ACERT Janeiro, Fevereiro e Março 2023

Edição

Acert Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr Ricardo Mota, 14; 3460-613 Tondela (+351) 232 814 400 www.acert.pt Dezembro de 2022

MECENAS ACERT

APOIOS

A caminho dos 50 anos com a genuinidade e deslumbramento de estar sempre a aprender e melhorar

A cidade e o concelho de Tondela adquiriram ao longo dos anos um lugar destacável no panorama da intervenção cultural e das artes nacionais. Esta constatação, longe de serenar todos aqueles que contribuíram para que tal acontecesse (agente culturais, artistas e públicos), deve ser portadora de uma simplicidade que carateriza os criadores culturais e os artífices das artes. Uma modéstia que tem de prevalecer com a mesma dignidade, ética e autenticidade de quem está a dar os primeiros passos. É que a cultura não é o edifício, mas o processo de o adequar permanentemente a quem o habita; não é a certeza de que tudo está acabado e correto, mas o desejo de compreender e agir sobre as mutações que cada período exige, obrigando a novas aprendizagens que a relação com os outros determina. Daí que, culturalmente, caminhar para os 50 anos, não dá estatuto ou monumentalidade, mas abertura a novos remadores que, com os seus sonhos alimentam a inovação, a criatividade e os sentimentos impulsionadores de novas pertenças. Quando se fala da matriz associativa e de intervenção cultural e artística da ACERT não se fala da obra feita, mas na obra por fazer; não se fala de vencedores, mas de novos convencimentos que aceitem continuar a remar, fazendo com que a solidariedade, modéstia, persistência, empenho e autenticidade sejam a melhor das recompensas para uma vivência de encantos.

Habitar uma terra é saber merecer uma cota-parte do seu coração. É ter a noção de que debilidades e dificuldades se superam no encontro generoso com os outros numa militância cultural inclusiva e igualitária. Sem nostalgia por um passado que foi importante porque já passou e nos deixou sabedoria, mas sobretudo muitas incertezas e inquietações perante os novos tempos.

O reconhecimento nacional e internacional só é legítimo quando parte do local, da comunidade que está longe de ser a que habita a zona mais urbana. A desconcentração só tem sentido quando não se criam centralidades, daí que sejam as freguesias, lugares com menor oferta cultural, espaços de excelência de desempenhos compensadores.

A cultura e a arte não salvam, produzem apenas, entre muitos outros aspetos, conhecimento, independência, exercício do pensamento emancipador, relacionamento interpessoal sem fronteiras, e sentido crítico autónomo. Se a fruição e participação cultural não são divinas, também não deixa de ser verdade que produzem beleza, criam bem-estar, exercitam a inteligência e favorecem a convivialidade e o lazer humanizado.

Após o longo período pandémico que estrangulou o espaço vital de encontro, a gratidão do público no regresso às manifestações culturais foi maravilhosa e compensadora de todo o empenho havido em atravessar as frinchas onde a ação cultural trespassou.

O ano de 2022 foi particularmente gratificante, quer na elevada audiência à programação do Novo Ciclo ACERT, quer na adesão aos espetáculos de teatro de rua e nas digressões que o Trigo Limpo realizou em itinerância. Também o Tom de Festa nómada por três outras Freguesias do Concelho, completou um circuito de afetividade com outras associações que, em cada freguesia, organizaram com a ACERT momentos inolvidáveis de cooperação que distinguiram a beleza e hospitalidade de cada local com uma programação artística e experiência de partilha singulares.

Também em 2022, o Novo Ciclo ACERT obteve, por concurso público, a credenciação como um dos espaços pertencentes à Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, reconhecimento que honra a cidade, o seu concelho e o interior do país, numa cumplicidade traduzida pelo apoio conjunto do Ministério da Cultura e do Município de Tondela à programação. A persistência e as provas dadas pela ACERT ao longo do seu histórico foram decisivas para a obtenção desta atribuição que premeia igualmente os associados, a comunidade, os públicos, os mecenas que à ACERT se têm associado e que não largam a mão deste projeto, num percurso que só é bonito em boa companhia.

