê-á-(?): (2014) o abecedário

A Capital da Salsa, na Colômbia Machuca Fruta que padarias substituem por chuchu

Anistia Internacional (sigla)

Período marcado pelo domínio da razão e da técnica (Hist.)

(?) King, empresário do boxe

Título do dirigente de Abu Dhabi Carro luxuoso que leva a noiva à igreja

Moradia de socialites Amalucado

Ceder para instituição de caridade Figura da letra "Q", Calendário no baralho (?): previu o fim de um ciclo em 2012

Acontecimentos incontestáveis 28

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SOLUÇÕES

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Opaco; embaçado

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BANCO

Fora de moda (ing.)

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Acompanhe o que rola no Samba: facebook.com/ sambanacomunidade

Michel (?), cantor sertanejo

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Quando? Todo 3º sábado do mês Horário? Das 16h as 22h30 Onde? Na Praça da Bíblia, no P.Norte ao lado do terminal de ônibus Quanto? Gratuito

TV italiana

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SAMBA NA COMUNIDADE

Tecla de computadores

7 2 9 6 5 1 3 8 4

Negro Vatto

Moeda do Japão

Desigualdade; diferença

9 5 4 3 6 7 8 1 2

“AMANTES DO SAMBA NÃO MEDEM DISTÂNCIA PARA CHEGAR ONDE TEM UM SAMBA BOM”

Quarta letra do alfabeto grego

Usado (abrev.)

3 7 1 5 8 2 4 9 6

movimento do comercio local, oferece oportunidades aos pequenos empreendedores e vendedores ambulantes, crescimento da cultura.”.

Sufixo de "barbado" Secreção da infecção

Vermelho, Amarelo e (?): rios chineses

"(?) Vice", filme com Colin Farrell (?) Patinhas, milionário das HQs

3/non — out — rat — sam. 4/emir. 11/modernidade.

Reconhecimento Hoje, o evento é referência em todo o DF, disponibiliza brinquedos infláveis para crianças, recebe público de todos os lugares, grandes ar-

tistas locais e renomados artistas do samba nacional. Por lá já passaram nomes como Sérgio Meriti (cantor e compositor de sucessos gravados por Zeca Pagodinho); Tuco Pellegrino, Marquinhos do Pandeiro, Beto Fininho e Guaracy 7 Cordas, (componentes da Velha Guarda da Portela). São aproximadamente sete horas de duração da festa que dá visibilidade e desperta interesse por essa arte secular e Patrimônio Histórico da Humanidade que é o samba. A fama do Samba na Comunidade pegou fácil e o evento é muito aguardado entre os moradores da cidade. Para Negro Vatto, isso é um reflexo da qualidade que o projeto tem. “Amantes do samba não medem distância para chegar onde tem um samba bom. Isso traz para a cidade uma visão melhor,

Ratazana, em inglês Tema de brindes entre amigos

foto Stone Barros

Cavaquinho, pandeiro, surdo, tamborim, crianças, jovens, famílias e muito samba no pé, é neste cenário que acontece o Samba na Comunidade, evento que reúne sambistas da nossa cidade para disseminar o samba de raiz livre e espontaneamente uma vez por mês na Praça da Bíblia, no P. Norte. Em quase quatro anos de frequência, o Samba na Comunidade surge para “cantar o samba e trabalhá-lo como ferramenta cultural, e levar essa arte até as cidades próximas onde o samba raiz não era tão executado”, afirma Negro Vatto, um dos colaboradores do projeto.

O tempo passado Usain Bolt, atleta

Vilão do filme "Superman II"

(?) Neill, ator irlandês Rasurada

Problema que atrasa o trabalhador nas metrópoles

Principal avanço social do governo de Abraham Lincoln, assassinado Enganar em 1865

Salvador Que Allende, acontece presidente por acaso chileno

2 6 8 1 4 9 7 3 5

por


10 | DEDO DE PROSA

DEDO DE PROSA

CEILÂNDIA EM FOCO

Coluna

ABC DE CEILÂNDIA por

Joaquim Bezerra da Nóbrega

Seu Joaquim é figura bastante conhecida na cidade, tanto pela luta no Movimento dos Incansáveis Moradores de Ceilândia, como por ser escritor e poeta cordelista. Apresentamos um de seus poemas em homenagem à cidade: ABC de Ceilândia, dividido em duas edições do Ceilândia em Foco.

A Aqui eu conto uma história Há muitos anos passados De um povo que tiveram O seu destino traçado De construir uma cidade Em terreno abandonado.

D Disseram que a Ceilândia Nunca que ia prestar Mais quem falou se lamenta E vive só a sonhar Em comprar uma casinha E na Ceilândia morar.

G Garantiram que aqui tinha Tudo que se precisava E com a Ceilândia a gente A toda hora sonhava Pra ver Ceilândia crescer A população esperava.

J Já nasceu nossa Ceilândia Só resta agora zelar Precisamos de pessoas Que queiram se interessar Olhar bem para a Ceilândia Pra ninguém mais reclamar.

B Botaram este pessoal Dentro de um mato porém Não sabiam que a Ceilândia Que nasceu e hoje tem Sua história badalada No estrangeiro também.

E É uma cidade que Tem grande população Foi muito discriminada No tempo da remoção Quem sai da Ceilândia leva Bastante recordação.

H Homenageamos hoje A nossa bela cidade Que veio trazer pra todos Bastante tranquilidade E muita gente hoje vibra De tanta felicidade.

L Lá no Núcleo Bandeirante Era tudo favelado Na Ceilândia todos têm Um endereço gravado Em cada casa que existe E lugar apropriado.

C Ceilândia eu te vi nascer Acompanhei teu progresso Pra te ver progredir mais Isto pra Deus sempre eu peço Ceilândia eis o meu lar Pra onde sempre eu regresso.

F Foi quando os governantes Resolveram retirar Quem morava em invasão Vieram todos pra cá Construir esta cidade Pra gente se orgulhar.

I Indústria, comércio e feira Ceilândia tem pra valer Os favelados fizeram A Ceilândia aparecer E hoje todos só querem Ver a Ceilândia crescer.

M Morar em Ceilândia é orgulho Que a cada dia desperta Onde não existia nada E era área deserta Foi esta a única saída Pra fazer a coisa certa.

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