CSE | Boletim Informativo N.º 45 | Novembro 2015

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Boletim Informativo

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ÍNDICE - Editorial - Dia Mundial da Alimentação - Certificação do SFTR da CSE - 1ª Reunião Metodológica da CSE-Ilha e suas Participadas - Entrevista: Dr Jorge Ramos da Clínica Lubmed - Vêm aí as festas. Sim, e depois? - Acordo para Internatos Médicos - Dúvidas de Português: Discriminar ou Descriminar? - Equipa da CSE Vence Campeonato Nacional de Futsal

nº 45 - Novembro - 2015


EDITORIAL

O

ano de 2015 está prestes a terminar. Repetidamente,

É devida uma palavra de gratidão muito especial a todos

fomos referindo que as nossas próprias vidas, muito

aqueles que confiaram em nós e, assim, tanto nos motivaram

dependentes e vinculadas às actividades da Clínica Sagrada

para encarar os diversos desafios e constrangimentos que

Esperança, foram fortemente condicionadas pela situação

foram surgindo.

económica e financeira vivida a nível nacional e internacional, uma vez que grande parte dos nossos clientes, de forma

Sabemos que 2016 não será ainda aquele que gostaríamos

directa ou indirecta, continuam a depender muito da evolução

de viver, isto é, o ano em que as grandes dificuldades

da indústria petrolífera.

pudessem, em definitivo, ser ultrapassadas. Acreditamos que,

No entanto, o ano de 2015 pôs à prova as nossas capacidades de raciocínio para a correcta tomada de decisão,

com a mesma determinação e com o mesmo bom senso, todos alcançaremos um futuro próximo melhor.

humilde, ponderada, serena, prudente, decerto marcada pela angústia de não podermos fazer mais e melhor. Apesar deste

É neste momento de reflexão – que em conjunto temos

ambiente de grande incerteza e de profundas alterações,

vindo a fazer sobre o que de bom realizámos e o muito que falta

conseguimos terminar o ano cumprindo uma parte significativa

construir para o bem dos nossos doentes – que, em nome de

das obrigações e responsabilidades para com os nossos

todos os responsáveis da Clínica, desejamos a todos os nossos

doentes, trabalhadores, prestadores de cuidados e de serviços,

colaboradores e amigos

professores, fornecedores e Estado.

FESTAS FELIZES E UM PRÓSPERO ANO DE 2016.

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B.I. nº45 - Novembro 2015

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO dirigida a funcionários da CSE, contou com

comemorou-se o Dia Mundial da

a participação de 29 funcionários de vários

Alimentação e, para tal, o Gabinete de Apoio

serviços e foram desenvolvidos os seguintes

Social organizou várias actividades alusivas a

temas:

O tema principal desenvolvido pela CSE neste ano de 2015 foi a Alimentação Infantil, com o objectivo de sensibilizar para uma

Sessão de Esclarecimento Sessão de Esclarecimento

19 Outubro 2015

14.30 hora

Alimentação Infantil

dos alimentos • A Roda dos Alimentos Angolana

as consequências de uma alimentação

• Quando se deve permitir os doces e

Palestrantes: Susana Guilherme – Nutricionista – CSE Local: Centro de Formação da Clínica Sagrada Esperança

guloseimas?

Assim sendo, foi realizada uma Sessão

• Sugestões sobre quantidade e

de Esclarecimento no Serviço de Pediatria

variedade das refeições (pequeno almoço,

para pais e acompanhantes das crianças

almoço/jantar, lanches e ceia)

Entrada Livre

desequilibrada • A Alimentação e a Diabetes Mellitus;

Guilherme (Nutricionista da CSE) e Dra. Nidia

• Os Principais Erros

Madeira (Médica Responsável do CMT-CSE).

• Orientações Gerais para a Alimentação

CSE – Ilha de Luanda – Angola (Sede):

Av. Murtala Mohammed, nº 298 Palestrantes:TEL.: +244 923 167 950 | SITE: www.cse-ao.com E-MAIL Geral: cse.secretariado@gmail.com Susana Guilherme – Nutricionista – CSE

centroformacao.cse@gmail.com centrodeformacao@cse-ao.com TLM.: +244 949 621 682

Local: Centro de Formação da Clínica Sagrada Esperança

• Consequências de uma alimentação

para funcionários da CSE pela Dra. Suzana

A primeira sessão contou com a

Alimentação Infantil

• A higiene e cuidados na preparação

anos de vida, assim como para alertar para

(Nutricionista da CSE) e outra sessão,

14.30 hora

fases do desenvolvimento da criança

• A organização do dia alimentar

internadas na CSE, pela Dra. Suzana Guilherme

19 Outubro 2015

• A diversificação alimentar nas diversas

alimentação saudável desde os primeiros

desequilibrada.