A Queima e Rebentamento do Judas, o 30º Tom de Festa, a 28ª edição do FINTA, as quatro estreias do Trigo Limpo teatro ACERT e as suas digressões, a encantadora relação com a comunidade educativa na fruição e participação artístico-cultural e as realizações para famílias em horários apropriados resultam dos olhares transversais que a cultura deve propiciar. Também a dinamização comunitária implementada pela ACERT no âmbito do "CLDS-4G Tondela Inclusiva" derivou de um conjunto de

ações de recolha de testemunhos e memórias, culminando na realização de várias atividades, entre elas documentários vídeo, uma edição em livro, uma exposição fotográfica e outras apresentações que tiveram como protagonistas habitantes seniores das comunidades de algumas freguesias do Concelho. Tudo isto com um Novo Ciclo aberto ao mundo, domicílio de sonhadores que se desejam incorrigíveis na partilha de felicidade coletiva. Aqueles para quem muito ainda está por realizar e que olham 2023 como mais uma oportunidade de novas descobertas. Será mais um ano em que o financiamento à cultura terá repercussões na economia local e na qualidade de vida da comunidade, reforçando o papel agregador da ACERT alicerçado no cosmopolitismo multicultural.

Sejam bem-vindos à nau de loucos e sonhadores, fruindo e participando na programação do 1º trimestre de 2023.

Mais que uma moda ou um talismã, muito mais do que um ícone da pintura mexicana ou uma mulher de flores na cabeça. Um percurso de vida que sublinha a importância de uma emancipação sem estereótipos e preconceitos.

13 E 14 JAN

SEX E SÁB 21H45

TEATRO

Frida Kahlo, a filha da grande manhã Trigo

Limpo teatro ACERT

Auditório Carla Torres

105 min M/ 14 anos

Preço: 7,50€ Associados: 5€ Ver descontos na p. 69 Acompanhante de pessoa c/ deficiência: gratuito

Sessões escolares 17 a 19 de janeiro 10h15

Frida Kahlo não é uma moda e, muito menos, um talismã oco de sentido. Frida Kahlo é muito mais do que um ícone da pintura mexicana ou uma mulher de flores na cabeça com bordados coloridos e sobrancelhas aparentes.

“Frida Kahlo, a filha da grande manhã” percorre um percurso de vida que sublinha a importância de uma emancipação sem estereótipos e preconceitos. É uma narrativa teatral que adapta os escritos de Frida Kahlo, fazendo deles objetos de diálogo com homens e mulheres determinantes no percurso de uma artista que nunca pretendeu ser endeusada. Apenas assumir as duas Fridas que congregou para sobreviver a tudo o que lhe surgiu pela frente. As duas Fridas Kahlo que estão muito para além da paixão por Diego Rivera.

A música de cena interpretada ao vivo habitará as telas de memórias dum imaginário profundamente mexicano.

Texto: José Rui Martins e Nuno Cash // Dramaturgia e adapt. livre a partir de “Frida e as Cores da Vida”, de Caroline Bernard // Encenação: José Rui Martins // Interpretação: Ariana Neves , Mariana Rebelo, Pedro Sousa , Rui Damasceno e Sandra Santos // Assist. de encenação: Patrícia Santos // Cenografia: José Rui Martins e Zétavares // Assist. de cenografia e Dir. de montagem: José Abrantes // Figurinos: Cláudia Ribeiro // Assist.de figurinos e aderecista: Rita Leitão // Coordenação musical: Ariana Neves // Desenho de luz e som: Luís Viegas , Paulo Neto e Ricardo Leão

20 E 21 DE JANEIRO COMEMORAÇÃO DO 10º ANIVERSÁRIO DA CADEIRA AMARELA

Em janeiro, celebra-se, na ACERT uma década de Cadeira Amarela. Os últimos dez anos têm sido férteis em eventos marcantes da nossa realidade coletiva e, como sempre, o palco foi lugar “sagrado” para exorcizar medos, denunciar verdades inconvenientes, transformar realidades, para fazer a festa e continuar a permitir esta coisa revolucionária de ter esperança no desígnio de se ser feliz connosco e com os outros sem olhar a credos, cor ou data de validade. Nestes dez anos, a Cadeira Amarela nasceu e cresceu em conjunto com um sem número de agentes culturais, de artistas, sempre com o objetivo de criar pontes e contribuir para a descentralização das propostas e da oferta cultural. Agora, é hora de fazer a festa, com muita música!

Jesus or a Gun

Bar ACERT / 60 min | M/ 6 anos | Entrada gratuita

Isto não é nostalgia. É Rock’n’Roll dos dias de hoje.

