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edição 18 | abril | 4º semana


MERCADO ANS aponta que 19% dos planos de saúde descumpriram prazos para consultas

Nos três primeiros meses de vigência da norma que determina prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias, 193 (19%) das 1.016 operadoras de planos de saúde médico-hospitalares do País foram alvo de pelo menos uma reclamação apresentada à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Das 370 operadoras odontológicas, sete (1,9%) receberam reclamações.

contados desde a data do pedido de atendimento até sua efetiva realização. A operadora que não cumprir esses prazos está sujeita a multas (de R$ 80 mil a R$ 100 mil em caso de situações de urgência e emergência, por exemplo), além de punições administrativas, como a proibição da oferta de produtos.

Segundo a ANS, o consumidor que não conseguir A ANS recebeu ao todo 2.981 reclamações sobre esse agendar o atendimento no prazo máximo previsto deve tema entre 19 de dezembro de 2011, quando a norma entrar em contato com a operadora do plano para buscar entrou em vigor, e 18 de março passado. A agência não uma alternativa. divulgou o nome das operadoras que descumpriram os prazos. A ANS vai produzir balanços sobre o tema a cada Se a empresa não oferecer solução, o paciente deverá três meses. fazer a denúncia à ANS, pessoalmente em um dos 12 núcleos da agência, pelo telefone (0800 701 9656) ou Em 19 de dezembro entrou em vigor a Resolução pelo site (www.ans.gov.br). Normativa 259, que determina os prazos máximos que as operadoras têm para agendar atendimentos. Desde que o Para comprovar o desrespeito ao prazo máximo produto esteja disponível no município em que o paciente estipulado, o cliente do plano de saúde precisa ter o solicitar, os prazos para consultas variam de sete a 14 dias número do protocolo de atendimento. úteis, os serviços de diagnóstico têm prazo máximo de três a 10 dias úteis e procedimentos de alta complexidade e atendimento em regime de internação eletiva têm prazo de até 21 dias. Os serviços de urgência e emergência têm de ser oferecidos imediatamente. Os prazos, que variam quando o serviço não é oferecido no município, são contados

FONTE: Portal R7 DATA DE PUBLICAÇÃO: 18/04/2012


Médicos realizam protesto contra operadoras de planos de saúde no próximo dia 25

No próximo dia 25 de abril, os médicos de todo o Brasil pretendem fazer um protesto contras as empresas que operam no setor de saúde suplementar. Cada estado vai definir o formato do evento, em alguns deles, inclusive, haverá paralisação dos atendimentos médicos por 24 horas. De acordo com a assessoria de imprensa do CFM (Conselho Federal de Medicina), Bahia e Pernambuco são alguns estados onde possivelmente ocorrerá paralisação. A confirmação, porém, ainda não foi dada. Em São Paulo ocorrerá uma passeata na avenida Paulista, porém, de acordo com o CREM-SP (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) é provável que não ocorra paralisação. Advertência as operadoras A classe médica já informou os ministérios da Saúde e da Justiça e a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) sobre o protesto. A ideia é fazer uma advertência às operadoras que têm se recusado em avançar nas negociações pela recuperação de horários defasados e pelo fim da interferência antiética na relação entre os profissionais e seus pacientes.

estão se articulando através da Comissão de Saúde Suplementar. Elas cobram ainda o estabelecimento de regras claras para a fixação de contratos entre as operadoras, ação que depende diretamente da interferência da ANS como órgão de regulação. Independentemente do formato escolhido para a o protesto, os pacientes não deverão ser prejudicados. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos e os médicos estão sendo orientados a comunicar sua programação para a data do evento com antecedência. Entre as reivindicações, os médicos querem reajuste de honorários, que sejam alterados os critérios dos contratos e incluída a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos como referência para o processo de hierarquização, a ser instituído por Resolução Normativa da ANS.

