CSE | Boletim Informativo N.º 49 | Julho-Agosto 2016

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Nº 49 Jul. Ago. e Set. 2016

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ÍNDICE 02

Editorial

04

Reunião Do Conselho Alargado Agosto 2016

06

Calendário de formação interna Out. 2016

07

FOGUS II Formandos realizam defesa de trabalhos

08

Venha conhecer a nova CSE ZANGO II

10

Participação em congressos internacionais

11

Formação pedagógica inicial para formadores

12

Dúvidas de Português: porque, por que, porquê

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EDITORIAL 0. BREVE NOTA INTRODUTÓRIA O presente Editorial do Boletim da Clínica Sagrada Esperança pretende, como habitualmente, fazer o ponto se situação do que de mais importante ocorreu no corrente ano e perspectivar o segundo semestre de 2016. Dada a circunstância de continuarmos a defrontar uma conjuntura económico-financeira de crise, que assola Países, Empresas e Famílias e que, lamentavelmente, se agravou ao longo dos primeiros meses do corrente ano, teremos de continuar a ser realistas e transparentes, e gerir os grandes desafios que diariamente se nos colocam, fazendo-o com tranquilidade, ponderação e sabedoria, para que, com menos recursos a cada dia que passa, seja possível mitigar e minorar o sofrimento, a dor e as incompreensões que, no nosso dia-adia, frequentemente enfrentamos. São exigências do Conselho de Gerência (i) manter o nível de informação a todos os trabalhadores sobre a situação real vivida; (ii) ser mais eficiente na utilização dos poucos recursos disponíveis; (iii) reforçar a motivação e o empenho das nossas equipas de trabalho; e esclarecer, segundo os parâmetros de boa-fé e de forma humilde, os nossos doentes e clientes que confiam em nós. Todavia, uma vez mais, recordamos que é nos momentos difíceis que devemos encontrar vias inovadoras e simples de fazer o melhor, com os poucos meios disponíveis. É seguidamente feito um breve resumo sobre (i) os aspectos positivos e negativos registados no primeiro semestre de 2016; (ii) os constrangimentos verificados; (iii) as linhas de rumo para o próximo semestre.

1 - ASPECTOS POSITIVOS 1. 1 – A CSE e as suas Obrigações A Clínica Sagrada Esperança termina o primeiro semestre com: 1. 1. 1 – Obrigações fiscais plenamente cumpridas perante o Estado e demais entidades oficiais. 1. 1.2 – Salários dos seus trabalhadores completamente pagos. 1. 1. 3 – Encargos com os fornecedores internos cumpridos segundo a programação negociada. 1.1.4 – Honorários devidos ao corpo clínico com um nível aceitável de cumprimento. 1. 2 – A CSE e a Formação O programa de formação foi realizado na generalidade, devendo ser destacados os seguintes aspectos:

1.2.1 – Grande parte dos alunos do FOGUS defenderam o seu trabalho final e, por isso, a Instituição passou a contar com mais 16 Gestores em áreas da Saúde. 1.2.2 – A época de defesa de especialidades disponibilizada pelo Ministério da Saúde foi devidamente aproveitada pelos nossos finalistas de internato médico, passando a CSE a contar com novos quadros especializados nas áreas de anestesia, nefrologia, emergência, gastrenterologia e pneumologia. 1.2.3 – Pesem embora as dificuldades vividas, parte importante dos nossos médicos mantém o seu processo de pós-graduação. 1.2.4 – Foi celebrado o importante acordo com o Instituto Médio de Saúde do MINSA, o que irá proporcionar a formação em serviço de algumas dezenas de jovens enfermeiros, técnicos de farmácia e de laboratório, permitindo, assim, rejuvenescer as nossas equipas. 1.3 – CSE - Rede de Serviços - Desenvolvimentos Os primeiros meses no corrente ano continuaram a ser marcados pelo abrandamento do ritmo de crescimento das diversas estruturas físicas da CSE. No entanto, foi possível: 1.3.1 – Continuar as obras da CSE Ilha, da CSE Cacuaco, Huíla, Lucapa e Talatona. 1.3.2 – Dar início, em parceria, aos projectos de CSE Zango, Saurimo e Viana. 1.3.3 – Reactivar os contactos com a Sonils, Porto de Lobito e Catoca. 1.3.4 – Prosseguir as obras de carácter social da CSE, da nova área de refeitório dos trabalhadores (a ser concluída no corrente ano) e da ampliação de áreas para Oftalmologia, Gastrenterologia e Saúde Ocupacional. 1.4 – CSE – Seguradoras O corrente ano tem sido particularmente emotivo no relacionamento com as seguradoras de serviços de saúde, assim como com as entidades que, na nova fase de actuação, têm passado a gerir esses serviços de Saúde. 1.4.1 – Estamos a viver uma nova realidade que irá trazer um novo paradigma de actuação das partes envolventes. 1.4.2 – O percurso será longo, mas tem evoluído, na generalidade, de forma positiva. 1.4.3. – Tal como foi feito pelas seguradoras, terão as Clínicas de se organizar colectivamente e constituir a respectiva associação. 1.4.4 – Sendo uma situação nova que o País vive, a médio prazo, Instituições do Governo e as Ordens profissionais Boletim Informativo nº49 | Jul. Ago. e Set. 2016

