Pela Paz, Pela Segurança, Pelo Futuro da Humanidade!

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PELA PAZ, PELA SEGURANÇA PELO FUTURO DA HUMANIDADE

PROIBIÇÃO!

PELA ASSINATURA POR PARTE DE PORTUGAL DO TRATADO DE PROIBIÇÃO DE ARMAS NUCLEARES

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PELA PAZ, PELA SEGURANÇA,

PELO FUTURO DA HUMANIDADE!

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) tem na exigência do fim das armas nucleares e de destruição massiva e do desarmamento universal, simultâneo e controlado uma das suas mais antigas e permanentes causas. Em setembro de 2017, lançou a campanha «Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares – Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade!», que incluía uma petição visando a adesão do País a esse tratado. Pôr fim às armas nucleares é fundamental para garantir a sobrevivência da Humanidade e a vida na Terra. Pela concretização deste importante objetivo, todos não seremos demais!

Milhares de pessoas têm expressado o seu apoio aos objetivos da campanha pela adesão de Portugal ao tratado de proibição de armas núcleares.

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PELA PAZ, PELA SEGURANÇA,

PELO FUTURO DA HUMANIDADE! CAUSA DE SEMPRE DO MOVIMENTO DA PAZ A indignação provocada pelos bombardeamentos nucleares de Hiroxima e Nagasáqui e a determinação em impedir que novas bombas atómicas fossem lançadas, em qualquer parte do mundo, levaram à dinamização de ações e campanhas, algumas de abrangência mundial, visando a proibição deste tipo de armamento. A pressão crescente da opinião pública levou à celebração de acordos internacionais visando a não proliferação, a redução do número de ogivas e o desarmamento nuclear. O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), em vigor desde 1968, visava travar a proliferação de armas nucleares e abrir caminho à negociação de medidas conducentes ao fim da corrida a estas armas e a um tratado de desarmamento geral e completo. Estes importantes objetivos continuam hoje por cumprir. Para lá das dezenas de milhares de mortos nas explosões, os bombardeamentos nucleares norte-americanos de 1945 sobre Hiroxima e Nagasáqui deixaram sequelas até hoje

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PELA PAZ, PELA SEGURANÇA,

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Segundo a Federação de Cientistas Americanos, há atualmente mais de 16 mil ogivas nucleares no mundo. Destas, cerca de 15 mil dividem-se entre os Estados Unidos da América e a Federação Russa, sendo que os primeiros têm muitas delas espalhadas pelo mundo, em bases militares e esquadras navais. As restantes estão nas mãos do Reino Unido (215), França (300), China (270), Índia (110-120), Paquistão (120-130), Israel (80) e RPD da Coreia (menos de 10). Encontram-se em estado de «alerta máximo», ou seja, prontas a serem utilizadas em poucos minutos, 1600 bombas nucleares. A utilização de uma pequena parte destas bombas bastava para pôr em risco toda a vida na Terra.

Países com armas nucleares: Estados Unidos da América, Federação Russa, Reino Unido, França, República Popular da China, Paquistão, Índia, Israel, República Popular Democrática da Coreia Países onde estão instaladas armas nucleares dos EUA: Alemanha, Bélgica, Holanda, Itália e Turquia Países que integram alianças «nucleares»: Albânia, Austrália, Bulgária, Canadá, Coreia do Sul, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Grécia, Hungria, Islândia, Japão, Letónia,Lituânia, Luxemburgo, Montenegro, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa e Roménia (fonte: ICAN/ Campanha Internacional pela Abolição das Armas Nucleares)

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HUMANIDADE EM RISCO Uma explosão nuclear conduz à morte imediata de todos quantos se encontrem num raio de vários quilómetros da zona do impacto e a sequelas desfasadas no tempo que afetam a saúde das populações, pela exposição a radiações e contaminação do meio ambiente. Uma guerra nuclear teria, hoje, igualmente efeitos duráveis sobre o ambiente, conduzindo a alterações meteorológicas globais catastróficas, que persistiriam por vários anos. Para lá da ação destrutiva direta das explosões e dos efeitos prolongados da radiação, o chamado inverno nuclear reduziria a duração ou eliminaria mesmo os períodos férteis de crescimento das plantas durante anos, levando a maior parte dos seres humanos e outras espécies animais a sucumbir à fome.

Simulação das consequências de uma explosão de uma bomba nuclear de média dimensão, de 100 kilotoneladas (comum nos arsenais dos EUA e Reino Unido) na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, segundo o sítio nuclearsecrecy.com. Longe de ser a mais poderosa existente, é muito mais poderosa do que as bombas de Hiroxima e Nagasáqui, que tinham, respetivamente, 15 e 20 kilotoneladas. Vítimas mortais estimadas: 142 mil; feridos: 367 mil.

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PERANTE AS AMEAÇAS AGIR! DEFENDER A PAZ! A tensão internacional que marca o nosso tempo torna ainda mais urgente uma ação determinada para pôr fim às armas nucleares e de destruição massiva. A proliferação de bases militares estrangeiras e esquadras navais, o incremento e banalização de guerras de agressão, a desestabilização e ingerência nos assuntos internos dos estados, o desrespeito pela soberania e a opressão sobre povos, a corrida aos armamentos – incluindo novas armas nucleares – e o aumento das despesas militares, ligados ao agravamento das injustiças e desigualdades sociais e ao ascenso de forças retrógradas, xenófobas e racistas, constituem perigosos riscos para a paz e a segurança. Ao mesmo tempo, registam-se significativas vitórias das forças da paz que importa valorizar e aprofundar. No Médio Oriente, leste da Europa e Extremo Oriente agrava-se a tensão militar

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PELO FUTURO DA HUMANIDADE!

Em julho de 2017 foi adotado o Tratado de Proibição de Armas Nucleares por uma Conferência das Nações Unidas, com o objetivo de negociar um instrumento legalmente vinculativo que proíba as armas nucleares e conduza à sua eliminação total. O Tratado entra em vigor assim que 50 estados o ratifiquem ou a ele adiram formalmente. O texto do Tratado foi negociado e aprovado por 122 países e está aberto à subscrição desde 20 de setembro de 2017. Segundo o Tratado, cada Estado compromete-se a não desenvolver, testar, produzir, adquirir, possuir ou armazenar armas ou outros dispositivos explosivos nucleares e a não usar ou ameaçar usar este tipo de armamento. Fica impedido, também, de permitir o estacionamento e instalação de qualquer dispositivo nuclear no seu território ou em qualquer local sob sua jurisdição ou controlo. Em Julho de 2017, 122 zpaíses das Nações Unidas aprovaram o Tratado de Proibição de Armas Nucleares

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PELA PAZ, PELA SEGURANÇA,

PELO FUTURO DA HUMANIDADE!

Salvaguardar a paz é um dos grandes desafios colocados à Humanidade. Sem paz não há desenvolvimento, progresso e justiça social, educação, saúde, cultura. A paz é uma condição essencial para a realização e felicidade da Humanidade e para a defesa do meio ambiente. Em a o mundo, milhões de pessoas batem-se ativamente pela paz, a cooperação e a solidariedade com os povos. Em Portugal, defender a paz e o fim das armas nucleares não é só um dever ético, mas um desígnio constitucional. Aprovada em 1976, a Constituição da República Portuguesa consagra no seu artigo 7º a defesa da paz, a igualdade entre estados, a abolição de qualquer forma de dominação nas relações entre os povos, a abolição dos blocos político-militares e o desarmamento geral, simultâneo e controlado.

Só o esclarecimento, mobilização e ação dos povos poderá forçar a compromissos para salvaguardar a paz

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