CSE | Boletim Informativo N.º 48 | Março-Abril 2016

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Nº 48 Março/Maio 2016

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Editorial

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Reunião Do Conselho Alargado Março 2016

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Reunião Do Conselho Alargado Abril 2016

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Reunião Do Conselho Alargado Maio 2016

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Novos Especialistas formados na CSE

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Fim da Emergência para o vírus da Ébola

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8º Prémio CSE para o melhor estudante FM UAM

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Programa de Formação interna Julho 2016

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Vamos Tirar Dúvidas: erros que se devem evitar

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ÍNDICE

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EDITORIAL A CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA FACE À CRISE ALGUMAS MEDIDAS O Conselho de Gerência tem-se pronunciado, ao longo do tempo e por diversas formas, sobre a necessidade de diminuir o impacto da crise, no que se reporta à nossa Instituição: (a) algumas são conformes aos actos de gestão correctos que são utilizados habitualmente; (b) outras são tomadas porque se torna necessário estabelecer um roteiro para a construção de um plano de acção para a crise. É sobre estas últimas que o Conselho de Gerência se tem debruçado e que urge implementar. Assim, o planeamento a todos os níveis tem de ser analisado permanentemente nos seguintes parâmetros: 1. Recursos Humanos / promover a melhoria de desempenho – É um imperativo aumentar a competitividade e produtividade, de modo que o mercado não fuja – um conjunto de acções que competem aos líderes de cada estrutura organizativa. 2. Administrar as finanças / financiamento – Significa que devem encontrar-se medidas de austeridade, ou seja, vigiar constantemente os índices de endividamento e de crédito. 3. Analisar e repensar os investimentos - Mesmo em cenários adversos é possível realizar investimentos; no entanto, nestes momentos de crise, a cautela financeira é essencial para assegurar a manutenção da estrutura das nossas actividades. 4. Registo dos procedimentos – Trata-se de intensificar os registos de todos os actos praticados. 5. Diminuir os desperdícios – Trata-se de medidas tendentes a diminuir drasticamente os desperdícios. Vulgarmente, considera-se desperdício todo o acto que não adiciona qualquer valor ao produto acabado, quer na óptica do consumidor quer na óptica do produtor.

5.1. Enquadramento legal dos desperdícios Existe enquadramento legal, designadamente a Lei n.º 21-B/92 (Lei de Bases do Sistema Nacional de Saúde), a Lei 5/87, que aprova o Regulamento Sanitário, o Decreto Presidencial n.º 260/10, de 19 de Novembro, que aprova o Regime Jurídico da Gestão Hospitalar onde são elencadas diversas estratégias para a gestão racional dos recursos, o Decreto Presidencial n.º 262/10, de 24 de Novembro (Política Nacional de Saúde) que refere abundantemente a necessidade de racionalizar os recursos disponíveis. A nível da CSE, o Regulamento Interno refere os objectivos concretos de aproveitamento dos recursos através de modelos gestão de empresarial, designadamente, o artigos 11º (objectivos gerais e específicos) e artigo 12º (estratégia). 5.2 Áreas prioritárias de intervenção na CSE para diminuição de desperdícios – breve nota sobre uma proposta de guia de combate ao desperdício O Conselho de Gerência já preparou e está em vias de pôr em marcha acções com o objectivo de diminuir desperdícios nas seguintes áreas: a) Pessoas: (i) serem pontuais e assíduas; (ii) serem produtivas na sua actividade; (iii) cumprirem de forma cabal e oportuna os procedimentos em vigor na Clínica; b) Manutenção de equipamentos e instalações: atendendo à vida útil; c) Medicamentos: monitorização permanente dos gastos; d) Áreas de logística, aprovisionamento e hotelaria: monitorização dos procedimentos e dos consumos; e) Material de consumo administrativo: monitorização dos consumos; f) Resíduos hospitalares: monitorização dos consumos, de acordo com instruções legais; g) Contratos de prestação de serviços de diversa índole: reapreciação e renegociação; h) Controlo da qualidade – nas suas diversas dimensões. Boletim Informativo nº48 | Março/Maio 2016

