Notícias da Paz - 2º trimestre de 2023

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Notícias da Paz

CONSELHO PORTUGUÊS PARA A PAZ E COOPERAÇÃO

Reforçar a cultura da Paz

Está colocado a todos os ativistas da Paz um grande desafio: prosseguir a luta contra a guerra e na defesa da paz, de uma cultura da paz assente nos valores de Abril – liberdade, justiça, soberania, progresso social Esta cultura da paz pressupõe a exigência do cumprimento da Constituição da República Portuguesa, incluindo a defesa da solução pacífica dos conflitos internacionais, o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos políticomilitares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos

O cansaço das guerras e das suas terríveis consequências para os povos, começa a tornar mais claro para muitas pessoas que a guerra não deve ser utilizada para a resolução dos conflitos

A paz é o caminho a prosseguir

É neste contexto que o Conselho Português para a Paz e Cooperação está a intervir, procurando mobilizar e fortalecer o movimento da paz, de que são exemplos as concentrações «Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz!» em diversos locais do país, a educação para a paz em escolas, os debates, as exposições de artes plásticas, os magníficos Concertos pela Paz já realizados em Coimbra e Gondomar e os que já estão em preparação em Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Setúbal, sempre contando com o apoio das autarquias respetivas e a generosidade de associações culturais, escolas artísticas, artistas de diversas idades e áreas.

A preparação do III Encontro pela Paz, a realizar em 28 de outubro, em Vila Nova de Gaia com o lema «Nos 50 anos de Abril, pela Paz todos não somos demais», envolvendo diversas organizações, será um ponto alto desta mobilização na defesa da Paz.

2 º trimestre 2023

a guerra! Dar uma oportunidade à paz»

Em março, junho e outubro 2022, milhares de pessoas convergiram em defesa da paz, em importantes actos públicos, desfiles e concentrações que se realizara por todo o país Em 2023, vamos volta de novo à rua» Foi com este mote que Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) voltou a apelar à mobilização contra a guerra e em defe da paz

O Apelo «Parar a guerra! Dar uma oportunidade à Paz», lançado pelo CPPC foi apoiado por diversas organizações Neste âmbito, foram realizadas seis iniciativas públicas, noutras tantas localidades do País

A primeira foi em Viseu, no dia 11 de fevereiro, e a última no Porto, no dia 1 Pelo meio, realizaram-se concentraçõ em Lisboa, Évora e Setúbal, no dia 16, uma concentração em Corroios e um cordão humano em Coimbra, no dia 1 Nos diversos locais, muitas centenas de pessoas apoiaram a urgência de pôr fim à guerra e abrir caminho para a negociação com vista à resolução política do conflito.

No Apelo que serviu de convocatória para as acções apontava-se as exigências centrais que as justificaram: Parar a confrontação e guerra, seja na Palestina, no Sara Ocidental, na Síria, no Iémen ou na Ucrânia, com as trágicas consequências e os sérios perigos que comportam

Pôr fim à escalada armamentista e às sanções, que atingem as condições de vida dos trabalhadores e das populações, enquanto as multinacionais do armamento, da energia, da alimentação, da distribuição acumulam fabulosos lucros Que a diplomacia para a solução política dos conflitos substitua a ingerência, o militarismo e o uso ou a ameaça do uso da força nas relações internacionais.

Conferência de Helsínquia, caminho para assegurar os direitos dos povos, a paz, a segurança e a cooperação

Que o governo português não contribua para o garavamento do conflito, do militarismo, da guerra, e cumpra os princípios da Constituição da República Portuguesa, como o direito à autodeterminação dos povos, a não ingerência nos assuntos internos de outros Estados,

CPPC
promoveu concentrações pela paz em várias cidades
«
«Parar

político militares, o desarmamento geral, simultâneo e controlado.

Afirmar que todos os povos têm direito à paz, condição essencial para a justiça e o progresso social, para o bem-estar de toda a Humanidade Repudiar as manifestações de fascismo, nazismo, xenofobia, racismo, onde quer que se manifestem Promover a solidariedade e a amizade entre os povos

Paz Sim! Guerra Não!

