CSE | Boletim Informativo N.º 6 | Setembro-Outubro 2009

Page 1

Boletim Informativo

Pontos de especial interesse: • Entrevista com D. Filomena Contreiras • 2ª Eleição do Enfer-

meiro do Ano • Centro Médico dos Trabalhadores — Regulamento Interno • Abandono de serviço e suas implicações legais

Nesta edição: Entrevista à técnica de Laboratório O nosso Director de Formação e Ensino comenta

Pag.

2 3

Sessão ‘As lombalgias’ 4 Medicamentos Genéricos 5 Direitos e Deveres dos doentes na CSE

6

Eleição do Enfermeiro do Ano 7 Grupo Qualidade — Avaliação do Doente

7

CMT — Regulamento 8 Interno Caminhada alusiva ao Dia Mundial do Coração 9 Abandono de serviço e suas implicações legais

9

Aniversariantes do mês

10

Passatempo

11

Ficha técnica

11

Volume 1, Edição 6

Setembro e Outubro de 2009

Editorial Estamos no quarto trimestre do ano, o qual, como habitualmente, é um período muito importante na vida da nossa Clínica, pois é o momento em que se torna necessária fazer uma análise reflectida do trabalho feito e de planear com segurança o que queremos fazer em 2010 e 2011. Chegou, pois, o momento de reflexão, o momento de todos nós fazermos a nossa própria avaliação, a avaliação dos nossos colaboradores, dos nossos serviços. Só assim poderemos também reflectir sobre o desempenho da nossa instituição e da sua chefia.

todos os nossos colaboradores deverá ser, pois, a actividade fundamental do corrente trimestre, e essa mesma avaliação deve culminar com a elaboração ou actualização dos objectivos pessoais e as metas de cada um, com o acerto das actividades e tarefas a desenvolver. É nosso dever, de forma colectiva, referenciar, ao nível de cada serviço, os que de uma ou outra forma mais se destacaram, propondo para esses prémios que merecem. O presente desafio será sermos capazes de avaliar de forma a sabermos quem foram os 20% melhores e termos a coragem de referenciar os 10% que tiveram o Este é o momento de analisarmos o pior desempenho. que de bom foi feito, se e como poderíamos ter feito melhor, o que Por outro lado, e não menos não foi bem feito e o que foi apren- importante, este é também o dido com os erros cometidos (pois momento de pensar, de reflectir só assim evitaremos que os mes- sobre as diferentes informações mos sejam repetidos). que fomos recebendo ao longo do ano a partir dos nossos clientes, Este é o momento de analisarmos prestando particular atenção à os resultados obtidos, os números opinião dos mesmos sobre o nosso da nossa área de responsabilidade, desempenho e a qualidade dos compará-los com os dos anos ante- nossos serviços. Essas informações riores, tirar conclusões, fazer reco- são valiosíssimas. De facto, os mendações e apresentar propostas Clientes que são mal servidos mas concretas. Mas estas propostas só que não protestam, que não dizem serão realmente válidas se, em nada, serão aqueles que, logo que primeiro lugar, as apresentarmos a possível, não voltarão a recorrer cada um de nós e as assumirmos aos nossos cuidados. Já não acredicomo necessárias e viáveis, para tam nas nossas capacidades, no que os nossos serviços melhorem. nosso desempenho, na nossa qualiSó depois desta assunção pessoal as dade. podemos e devemos apresentar aos níveis superiores para que, de for- Assim, depois de sabermos, em ma planificada, essas distintas cada área, em cada serviço e aos acções se possam integrar num diferentes níveis, onde estamos e como estamos, teremos que penprograma único de trabalho. sar no que fazer em 2010 e 2011, A avaliação de desempenho de isto é, o que fazer, como, quando e

com quem, para que os níveis de rentabilidade, de redução de desperdício, de eficiência e eficácia, que estabelecemos como Visão da nossa instituição sejam melhorados. Só assim a Clínica Sagrada Esperança poderá resolver os problemas dos doentes, em tempo útil, de forma eficiente, com qualidade, buscando a Excelência. Para podermos continuar a desenvolver a CSE, cada um de nós terá que pensar na sua disponibilidade para continuar a vencer os desafios que todos os dias nos serão colocados: -Qual será a nossa equipa de trabalho? -O que devemos fazer para a reforçar? -Quem teremos que formar para a tornar mais consistente? -Ou quem teremos que dispensar? Temos, de facto, que encarar aberta e corajosamente estes desafios, pois a CSE só cumprirá os seus objectivos e a sua Missão se puder contar com pessoas preparadas, capazes de evitar a morte, diminuir o sofrimento e aumentar a confiança dos clientes nos nossos serviços. Contamos com o envolvimento e empenho de todos para vencer os obstáculos com que depararemos na realização dessa tarefa primordial: A Avaliação. Sem ela não haverá possibilidade de evolução, progresso e melhoria.

A Direcção da CSE


Página 2 ENTREVISTA COM A TECNICA DE LABORATÓRIO MAIS ANTIGA DA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA

O Boletim Informativo conversou nesta edição com a Directora Administrativa do Laboratório a D. Maria Filomena Vaz Contreiras. Boletim Informativo (BI) – Quando e como surgiu a ideia de ser técnica de laboratório? Filomena Contreiras (FC) – A minha carreira teve dois grandes impulsionadores. Se por um lado eu tinha como conselheiro o meu pai que era enfermeiro, por outro lado tive a minha madrinha que era preparadora de laboratório (hoje técnica de laboratório). Quando era criança observava com atenção o trabalho dos dois mas acabei por optar pela profissão da minha madrinha quando ingressei na escola técnica de enfermagem do Lubango onde me formei. Uma vez terminada a minha formação, comecei a trabalhar no hospital provincial do Lubango e mais tarde transferi – me para Luanda onde trabalhei no Hospital Josina Machel na área do laboratório. BI – Acompanhou a evolução da Clínica Sagrada Esperança (C.S.E), particularmente da área do laboratório – qual é a avaliação que faz entre o anterior e o actual laboratório? F.C – A minha inserção nos quadros da C.S.E deu-se em 1991. Nesta época a clínica ainda era dirigida pelo doutor Bastos. A área do laboratório foi fundada por nós, e no início era uma sala pequena sem aparelhos de bioquímica e