Sessão de Esclarecimento

0597_DR_CF

este dia.

Sessão de Esclarecimento

Entrada Livre 0597_DR_CF

N

o passado dia 16 de Outubro

CSE – Ilha de Luanda – Angola (Sede): Av. Murtala Mohammed, nº 298 TEL.: +244 923 167 950 | SITE: www.cse-ao.com E-MAIL Geral: cse.secretariado@gmail.com

centroformacao.cse@gmail.com centrodeformacao@cse-ao.com TLM.: +244 949 621 682

Infantil

participação de 12 Pais e acompanhantes das crianças internadas neste serviço e serviu para tirar aos participantes as mais variadas dúvidas referentes à alimentação infantil e confecção dos alimentos. A outra Sessão de Esclarecimento,

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CERTIFICAÇÃO DO SFTR DA CSE

SERVIÇO DE FISIOTERAPIA E TERAPIAS DE REABILITAÇÃO DA CSE CONSEGUE A CERTIFICAÇÃO DO SEU SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE, SEGUNDO AS NORMAS ISSO 9001:2008

disfunções do pavimento pélvico, desportiva e preparação para o parto. - Terapia da fala: disfonia, fala, escrita e leitura, comportamento, disfagia e alimentação, linguaguem e

No período de 23 a 27 de Novembro de 2015, realizaram-se na CSE duas auditorias levadas à cabo pela Dra. Carla Gomes,

comunicação, raciocínio. -

Terapia

ocupacional:

musculoesquelética

e

Auditora da AENOR, no âmbito da Certificação de Sistemas de

ortotraumatológica, neurodesenvolvimento, comportamento

Gestão da Qualidade (SGQ) de serviços da CSE, a saber:

e cognição, neuromuscular.

1- Auditoria prévia ao Sector de Higienização e Cuidados (23 e 24/11/2015)

Pontos fortes:

2- Auditoria de Concessão do SGQ do Serviço de Fisioterapia e Terapias de Reabilitação (SFTR) (25-27/11/2015)

- Empenho, colaboração e envolvimento da equipa no decurso da auditoria. - Constante preocupação na disponibilização de mais

Auditoria prévia aos Serviços de Higienização e Cuidados (23 e 24/11/2015)

e melhores serviços aos seus utentes com incremento de qualidade pela solicitação e aquisição de novos equipamentos,

Objectivo: Verificar o grau de maturidade do planeamento relativamente ao SGQ.

de formação em novas técnicas (ex. estava em curso uma formação com vista a incrementar os padrões dos serviços

Conclusão: SGQ está bem planeado e programado, mas precisa de ajustes, nomeadamente entre o que está documentado e a evolução real dos procedimentos.

existentes e os níveis de satisfação dos utentes que, por si só, já são bastante elevados). - Elevado Know-how e competência da equipa,

Recomendação: Poderão avançar para a auditoria de Concessão em 3 meses.

comprovados pelos resultados obtidos nos seus utentes e a notoriedade que a clínica tem relativamente a este serviço. - Bons resultados obtidos pelos diferentes indicadores,

Auditoria de Concessão do SGQ do serviço de Fisioterapia e Terapias de Reabilitação (25-27/11/2015)

resultados bastante elevados.

Âmbito da auditoria:

- Planeamento e ampliação do âmbito do SGQ para as

Prestação de cuidados de Fisioterapia e Terapias de Reabilitação do Adulto e na Criança, em regime de ambulatório e internamento, nomeadamente nas valências de: cardiorrespiratória,

neurodesenvolvimento,

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dermatofuncional,

comportamento

e

restantes unidades de fisioterapia ainda não certificadas. - Perspectiva da melhoria contínua do SFTR (reconhecido um grande esforço do serviço para melhorar o SGQ, com

- Fisioterapia musculoesquelética, ortotraumatológica, neuromuscular,

para os níveis dos serviços determinados, que tiveram

cognição,

identificação prévia, pela equipa do serviço, de mais de 92 situações, todas bem tratadas, com causas muito bem analisadas e corrigidas).


B.I. nº45 - Novembro 2015

NÃO FORAM IDENTIFICADAS NÃO-CONFORMIDADES. Oportunidades de melhoria: Deixadas sugestões para: - Optimização do registo documental, - Gestão do kit de primeiros socorros do serviço, - Gestão do Controlo de saída dos equipamentos. Conclusões fundamentais: - O SGQ cumpre, na generalidade, os requisitos da certificação, em especial, os requisitos normativos e legais aplicados para o âmbito expresso no relatório da auditora. - Salientado o esforço demonstrado pela equipa do SFTR

A auditora sugeriu ao Conselho de Gerência o início de

ao assegurar e melhorar o serviço prestado aos utentes

uma fase de organização da documentação dos serviços

com os desenvolvimentos implementados pelo processo

já certificados e definição dos documentos que podem ser

de auditorias internas do serviço, trimestrais.

transversais, para evitar a duplicação de informação, à medida

- Verificado um elevado grau de conformidade

que os diferentes serviços forem sendo certificados.

documental. - A equipa auditora RECOMENDOU A CERTIFICAÇÃO DO SFTR DA CSE.