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EDITORIAL

CONCLUSÃO Estamos numa situação de crise económico-financeira; faz todo o sentido fazer face às questões de má gestão e de má utilização de recursos. Assim, não deve perder-se a ocasião de atacar os problemas de forma transparente, de modo a evitar a evolução desfavorável de determinantes da despesa: novas doenças, prevalência de doenças crónicas, tecnologia avançada, sobreconsumo de medicamentos; e também evitar

gastos excessivos de energia eléctrica e de água, de alimentos, má utilização dos equipamentos, incorrecta gestão dos medicamentos, além da componente de recursos humanos, que representa uma parcela muito significativa dos desperdícios. Conselho de Gerência Março de 2016

REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO Mar. 2016 No dia 5 de Março de 2016 teve lugar a reunião do Conselho Alargado da CSE, com seguinte ordem de trabalho: 1. Entrega dos Relatórios de Fevereiro de 2016, recepção dos Relatórios de 2015 em falta; 2. Entrega dos Planos de Actividade do 1º trimestre; 3. Apresentação do Regulamento de Visitas aos Doentes; 4. Apresentação das Siglas dos Chefes da CSE; 5. Análise da assiduidade e pontualidade por departamentos em Fevereiro; discussão dos horários de trabalho da CSE; 6. Apresentação da circular sobre o funcionamento do refeitório; 7. Apresentação da circular sobre o consumo e utilização de bens da Clínica (fornecimento logística); 8. Apresentação do Guia de Acolhimento; 9. Diversos 1ª APRESENTAÇÃO DO REGULAMENTO DE VISITAS AOS DOENTES - DR.ª ODETE CADETE Nesta apresentação falou-se sobre os direitos, deveres, conceitos, limitações ao direito de visitas e sobre a importância dos horários serem explicados aos doentes e visitantes, para que não haja desorganização e situações constrangedoras, especialmente nos seguintes aspectos: O número de visitas por doentes internados não deve exceder o número estipulado nem o tempo previsto; Deve haver uma cooperação entre o acompanhante do doente e o enfermeiro em Serviço para que as

instruções sejam passadas de forma cuidadosa, coerente e posteriormente cumpridas; Todos os profissionais da Instituição devem zelar pelo doente em todos os sentidos; É importante que cada funcionário seja portador de uma mensagem, de um gesto de conforto e cortesia, pois estamos no domínio do atendimento do doente. Os enfermeiros têm o dever de prestar todos os cuidados aos doentes, garantindo também desta forma maior comodidade, segurança e saúde. Concluiu-se que: O processo de visitas e cartões de visitas deve ser gerido por cada departamento; Deve haver uma uniformização de horários de visitas para determinados Departamentos/Serviços; Actualmente, o regulamento de visitas é geral, mas cada Serviço deverá ter o seu, com base no regulamento geral mas atendendo às suas especificidades. 2ª APRESENTAÇÃO DAS SIGLAS DOS CHEFES, DEPARTAMENTOS E SERVIÇOS – DR.ª ODETE CADETE Foram apresentadas as siglas dos Chefes, Departamentos e Serviços. O Conselho de Gerência concluiu que cada representante (Chefe, Departamento ou Serviço) deve reunir-se durante a semana com a Dr.ª Odete Cadete para fecharem definitivamente o assunto.

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3ª APRESENTAÇÃO DA ANÁLISE DA ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE, POR DEPARTAMENTO, EM FEVEREIRO. DISCUSSÃO DOS HORÁRIOS DE TRABALHO DA CSE – DR.ª ELISABETE PINTO Fez-se um breve resumo sobre o mês de Fevereiro, donde se concluiu que muitos Serviços têm estado a cumprir na íntegra e outros ainda têm muito para melhorar, especialmente os Chefes, que deveriam ser um exemplo. Todos os funcionários que chegam ao fim do mês com excesso de faltas devem ser penalizados e a informação deve ser transmitida aos Recursos Humanos. 4ª APRESENTAÇÃO DA CIRCULAR SOBRE O FUNCIONAMENTO DO REFEITÓRIO E APRESENTAÇÃO DA CIRCULAR SOBRE CONSUMO E UTILIZAÇÃO DE BENS DA CSE – DR. HIPÓLITO CALULO Desde o dia 1 de Março que houve uma alteração no horário de funcionamento do refeitório e no precário dos alimentos; O cumprimento do novo horário é obrigatório; Como medida de higiene e segurança, já não é permitido o uso de uniformes de serviço na altura das refeições;

Todos os meios ou equipamentos que forem destruídos ou danificados serão pagos pelo próprio trabalhador; Cada requisição feita será registada e debitada por serviço. 5ª APRESENTAÇÃO DO GUIA DE ACOLHIMENTO - DR.ª CRISTINA MENDES Foi apresentado o Guia de Acolhimento da CSE, que recebeu opiniões de alguns Chefes para mudar/ acrescentar alguns aspectos que estavam em falta/ falha. De referir que este guia de acolhimento serve apenas para os pacientes internados.

