Agenda acert : 2o trimestre 2017

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Edição Acert Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr Ricardo Mota, 14; 3460-613 Tondela (+351) 232 814 400 www.acert.pt Março de 2017


ABRIL MAIO JUNHO 2017 Programação cultural do Novo Ciclo Acert (Tondela) E informação sobre as atividades da Acert

A Acert é uma estrutura financiada por


Verão o que o Verão na Acert vos oferece

O Novo Ciclo Acert continua a oferecer uma programação que revela a constante preocupação de incidir num campo diversificado de abordagens artísticas e na sua inter-relação com realizações que refletem o caráter dialogante de narrativas para com os distintos públicos. É o conceito de pluralidade cultural que consubstancia o relacionamento de proximidade com os espetadores, atingindo matérias do seu interesse e proporcionando um percepção cada vez mais ampla da diversidade de linguagens estéticas e desafios criativos evolutivos que os dignifiquem como sujeitos do processo. O segundo trimestre apresenta um leque de propostas que patenteiam o trabalho de criadores locais e regionais de eleição: Carlos Teles e a sua fotografia de viagem; os “cantAutores” da d’Orfeu de Águeda com uma revisitação

inovadora de um projeto que, uma década atrás, viveu bem perto da Acert; Gustavo Dinis e Miguel Cordeiro experimentam novas linguagens sonoras no seu “Uhai”. Os conservatórios de Coimbra e de Santa Comba manifestam o esmero do seu ensino, proporcionando momentos com marca registada. E o 25 de Abril é celebrado a preceito pelas razões mais profundas dos valores intemporais que há que preservar num “sempre” de compromisso ativo de cidadania militante. O Trigo Limpo arranca pelos territórios de Viseu Dão Lafões”, num trilho em que um Pequeno Grande Polegar encontra ainda pegadas do elefante Salomão, que oportunamente prosseguirá novas aventuras. Entretanto, o Na Xina Lua, grupo de teatro da Escola Secundária de Tondela, digno residente do Novo


Ciclo Acert, estreia e demonstra um apurado e ousado trabalho de muitos meses. A vontade transformada em mais um sonho teatral com a coordenação artística de Sandra Santos do Trigo Limpo teatro Acert.

com a participação de jovens músicos, atores e bailarinos.

Depois de, no trimestre anterior, a companhia de teatro da Acert ter realizado em coprodução com a Câmara Municipal de Ovar O (re)nascimento do Entrudo, uma nova etapa criativa, também em coprodução, desta vez com a Eptoliva e Câmara Municipal de Tábua, vai fazer surgir um espetáculo de teatro de rua, baseado numa dramaturgia ficcional à volta de João Brandão. Os alunos do Curso de Artes do Espetáculo – Interpretação serão o elenco permanente de um espetáculo com uma forte componente comunitária.

O Bar e o Restaurante Acert, para além dos palcos, continuam a oferecer um serviço de se lhe tirar o chapéu e com a uma marca identitária do acolhimento.

O novo Musical do Conservatório de Música e Artes do Dão (Cmad) conta, este ano, com a direção artística do Trigo Limpo, enaltecendo o importante trabalho até aqui realizado na área do teatro musical

Tudo isto povoado por muitas outras propostas que esta agenda de Verão tem para oferecer como ementa cultural surpreendente.

Venham sentir o calor humano duma estação com muitos apeadeiros culturais e artísticos.



Programação abril a junho 2017

1 ABR Conversa

Carlos Lopes

P. 8

Café Concerto

Threedom

P. 10

Masala

P. 12

8 ABR Exposição

Concerto na Galeria Uhai

P. 16

9 a 15 ABR Residência Artística Susana Paiva

P. 18

Oficina da Queima

Fábrica da Queima

Queima e Reb. do Judas

P. 22

Café Concerto

Funil & Abelhinha

P. 24

22 ABR Conversas no Café

Para que serve falar de ciência? P. 26

24 ABR Concerto

Os Cantautores

15 ABR Judas

P. 20

P. 28

Café Concerto

Ivo Flores

P. 30

28 a 30 ABR Teatro Estreia

Atalhos

P. 32

Manuel Fúria & Os Náufragos P. 34

29 ABR Café Concerto

5 MAI Teatro

Os Bolsos Cheios de Pão

6 MAI Teatro

Pés na Estrada

P. 38

Ilusionismo

Francisco Mousinho

P. 40

12 MAI Concerto

Da Ópera À Broadway

P. 42

13 MAI Concerto

P. 36

First Breath After Coma

P. 44

Café Concerto

Paraguaii

P. 46

19 MAI Concerto

Cpjazz Combo

P. 48

20 MAI Exposição

Um Sono Qualquer

P. 50

Teatro

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P. 52

Gap Year

P. 54

3 JUN Conversas #Acert

Teatro

Óscar e a senhora cor-de-rosa P. 56

Jogo, corpo e teatro...

10 JUN Apres. de Livro

P. 60

Nu Palco

Cláudia Ribeiro

P. 62

Café concerto

Ratere

P. 64

17 JUN Concerto

26 a 30 JUN Oficinas de Verão

Hip Hop Voando Na Noite

P. 66

Dança Criativa

P. 68


DR


O NOVO CICLO ACERT ACOLHE

Carlos Lopes Conversa / partilha de experiências Carlos Lopes e o seu amigo de longa data Professor Doutor João Luís 1 ABR NA ACERT

Inserido no âmbito da I Meia Maratona de Tondela - Ecopista do Dão, e partindo do pressuposto de que a prova será apadrinhada pelo ex-atleta Carlos Lopes, mítico campeão Olímpico Português da maratona e referência mundial do atletismo de longa distância, a organização irá desenvolver uma atividade intitulada “Conversas de Campeão”.

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Esta atividade colocará em palco para uma conversa / partilha de experiências Carlos Lopes e um seu amigo de longa data, sportinguista também e ex-atleta profissional, Professor Doutor João Luís. Ao longo da noite, e na companhia de todos os entusiastas, ambos partilharão algumas das suas experiências desportivas. Ouvir, questionar e partilhar são motivos mais do que suficientes para, no dia 1, se deslocar à Acert e passar um fim de tarde na

companhia destas ilustres figuras do nosso desporto nacional. A Câmara Municipal de Tondela e a Associação de Educação Física e Desporto de Tondela irão organizar a I Meia Maratona de Tondela - Ecopista do Dão. Este evento irá acontecer no dia 2 de abril, pelas 10:30h, e será composto por três provas: meia maratona (21km), mini-maratona (11km) e caminhada (8km). Sáb. 1 de abril de 2017 às 18:00 Auditório 2 · Entrada Gratuita Organização: Município de Tondela e Assoc. de Ed. Física e Desporto de Tondela Inscrições na prova: até ao dia 28 de março, no site racetime.pt/meiamaratonatondela ou nas Piscinas Municipais de Tondela.



Threedom Um trio de jazz onde a interpretação, improvisação, groove e originalidade assumem papel de destaque. 1 ABR CAFÉ CONCERTO

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Chanfana, tripa enfarinhada e maranho definem gastronomicamente a origem destes três músicos com backgrounds distintos, que se reúnem por um gosto em comum: tocar música livremente, sem preconceitos. Com um repertório estilisticamente variado, arranjando e reinterpretando canções desde o jazz à pop, os Threedom trazem para o palco uma boa disposição promovida pela interação constante, versatilidade e criatividade.

Luísa Vieira: Voz e Flauta / Mauro Ribeiro: Guitarra / Miguel Calhaz: Contrabaixo e Voz Sáb. 1 de abril de 2017 às 23:30 Bar Acert · Entrada Gratuita


CARLOS TELES©


Masala:

Meus Olhos na Índia Fotografia de Carlos Teles A exposição indivudual deste Acertino e fotógrafo de muitas ‘cenas’, chega-nos com o pretexto da sua recente viagem à Índia. 8 ABR EXPOSIÇÃO

Carlos Teles é um fotógrafo que põe coração na máquina e não perde a oportunidade de ver os outros felizes com a magia do instante.

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Uma viagem com duas partes distintas. A primeira foi um roteiro mais social e de cooperação humanitária, em Anantapur, na sede da Fundação Vicente Ferrer. A segunda foi uma viagem para que nos inteirássemos sobre a realidade indiana nos seus múltiplos aspetos. Saindo um pouco dos trajetos mais turísticos, descrever aquilo a que assistimos é muito complicado. Foram vivências muito intensas, únicas e marcantes para a nossa vida. Fotografar passa a ser um ritual insignificante perante o que o coração sente. A Fundação Vicente Ferreira acolheu-nos com muito carinho e, na nossa estadia em Anantapur, apercebemo-nos da

grandeza da sua obra. Dá prazer sentir que este trabalho está a mudar a vida das pessoas e a valorizá-las humanamente. A magia desta expedição estará sempre presente na forma como sentimentalmente serei um pouco indiano na forma de ver o mundo. Se a máquina falasse, ajudava-me a partilhar emocionalmente o que vivi. Como não fala, conto-vos eu com a ajuda das fotografias que, como sempre, só revelam poucochinho do que o coração sente. ¶¶ Carlos Teles Projeto “Uma foto, um sorriso” Fundação Vicente Ferrer 2016 Viagem organizada pelo “Foro de Fotógrafos”, sediado em Espanha, que promove várias iniciativas para fotógrafos, entre elas, viagens solidárias. Inauguração: Sáb. 8 abril às 21:00 Até 15 de maio de 2017 Galeria ACERT · Entrada Gratuita


3 PERGUNTAS A

Ter uma câmera nas mãos é uma forma de nos aproximarmos das pessoas ou é uma barreira entre fotógrafo e fotografado(s)?

A máquina é uma maneira de interagir com as pessoas, de nos aproximarmos delas. As pessoas gostam de ser fotografadas, principalmente os miúdos.

A máquina é apenas uma ferramenta, temos é de sentir as pessoas. A máquina, para mim, é uma continuidade do meu corpo. Ao fotografar consigo mostrar o que sinto e aquilo de que gosto.

EDUARDO PIMENTA ©

Carlos Teles


Esta exposição resulta de uma viagem. A fotografia é uma espécie de guardiã da memória dos passos, das paisagens e das pessoas que foste encontrando pelo caminho?