nem de hematologia. Hoje muita coisa mudou, temos um laboratório onde os equipamentos e as infraestruturas são de alta qualidade, o que se tem repercutido também nos resultados dos exames que são de boa qualidade e fiabilidade. BI – o que representa para si ser a chefe de uma área tão específica e de grande responsabilidade na clínica? F.C – Para lhe dizer a verdade, não é fácil dirigir uma área como essa, isto porque para além de lidarmos com públicos dos mais variados extractos e caracteres, também temos que coordenar a actividade dos nossos recepcionistas e técnicos de laboratório. Nesta altura nós contamos com a nossa experiência de mais de 33 anos de trabalho na área, para poder suprir as dificuldades que têm ocorrido ao longo do exercício das nossas tarefas. De uma forma geral, o segredo esta no amor ao próximo e no respeito pela diferença de opinião que cada um emite durante o trabalho.

D. Filomena Contreiras

“(…) o segredo esta no amor ao próximo e no respeito pela diferença de opinião que cada um emite durante o trabalho.”

idade maior que me deu acesso a um emprego, estou a trabalhar e quando chegar a minha hora de ir descansar tenho que sair e deixar o meu lugar para os mais novos que irão dar continuidade a este grande projecto.

Não podemos ter a ideia de que somos eternos e insubstituíveis, temos sim que ir passando a nossa experiência aos BI – Qual é a apreciação que faz relativamais novos para quando chegar a nossa mente à reforma? vez de descansar possamos deixar a F.C – Em qualquer tipo de vida quer seja empresa com o sentimento do dever animal, vegetal, ou humana, existe o procumprido. cesso natural de transição de gerações. Como ser humana que sou, nasci atingi a

Conselho de Direcção Alargado na CSE XIIº Conselho de Direcção Alargado Realizou-se no passado dia 5 de Dezembro o último Conselho de Direcção Alargado da Clínica Sagrada Esperança. Por ser o último encontro do ano, o Presidente de Conselho de Gerência lide-

rou um exercício colectivo de elaboração de uma Análise SWOT sobre a CSE. Participaram todas as Chefias Intermédias e através de um brainstorming foram identificados vários Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças da

nossa instituição de saúde. O resultado desse exercício servirá de base para elaboração de uma lista de situações a resolver onde se irão priorizar os problemas, para em conjunto se encontrarem as soluções de curto, médio e longo prazo.


Volume 1, Edição 6

Página 3

O nosso Director de Formação e Ensino comenta: Drucker, Peter F. e col. – ‘As Cinco Questões Mais Importantes que Deve Sempre Colocar à Sua Organização’, 2008 SmartBook - Lisboa: 2008 Nas três primeiras edições do nosso Boletim fizemos uma incursão sobre o Erro em Medicina. Além do cariz essencialmente pedagógico-didáctico destas recensões críticas chamamos a atenção para o facto de que, para a minimização dos erros, a gestão das organizações de saúde (e não só) deve centrarse na cultura da transparência e da inovação, nos clientes, na motivação profissional e numa liderança eficaz. A leitura deste livro de Peter Drucker (1909-2005), considerado o pioneiro das modernas teorias de gestão, prendenos a uma teia de cinco questões que, parecendo simples, resumem, em nosso entender, a essência e filosofia de qualquer organização, seja ela privada, sem fins lucrativos ou entidade pública: 1) Qual é a nossa Missão? 2) Quem é o nosso Cliente? 3) O que valoriza o nosso Cliente? 4) Quais os nossos Resultados? 5) Qual é o nosso Plano? As respostas a estas questões remetemnos, necessariamente, para o processo de auto-avaliação organizacional ou seja, avaliar, em determinado momento, o que estamos a fazer, porque o estamos a fazer e o que devemos fazer para melhorar o desempenho da nossa organização. A declaração de Missão reflecte o propósito e a verdadeira razão da existência da organização e também, sobretudo, a necessária correspondência entre oportunidades, desafios, competência e compromisso social. É uma fonte de inspiração estimulando o progresso, a mudança, o desenvolvimento, a inovação e renovação. Uma responsabilidade fundamental da liderança é certificar-se de que todos sabem qual é a Missão, todos a compreendem e a vivem diariamente. O teste final de uma boa declaração de missão é medido, não pela sua beleza mas, sobretudo, pelo nível de desempenho da organização. Quem deve ficar satisfeito com os resultados alcançados pela organização? Quando se responder a esta questão ter -se-á definido, com certeza, quem é o nosso Cliente, isto é, aquele que valoriza o serviço, que usufrui do que se produz

e tem importância para ele! Os clientes nunca são estáticos. A sua diversidade, as suas necessidades e aspirações estão em constante evolução e a filosofia das organizações deve adaptar-se a estas mudanças, para a redefinição de resultados. Um novo conceito que, em nossa opinião, constitui uma tarefa primária para qualquer organização, é definir os clientes-alvo. A organização deve escolher os seus clientes, gerir o conhecimento sobre eles e, em função disso, definir planos de desenvolvimento. Será que estamos a dar valor ao nosso Cliente? Talvez esta seja a questão mais importante mas, infelizmente, por vezes, a menos valorizada porque há sempre a tendência dos líderes em considerar a organização como um fim em si mesmo. Nada mais burocrático! As medidas de percepção dos clientes e indicadores internos permitem à organização, em função dos resultados, avaliar os factores críticos (de sucesso/insucesso). Deve fazer parte de qualquer cultura organizacional dar valor ao cliente, tendo em conta as suas opiniões, resolvendo os seus problemas e necessidades. Como podemos medir os nossos resultados? Será apenas o lucro uma medida adequada para medir o sucesso de uma organização? Não. As medidas qualitativas que incluem as mudanças de comportamento, hábitos, estilo de vida, sendo subjectivas são difíceis de medir mas definem resultados considerados também como factores de sucesso. Naturalmente as medidas quantitativas sendo essenciais para avaliar se os recursos estão adequadamente dimensionados em relação aos resultados pretendidos, avaliam também o progresso da organização. Cabe à liderança fazer uma análise sistemática dos resultados, definir estratégias a fim de proteger a organização do desperdício de recursos e implementar medidas de auto-correcção. Onde queremos estar no futuro e como lá chegar? O futuro de qualquer organização assenta em planos de desenvolvimento plurianuais, englobando a visão, os objectivos, as actividades a desenvolver, o orçamento e a avaliação. Planear