CONSIDERAÇÕES DO PCG Todos os documentos até agora elaborados foram aprovados, logo, se houver a necessidade de correcção, os responsáveis devem escrever para que sejam alterados ou corrigidos. Lembra-se que existem equipas específicas para a revisão dos documentos da Clínica; Continuamos a viver situações críticas, devemos racionalizar os custos, consumos e desperdícios, prestando maior atenção aos fármacos e vestuários, que são importados; No mês de Fevereiro foram colocados 3 processos aos 3 funcionários que foram apanhados a furtar a Clínica.

REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO Abr. 2016 No dia 1 de Abril de 2016 teve lugar a Reunião do Conselho Alargado com seguinte ordem de trabalho: 1- Entrega dos Relatórios de Março de 2016; 2- Apresentação dos novos médicos; 3- Apresentação da nova comissão Sindical; 4- Situação Epidemiológica do País; 5- Ponto de situação das actividades das seguradoras; 6- Informação do gabinete do Cliente, 1º Trimestre; 7- Assiduidade e Pontualidade; 8- Conclusão 1ª ENTREGA DOS RELATÓRIOS DE MARÇO Foi feita a entrega dos relatórios de Março de 2016.

2ª APRESENTAÇÃO DOS NOVOS MÉDICOS DR.ª ARIETE Foram apresentados 8 médicos, que farão parte do pessoal da CSE Ilha, Zango e Talatona, de entre os quais há especialistas em:: • Neonatalogia • Anestesia • Cirurgia • Medicina Interna • Nutrição 3ª APRESENTAÇÃO DA NOVA COMISSÃO SINDICAL DR. HIPÓLITO CALULO Foram apresentados os membros da nova comissão sindical.

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A comissão está organizada da seguinte forma: • 1º Secretário • 2º Secretário • Financeiro • Assuntos jurídicos • Segurança e higiene • Cultura, desporto e recreação Um dos principais objectivos desta comissão é defender os direitos dos trabalhadores e ajudar a Direcção no exercício das suas funções. 4ª SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO PAÍS FEBRE-AMARELA EM ANGOLA E NA CSE É importante salientar que o surto teve início no dia 05.12.2015, após o que foram traçadas linhas para a detenção da epidemia, como campanhas de vacinação e aconselhamento. Luanda continua com um índice alto do número de casos, com maior incidência na população entre os 15 aos 29 anos de idade, sendo Viana o município que mais notifica. A CSE registou 30 casos, a maioria entre os 20-29 anos de idade, tendo-se registado 20 óbitos de entre estes casos. 5ª PONTO DE SITUAÇÃO DAS ACTIVIDADES DAS SEGURADORAS – DR. HIPÓLITO CALULO/ DR. ERNESTO CONDA A forte presença das seguradoras no mercado tem dificultado a actividade das empresas prestadoras. O rigor e exigência têm que se tornar pontos fortes na nossa instituição. Todos os serviços devem ter em conta: 1. Os cartões de seguro só podem ser usados depois de um mês da sua aquisição; 2. Para os atendimentos pretendidos deve ter-se em conta os seguintes requisitos e procedimentos: • Acidentes de trabalho, 1ª consulta (participação do sinistro preenchida e assinada, documento de identidade; • Acidentes de trabalho, 2ª consulta (guia médica emitida pela seguradora); • Internamento (participação de sinistro, notificação de internamento, documento de identificação ou passe, factura pró-forma) • Cirurgia (participação de sinistro, passe de serviço ou documento de identificação, anúncio operatório, factura pró-forma) • Fisioterapia ou outras terapias de reabilitação (retroinformação, factura pró-forma) • Exames complementares (requisição de exame preenchida pelo médico, passe ou documento de identificação)