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As imagens que consegui são a minha memória do que vivi junto daquelas pessoas, das paisagens, da Fundação Vicente Ferrer. A viagem teve duas partes distintas. Na primeira semana estivemos na Fundação, onde vimos e vivemos o trabalho feito. Tínhamos um projeto “um sorriso uma foto”, íamos às escolas das aldeias, fotografávamos os miúdos e oferecíamos uma foto a cada um. Foi uma semana impressionante de emoções inesquecíveis, pois visitámos hospitais pediátricos e de paralisia cerebral, escolas para deficientes auditivos, oficinas de artesanato, apadrinhámos crianças e fizemos fotos aos miúdos nas escolas. A segunda foi uma semana mais turística, mas muito intensa também. Vimos e sentimos e vivemos momentos únicos. Percorremos várias cidades da Índia, vivendo esta cultura com um sistema rígido de castas que nos intriga e confunde. As pessoas, as cores e os odores são únicos.

Numa viagem como esta, que passou por lugares luminosos, mas também de pobreza intensa e de algum sofrimento, houve coisas que viste e decidiste não fotografar? Porquê?

As emoções que fomos vivendo foram de tal maneira intensas que houve um momento, em Varanasi, numa zona muito pobre, em que se via uma multidão de gente, mas em fila, cada uma com uma tigela na mão à espera que chegasse a sua vez de lhe servirem uma sopa por um rapaz bem vestido, que penso que era da família que tinha oferecido a comida. Foi um momento em que eu baixei a máquina e as lágrimas caíram pela cara abaixo. Só queria fugir dali, aquelas imagens mostram que nós somos mesmo muito pequenos.


GUSTAVO DINIS ©


Uhai Íntimo e ousado numa partilha sem fronteiras

8 ABR CONCERTO

No universo de Uhai, o ser e não ser, a existência e a não existência habitam um espaço só, este que é constante e variável ao mesmo tempo, onde as coisas podem ser o que não são e o que nunca chegarão a ser. Uhai é uma viagem no tempo onde o tempo é a própria viagem. Projeto onde experimentalmente se faz desaguar o entusiasmo pela pesquisa de sonoridades que gerem temas instrumentais com composições inovadoras.

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Dois músicos que participam em produções teatrais do Trigo Limpo teatro Acert revelam inquietações e urgências de compartilharem ousadias. Uma atitude de concretizar paixões que contrariem o conformismo ou o marasmo da espera imobilista.

Gustavo Dinis: Sintetizadores Miguel Cordeiro: Sintetizadores Sáb. 8 de abril de 2017 às 22:30 Palco do Auditório 1 · Entrada Gratuita


SUSANA PAIVA NA OFICINA DA QUEIMA 2016 ©


Residência artística na fábrica da queima Susana Paiva – fotógrafa Um dos referentes na fotografia de cena em Portugal vive o tempo-espaço da queima de 2017 9 A 15 ABR RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

Caderno de notas para uma residência Uma residência artística é poeticamente um lugar de refúgio do quotidiano, um espaço‑liberdade onde nasce o desejo de criação, tão difícil de implantar e fomentar em dias que nos engolem com a rotina num mundo progressivamente mais acelerado.

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A residência artística que desejo desenvolver durante a Queima do Judas, em Tondela, é um tempo‑espaço onde o meu imaginário se solta e expressa, primeiro sob a forma de pequenos cadernos de criação – lugar onde habitam os meus esboços e reflexão em torno das imagens que crio – para seguidamente se poder projetar uma exposição e eventual publicação, resultantes do meu Olhar sobre tudo quanto, nesses dias, me rodeia, vejo ou imagino. ¶¶ Susana Paiva

Susana Paiva [Moçambique, 1970] Trabalha, desde 1989, como fotógrafa de teatro e de imprensa, decidindo, mais tarde, enveredar pela fotografia de autor. Em Portugal trabalhou para várias publicações, entre as Dna, Egoísta, Vogue, Notícias Magazine, Magazine Artes, Forum Estudante, Forum Ambiente e Descobrir. É coordenadora da plataforma The Portofolio Project e editora da coleção Reflex‑Reflections on Photography. Desde 2006, o seu trabalho tem sido representado pela Anzenberger Agency.


Fábrica da Queima 2017 Oficinas da Queima As oficinas de preparação da Queima e Rebentamento do Judas de 2017 – espetáculo comunitário de teatro de rua.

9 A 14 ABR OFICINAS DA QUEIMA

Desde 1996 que o Trigo Limpo teatro Acert transforma uma ancestral tradição, o ritual da queima e rebentamento do Judas, num espetáculo comunitário onde se fundem o teatro, a dança, a música e o fogo-de-artifício. Este espetáculo é construído, durante a semana anterior à sua apresentação, num conjunto de oficinas de construção cenográfica, música, interpretação e movimento a que chamamos Fábrica da Queima. Mais de 200 voluntários são enquadrados, nas várias áreas artísticas, pela equipa do Trigo Limpo teatro Acert e por profissionais contratados para o efeito, culminando a semana de formação com uma apresentação pública no sábado, 15 de abril, véspera do domingo de Páscoa.

Um encontro anual entre criadores e comunidade para a construção de um espetáculo de raiz popular, mas contemporâneo e atual, crítico e mordaz. Formadores Interpretação: António Rebelo, Ilda Teixeira, José Rui Martins, Pedro Sousa, Raquel Costa e Sandra Santos Movimento: Ruy Malheiro Música: Tiago Pereira Construção cenográfica: Carlos Fernandes, João Nascimento e Zétavares

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Esta tradição renovada pelo Trigo Limpo teatro Acert é já, também ela, uma nova tradição.


MÁRCIO RIBAFEITA ©

Domingo, 9 de abril de 2017 às 18:00 Bar Acert · Reunião de apresentação De segunda a sexta, 10 a 14 de abril 9:30h às 13h, 14h às 18h e 21h às 23h Novo Ciclo Acert 15 de abril, dia de montagem e ensaio Podem também participar pessoas que apenas tenham disponibilidade à noite. Horário: 20h às 23h

Inscrições: Destinatários: maiores de 14 anos Na secretaria da Acert com entrega da ficha de inscrição e cópia do Cartão de Cidadão do participante. Os menores de 18 anos devem trazer a autorização devidamente preenchida e assinada pelo Encarregado de Educação, bem como respetiva cópia do Cartão de Cidadão.

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Participação Gratuita


ZETAVARES©


Queima e Rebentamento do Judas 2017 Mais um momento marcante no calendário das festividades… Mais uma vez o símbolo de todos os males vai rebentar! 15 ABR TEATRO DE RUA

Artistas e comunidade formam um coletivo que, em cinco dias, constrói tudo o que é necessário para ser “queimado” no grande dia, expurgando assim tudo o que nos oprime, numa lavagem de alma única e transformadora.

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O apocalipse e o paraíso, o sonho e o pesadelo, o bem e o mal convivem metaforicamente num ritual pagão em que a ironia é a ferramenta essencial para a construção de mais uma Queima. Coordenação artística: Pompeu José / Dramaturgia: Coletiva / Coordenação musical: Tiago Pereira / Coordenação coreográfica: Ruy Malheiro / Coordenação cenográfica e design gráfico: Zétavares / Coordenação de montagem: Miguel Torres e Pompeu José / Coordenação técnica: Luís Viegas e Paulo Neto / Coordenação cénica de grupos: António Rebelo, Ilda Teixeira, José Rui Martins, Pedro Sousa, Raquel Costa e Sandra Santos

/ Coordenação de produção: Marta Costa e Rui Coimbra / Secretariado: Paula Pereira e Rui Vale e todos os participantes: atores, músicos, construtores, manchas negras… sem os quais, a concretização do sonho não aconteceria. 15 de abril de 2017 às 23:30 Junto ao Pavilhão Municipal de Tondela Entrada Gratuita


DR


Funil & Abelhinha Numa noite de euforia, um Ska contagiante com uma sonoridade cheia de identidade 15 ABR CAFÉ CONCERTO

A história dos Funil & Abelhinha começa em 2004, no distrito de Coimbra. O gosto pela música levou o grupo a formar uma banda de covers, fazendo em cada música um tributo às suas mais altas influências. Desde o começo, os anos foram passando, assim como membros, amigos e lugares que trouxeram, cada um à sua maneira, vivências e aprendizagens que hoje não são esquecidas, sendo essas as bases sólidas para o futuro.

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Ao longo do seu percurso, os Funil & Abelhinha tiveram como influência grandes nomes do Ska: Reel Big Fish, Mad Caddies, Manu Chao, Streetlight Manifesto, Smash Mouth, Despe & Siga, entre outros, tendo tido o enorme prazer de partilhar o palco com Bad Manners, Skalibans, Xutos&Pontapés, D.A.M.A., MataRatos entre muitas outras... Estas influências foram os motores para que, ao longo dos anos, se tenham vindo a definir como uma banda de covers Ska/Punk.

Os Funil & Abelhinha trazem consigo um grande currículo, apresentando-se em vários palcos do país e em Espanha. Destaca-se ainda o rápido contágio do público em todos os lugares por onde passaram, sendo esta interação uma das grandes qualidades da banda a que ninguém consegue ficar indiferente. Em 2015 editaram o seu primeiro EP - a Califórnia é Portugal n’Ámérica - de onde sai o primeiro single, “Sacanas sem Lei”. Pedro Vasconcelos: Voz e Guitarra Filipe Vasconcelos: Voz e Baixo João Sêco: Trombone Pedro Matos: Guitarra Rui Coelho: Bateria Sáb. 15 de abril de 2017 Após o espetáculo da Queima do Judas Bar Acert · Entrada Gratuita



Para que serve falar de Ciência? Paulo Renato Trincão* Uma conversa à volta da Ciência e da sua importância para quase tudo o que vemos, fazemos e queremos no nosso dia a dia 22 ABR CONVERSAS NO CAFÉ

A palavra Ciência tem intuitivamente ligada a ideia de complexidade, remetendo a maioria de nós para universos onde as pessoas se sentem pouco à vontade. Os trabalhadores desta área, os investigadores, são ainda vistos como seres estranhos, um pouco exóticos e quase sempre desligados da realidade…

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Ter conhecimentos de ciência continua a ter valoração social, mesmo que cada vez mais já não seja garantia de um emprego. Mas, num mundo cada vez mais tecnológico, a compreensão pública da ciência tem um papel muito importante, porque é essencial para se poder conhecer um pouco melhor a realidade.