Finalmente, o Presidente do Conselho de Gerência deixou o desafio aos restantes serviços da CSE para nos próximos anos estarem todos certificados.

A cerimónia de encerramento da Auditoria de Concessão foi realizada às 17h do dia 27 de Novembro de 2015, na sala de

A Equipa do Boletim Informativo cumprimenta o grupo do

reuniões da Direcção, Presidida pelo Presidente do Conselho de

SFTR pela conquista, porque reconhece o enorme esforço,

Gerência, na presença dos membros do Conselho de Gerência,

empenho e rigor que cada um dos elementos teve para atingir

Directores e Chefes de Departamento da Clínica Sagrada

este resultado. Parabéns para vocês, parabéns pelo vosso

Esperança.

esforço.

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1ª REUNIÃO METODOLÓGICA DA CSE-ILHA E SUAS PARTICIPADAS

N

os dias 3, 4, 5 e 6 de Novembro de

7. Relatórios das Participadas CSE-

forma gradual e progressiva.

2016 realizou-se, no Auditório da CSE,

5. Foi aprovada a natureza e competências

Cabinda, CSE-Moxico, CSE-Lucala (gestores Dr.

uma reunião metodológica da CSE-Ilha e suas

do Departamento Clínico, com a sugestão

Artur Cruz, Dr. Tiago Mário, Dr. Jaime Chahua,

Participadas em que foram desenvolvidas várias

geral de que o Director pode acumular a chefia

respectivamente)

e importantes actividades.

deste departamento e que cada Participada

Trabalhos do dia 6 de Novembro:

Assim, no dia 3 de Novembro, teve lugar a abertura dos Trabalhos, feita pelo Presidente do Conselho de Gerência, Dr. Rui Pinto, que

1. Comissão de Saúde, Cultura, Desporto e

deve desenvolver processos adaptados à sua

Lazer dos Trabalhadores, apresentada pelo Dr.

dimensão.

Silvério Ceita.

6. Apresentação dos relatórios das

após uma breve apresentação dos responsáveis

Participadas

Associados,

2. Direcção de Formação, Pós-Graduação

da CSE e das suas Participadas, agradeceu a

Lda., CSE-Benguela, pelos seus gestores

e Investigação Científica, apresentada pelo Dr.

presença dos diversos responsáveis. Seguiu-se

(Sr. Abel Costa e Dr. Joaquim Magalhães,

Esmael Tomás

a explicação de que esta reunião metodológica

respectivamente)

CSE-Lobito

e

3. Actividades com a Seguradoras, apresentadas pelos Drs. Hipólito Calulu e

se destinava à proposta de um programa indicativo a ser reflectido durante os quatro dias de trabalho, valorizando as experiências e aprendizagens, num espírito de partilha sobre aspectos de organização, funcionamento e gestão, a partir de documentação que iria ser distribuída e das apresentações que se

Ernesto Conda.

No dia 4 de Novembro foram apresentados

4. Call centre, apresentado pelo Dr. Mário

os seguintes temas:

Almeida.

1. Gestão de Competências (Dra. Elisabete

5. Relatório de Gestão da CSE-Ilha,

Pinto)

apresentado pelo Dr. Rui Pinto.

2. Tabela Salarial CSE – Salários –

6. Relatórios das Participadas CSE-Huambo

Honorários; Câmbios (Dr. Rui Pinto)

e CSE-Cunene (gestoras Dra. Kátia Almeida e

3. Ética das instituições de Saúde (Dr.

seguiriam.

Dra. Georgina Nunes, respectivamente)

Jorge Lima) 1. O Dr. Paulo Salgado distribuiu e apresentou orgânico-tipo,

De referir que todos os relatórios incluíam

5. Relatórios das Participadas CSE-Soyo

orgânica-tipo,

e CSE-Porto Amboim (gestores Dr. João

o

Blasques e Eng.º Rui Lopes, respectivamente)

funcionamento, recursos humanos, capacidade

Regulamento-tipo, Caracterização Geral-tipo,

Assuntos tratados no dia 5 de Novembro:

desenvolver a ideia e marca CSE. 2. O Dr. João Martins, Vice-Presidente para

1. Experiência da Equipa de Qualidade,

a Área de Produção, apresentou o Relatório

apresentada pela Dra. Alice Martins, e

de Gestão e o de Contas e suas envolventes.