não é, no entanto, prever o futuro. O futuro é imprevisível, sendo um dom apenas dos deuses. Planear significa definir objectivos abrangentes, concretos e mensuráveis que tornam absolutamente claro onde a organização deve concentrar os seus recursos para obter melhores resultados. Um plano eficaz deve conter, segundo o autor, os seguintes elementos-chave: a) Concentração nos alvos; b) Flexibilidade na execução; c) Responsabilidade individual; d) Avaliação contínua. Li, demoradamente, este livro, uma oferta singela da Prof. Maria do Carmo Cruz. As cinco questões são, na realidade, complexas. Implementar um programa de auto-avaliação deve ser sempre um desafio inovador para os líderes, reforçando a sua Visão e moldando, sobretudo, o Futuro das organizações. Termino com um ditado que remonta ao tempo de Aristóteles e que se tornou um axioma lapidar da igreja cristã primitiva:

“No essencial Unidade; nas opiniões Liberdade; em todas as coisas o Amor”. Correspondência: fortunato.silva@hotmail.com


Página 4

Sessão ‘As Lombalgias’ organizada pelo Serviço de Fisioterapia da CSE A lombalgia é uma das grandes causas de morbilidade e incapacidade funcional. Segundo a OMS, estima-se que aproximadamente 80% dos adultos sofrerão pelo menos de uma crise aguda de dor nas costas durante a sua vida, e que 90% dessas pessoas apresentarão mais de um episódio. Cerca de 30 a 40% da população sofre de lombalgia. Entende-se por lombalgia o conjunto de manifestações dolorosas que ocorrem na região lombar resultante de alguma patologia associada (em apenas 1% dos casos) ou a um desequilíbrio das estruturas ósseas, ligamentares, tendinosas ou musculares. Na área da saúde os cirurgiões, enfermeiros e fisioterapeutas encontram-se particularmente em risco, bem como os profissionais que trabalham muito tempo na posição de sentado ou em pé e os que manuseiam pesos excessivos. O risco aumenta quando são adoptadas posturas inadequadas durante o período laboral e mesmo em casa, quando se observa o sedentarismo, a obesidade etc. O propósito desta palestra foi o de minimizar a frequência e a gravidade deste problema, focando essencialmente para a prevenção, bem como diagnóstico, tratamento e prognóstico. A lombalgia é uma patologia que põe cada vez mais pessoas incapacitadas afastando-as das suas profissões, das suas actividades de lazer e que esta associada a grandes custos por parte das empresas tanto pelos tratamentos médicos administrados bem como pela perda de produção. Felizmente este problema pode ser minimizado, se todos adoptarmos posturas correctas e hábitos de vida saudáveis. Daí a necessidade de se falar sobre o tema aos funcionários da CSE, que participaram activamente na sessão realizada no passado dia 24 de Setembro no Centro de Formação. Contabilizaram-se um total de 79 funcionários presentes nesta sessão.

ESTUDO REALIZADO NA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA FOI APRESENTADO NO 22º CONGRESSO DA SOCIEDADE EUROPEIA DE CUIDADOS INTENSIVOS (ESICM)

Foi apresentado, no 22º Congresso da Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos (ESICM), que decorreu em Viena, Áustria, de 11- 14 de Outubro de 2009, um estudo retrospectivo realizado na Unidade de Cuidados Diferenciados (UCD) da CSE, com o título “Characterization of severe Plasmodium falciparum malaria patients in an Angolan general ICU: a three years review”. O estudo teve como objectivo, caracterizar o perfil de doentes adultos admitidos com Malária grave por plasmodium falciparum na UCD da CSE nos últimos 3 anos. Foram então incluídos 56 doentes, dos quais, 44 do sexo masculino. O estudo concluiu que os critérios habitualmente apontados como indicadores de mau prognóstico nos casos de sepsis foram também os que representaram maior mortalidade nos doentes com malária grave. O trabalho realizado foi seleccionado de entre 1371, dos quais foram rejeitados 12,84%. O resumo foi publicado no suplemento de Setembro do Jornal de Cuidados Intensivos da Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos (ESICM). O trabalho foi apresentado em 2 formatos diferentes: 1º- Apresentação electrónica (poster electrónico): Trabalho em PowerPoint que esteve disponível em vários computadores para pesquisa durante o congresso, permitindo aos congressistas colocar os seus comentários e questões sobre o trabalho, que serão posteriormente disponibilizados à clínica. A apresentação está agora disponível no site da ESICM (http://www.esicm.org). 2º- Poster : Poster de 90 X 190 cm que foi apresentado à audiência no congresso. Poderá consultá-lo na UCD onde ficará exposto.


Volume 1, Edição 6

Página 5

MEDICAMENTOS GENÉRICOS

Países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento Na maioria dos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, onde a indústria Farmacêutica está pouco organizada e regulamentada, a manutenção de critérios de exigência apertados relativos à qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos originais e medicamentos genéricos, é um desafio constante. Por outro lado, existe ainda a questão dos medicamentos falsificados, uma matéria de difícil resolução e que pode pôr em causa a vida humana, mas que tem merecido a atenção dos vários segmentos da sociedade.