É hoje fora das escolas, nos centros e museus de ciência e nos media, que grande parte desse conhecimento é transmitido. O aumento das capacidades para filtrar essa informação é vital para uma cidadania ativa e democrática. *Diretor do Exploratório Centro Ciência Viva de Coimbra Sáb. 22 de abril de 2017 às 21:45 Bar Acert · Entrada Gratuita


ANA FLORES ©

Celebração do 25 de Abril na Acert

É o valor de uma “terra da fraternidade” que tem de contar “em cada esquina, um amigo, em cada rosto, igualdade” que serve de guia memorável para quem tem a cultura e a arte como instrumentos imprescindíveis para uma atuação social comprometida com os direitos dos povos de todo o mundo.

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Como poderá uma organização como a Acert deixar que a sua razão fundacional deixe de ser comemorada?


Os Cantautores d’Orfeu Celebrar o 25 de Abril com o regresso do tributo aos grandes músicos de intervenção 24 ABR CONCERTO

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Uma década depois, Luís Fernandes e Miguel Calhaz retomam a parceria musical que uniu as suas vozes em “Os CantAutores”, o espetáculo da d’Orfeu que, nos primeiros anos deste século, circulou por todo o país e resultou num disco de referência. Parte da obra menos conhecida dos cantautores José Afonso, Sérgio Godinho, Fausto e José Mário Branco vai voltar a subir aos palcos nacionais, agora em quinteto, na companhia do pianista Marco Figueiredo (também da formação original), do saxofonista Rodrigo Neves e do baterista Rui Lúcio. A genialidade de uma certa música de intervenção, cuja atualidade não se perdeu, muito menos deixou de despertar intenso fascínio às novas gerações de público. Trata-se de música marcante na história das últimas décadas do país, um Portugal cantado nos discos e na obra

destes quatro cantautores. O tributo continua e não pode deixar de ser prestado. A d’Orfeu AC, num momento importante do seu percurso criativo, tem a honra de apresentar a quarta série de “Os CantAutores”. Historial Este espetáculo temático cumpriu um roteiro de largas dezenas de concertos em Portugal entre 2001 e 2003, tendo ficado também marcado pela edição do CD Os Cantautores. Foi um ciclo de concertos de homenagem a três grandes figuras da música portuguesa, José Afonso, Sérgio Godinho e Fausto.

Miguel Calhaz: Voz e contrabaixo / Luís Fernandes: Voz, braguesa, acordeão e flauta / Marco Figueiredo: Piano / Rodrigo Neves: Saxofone / Rui Lúcio: Bateria Seg. 24 de abril de 2017 às 21:45 Auditório 1 Bilhete: 7,50€ · Associado: 5€ · Desconto: 6€ · Desempregado: 2,50€ Bilhete de Família disponível


DR


Ivo Flores Canto Livre para celebrar a revolução de Abril 24 ABR CAFÉ CONCERTO

Um cantautor que, desde 1974, persiste em dar um cunho próprio às músicas dos compositores que o inspiram para novas abordagens musicais, para além das suas próprias composições com poemas de autores portugueses. O repertório deste concerto irá incluir temas celebrizados por inúmeros autores nacionais e estrangeiros relevantes da música de intervenção: José Afonso, Manuel Freire, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Georges Moustaki, Mercedes Sosa, Chico Buarque, Victor Jara, Quilapayún, entre outros.

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Sobre Ivo Flores Em 1974, com o advento da Revolução Portuguesa, percorre o circuito do “Canto Livre” pelo norte do país. A poesia de Vinícius de Moraes lhe revela-lhe o gosto pela Bossa Nova e, durante sete anos, com este repertório, e posteriormente com a Música Popular

Brasileira (MPB) em geral e os temas dos cantautores, percorre o circuito dos bares, de norte a sul, chegando até à TVG - Televisión de Galicia. Nesta continuidade, em 1996 começa a compor para o seu projeto “Ensaio Sobre a Poesia Portuguesa Contemporânea”, a partir de poemas de alguns dos mais representativos poetas portugueses. É neste ano que a Acert, com a ANIMAR, inclui um dos seus temas no disco MANIFestaSONS. Com estes recitais apresenta-se duas vezes no Centro Cultural de Belém, faz diversas aparições na RTP e percorre diferentes universidades, bibliotecas, espaços culturais… Em Setembro de 2002 radica-se em Paris e, quatro anos depois, em Poitiers. Assim, em França, continua a apresentar-se em múltiplos concertos por várias cidades. Desde outubro último, de regresso ao país, permanece criativamente a reinventar novas composições e a revisitar os cantautores da sua predileção. Seg. 24 de abril de 2017 às 23:30 Bar Acert · Entrada Gratuita


Atalhos ou sobre o caminho mais comprido entre dois pontos Na Xina Lua Persistência e ousadia teatral celebradas por duas dezenas de intérpretes que têm na Acert o espaço de residência do seu grupo e dos seus sonhos 28 E 29 ABR ESTREIA TEATRO

Ainda em fase de ensaios, os vinte jovens atores partilham entre si descobertas, inquietações e os constantes desafios que cada uma das personagens oferece. Sinopse Cinco jovens empreendem uma viagem por entre as suas dúvidas

e desadequações da sociedade e daquilo que é esperado deles. Cada um define o seu ponto de partida, mas não sabem dizer à partida aonde vão chegar. Pelo caminho, tiram para fora a sua lista de perguntas e de acontecimentos inexplicados, ao mesmo tempo que se vão aproximando de alguns sonhos ou fantasias que têm. Num não-lugar de mapas imaginários, estas cinco figuras unidas pela vontade comum de encontrar respostas e fugir ao sentirem-se fora de tudo percorrem a memória de alguns acontecimentos recentes que têm surgido nos jornais ao longo dos últimos meses/anos, para falarem deles próprios e pedirem explicações pelo que não compreendem. O caminho que escolheram é o mais longo, e daí o título. Porque demora sempre mais ir

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O Na Xina Lua - Grupo de Teatro da Escola Secundária de Tondela volta a participar no Projeto PANOS – palcos novos, palavras novas. Um projeto da Culturgest que alia o teatro escolar/juvenil às novas dramaturgias, inspirando-se no programa Connections, do National Theatre de Londres. Todos os anos há peças novas escritas de propósito para serem representadas por grupos escolares ou de teatro juvenil, e das três peças disponíveis em 2017 o Na Xina Lua elegeu o texto Atalhos, de Joana Craveiro.


DR

à volta das coisas, ao cerne das coisas, do que passar por cima do que não se compreende nem faz sentido só para se chegar mais depressa aonde se pensa que tem de se chegar a horas.

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Sobre a autora

Joana Craveiro é diretora artística do coletivo Teatro do Vestido, que fundou em 2001, e no qual dirigiu mais de 20 projetos até ao momento, tendo escrito a maioria deles e participado igualmente como atriz e cocriadora. Tem o curso de formação de atores da Escola Superior de Teatro e Cinema (1997), é licenciada em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa, FCSH (2003) e tem o Mestrado em Encenação pela Royal Scottish Academy of Music and Drama (2004). Encontra-se de momento a finalizar o doutoramento no departamento de Teatro e Estudos da Performance da Roehampton University, em Londres, sobre a transmissão da memória política da ditadura portuguesa, da revolução do 25 de Abril de 1974 e do processo revolucionário que se lhe seguiu. A relação entre os acontecimentos históricos e as suas representações no presente, bem como a recolha de memórias e histórias de vidas e as cartografias poéticas e afetivas das

cidades são algumas das questões a partir das quais Joana Craveiro tem trabalhado mais recentemente.

Texto: Joana Craveiro / Interpretação: Afonso Cortez, Alexandra Costa, Beatriz Brás, Daniel Nunes, Daniel Paz, Daniela Sousa, Diana Mota, Diogo Macedo, Guilherme Henriques, Joana Brás, João Costa, Luísa Campos, Madalena Almiro, Maria Alves, Maria Inês Gomes, Marta Rodrigues, Rafaela Almeida, Raquel Nunes, Sofia Cunha e Tiago Clamote / Encenação: Sandra Santos / Assistência de encenação: João Almiro / Desenho de Luz: Paulo Neto / Apoio à produção: Trigo limpo teatro Acert Estreia: 28 de abril de 2017 às 21:45 29 e 30 de abril às 21:45, Auditório 2 3 e 10 de maio às 15:30, Auditório 2 Bilhete: 2€ · Estudante: 1€ Espetáculo criado em Residência Artística no Novo Ciclo Acert


DAVID CAETANO ©


Manuel Fúria & Os Náufragos Apresentação do CD Viva a Fúria, um álbum que tem merecido digno reconhecimento pela singularidade da proposta musical

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29 ABR CAFÉ CONCERTO

Manuel Fúria, artista português, um quase cantor, do mesmo modo que poderíamos qualificar o Padre António Vieira como um quase escritor. Começa a sua actividade pública como cabeça d’Os Golpes e da Amor Fúria, Companhia de Discos do Campo Grande, fundada em 2008, uma das grandes responsáveis pelo ressurgimento do pope roque cantado em português. Dessa fase destacam-se canções como “A Marcha dos Golpes” ou “Vá Lá Senhora”, que incluiu dueto com Rui Pregal da Cunha, dos Heróis do Mar. O seu percurso mais ou menos a solo, porque na companhia dos Náufragos, conta com várias edições, com destaque para o denso e conceptual Manuel Fúria Contempla Os Lírios do Campo,

de 2013. Já existe novo álbum, Viva Fúria, lançado em Março. Desse disco já saíram as canções “Nova”, “20.000 Naves” e, mais recentemente, “Aquele Grande Rio”. Inventor por vocação, ladrão por imperativo moral, purista do impuro, patriota do impossível, ou nas generosas palavras de Nuno Miguel Guedes, “um subversivo (...) para ele, tudo se poderia resumir num único vocábulo indizível que tem urgência de partilhar. E essa urgência é a razão de ser da sua arte e da extrema necessidade de fazer.” Manuel Fúria: voz e guitarra Carolina Bernardo: voz Tiago Brito: guitarra Tomás Gonçalves: teclas e voz Tomás Cruz: baixo e voz Vasco Magalhães: bateria Sáb. 29 de abril de 2017 às 23:30 Bar Acert · Entrada Gratuita


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Os Bolsos Cheios de Pão Dragão 7 (Brasil) Companhia de teatro brasileira apresenta um espetáculo que centra a sua narrativa na ineficácia dos discursos em relação a ação

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5 MAI TEATRO

Um cão está preso no fundo de um poço, fazendo ecoar seu latido… Do lado de fora, dois homens o alimentam com migalhas de pão, discutindo e fazendo suposições de como o pobre animal foi parar lá dentro, criando ao longo do dia uma relação de dependência, jogos de pequenos poderes, discursos vazios, cinismo e uma total falta de ação. Em tempos onde o eco do “grito” do mais “fraco” é abafado pelo rosnado selvagem do mais “forte”, e onde a “migalha” é o alimento vital para manter o circulo vicioso da esperança de que tudo irá melhorar, de que seremos resgatados por “alguém” que está acima de nós, o texto “Os bolsos cheios de pão” de Matei Visniéc, vem de forma simples e necessária, discutir a ineficácia das palavras e dos discursos em relação a ação.