estrutura orgânica, evolução e situação do

3. A este propósito, o Presidente do Conselho de Gerência reforçou a necessidade

histórico

das

respectivas

instituições,

instalada e análise SWOT, a que acrescia ainda

Plano de Actividades-tipo), e o seu objectivo:

processo de certificação, apresentada pela Enf.ª Paula Coelho.

o relato de alguns problemas ou dificuldades locais, com predomínio na área dos recursos humanos, meios informáticos e formação. Todos os trabalhos foram largamente participados, tendo-se recenseado as seguintes CONCLUSÕES:

de o Relatório de Gestão e Contas ser

2. Saúde Ocupacional, Saúde dos

apresentado até ao dia 31 de Março. Realçou

Trabalhadores, Plano de Emergência Interno,

1. Empenhamento global das Participadas

especialmente ainda as ideias Contributo,

apresentado pela Senhora D. Lucinda Catalão.

da CSE-Ilha, demonstrado pelo nível das

Construendo, Compromisso,

Correcções,

Comunicação,

Conhecimento,

Clientes,

Controlo, Compras, Contas, Cultura. 4. Em Trabalho de Grupo, foram discutidos o Estatuto orgânico e a estrutura orgânicatipo, que foram aprovados na generalidade, com algumas alterações a introduzir. Estes documentos serão aplicados nas diversas parcerias, com as necessárias adaptações, de

6

apresentado pelo Eng.º Miguel Costa.

o Departamento de Enfermagem

(Estatuto

documentos-tipo, Estrutura

7. Departamento de Manutenção foi

4. Análise do Regulamento Interno Geral e

Seguiram-se os seguintes pontos:

3. Vigilância Epidemiológica, apresentada pelo Dr. Roygue Alfredo. 4. Comissão de Controlo de Infecção, apresentada pela Prof.ª Dra.ª Maria Helena Agostinho. 5. Serviço de Fisioterapia, apresentado pela Dra. Bárbara Mesquita. 6. Departamento de Contabilidade e Finanças, apresentado pelo Dr. João Martins.

apresentações. 2. Aspiração em manter viva e fazer crescer a imagem CSE, fazendo desenvolver a rede em saúde. 3. Interesse em dinamizar processos de desenvolvimento estratégico a nível local. 4. Níveis diferentes de desenvolvimento, considerando a data de entrada em funcionamento de cada um.


B.I. nº45 - Novembro 2015

5. Falta de pessoal e deficiente formação

os quadros.

em algumas áreas. 6. Infra-estruturas em fase de recuperação Dificuldades

na

logística

de

abastecimento na maioria das Participadas. 8.

Preocupação

dos

dirigentes

6. Intervenção próxima do director nas

oportunidades parecem propiciar. Necessidade

de

investimentos

estratégicos adequados às prioridades de

humanos e capacidade de mobilizar e

cada Participada. 9.

9. Frágil dinamização do mercado de saúde local, incluindo o mercado de trabalho. 10.

Carência

de

empenhamento

em registos clínicos e administrativos, especialmente protocolos, procedimentos e rotinas. 11. Subaproveitamento de competências da CSE-Ilha, para reforço de proximidade, como entidade que deve operar em rede. 12. Necessidade do envolvimento de equipas para criar compromissos fortes. 13. Colocação do cliente no centro das decisões.

Respeito

apresentadas as seguintes RECOMENDAÇÕES: 1. Respeito pelo conceito de saúde em rede, com ênfase na articulação forte da empresa-mãe e Participadas.

claras de co-participação nas despesas pela empresa e pelos trabalhadores. 13. Investimento na formação de médicos

pela

legislação

fiscal,

comercial e de trabalho.

locais em conhecimentos de psiquiatria e saúde ocupacional.

10. Utilização da documentação já

14. Estabelecimento de preçários, tendo

existente na CSE-Ilha, adaptada localmente,

como ponto de partida o que se pratica na

designadamente nos recursos humanos:

sede, com adaptações.

(I) Aplicação dos instrumentos de (II) Celebração de contratos de acordo

16. Melhoria dos registos clínicos e administrativos, sua guarda e conservação

com a legislação; (III) Aplicação de rácios de pessoal/

em arquivos. 17. Melhoria da comunicação interna e

actividade; (IV)

Marcação

de

férias

antecipadamente para o ano seguinte; (V) Cumprimento das obrigações

conduta dos diversos grupos profissionais; Elaboração

entre as Participadas e a CSE-Ilha. 18. Melhoria sistemática da comunicação interna e com a CSE-Ilha, no sentido de harmonizar procedimentos quanto a:

(VI) Cumprimento de normas de (VII)

15. Divulgação da biblioteca para aproveitamento por parte dos trabalhadores.

recrutamento e selecção de pessoal;

fiscais quanto ao IRT;

Após o levantamento das conclusões foram

base em planos consistentes e prioridades, tendo presente que é preciso definir regras

relativamente a infra-estruturas, recursos aproveitar os recursos locais.

formativas dos quadros locais, após análise das necessidades expressas e sentidas, com

7. Desafio na conquista de mercado que as 8.

12. Articulação das Participadas com o Centro de Formação quanto às acções

questões quotidianas.

ou de conclusão. 7.

