Letras celina levedar a lingua 180316

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MÚSICAS (ALGUMAS) DA CELINA DA PIEDADE CALIMERO E A PÊRA VERDE Em Casa, Melopeia 2012

pêra verde minha verde pêra Amor do meu coração Calimero é uma composição de Pascale Rubens para o duo pêra verde minha verde pêra Naragonia. Pêra Verde é um tema do Baixo Alentejo, Amor do meu coração aprendido com Pedro Mestre e o grupo coral feminino "As Papoilas do Corvo" -Celina voz e acordeão -Vicky Marques (pediste-me uma laranja bateria-Eddy Slap baixo e guitarra

Deste-me uma pêra verde Estava a meio de amadurar pêra verde minha verde pêra Não me venhas enganar Não me venhas enganar A mim não me enganas não pêra verde minha verde pêra Amor do meu coração pêra verde minha verde pêra Amor do meu coração O amor quando se perde é como a nódoa da amora O amor quando se perde é como a nódoa da amora é com outra amora verde A nódoa se vai embora é com outra amora verde A nódoa se vai embora Deste-me uma pêra verde Estava a meio de amadurar pêra verde minha verde pêra Não me venhas enganar Não me venhas enganar A mim não me enganas não

meu pai não tem laranjal se queres um limão doce vai à porta do meu quintal) POMBINHA BRANCA Em Casa, Melopeia 2012

Tradicional do Baixo Alentejo, aprendido com o grupo Modas à Margem do Tempo, em Évora- Celina voz e acordeão

Anda cá se tu queres ver verás o que inda não viste verás dois olhos alegres chorando lágrimas tristes Ó minha pombinha branca Onde queres, amor, que eu vá? É de noite, faz escuro Eu sozinho não vou lá Eu sozinho não vou lá eu sozinho lá não vou ó minha pombinha branca para (p'ra) te amar inda aquí estou No quarto aonde eu durmo tudo são penas voando umas causadas por mim outras das-me-as tu causa

ó minha pombinha branca onde queres, amor, que eu vá é de noite faz escuro eu sozinho não vou lá Eu sozinho não vou lá eu sozinho lá não vou ó minha pombinha branca para te amar inda aquí estou. (Tenho medo, não vou lá Tenho medo, lá não vou Ó minha pombinha branca P'ra te amar, inda aqui estou P'ra te amar, inda aqui estou Ó meu pombinho rolador Andam dois à pomba branca Algum fica sem amor Algum fica sem amor Algum fica sem amada Ó minha pombinha branca Ó minha rosa encarnada)


MÚSICAS (ALGUMAS) DA CELINA DA PIEDADE A Lira (mazurca) Em Casa, Melopeia 2012

Tradicional da Ilha Terceira, Açores-Celina, voz e acordeão -Uxia, voz -Alex Gaspar, serrote -Kelly Thoma lira de Creta-Valter Rolo piano -Eddy Slap baixo -Tânia Lopes percussões -José Barros viola braguesa

Morte que mataste Lira, Morte que mataste Lira, Morte que mataste Lira, Mata-me a mim, que sou teu! Morte que mataste lira Mata-me a mim que sou teu Mata-me com os mesmos ferros Com que a lira morreu A lira por ser ingrata Tiranicamente morreu A morte a mim não me mata Firme e constante sou eu Veio um pastor lá da serra À minha porta bateu Veio me dar por notícia Que a minha lira morreu

RUA DA AMARGURA (mazurca) Em Casa, Melopeia 2012 composição e letra Samuel Úria-Celina voz e acordeão -Samuel Uria voz, guitarra e banjo-Tânia Lopes percussões -Marco Pereira violoncelo

Deste-me a tua morada Rua da Amargura Miserável estrada Dizes que o Tejo te enfada Eu na margem certa ... Tu na porta errada

Partes a telefonia Se a rádio hoje em dia passa B Fachada Tudo te põe mal disposto Mas se de ti gosto Não te digo nada Dizem que o amor é cego Este é meio mouco não ouve o que digo Mesmo surdo não te nego Falo pr'ó boneco Vou ficar contigo Dizem-me que és errado és meio atrasado Tens um grande ego Digo que estou no direito de te achar perfeito Viro o bico ao prego Tudo te põe doente Eu gosto por seres diferente Tudo me põe feliz Basta empinares o nariz Fazes frete Eu faço frente Ao teu ar de doente acamado Franzes o sobrolho Eu digo que te escolho aqui ao meu lado Deste-me a morada certa Rua da Amargura Mas com a porta aberta Foste ao Tejo à descoberta Nós na mesma margem Tu em parte incerta Vais mudar a meu pedido Estás comprometido E eu já estou deserta Dizem que a pose indolente

É defeito recente e sou eu quem conserta Tudo te põe doente Eu gosto por seres diferente Tudo me põe feliz Basta empinares o nariz Fazes frete Eu faço frente Ao teu ar de doente acamado Franzes o sobrolho Eu digo que te escolho aqui ao meu lado

DISSE-TE ADEUS Em casa, Melopeia 2012

Fado marcha Raul Pinto com letra de Manuela de Freitas -Celina voz -Joana Bagulho cravo

