CSE | Boletim Informativo N.º 2 | Junho 2009

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Boletim Informativo

Pontos de especial interesse: • Entrevista com a Enfermeira Directora (Pag.2) • Fase de implementação do Plano de Emergência Interno da CSE (Pag.2) • Assembleia de sócios da CSE, Lda (Pag.3) • Mensagem do Director regional da OMS para África (Pag.4) • Visita do Bispo Auxiliar de Luanda à CSE (Pag.8)

Nesta edição: Pag. Conselho de Direcção Alargado da CSE 2 Celebração do Dia da Criança na CSE 3 O nosso Director de Formação e Ensino 3 comenta Actividades alusivas ao Dia Mundial Sem Taba- 5 co Curso de preparação para a Parentalidade 5 Projecto Dinamizador da Qualidade na CSE 8 Campanha de Sensibilização para Doação de 8 Sangue na CSE INADEC visita a CSE

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Ressonância magnética 9 Actividades formativas 9 na CSE Aniversariantes mês Passatempo

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Destaques para o próximo número 11

Volume 1, Edição 2

Junho de 2009

Editorial Na apresentação do segundo número do boletim da Clínica Sagrada Esperança gostaríamos de propor a toda a comunidade da CSE o tema: Desafios. Que, certamente, será um tema recorrente nos números que hão-de seguir-se. Estamos no início do segundo semestre do ano e o primeiro desafio está representado na construção de novas Escolas, pelo que significam em termos de espaço, para podermos alargar as nossas instalações. Esse alargamento espacial, que certamente conduzirá a uma melhoria de prestação de serviços a todos os níveis e para todos os que utilizarem – doentes, e comunidade – a CSE, será um dos primeiros passos para aquele que consideramos o grande desafio, e para o qual a todos lançamos o repto: a Qualidade. A qualidade está no cerne da Visão da CSE e queremos vê-la reconhecida, confirmada e certificada. Em primeiro lugar, pelos nossos utentes mas, igualmente, por todos os que a vão construir. Sentimos que essa Qualidade passa, em primeiro lugar, pelo brio com que realizarmos as nossas tarefas e actividades, pelo empenho que nela depusermos, pela humanização com que devemos personalizar os cuidados que prestarmos. Como todos sabemos, a Saúde é uma área social em que, se por um lado, estamos mais expostos a observar as grandes dores e sofrimentos humanos, é também aquela em que nos poderemos sentir mais realizados se agirmos de forma humanizada. O que nos encaminha para a importância dos cuidados personalizados. Para atingirmos esse patamar que nos distinga pelos serviços que prestamos aos que nos procuram, a Direcção da Clínica Sagrada Esperança disponibiliza e compromete-se a continuar a disponibilizar a Formação adequada a cada um, de modo a ampliar, melhorar e aprofundar as respectivas capacidades e competências. Assim e neste momento já em curso, alinha-se a Formação sobre o Plano de Emergência Interno(PEI) com o objectivo de preparar e organizar os meios existentes para a salvaguarda da vida dos ocupantes da CSE caso ocorra uma situação perigosa, nomeadamente de incêndio, de radiação térmica, gases tóxicos, asfixiantes ou sufocantes, contaminação biológica, descarga eléctrica, falha energética, inundações, desabamentos, ameaças de bomba e acções de sabotagem ou vandalismo. Nesta forma-

ção participará, praticamente, mais de metade do pessoal efectivo da CSE. Como reconhecemos a importância de uma liderança informada, a mesma atenção será dada à preparação das Chefias, que participarão na Formação em Gestão, a ter lugar nos finais de Setembro próximo. De referir ainda outro desafio imediato, o da importância na aquisição dos conhecimentos informáticos básicos para que depois mais facilmente possamos obter o êxito que pretendemos. Este capital que a CSE oferece a todos os que nela trabalham deveria, forçosamente, ser reinvestido pelos que o recebem, partilhando-o com os seus Colegas, mais recentes ou mais antigos. É um puro desperdício não o fazer. Sabendo nós hoje como as relações interpessoais são importantes em qualquer aspecto da Vida, temos que sentir essa obrigação de interagir, de estarmos abertos a receber e a dar um dos valores que devemos considerar mais importantes: O Conhecimento sob qualquer forma. Como exemplo concreto, gostaríamos de referir o papel importantíssimo do Atendimento ao Público, em que temos trabalhadores extremamente capazes que poderiam e deveriam ser excelentes “formadores” dos seus colegas. Este aspecto leva-nos a pedir a todos que encarem, em conjunto com a Direcção da CSE, um outro desafio: a Crise global a que não poderemos fugir senão agindo. As crises surgem quando não existe equilíbrio entre os objectivos que se pretende atingir, os meios, as estratégias. E quer seja no campo meramente social, dos Valores, quer no campo económico, não há que negá-lo: estamos a viver uma crise e é dever de cada um fazer algo. A medida mais simples, mais eficaz, mais eficiente é fazer um uso inteligente dos recursos: não desperdiçar. E estamos a falar de todo o tipo de recursos: humanos, de tempo, de materiais, de equipamentos. No entanto, dada a relevância deste assunto, este é apenas um alerta e um pedido de colaboração: que cada um faça o que pode para evitar o desperdício! Em breve voltaremos a este tema de forma mais alargada. Nós somos trabalhadores da saúde, vivemos a crise global e vamos viver também, de forma mais ou menos aguda, a situação da Gripe A. Tivemos o primeiro caso suspeito… temos de nos preparar para