Se todos os Serviços agirem em conformidade, será mais fácil o acesso às seguradoras. 6ª INFORMAÇÃO AO GABINETE DO CLIENTE, 1º TRIMESTRE 2016 – DR.ª LUÍSA FULA Durante o primeiro trimestre foram registadas 385 reclamações nas fichas de reclamações, tendo os recepcionistas sido os mais mencionados com um mau atendimento ao cliente. No entanto, também foram os mais elogiados. É importante salientar que foi um mês difícil para o Laboratório: a falta de técnicos fez com que o tempo de espera aumentasse significativamente, mas também tiveram um número considerável de elogios (a alguns funcionários específicos). O número de reclamações dirigido aos médicos continua a ser preocupante (o motivo mais mencionados é o tempo de espera para os pacientes serem consultados). 7ª ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE - DR.ª ARIETE Resumindo, pode afirmar-se que houve uma melhoria relativamente às horas trabalhadas, os colaboradores/ trabalhadores têm cumprido, de uma forma geral, as horas de entrada e saída da Clínica. CONSIDERAÇÕES DO CONSELHO DE GERÊNCIA O Vice-presidente para a área económico-financeira lembrou que devemos continuar a fazer um esforço grande para mantermos a ordem nos nossos serviços, assim como devemos ter os documentos sempre actualizados para não criarmos situações complicadas. O Presidente do Conselho de Gerência chamou a atenção para os seguintes aspectos: Deverá ser feita uma circular a informar os diferentes Serviços acerca dos requisitos a serem cumpridos para que os pacientes tenham acesso aos tratamentos pelas seguradoras. Todo o trabalho tem de ser feito em equipa, pois só desta forma conseguiremos manter a ordem. Todas as reclamações devem ser respondidas dentro de prazo estipulado para tal, para que, desta forma, se garanta um Serviço com qualidade. A CSE está a negociar com as seguradoras os valores de K; É obrigação de todos os chefes fazerem a leitura/análise diária dos resultados do ponto biométrico, nos seus Serviços. Os responsáveis dos vários Serviços devem assumir a liderança de uma forma exemplar.

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REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO Maio 2016 A Reunião do Conselho Alargado teve lugar no dia 7 de Maio, com a seguinte ordem de trabalho: 1- Entrega dos Relatórios de Abril de 2016; 2- Apresentação de relatórios por parte dos diferentes Chefes de áreas de prestação de cuidados: principais actividades, principais dificuldades do 1º trimestre e propostas para o desenvolvimento da sua área de responsabilidade; 3- Informação complementar dos diferentes Directores em relação aos pontos anteriormente abordados pelos Chefes; 4- Conclusões e recomendações. 1º ENTREGA DOS RELATÓRIOS DE ABRIL Foi feita a entrega dos relatórios de Abril de 2016. 2º RESUMO DO 1º TRIMESTRE DE CADA DEPARTAMENTO/ SERVIÇO Os diferentes Chefes de cada Departamento/Serviço falaram das principais actividades, principais dificuldades que tiveram durante o primeiro trimestre e, por fim, apresentaram algumas propostas para o desenvolvimento da sua área de responsabilidade.

facturação pode ser entregue fora do prazo de entrega; A área médica deve ter mais responsabilidade na prestação de cuidados aos doentes, o preenchimento do processo clínico deve ser feito de forma mais responsável: se um médico não tem tempo para preencher um processo não pode ter doentes; A Direcção Clínica deve trabalhar para melhorar a rotação da equipa médica, é necessário que os médicos possam estar mais presentes nas províncias; Relativamente ao uso de equipamentos, todos devem ser responsáveis, deve haver contenção de gastos (materiais e consumíveis), é preciso racionalizar, usar apenas o que é realmente necessário; Reclamações e elogios: houve uma melhoria bastante significativa, o Serviço de Pediatria melhorou, sendo que a Serviço de Fisioterapia de Terapias de Reabilitação continua a ser o melhor serviço; As auditorias continuam a ser um ponto forte, pois sentese que muitos Serviços/Departamentos estão a organizarse neste sentido;

CONSELHO DE GERÊNCIA: CONCLUSÕES Dr. Rui Pinto

O Conselho de Gerência deve nomear com alguma urgência os funcionários que concluíram as formações.

Todos os casos de malária devem ser notificados. Verificou-se que houve um aumento de 14 casos só neste 1º trimestre (em 2015 foram notificados 5 casos, em 2016 já foram notificados 19 casos). É importante ainda que todas as doenças sejam notificadas para um controlo adequado.

Por enquanto, a saída dos internos para o exterior está muito condicionada;

Deve haver maior organização interna dos Departamentos/Serviços, pois todos os documentos foram aprovados, logo não pode haver uma ‘desculpa’ para a não utilização dos mesmos. As Chefias devem ainda ter muita atenção em relação ao desempenho dos seus colaboradores, garantindo que se cumpram os requisitos estabelecidos.

