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À DERIVA

teressa”, explica Mariana Carvalho, 24 anos, que no dia da entrevista acabava de trancar o curso de Direito na UFMG para ingressar em Antropologia.

A mudança faz parte de um sonho maior de passar a vida em um barco, velejando. Por 5 anos, ela circulou por diferentes espaços até chegar onde está hoje. Mas ter uma escolha não significa o fim das inseguranças. “Existe um medo nesse processo porque fica muito claro que não tem garantia”, explica. Ainda que trabalhe e tenha seus próprios recursos, há uma dúvida que a acompanha: “Será que vou conseguir fazer isso que eu quero?”.

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Inventar o próprio caminho não vem com um tutorial. Com opções infinitas e sem metas ditadas, o jovem pensa: “qual vai ser o meu sucesso?”. Sem prova de admissão, sem uma entrevista para dizer se sim ou se não. Para Mariana e tantos outros, o sucesso é a construção inteira. É saber lidar com os “serás”.Inventar o próprio caminho não vem com um tutorial. Com opções infinitas e sem metas ditadas, o jovem pensa: ‘qual vai ser o meu sucesso?’. Sem prova de admissão, sem uma entrevista para dizer se sim ou se não. Para Mariana, o sucesso é a construção inteira. É saber lidar com os “serás”.

45%

(Semesp - mapa do ensino superior 11a edição - 2021)

44%

(projeto 30, pesquiseria, 2016)

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