Robson Lima / Banda sonora: Sandra Kison / Figurinos: Dalmir Rogério / Cenografia: Zé Valdir / Preparação Corporal: Maju Minervino

Autor: Matei Visniéc / Direção: Ailton Rosa / Elenco: Adriano Araújo e Rogerio Costa / Desenho de Luz:

Bilhete: 7,50€ · Associado: 5€ · Desconto: 6€ · Desempregado: 2,50€ Bilhete de Família disponível

Sobre o Grupo O Grupo Dragão7 desenvolve há 26 anos um trabalho de formação e informação no teatro Paulista, realizando espetáculos, oficinas e workshops. Sua estrutura é de atores profissionais, que têm participado em importantes projetos de teatro nacional e internacional, de cinema, televisão e dobragens. O grupo tem criado regularmente produções teatrais que têm sido apresentados por todo o Brasil e estrangeiro, sendo de destacar que é a companhia de teatro promotora de várias edições do Circuito de Teatro Português que ocorre em várias cidades brasileiras, envolvendo companhias de teatro portuguesas. Sex. 5 de maio de 2017 às 21:45 Auditório 1


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Pés Estrada Dragão 7 (Brasil) Um espetáculo para famílias onde se demonstra que, em boa companhia, a vida se torna mais encantadora 6 MAI TEATRO FAMÍLIAS

Três palhaços estão com os pés na estrada: Casimira, Bob e Bu. Por onde passam levam alegria e diversão. No meio da viagem, param para descansar. A partir daí acontecem confusões e peripécias, pois cada um tem seu próprio jeito de fazer as coisas. Descobrem que, juntos, tudo é mais gostoso e proveitoso. Usando objetos inusitados e brincadeiras para promover um jogo interessante, proporcionam ao espectador uma viagem pelo mundo imaginativo do universo circense.

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Direção Geral: Creuza Borgez / Preparação Corporal: Letícia Bortoletto / Manipulação de objetos: Ailton Rosa / Música original: Ricardo Herz / Percussão: Daniel Dheme / Figurinos: Marli Bortoletto

Sáb. 6 de maio de 2017 às 16:00 Auditório 1 Bilhete: 7,50€ · Associado: 5€ · Desconto: 6€ · Desempregado: 2,50€ Bilhete de Família disponível


RODRIGO DIAS ©


Francisco Mousinho Espetáculo de Magia Um espetáculo de magia, comédia e teatro para mais uma noite de ilusões admiráveis com um dos concorrentes do Portugal Got Talent 6 MAI ILUSIONISMO

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Quem pensa que o ilusionismo é apenas uma sucessão de cenas mais ou menos capazes de nos deixarem a pensar onde raio se meteu a moeda ou a carta, terá uma grata surpresa. O espetáculo de Francisco Mousinho, um dos participantes do programa Portugal Got Talent, decorre num contexto intimista, confortável e acolhedor, onde a interacção com o público é constante e desafiante. Há notas e cartas, sim, mas também livros ou fogo, entre vários outros recursos com os quais veremos os nossos neurónios enfrentarem os muitos desafios da percepção. E porque de um espetáculo se trata, os números apresentam-se rodeados de um contexto, quase uma série de pequenas histórias sobre gente, sobre a nossa relação com o dinheiro e os objetos, sobre as nossas memórias e emoções.

Zé Mágico convida O espetáculo de Francisco Mousinho chega ao nosso palco através de uma parceria de Zé Mágico com a Acert. Sáb. 6 de maio de 2017 às 21:45 Bar Acert · Entrada Gratuita


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SEXTAS ABERTAS A ESCOLAS DE FORMAÇÃO MUSICAL

Da ópera à Broadway Um recital do Conservatório de Música e Artes do Dão de música vocal que viaja por várias épocas e estilos 12 MAI CONCERTO

A Classe de Canto do CMAD apresenta um recital que percorre vários séculos de música vocal, desde o nascimento da Ópera, em Itália, aos musicais da Broadway, sem esquecer os grandes poetas e compositores do romantismo.

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Um concerto convidativo que fará o público recordar algumas das melhores e imortais melodias da história da música e conhecer outras igualmente belas e apaixonantes. Luís Rendas Pereira Estudou no Instituto Gregoriano. Ingressa no Curso Superior de Música (área vocacional – Canto) na Universidade de Aveiro, onde conclui a Licenciatura em Música e o Mestrado em Ensino de Música. Sobre o Conservatório de Música e Artes do Dão Escola privada do Ensino Artístico Especializado de Música que iniciou a sua atividade em agosto de 2008. O CMAD ocupa hoje um lugar de destaque na vida musical e cultural da região, sendo uma referência não só pela excelência do ensino musical, mas

também pelo trabalho desenvolvimento noutras áreas artísticas, como o teatro musical e a dança.

Professor de Canto: Luís Rendas Pereira / Pianista: Yuri Popov / Cantores: Beatriz G. Pereira, Carina Moreira, Constança Marcelino, Diogo Martins, Inês Nunes, Jacinta Albergaria, Lara Costa, Maria Inês Moura, Mateus Saldanha, Miguel Costa, Miguel Henriques e Rafaela Monteiro Sex. 12 de maio de 2017 às 21:45 Auditório 2 Bilhete: 2,50€ · Associado: 2€


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First breath after coma Jogo de harmonias bem conseguidas e hipnotizantes que culminam numa explosão cósmica de distorção e energia 13 MAI CONCERTO

Em 2016, Drifter marcou o regresso da banda aos discos, com a colaboração de Noiserv e André Barros. O resultado mostrou-se uma obra-prima. Tão arrebatadores quanto comoventes, os First Breath After Coma conseguem transmitir ao vivo uma energia que tem conquistado Portugal e a Europa.

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Começaram por percorrer as principais salas em Portugal, como o ccb e o Hard Club, tocaram no palco Vodafone.fm, no Festival Paredes de Coura, e agora preparam-se para, em junho, tocarem no nos Primavera Sound. A aclamação não tardou e, por entre as várias mini tours que têm feito, já percorreram salas emblemáticas em Madrid, Paris, Berlim e Londres (com concerto esgotado), atuaram no Reeperbahn e recentemente representaram Portugal no Eurosonic. “Compasso atrás de compasso, camada em cima de camada, as músicas

dos First Breath vão crescendo e evoluindo num jogo de harmonias bem conseguidas e hipnotizantes até culminarem numa desarmante explosão cósmica de distorção e energia.” Tiago Rodrigues Alves – Jornal de Notícias - 19 Agosto 2016

Roberto Caetano: voz e guitarra Telmo Soares: guitarra e voz Rui Gaspar: baixo e voz Pedro Marques: bateria e voz João Marques: teclas Sáb. 13 de maio de 2017 às 21:45 Auditório 2 Bilhete: 7,50€ · Associado: 5€ · Desconto: 6€ · Desempregado: 2,50€ Bilhete de Família disponível


A música étnica, no seu conceito mais abrangente, tal como a divulgação de projetos artísticos regionais, nacionais e internacionais emergentes, é o conceito que a Acert procura explorar na programação. O espaço Bar Acert é o espaço de excelência para o convívio e o encontro de associados e público. Aberto diariamente, oferece condições singulares para encontros de trabalho, de ócio, de estudo e para sentir o movimento dos criadores que habitam os espaços de preparação e apresentação dos espetáculos. O Bar Acert complementa com o seu serviço e iniciativas o ambiente cultural acolhedor, cooperando também para que a programação do espaço seja uma marca distintiva.

DANIEL FERNANDES©

Cafés concerto no Bar Acert


Paraguaii Apresentam Dream About The Things You Never Do e afirmam-no como um projeto também “dançável” 13 MAI CAFÉ CONCERTO

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Não existe, entre etimologistas e historiadores, um consenso no que diz respeito às origens do nome “Paraguai”. Entre as várias hipóteses apontadas, contam-se “nascidos da água” (de “para”, “água”, e “guay”, “nascido” em linguagem guarani), “rio que corre através do mar” (segundo Paul Groussac) ou “rio dos habitantes do mar” (segundo o poeta e ex-presidente do Paraguai, Juan González). Assim como o país que lhes dá nome é um mistério, também os Paraguaii o são, em termos puramente sonoros. É isto pós-punk? É isto space rock? É isto uma banda rock que sabe dançar – e quem disse, na verdade, que as bandas rock não sabem dançar? Não chegaremos a nenhuma conclusão definitiva, até porque os Paraguaii são tudo isso, e até mais. Conhecemos-lhes as origens: encontraram-se em cima de um palco, algo fez faísca e gerou uma

ideia. Em 2014, o projecto toma forma a partir da ideia. O mês de Dezembro marcou o lançamento de “She”/”Tucano Baby’s”, Este é o seu segundo álbum, que não vai obter qualquer definição consensual da parte dos que o escutarem – pelo menos a nível de género musical. Talvez o possamos soletrar de acordo com o título de um dos temas: “Free And Wild”. Ou talvez o possamos levar para laboratório, dissecar o caldeirão em que se encontra a sopa. E claro que, em vez de o pensarmos, poderemos simplesmente dançá-lo. As luzes a isso nos obrigam. Giliano Boucinha: Guitarra e voz / Igor Gonçalves: bateria / Zé Pedro Correia: sintetizadores e baixo Sáb. 13 de maio de 2017 às 23:30 Bar Acert · Entrada Gratuita


CMC - MAURO RIBEIRO ©


SEXTAS ABERTAS A ESCOLAS DE FORMAÇÃO MUSICAL

Cpjazz Combo Curso Profissional de Jazz do C. M. C. A Acert acolhe a excelência, credibilidade e exigência do ensino artístico da música no Conservatório de Música de Coimbra 19 MAI CONCERTO