Questões de carácter organizacional dentro dos Serviços • O que não se faz, não se regista e o que não está escrito, não existe; • As Check-lists devem funcionar, assim como a passagem de informação; • Existem formações de carácter obrigatório, quem não está disponível para fazer formações não poderá colaborar na CSE; • Cada Serviço deve estar preparado para fiscalizações; • Todos os salários devem passar pelo sistema informático.

“Os Chefes têm um papel primordial no funcionamento dos seus Serviços” É necessário que haja mais controlo na notificação e identificação dos doentes, os regulamentos de cada seguradora devem ser conhecidos e cumpridos, nunca uma

A Pediatria deve envidar esforços para arrancar com a UCIP o mais rapidamente possível.

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NOVOS ESPECIALISTAS FORMADOS NA CSE

Assistimos, no fim do primeiro e início do segundo trimestre de 2016, aos exames finais que garantiram a entrega dos Títulos de Especialidade de 7 médicos da CSE em Pneumologia (2), Cirurgia Geral (1), Medicina Intensiva (1), Medicina de Urgência (1) e Nefrologia (2). Foi coroado um árduo trabalho, com um elevado empenhamento de diversos actores com papéis diferentes, mas com níveis de exigência de que todos nos devemos orgulhar.

Política Nacional de Saúde e do Plano de Desenvolvimento Nacional de Recursos Humanos da Saúde.

A Clínica Sagrada Esperança tem dado um grande contributo para o desenvolvimento da política de formação de quadros em que o Ministério da Saúde está empenhadíssimo, na sequência das orientações da Assim, apresentamos abaixo a lista dos novos especialistas, Júri e resultado final:

PNEUMOLOGIA

MARIA TERESA FINDE CHIVINDA

18 VALORES

PRESIDENTE DO JURI - Dra. MARGARETE LOPES TEIXEIRA ARRAIS

(Especialista de

Pneumologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) SECRETARIO - Dr. ARLINDO D´OLIVEIRA TEODORO CHILUMBO (Especialista de Pneumologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) VOGAL - Dr. GUSTAVO COIMBRA DOS REIS (Especialista e Chefe de Serviço de Pneumologia do Hospital Distrital de Santarém, Portugal)

TANIA DJAMILA DA SILVA SACHISSOKELE

18 VALORES

PRESIDENTE DO JURI - Dra. MARGARETE LOPES TEIXEIRA ARRAIS

(Especialista de

Pneumologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) SECRETARIO - Dr. ARLINDO D´OLIVEIRA TEODORO CHILUMBO (Especialista de Pneumologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) VOGAL - Dr. JOSÉ MIGUEL DE CARVALHO (Assistente Hospitalar de Pneumologia do Hospital Distrital de Santarém, Portugal)

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CIRURGIA GERAL

VÂNIA DA CONCEIÇÃO ARIEIRO TAVARES

17 VALORES

PRESIDENTE DO JURI - Dr. AUGUSTO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO (Especialista e Chefe de Serviço de Cirurgia do Hospital Américo Boavida) SECRETARIO - Dr. FERNANDO LUÍS ROCHA BARATA (Especialista e Chefe do Departamento de Cirurgia da Clínica Sagrada Esperança) 1º VOGAL - Dr. RODRIGUES LEONARDO (Especialista e Chefe de Serviço de Cirurgia do Hospital do Prenda) VOGAL 2º VOGAL - Dr. JOAQUIM LUÍS ANTOLÍN PEDROSO DA COSTA (Especialista e Chefe de Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Distrital de Santarém, Portugal) VOGAL

MEDICINA INTENSIVA

STELA CAPELA

16 VALORES

PRESIDENTE DO JURI - Dra. MARIA LINA ANTUNES (Especialista em Medicina Intensiva e Directora Clínica do Hospital Américo Boavida) SECRETARIO - Dr. CORDEIRO ALVES (Especialista em Medicina Interna e chefe de Serviço de Cuidados Intensivos do Hospital Américo Boavida) VOGAL - Dr. ESMAEL TOMÁS (Especialista em Medicina Intensiva e chefe de Serviço de Cuidados Intensivos da Clínica Sagrada Esperança)