Países desenvolvidos Na generalidade dos países desenvolvidos, como por exemplo, aqueles constituintes dos estados membros da CE, todos os fabricantes de medicamentos originais (conhecidos como os “ de marca”) e os genéricos, necessitam de uma autorização especial, por parte de um organismo de saúde oficial, para o seu fabrico e comercialização. Aqueles organismos também avaliam a qualidade, segurança e eficácia de todos os produtos farmacêuticos. Ainda que exista um controlo apertado ao sector farmacêutico, é preciso sublinhar que, como em todas as áreas comerciais, existem sempre negócios a decorrer à margem da lei, e portanto a atenção, relativamente ao comércio de todos os produtos farmacêuticos tem que ser constante. Desde a altura em que se inicia o processo de investigação e descoberta de um medicamento original, até à altura em que o mesmo é autorizado a ser comercializado, muitos são os meios humanos e materiais envolvidos, que se traduzem em custos suportados por

empresas, companhias farmacêuticas, centros de investigação. Para que o titular da autorização de fabrico e comercialização de um medicamento original possa recuperar todo o investimento realizado no desenvolvimento do mesmo, os direitos de propriedade industrial relativos às substâncias activas, ou processo de fabrico do medicamento, são patenteados. Significa que, durante, aproximadamente, 20 anos, cria-se um monopólio legal; o titular da referida autorização pode, de uma forma perfeitamente legal, impedir que outros fabriquem ou comercializem o “seu” medicamento sem o seu consentimento; ou seja, durante o período de protecção da patente não devem existir medicamentos genéricos, daquele medicamento “de marca”, no mercado. O que acontece quando a (s) patente (s) caducam? Nessa altura, aparecem os medicamentos genéricos. O que é um medicamento genérico? É um medicamento com a mesma substância activa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação terapêutica que o medicamento que lhe serviu de referência (medicamento original, “ de marca”). São, em princípio, mais baratos que os medicamentos de “marca”; porque

os fabricantes dos medicamentos genéricos não suportaram custos tão elevados relativos à investigação científica, fabrico e distribuição do medicamento. Na verdade tem-se vindo a verificar uma diminuição do preço dos medicamentos originais, para se tornarem competitivos com os medicamentos genéricos. Se o medicamento que serviu de referência ao genérico tem largos anos de comercialização, significa que relativamente à substância activa presente nos dois medicamentos, existe a comprovação prática da sua eficácia terapêutica. O facto de o medicamento original circular no mercado há vários anos alarga a possibilidade de detecção de efeitos adversos não detectados nos ensaios clínicos, ou seja, aumenta o conhecimento do seu perfil de segurança. Podemos verificar que os medicamentos genéricos devem ser, grosso modo, o medicamento de “marca” sem a patente, sendo que os medicamentos genéricos devem acompanhar os mesmos padrões de exigência, no que respeita à avaliação da qualidade, segurança e eficácia, de todos os outros medicamentos.


Página 6

Os Direitos e Deveres do Doentes na CSE Foi aprovada pelo Conselho de Direcção da CSE a Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes. Este documento pretende garantir o cumprimento de direitos universais que assistem ao doente internado, pois todas as pessoas merecem o mesmo nível de consideração e de tratamento, que não devem depender da sua doença, deficiência, religião, condição social ou idade. Dado o seu interesse, pois deve ser conhecido tanto por todos os funcionários e colaboradores da Clínica Sagrada Esperança como por todos os doentes, este documento-base tem sido distribuído por todos os serviços que acolhem doentes. Será também entregue uma brochura aos doentes admitidos nos serviços de internamento da CSE juntamente com o Guia de Acolhimento. De forma resumida, esta Carta de Direitos e Deveres dos doentes, universalmente reconhecidos, reúne os seguintes Direitos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Direito a ser tratado no respeito devido à dignidade humana Direito a ser tratado com respeito, independentemente das suas condições culturais e sociais e das suas convicções filosóficas e religiosas Direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação, terminais e paliativos Direito à prestação de continuidade de cuidados Direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuidados Direito a ser informado sobre a sua situação de saúde Direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto clínico ou participação em investigação ou ensino Direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe digam respeito

Estão igualmente registados os seguintes Deveres: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

O CMT comunica que, por razões de ordem técnica, não foi possível realizar-se a Campanha de Vacinação contra a Febre-Amarela prevista para o período de 27 Outubro a 3 Novembro 2009. Assim que for possível, iniciar-se-á esta Campanha de Vacinação a todos os funcionários da CSE.. Todos os serviços serão avisados com a devida antecedência.

Dever de fornecer aos profissionais de saúde as informações necessárias para um correcto diagnóstico e tratamento adequado Dever de zelar pelo seu estado de saúde, cumprindo as indicações que lhe são dadas. Dever de respeitar os direitos dos outros doentes Dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços e saúde e das normas e regulamentos da CSE Dever de colaborar com os profissionais de saúde Dever de utilizar os serviços de forma apropriada, obtendo o seu melhor rendimento e não causando gastos desnecessários. Dever de deixar nas instalações onde esteve alojado todos os equipamentos pertencentes à CSE.


Volume 1, Edição 6

Página 7

Eleição do Enfermeiro do Ano 2009 Pelo segundo ano consecutivo irá decorrer a Eleição do Enfermeiro do Ano, com este evento a Direcção de Enfermagem e a Direcção da Clínica pretendem promover a satisfação e a motivação dos profissionais de enfermagem e incentivar a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados na nossa Instituição. Em Agosto foi realizada a revisão do regulamento elaborado no ano transacto, este foi posteriormente entregue a todos os serviços para que os enfermeiros tivessem conhecimento prévio dos critérios de selecção e dos prémios a concurso. Para eleger o Enfermeiro do Ano será aplicada a grelha de avaliação onde constam todos os critérios aos quais foram atribuídos pontos: 1. Assiduidade 2. Avaliação da equipa – por votação 3. Teste de avaliação de conhecimentos 4. Ausência de incidentes crítico ou reclamações 5. Disponibilidade para a CSE 6. Acções de formação frequentadas 7. Registos de enfermagem 8. Avaliação de desempenho realizada pela Enf. Chefe O resultado final é obtido com a aplicação da seguinte fórmula: (a + b + 2 x c + d + e + f + g + 3 x h) /13

Todos os enfermeiros de Cuidados Gerais podem concorrer ao Enfermeiro do Ano, para o efeito terão que obrigatoriamente realizar o teste de avaliação de conhecimentos, todos os outros critérios à excepção da votação são fornecidos pelo Enf. Chefe. Os testes de avaliação decorreram no Centro de formação nas datas comunicadas previamente. Finalmente, é importante recordar o prémio que está em jogo, que é nada mais, nada menos que: 1º Lugar - 5000 USD e um Estágio de 2 semanas no exterior numa Instituição de Saúde que tenha protocolo de cooperação com a CSE. O 2º classificado também tem direito a prémio monetário de 3000 USD. Têm ainda direito a prémio o 1º classificado de cada serviço, sendo o prémio 1000 USD. Os vencedores serão conhecidos na comemoração do 19ª aniversário da CSE – Dia 21 Dezembro 2009 O Boletim Informativo aproveita a oportunidade para louvar a iniciativa da Direcção de Enfermagem, que se salienta pela organização e planeamento prévio do evento.