Referência nacional pela excelência, credibilidade e exigência do seu ensino, estes coletivos surgem como forma de proporcionar experiências performativas, no âmbito do pequeno ensemble, aos alunos do curso profissional do Conservatório de Música de Coimbra. Quebrando as barreiras da disciplina de combo, estes alunos “enfrentam” o grande público, oferecendo o que de melhor têm vindo a aprender na sua jornada épica de descoberta do Jazz. Rui Lúcio (Coordenador do Curso Profissional de instrumentista de jazz do CMC)

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É licenciado em Música, variante Jazz, pela Escola Superior das Artes e Espetáculos do Porto, e mestrando em Ensino de Música

na Universidade de Aveiro. Iniciou os seus estudos musicais aos 14 anos, no Conservatório de Música de Coimbra. Para além da vertente erudita, cedo começou a interessar-se por outros géneros, onde trabalhou com destacados “mestres” nacionais e internacionais. Paulo Silva: Bateria / Duarte Ventura: Vibrafone / Xavier Sousa: Baixo / Nuno Rodrigues: Trompete Sex. 19 de maio de 2017 às 21:45 Auditório 2 Bilhete: 2,50€ · Associado: 2€



Um sono qualquer Rui Effe O mais recente trabalho deste criador que depois da mostra em Sines chega à galeria da Acert

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2O MAI A 2 JUL EXPOSIÇÃO

Um Sono Qualquer surge em consequência do projeto já apresentado no Centro Cultural Emmérico Nunes, Sines, Entre o Céu e Outras Loucuras. Trata-se de um projeto que aborda uma relação espaço-sujeito, os diálogos, a distração e as loucuras. Fala do acontecimento poético, do corpo do sujeito, do tempo e da espera. Fala de um quarto e do corpo ausente. Rui Effe e o seu pai fizeram a selecção dos materiais que aqui são apresentados. Materiais, imagens e áudios que permitem uma reflexão, sobre o pai em forma de sujeito, de corpo e condição, do seu tempo e espaço. Neste projeto, Rui Effe sublinha a dor e as gargalhadas, os caminhos e a sequência de reações na apropriação do espaço e ainda outros fenómenos vistos pelo coração. Lembra-se Agustina Bessa-Luís, “Não vale a pena andar de bloco na mão e lápis afiado se o coração não vê o que lhe pertence em qualquer lugar

do mundo” , e … aquele quarto, aquele cinzento espaço foi o único e último lugar do Mundo onde tudo podia acontecer… Rui Effe (Portugal) vive e trabalha entre Braga e Lisboa. Vai atuando como artista visual, professor e curador. Formado pela Faculdade de Belas Artes do Porto, pela Escola Superior Artística do Porto e também pela Universidade do Minho, vem desenvolvendo trabalhos de Direcção Artística, de ilustração para poetas e escritores portugueses, organizando conferências e planos de trabalho dentro da temática do “corpo e do espaço”. É um escritor que dá a ler os seus textos a atores dos grandes palcos portugueses e, como artista visual, vem expondo individual e colectivamente desde 1999. Rui Effe está representado em inúmeras colecções Nacionais e Internacionais. Inauguração: sáb. 20 maio de 2017 às 21:00 Até 2 de julho de 2017 Galeria Acert · Entrada Gratuita


O REVELADOR ©


13 Peripécia Teatro “A Ciência não é mais do que a investigação de um Milagre inexplicável, e a Arte, a interpretação desse milagre.” Ray Bradbury 20 MAI TEATRO

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Em 2017 celebra-se o 100º aniversário das aparições de Fátima. Estas celebrações coincidem com 13º aniversário da Peripécia Teatro e a sua criação de 2017 será a 13ª produção. Os três pastorinhos são personagens da primeira criação desta companhia, estreada em maio de 2004: IBÉRIA - A Louca História de uma Península. Tendo em conta estes sinais, o espetáculo terá o título 13 e estreará em maio de 2017, a 40 Km da Cova de Iria: Benedita, Concelho de Alcobaça. Dá para ir a pé. O espetáculo 13 não segue uma linha narrativa próxima ao thriller bíblico, nem uma linha cómica sobre a fé paranormal. Também não segue uma linha satírica sobre o fanatismo milagreiro, nem uma linha dramática sobre três crianças num Portugal profundo, em plena Primeira Grande Guerra, à procura do amor e da proteção que lhes faltou.

13 é um nó cego entre todas estas linhas. Uma Co-produção: Peripécia Teatro / Município de Alcobaça / Teatro do Avesso Criação e Interpretação: Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho / Iluminação: Paulo Neto / Espaço cénico: Zétavares / Produção: Sara Casal / Co-Criação e Direção: José Carlos Garcia. Peripécia Teatro / 13ª Produção / 13 anos de criação / 100º aniversário das aparições da virgem de Fátima / Estreia: maio de 2017. Sáb. 20 de maio de 2017 às 21:45 Auditório 1 Bilhete: 7,50€ · Associado: 5€ · Desconto: 6€ · Desempregado: 2,50€ Bilhete de Família disponível


Gap Year Descobrir e saber mais sobre a Associação Gap Year Portugal 3 JUN CONVERSAS #ACERT

Será que um(a) estudante do Concelho de Tondela não irá partir para a aventura internacional proximamente? Para acompanharem Gonçalo Azevedo Silva (Fundador da Associação) na conversa estarão: André Alves e Diogo Pedrosa E outros estudantes de Tondela que querem viver este desafio… André Alves Com o João e o Tomás, optou por fazer uma pausa de um ano nos estudos, adiando assim a entrada na universidade. Ao longo do seu Gap Year, viveram inúmeras experiências: ir à boleia até Marrocos, viver no deserto do Sahara, passar o Natal com

uma família desconhecida na África do Sul, tomar banho no Oceano Índico, viver sem água canalizada e eletricidade em Moçambique, contactar com o luxo do Qatar, viajar de comboio pela Europa, entre muitas outras. Diogo Pedrosa Durante este Gap Year percorremos 5 ilhas do arquipélago dos Açores, 5 países da América do Sul e 5 Cidades dos Estados Unidos da América, tudo isto durante 215 dias. Fizemos ainda 5 trabalhos voluntários e visitámos duas maravilhas do mundo, entre muitas outras coisas. Como se formou Em 2011, o Gonçalo, com 17 anos, foi convidado para palestrar sobre Educação na Fundação Lapa do Lobo. Sem ter definido um tema até ao dia da apresentação, decidiu falar sobre o Gap Year. Em jeito de remate, no final

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Inovar o Sistema Educativo Português, promovendo o Gap Year como forma de desenvolvimento pessoal, académico e profissional.


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da apresentação, o Gonçalo perguntou aos pais: «e agora, mãe, pai, deixam-me fazer um Gap Year?». Passado um mês, o Gonçalo recebia um telefonema do Presidente da Fundação Lapa do Lobo, Dr. Carlos Torres, dizendo que queria dar a oportunidade ao Gonçalo e a um amigo de fazer o Gap Year, patrocinado pela mesma Fundação. Foi durante o Gap Year, com o amigo Tiago Marques, em 2012, num programa de voluntariado na Índia, que o Gonçalo se confrontou com a forma como a sua vida estava a mudar com a viagem. Era assim que surgia a ideia de criar uma organização que promovesse o Gap Year em Portugal. Após a apresentação do projeto ao Dr. Carlos Torres, ficou decidido que os três iriam constituir a agyp - Associação Gap Year Portugal, de forma a que todos os estudantes pudessem ponderar a realização de um Gap Year após a conclusão do Ensino Secundário. O que é e o que faz? A Associação Gap Year Portugal (agyp) é uma organização portuguesa, sem fins lucrativos, responsável pela promoção do Gap Year em Portugal e, em simultâneo, pelo apoio a todos os jovens viajantes.

O nosso objetivo principal é despertar os jovens para as vantagens da prática do Gap Year, usualmente feito imediatamente após o Ensino Secundário ou o Ensino Superior. Sair da zona de conforto, conhecer outras realidades, visitar outros países, aprender uma língua, abraçar projetos de voluntariado, estudar ou trabalhar, para explorar opções. É para inovar o sistema educativo português que a Gap Year Portugal trabalha. Porquê? Porque acreditamos que um Gap Year transforma os jovens em cidadãos mais tolerantes, ativos e participativos, tornando-os futuros profissionais mais completos. E competitivos. O nosso público-alvo são os jovens, dos 16 aos 25 anos. Todas as nossas atividades são direcionadas para esta faixa etária. Em relação a dados estatísticos, 90% dos jovens escolhem o Sudeste Asiático, seguido da América do Sul para realizarem o seu Gap Year. A agyp tem como estimativa que, em 2017, haja 500 jovens a partirem à descoberta no seu ano sabático. Sáb. 3 de junho de 2017 às 16:00 Auditório 2 · Entrada Gratuita


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Óscar e a Senhora cor-de-rosa Cooperativa Bonifrates Um convite para celebrar a vida até à morte, associando‑se à Unidade de Cuidados Paliativos de Tondela 3 JUN TEATRO

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Óscar e a Senhora cor-de-rosa conta uma história de amizade entre um rapazinho de 10 anos, que está internado num hospital, e uma senhora de uma certa idade, que passa parte do seu tempo a fazer companhia aos doentes. Nada de especial até aqui, não fora o facto de a medicina já não ter esperança para Óscar… Neste espetáculo teatral, com uma preocupação educativa, procura-se abrir caminhos para falar do que não podemos calar: a doença, a morte e um sentido para tudo isto que nos dói. Neste projeto com os nossos juniores, agarrámos uma história difícil e um tema tabu, a partir de um texto de Éric‑Emmanuel Schmitt, escritor e dramaturgo nascido em França, em 1960. A história de vida do pequeno Óscar com a sua amiga Avó Rosa é um hino de humanidade, uma chamada de atenção radical para a importância de bem viver, da coragem, da

autenticidade e da escolha. Sobre a bonifrates júnior A Bonifrates é uma cooperativa de teatro com 36 anos de atividades. Em 2006, iniciou o projeto Bonifrates-júnior. Esta é a quarta criação, a primeira de uma nova geração de juniores.