Por todo o lado se afirmou que a guerra e as sanções causam sofrimento aos povos e só servem os grupos económicos

do armamento, da energia, dos combustíveis e da alimentação. Que é preciso insistir na diplomacia e na negociação – envolvendo EUA, UE e NATO e os outros intervenientes no conflito, desde logo a Federação Russa –não apenas para pôr fim à guerra, que há nove anos se trava na Ucrânia e que nunca deveria ter começado, mas para concretizar avanços ao nível do desanuviamento das relações internacionais e do desarmamento, porque só assim a paz será justa e duradoura

Em todo o lado se ouviu bem alto «Paz Sim! Guerra Não!»

Há que parar com o negócio da guerra e das sanções

«A cada dia que passa, vemos quem ganha com a confrontação e a guerra, com a corrida armamentista, com as sanções; vemos quem lucra à custa do sofrimento dos povos, particularmente do povo ucraniano; vemos quem lucra com o agravamento das condições de vida.

As grandes empresas de armamento dos EUA exportaram acima dos 200 mil milhões de dólares em 2022

As grandes multinacionais petrolíferas, BP, Chevron, ExxonMobil e Shell, arrecadaram lucros recorde, na ordem dos 150 mil de milhões. Em Portugal, os grandes grupos económicos também aumentaram exponencialmente os seus lucros, como:

A GALP, com cerca de mil milhões de lucros

A EDP, com mais de seiscentos milhões de lucros

Ou a SONAE e a Jerónimo Martins, com mais de quatrocentos milhões de lucros.

Há que parar o negócio da guerra e das sanções à custa do sofrimento e do agravamento das condições de vida dos povos

Há que dar uma oportunidade à paz!»

Adesão

da Finlândia à NATO é acrescida ameaça à paz

Assinalando no dia 4 de abril os 74 anos da NATO, o CPPC considera que a adesão da Finlândia a esse bloco políticomilitar «constitui um motivo de preocupação pelo que representa de aumento de insegurança e acrescida ameaça à paz, atendendo ao caráter belicista desta organização» Com mais este alargamento, a NATO passa a ser constituída por 31 países, que juntos representam mais de metade do total de gastos militares em todo o mundo, sendo que o objectivo assumido é aumentálos ainda mais. Criada em 1949 por 12 países (incluindo Portugal, então sob a opressão de uma ditadura fascista), a NATO não cessou de se alargar, principalmente na última década do século XX, na sequência do desaparecimento da União Soviética e do Pacto de Varsóvia (criado em 1955, seis anos após a NATO). Na mais recente cimeira, realizada no ano passado em Madrid, foi decidido alargar o seu âmbito de intervenção à região ÁsiaPacífico, «visando, particularmente, a China» Lembrando as guerras da NATO ao longo dos anos, a permanente tensão, a corrida armamentista, o CPPC reafirma a urgência da dissolução deste bloco políticomilitar, que considera um «instrumento belicista ao serviço dos interesses dos EUA e da sua agenda hegemónica» E destaca a validade dos princípios da Carta das Nações Unidas e da Acta Final da Conferência de Helsínquia, pelos quais se continuará a bater

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A paz defende-se e constró com os valores de Abril

Em 2024, comemora-se o 50.º aniversário da Revolução de Abril, ato e processo libertador do povo português que pôs fim ao fascismo, empreendeu profundas transformações políticas, económicas, sociais e culturais, constituiu uma afirmação da soberania e independência nacional

A Revolução de Abril foi, em si mesma, uma realização de paz, ao pôr fim à guerra colonial, ao reconhecer a independência dos povos até então submetidos ao colonialismo, ao consagrar a defesa da paz, do desarmamento e da cooperação como valores do novo Portugal democrático.

O CPPC reafirma a validade dos valores, das realizações e das conquistas da Revolução de Abril, que constitui o mais avançado período da nossa História nacional.