5. Maior dinamismo interno, valorizando

de

processos

disciplinares; (VIII) Respeito pela LGT.

(I)

Seguros

e

relacionamento

articulado com as seguradoras ao nível; (II) Criação e desenvolvimento de indicadores de produção e de qualidade; (III) Uso obrigatório de registos

2. Imperativo de implementar uma

(IX) Procura e utilização de mecanismo

melhor e mais actuante proximidade com a

de contratação de médicos já formados e

empresa-mãe, dela colhendo a experiência e

que tenham regressado às províncias, para

facultados pelas aplicações informáticas

conhecimento de vários anos, promovendo a

iniciar um processo mais consistente das

para melhorar o desempenho e o controlo

marca e utilizando-a com respeito e dignidade.

actividades;

das actividades (mapas diários);

3. Aproveitamento das competências

(X) Criação de fundo social como

das direcções da CSE-Ilha consagradas no seu

potencial resposta ao pagamento de actos

Regulamento Interno.

médicos realizados aos trabalhadores.

4. Maior entrosamento da direcção de extensões e parcerias com as Participadas.

11. Utilização das ferramentas informáticas através do seu domínio, o que exige empenho e perseverança dos directores.

epidemiológicos e sua notificação; (IV)

Utilização

de

documentos

(V) Qualidade e segurança no trabalho e registos de acidentes de trabalho; (VI) Necessidade de elaboração de um Plano de Emergência Interno; (VII) Análise das potencialidades de processos de certificação consistentes.

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ENTREVISTA:

DR. JORGE RAMOS DA CLÍNICA LUBMED

SABER MAIS DAS PARCERIAS Entrevista ao Dr. Jorge Miguel Afonso dos Anjos Ramos, Director Geral da Clínica Lubmed – Clínica Sagrada Esperança em Cabinda, de 47 anos. Boletim Informativo (BI): Bom dia, Dr. Jorge Ramos, queremos ficar a saber um pouco mais de si e, como tal, nada como começar “pelo início”. Onde e quando nasceu? Jorge Ramos (JR): Nasci em Portugal, na cidade de Lisboa, em 1968. BI: Sabemos que é gestor, mas gostaríamos de saber qual é a sua formação de base. JR: A minha formação de base é Direito, apesar de nunca ter trabalhado

BI: Quais os desafios mais motivadores que vive na sua experiência de gestor de uma Unidade de Saúde/parceria da CSE?

directamente nessa área, já que até chegar à área da Saúde, em 2006, estive

JR: No âmbito do ambicioso processo de ampliação de estruturas e

sempre ligado à área da Formação e Consultoria, complementando este percurso

alargamento do leque de serviços, a adequação e capacitação dos recursos, tanto

formativo e profissional com diversas formações e certificações nesta área.

materiais como, sobretudo, humanos, para dar resposta ao previsível aumento

Em 2010 senti necessidade de melhorar e actualizar a minha formação na área da Gestão, tendo para o efeito frequentado um curso de pós-graduação na

de procura e de utentes tem sido um desafio constante e motivador, cujo retorno esperamos se concretize em 2016, com a abertura das novas áreas.

Universidade Nova de Lisboa, com vista a actualizar e alargar as competências na área da gestão e direcção.

BI: Descreva, resumidamente, as actividades e serviços prestados na unidade da sua responsabilidade.

BI: Onde fez a sua formação? JR: O Curso de Direito foi realizado em Lisboa, na Universidade Internacional e a Pós-Graduação em Gestão, fi-la na Universidade Nova de Lisboa.

JR: Consultas de clínica geral e especialidade, numa estrutura aberta 24h por dia, 365 dias por ano. Laboratório Clínico, Imagiologia e Internamento (10 camas), sem esquecer a Medicina Ocupacional e a gestão de outros espaços, designadamente em projectos externos à CSE-Lubmed.