Texto: Éric-Emmanuel Schmitt / Tradução: Julieta Monginho / Versão cénica: João Paulo Janicas (com a colaboração dos atores juniores) / Encenação: João Paulo Janicas / Elenco Júnior: Afonso Silva, Beatriz Janicas, Carolina Cardoso, Filipa Paz, Gustavo Ventura, João Pinto, Matilde Paz, Miguel Pinto, Pedro Afonso Salvador e Pedro Seabra / Elenco Sénior: Ana Paula Santos, Alexandre Ventura, Ofélia Libório e Rui Damasceno A Acert associa-se ao 6º aniversário da Unidade de Cuidados Paliativos do CHTV. Sáb. 3 de junho de 2017 às 21:45 Auditório 1 · M/6 · 70 minutos Bilhete: 7,50€ · Associado: 5€ · Desconto: 6€ · Desempregado: 2,50€ Bilhete de Família disponível


3 PERGUNTAS A

João Paulo Janicas

O primeiro desafio era sermos capazes de falar disso sem constrangimentos; criar um ambiente em que, mesmo falando da doença e da morte, esses temas não nos magoassem demais, principalmente às crianças. A ideia foi sempre a de enfrentar esses factos: nem jogá-los para debaixo do tapete; nem falar deles como se fossem as coisas mais banais. Sobretudo, servir‑nos dessas realidades da doença e da morte, para descobrir o melhor da vida e o que lhe dá sentido: a alegria de estar com os outros. Foi isto que encontrámos no livrinho do Éric-Emmanuel Schmitt e que é o seu encanto.

Não é a primeira vez que levam à cena Óscar e a Senhora Corde-rosa. Que tipo de reacções têm recebido do público?

Não é a primeira vez, não. Na verdade, esta será uma terceira temporada (a última, porque os fatos já mal servem aos nossos jovens atores, que não param de crescer). As reações são muito variadas: muitas pessoas sentem emoções muito fortes (que a história carrega, mas a que nós quisemos esvaziar um bocadinho o balão - senão não daria para aguentar...); também há quem encontre demasiada religiosidade (quisemos dar-lhe um sentido diferente, mas a obra do Éric‑Emmanuel Schmitt faz parte de uma triologia sobre as grandes religiões); muitos divertem-se com a ternura e comicidade que a tragédia tem (esta é outra grande virtude do texto original); e todos elogiam a virtuosidades dos nossos bonifrates júnior :-)

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O sofrimento e a morte são temas tabu na maioria das criações pensadas para o público mais novo. Perante esse tabu, que desafios enfrentaram na criação deste espetáculo?


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Falar sobre a doença e a morte, e fazê-lo num palco, ajuda-nos a assumi-las como parte da nossa vida?

Sim, claro. É essa a ideia. O palco, sim, mas o palco entendido como lugar de encontro - de quem faz o teatro e de quem o vê. Penso que a questão tem muito a ver com a comunicação, com a partilha, com o valor “curativo” da palavra, com o não ficar só,

não morrer sozinho... Tudo é melhor acompanhado - vá, quase tudo - mas, sim, foi estar a outra descoberta do grupo de miúdos e graúdos desta peça.


PAULO MORA ©


Jogo, corpo e teatro: a arte de fazer amor com o tempo De João Maria André Com fotografias de Susana Paiva Um habitante literário e teatral da Acert apresenta uma obra preciosa de reflexão sobre teatro. 10 JUN APRESENTAÇÃO DE LIVRO

João Maria André tem brindado a programação da Acert com a apresentação dos seus livros que, pelos conteúdos, constituem obras de reflexão cultural preciosas de grande interesse para os agentes culturais, criadores artísticos e, de forma mais abrangente, para o público que procura mais informação e conhecimento sobre as dinâmicas culturais.

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Sobre o livro Quando se fala de jogo, de corpo e de teatro, fala-se naturalmente de espaço: o espaço cénico, nas suas infinitas potencialidades, como espaço do jogo teatral. Mas a articulação entre jogo, corpo e teatro reclama, como categoria fundamental, o tempo. Nas infinitas potencialidades do espaço, o jogo dos corpos no jogo do teatro é a arte de trabalhar o tempo, no tempo e com o tempo. Ou, para ser mais fiel à sua riqueza e à sua abertura, de trabalhar os tempos, nos tempos e com os

tempos. Simples ou complexos, fugazes na duração de cada instante ou eternos na plenitude da sua experiência intensa, é no tempo ou nos tempos que se modulam os corpos no teatro e se faz o teatro dos corpos. Daí que o teatro e a dança sejam as mais efémeras de todas as artes: são artes de fazer amor com o tempo, de o habitar e nele morar num jogo impossível e continuamente recomeçado. João Maria André Editora: Angelus Novus Sáb. 10 de junho de 2017 às 18:00 Galeria Acert · Entrada Gratuita


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Femininas Artes NU Palco Uma rubrica da programação que prossegue o conceito iniciado em 2016, onde vários foram os momentos genuínos que contaram com a grande adesão do público. Em 2017, trimestralmente, a música dá lugar a outras formas de expressão artística. Serão mulheres as artistas que compartilharão o palco com os espetadores, num diálogo de proximidade que privilegiará a conversa e momentos íntimos de demonstração da sua criatividade artística.

Cada momento revela um espaço de intimidade onde cada artista partilha segredos, inquietações e ternuras. Na nudez do palco, transformado em sua casa, o espetador é convidado a entrar na habitação da criadora, num momento de convivência informal onde tudo pode acontecer. Um encontro irrepetível pela autenticidade e uma descoberta do universo de paixões que fazem de cada artista uma contadora das suas histórias.


ARTES NU PALCO

Cláudia Ribeiro Figurinista Um momento diferente em que a criadora destapa um pouco do véu da sua vida e obra 10 JUN NU PALCO

A criação de figurinos é muito mais do que o vestir de personagens para servirem um espetáculo teatral. É um trabalho artístico que exige um entendimento global da dramaturgia e a compreensão das linhas globais da encenação. Realmente, um elemento crucial de uma criação e um factor que deslumbra pelo equilíbrio com as outras disciplinas artísticas que o espetáculo de teatro pressupõe.

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NU palco, a figurinista Cláudia Ribeiro revela segredos e o encantamento criativo do seu trabalho nos múltiplos espetáculos a que deu a sua pulsação criativa e emotiva. Cláudia Ribeiro está associada a duas criações do Trigo Limpo teatro Acert, o Pequeno grande Polegar e A ilha desconhecida, revelando uma proximidade afetiva e um saber que serão motivo para uma sessão atraente

para desvendar intimamente os bastidores de uma área de criação tão singular. Sáb. 10 junho de 2017, às 21:45 Palco do Auditório 1 · 50 min. Entrada Gratuita



Ratere Uma sonoridade descomprometida, mas exigente

Têm Braga como local onde coabitam desde 2011, com o objetivo de desfrutar a cumplicidade e a música gerada por dois baixos e uma bateria. Uma ideia simples que acabou por ser ampliada através da junção de companheiros de longa data, os quais adicionaram a guitarra, o teclado e a voz ao conceito inicial.

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Os Ratere atingiram na sua estreia aquilo a que se propuseram desde o início, conseguindo reunir um conjunto de temas que, com certeza, agradarão aos adeptos das sonoridades mais alternativas do espetro rock. Super Power Satellite, o primeiro trabalho da banda, assume-se como uma espécie de jam session, com uma sonoridade descomprometida mas nem por isso menos competente. Uma viagem sónica que nos transporta até terras trilhadas inicialmente por bandas como The Pixies ou Dinosaur Jr., aqui assumidamente

denunciados como influência. De facto, os elementos do género que a banda de Massachusetts ajudou a desenvolver estão todos lá. Interlúdios que funcionam como verdadeiros devaneios instrumentais; vocalizações etéreas, embora escassas, que discorrem pelo meio de mudanças repentinas de intensidade em que a alternância das guitarras, ora limpas, ora distorcidas, conferem uma dinâmica especial à música; e, resquícios de puro noise-rock traduzidos em solos berrados e riffs cáusticos. João Coutada / José Novo / Ricardo Falcão Sáb. 10 de junho de 2017 às 23:30 Bar Acert · Entrada Gratuita

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10 JUN CAFÉ CONCERTO


Hip-hop voando na noite + Plus | Libero | Adjoint | Umano Noite para “Hipopar” ao som de projetos musicais regionais que têm a música como forma de exaltar uma poética social 17 JUN CONCERTO

+PLUS +Plus é o novo projeto de Diogo Figueiredo, que entra num mundo mais electrónico, com sonoridades melódicas que incidem na mistura do Jazz com Hip hop, R&B e Grime para criar um mundo sonoro distintivo. LIBERO Boaventura Malenga, conhecido pelo nome artístico Libero, é um rapper e produtor musical Angolano. Passou a infância em Luanda.
Aos 12 anos muda-se para o Huambo, onde desperta para o Rap influenciado por Valete, Kid MC, Kendrick Lamar, Halloween J. Cole e pelo seu irmão mais velho, Salomão Malenga, também ele rapper com nome artístico Marley Jackson. Aos 16 anos decide concretizar os seus sonhos e junta-se a

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HIP HOP NA ACERT É com muito entusiasmo que a Acert acolhe estes projetos, todos fundados no hip hop e na sua mistura de culturas e referências, sempre marcado pela consciência social, pela intervenção cidadã, pela denúncia do que deve ser mudado. Quer esses gestos se façam ao som do rap ou nos loops misturados pelos DJ’s, o resultado é sempre uma festa dançável e capaz de pôr cada um dos nossos cérebros a pensar e a discutir em conjunto.


Mauro Dallas e a Poetic Life. Em 2013 lança o seu primeiro trabalho a solo, a mixtape intitulada Jinchurick do Rap com a participação de toda a Poetic Life. Em 2014 vem para Portugal. É em Viseu que passa a trabalhar com a editora Power Hits Production, estando já o próximo trabalho em fase de preparação.

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ADJOINT Vlad Dulyansky faz uma viagem exploratória entre as sonoridades do hip-hop dos anos 90 até à energia contida em beats tensos e até agressivos, mas sempre melódicos, das novas vertentes de hip-hop, que acompanham letras que, em conjunto, criam um ambiente obscuro onde são retratadas histórias que abordam a sua visão social.

