Diz Aí - 27 Feira do Livro

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Com a ideia de mudança é que surgiu o tema da 27ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, Ler Transforma. Entre os dias 5 e 14 de setembro a Praça Getúlio Vargas será transformada pelos livros. Pensando nisso, a Agência A4 perguntou aos acadêmicos de Comunicação Social quais obras mudaram sua vida e os motivos. Afinal, como diria Mário Quintana, “Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”. Neste ano, o Patrono da Feira será o escritor gaúcho Aldyr Garcia Schlee e a homenageada a escritora Lélia Almeida.

Um livro que marcou o início da minha adolescência foi o Fala sério, pai!, da autora brasileira Thalita Rebouças. Ele é um livro que traz diversos diálogos entre a Maria de Lourdes, a Malu, e o seu pai, Armando. Os diálogos se passam em diferentes momentos da vida da Malu, desde pequena até seus 21 anos. Me identifiquei com o livro naquela época porque muitos dos diálogos eu também tive com o meu pai. O livro mostra as diversas fases da vida da menina, e como o pai está presente em todas elas. Rafaela Schneider, estudante do 6º semestre de Relações Públicas

Um livro que me marcou foi o Marina, do Luiz Carloz Zafon, que li no ano de 2013. Me marcou porque eu sempre quis ler os livros do Zafon e o livro Marina foi o primeiro que eu comprei dele, mas foi para dar de presente. E também me marcou porque foi o primeiro livro que eu li e chorei, chorei pela relação que os personagens principais tinham um com o outro, a relação de amizade que eles compartilhavam. Bárbara Gomes, estudante do 8º semestre de Publicidade e Propaganda

Pra mim fica difícil escolher um livro que marcou, pois todos deixam alguma coisa. Então, vou falar do último que li: O Lobo da Estepe, de Hermann Hesse. O livro é incrível. Assim que comecei o primeiro parágrafo me tomou uma vontade enorme de ler até o fim sem parar, mas quando virei a primeira página tive uma sensação oposta, já que agora, com uma página a menos para ler, estava mais perto do fim. O livro conta a história de um homem solitário e seus "eus". O autor trabalha de forma magnífica essa construção de múltiplas personalidades de um mesmo homem. Só para raros é permitida a entrada para esse teatro mágico e o entendimento dessa pluralidade de identidades torna todas as pessoas raras – e, por isso, este é o livro que mais indico, pois com certeza é o melhor que já li. Maicon Herdina, estudante do 6º semestre de Produção em Mídia Audiovisual.

EXPEDIENTE Texto: Andressa Bandeira e Nathana Redin. Projeto Gráfico: Martina Scherer. Coordenação: Cristiane Lindemann.

Páginas que mudam vidas

O caçador de Pipas me prendeu desde a primeira página, e é difícil explicar o porquê. Ele possui uma linguagem mais simples, mas ao mesmo tempo refinada, que vai conquistando aos poucos. A história mexeu comigo e me fez mudar a percepção sobre muitas coisas, principalmente sobre a vida e as amizades que fazemos ao longo do tempo. Ao longo do livro eu comecei a perceber como a gente fecha os olhos para as coisas mais simples e, por isso, deixamos de aproveitar muita coisa. Depois da leitura comecei a valorizar mais essas pequenas coisas, a aproveitar as pessoas que estão vivas e por perto. Mônica Cruz, estudante do 4º semestre de Jornalismo


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