BI: Desde quando integra a Clínica Sagrada Esperança e como foi o seu percurso nesse processo? JR: Desde Julho de 2011, a convite da Unidade de Cabinda, onde desempenho

BI: Sente que existem dificuldades específicas pelo facto de a sua parceria estar na província em questão? Quais? O que faz para as ultrapassar?

funções até à data. A função para a qual fui convidado (director geral, que ainda

JR: Conforme já referido, a separação do território de Cabinda do demais

desempenho), carrega consigo o processo bastante gratificante de assistir ao

território Angolano, formando um enclave entre os dois Congos, impossibilita a

crescimento desta unidade, tanto ao nível das infra-estruturas, como do leque de

maioria do transporte terrestre e obriga a um maior cuidado na gestão logística e

serviços, sem esquecer os seus recursos humanos.

de stocks, para evitar eventuais rupturas, para não falar dos encargos financeiros que tal operação gera, pela utilização alternativa de transporte áereo e/ou

BI: Como encarou o desafio de ser o gestor de uma unidade de saúde?

marítimo.

JR: Como todos os desafios, com optimismo e motivação, no sentido de ajudar tanto a instituição como as equipas que nela trabalham a superarem-se, em prol de um objectivo comum de crescimento e melhoria contínua.

BI: Quem são os principais clientes da unidade em questão? O que esperam eles de nós? JR: Maioritariamente empresas que operam no sector dos Petróleos,

BI: Teve receios? Quais as principais dificuldades que sentiu/sente?

designadamente no terminal petrolífero do Malongo, operado pela CABGOC

JR: Foi um regresso natural a Cabinda, onde já tinha trabalhado de 1992 a 2001,

/ Chevron, quer directamente, quer através de seguradoras, como a ENSA e a

sem receios de alguma espécie. As dificuldades que senti e sinto prendem-se desde

MEDIplus.

logo com a Logística, sobretudo no que toca à Gestão dos Stocks, designadamente

Estes clientes esperam um nível de serviço e resposta conforme o que tem

de materiais e fármacos, devido à especificidade da província em questão e à sua

vindo a ser prestado desde 2002, acompanhado por uma grande flexibilidade e

separação física do território de Angola, bem como a dificuldade de encontrar

espírito de interajuda com os seus departamentos médicos e de RH, no sentido de

recursos humanos com a formação e experiência necessárias para o nível de

garantir que a Saúde dos seus recursos humanos está ao mais alto nível.

operação que pretendemos implementar, o que se transforma num desafio para identificar jovens com potencial para podermos formar à nossa imagem.

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B.I. nº45 - Novembro 2015 BI: Considera que os nossos clientes estão satisfeitos? JR: Os números assim o mostram, com crescimento de facturação e actos médicos consistente, bem como a procura constante por parte de novos clientes, mas tal não pode constituir razão para nos acomodarmos, mas antes uma motivação para nos convidar a encontrar mais soluções e alargar as nossas áreas de actuação, procurando sempre superar as melhores expectativas dos nossos clientes actuais, já que tem sido principalmente a sua publicidade que nos trouxe aonde estamos hoje. BI: O que tem sido feito para garantir a satisfação dos clientes ou melhorá-la? JR: Procurar ir sempre ao encontro e, se possível, mais além da expectativa dos nossos clientes.

BI: Quem são os principais fornecedores internos e externos? JR: Internamente, é a CSE, e os fornecedores externos são diversos, desde estrangeiros a locais e nacionais, dada a diversidade de produtos de que

BI: Pode falar-nos um pouco da sua equipa? Trabalha com mais alguém na

necessitamos.

gestão do centro/clínica? Quais são os pontos fortes desta equipa e quais são as principais perspectivas estratégicas da mesma? JR: A dedicação de todos os membros à empresa e a procura constante de ser parte das soluções e nunca dos problemas, tem sido o vector mais importante desta equipa, cuja estratégia tem sido procurar distribuir as competências de cada membro, de acordo com os desafios e projectos em mãos.

BI: Uma vez que a relação com os fornecedores deve ser de benefício mútuo, quais são para si os pontos fortes dos seus fornecedores internos e externos, e quais os aspectos que precisam de ser melhorados? JR: Consideramos e valorizamos os fornecedores capazes de responder a pedidos de última hora e que estão disponíveis e focados na solução de alguns dos problemas que aparecem no dia-a-dia da clínica. Todos os fornecedores que têm

BI: Quais as especialidades médicas de que dispõe o Centro/Clínica?

este espírito têm lugar assegurado na nossa lista de fornecedores preferenciais,

JR: Cardiologia, Cirurgia Geral, Clinica Geral, Dermatologia, Estomatologia,

sem nunca esquecer o factor-preço.

Gastroenterologia, Ginecologia, Infecciologia, Medicina Ocupacional, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Pediatria

BI: Que grandes desafios/mudanças perspectiva para 2016? JR: Essencialmente aproveitar o investimento feito em infra-estruturas e cuja

BI: Considera importante introduzir alguma outra especialidade? Porquê?