UMANO Umano (David Silva) tem 23 anos e reside em Viseu. A sua música ganhou forma na Amadora. Influenciado pela amargura e as vivências do dia a dia da capital, e pelo rap de intervenção, criou o seu estilo com palavras ajustadas ao seu modo de vida “desajustado”. Usando a sua voz grave e melódica, moveu hinos aos injustiçados e soldados sofredores, que ainda hoje ecoam nos ouvidos de bairros sociais problemáticos. Sáb. 17 de junho de 2017 às 22:00 Bar Acert Bilhete: 2€ · Associado: 1,50€ ·


OFICINAS DE VERÃO

Oficina de Dança Criativa Formadora: Juliana Gamas 26 A 30 JUN OFICINAS DIVERTIDAS

A oficina tem como objetivo reconhecer e vivenciar o Corpo explorando as suas capacidades precetivas e cinestésicas. Pretende estimular o pensamento cognitivo e as potencialidades motoras em relação às possíveis formas do Corpo espaciais e rítmicas, viabilizando a autoexpressão e a liberdade de emoções através de diferentes estímulos e temas. Possibilitar o desenvolvimento da criatividade através da acão prática do movimento corporal explorando linhas, movimentos, formas, níveis, ritmos, dinâmicas e outras relações espaciais e

temporais e, de uma maneira muito particular, o contacto e o relacionamento social com o outro, a criação em grupo. 26 a 30 de junho das 9:00 às 17:30 Destinatários Crianças dos 6 aos 12 anos; Nº de participantes: 8 a 12 Inscrições até 7 de junho na secretaria da Acert Preço: 40 € ; Associados: 30 € Em opção: almoço e lanches da manhã e da tarde por 5 €/dia

Teatro Formadora: Raquel Costa 3 A 7 JUL OFICINAS DIVERTIDAS

O espetáculo vai começar! Inscrições até 14 de junho na secretaria da Acert

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Temos texto, palco e luz A oficina vai acontecer Tu e eu vamos brincar Rir, gargalhar…


TRIGO LIMPO TEATRO ACERT


PROJETOS DO TRIGO LIMPO TEATRO ACERT

Da Pedra Lascada à Broadway Trigo Limpo teatro Acert aceita o desafio artístico do CMAD para uma parceria na criação do novo musical do Conservatório de Música e Artes do Dão

7, 8 e 9 de julho de 2017 Casa da Cultura de Santa Comba Dão

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Um projeto que já atingiu nas anteriores produções grande notoriedade, pelo rigor artístico e participação talentosa dos numerosos jovens músicos, atores e bailarinos, conta este ano com a direção artística do Trigo Limpo teatro Acert. José Rui Martins, conjuntamente com outros professores que coordenam igualmente as áreas musicais e coreográficas preparam mais uma produção que promete dar continuidade às surpreendentes criações já estreadas em anos anteriores.


PROJETOS DO TRIGO LIMPO TEATRO ACERT

João Brandão Teatral Circus Um espetáculo de teatro de rua, partiu de um desafio da Câmara Municipal de Tábua e da EPTOLIVA

Coprodução: Trigo Limpo teatro Acert; Eptoliva; Companhia de Teatro Perro; Academia Artística do Município de Tábua

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Este espetáculo de teatro de rua parte de um desafio da Câmara Municipal de Tábua e da EPTOLIVA ao Trigo Limpo teatro Acert, para a criação de um espetáculo de teatro de rua com os alunos do Curso de Artes do Espetáculo – Interpretação da Escola Profissional de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil. Tão natural como a vida, logo se impôs João Brandão — personalidade icónica e habitante famoso de Midões (Tábua) — como personagem misterioso para desenvolver um quadro teatral ficcional capaz de capitanear uma narrativa para além da realidade que, no fim de contas, tem versões ainda tão contraditórias em que cada vivente acrescenta mais um ponto a uma história que, à priori,

é tão epopeica e tão fantástica no imaginário popular. Enganem-se aqueles que procurarão neste espetáculo a verdade histórica, pois a dramaturgia explorará a vida misteriosa de um personagem à deriva por esse mundo fora. Direção artística, encenação e versão teatral: José Rui Martins / Guião dramatúrgico: Rui Macário / Poemas e canções: Ricardo Fonseca Mota / Assistência de encenação: Pedro Sousa / Interpretação: Carina Mendes, Carlos Ribeiro, Diogo Gonçalves, Elisabete Ferreira, Inês Loureiro, Inês Nunes, Marco Faria, Marlene Fonseca, Marta Mesquita e alunos da eptoliva e das comunidades da região / Interpretação e direção musicais: Academia Artística do Município de Tábua sob a direção de Pedro Carvalho / Apoio à Produção: Câmara Municipal de Tábua Tábua 24 e 25 de junho de 2017 às 21:30


VISEU MARCA / JOSÉ ALFREDO ®

ESPETÁCULOS EM ITINERÂNCIA/2017 PEQUENO GRANDE POLEGAR Uma marioneta gigante é a personagem principal deste espetáculo Numa aldeia onde há muito não nascem crianças, uma gravidez pouco convencional torna-se símbolo de todas as esperanças… Uma história que é o sonho de um menino de verdade e do sítio onde uma pequena-grande criança muda a vida de uma comunidade, devolvendo-lhe os sonhos, a esperança e o futuro. 70 minutos

20 DIZER A interpretação poético-musical tendo como trilho a palavra com som, cor, corpo e alma O prazer de fazer de cada palco um espaço de partilha emotiva. Um duo com muita gente dentro. 60 minutos // m/12 · Também em formato especial para público escolar

Penacova 27 de abril às 11:30 Biblioteca Municipal 8ª festa dos contos 18 de maio às 21:30 72

RICARDO CHAVES ®

De maio a setembro em digressão


CARLOS TELES ®

EM MEMÓRIA OU A VIDA INTEIRA DENTRO DE MIM Um monólogo às voltas com a memória e as memórias de que todos somos feitos. O romance Até ao Fim, de Vergílio Ferreira, pelas suas características e a sua temática de conflito/confronto de gerações, mantém uma atualidade que nos levou a querer levá-lo para o palco, num gesto que quer beliscar, intimidar e até mesmo questionar. Coprodução: Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela | Trigo Limpo Teatro Acert 55 minutos // m/12

Arganil 7 de abril de 2017, 21:30 Aud. antiga Cerâmica Arganilense Luso 8 de abril de 2017, 21:30h

RICARDO CHAVES ®

Mortágua 1 de abril de 2017, 21:30 Centro de Animação de Mortágua

A ILHA DESCONHECIDA

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Lisboa 10 a 14 de maio, 21:30 no Teatro da Comuna

Espetáculo teatro-musical em coprodução com a Fundação José Saramago. Como é que a utopia pode ser o desconhecido que se procura pelo prazer da navegação e o desprendimento pela calculista ancoragem? 50 minutos


CARLOS TELES ®

ESPETÁCULOS EM ITINERÂNCIA/2017

UM URSO COM POUCOS MIOLOS Diálogos e situações bem-humoradas que nos mostram uma nova forma de olhar o habitual, o quotidiano e a poesia “Todas as pessoas têm um herói e o herói do Senhor Pina é o ursinho Puff, personagem do seu livro preferido: As aventuras de Joanica Puff… Mas como é que um poeta com muitos miolos admirava um urso com poucos miolos? Só vendo, não é?”… Este espetáculo trata um bocadinho disso. A partir do livro de Álvaro Magalhães, O Senhor Pina, escrito em homenagem ao poeta Manuel António Pina. Duração: 45 min / M/3 Pré-Primária, 1º e 2º Ciclo

E AGORA? O escalpelizar da atualidade através das palavras de Gonçalo M. Tavares para tentar perceber o que se está a passar neste nosso mundo. E agora, partilha-se esta nossa criação com o público. Os personagens dialogam “caoticamente” sobre universos como o desemprego, a crise, a Europa. Acreditam mesmo que se torna mesmo necessário criar uma máquina para “fazer adultos mais rapidamente por via de choques eléctricos”. E agora?, deixa de ser somente uma pergunta, para ser também um enredo tecido de muitas teias que questiona a crueldade desumana.. 70 minutos // m/12

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RICARDO CHAVES ®

Coêdo - Vila Real 10 de maio, 21:30


MAIS ACERT

REDE CULTURAL VISEU DÃO LAFÕES DEBAIXO D’OLHO INFORMAÇÕES

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ANTEVISÃO


PLATAFORMA CULTURAL REGIONAL

O Pequeno Grande Polegar pelo Território Viseu Dão Lafões O espetáculo do Trigo Limpo teatro Acert na Rede Cultural Viseu Dão Lafões MAIO A SETEMBRO VISEU DÃO LAFÕES

O Trigo Limpo teatro Acert povoa teatralmente os territórios de Viseu Dão Lafões, acompanhado do Pequeno Grande Polegar. Uma produção de teatro de rua comunitário que, tal como A Viagem do Elefante, congregará a participação das populações para criação de um momento especial de partilha e de afirmação artística.

cooperação que proporcionem novas visões sobre o papel da cultura e da arte em processos participativos das comunidades.

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Uma semana em cada localidade proporcionará formação em exercício e ensaios que culminarão numa apresentação fortemente marcada pela identidade de cada localidade, na exploração cénica da sua arquitetura e no desenvolvimento de relações de


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O território de Viseu Dão Lafões abrange um conjunto diversificado de agentes culturais que são exemplos incontornáveis de dedicação e de inovação na área cultural, com experiência acumulada, merecendo, ao longo dos anos, o reconhecimento de entidades financiadoras (Municípios, Estado Português, União Europeia, etc.), da imprensa, da crítica, de artistas nacionais e internacionais, de universidades, e dos públicos locais e visitantes. O histórico de parcerias, coproduções e trabalho em rede levou a Acert, Binaural/Nodar, Cine Clube de Viseu, Cia. Paulo

Ribeiro, Teatro do Montemuro e Teatro Viriato a constituirem uma plataforma cultural de âmbito regional, encarando as artes como elementos altamente diferenciadores de um território que privilegia os seus recursos imateriais como ferramentas essenciais de desenvolvimento. Estas entidades têm igualmente duas caraterísticas que enriquecem de sobremaneira o panorama cultural da região: são complementares em termos de produção e/ou divulgação de áreas artísticas diferenciadas e têm uma cobertura territorial igualmente diversificada.


DEBAIXO D’OLHO

Colecção Anti-Princesas Vários Autores Editor Tinta da China

Frida Khalo, a pintora mexicana, é o primeiro exemplo, ao qual se seguem Clarice Lispector, a escritora brasileira de origem ucraniana que mudou a face e o miolo das letras no Brasil, Violeta Parra, poeta e cantora chilena cujas canções ainda hoje são símbolo de liberdade, e Juana Azurduy, a guerrilheira peruana que, no século XIX, enfrentou o poder colonial espanhol em terras latinoamericanas. O tom é didáctico sem infantilizar e cada livro é uma pequena biografia que percorre os momentos mais relevantes da vida de cada uma destas mulheres, destacando os obstáculos que tiveram de enfrentar para chegarem aonde queriam. ¶¶ SFC

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O projecto é da Editorial Chirimbote, na Argentina, e em boa hora a Tinta da China decidiu trazê-lo para Portugal. A colecção Anti-Princesas foi pensada para os leitores mais novos e conta já com quatro títulos, todos dedicados a mulheres que marcaram a história. Como se lê na introdução do primeiro livro, dedicado a Frida Khalo, “estamos a pensar em pessoas que se sujaram para crescer e divertir-se, que não se deixaram ficar à espera”. Portanto, aqui não há histórias de meninas sossegadas, princesas que nunca rasgaram o vestido, senhoras recatadas que foram vendo a vida passar enquanto pais, maridos, patrões ou responsáveis políticos iam decidindo as suas vidas.