vencer este enorme desafio. Gostaríamos ainda de propor à atenção dos leitores uma curta reflexão sobre o que nos move: hoje, define-se Inteligência como a capacidade de reagir e resolver situações ou problemas novos com rapidez, eficiência e eficácia. Na área de saúde, todos temos que ser inteligentes nas actividades que nos propomos realizar, desde a direcção da clínica ao trabalho de jardinagem que nos possa parecer menos representativo. Porque a Qualidade é um todo em que todas as partes têm a sua especial e única importância. Só assim seremos capazes de cumprir a nossa Missão: resolver os problemas dos doentes. Do mesmo modo, é objectivo da Direcção da CSE dedicar a sua melhor atenção às condições de trabalho dos seus quadros e demais funcionários, porque sabemos que boas condições, um ambiente de respeito mútuo e a certeza da solidariedade institucional não podem deixar de se reflectir na atitude, postura e empenho de cada um. Por isso aproveito ainda a oportunidade para referir o que, por lapso, não ocorreu no 1º número do Boletim: a satisfação que sentimos ao receber a reacção do pessoal administrativo, de manutenção, de higienização. A eles e a todos os que, porventura, ainda não tenham sido referidos, queremos dar a certeza de que o seu trabalho e dedicação são reconhecidos. A terminar, um desafio particular: o da participação na construção do Boletim da CSE. Este nunca poderá ser o trabalho de apenas um grupo de pessoas: o Boletim pretende ser um instrumento de comunicação aberto a todos os que trabalham na CSE, todos e cada um de nós tem algo a dizer, uma experiência a partilhar, um senão a resolver construtivamente, uma opinião a dar. O Boletim da CSE justifica-se apenas se, à sua acção de divulgação se juntar, de forma natural, uma função de real importância que a todos diga alguma coisa. Só assim ele realizará o seu objectivo: transformar-se numa verdadeira ferramenta de comunicação e de trabalho. Pela resposta que, esperamos e confiamos, certamente não deixarão de dar a estes desafios, desde já o nosso muito OBRIGADO. Luanda, aos 20 de Junho de 2009. A Direcção da CSE


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Entrevista com a Enfermeira Directora Por ser uma das trabalhadoras mais antigas da Clínica Sagrada Esperança e uma profissional exemplar, ela é a digna representante do grupo profissional pilar fundamental da CSE. Falamos da enfermeira Edith Silveira, a nossa Directora de Enfermagem.

“Ser enfermeira é ser, antes de tudo, solidária ao próximo mesmo sem o conhecer… transmitir amor e carinho...”

Plano de Emergência Interno No âmbito da implementação do Plano de emergência Interno (PEI), o Gabinete de Saúde Ocupacional está a realizar, desde o dia 15/06/2009, no Centro de Formação da CSE, acções de sensibilização e formação sobre o PEI. As 7 acções serão realizadas durante 2 semanas e culminarão, no dia 26/06/2009 com a realização de um simulacro às 15h00. A participação de todos é obrigatória.

Boletim Informativo- O que é para si ser enfermeira? Enf. ª Edith – Enfermagem é a arte e a ciência de cuidar do ser humano em matéria de saúde, promovendo a sua independência e compreendendo o modo como cada pessoa reage ao binómio saúde – doença, ao longo do ciclo vital. Ser enfermeira é ser, antes de tudo, solidária ao próximo mesmo sem o conhecer. É manter a vida, diminuir o sofrimento, transmitir amor e carinho com pequenos gestos, sempre aliando a ciência, a técnica e humanidade. B.I. – Acompanhou a evolução da CSE desde os seus primeiros tempos– Que diferença há entre ser enfermeiro no início e ser enfermeiro agora? Enf. ª Edith – A Clínica Sagrada Esperança de hoje é muito diferente daquela que eu encontrei na década de 90. São épocas diferentes e com actores também diferentes. Desde o seu início até hoje verificouse um aumento qualitativo e quantitativo não só das infraestruturas mas também dos recursos humanos. Só para lhe dar um exemplo, o banco de urgência era no espaço onde hoje estão localizados os Cuidados Intensivos; o bloco ope-

Enfª Edith Silveira, Directora de Enfermagem

ratório não tinha médico anestesista, papel que era exercido pelos enfermeiros, que assumiam toda a responsabilidade. Hoje tudo mudou, temos médicos de várias especialidades, as tarefas estão todas bem definidas, alguns enfermeiros já possuem formação superior no ramo, sem falar naqueles que exercem a função há mais de 30 anos. B.I. – O que significa para si trabalhar na CSE, ser a nossa directora de enfermagem? Enf.ª Edith- A CSE é a minha primeira casa, porque passo mais tempo aqui do que em minha própria casa. Ela é a minha vida, é aqui onde me sinto realizada exercendo o meu trabalho sempre com amor, carinho e zelo. Ser directora de enfermagem, significa para mim administrar

cuidados de enfermagem, materiais e equipamentos, pessoal, ocupação de espaços físicos, e acima de tudo proporcionar bem-estar e melhores condições de trabalho aos meus colegas. B.I. – Que conselho deixa aos seus colegas? Enf. ª Edith – Os conselhos que deixo aos meus colegas são os seguintes: 1º - Que amem a profissão e a exerçam com paciência e carinho; 2º - Que se coloquem sempre no lugar dos doentes e de seus familiares; 3º - Que continuem a estudar para o bem dos doentes e para que não se sintam ultrapassa-

dos.