Porém, esta comemoração coincide com o adensar das ameaças à paz e à segurança no mundo, que comportam dramáticas e inquietantes consequências para os povos. Continuam guerras, ocupações militares, bloqueios económicos contra diversos países O conflito no Leste da Europa prolongase e agrava-se. Intensifica-se o militarismo, a corrida aos armamentos, a apologia belicista Investe-se na modernização e no aumento dos arsenais nucleares. Alarga-se o âmbito de intervenção de blocos político-militares. Mas se se adensam as ameaças à paz e à segurança, também se amplia o número daqueles que por todo o mundo agem em prol da paz, do desarmamento, da cooperação, da melhoria das condições de vida, dos direitos, da soberania – uma imprescindível ação que urge continuar e ampliar

A Revolução de Abril, obra do povo português, mostrou o caminho para a construção da paz, que só se alcança na sua plenitude se acompanhada da justiça e do progresso social Sigamos, pois, o caminho de Abril.

Sessão no Porto valoriza

Lei Fundamental

A 1 de Abril, o CPPC e diversas outras organizações realizaram uma sessão comemorativa da Constituição da República Portuguesa (CRP) no Clube dos Fenianos Portuenses Realizada na véspera do 47 º aniversário da CRP, a sessão contou com várias intervenções e dois momentos musicais, protagonizados por Ana Afonso, Ana Ribeiro, João Loio e Regina

Castro e o outro pelo coro da Escola Superior de Educação (ESE).

Todos reafirmaram a importância da defesa da Constituição e dos valores que consagra, entre os quais se contam os direitos ao trabalho, à saúde, à habitação e à paz. No seu artigo 7 º a Constituição aponta a uma política externa de paz e cooperação

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ói-se

O que diz a Constituição?

Independência nacional, respeito pelos direitos do homem, dos direitos dos povos

Igualdade entre os Estados Solução pacífica dos conflitos nacionais

ingerência nos assuntos nos dos outros Estados peração com todos os outros s para a emancipação e o resso da humanidade

ição do imperialismo, do nialismo e de quaisquer outras as de agressão, domínio e oração nas relações entre os s

armamento geral, simultâneo e rolado

olução dos blocos políticoares

belecimento de um sistema de rança colectiva com vista à ão de uma ordem internacional z de assegurar a paz e a justiça elações entre os povos

nhecimento do direito dos s à autodeterminação e pendência e ao nvolvimento

O que tem sido feito

Ao invés de defender a solução pacífica dos conflitos internacionais e o direito dos povos ao desenvolvimento, sucessivos governos portugueses têm estado ao lado da política de guerra promovida pelos EUA, a NATO e a União Europeia, como se verificou na Jugoslávia, no Afeganistão, no Iraque, na Líbia ou na Síria.

Em vez de agir para pôr fim à política de blocos políticomilitares, nomeadamente à NATO, marcada sempre pela confrontação e a militarização, os governos portugueses têm feito do reforço da NATO e do seu alargamento um «desígnio nacional», com os enormes riscos para a paz e a segurança que estão hoje à vista de todos.

luz da Carta das Nações Unidas, todos os Estados são iguais, independentemente da sua dimensão e poderio, da sua localização geográfica ou do seu sistema socioeconómico. Ao submeter-se aos ditames dos EUA, da NATO e da UE e da sua «ordem internacional baseada em regras», visando manter o predomínio e a hegemonia mundiais, sucessivos governos portugueses desrespeitaram este princípio fundamental.

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Intensa atividade de esclarecimento e mobilização Sessões e deba pelo País

OCPPC tem realizado, um pouco por todo o País, uma intensa atividade de esclarecimento e mobilização em prol da paz, do desarmamento e da solidariedade

No dia 28 de março, em Beja, realizouse uma sessão com Ilda Figueiredo e José Baguinho, do núcleo local do CPPC No mesmo dia, mas em Évora, teve lugar uma outra sessão, no salão nobre do Teatro Garcia de Resende Bernardino Grilo, do núcleo local, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto de Sá, o jornalista José Goulão e Ilda Figueiredo

Já no dia 7, na Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, ocorreu uma sessão sobre a defesa da paz e a situação internacional, com José Goulão, o professor Rui Pereira e Ilda Figueiredo

A 27 de fevereiro, o auditório da Junta de Freguesia de Matosinhos acolheu outro debate, em que participaram Ilda Figueiredo, Rui Pereira e Ricardo Santos, licenciado em Relações Internacionais.

Na Escola Superior de Educação de Viseu, no dia 11, teve lugar a sessão pública «A Paz: anseio e direito dos povos», promovida pelo CPPC e a Liga Operária Católica – Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC - MTC). Participaram Ilda Figueiredo, Deolinda Machado, coordenadora da LOC-MTC na Diocese de Lisboa, e Sérgio Dias Branco, professor universitário e Leigo da Ordem Dominicana.