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EDITORIAL

terão uma palavra a dizer no processo de regulamentação e de garantia de que os princípios de dignidade do doente, segurança e ética profissional sejam devidamente salvaguardados. 1.5 – O Doente A nossa atenção continuou a ser dada ao doente, à sua família, ao nosso Cliente. Apesar dos surtos epidémicos vividos no primeiro semestre, pensamos ter sido possível, ao longo deste período, manter um nível técnico, científico e logístico adequado que nos permitiu registar indicadores de qualidade e mortalidade internacionalmente aceitáveis. 1.6 – A CSE e os seus Trabalhadores Como sabemos, o segundo trimestre do corrente ano foi, podemos dizer, quase dramático em termos de doentes graves que recorreram aos nossos serviços. De assinalar que, por um lado, foi vivida uma situação de enorme procura de doentes e que, por outro, foram registados casos muito graves com duas, três e, em alguns casos, com quatro patologias (febre amarela, malária complicada, dengue e chicungunya). É verdade que tivemos índices de mortalidade superiores aos de outros anos, mas estamos convencidos de que esses indicadores estiveram dentro das balizas aceites internacionalmente, muito em especial graças ao esforço dos médicos, enfermeiros, técnicos, administrativos, pessoal de higienização e outros, que tudo fizeram para o bem dos doentes. Podemos constatar que, apesar de muitos dos nossos trabalhadores e familiares também terem tido problemas de saúde, os indicadores de absentismo não foram graves e foi possível manter equipas disponíveis sem demasiadas cargas horárias não programadas. Assim, a todas as equipas de prestadores da CSE, de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Moxico, os nossos parabéns e reconhecido agradecimento.

2 - ASPECTOS NEGATIVOS 2. 1 – Tal como em 2015, também no primeiro semestre do corrente ano a crise continuou a ter forte impacto negativo na vida das pessoas, pois a moeda nacional continuou a desvalorizar, foi registado um agravamento dos preços no mercado informal, o que provocou a baixa do poder de compra e a redução progressiva da capacidade económica das famílias. 2.2 – A crise reflecte-se igualmente na falta de capacidade das instituições de saúde em poder continuar a honrar os

seus compromissos perante fornecedores, prestadores de serviços e outros. Os próprios fornecedores esgotaram a sua capacidade de se endividarem no exterior e, por isso, caso esta situação não seja revertida ou pelo menos minorada, serviços importantes da Clinica terão de suspender as suas actividades. 2. 3 – A Crise, tal como já havíamos referido em 2015, tem obrigado a que empresas nacionais e internacionais continuem a diminuir o seu investimento nos seus diferentes subsistemas de saúde, por quadro vias: (i) limitando aos seus colaboradores o acesso aos cuidados de saúde, (ii) fazendo aumentar a comparticipação dos seus trabalhadores nos custos com a saúde, (iii) cortando o apoio ao agregado familiar e, (iv) em muitos casos, cancelando os contratos com as Clínicas e ou com as seguradoras. 2. 4 – Os aspectos negativos já foram anteriormente referidos no nosso boletim; mas repetimos, transcrevendo: “estes aspectos terão o seu reflexo nos trabalhadores da CSE e nas suas famílias”. E devemos acrescentar: se existem menos Clientes, se ocorrerem mais limitações e menos investimentos, se a Instituição não conseguir honrar os seus compromissos internos e, se, consequentemente, alguns serviços poderem vir a paralisar, tal significa que este panorama obrigará a uma criteriosa revisão da força de trabalho. A mesma situação será vivida pelos colaboradores e prestadores da CSE que, reflexamente, de uma ou outra forma, irão sentir as consequências desta crise.

3 – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES a. – A crise vivida a nível mundial não será ultrapassada a curto prazo e, por isso, tal, como no passado, a CSE, os seus responsáveis e trabalhadores terão de continuar a gerir os problemas que todos os dias forem colocados, pensando sempre no que será melhor para o doente – um imperativo para preservar a sua vida e mitigar o seu sofrimento. b. – Os recursos continuarão a ser sempre escassos, sendo exigível a sua correcta utilização, preservação, manutenção e utilização, como tarefa permanente e prioritária de todos nós. c. – A falta de recursos básicos, a sua iminente ruptura a nível nacional obrigará a que, pela nossa parte, tudo deva ser feito para que, ao nível competente do País, essas situações sejam minoradas.

Conselho de Gerência Julho de 2016

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REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO 06 de AGOSTO de 2016 No dia 6 de Agosto de 2016, às 9 horas e 20 minutos, teve início a reunião a Reunião do Conselho de Gerência Alargado sob a presidência do Dr. Rui Pinto, com seguinte ordem de trabalho: 1- Entrega dos Relatórios de Actividades do mês de Julho; 2- Entrega das propostas de Planos de Actividades para Agosto; 3- Apresentação do programa de vacinação; 4- Apresentação do relatório do Gabinete do Cliente do 1º Semestre de 2016; 5- Apresentação da análise Swot/Consulta Externa; 6- Análise da utilização do BSC da Consulta Externa; 7- Informação do Gabinete Jurídico; 8- Análise do subsistema de saúde CSE, Centro Médico dos Trabalhadores; 9- Apresentação do perfil epidemiológico da raiva, na província de Luanda e CSE 20112015; 10- Informação do Serviço de Oncologia/CSE; 11- Ponto de Situação do programa da Qualidade; 12- Resumo do plano de formação do IIº Semestre CSE; 13- Informação do Dr. José Roberto; 14- Diversos; 15- Conclusões e Recomendações; 16- Exercício.