NEFROLOGIA

NSECUMESSO BOTA

18 VALORES

PRESIDENTE DO JURI - Dr. MATADI DANIEL (Especialista e chefe de Serviço de Nefrologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) SECRETARIO - Dr. MÁRIO GOMES DA SILVA (Especialista e chefe de Serviço de Nefrologia da Clínica Girassol) 1º VOGAL - Dr. NOEL LA OBRIDON (Especialista de Nefrologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) 2º VOGAL - Dra. ENGRÁCIA VAN-DÚNEM (Especialista de Nefrologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) 3º VOGAL - Dra. MARIA TERESA DE SOUSA COSTA PINTO FERREIRA MENDES (Assistente Hospitalar de Nefrologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Portugal)

CECÍLIA SANTANA

18 VALORES

PRESIDENTE DO JURI - Dr. MATADI DANIEL (Especialista e chefe de Serviço de Nefrologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) SECRETARIO - Dr. MÁRIO GOMES DA SILVA (Especialista e chefe de Serviço de Nefrologia da Clínica Girassol) 1º VOGAL - Dr. NOEL LA OBRIDON (Especialista de Nefrologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) 2º VOGAL - Dra. ENGRÁCIA VAN-DÚNEM (Especialista de Nefrologia do Hospital Militar Principal/ Instituição Superior) 3º VOGAL - Dr. LUÍS MANUEL VIDE ESCADA SIMÕES (Assistente Hospitalar de Nefrologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Portugal) Boletim Informativo nº48 | Março/Maio 2016

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MEDICINA DE URGÊNCIA IREMA SIMÕES

18 VALORES

PRESIDENTE DO JURI - Dr. ARMANDO JORGE PINTO TAVARES LIMA (Especialista em Medicina Interna, Clínica Sagrada Esperança) SECRETARIO - Dr. FERNANDO LEONEL CERQUEIRA LIMA DIAS FLORA (Especialista em Medicina de Urgência e Chefe do Atendimento Permanente da Clínica Sagrada Esperança) VOGAL - Dr. PAULO MANUEL DE VALLE-FLOR TELLES DE FREITAS (Especialista e Chefe de Serviço de Medicina Intensiva do Hospital Fernando da Fonseca - Amadora Sintra, Portugal)

Estas formações só se tornaram realidade porque resultaram de uma parceria muito meritória levada a cabo pela Clínica Sagrada Esperança com várias instituições, pelo que cumprimentamos e agradecemos: - À Clínica Sagrada Esperança, em especial ao Conselho de Gerência, à Direcção de Formação, Pós-Graduação e Investigação, ao Centro de Formação e aos Departamentos envolvidos (Bloco Operatório, Ginecologia – Obstetrícia, Pediatria e Radiologia). - Aos hospitais que participaram na formação destes especialistas, nomeadamente, Hospital de Santarém, Centro Hospitalar e Universitário

de Coimbra, Hospital de Amadora-Sintra, Centro hospitalar do Tâmega e Sousa, Centro Hospitalar do Porto, Hospital Militar Principal/ Instituição Superior e Hospital Américo Boavida. - Ao Conselho Nacional de Especialização e PósGraduação em Ciências Médicas, em particular ao seu Presidente, Dr. Jorge Dupret. - Aos Bastonários da Ordem dos Médicos de Angola e de Portugal. - Aos orientadores de formação. - À Associação dos Internos da CSE. Desejamos aos novos especialistasas maiores felicidades profissionais e pessoais.

FIM DA EMERGÊNCIA PARA O VÍRUS DA ÉBOLA DECRETADO O FIM DA EMERGÊNCIA PARA O VÍRUS ÉBOLA A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou no fim de Março que a epidemia do vírus ébola na África Ocidental deixava de ser considerada uma situação de emergência de saúde pública internacional.

foram recomendados devem ser seguidos. Esta epidemia surgiu em 2013 e fez mais de 11.300 mortos até ao fim de 2015, tendo os focos mais graves da doença ocorrido na Libéria, Costa do

Marfim e na Guiné-Conacri, embora se tenham registado mortos em praticamente todos os continentes. Não queremos voltar a ter de ser tratados assim!