Conselho de Direcção Alargado O Conselho de Direcção Alargado é um órgão consultivo da Direcção da Clínica Sagrada Esperança que se reúne no 1º Sábado de cada mês. Fazem parte deste Conselho todos os chefes de serviços da Clínica, tanto assistenciais como de apoio, o Director Clínico, o Director Financeiro e a Enf.ª Directora. Preside ao referido Conselho o Presidente do Conselho de Gerência. Neste fórum são

apresentados os dados estatísticos mensais, as principais actividades desenvolvidas, dificuldades e propostas de melhoria decorrentes da gestão dos diferentes serviços da Clínica durante este período. A presença dos responsáveis dos serviços de apoio permite encontrar soluções imediatas para situações pontuais. Com a presença de todos os seus membros, reuniu-se no passado Sábado, 6 de Junho, o

Conselho de Direcção Alargado da CSE. Nele foram abordadas importantes actividades em curso na CSE como, por exemplo, a implementação do Programa de Emergência Interno (PEI), a auto-avaliação organizacional com base no modelo da Common Assesment Framework (Estrutura Comum de Avaliação), o curso de Gestão para as chefias intermédias (a realizar-se em Setembro), e outras reformas em curso na instituição.


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Assembleia de Sócios da CSE, Lda Realizou-se, no passado dia 18 de Junho de 2009, na sala de Reuniões da CSE, a Assembleia de Sócios da Clínica Sagrada Esperança, Lda. A mesma foi presidida pelo Dr. Manuel Arnaldo de Sousa Calado, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e teve a seguinte ordem de trabalho: 1.Análise da acta da reunião anterior 2.Apresentação do relatório e contas do exercício económico de 2008 3.Informações Diversas: 3.1 Nova Figura Jurídica e Regulamento Interno 3.2 Estratégia de Desenvolvimento da CSE 3.3 Dívidas de Clientes 3.4 Obras (Escolas; Clínica) 3.5 Financiamentos

Foram tomadas as seguintes decisões e conclusões: 1. Foi aprovada a acta da reunião anterior 2. Foi discutido e aprovado o Relatório do exercício de 2008 e decidiu-se não distribuir dividendos para que os mesmos sejam reinvestidos no

desenvolvimento da Instituição 3. Foram prestadas as informações constantes na ordem de trabalho, tendo sido feitas as seguintes recomendações: a. Continuar a trabalhar no sentido de ainda durante o corrente ano se definir junto das instituições competentes a possibilidade ou não da passagem para uma nova Figura Jurídica. b. Continuar a trabalhar no cumprimento do estabelecido na Estratégia de Desenvolvimento apresentada. c. Manter as acções que vêm sendo desenvolvidas em torno da solução da dívida dos clientes. d. Continuar a acompanhar a execução das obras iniciadas. e. Continuar o processo já iniciado com prováveis financiadores. f. Desenvolver actividades no sentido de criar um cadastro dos grupos sanguíneos dos trabalhadores da Endiama para facilitar a aquisição de sangue em casos de Emergência.

Dr. Manuel Calado, Presidente do Concelho de Administração da Endiama e Presidente da Mesa da Assembleia de Sócios da CSE, Lda

Celebração do Dia da Criança na CSE Com o objectivo de comemorar o Dia Mundial da Criança na CSE, foi realizada uma festa no dia 1 de Junho 2009 no Serviço de Pediatria. Esta comemoração, organizada pelo Serviço Social da instituição, promoveu actividades lúdico -pedagógicas de formas a criar momentos de alegria e descontracção das crianças e seus acompanhantes. As actividades realizadas foram para além da decoração das enfermarias e da sala de estar da Pediatria com balões e enfeites infantis e envolvimento do espaço com música infantil, a realização de jogos didácticos com as crianças e suas mães, a animação do grupo de voluntários, os desenhos livres e pinturas com as crianças e as pinturas faciais. O dia contou também com um bolo de ani-

versário, que celebrou o aniversário de todas as crianças presentes. Pudemos contar, nesta actividade alusiva ao Dia Internacional da Criança, com um total de 19 crianças (em regime de internamento e também ambulatório). Participaram na realização das actividades funcionários da CSE – Edna Viegas, Guiomar Castelo e equipa de enfermagem do Serviço de Pediatria – e também um grupo de voluntários composto por 6 Escuteiros da Praia do Bispo. Esta actividade contribuiu para a criação de espaços de lazer e descontracção importantes para minorar sentimentos desagradáveis consequentes da doença e da hospitalização tornando assim, a experiencia de internamento menos negativa.

Participação efusiva das crianças

O nosso Director de Formação e Ensino comenta: J. Fragata, L. Martins - O Erro em Medicina; Perspectivas do indivíduo, da organização e da sociedade, Almedina, Maio de 2006 A Medicina Clínica é hoje, mais do que nunca, a “ciência do incerto e a arte da probabilidade” (Sir William Osler). Outrora baseada na tradicional relação hipocrática médicodoente, evoluiu para a prestação de cuidados de Saúde suportados por tecnologias complexas e exercida por seres humanos, naturalmente falíveis. A probabilidade de erro é, portanto, um risco potencial. Mas, afinal, o que é o Erro? Segundo o Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa (Porto Editora, 2001), erro é “ o valor absoluto da diferença (desvio) entre o valor exacto e o valor calculado ou registado por observação”. Gosto particularmente desta definição de Erro, apesar do seu cariz marcadamente matemático. Aplica-se com exactidão, em nossa opinião, ao Erro em Medicina. Segundo um estudo da American Medicine Academy publicado em 2001 (Kohn et al.), o erro médico é mais letal que a SIDA, os acidentes