Entrega dos Relatórios de Julho: Foi feita a entrega dos relatórios de Julho de 2016

Entrega das propostas de planos de actividades para Agosto:

com 60 casos e depois a Pediatria, com 32 casos.

Foi feita a entrega das propostas de planos de actividades para Agosto

Comparativamente ao ano de 2015 houve uma diminuição significativa dos números de reclamação, o que significa que muitos Serviços têm vindo a melhorar.

Apresentação do programa de vacinação (Resumo): Foram apresentadas as rotinas de vacinação da CSE, que estão todas dentro de um sistema organizacional (dias, horas, actividades dos recepcionistas, actividades os enfermeiros). Concluiu-se que foram vacinadas mais mulheres do que homens, mas as crianças foram o grupo com maior percentagem, correspondente a 85%.A vacina mais solicitada foi a Pentavalente, certamente por fazer parte do PAV seguindo-se a de Meningite C. O dia da semana com mais afluência foi maioritariamente à 5ª feira e o Município de Belas foi registado como o que mais vacinas administrou; 67% da população vacinada eram pacientes particulares. Apenas três médicos se destacaram na solicitação de vacinas para os seus pacientes; Não foram registadas quaisquer reacções adversas pós-vacinação nem acidentes de trabalho, durante o período de vacinação.

Apresentação do relatório do Gabinete do Cliente do Iº Semestre Para todas as reclamações o registo foi o mais solicitado com uma percentagem de 58%; O Laboratório foi o Serviço com mais reclamações, com 62 casos, a que se seguiu a Consulta Externa,

Apresentação da análise Swot/Consulta externa Pontos Fortes • Existe permanência em quase todas as especialidades; • Vários médicos; • Ampliação recente da área; • Aumento do número de exames; • Auto-análise da consulta externa; • Organização progressiva da marcação de consultas, sua reconfirmação e análise das causas das faltas; • Ligação aos médicos para reconfirmar a consulta; • Melhoria na gestão dos processos clínicos e redução do tempo de espera; • Possibilidade de fazer consulta mesmo sem marcação; • Rápida resolução dos problemas colocados à Chefia; • Sistema Informático Pontos Fracos • Consulta de obstetrícia com muito tempo de espera, cadeiras sem conforto ou inapropriadas; • Médicos com horários simultâneos de consulta e BO; • Informação dos recepcionistas aos Clientes pouco esclarecedora; • Número de WC insuficiente; • Tempo de espera do cliente em linha para receber a ligação; Boletim Informativo nº49 | Jul. Ago. e Set. 2016

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REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO 06 de AGOSTO de 2016

• Dificuldades na passagem do processo clínico entre uma consulta e outra, no mesmo dia. Oportunidades • Reorganização da consulta de Pediatria e articulação com a consulta de puericultura; Ameaças • Não colaboração por parte dos Utentes (faltas não avisadas, atrasos); • Seguradoras não cobrem todas as consultas; • Crise económica.

Apresentação do BSC Consulta Externa A consulta externa fez apresentação do seu Balanced Score Card, e importa salientar que este sector foi integrado neste processo recentemente, mas já se nota uma evolução considerável, apesar de que alguns indicadores precisam de esclarecimento e outros ainda estão por monitorizar.

Informação Jurídico

do

Gabinete

É importante informar que houve uma diminuição do número de processos instaurados, mas houve um aumento nas reincidências. O maior motivo dos processos instaurados é por absentismo e as medidas disciplinares foram as eleitas para correcção dos casos. Notou-se também que os trabalhadores que mais cometem infracções são os que fazem turnos, e dentro destes os que mais se destacam são os do Serviço de Higienização e Cuidados, a seguir os Enfermeiros e depois os Administrativos. De 2015 à 2016 foram instaurados 59 processos disciplinares e 30 reincidências.

Já em 2016 foram despedidos por justa causa 8 funcionários.

Análise do Subsistema de Saúde CSE, Centro Médico dos Trabalhadores Foi feita a presentação do circuito de atendimento dos pacientes, circuito que existe e deve ser cumprido. Todos os Médicos do atendimento permanente solicitam a avaliação de um especialista no âmbito da urgência e os doentes que têm alta são referenciados para o CMT. Os doentes que forem vistos no CMT e que tenham critérios para um especialista têm direito a uma guia de encaminhamento para especialidade, assim como os doentes crónicos que já são acompanhados por um especialista, e que terão as respectivas guias sem necessidade de serem antes consultados pelo CMT.