Grupo Dinamizador da Qualidade — Avaliação do Doente De acordo com as Metas Internacionais para a Segurança do Doente, o Grupo Dinamizador da Qualidade ‘Avaliação do Doente’ tem como objectivo a redução do risco de queda nos doentes internados no Piso 2. Este objectivo tem em conta a Meta nº6 Redução do Risco de Lesões resultantes das Quedas em Doentes que contempla a avaliação do risco de queda a todos os doentes, utilização de meios de prevenção activos e passivos (grades, imobilizações, etc), vigilância em caso de risco de queda, cuidado especial com doentes submetidos a anestesia ou sob efeito de medicação e atenção especial ao piso das casas-debanho antes da utilização pelos doentes.

Definição de queda Temos como definição de queda a deslocação inferior do corpo para o solo ou outros objectos, e esta pode ser súbita, involuntária e não controlada. Classificação de queda As quedas podem ser classificadas da seguinte forma: Sem lesão: Sem evidência de arranhão ou ferida, sem dor apôs a queda Menor: Qualquer ferida ou aranhão pequeno que não requer terapêutica e que irá sarar em poucos dias Moderada: Lesão que necessita de terapêutica médica, exemplo: um pequeno corte que apenas necessita de uma sutura com poucos pontos ou uma lesão óssea sem fractura apôs a realização de radiografia. Maior: Lesão grave incluindo fractura,

traumatismo crânio-encefálico ou ferida que necessita de sutura com nº elevado de pontos. Tendo em conta a população à qual a CSE presta cuidados, os serviços que disponibilizamos e as instalações, o grupo avaliou o risco de queda para os pacientes internados no Piso 2 e tomou medidas no sentido da redução dos riscos de queda e da ocorrência de ferimentos no caso de uma queda. Em consequência desta avaliação, foi já criada uma zona exclusiva para sujos. Esta a ser também implementada a Escala de Morse para avaliação do risco de quedas.


Página 8

O Centro Médico dos Trabalhadores — Regulamento Interno

O CMT é um serviço criado recentemente para servir os trabalhadores da CSE e os seus familiares. Este é um benefício oferecido pela CSE e rege-se com base num Regulamento Interno que define as normas e o seu funcionamento e que deve ser do conhecimento de todos. Este regulamento está dividido da seguinte forma: Capitulo 1 – Princípios Gerais Capitulo 2 – Utentes: Direitos e Deveres Capitulo 3 – Organização e Funcionamento Capitulo 4 – Disposições Finais O Regulamento Interno entrou em vigor no dia 01 de Outubro de 2009 e por isso é importante que todos os funcionários da CSE o consultem solicitando-o ao CMT ou ao seu Chefe de Serviço. Realçamos alguns aspectos que consideramos relevantes: O CMT deve ser o primeiro serviço a atender o funcionário da CSE ou familiar, em situação de não emergência médica. Todas as situações

clínicas que justifiquem internamento, avaliação em consulta de especialidade ou observação na urgência, serão devidamente orientados. O CMT fará este acompanhamento. Os custos de cada etapa serão comparticipados nas percentagens já definidas (consultar tabela de comparticipações do Regulamento Interno CMT). Salvaguardamos os casos bem definidos de emergência médica e todos os casos que justifiquem o seu atendimento fora do horário de funcionamento do CMT. Todos os procedimentos fora deste circuito serão considerados irregulares e consequentemente suportados financeiramente pelo funcionário, na sua totalidade. É importante recordar que os exames médicos (check-up de admissão, periódicos e ocasionais) são obrigatórios por lei e por isso o não cumprimento pode desencadear processos disciplinares. É indispensável não faltar a este compromisso laboral. Os exames são suportados pela CSE. As campanhas de vacinação promovidas pelo CMT são dirigidas a todos os funcionários e o seu cumprimento é obrigatório porque

contribui para promover a saúde dos trabalhadores e previne de doenças infecciosas. Os trabalhadores não cumpridores põem em causa a CSE nos aspectos legais relacionados com a saúde no trabalho. Por isso, serão considerados prevaricadores e por isso sancionados. O CMT conta também com o apoio do Serviço Social para casos sinalizados pelo Centro, pelos Chefes de Serviço ou sempre que o funcionário o desejar às 4ª feiras e 5ªs feiras. Para que o CMT tenha um bom funcionamento e sirva da melhor forma possível necessitamos da colaboração de todos os funcionários da CSE. Nesta perspectiva, estamos pois abertos a todas as propostas exequíveis para uma assistência eficaz.