de viação ou o cancro da mama, o que pensamos ser exagerado. No entanto, a prevalência exacta e a magnitude do erro médico, sendo desconhecidas são, provavelmente, enormes (Weingart et al. 2000). Na perspectiva individual raramente são encarados como uma ocasião de aprendizagem e como factor de inovação. Este livro aborda o erro médico não só numa perspectiva individual (parte visível de um iceberg), mas, também, social, estrutural (parte oculta do iceberg). Privilegiar reformas centradas unicamente no aspecto da eficiência económicofinanceira, olvidando que a excelência em saúde é, antes de tudo, o equilíbrio entre custo-eficáciaqualidade dos serviços prestados favorece, naturalmente, comportamentos como falta de ética e rigor profissional, em proveito de comportamentos meramente produtivistas. Neste caso os erros aumentam exponencialmente! A gestão

de organizações de saúde deve centrar-se na cultura da transparência e de inovação, nos clientes, na motivação profissional e numa liderança eficaz. Apesar da sua inevitabilidade, uma filosofia de minimização dos erros baseada na eficácia organizacional, na formação contínua e treino dos profissionais, na sua notificação obrigatória, na auditoria regular e no controle de qualidade nos serviços, e não a sua culpabilização e repressão sistemática é, em nosso entender, uma forma eficaz de gestão do Erro em Medicina. Um livro desta natureza não tem um público definido. Aconselhamos a sua leitura a todos a quem interessa o fenómeno da ocorrência do erro no contexto de um sistema organizacional: profissionais de saúde, administradores hospitalares, juristas, profissionais da comunicação social e cidadãos comuns. Fortunato Silva

Capa do livro


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Mensagem do Director Regional da OMS para África por ocasião do Dia Mundial Sem Tabaco O Artigo 11 da Convenção Quadro da OMS para o Controlo do Tabaco estipula que cada Parte deve tomar medidas para garantir que todas as embalagens contenham “avisos sobre a saúde indicando os efeitos nocivos do uso do tabaco” e recomenda que esses avisos se apresentem sob a forma de imagem. Nove em cada dez pessoas vivem em países onde não é obrigatório as embalagens dos produtos de tabaco incluírem avisos com imagens.

Dr. Luís G. Sambo

O tabaco é a principal causa de morte evitável no mundo. Hoje, no Dia Mundial sem Tabaco, lembramos a todos que mais de 5 milhões de pessoas morrem todos os anos devido aos efeitos do tabaco — mais do que o número combinado de todas as mortes devido ao VIH/SIDA, paludismo e tuberculose. O tabaco é o único produto de consumo legal que mata quando se seguem as instruções do seu fabricante. O tabaco, quando fumado sob qualquer forma, provoca cerca de 90% do número total de cancros do pulmão e constitui um factor de risco significativo para acidentes vasculares cerebrais e ataques de coração mortais. A exposição involuntária ao fumo do tabaco prejudica todos quanto a ela estão sujeitos, tendo consequências sérias e, frequentemente, fatais, como a síndrome da morte súbita do recém-nascido. O tabaco sem fumo causa também grande dependência e provoca cancro da boca, pescoço, esófago e pâncreas, assim como muitas doenças orais. Algumas formas de tabaco sem fumo também aumentam o risco de se vir a ter doenças cardíacas e de baixo peso à nascença. Através de campanhas publicitárias e promocionais, incluindo uma apresentação cuidadosamente concebida das suas embalagens, a indústria do tabaco continua a desviar a atenção dos efeitos mortais dos seus produtos.

Os avisos sobre a saúde referentes ao tabaco que contêm imagens e mensagens textuais são eficazes para motivar e convencer os seus utilizadores a deixarem de fumar e para reduzir a possível atracção que este exerce sobre os que ainda não criaram dependência do tabaco. Os avisos com imagens transmitem uma mensagem clara e imediata, mesmo para pessoas que não sabem ler. Por conseguinte, é necessário levar a cabo uma campanha a favor de avisos sobre os efeitos na saúde que privilegiem o uso de imagens na embalagem de todos os produtos de tabaco. A eficácia do uso das imagens foi comprovada nos países que exigiram a implementação desta medida. Os fumadores desses países afirmaram que os avisos os tinham feito reflectir mais sobre os efeitos que fumar tem na saúde; fê-los mudar de opinião acerca das consequências do uso do tabaco para a saúde e ajudou-os ainda a fazer um esforço para pararem de fumar. As mensagens de aviso fizeram igualmente com que fumassem menos e evitassem fumar à frente de crianças. A principal mensagem do Dia Mundial sem Tabaco 2009 incide sobre o facto que os avisos de saúde presentes nas embalagens de tabaco, combinando mensagens textuais e imagens são um dos meios com melhor relação custoeficácia para sensibilizar o público sobre os sérios riscos que o consumo de tabaco tem para a saúde e de reduzir o seu consumo. Na maioria dos países na nossa Região, não é obrigatório as embalagens conterem avisos que satisfaçam todos os critérios de eficácia. Encora-