Apresentação do perfil epidemiológico da raiva, na província de Luanda e CSE 20112015 Em Angola existe um Programa de combate e erradicação da Raiva que contempla um conjunto de medidas para deter o ciclo de transmissão pelo vírus, mas continuam as perdas humanas com uma média de 174 casos/óbitos por ano, com 84 casos em Luanda e 2 casos apresentados na CSE, que tiveram o óbito como fim. O ano de 2015 foi aquele em que a cobertura da vacina teve uma percentagem maior (87%) em Luanda, sendo o município de Viana o que apresenta maior destaque na vacina anti-rábica canina (119%); Já 2014 foi o ano em que foram registadas mais mordeduras (25.793 casos), sendo o município

de Kilamba Kiaxi o que teve o maior registos (21.833 casos). Recomendações • Garantir campanhas de vacinação anuais regulares que permitam as coberturas vacinais recomendadas; • Monitorizar a circulação do vírus da raiva na população canina, com envio de amostras de cães com suspeita de doenças neurológicas ao laboratório ou mediante testes rápidos de diagnósticos de raiva canina; • Evitar roturas de stock de vacinas para garantir tratamentos pós-exposição nos postos de vacinação; • Os profissionais de saúde devem estar atentos à avaliação, indicação e orientação adequada da profilaxia quando esta se fizer necessária; • Informar a população sobre o que deve fazer-se em caso de exposição ou pós- mordedura de um animal com raiva.

Qualidade Foi apresentado o programa de Certificação de alguns Serviços para o segundo semestre de 2016. Setembro • Auditoria de concessão de Certificação ao Sector de Higienização e Cuidados • Auditoria de acompanhamento da certificação do SFTR Outubro Auditorias Internas • Medicina Dentária; • Radiologia; • UCI Em Setembro e Outubro vai decorrer ainda a reunião e acompanhamento com os serviços:

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• Departamento de Medicina; • Departamento Pediátrico; • Atendimento Permanente; • Consulta Externa; • Bloco Operatório Em Agosto, Outubro e Dezembro vão ter lugar as auditorias globais e em Setembro e Novembro as auditorias focalizadas. Em Novembro de 2016 haverá a visita dos consultores.

• Higiene e Segurança no Trabalho; • Informática e Línguas; • Comportamental.

dar os parabéns aos colegas que concluíram o Programa Fogus; Reforçou que a Direcção da CSE tem feito esforços para minimizar os problemas e informou que brevemente haverá um curso de ecografias para os obstetras; Realçou que é muito importante que se criem condições para a certificação do SHC até ao fim de 2016

Informação do Dr. José Roberto Dias 25 e 26 de Agosto irá decorrer a IIª Reunião de Intervenção Cardiovascular da CSE, Serão abordados temas como: • Como organizar um sistema de rastreio das cardiopatias; • Cadeia de Esperança;????? • Tratamento de casos complexos no nosso País e outros temas que serão apresentados no dia. 15º Conclusões e recomendações O Dr. Rui Pinto começou por

Formação • Durante o segundo semestre as formações estarão ligadas às seguintes áreas: • Emergência/ Urgência; • Cuidados ao Doente; • Gestão e Qualidade;

Exercício O Exercício desta Reunião teve com o foco o cliente. Quem é o Cliente? O que valoriza o Cliente? Quais são os meus resultados? Qual é o meu plano de acção?

CALENDARIO DE FORMAÇÃO INTERNA OUT. 2016

Acção de Formação Acção de Formação

Primeiros Socorros e Técnicas de Trauma

Primeiros Socorros e Técnicas de Trauma

Liderança e Gestão da Equipa Liderança e Gestão da Equipa

Controlo de Infecção – Campanha da Lavagem das Mãos Controlo de Infecção – Campanha da Lavagem das Mãos

Técnicas de Comunicação de Más Notícias Técnicas de Comunicação de Más Notícias

ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia ALSO – Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia

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Destinatários Destinatários

Brigada de Incêndios

Duração Duração 20 Horas

Brigada de Incêndios

20 Horas

Chefias Radiologia

40 Horas

Chefias Radiologia

40 Horas

Funcionários CSE

2 Horas

Funcionários CSE

2 Horas

Enfermeiros e Médicos

2 Horas

Enfermeiros e Médicos

Enfermeiros e Médicos

2 Horas

16 Horas

Enfermeiros e Médicos

16 Horas

Formadores Formadores Formadores Internos Formadores Internos

Lígia Carvalho Lígia Carvalho

Formadores Internos Formadores Internos

Lígia Carvalho Lígia Carvalho

2016 2016

Datas Datas

Valor Propina Valor Propina

3 a 7 de Outubro 3 a 7 de Outubro

3 a 7 de Outubro 3 a 7 de Outubro

3 a 7 de Outubro 3 a 7 de Outubro

5 de Outubro 5 de Outubro

American Academy of Family Physician American Academy of

1 Curso – 10 e 11 de Outubro 21Curso Curso –– 12 10 ee 13 11 de de Outubro. Outubro 32Curso Curso –– 14 12 ee 15 13 de de Outubro. Outubro.