Artes plásticas

«Revolução: 50 anos 50 artistas» é o título de uma exposição, integrada na 5 ª Bienal de Arte Internacional Gaia 2023, inaugurada no dia 8 de abril Na inauguração estiveram presentes centenas de pessoas, entre as quais o presidente da Camâra Municipal de Vila Nova de Gaia e outras individualidades Com curadoria de Ilda Figueiredo, antecipa as comemorações dos 50 anos da

ç estiveram Sofia Costa, da direção nacional do CPPC, Elídia Luís, da PAS, Telmo Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, João Serrão e a Ana Rosa, técnicos municipais, Pedro Félix e Marisa Mártires, professores de artes da Escola Laura Ayres

Educação, cultura, convívio

No Orfeão do Porto realizou-se a 18 de fevereiro um almoço pela Paz: houve leitura de poemas, e apelos à participação e mobilização na defesa da paz Participaram Ilda Figueiredo e João Rouxinol, da direção nacional do

Popular do Porto realizaram um Ciclo de Cinema pela Paz, com o filme «Hiroxima mon amour»

Realizaram-se ainda várias sessões de Educação para a Paz em várias escolas do País.

O CPPC participou ainda nas manifestações do Dia Internacional da Mulher, promovidas pelo Movimento Democrático de Mulheres, a 4 de março, no Porto, e a 11 de março em Lisboa, assim como na manifestação da Confederação Geral Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), a 18 de março, em Lisboa.

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Sessão pública na Voz do Operário

Defende é «urgên

OCPPC promove março, na Voz d Lisboa, uma sess o lema «Defender a Paz nosso tempo». Na mesa estiveram Ilda Figueire da direção nacional; José militar de abril e preside Assembleia da Paz; e os membros da Presidência Rosa e Frederico Gama

Nas várias intervenções panorama da situação m pela coexistência de ris generalizada, por um lad por possibilidades que s afirmação de uma orde assente nos princípios d Nações Unidas e do direi consagrados após a Seg Mundial

Que mundo teremos apó hoje se trava na Ucrânia por procuração dos EUA contra a Rússia, afirmou-se) foi uma das questões centrais a que se procurou dar resposta, com José Baptista Alves a colocar duas hipóteses: ou uma nova guerra fria ou essa tal ordem mundial mais justa e pacífica, atrás referida Uma guerra generalizada, forçosamente nuclear, seria uma terceira hipótese, que não chegou a ser colocada, dada a sua completa irracionalidade.

Frederico Carvalho, porém, falou dessa possibilidade e das suas consequências, referindo-se ao conceito de Inverno Nuclear, há muito desenvolvido e estudado pelos cientistas: trata-se, afirmou, dos dramáticos efeitos para o clima que derivariam da utilização deste tipo de armamento, que perdurariam no tempo e somariam às mortes provocadas pelas explosões e a radiação as decorrentes das fomes provocadas pelas alterações climáticas

Explicou ainda os efeitos nefastos da utilização de munições de urânio empobrecido, que depois de profusamente utilizadas no Iraque e na ex-Jugoslávia, com gravíssimas consequências, serão agora enviadas

Antes, já Ilda Figueiredo tinha salientado a necessidade de ampliar a luta pela paz e o desarmamento: as comemorações dos 50 anos da Revolução de Abril são um momento privilegiado para isso,

artigo 7.º da Constituição da República. O terceiro Encontro pela Paz, já marcado para 28 de outubro em Vila Nova de Gaia, é um momento alto desta afirmação.

Justa homenagem a Frederico Gama Carvalho

A Rui Namorado Rosa coube valorizar, em nome do CPPC, o percurso de Frederico de Carvalho, enquanto cientista preocupado com a utilização dos avanços da ciência e da técnica para o progresso da Humanidade (e não para a exploração e a morte) e ativista do movimento da paz. Referiu a intensa atividade desenvolvida no CPPC, na Organização dos Trabalhadores Científicos (OTC) e, a nível internacional, na Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, da qual é dirigente.