jamos estes países a adoptarem avisos indicando os efeitos do uso do tabaco na saúde, que satisfaçam todos esses critérios para que tenham o máximo efeito, como cobrir mais de metade da embalagem com a mensagem de aviso e a imagem, ou colocá-las nas duas faces principais da embalagem. Apelamos, assim, aos governos e decisores políticos para adoptarem legislação visando garantir que todos os produtos de tabaco contenham imagens de grandes dimensões, avisando sobre os danos causados pelo consumo do tabaco e várias outras consequências negativas. As vossas decisões devem assentar em evidências científicas e imparciais, não em alegações da indústria do tabaco. As companhias tabaqueiras opõem-se ao uso de avisos sobre os efeitos do tabaco na saúde que possam tem um grande impacto no público, em especial os avisos contendo imagens. Os argumentos que a indústria apresenta contra estes avisos são falsos e não devem ser utilizados. Apelamos igualmente à sociedade civil e às organizações não governamentais para advogarem em favor do uso de avisos sob a forma de imagens em todos os produtos de tabaco, fazerem campanha a favor de legislação que exija o uso de avisos sob a forma de imagens nos produtos de tabaco e colaborem na elaboração e aplicação dessa legislação. Por fim, apelamos ao público para que exerça o seu direito à informação sobre toda a verdade acerca dos perigos do consumo de tabaco e da exposição involuntária ao fumo do tabaco. Você deve dar o exemplo, expressando o seu apoio à utilização de avisos sob a forma de imagens. Exigir que as embalagens de tabaco contenham avisos é uma estratégia simples, barata e eficaz que pode reduzir significativamente o consumo do tabaco. Chegou o momento de agir, se quisermos inverter a epidemia tabágica e salvar vidas.


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Actividades na CSE alusivas ao Dia Mundial Sem Tabaco Em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco, que se celebra no dia 31 de Maio, a CSE realizou uma Campanha de Sensibilização Contra o Tabaco junto dos funcionários e clientes chamando a atenção para a problemática do tabaco. Para esta campanha, foram envolvidos o Serviço de Cardio-Pneumologia, o Centro Médico dos Trabalhadores e o Serviço Social da CSE, que desenvolveram as seguintes actividades: 1- Distribuição de panfletos sobre a temática aos clientes e funcionários da CSE; 2- Actividades de sensibilização junto dos funcionários e colaboradores da CSE: a) Sessão de esclarecimento: ‘Os Malefícios do Tabaco’ dirigida pelo Dr. Diógenes Pegado;

de atendimento ao público e a clientes todos fumadores ou ex-fumadores internados. para a realização de espirometrias no Foram ainda colocadas nos vários Serviço de Cardio-Pneumologia. serviços da CSE as imagens utilizadas Foram realizados 5 exames espiromena Campanha. Estas são as 3 imagens tricos. Para finalizar, foi realizada uma da campanha internacional da OMS caminha desde a CSE até ao fundo da para o Dia Mundial Sem Tabaco (31 Ilha de Luanda, simbolizando a preocuMaio) do presente ano. O objectivo é pação da nossa instituição relativamensensibilizar os fumadores dos riscos te às questões de saúde pública como para a saúde resultantes do uso do é o caso do Tabaco. Foi assim possível despertar a atenção da população e tabaco utilizando imagens chocantes. bairros circundantes para esta probleFoi realizada também, uma acção de mática. formação aberta a todos os funcionários da CSE dirigida pelo Dr. Diógenes Nesta marcha alusiva ao Tabaco, que Pegado sobre o tema: ‘Os Malefícios teve a colaboração do Grupo Despordo Tabaco’. Esta acção decorreu no tivo e Cultural da CSE, participaram Centro de Formação no dia 29 de apenas 5 funcionários. No entanto, Maio 2009, pelas 11h e contou com a deu-se alguma interacção com os habiparticipação de 21 funcionários da tantes da Ilha, mostrando-se estes muito receptivos à distribuição dos CSE. panfletos realizados para esta campaForam ainda entregues convites a nha. funcionários sinalizados pelo CMT -

b) Realização de rastreio espirométrico gratuito a fumadores (indicados pelo CMT) e cálculo da carga tabágica dos participantes fumadores; 3- Marcha Contra o Tabaco. Para chamar à atenção dos clientes e funcionários da CSE, foram distribuídos panfletos sobre a temática do Tabaco por todos os serviços da CSE Poster da campanha (à esquerda) e a Marcha Contra o Tabaco(à direita)

Curso de preparação para o parto e a parentalidade Está a decorrer, desde Maio de 2009 na CSE o “Curso de preparação para a Parentalidade”. A coordenação do curso está ao cargo da Fisioterapeuta Bárbara de Abreu e o curso é destinado a parteiras e fisioterapeutas. O mesmo tem uma carga horária de 100 horas e está dividido em 3 módulos: Módulo I - Preparação para o Parto segundo o Método Psicoprofilático (60 horas ), com os seguintes temas: Dinâmica familiar da gravidez; Anatomia e fisiologia do trabalho de parto; Trabalho de parto; Dor em Obstetrícia; Métodos não farmacológicos da abolição da dor durante o trabalho de parto; Método psicoprofilático; Recém-nascido; Puerpério.

Módulo II – Aleitamento Materno (20 horas), temas: Importância do Aleitamento Materno; Como funciona o aleitamento materno; Como colher uma história sobre amamentação; Práticas sobre aconselhamento; Como desenvolver confiança e dar apoio; Como avaliar uma mamada; Dificuldades com a amamentação;Problemas mamários; Extracção de leite materno; Conservação do leite materno; Contra-indicações ao aleitamento materno. Módulo III – Massagem Infantil (20 horas), temas: História da massagem infantil; Benefícios da massagem infantil; Importância do Bonding e da Vinculação; Como massajar o bebé; Importância de avaliar o choro do bebé; Cólicas, gases e dores de barriga.