Formadores SHC Formadores SHC

10 a 14 de Outubro 10 a 14 de Outubro

Family Physician

3 Curso – 14 e 15 de Outubro.

Com Aproveitamento – 15.000 Akz Sem Aproveitamento – 30.000 Akz Com FaltaAproveitamento – 60.000 Akz – 15.000 Akz Sem Aproveitamento – 30.000 Akz Com Aproveitamento – 30.000 Akz Falta – 60.000 Akz Sem Aproveitamento – 60.000 Akz Com FaltaAproveitamento – 120.000 Akz – 30.000 Akz Sem Aproveitamento – 60.000 Akz Falta – 120.000 Akz Presença – Gratuita Falta – 5.000 Akz Presença – Gratuita Falta – 5.000 Akz Presença – Gratuito Falta – 5.000 AKz Presença – Gratuito Parcerias – 5.000 Akz Falta – 5.000 AKz Parcerias – 5.000 Akz Aproveitamento – 62.500 Akz Sem Aproveitamento – 125.000 Akz Aproveitamento – 62.500 Akz FaltaAproveitamento – 235.000 Akz – 125.000 Akz Sem Parcerias – 125.000 Falta – 235.000 Akz Akz Parcerias – 125.000 Akz

Func. Higienização e Cuidados - Porto Func.Amboim Higienização e Cuidados - Porto Amboim

20 Horas 20 Horas

Diagnóstico de Necessidades de Formação Diagnóstico de Necessidades de Formação

Chefes de Serviço Chefes de Serviço

16 Horas 16 Horas

S-Training S-Training

10 a 20 de Outubro 10 a 20 de Outubro

Preparação e Confecção das Dietas Hospitalares Preparação e Confecção das Dietas Hospitalares

Copa Doentes e Cozinheiros Copa Doentes e Cozinheiros

8 Horas 8 Horas

Susana Guilherme Susana Guilherme

12 e 13 de Outubro 12 e 13 de Outubro

Preparação para o SAV Preparação para o SAV

Médicos e Enfermeiros Médicos e Enfermeiros

20 Horas 20 Horas

Formadores Internos Formadores Internos

I Curso – 17 a 21 Outubro. III Curso Curso –– 17 24aa 21 28Outubro. Outubro. II Curso – 24 a 28 Outubro.

Supervisão no Sector de Higienização e Cuidados Supervisão no Sector de Higienização e Cuidados

Supervisores e Coordenadores e Coordenadores do Supervisores SHC do SHC

30 Horas 30 Horas

Beleza Virgílio Beleza Virgílio

17 a 28 de Outubro 17 a 28 de Outubro

Organização, Métodos e Trabalho em Equipa – Contexto de Trabalho Organização, Métodos e Trabalho em Equipa – Contexto de Trabalho

Funcionários Estomatologia Funcionários Estomatologia

30 Horas 30 Horas

Lígia Carvalho Lígia Carvalho

24 a 28 de Outubro 24 a 28 de Outubro

Com Aproveitamento – 30.000 Akz Com Sem Aproveitamento Aproveitamento– –30.000 60.000Akz Akz Sem FaltaAproveitamento – 120.000 Akz – 60.000 Akz Falta – 120.000 Akz

Sessões Clínicas de Cardiologia – Vídeo conferência Sessões Clínicas de Cardiologia – Vídeo conferência

Médicos Médicos

2 Horas 2 Horas

José Roberto José Roberto

29 de Outubro 29 de Outubro

NA NA

Controlo de Infecção – Procedimentos de Higiene e Limpeza Controlo de Infecção – Procedimentos de Higiene e Limpeza

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OUTUBRO OUTUBRO

NA NA

Com Aproveitamento – 30.000 Akz Sem Aproveitamento Aproveitamento– –30.000 60.000Akz Akz Com FaltaAproveitamento – 120.000 Akz; – 60.000 Akz Sem Parcerias – 60.000 Falta – 120.000 Akz;Akz Parcerias – 60.000 Akz Aproveitamento – 5.000 Akz; Sem Aproveitamento 10.000 Akz Aproveitamento – 5.000– Akz; FaltaAproveitamento – 20.000 Akz – 10.000 Akz Sem Falta – 20.000 Akz Aproveitamento – 25.000 Akz Aproveitamento – 25.000 Akz Akz Sem Aproveitamento – 50.000 Sem FaltaAproveitamento – 100.000 Akz – 50.000 Akz Falta – 100.000 Akz Akz Parcerias – 50.000 Parcerias – 50.000 Akz Com Aproveitamento – 15.000 Akz Com Sem Aproveitamento Aproveitamento– –15.000 30.000Akz Akz Sem FaltaAproveitamento – 60.000 Akz; – 30.000 Akz Falta – 60.000 Akz; Akz Parcerias – 60.000 Parcerias – 60.000 Akz

Notas: Datas sujeitas a alteração / As inscrições são limitadas e exigem um número mínimo de Formandos para garantir a abertura da Acção de Formação. Notas: Datas sujeitas a alteração / As inscrições são limitadas e exigem um número mínimo de Formandos para garantir a abertura da Acção de Formação.

centroformacao.cse@gmail.com | centrodeformacao@cse-ao.com centroformacao.cse@gmail.com | centrodeformacao@cse-ao.com

Tlm. Tlm.+244 +244949 949621 621682 682 II Ext Ext 2835 2835

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FOGUS II FORMANDOS REALIZAM DEFESA DE TRABALHOS MAIS 34 FORMANDOS REALIZARAM A DEFESA PÚBLICAS DOS SEUS TRABALHOS DE CAMPO NO ÂMBITO DO FOGUS II Segundo a avaliação da Coordenação do FOGUS II, até ao dia 29 de Julho de 2016, 34 formandos tinham já feito a defesa pública dos seus Trabalhos de Campo, perfazendo uma taxa de concretização de trabalhos de 52,4%. Foi um passo de gigante que se conseguiu dar, fruto do esforço, do empenho e dedicação de todos para que este feito se tornasse possível. Por isso, a equipa do Boletim Informativo cumprimenta todos os envolvidos neste Projecto, sem ordem de prioridades, a saber:

- À Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, Portugal, particularmente nas pessoas do seu Director, Prof. Doutor João Pereira, e da Coordenadora do FOGUS, Profª. Doutora Ana Escoval, que, com denodo e perseverança, têm corporizado este projecto; - Ao Conselho de Gerência da Clínica Sagrada Esperança, com particular realce para o seu Presidente, Prof. Dr. Rui Pinto, pela aposta na formação destes quadros; - A todo o corpo de docentes, prelectores e tutores; - Aos orientadores, pelo apoio dado aos candidatos para a realização deste importante trabalho;

Defesa em Maio 2016 - Esmael Francisco Tomás - Tiago Mário - Sandra Claúdia Carvalho Rodrigues - Manuel Jorge Bumba Valente - Gisela Sequeira Nóbrega - Belchior Nogueira Alexandre - Mahinga Ribeiro da Silva Moreira - Nelson João Cardoso Camilo Michela - Marisa Bento Baptista - Rui Lopes - Marcos José - António José da Costa Botelho - Domingas Paciência Duarte Alberto - Anacleto João Miguel Francisco - Ariette Alicerces - Priscila Martins (16 candidatos)

- Aos candidatos, pela perseverança demonstrada e por terem acreditado na realização deste Projecto. Os quadros que se seguem apresentam os formandos envolvidos: Há ainda cerca de 26 formandos que solicitaram alargamento de prazo de entrega dos trabalhos, prazo esse que terminou no dia 31 de agosto de 2016. A partir desta data, os que o não fizeram poderse-ão voltar a inscrever no FOGUS III, quando ele se iniciar. Há a previsão de encerramento do FOGUS II e entrega dos certificados no dia 29 de Janeiro de 2017.

Defesa em Julho de 2016 - Maria do Carmo de Jesus - Manuel Francisco Vumba - Maria Simba Gila - Fidel Castro Ambrósio da Silva Bastos - Yanet Martinez Barrera - Leyandis Cobas Cobas - Maria Graciete Paulo - Joaquim do Carmo Guedes dos Santos Magalhães - Maria Manuela da Conceição - Ermelindo Mário Filipe - Elsa Victória Afonso Bula Ndontoni - Sérgio Alberto Garcia Malengue - Teodora da Ressurreição Vieira Paulo - Nelito Lopes Barros Isabel da Costa Fernando - Rubem Pedro Inácio - Isaac Mateus Tango - Plínio Sideny Sayengue Bernardo - Judite Ana da Rocha Santana de Lemos (18 candidatos)

A todos os formandos os nossos parabéns e os desejos das maiores felicidades pessoais e profissionais. Boletim Informativo nº49 | Jul. Ago. e Set. 2016

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VENHA CONHECER A NOVA CSE ZANGO II

A Clínica Sagrada Esperança Zango II, antiga Clínica S. Francisco, passou a integrar-se na gestão do Grupo CSE no dia 01 de Fevereiro de 2016, tendo passado a prestar serviços como CSE no dia 01 de Março deste mesmo ano e tem como Director Geral o Dr. Filipe Jorge.

O mesmo factor foi considerado na questão dos Recursos Humanos, com vários médicos e enfermeiros, uma farmacêutica, duas técnicas de laboratório e duas técnicas de radiologia, assim como outros 37 trabalhadores que desempenham as várias funções necessárias.

Inaugurada em Julho de 2015 pelo Dr. José VanDúnem, o então Ministro da Saúde, está situada no município de Viana, no Bairro Zango II, na Rua dos Estaleiros e está ao dispor de uma larguíssima população. De facto, não podemos deixar de considerar que este Bairro tem, neste momento, 650.000 habitantes, a que há que acrescentar as povoações limítrofes, igualmente com uma larga população: Viana Sul, com 12.000 habitantes, a centralidade do Cacuaco com 10.000 e a cidade de Kilamba com 80.000 habitantes.

São oferecidas ao público as seguintes especialidades: Medicina Interna, Pediatria, Cardiologia, Ginecologia, Ortopedia, Reumatologia e consultas de clínica geral em regime de atendimento permanente.

Esta realidade populacional foi tida em conta na construção dos edifícios que compõem a clínica, que ocupa uma área de 4.580 metros quadrados, inserida num espaço envolvente de 16.054 metros quadrados.