Volume 1, Edição 6

Página 9

Abandono de serviço e suas implicação legais Muitos trabalhadores da CSE faltam ao serviço por diferentes motivos, a maioria das vezes não justificam essas faltas através dos meios ao seu dispor — que são os modelos adequados existentes em todas as áreas da Clínica. Outros abandonam o serviço com o propósito de não mais voltar a trabalhar na CSE ou porque decidem estudar apenas, ou porque têm outro emprego ou mesmo por outros e variados motivos. Queremos alertar a todos os nossos colegas que se qualquer motivo não quiserem continuar a trabalhar na Clínica Sagrada Esperança, bastará que façam uma simples carta com uma antecedência de 15 ou 30 dias, conforme a antiguidade se se tratar de quadro técnico médio (artg. 253º da Lei Geral do Trabalho). É de realçar que a Lei não obriga o trabalhador que pretende deixar o vinculo jurídico laboral com a entidade patronal a justificar os motivos pelos quais pretende desvincularse dessa entidade. Esclarecemos que no âmbito da LGT há abandono do trabalho, quando o trabalhador se ausenta do seu local de trabalho com intenção declarada ou presumível de não regressar ao m esmo. A presunção da intenção de não regressar ao trabalho deduz-se quando o trabalhador antes de iniciar a sua ausência, tenha declarado publicamente aos colegas de trabalho a sua intenção de não

regressar ao serviço, ou passe a trabalhar em centro de trabalho não pertencente ao empregador ou ainda por se manter ausente por um período de 2 semanas consecutivas (sem informar o empregador do motivo da ausência).este abandono vale como rescisão do contrato sem justa causa e sem aviso prévio e nesta circunstancia, obriga o trabalhador a pagar ao empregador uma indemnização correspondente ao período de aviso prévio em falta (artg. 254º da LGT). Por todos estes motivos apontados e com cobertura legal, recomendamos e apelamos a todos os colegas de trabalho, e a todos os níveis, a seguirem estritamente as regras da LGT para as situações aqui apresentadas. Se tiverem dificuldade em faze-lo, podem pedir apoio ou aconselhamento quer aos Recursos Humanos quer ao Sector Jurídico da CSE. Esclarecemos a todos os que querem deixar de laborar na CSE, que cumpram rigorosamente o estatuído na LGT. Deste modo, evitam a abertura de processo disciplinar por abandono de trabalho, pois caso haja este processo, dificilmente o trabalhador terá facilidade de reenquadramento na CSE, se numa data posterior, pretender voltar a trabalhar na nossa instituição de saúde.

Caminhada alusiva ao Dia Mundial do Coração Foi organizada uma caminhada alusiva ao Dia Mundial do Coração (27 Setembro) pelo Grupo Desportivo & Cultural (GDC-CSE) e pelo Serviço Social da CSE. Esta caminhada foi realizada no dia 02 Outubro 2009 (6ªf) pelas 17h com o percurso habitual CSE (PBX) – Ponto Final – CSE. Participaram nesta marcha 21 funcionários da Clínica Sagrada Esperança.


Página 10 Parabéns a você!!! (Aniversariantes do mês de Setembro) BENVINDA DA CONCEICAO JOÃO HUMBWAVALI JOASSI VIEIRA SENA ISAAC BAPTISTA QUINTAS ISABEL DA CONCEIÇAO MIGUEL PAULO DIOGO CATARINA MARIA PAIVA FILOMENA CHAVES FILOMENA MADUREIRA SANDRO GONGO JOAO MATEUS PENINA QUINHANGO ANTONIO COSTA REIS DALVIA CARVALHO ELIZANGELA NOGUEIRA MARIA ISABEL CARVALHO AMELIA VASCO MALUA ADÉLIA GUILHERME PETRA DE MATOS ANTONIA CARLOS LANCA DIOMI PEDRO EUGENIO GASPAR JOAO ANDRE KUVINGUA MARIA ANTONIA QUIZI TEODORA CAMBANZE TERESA ANTONIO GABRIEL BAMENGUI VIVIANA MANUEL VICENTE ADELINA DOS SANTOS TENDA FERNANDO COSTA ADÃO MABANZA

1-Set 1-Set 1-Set 2-Set 2-Set 2-Set 3-Set 3-Set 3-Set 3-Set 4-Set 4-Set 5-Set 5-Set 5-Set 5-Set 6-Set 7-Set 7-Set 8-Set 8-Set 8-Set 9-Set 9-Set 9-Set 9-Set 10-Set 10-Set 11-Set 11-Set 13-Set

LAVANDARIA HEMOD.CARDIACA FARMACIA MANUTENCAO OFTALMOLOGIA BLOCO OP. BLOCO OP. U.C.D PISO 2 INTERNAMENTO INCINERAÇÃO FIKCIT CALL CENTER COZINHA/REFEITÓRIO SUITS NOVAS LABORATORIO LUANDA SUL PISO 2 ESTAGIARAIOS COZINHA ELECTROMEDICINA LAVANDARIA AT.PERMANENTE LUANDA SUL U.C.D LUANDA SUL FARMACIA CASA DE REPOUSO COZINHA/REFEITÓRIO LUANDA SUL RECEPCÕES

MANUEL VUNDA TINTA SERGIO MAGALHAES IRENE DOLORES VEIGA ALBERTO FRANCISCO GASPAR BRANCA VENANCIO HUGO SOUSA JOAO DA SILVA PAULO LUCINDA DO CÉU CATALAO MARIA FREITAS

13-Set 13-Set 14-Set 15-Set 15-Set 15-Set 15-Set 15-Set 16-Set

INTERNAMENTO LUANDA SUL DIREC ENFERMAGEM FISIOTERAPIA S. GERAIS INTERNAMENTO LABORATORIO S.ADMINISTRATIVOS PEDIATRIA

NOEMIA ABREU

16-Set

QUARTOS PALEATIVOS

FILIPE FONSECA JUSTINA PAULO MARIA COSTA MARINELA CADETE AMALIA DOMINGOS ARMANDO DE LIMA BENJAMIM DOMINGOS MARIA CONTREIRAS DOMINGOS DOMINGOS ISIDORA INÁCIO MANUEL ROSA NORBERTO ANTONIA GUIMARAES MARCELA LEITE

17-Set 17-Set 17-Set 17-Set 18-Set 18-Set 18-Set 18-Set 19-Set 19-Set 19-Set 20-Set 20-Set

RECEPCÕES PISO 2 IMAGIOLOGIA RECEPCÕES LUANDA SUL C. EXTERNA SERVICOS GERAIS LABORATORIO TRANSPORTES PARTOS RECEPCÕES INTERNAMENTO INTERNAMENTO