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Projecto Dinamizador da Qualidade na CSE Indo de encontro ao principal objectivo da CSE, - a prestação de serviços de excelência aos seus clientes, - encontrase em implementação, desde o início do 2º semestre de 2008, o Projecto Dinamizador da Qualidade. Este Projecto, constituído por 11 grupos Dinamizadores, tem como objectivo a melhoria da qualidade dos cuidados e serviços de saúde prestados aos clientes da CSE. Para o arranque do programa elegeramse dois serviços-piloto – Suites Piso 2 (serviço de internamento) e Radiologia (serviço de exames auxiliares de diagnóstico). As estratégias utilizadas foram a criação dos 11 grupos atrás referidos, constituídos por elementos de diferentes classes profissionais e pertencentes aos vários serviços da clínica, e a elaboração de planos de acção a serem desenvolvidas por cada um dos grupos, tendo em conta a Implementação das seis Metas Internacionais para a Segurança do Doente preconizadas pela Organização Mundial de Saúde e pela Joint Commission International. Estas metas são: Meta 1 – Doentes correctamente identificados, Meta 2 – Melhoria da comunicação, Meta 3 – Melhoria da segurança da medicação, Meta 4 – Cirurgias e procedimentos correctos ao doente correcto do lado correcto, Meta 5 – Redução das infecções nosocomiais e Meta 6 – Redução do risco de queda dos doentes.

Para a sua implementação, os 11 grupos constituídos foram os seguintes: Gestão, Liderança e Direcção (GLD), Qualidade e Segurança do Doente (QSD), Acesso e Continuidade de Cuidados (ACC), Direitos dos Doentes e Família (DDF), Avaliação do Doente (AD), Cuidados ao Doente (CD), Educação do Doente e Família (EDF), Prevenção e Controlo da Infecção (PCI), Gestão e Segurança das Instalações (GSI), Qualificação e Formação de Pessoal (QFP) e Gestão da Comunicação e da Informação (GCI).

Até à data, cinco das Metas foram totalmente implementadas. A implementação da Meta 4 está dependente da aprovação pelo Conselho de Gerência da CSE. Está prevista a implementação das Metas 1 e 5 aos restantes serviços da CSE durante o 2º semestre de 2009. Convém sempre lembrar que a Qualidade é o resultado do trabalho em equipa e por isso a participação de todos é essencial e indispensável!

Visita do Bispo Auxiliar de Luanda à CSE O Bispo auxiliar de Luanda da Igreja Católica, Dom Anastácio Cahango, visitou no passado dia 17 de Junho de 2009, as instalações da CSE. Esta visita foi acompanhada por funcionários da CSE e da Endiama Sede que, com Sua Eminência, percorreram alguns serviços da clínica. A visita proporcionou momentos de Oração com os doentes internados e funcionários da CSE assim como a sua Bênção.

A bênção

Campanha para doação de sangue na CSE Em alusão ao Dia Mundial do Dador de Sangue, que se celebra no dia 14 de Junho, a CSE propôs a realização de uma Campanha de Sensibilização para a Doação de Sangue. A referida campanha tem como objectivos apelar, junto dos funcionários e clientes, para a necessidade da dádiva voluntária de sangue assim como do conhecimento do grupo sanguíneo de cada um. Desta forma, pretende-se a criação de uma base de dados relativa aos grupos sanguíneos dos funcionários da CSE. Para esta campanha, em que estão envolvidos o Laboratório, o Serviço de Imuno-hemoterapia (extensão do Centro Nacional de Sangue - CNS - na CSE), o Centro Médico dos Trabalhadores e o Serviço Social da CSE, decorrem, entre os dias 12 e 19 de Junho

2009, as seguintes actividades: 1- Distribuição e afixação de posters e panfletos do CNS; 2- Distribuição de panfletos informativos com resposta a algumas questões sobre a doação de sangue; 3- Determinação do grupo sanguíneo dos funcionários da CSE; 4- Actividades de sensibilização junto dos funcionários da CSE: a) Sessão de sensibilização aberta a todos os funcionários da CSE acerca da importância da doação de Sangue, dirigida pela Dra. Luzia Dias, (CNS) dia 26 Junho no Centro de Formação;

b) Marcha a favor da doação de Sangue, no dia 19 Junho 2009 (6ªfeira), pelas 16h30, com o apoio do Grupo Desportivo & Cultural da CSE (GDC-CSE). DIVULGUE E PARTICIPE NESTA CAMPANHA!


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INADEC realiza inspecção à CSE Aos 18 de Junho de 2009, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor “INADEC” efectuou uma visita de inspecção à Clínica Sagrada Esperança. A visita foi efectuada pelas Sras. Emília da Silva Lau e Josefa Feliciano, Subinspectoras do INADEC. A visita incidiu sobre o Serviço de

Nutrição (Armazém de bens alimentares) Serviço de Farmácia (Armazém de Medicamentos e Farmácia interna) e Serviço de Internamento (Suites Novas).

cionamento de alimentos secos e congelados, mas, infelizmente há a ressaltar as não-conformidades identificadas no serviço de Farmácia Interna.