Nos dois edifícios interligados que constituem a Clínica, os serviços clínicos encontram-se instalados no edifício principal, em 3 pisos. Assim, na ala A, funciona o Banco de urgência (com 5 consultórios), sala de emergências, sala de observações, sala de tratamentos, pequena cirurgia, banco de sangue, sala de ECG, Triagem, recepção da urgência, recepção central, tesouraria, farmácia, vestiário, sala de ecografia e internamento de pediatria (com 4 camas). Na ala B, igualmente no piso zero) temos a Maternidade, que inclui sala de observação, sala de

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pré-parto, sala de partos, bloco operatório, sala de pósparto, sala de recobro e berçário, uma recepção e um consultório. No primeiro piso, funciona uma área de trabalho de enfermagem, uma sala de informática, um consultório, uma UCI (com 3 camas), uma sala de pré-operatório (1 cama), 2 blocos operatórios, 12 enfermarias de internamento comuns (cada uma com 2 camas) e um quarto VIP (com 1 cama). No total, são, pois, 29 camas de internamento. No segundo piso, encontramos uma segunda área de enfermagem, 2 salas de fisioterapia, 1 consultório de fisioterapia, 4 consultórios, 1 gabinete do Director Clínico, uma sala de reuniões, 2 salas de estomatologia, 1 sala de Litotrícia e 13 enfermarias de internamento comum (com 2 camas cada) e dois quartos VIP. Neste

piso temos, portanto, são 28 camas de internamento. Na parte traseira, encontra-se o segundo edifício que comporta uma área residencial com 11 quartos (suites), área de gases medicinais e oxigénio, cozinha com 2 refeitórios para cerca de 100 pessoas, uma área administrativa com 4 gabinetes, recepção e uma sala de reuniões. Num edifício paralelo a este, temos um armazém, a morgue, a lavandaria e a esterilização, com um quarto de roupas limpas, uma sala para material esterilizado e um gabinete. Existe ainda uma área residencial com 11 quartos (todos suites) destinada a acomodar os médicos. A Clínica apresenta 48 lugares para estacionamento, divididos por dois parques.

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PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS INTERNACIONAIS TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA CSE APROVADOS PARA APRESENTAÇÃO EM CONGRESSOS INTERNACIONAIS Sete trabalhos de equipas da Clínica Sagrada Esperança foram aprovados para apresentação em 3 eventos internacionais nas áreas de Cuidados Intensivos e Infecciologia.

EVENTO 2

EVENTO 1

Para o Congresso da Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos (ESICM – European Society of Intensive Care Medicine), que se realizará em Milão, Itália, entre os dias 1 e 5 de Outubro próximo, foram aprovados 4 trabalhos realizados na nossa UCI sobre vários temas, todos eles na linha de investigação do Serviço, sob as seguintes designações: 1. FAMILY MEMBERS´ SATISFACTION WITH CARE IN AN ANGOLAN ICU 2. VAP: INCIDENCE, RISK FACTORS AND THE ANTIMICROBIAL RESISTANCE PATTERN IN AN ANGOLAN ICU 3. KNOWLEDGE OF HEALTHCARE WORKERS ON HOSPITAL ACQUIRED INFECTION IN AN ANGOLAN ICU 4. IMPACT OF PHYSIOTHERAPY ON THE QUALITY OF ASSISTANCE OFFERED BY AN ANGOLAN ICU

A equipa do Boletim Informativo da Clínica Sagrada Esperança deseja aos investigadores as maiores felicidades e congratula-se, desde já, com o seu êxito.

Para o Congresso da Sociedade Sul-africana de Cuidados Intensivos (CCSSA – Critical Care Society of Southern Africa), já realizado em Drakensberg, África do Sul, de 11 a 14 de Agosto de 2016, foi aprovado um trabalho realizado na nossa UCI, sob a seguinte designação: 1. YELLOW FEVER OUTBREAK: EXPERIENCE IN AN ANGOLAN ICU.

EVENTO 3

Para o Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária (ICCTMM - International Congress for Tropical Medicine and Malaria), realizado em Brisbane, Austrália, em 18-22 de Setembro de 2016, foram aprovados dois trabalhos, sob as seguintes designações: 1. SCHISTOSOMIASIS AND SOIL-TRANSMITTED HELMINTHS: PREVALENCE DISTRIBUTION AND RISK FACTORS IN AN ANGOLAN RURAL POPULATION. 2. UROGENITAL SCHISTOSOMIASIS: MACROHAEMATURIA, MICROHAEMATURIA, PROTEINURIA AND SELF-REPORTED SYMPTOMS AS DIAGNOSTIC INDICATORS IN AN ENDEMIC RURAL POPULATION OF ANGOLA.

Os trabalhos estão disponíveis para consulta, de momento, na Direcção de Formação, Pós-Graduação e Investigação e, posteriormente, serão enviados à Biblioteca da Clínica Sagrada Esperança.

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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL PARA FORMADORES Houve aprendizagens, teve emoção, foi surpreendente! Teve música, poesia, amizade, carinho e até lágrimas. Teve ainda, uma “sentada”. No último dia, à hora do almoço e como não queríamos simplesmente terminar a formação, organizámos um momento que nos aproximasse mais uns dos outros para que o laço que tínhamos acabado de criar não terminasse. Todos contribuíram e almoçámos na sala do Centro de Formação. 18 formandos + o bebé da Vivalda e a formadora Fernanda Aguiar A CSE tem investido, desde sempre, na formação contínua dos seus quadros. Aliás, a estratégia de desenvolvimento e crescimento da CSE assenta na Formação. Durante o final do mês de Maio e todo o mês de Junho realizou-se um curso para formação pedagógica inicial de formadores, com o objectivo de a CSE alargar a sua carteira de formadores internos. Um dos grupos envolvido neste projecto decidiu dar a conhecer um pouco do que foram esses momentos. EMOCIONANTE... Foi a relação de parceria e cumplicidade desenvolvida no decorrer da Formação Pedagógica Inicial de Formadores (no grupo da manhã), realizada no Centro de Formação da Clínica Sagrada Esperança (um cantinho confortável!). Foi, indubitavelmente, um exemplo! Houve de tudo um pouco. Foi desafiada a nossa capacidade de resistência: conjugar a formação com actividades laborais, trabalho por turnos, estudo, trânsito, família e outros desafios sociais com que