1ª fase termina ainda em 2015 para, apesar de estarmos em contraciclo, melhorar o

JR: Tendo em conta as necessidades da província, a Fisioterapia é uma

nível de serviços e valências de que dispomos actualmente, bem como alargar este

possibilidade, sem esquecer, nas fases posteriores, a necessidade de um pequeno

mesmo leque, tanto junto da carteira actual de clientes e utentes, como na procura

bloco para pequenas cirurgias e essencialmente para partos, uma vez que não

de mais clientes, pela diferenciação crescente que a abertura de novas áreas terá

existe qualquer unidade privada a fazê-lo em Cabinda, apesar de existir cobertura

face à demais concorrência na Província, bem como a inclusão de valências que não

e procura para os mesmos.

existem junto da dita concorrência.

A equipa do Boletim agradece a sua disponibilidade e sinceridade. Desejamos o maior sucesso à Unidade Lubmed e ao Dr. Jorge Ramos.

9


VÊM AI AS FESTAS. SIM, E DEPOIS?

S

e você é uma das pessoas felizes

talvez por melhor preço.

que podem festejar o Natal e o Ano

7. Há, nesta altura, uma certa tendência

Novo, parabéns! Mas para que tudo corra

a comprar demasiado. Veja se vale a pena.

bem e entre em 2016 com os dois pés bem

Por exemplo, será que vale a pena cozinhar

assentes na terra, temos muito gosto em

para guardar? Não desperdice!

partilhar consigo algumas ideias que muitos já experimentaram com sucesso. Vamos a isto:

8. Se vai passar alguma das festas com

de mais. Olhe, há um ditado que diz:” Quem muitos bois toca, algum há-de deixar para trás”. 15. Cante, dance, brinque, descontraia – mas tente lembrar-se de que esse é um programa para o ano inteiro.

a família do seu cônjuge, vá cheio(a) de boa

16. Coma e beba com moderação. O

1. Viva esta quadra com alegria e

vontade. Participe nas actividades, ajude

mundo não vai acabar já… Bem, como

partilhe-a com os seus colegas, amigos e

na cozinha, tome conta das crianças, tenha

estamos no Natal e no Ano Novo, pode

familiares.

muita paciência. As sogras, quando são

abusar um bocadinho dos doces e dos

mesmo sogras, são sogras todo o ano…

petiscos. E, mais uma vez, se conduzir, não

2. Se puder, partilhe também alguma coisa com alguém que precise: dê tempo,

9. Se vai viajar, para estar com a

um presente, uma refeição, uma boleia. Dê

família ou amigos ou para férias, trate do

17. Além disso, quanto mais consciente,

sem humilhar!

necessário a tempo e horas: prepare o carro,

inteiro e presente você estiver, mais vai

3. Todos os dias deveriam ser Dia da

ou compre os bilhetes de comboio ou avião

aproveitar da festa. E de si próprio!

Criança, mas não deixe de o comemorar mais

a tempo, tenha as malas feitas a horas, não

efusivamente nesta quadra: brinque com os

se esqueça dos documentos necessários.

seus filhos, sobrinhos, com as crianças perto

beba!

18. A terminar, prometa: “Em 2016, vou viver, trabalhar, apoiar o meu país, Angola,

10. E se vai conduzir, não beba bebidas

e vou fazer tudo com Entusiasmo e Paixão!”

alcoólicas! Os acidentes na nossa terra

Terminemos com um poema para o

4. Já agora, não lhes dê muitos

matam mais do que a malária. Não queira

Ano Novo. É do poeta, tradutor e jornalista

brinquedos. Diz quem sabe que as crianças

ser um mero número para as estatísticas dos

brasileiro Mário Quintana, (1906-1994), muito

nunca deveriam receber mais do que três

mortos e feridos em acidentes de viação.

conceituado no Brasil. Porque o que realmente

de si e ensine-as a ser solidárias.

presentes e que um deles deve ser uma coisa

11. Goze a quadra como ela se apresenta:

mais utilitária: um livro, uns sapatos, uma

se vive em Angola, não se ponha a sonhar

peça de roupa, por que não?

com neve nem lareiras… Aproveite a praia,

interessa é manter sempre a ESPERANÇA: Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

5. Organize-se e estabeleça quanto

enfie um barrete de Pai Natal mesmo em

Vive uma louca chamada Esperança.

pode e quer gastar. Vai sentir-se muito

fato de banho, faça um churrasco! Afinal,

E ela pensa que quando todas as sirenes,

mais seguro(a) e não terá surpresas

é aqui que tem a sua vida. Usufrua, pois há

Todas as buzinas,

muita gente que gostaria de estar no seu

Todos os reco-recos tocarem,

lugar…

- Ó delicioso voo!

desagradáveis. 6. Faça as suas compras, sejam elas o que forem, atempadamente.