Foram constatadas com agrado as boas condições de acolhimento ao doente nas Suites Novas e o correcto acondi-

A CSE comprometeu-se a tomar medidas para corrigir as falhas identificadas e adoptar boas práticas.

electricidade e ao sistema de refrigeração. Para além disso, a outra grande vantagem é possuir um sistema aberto, em que o paciente não fica totalmente fechado durante o exame.

em todos os planos (axial, coronal, sagital e oblíquo), sendo estas de grande qualidade, permitindo chegar a um diagnóstico mais específico e completo, sem provocar qualquer efeito biológico no paciente, por não utilizar radiação-X.

Ressonância Magnética A Ressonância Magnética (RM) é um método de diagnóstico que se baseia na interacção de ondas de radiofrequência com determinados núcleos atómicos, na presença dum campo magnético estático, para obtenção de uma imagem reconstruída matematicamente.

Nos exames de RM obtêm-se imagens seccionais (aos cortes) do corpo humano

Os principais equipamentos da RM são o magneto e as bobinas. As bobinas são os equipamentos que emitem e recebem ondas de radiofrequência, captando e transmitindo o sinal de RM para o sistema informático. O magneto fornece o campo magnético potente e estático (força constante). A força dos campos magnéticos utilizados em RM varia de 0,1 a 3 T (Tesla), existindo 3 tipos de magnetos: resistivos, permanentes e supercondutores. O aparelho de RM da Clínica Sagrada Esperança designa-se por MAGNETOM -C (Siemens) e é um magneto permanente, o qual tem propriedades magnéticas permanentes. Produz um campo de força de 0,35 T, tendo como principais vantagens em relação aos outros, o facto de não ter altos custos operacionais associados à

O aparelho de Ressonância Magnética da Clínica (acima) e duas imagens de RM (abaixo)

Actividades de Formação na CSE durante o mês de Junho 10 de Junho, Palestra do Dr. Lybio Martire Júnior, sobre os temas História da Medicina e Cicatrização. 11 de Junho, Palestra Dr. Lybio Martire Júnior – Mamoplastia e Rinoplastia. 12 de Junho, Palestra Dr. José Roberto – Trombólise. 15 de Junho a 10 de Julho, Curso de Iniciação à Informática– Word e Excel, por Engª.Gorete. 15 a 26 de Junho, Plano de Emergência Interno. 15 a 19 de Junho, Curso Dentisteria (Pós Graduação), módulo I, com Dr. José Chibebe Júnior como formador, para médicos dentistas. 16 a 30 de Junho, Curso de Preparação para o Parto e Parentalidade, módulo II, Massagem Infantil. 12 a 25 de Junho, Higiene e Segurança Alimentar, Nível I e Introdução ao sistema HACCP para manipuladores de Alimentos em Unidades Hospitalares, coordenação da Dra. Manquele Sebastião, formadora Dra. Cristina Pinheiro. 26 de Junho, Palestra com a Dra. Luzia Dias (CNS) alusiva ao Dia Mundial do Dador de Sangue.


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Parabéns a você!!! (Aniversariantes do mês de Junho) Vasco Gonguela (1/Junho) António H Chitongo(2/Junho) Crsitóvão António (3/Junho) Estévão Matias(3/Junho) Rafael Mariano (3/Junho) Aleixo Gomes (4/Junho) Conceição Campos (4/Junho) Maria M Olímpia (4/Junho) Frederico Yeva (5/Junho) Helena Muanza (5/Junho) Jesus F Vunge (5/Junho) Maria S. e Santos (5/Junho) Adalgisa Mande (6/Junho) António Damião (6/Junho) Edílio Torres (6/Junho) Gonçalves Eduardo (6/Junho) Manuel Gaio (6/Junho) António Miguel (7/Junho) Domingas João (7/Junho) Irondina Miguel (7/Junho) António Castilho (8/Junho) Jurema Barros (8/Junho) Maria Deolinda Pires (8/Junho) Miriam da Silva (8/Junho) Soraia de Lima (8/Junho) Helena Santos (9/Junho) Catarina Cunha (10/Junho) Domingos Sebastião (10/Junho)

UCD Aprovisionam. Recepção Pré-Reforma Manutenção Recepção Partos A.Permanente Manutenção Lavandaria S.Gerais Lavandaria Est.Medicina Radiologia S.Gerais Electromedic. A.Permanente Recepção S.Gerais CMLuanda Sul Transportes GPCustos UCD Fikcit Laboratório S.Gerais C.Repouso CMLuanda Sul

Anedotas Hospital Psiquiátrico: Durante a visita a um hospital psíquico, um dos visitantes perguntou ao director: -Qual é critério que vocês usam para decidir que alguém precisa de ser internado aqui? -É simples - respondeu o director, e prosseguiu: - Enchemos a banheira da casa de banho com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e depois pedimos-lhe que a esvazie. De acordo com a forma como ele decidir realizar a missão nós vemos se o internamos ou não. -Entendi - disse o visitante -, uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher. - Não - respondeu o director - uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que é que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria ?