As entidades médicas nacionais, como CFM (Conselho Federal de Medicina), AMB (Associação Médica Brasileira) e Fenam (Federação Nacional dos Médicos)

FONTE: Infomoney DATA DE PUBLICAÇÃO: 19/04/2012

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MERCADO Omint encerra 2011 com queda de 38%

A Omint, operadora de plano de saúde premium, encerrou o ano passado com lucro líquido de R$ 18 milhões, o que representa uma queda de 38% em relação a 2010. A última linha do balanço da operadora foi impactada, principalmente, pelo aumento de 18% nos custos médicos, que somaram R$ 514 milhões em 2011. Também houve elevação de 18% nas despesas administrativas, que atingiram R$ 71,5 milhões no período. A receita bruta avançou 13,6%, atingindo R$ 623,3 milhões no ano passado. A taxa de sinistralidade ficou em 82% do faturamento bruto, percentual considerado alto para o setor. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em fevereiro, a Omint contava com aproximadamente 98 mil clientes.

FONTE: Saúde Web DATA DE PUBLICAÇÃO: 20/04/2012


Operadora de saúde usa SMS para gerenciar diabéticos

A operadora de saúde Chartered, Inc., a mais antiga organização de assistência gerenciada pelo Medicaid na capital dos Estados Unidos, está lançando um novo programa de mensagens de texto para seus usuários diabéticos, com foco em divulgar informações relacionadas à doença em seus telefones celulares para manter os membros envolvidos no seu próprio cuidado. Executivos da operadora também disseram que planejam estabelecer registros pessoais de saúde para seus clientes. O piloto vai começar com 50 usuários do plano e será construído sobre a plataforma ACS-América Suniyea, que usa SMS em celulares e smartphones para criar conscientização sobre a saúde. Os clientes diabéticos do Chartered receberão mensagens de texto com informações como quando entrar em contato com um médico, dicas de nutrição, testes interativos e alertas sobre eventos da comunidade. Funcionários do plano de saúde Chartered estimam que cerca de 2.000 de seus membros são diabéticos dependentes de insulina. Atualmente, os executivos da operadora dizem fazer ligações telefônicas regulares e têm a encontros presenciais para monitorar seus membros. Ao adicionar um serviço de mensagens de texto, eles esperam incentivar os clientes a desempenhar um papel mais ativo na gestão da sua saúde. Chartered também estabelecerá registros pessoais de saúde para os membros como registro de leituras de glicose, controle da administração de medicamentos, além de permitir a gravação de consultas.

“Os registros médicos pessoais são uma ferramenta eficaz para melhorar o grau de instrução em saúde e engajar os usuários mais plenamente nos seus cuidados. No futuro, pretendemos construir essa funcionalidade com a ACS-América”, disse Karen Dale, executiva da Chartered. Dale afirma que a operadora vai continuar a usar as ferramentas tecnológicas para melhorar a qualidade do atendimento e reduzir custos. Parte do objetivo do programa é melhorar a capacidade dos pacientes para gerenciar seus cuidados e evitar complicações como a cegueira. Dr. Richard Katz, diretor da Divisão de Cardiologia do George Washington University Hospital, que, anteriormente, em parceria com a Chartered em um programa similar, disse em um comunicado: “A saúde móvel é a onda do futuro para uma melhor gestão de doenças crônicas. Pode ser extremamente popular com pacientes diabéticos e resultam na redução de atendimentos de emergência e de hospitalizações.” Dale disse que sua organização pretende incentivar os membros a compartilhar todas as suas informações com seus médicos e outros prestadores de cuidados que podem oferecer apoio para tratar de questões médicas e psicossociais, bem como vinculá-los a recursos da comunidade. “Nosso roteiro é construído sobre dois princípios fundamentais: envolvimento do provedor e a criação de uma extensão do nosso modelo de gestão de cuidados”, disse Dale.

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MERCADO

disse Dale. O Distrito de Columbia tem uma taxa substancialmente mais elevada de pacientes diabéticos do que outras áreas do país. Em 2010, 10,9% dos adultos no DC foram diagnosticados com diabetes, em comparação com 8,7% a nível nacional. Funcionários da Chartered disseram que vão avaliar o programa de mensagens de texto no final deste ano e têm planos para expandir o seu uso entre os clientes com outras doenças.

FONTE: Saúde Web DATA DE PUBLICAÇÃO: 03/04/2012



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