12. Faça uma lista de coisas que quer

Ela será encontrada miraculosamente

Vai

fazer em 2016. Mas seja realista! Não marque

poder escolher melhor,

muitos objectivos porque depois, se não

Outra vez criança…

comprar o que quer, e

concretizar a maioria deles, vai sentir-se

E em torno dela indagará o povo:

frustrado(a). Pense em continuar a estudar,

- Como é teu nome, meninazinha de olhos

aprender uma língua, tocar um instrumento, aprender costura ou culinária, por exemplo. 13. Também é bom pensar em perder um mau hábito (fumar, beber demais, dormir poucas horas, etc.) e ganhar um bom hábito: ler, praticar exercício físico,

incólume na calçada,

verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: - O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

ajudar os seus filhos a preparar os trabalhos de casa, etc. 14. Simplifique, não complique: organize melhor a sua vida, não pretenda fazer coisas

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BOAS FESTAS! MUITA SAÚDE! MUITA PAZ! MUITA ALEGRIA! MUITA ESPERANÇA!


B.I. nº45 - Novembro 2015

ACORDO PARA INTERNATOS MÉDICOS ASSINADO ACORDO ENTRE AS ORDENS DOS MÉDICOS DE ANGOLA E DE PORTUGAL NO ÂMBITO DO INTERNATO MÉDICO

F

oi assinado, no dia 28 de Novembro de 2015, pelos

as suas aptidões e competências em centros de formação

Bastonários da Ordem dos Médicos de Angola e da

devidamente credenciados.

Ordem dos Médicos de Portugal, Professor Doutor Carlos Alberto Pinto de Sousa e Professor Doutor José Manuel

Como sabemos, tínhamos um problema complexo entre

Silva, respectivamente, um Protocolo de Colaboração que vai

mãos, relacionado com a realização dos estágios de internato

permitir a realização de estágios de formação profissional aos

médico, que fica agora definitivamente resolvido.

profissionais angolanos em Portugal.

É, pois, hora de nos congratularmos por este acordo memorável, cumprimentando as duas Ordens nas pessoas

Este Protocolo de Colaboração pretende responder à

dos seus Bastonários e todos aqueles que podem agora

necessidade de prestar cuidados de saúde de qualidade às

ver a complementação da sua formação médica com mais

populações, o que só é possível se os médicos desenvolverem

proximidade e menos burocracia.

LIÇÕES DE PORTUGUÊS - Discriminar ou descriminar? Discriminar ou Descriminar? Discriminação ou descriminação Muitas

vezes,

infelizmente,

o

Discriminar as pessoas por causa da

poder e o preconceito andam ligados

cor, género, religião ou posição social

As palavras discriminar e descriminar,

à discriminação. Que é uma coisa que,

é prova de muito egoismo e muita

como vemos, são escritas de forma

na verdade, deve ser condenada e não

arrogância.

parecida e pronunciam-se também de

admitir descriminação… Isto é uma brincadeira com as palavras mas o assunto é sério! Senão, vejamos: Discriminar,

de

discriminação, afastar,

onde

significa

distinguir

Como pode ver, as mercadorias vão totalmente discriminadas na factura. Eles prometem descriminar o uso

deriva

são diferentes. Por isso são classificadas como

palavras

parónimas.

Como

iminente e eminente, imergir e emergir,

concordar.

perfeito e prefeito, entre muitas outras.

Também prometem a descriminação

sempre

do aborto. Sobre isso reservo a minha

negativamente), diferenciar, segregar,

forma parecida, mas os seus significados

de drogas leves mas tenho dúvidas em “separar,

(quase

Já agora…

opinião.

marginalizar, organizar em lista”. Descriminar,

de

descriminação,

onde

significa

deriva

“retirar

a

culpa, absolver, inocentar, isentar”. É o oposto de “incriminar” e é relativamente pouco usado, preferindo-se o sinónimo “descriminalizar”. Vejamos exemplos da sua utilização: A Constituição proíbe a discriminação de género, isto é, ninguém pode ser prejudicado,

preterido,

afastado,

subalternizado, por ser Mulher.

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EQUIPA DA CSE VENCE CAMPEONATO NACIONAL DE FUTSAL

FICHA TÉCNICA

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CONTACTOS: EMAIL DA C.S.E. cse.secretariado@gmail.com, EMAIL DO B.I. cse.boletim@gmail.com, PÁGINA DA C.S.E. www.cse-ao.com COLABORADORES: Bárbara Mesquita, Esmael Tomás, Hipólito Calulu, Maria do Carmo Cruz , Marta Leal, Narciso Mbangui, REVISÃO: Maria do Carmo Cruz, DESIGN GRÁFICO: Eduardo Brock. TIRAGEM: 2000 exemplares, IMCS: 730 / B / 2014, ISSN: 2411-2100.


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