Note-se que tal não significa que a doença tenha sido completamente debelada. No dia 31 de Março, por exemplo, ainda foi registada uma morte pela doença na Libéria, o que significa que no caso de possível diagnóstico, todos os cuidados que

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REUNIÃO DO CONSELHO ALARGADO

8º PRÉMIO CSE

Para o Melhor Estudante da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto

Entrega do 8 º Prémio CSE para o melhor estudante da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto

3- Normas de Citação e Referenciação Bibliográfica a) Estilo Vancouver b) Estilo Harvard: APA

Pelo 8º ano consecutivo, no âmbito de um protocolo firmado com a Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto e com a Associação dos Estudantes da referida faculdade, a Clínica Sagrada Esperança premiou, no dia 02/03/2016, os 3 melhores estudantes. O prémio foi entregue na Aula Magna da Faculdade de Medicina, no segundo dia das XIII Jornadas Científicas e Estudantis da AEF-UAN.

Como é habitual, há várias fases até à atribuição do prémio, que se seguem: Fase 1 Inscrição para o prémio Fase 2 Elaboração e entrega dos trabalhos de campo Fase 3 Avaliação do trabalho escrito pelo Júri Fase 4 Apresentação oral De um total de 9 candidatos inscritos, 8 fizeram a defesa pública do seu trabalho de campo. Segue-se abaixo a tabela com a classificação dos vencedores, o título do trabalho de campo e o valor do prémio.

Durante o processo, várias sessões de preparação foram administradas pela organização, com vista a dotar os candidatos de ferramentas de investigação. APRESENTAMOS ABAIXO AS SESSÕES APRESENTADAS: 1- Como elaborar um Protocolo de Investigação Científica? a) Estrutura de um protocolo de investigação b) Formulação de uma pergunta de pesquisa 2- Como elaborar um Relatório de Investigação Científica? a) Estrutura de um relatório de investigação b) Acesso a bibliografia: Níveis de Evidência e graus de recomendação

MESA DO JÚRI: CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA: 1- Prof. Doutor Emanuel Catumbela 2- Prof. Doutor João Adilson FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO: 1- Prof.ª Doutora Tazi Nimi ASSOCIAÇÃO DOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE MEDICINA DA UAN: 1- António Pinheiro Candjondjo 2- Evandro Gabriel

1º CLASSIFICADO Tshimbalanga Merite

3ºano

Experiência dos estudantes do terceiro ano da FMUAN na disciplina de Semiologia e Fisiopatologia Médica Simulação médica no ano de 2015

2500 USD

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2º CLASSIFICADO Nkembi Matilde M. Ferraz

4ºano

CAP sobre a síndrome de imunodeficiência adquirida em gestantes atendidas no Centro de Saúde São Francisco Xavier durante o mês de Setembro de 2015 1500 USD

3º CLASSIFICADO Hamilton Mário Ngola

5ºano

Factores de risco associados ao Sobrepeso e a Obesidade em estudantes Pré-Universitários da Escola Técnica de Educação e Saúde Alpega no terceiro trimestre do ano 2015 750 USD

JULHO Acção de Formação

0581_DR_CF

Práticas de Enfermagem

Destinatários Enfermeiros

2016 Duração 210 Horas

Formadores Vários

Datas

Valor Propina

Julho a Dezembro 2016

Trimestre – 40.000 Akz

Cuidados de Higiene e Conforto das crianças

Creche

12 Horas

Yanet Barrera

4 e 5 de Julho

Com Aproveitamento – Gratuito Sem Aproveitamento – 10.000 Akz Falta – 20.000 Akz

PEPP - Educação Pediátrica para Profissionais do Pré-hospitalar

Enfermeiros e Médicos

16 Horas

ITE – Instituto de treino e Emergência

Curso I – 4 e 5 de Julho Curso II – 6 e 7 de Julho

Com Aproveitamento – 40.000 Akz Sem Aproveitamento – 80.000 Akz Falta – 150.000 Akz

PEI - Exercícios Sectoriais

Funcionários CSE

4 Horas

Formadores Int PEI

1 Ex. – 5 de Julho 2 Ex. – 6 de Julho 3 Ex. – 7 de Julho

Não Aplicável

Colheita de Espécimes para Análise – Princípios fundamentais

Enfermeiros e Técnicos de Laboratórios

4 Horas

Ricardo Cabral Raquel Gomes Raquel Silva

5 a 28 de Julho 2 AF. Semana (Terças e Quintas)

Presença – Gratuita Falta – 10.000 Akz

Condução de Ambulância em Marcha de Emergência Módulo 2

Motoristas de Ambulâncias

28 Horas

Rui Lima e Tiago Oliveira

11 a 15 de Julho

Com Aproveitamento – 25.000 Akz Sem Aproveitamento – 50.000 Akz Falta – 80.000 Akz