Disse-te adeus não me lembro Em que dia de Setembro Só sei que era madrugada A rua estava deserta E até a lua discreta Fingiu que não deu por nada Sorrimos à despedida Como quem sabe que a vida É nome que a morte tem Nunca mais nos encontrámos E nunca mais perguntámos Um p´lo outro a ninguém Que memória ou que saudade Contará toda a verdade Do que não fomos capazes Por saudade ou por memória Eu só sei contar a história Da falta que tu me fazes


MÚSICAS (ALGUMAS) DA CELINA DA PIEDADE JANEIRO LENTO EM LISBOA

Manjerico

Macela

(valsa de 5 tempos) Instrumental

tradicional Alentejo O cante das ervas, Melopeia e Jardim da Boa Palavra 2014

O cante das ervas, Melopeia e Jardim da Boa Palavra 2014 Tradicional Alentejo

Manjerico, lindo manjerico se te vais embora eu aquí nao fico (2) ó meu manjericão se te vais embora da-me a tua mão (2)

Lá nos campos, verdes campos, eu fui apanhar ma(r)cela, Daquela mais miudinha Daquela mais amarela.

Em Casa, Melopeia 2012

composição Celina da Piedade-Celina acordeão

Erva cidreira

O cante das ervas, Melopeia e Jardim da Boa Palavra 2014 Moda do Baixo Alentejo, associada ao repertório coreográfico. A letra e melodia são tradicionais, excepto a segunda quadra, autoria de Alex Gaspar e Celina da Piedade.-Celina da Piedade Acordeão e Voz-Antonio Bexiga - Viola Campaniça (Tó Zé)-Marco Andre Fernandes Pereira - Violoncelo-Filipa Ribeiro – Coros

Ó erva cidreira Que estás no Alpendre Quanto mais se rega Mais a folha pende Mais a folha pende Mais a rosa cheira Que estás no alpendre Ó erva cidreira O amor que eu tenho É uma rosa bela E cheira tão bem Que eu só gosto dela Algum dia eu era Agora já não Da tua roseira O melhor botão

Para te provar meu amor dei-te a minha jura e dei-te uma flor (2) não disseste sim nem não e eu fiquei sozinho ó meu coração (2) manjerico... Ao passar pela tua rua vi-te à janela sob a luz da lua (2) trazias a flor ao peito nosso casamento já está feito. (2) Manjerico...

Daquela mais amarela, Daquela mais miudinha, Lá nos campos, verdes campos, a macela, macelinha ó, olhos para que olham se não dão terreno olhado (?) O amor que eu mais adoro está de mim tão desviado. Lá nos campos...

Boa palavra (instrumental) O Cante das Ervas, Melopeia e Jardim da Boa Palavra 2014 Autoria Celina da Piedade - Acordeão


MÚSICAS (ALGUMAS) DA CELINA DA PIEDADE Assim sou eu Sol, Sons Vadios 2016 Música: João Gil-Letra: António Pinho Avelar Alex Gaspar - Coros Antonio Bexiga - Viola Campaniça, Cavaquinho e Piano Carlos Menezes - Baixo Filipa Ribeiro - Coros João Gil - Guitarra Folk e Coros João Eleutério - Guitarra Electrica e Coros Sebastião Santos – Bateria

Sou formiga, sou cigarra Sou cantiga, pinto a manta, faço a farra Sou a lebre e a tartaruga Sou de raça, estou em brasa, vou à luta Sou bichinho bem manhoso Poderoso e preguiçoso Com franqueza e arredia Sou tristeza e alegria Sou chorona, está na palma Rezingona, perco a calma Sou destino ensarilhado Diz a linha do meu fado Sei que assim sou eu Sei lá eu por que sou assim Está-se mesmo a ver Sempre assim vou ser Está dentro de mim Eu ser assim Sou areia, sou granito Fico cheia, sou o “bom e o bonito” Sou canseira, sou de gancho

Parideira, só de filhos faço um rancho D’ir à luta tenho ganas Contra gregas e troianas Lusitana, luzidia Sou beleza e ousadia Sou mandona, está na alma Rezingona, perco a calma Tudo muito complicado Diz a letra do meu fado

Altinho Sol, Sons Vadios 2016 Letra. Tradicional Alentejo e Celina da Piedade e Alex Gaspar (quadra “Eu subi àquele monte”) Música: tradicional Alentejo e Toon van Mierlo e Pascale Rubens

Eu subi àquele monte para ver se te esquecia. Quanto mais alta estava mais o meu amor crescia. Quero ir para o altinho que eu daqui não vejo bem, Quero ir ver o meu amor se ele adora mais alguém. Se ele adora mais alguém, se ele me ama a mim sozinha, que eu daqui não vejo bem, quero ir para o altinho.

Pedra e caminho (Piedra y camino, Atahualpa Yupanqui)

Sol, Sons Vadios 2016

Do cerro venho descendo, caminho e pedra. Trago enredada na alma, vida, (viday) uma tristeza. Acusas-me de não querer-te, isso não faço. Talvez não compreendas nunca, vida, porque me afasto. É o meu destino, pedra e caminho. De um sonho longínquo e belo, vida, sou peregrino. Por mais que a dita busque, vivo penando. E quando devo ficar, vida, eu vou andando. Às vezes sou como um rio, chego cantando. E sem que ninguém o saiba, vida, sigo chorando. É o meu destino, pedra e caminho. De um sonho longínquo e belo, vida, sou peregrino.


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