Laurinda Vicente (10/Junho) Teresa de Orlando (10/Junho) Cristina Duarte de Sá (12/Junho) Maria Júlia Catumbila (12/Junho) Ana Soares (13/Junho) Creusa da Costa (13/Junho) Eugénia Fernandes (13/Junho) Manuela L Manuel (13/Junho) Pedro L António (13/Junho) Rita de Castro (14/Junho) Feliciana Fineza (15/Junho) Paulino Bambi (15/Junho) Antónia José Carlos (16/Junho) Esperança da Cruz (16/Junho) Ilda Mei Jorge (16/Junho) Burnito Lunga (17/Junho) Djemu Geriado (17/Junho) Elsa Nicolau Calei (17/Junho) Jeremias Miúdo André (17/Junho) Mbalazau Teca (17/Junho) Neusa Gonga (17/Junho) Neusa baptista (17/Junho) Sandra Silva(17/Junho) Helena Quipito (18/Junho) Joelma Espírito Santo (18/Junho) Pedro Kuansambu (18/Junho) Maria Francisco Pinto (19/Junho)

CMLuanda Sul Anestesia C.Externa CMLuanda Sul Suites Novas Farmácia UCD Alojamentos Refeitório Radiologia C.Externa Call Center Estomatologia B.Operatório Internamentos S.Gerais Transportes Partos Refeitório Recepção CMLuanda Sul Fisioterapia Est.Medicina S.Gerais Recepção B.Operatorio CMLuanda Sul

Carlos da Costa (20/Junho) Luisa Nunes Bala (20/Junho) Manuel Baptista (20/Junho) Isa Miguel (21/Junho) Ivete Viegas (21/Junho) Manuel Mateus (21/Junho) Suzana Fátima (21/Junho) Manuel Lourenço (22/Junho) Mariza Gervásio (22/Junho) António Chivango (23/Junho) Edgar Nanguelessi Ulo (23/Junho) Isabel Ribeiro Pedro (23/Junho) Valentina João Pipa (24/Junho) Estêvão Dongosi (25/Junho) Isabel José Paulino (25/Junho) Liliana Batalha (25/Junho) Maria Sardinha Diogo (25/Junho) Francisca Clemente (26/Junho) Luísa Gonçalves (26/Junho) Maria João Neto (28/Junho) Maria Solano Cabila (28/Junho) Paulo Panzo (28/Junho) Aralis Garcell (29/Junho) Joana Cruz Gonçalves (29/Junho) Roygui Alfredo (29/Junho) Beatriz Chissingue (30/Junho) Conceição da Silva (30/Junho)

Refeitório Suites Sul CSE-SOS S.Gerais Internamentos Manutenção UCD S.Gerais UCD A.Permanente A.Permanente CMLuanda Sul A.Permanente Radiologia Refeitório Recepção S.Gerais Partos UCD Partos. Isolamento Cafetaria A.Permanente B.Operatório A.Permanente UCD S.Gerais

Sabia que Se fosse possível reduzir a população do mundo inteiro a uma vila de 100 pessoas, mantendo a proporção do povo existente agora no mundo, tal vila seria composta por 57 Asiáticos, 21 Europeus, 14 Americanos (Norte, Centro e Sul) e 8 Africanos. Cinquenta e dois seriam mulheres e 48 homens. Setenta não brancos e 30 brancos. Setenta seriam não cristãos e 30 cristãos. Seis pessoas possuiriam 59% da riqueza do mundo inteiro e todos os 6 seriam dos EUA. Oitenta viveriam em casas inabitáveis. Setenta seriam analfabetos. Cinquenta sofreriam de desnutrição. Um estaria para morrer e um para nascer. Um teria computador. Apenas 1 teria formação universitária. SUDOKU N.º2

Perguntaram ao Dalai Lama… “O que mais te surpreende na Humanidade?” E ele respondeu: “Os homens… porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… … e morrem como se nunca tivessem vivido.

Instruções básicas de sudoku O objectivo do jogo é completar os espaços em branco com algarismos de 1 a 9, de modo que cada número apareça apenas uma vez na linha, grade e coluna. Nenhum número pode ser repetido e todos os números de 1 a 9 devem estar presentes. SOLUÇÃO DO SUDOKU N.º1

Aprender a nadar: Um sujeito conta a um amigo: - Foi o meu padrasto que me ensinou a nadar, sabes? Volta e meia lá me levava para o meio do lago, atiravame à água e eu tinha que regressar sozinho! Ena! E não te cansavas, de nadar tanto? - Não! A parte mais complicada era só mesmo sair de dentro do saco...


Volume 1, Edição 2

Destaques para o próximo número •

Faltas ao Serviço e suas implicações com base na Lei Geral doTrabalho

Estudo da Apneia do Sono

Balanço da Campanha de sangue

Densitometria Óssea

Balanço da formação sobre o Plano de Emergência Interno da CSE

Escreva-nos O nosso e-mail: cse.boletim@gmail.com

Responsáveis por este número Equipa Técnica: Edna Viegas Esmael Tomás Fortunato Silva Marta Leal

Revisão: Maria do Carmo Cruz

Fotografia: António Francisco Manuel

Participaram neste número: António Almeida Hipólito Calulu Marta Chaves Paula Coelho Rita Rebelo

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CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA, LDA

A Saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.

Endereço electrónico da CSE: sagradaesp@ebonet.net Endereço electrónico do Boletim: cse.boletim@gmail.com

Estamos na internet! www.cse-ao.com

A Clínica Sagrada Esperança é uma instituição de serviço público, dotada de personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com fins nãolucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda, Avenida Mortala Mohamed. Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da Foundation for Excellence and Business Pratice, situada em Genebra, Suíça. MISSÃO Prestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento, com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a satisfação dos seus colaboradores. Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos e bioquímicos, quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em colaboração com as entidades públicas e privadas de educação em saúde, bem como na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística. Desenvolver acções de investigação clínica quer na área de saúde pública quer na área hospitalar VISÃO A Clínica Sagrada Esperança pretende ser, cada vez mais e de forma gradual e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de saúde em Angola, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto instituição de saúde, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos funcionários, a responsabilidade social.

A não esquecer este Mês


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