Esta dualidade CPPC-OTC «não é acidental, tem antecedente e memorável razão histórica para a nossa geração», referiu Rui Namorado Rosa, lembrando que o primeiro presidente do Conselho Mundial da Paz, o cientista e resistente antifascista francês Frédéric Joliot-Curie, era também presidente da Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos.

Frederico Carvalho recebeu um ramo de cravos vermelhos e uma pintura de Agostinho Santos como expressão de reconhecimento de toda uma vida dedicada à defesa da paz – que continua e continuará, como o próprio fez questão de garantir

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28 de Outubro em Gaia

Está marcado o III Encontro pela Paz

OCPPC, em conjunto com diversificadas organizações sociais que, na sua prática quotidiana, tomam clara e inequívoca posição pública contra a guerra e manifestam sincera determinação em defender os valores da Paz e da solidariedade entre os povos, decidiram preparar e realizar o III Encontro pela Paz, que terá lugar no dia 28 de outubro no Pavilhão Municipal

entre as 10h30e as 17h30. Terá como lema «Nos 50 anos de Abril, pela Paz todos não seremos demais!». Esta iniciativa surge na sequência de anteriores Encontros pela Paz, realizados em 20 de outubro de 2018, em Loures, e em 5 de junho de 2021, em Setúbal. Aderiram a este desafio, e num primeiro momento, a Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e

Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN); a Federação Nacional de Professores (FENPROF); a Juventude Operária Católica (JOC); o Movimento Democrático de Mulheres (MDM); o Movimento dos Municípios pela Paz (MMP); o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM); a Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM); a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP); a Câmara Municipal de Setúbal (local do II Encontro pela Paz); a Câmara Municipal de Évora (coordenadora em Portugal da rede Mayors for Peace) e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (anfitriã do III Encontro pela Paz)

O Encontro pela Paz funcionará em plenário, sendo convidadas a intervir organizações e personalidades sobre a defesa da paz e/ou a ação desenvolvida ou a desenvolver neste âmbito em torno de três temas centrais: Paz e Desarmamento; Cultura e Educação para a Paz; Solidariedade e Cooperação.

Dois magníficos Concertos pela Paz Palestina

O antigo Convento de São Francisco, em Coimbra, e o auditório municipal de Gondomar acolheram nos dias 31 de Março e 2 de Abril, dois Concertos pela Paz, promovidos pelo CPPC com o apoio , respectivamente, da Câmara Municipal de Coimbra e da Camara Municipal de Gondomar, e de diversas associações e entidades locais.

Em Coimbra a apresentação esteve a cargo de João Oliveira e o palco foi dividido pela Filarmónica ARM de Ceira, Rita Abrunhosa e Catarina Peixinho, o colectivo Música com Paredes de Vidro, os artistas da Cooperativa Bonifrates, Catarina Moura acompanhada por Manuel Rocha e Ricardo

Grácio, e ainda o João Queirós com a Guitarra e os Cantares de Coimbra Em Gondomar, apresentado pelo jovem Diogo Carvalho, participaram o Teatro e Marionetas de Mandrágora, o colectivo Maduro Maio, o Grupo Dança Roda Viva, o Clube de Teatro «As três Pancadas», o Coro Gospel e o Ensemble da Banda Musical de São Pedro da Cova. Nas duas ocasiões, interveio a presidente da direcção do CPPC, Ilda Figueiredo Para depois do fecho desta edição do Notícias da Paz estão marcados mais três concertos: Viana do Castelo (22 de abril), Vila Nova de Gaia (6 de maio) e Matosinhos (7 de maio)

Ilda Figueiredo e Julie Neves, da direção nacional do CPPC, receberam na Casa da Paz, a 23 de fevereiro, o Dr Nabil Abuznaid, embaixador da Palestina em Portugal, e Haya Eleyan, da Missão Diplomática da Palestina, que informaram sobre a situação difícil que se vive na Palestina ocupada por Israel Nesta ocasião, o CPPC reafirmou a sua solidariedade de sempre com a causa do povo palestiniano e as posições que há muito defende: o fim da ocupação e agressão israelitas, a criação do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a junho de 1967, com capital em Jerusalém Oriental; o respeito do direito de regresso dos refugiados palestinos – cumprindo as resoluções da ONU

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