nos confrontamos todos os dias. Ganhámos competências, convivemos com diferentes formadores (externos), cada um com as suas características, qualidades, pontos fortes e a melhorar, que aprendemos a reconhecer nesta mesma formação. Todas as sessões acrescentavam valor, não só pelo conteúdo, mas essencialmente pelas posturas, comportamentos, reacções, acções e atitudes dos nossos formadores. Partilhámos momentos de descoberta com colegas que não conhecíamos e que, graças à participação nesta formação, passámos a conhecer e envolvemonos num sentimento de união, de partilha, de colaboração.

Hoje, quando nos encontramos, o cumprimento é diferente, surge o riso, o beijo, o abraço, o aperto de mão.

O abraço Ficou a saudade ou o até breve porque a CSE proporciona estes momentos, e cabe a cada um aproveitar à sua maneira não só a aprendizagem mas igualmente a relação de amizade que pôde ser criada.

A nossa “sentada”

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DÚVIDAS DE PORTUGUÊS PORQUE, POR QUE, PORQUÊ – QUAL E QUANDO USAR? O uso adequado e correcto destas palavras nem sempre acontece, e em parte as nossas dúvidas são devidas, muitas vezes, ao que vemos escrito nos jornais, revistas, legendas, etc. Vamos, por isso, tentar apresentar algumas regras simples e exemplos para resolver as dúvidas de uma vez por todas. PORQUE é uma conjunção causal, isto é, estabelece uma relação de causa, de justificação, um motivo, uma razão para: - Nós fomos à Clínica PORQUE temos confiança nos seus serviços. - O enfermeiro deu-lhe um sedativo PORQUE a doente estava demasiado excitada. - Não fizemos a viagem de que te falámos PORQUE não tivemos possibilidades. Mas PORQUE também pode ser um advérbio interrogativo: - PORQUE foi ele operado? - PORQUE CHEGASTE TARDE? - PORQUE É QUE temos de vacinar as crianças? POR QUE, escrito separadamente, é a junção da preposição POR com o pronome relativo QUE e deve usar-se quando pode ser substituída por “por que razão, por que motivo, por que coisa, pelo(a) qual, pelos(as) quais: - Não sei POR QUE foste ao centro médico. Estás doente? - Ele não sabe POR QUE foi vacinado. - Os trabalhos POR QUE ele teve que passar foram muito duros. - Os lugares POR QUE passaram encheram-nos de esperança na sua nova vida. CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA (SEDE) AVENIDA MURTALA MOHAMMED, Nº 298 ILHA DE LUANDA · ANGOLA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA (SEDE) T: 923 167 950 AVENIDA MURTALA MOHAMMED, Nº 298 ILHA DE LUANDA · ANGOLA E-MAIL: geral@cse.co.ao T: 923 167 950 WWW.CLINICASAGRADAESPERANCA.CO.AO E-MAIL: geral@cse.co.ao WWW.CLINICASAGRADAESPERANCA.CO.AO

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A “Nova Gramática do Português Contemporâneo”, de Celso Cunha e Lindley Cintra, 20ª edição, 2013, considera que POR QUE também é uma locução adverbial interrogativa que ocorre com o valor de POR QUE RAZÃO, POR QUE MOTIVO: - POR QUE foi ele operado? - POR QUE chegaste tarde? - POR QUE temos vacinar as crianças? NOTA: No Português do Brasil apenas se usa POR QUE como interrogativo.

PORQUÊ é um advérbio interrogativo mas também pode ser um substantivo. Como advérbio interrogativo, pode aparecer no princípio ou no fim da frase: - PORQUÊ fazer essa formação outra vez? - Fazer essa formação outra vez, PORQUÊ? - PORQUÊ como substantivo significa “razão, causa, motivo” e tem singular e plural: CONTACTOS: - Gostaria de saber o EMAIL DA C.S.E. PORQUÊ de tanto desânimo. cse.secretariado@gmail.com, - Ela desistiu do curso EMAIL DO B.I. mas recusa-se a dizer os cse.boletim@gmail.com, PORQUÊS. PÁGINA DA C.S.E. - Este caso tem ainda www.cse-ao.com muito PORQUÊ para se COORDENADOR CIENTÍFICO: descobrir! Esmael Tomás COLABORADORES: Bárbara Mesquita, Hipólito Calulu, Maria do Carmo Cruz , Marta Leal, Narciso Mbangui, REVISÃO: Maria do Carmo Cruz, DESIGN GRÁFICO: Eduardo Brock. TIRAGEM: 1500 exemplares, IMCS: 730 / B / 2014, ISSN: 2411-2100.

FICHA TÉCNICA

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