EDITH KAMYA FERRAZ

21-Set

FARMACIA

PAULO JOAO JOSE

21-Set

TELEFONE

VICTORIA SALVADOR

21-Set

PISO 2

YOLA CEITA

21-Set

CONTAB. E FINANÇAS

ANA DE OLIVEIRA

22-Set

RECEPCÕES

AZORA BANDEIRA

22-Set

PISO 2

JEFTER ROSA

22-Set

COZINHA/REFEITÓRIO

Parabéns a você!!! (Aniversariantes do mês de Outubro) MANUEL DA COSTA 1-Out AT.PERMANENTE ISABEL CAMIA BERNARDO OSVALDO SILVESTRE 1-Out SUITS NOVAS MANUEL CARLOS ESPERANÇA MATEUS 2-Out LAVANDARIA RUTH ANTONIO BENTO AMELIA MANDELE 3-Out IMAGIOLOGIA ANA REGINA VAZ NELSON NETO GERALDO 4-Out C.EXTERNA CATARINA ANTONIO AMELIA JOAO NKUTXI 5-Out LABORATORIO MARIA CARVALHO ANTONIO CARLOS CASSUL 5-Out ANESTESIA GRACIANO DIOGENES 5-Out RECEPCÕES MENGA WACO ANTONIO MARIQUINHA AGOSTINHO 5-Out SERVICOS GERAIS JULIA FAUSTINA SACAPO ANA HELENA PAULO 6-Out SERVICOS GERAIS MATEUS LUAMBA ARNALDO CALUPETECA 6-Out SERVICOS GERAIS ANGELICA P.SILVA BERTA CANJALA CALANDULA 6-Out LUANDA SUL ISABEL CAPITANGO CACOMBE DALA HEBO 6-Out LUANDA SUL NATANIEL MOCHE ISAAC MATEUS TANGO 6-Out AT.PERMANENTE JOAQUIM MUSSUMBA 6-Out SERVICOS GERAIS NSIMBA MBUTA LUZEVIKUENO AMBRÓSIO 6-Out RECEPCÕES TERESA MUANDUMBA MARLENE ALEXANDRE 6-Out PISO 2 ABIAS LONGUENDA VICTOR DOROGOVTSEV 6-Out C.EXTERNA BERNARDO JERONIMO ENGRACIA CLEMENTE 7-Out COZINHA/REFEITÓRIO CATARINA FRANCISCO JOSE MARIA CARLOTA FERREIRA 8-Out CONTAB. FINANÇAS MARIA CELESTE BARROS 8-Out C. M. ENDIAMA E.P IVONE NDONA MAZAMBA TOSLINOR MATELE ERNESTO 8-Out INFORMATICA LUCELIA MATIAS EUGENIA CAMPOS MATIAS 9-Out RECEPCÕES ANA DOMINGOS FRANCISCO JOANA MATOS 9-Out COZINHA/REFEITÓRIO DOMINGAS AVELINO VEMBA MARISA CANDUCO 9-Out INTERNAMENTO MARIA DE ALMEIDA PAULA SAMBA 9-Out SERVICOS GERAIS MARIA SABINO NSUAMI TIAGO CLAUDETH COXI 10-Out LUANDA SUL MADALENA EDITH VIEIRA 10-Out DIR.ENFERMAGEM CESALTINA TEIXEIRA MARIANA MENDES CUNHA 10-Out PISO 2 FINA MADALENA MARCIANO NZUZI TANDU 10-Out ELECTROMEDICINA JULIANA KUANGO NKUTI BALBINA KATIA CARIONGO 11-Out SERVICOS GERAIS MARIA FERNANDA BORGES CARLOS FAUSTINO 11-Out C. M. ENDIAMA E.P CARLA GRACIELA FORTES HELDER RAUL BUTA 11-Out AT. PERMANENTE NELITO LOPES BARROS MARIA JOAO FRANCISCO 11-Out AT. PERMANENTE ODETE PEDRO GARCIA 11-Out SERVICOS GERAIS CARLOS PEDRO MANUEL FERNANDA RIBEIRO 12-Out ESTERILIZACAO

12-Out 12-Out 12-Out 13-Out 13-Out 13-Out 13-Out 14-Out 14-Out 15-Out 15-Out 15-Out 15-Out 15-Out 16-Out 16-Out 16-Out 16-Out 16-Out 17-Out 17-Out 17-Out 17-Out 18-Out 18-Out 18-Out 18-Out 19-Out 19-Out 20-Out

LUANDA SUL CALL CENTER SERVICOS GERAIS FIKCIT SERVICOS GERAIS FISIOTERAPIA AT.PERMANENTE INTERNAMENTO MANUTENÇÃO LABORATORIO SERVICOS GERAIS RECEPCÕES HEMOTERAPIA FARMACIA SERVICOS GERAIS SERVICOS GERAIS RECEPCÕES AT.PERMANENTE INTERNAMENTO PARTOS U.C.D SERVICOS GERAIS TELEFONE RECEPCÕES RECEPCÕES HEMOD. CARDIACA BLOCO OP. FISIOTERAPIA LUANDA SUL COZINHA/REFEITÓRIO

JOSE SEGUNDA JUNIOR MIGUEL JOAO MATEUS TOME FERNANDO BAMBI ANA CRISTINA ERNESTO CONCEIÇÃO ANDRÉ JAIME NEVES RITA QUIOCAMBA GOMES SALVADOR ANDRE ANTONIO DA COSTA ANTONIO JOAO GOMES GEORGINA VAN-DÚNEM ABREU QUESSONGO ETEANETE FERNANDES FLORENCE. HORACIO GABRIEL MAURICIO LEANDRO MANAÇAS MARIA MANUEL DA COSTA IGOR PASCOAL VICENTE JOAO MANUEL VICA MARIA ALCINA FINDA MARIA DOMINGAS VEMBA PAULO MENDONÇA ROSA NAQUINTA VERONICA FRANCISCO GERONIMO IVANILDA LOURENÇO SARA FERREIRA SIMAO BERNARDO MUANGUE ROSARIO CACUNGA ANTONIETA PESTANA MADALENA PIEDADE AUGUSTA TITO JAIME EMANUEL MAJOR ERCILIA KAVALELEKA LEOPOLDINA FRANCISCO GONÇALVES GRAÇA RUBEN ANTONIO CAMOSSO EDUARDO JERÓNIMO ROMEU LAZARO QUILAS MESSELE MARIA LUISA SEBASTIÃO MARITZA SAEZ ZEQUEIRA MIGUEL TEIXEIRA ALCIDES DA SILVA MARIA INES MIGUEL ROSARIA SEBASTIAO ZARINA TATIANA VICENTE GABRIEL CALEI HANGA MARIA DA CONCEIÇÃO PITRA ROSA DE JESUS PEDRO IMACULADA DOMINGOS JOANA PEREIRA DIAS ELIZABETH TEIXEIRA ELSA SIMÃO JULIA MORENO MARIA TAVEIRA NAZARE DE PAULO JOSE ANTONIO DA COSTA LUCINDA MARTINS PAULINO JAMBA SAMBINGA VIRGINIA MANUEL CARLOS NZINGA CECILIA SIMAO ISSENGUELE ERMINDA DA GLORIA MIQUILINA MAURICIO PAULINA DE FARIA SOANY BARROS MANUEL JOAO CHIVALA CASIMIRO JORGE PINTO GEORGETE PEREIRA