DEBAIXO D’OLHO

Voá Momo

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Editor Universal Music

Pode ter sido a mudança para Lisboa, ou apenas uma deriva diferente num percurso musical marcado pela melancolia, mas o mais recente disco do brasileiro Momo parece ter deixado alguns raios de sol atravessarem letras e sons. A melancolia não desapareceu, não, mas deixou-se contaminar pelo sol de Alfama, pelas ruas viradas para o Tejo e por uma esperança que se vai infiltrando nas coisas pequenas do dia a dia. A voz de Momo é suave, ligeiramente rouca, marcada por uma gravidade que não desaparece mesmo nos tons mais agudos. As canções de Voá percorrem gestos quotidianos, memórias, algumas mágoas e outros tantos desejos, sempre com a aparente leveza de quem canta a vida sabendo-a curta e nem assim desiste. Nem falta a

saudade, esse sentimento que um patriotismo bacoco adora pensar que não tem tradução, como se fôssemos os únicos a sentir a falta dos outros: “No começo do que vem/ bate luz toda a manhã/ ilumina o avião no ar./ No silêncio mais além/ onde vive nossa mãe/ e a saudade de meu irmão” (letra de “Pensando Nele”). Numa das faixas, “Alfama”, Camané junta a sua voz à de Momo para uma homenagem ao fado e à noite de Lisboa. Nas restantes, a parceria nas composições e letras com Thiago Camelo é a marca de água de um disco que apetece pôr em repeat para os dias mais cinzentos. ¶¶ SFC


FORMAÇÃO NA ACERT CURSOS DE INGLÊS PARA CRIANÇAS E JOVENS Os cursos de inglês na Acert são organizados pela International House de Viseu, que faz parte da International House World Organization, mundialmente reconhecida pela qualidade do ensino. Os professores são ‘native speakers’ e possuem formação específica no ensino do inglês como língua estrangeira.

Os alunos frequentam duas aulas de 90 minutos por semana, integrados em turmas de acordo com o seu nível de conhecimentos, completando dois níveis durante o ano letivo (outubro a junho).

NÚCLEO DE ESCALADA ACERT

Para pertencer ao NEA é necessário: Ser sócio da Acert; Inscrever-se e ter seguro (mínimo nível 3) pela Fpme (Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada).

Horário terça-feira das 17:45 às 19h - Para crianças e jovens Quinta-feira das 21 às 22h - para jovens e adultos Ginásio do Pavilhão Desp. de Tondela. Sessões de treinos: 10 euros /mês. Responsáveis André Fernandes, Nélson Cunha e Rafael Lopes Contato escalada@acert.pt

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Se gostas de adrenalina, de enfrentar os teus medos, se gostas de escalada, junta-te ao NEA. Vem manter-te em forma, tornar-te mais ativo… “Venga ai” como dizem os escaladores.


NÚCLEOS ACERT NÚCLEO DE BASQUETEBOL ACERT Há mais de duas décadas a dinamizar a aprendizagem e a prática do basquetebol, o nba oferece formação na área do Minibásquete para os mais novos e treinos regulares para atletas de todas as idades. Sub 14 Masculinos/Femininos 2ª, 4ª e 6ª feira / Pavilhão Esc. Sec. Molelos, das 18:00 às 19:30

MiniBasket

2ª, 4ª e 6ª feira Pavilhão Mun. Tondela, 18:00 às 19:30

Contatos

Pedro Tavares 966 283 153 Isabel Fernandes 918 792 557 Tiago Vale 967 186 594 e-mail basquetebol@acert.pt

NÚCLEO DE KARATÉ DA ACERT

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Pretendemos promover a prática do Karaté de forma individualizada, gerindo a natureza lúdica, agonista e de solicitação das qualidades físicas das tarefas que prescrevemos. Traga inicialmente um fato de treino, venha conhecernos e decida depois se entra na nossa família de karatecas.

Treinadores: Sensei Ricardo Chaves e Sensei António Gouveia Treinos: terças e quintas-feiras, no Pavilhão Municipal de Tondela menores de 14 anos: 19h - 20h maiores de 14 anos: 20h - 21h


ACERT CORPOS SOCIAIS

COORDENADORES

Assembleia Geral

Núcleo de Basquetebol Acert Pedro Tavares

Conselho Fiscal

Presidente: António Elísio Miranda Lindo 1º Secretário: Jorge Manuel Vaz Mendes 2º Secretário: João Paulo Leão Borges

Direção

Presidente: Luís Gonzaga Tenreiro da Cruz Vice-Presidente: Maria Lizete C. Lemos 1º Tesoureiro: Pompeu José Oliveira Cortez 2º Tesoureiro: Carlos Alberto Antunes Silva 1º Secretário: Miguel Cláudio Torres Bruno 2º Secretario: José Manuel Marques da Silva Tavares 1º Vogal: José Rui Martins Henriques 2º Vogal: Carlos Alberto Teles de Figueiredo 3º Vogal: Paulo Fernando F. Santos Neto 4º Vogal: Carlos Gustavo Dinis de Figueiredo 5º Vogal: Ricardo Miguel Teixeira Chaves Ferreira

TRIGO LIMPO TEATRO ACERT Direção Artística José Rui Martins e Pompeu José Elenco Permanente António Rebelo, Ilda Teixeira, José Rui Martins, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa e Sandra Santos

Núcleo de Escalada Acert André Gonçalves, Nélson Cunha e Rafael Lopes Núcleo de Karaté da Acert Ricardo Chaves

PROGRAMAÇÃO NOVO CICLO

Equipa de Coordenação

Carlos Silva, José Rui Martins, Luís Cruz, Marta Costa e Miguel Torres

Equipa Técnica Luís Viegas e Paulo Neto

Produção Marta Costa e Rui Coimbra Gestão e Tesouraria Pompeu José e Rui Vale

Secretariado Paula Pereira Promoção e Imagem Zétavares Limpeza Efigénia Arede Estagiário António Gonçalves e Natália Rodrigues

AGENDA DE PROGRAMAÇÃO Contribuíram para esta agenda Carlos Silva, José Rui Martins, Luís Cruz, Marta Costa, Miguel Torres e Pompeu José Edição Sara Figueiredo Costa Paginação Zétavares Fotografias Carlos Teles, Ricardo Chaves e das companhias e produtores programados Pré-impressão, impressão e acabamento Rainho & Neves, L.da

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Presidente: Luís Henrique Pereira Bráz Marques 1º Secretário: Margarida Amélia Gomes Roboredo e Melo 2º Secretário: Carlos Manuel Marques Lima


INFORMAÇÕES E HORÁRIOS HORÁRIOS

Bilheteira/Loja

(Dias com programação) Das 15:00 às 17:00 e das 20:30 às 22:00

Secretaria e Tesouraria

09:30 às 13:00 e das 14:00 às 18:00

Bar Acert

Reservas

Deverá levantar as suas reservas durante o horário de funcionamento da bilheteira e até 24h antes da hora de início do espetáculo, ou ficarão sem efeito.

Seg a sexta: 14:00 às 02:00 Sábado: 16:00 às 02:00 Encerra ao domingo

PREÇOS

Admissão de Associados Acert Pagamento de uma joia de 0,50 € e uma quota semestral de 7,50 €

Associados (e equiparados) Preço de Associado da Acert e/ou sócio das entidades seguintes: Cine Clube de Viseu; d’Orfeu Associação Cultural; Viriato Teatro Municipal; Teatro Aveirense; Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo da Caixa Geral de Depósitos;

Descontos

Estudantes, Reformados, Portadores de Cartão Jovem e Cartão Jovem Municipal.

Preço de Família

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Num agregado familiar com 3 ou mais pessoas, um dos filhos, desde que menor de 18 anos, não paga.

Auditórios (excepto quando devidamente anunciado) Bilhete: 7,5 € Associados: 5€ Descontos: 6€ Desempregado: 2,5€ Espetáculos público escolar: 2€.

Crianças

Espetáculos de Sala: grátis 3 a 5 anos. Espetáculos Infantis: Pagamento a partir dos 3 anos, inclusive.


1 JUL CONCERTO

Nice weather for ducks Música de linguagem universal de uma gigante fábrica de reciclagem imaginária Os Nice Weather for Ducks chegam ao panorama musical português com o single “2012” e com o disco “Quack”, que lhes valeu concertos cá e alémfronteiras. Cheios de boa disposição e descrições como “São uns animal collective mas com canções”, pela radio 3 de Espanha, abanaram festivais como o NOS Alive ou o Vodafone Mexefest. O

lançamento do disco sucessor em 2016, “Love Is You and Me Under The Night Sky”, levou-os já a salas como o CCB ou o Hard Club. Sáb. 1 de julho de 2017 às 21:45 Auditório 2 Bilhete: 7,50€ · Associado: 5€ · Desconto: 6€ · Desempregado: 2,50€ Bilhete de Família disponível

12 A 15 JULHO 2017 ANTEVISÃO

27º Tom de Festa

Festival de Músicas do Mundo Acert 2017 Preparem-se para viver mais um momento especial do calendário anual da Acert. O mais antigo festival de músicas do mundo nacional tem marca distintiva: •

singelo pela autenticidade;

fraterno pela proximidade:

despretensioso pela autenticidade;

regional pela universalidade;

Mais do que os concertos, um espaço de sociabilidade que contém, na partilha, respeito e cooperação com outras organizações, o seu segredo de inovação e perdurabilidade natural. O programa, resultado de cumplicidades com artistas e grupos, é uma porta de acessibilidade que dignifica o público que tem na Acert a sua “placa giratória de afectos” culturais.


A


A ACERT é uma estrutura financiada por

ACERT Associação Cultural e Recreativa de Tondela Rua Dr. Ricardo Mota, 14; 3460-613 Tondela t: (+351) 232 814 400 / www.acert.pt


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