FOGUS II – Defesa do Trabalho de Campo

Alunos FOGUS II

ENSP

23 a 29 de Julho

NA

Gestão Documental e Arquivo

Gestores Func. Administrativos

21 Horas

ITGEST

25 a 29 de Julho

Com Aproveitamento – 20.000 Akz Sem Aproveitamento – 40.000 Akz Falta – 80.000 Akz

Prevenção de Riscos Profissionais em Unidades de Saúde

Funcionários CSE

3 Horas

Ana Paula Mendes Lucinda Catalão

1 Sessão – 26 de Julho 2 Sessão – 27 de Julho 3 Sessão – 28 de Julho

Presença – Gratuita Falta – 5.000 Akz

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Boletim Informativo nº48 | Março/Maio 2016

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VAMOS TIRAR DÚVIDAS: Erros que se devem evitar 1. CONFUSÃO ENTRE –AM E –ÃO NA TERMINAÇÃO VERBAL: Vê-se ainda este erro com certa frequência: escrever a terceira pessoa do plural dos verbos a terminar em – ão em vez de –am. Lembremo-nos de que –ão se utiliza apenas para formar a 3ª pessoas plural do futuro. a) Eles sabião muito bem o que querião. Está errado. Tem que ser assim: Eles sabiam muito bem o que queriam.

e) Concordo consigo e com as suas ideias. Aliás, assino por baixo. No entanto, “em baixo” pode significar ainda uma posição diminuída no sentido de alguém ter perdido recursos, prestígio, boa disposição. a) Já foi rico e famoso mas hoje está muito em baixo. b) Não te metas com a Inês hoje. Ela está muito em baixo.

b) Eles saberão tomar o caminho mais certo. Eles quererão ter sucesso. 2. CONFUSÕES ENTRE PALAVRAS QUE TÊM ALGO EM COMUM OU SEMELHANTE Há um grande grupo de palavras e expressões que nos causam dúvida no momento de as escrever ou utilizar correctamente. Vejamos os exemplos mais comuns. Abaixo, debaixo, de baixo, por baixo; em baixo, Embora todas estas palavras e expressões transmitam uma ideia de posição de inferioridade relativamente a algo ou alguém, elas causam erros ortográficos ou de utilização não adequada. Exemplos: a) A classificação ficou abaixo do que a Rosa precisava para entrar na universidade. b) Abaixo esta política sem norte! (“Abaixo” aqui é uma interjeição de desagrado) c) Olha, o teu casaco está debaixo da mesa. d) Não gosto de passar por baixo de uma escada. CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA (SEDE) AVENIDA MURTALA MOHAMMED, Nº 298 ILHA DE LUANDA · ANGOLA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA (SEDE) T: 923 167 950 AVENIDA MURTALA MOHAMMED, Nº 298 ILHA DE LUANDA · ANGOLA E-MAIL: geral@cse.co.ao T: 923 167 950 WWW.CLINICASAGRADAESPERANCA.CO.AO E-MAIL: geral@cse.co.ao WWW.CLINICASAGRADAESPERANCA.CO.AO

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Nas expressões “em baixo, de baixo” utilizadas nas frases que se seguem, baixo” é um adjectivo, antónimo de “alto”. a) Não se ouve o que ele diz: fala sempre em baixo tom de voz. b) Gosto destas decorações em baixo relevo. c) O filho dela convive com gente de baixo nível.

De alto a baixo, de cima a baixo (expressão formada por preposição - de, a – e substantivo – (alto, baixo e cima) a) Ela é uma pretensiosa que gosta de olhar os outros de alto a baixo. b) A minha mãe vive no andar de baixo.

FICHA TÉCNICA CONTACTOS: EMAIL DA C.S.E. cse.secretariado@gmail.com, EMAIL DO B.I. cse.boletim@gmail.com, PÁGINA DA C.S.E. www.cse-ao.com COORDENADOR CIENTÍFICO: Esmael Tomás COLABORADORES: Bárbara Mesquita, Hipólito Calulu, Maria do Carmo Cruz , Marta Leal, Narciso Mbangui, REVISÃO: Maria do Carmo Cruz, DESIGN GRÁFICO: Eduardo Brock. TIRAGEM: 1500 exemplares, IMCS: 730 / B / 2014, ISSN: 2411-2100.

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