22-Set 22-Set 22-Set 23-Set 23-Set 23-Set 23-Set 23-Set 24-Set 24-Set 24-Set 25-Set 25-Set 25-Set 25-Set 25-Set 25-Set 26-Set 26-Set 26-Set 26-Set 26-Set 26-Set 27-Set 27-Set 27-Set 28-Set 28-Set 29-Set 29-Set 30-Set 30-Set 30-Set 30-Set 20-Out 20-Out 21-Out 21-Out 21-Out 21-Out 21-Out 22-Out 22-Out 22-Out 22-Out 23-Out 23-Out 23-Out 24-Out 24-Out 25-Out 25-Out 25-Out 25-Out 25-Out 26-Out 26-Out 27-Out 27-Out 28-Out 28-Out 28-Out 29-Out 29-Out 29-Out 30-Out 31-Out 31-Out

S. GERAIS COZINHA/REFEITÓRIO U.C.D RECEPCÕES SOS PISO 2 PISO 2 ESTAGIARAIOS AMB./TRANSPORTES COZINHA/REFEITÓRIO C. EXTERNA CALL CENTER FIKCIT C.M.MAIANGA AT.PERMANENTE ESTAGIARAIOS COZINHA/REFEITÓRIO LAVANDARIA RX - IMAGIOLOGIA PEDIATRIA ISOLAMENTO SOS LUANDA SUL COZINHA/REFEITÓRIO RECEPCÕES LABORATORIO S.GERAIS AMB./TRANSPORTES S.GERAIS LUANDA SUL PISO 2 C.M.MAIANGA U.C.D PARTOS AMB./TRANSPORTES AMB./TRANSPORTES INFORMATICA S.GERAIS BLOCO OP. AT.PERMANENTE AMB./TRANSPORTES RECEPCÕES LABORATORIO S.GERAIS LABORATORIO CALL CENTER C.EXTERNA S.GERAIS S.GERAIS LABORATORIO LUANDA SUL LUANDA SUL PISO 2 REFEITÓRIO IMAGIOLOGIA S.GERAIS PARTOS S.MANUTENCAO LUANDA SUL RECEPCÕES S.GERAIS LABORATORIO LUANDA SUL COZINHA/REFEITÓRIO LUANDA SUL CALL CENTER FARMACIA ESTAGIARAIOS


Volume 1, Edição 6

Página 11 ANEDOTA

Havia certa vez um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido, e qual grande sua surpresa quando encontrou uma pessoa... Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10m aproximadamente, ele gritou para a pessoa: - Hei, você aí! Onde estou eu? E então o jovem respondeu: - Você está num balão a 10 m de altura! Então o homem fez outra pergunta: - Você é enfermeiro, não é? O rapaz respondeu: - Sim....puxa! Como o senhor adivinhou? E o homem: - É simples: você me deu uma resposta tecnicamente correcta, mas que não me serve para nada... Então o enfermeiro pergunta: - O senhor é um médico, não é? E o homem: - Sou...Como você adivinhou??? E o rapaz: - Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e ainda quer colocar a culpa no enfermeiro!

SUDOKU N.º6

Instruções básicas de Sudoku O objectivo do jogo é completar os espaços em branco com algarismos de 1 a 9, de modo que cada numero apareça apenas uma vez em cada linha, grade e coluna. Nenhum numero pode ser repetido e todos os números de 1 a 9 devem estar presentes.

SOLUÇÃO DO SUDOKU N.º5

Sabia que …?

Escreva-nos O nosso e-mail (recepção de artigos e sugestões): Anedo ta

cse.boletim@gmail.com Responsáveis por este número Equipa Técnica: Edna Viegas Esmael Tomás Fortunato Silva Hipólito Calulu Marta Leal Revisão: Maria do Carmo Cruz Fotografia: António Francisco Manuel

Participaram neste número: Carlos Moreira Bastos Neusa Paula Rodrigues Nidia Madeira Paula Coelho Rita Rebelo Samba Nimi Sílvia Ferreira


CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA, LDA Endereço electrónico da CSE: sagradaesp@ebonet.net

Endereço electrónico do Boletim: cse.boletim@gmail.com

A Saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.

A Clínica Sagrada Esperança é uma instituição de serviço público, dotada de personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com fins nãolucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda, Avenida Mortala Mohamed. Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da Foundation for Excellence and Business Pratice, situada em Genebra, Suíça.

MISSÃO

Estamos na internet! www.cse-ao.com

Prestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento, com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a satisfação dos seus colaboradores. Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos e bioquímicos, quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em saúde, bem como na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística. Desenvolver acções de investigação clínica quer na área de saúde pública quer na área hospitalar

VISÃO A Clínica Sagrada Esperança pretende ser, cada vez mais e de forma gradual e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de saúde em Angola, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto instituição de saúde, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos funcionários, a responsabilidade social.

A não esquecer este Mês

A Direcção de Enfermagem e a Direcção da CSE promovem 2º Eleição:

Enfermeiro do Ano da Clínica Sagrada Esperança Entrega de prémios: Dia 21 de Dezembro na Festa do 19ª Aniversário da CSE


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.