Os JESUS OR A GUN são um quarteto oriundo das latitudes mais soalheiras da Europa. Abordando o rock clássico de forma moderna e carregada de sentimento, não pretendem fazer-nos recuar à Era

Dourada deste som, mas antes vincar, com intensidade, o agora. Dieter White Pereira – Voz e Guitarra // Guitarra: Bruno Monteiro // Baixo: Rui Jukebox // Bateria: Rodrigo Carvalho

Always on the Road

Plusbeatz, Búfalo Sentado, Carlos Clara Gomes Quinteto, Carlos Peninha, The Greyhound James Band, Bruno Pato, Smoking Beer e Wipeout

Auditório Carla Torres | 60 min | M/ 6 anos Preço: 7,50€ | Associados: 5€ | Ver descontos na p. 69 | Acompanhante de pessoa c/ deficiência: gratuito

O melhor da música da região, com múltiplas estéticas e gerações, num concerto de aniversário Solidário.

Neste espetáculo celebram-se as pontes criadas entre gerações e estéticas, celebra-se a coragem e resiliência de quem trabalha na cultura a partir do interior, celebram-se 10 de anos de uma agência e as muitas amizades que têm germinado ao longo desta

estrada, tudo isto, com música feita em Viseu, o berço deste projeto. Nesta noite sobem a palco Plusbeatz, Búfalo Sentado, Carlos Clara Gomes Quinteto, Carlos Peninha, The Greyhound James Band, Bruno Pato, Smoking Beer e Wipeout.

A receita do espetáculo reverte a favor da União Audiovisual.

Old School Vinyl Revival

Bar ACERT - 60 min | M/ 6 anos | Entrada gratuita

A música dos anos 70 aos 90 a 45 rpm, a vontade de celebrar de sempre em qualquer andamento.

A festa de aniversário da Cadeira Amarela termina com sonoridades old school. No Bar da Acert, os clássicos dos anos 70 a 90 passarão pelas mãos do DJ em formato de

vinil, para nos levar numa numa viagem pelo mundo a 45 rpm.

Rogério Ribeiro.

O que me preocupa é tudo o que nos preocupa.

28 JANEIRO

SÁB 18HOO INAUGURAÇÃO EXPOSIÇÃO

28 de janeiro a 26 de Março

Galeria ACERT Entrada gratuita

A Galeria ACERT respeita os horários de funcionamento do Bar ACERT Ver p. 69

No início de 2023, celebramos o legado do artista plástico português Rogério Ribeiro com uma exposição que pretende manter viva a memória deste que foi um dos grandes artistas portugueses, capaz de integrar na sua obra territórios artísticos que vão da pintura, à gravura, passando pela cerâmica, a tapeçaria e a azulejaria, o design gráfico, entre outros, movido por uma profunda consciência da função social da arte.

Na exposição, com curadoria dos filhos Teresa Ribeiro, Ana Isabel Ribeiro e João Ribeiro, estão reunidas um conjunto de pinturas, desenhos e serigrafias do artista, que se situam cronologicamente entre 1974 e o início dos anos 2000.

A exposição propõe uma viagem pelos temas que marcaram o percurso artístico do pintor: a repressão pré 25 de Abril, a reforma agrária no ano seguinte à revolução, a dimensão poética e onírica do artista, o elogio da escrita e da leitura, a tristeza, a aflição, a angústia, o desespero e a esperança.

Uma exposição para visitar até dia 26 de Março.

O regresso dos Clã, preparados para incendiar o palco ao som do mais recente álbum “Véspera” e tantos outros temas que já fazem parte das nossas vidas.

28 JANEIRO

SÁB 21H45

CONCERTO

Clã

Véspera

Auditório Carla Torres

60 minutos | M/ 6 anos

Preço: 15,00€ Associados: 12,50€

Acompanhante de pessoa c/ deficiência: gratuito

“Véspera” é o disco que marca o regresso dos Clã, em 2020. O álbum chegou com a Primavera, sob o signo da estranheza dos tempos que se viviam. Lançado em pleno confinamento, o nono disco da banda foi muito bem recebido pelo público, imprensa e crítica especializada, e os temas “Tudo no Amor”, “Sinais”, “Armário” e “Jogos Florais” têm sido presenças constantes nas rádios nacionais.

“Véspera” foi preparado para incendiar o palco –segunda casa para esta banda amplamente reconhecida pela energia e excelência dos seus concertos.

Em 2021, foram eleitos como Melhor Grupo nos Play –Prémios Música Portuguesa e o single “Tudo no Amor” foi considerado Melhor Tema de Música Popular pela Sociedade Portuguesa de Autores.

Agora, em Tondela, os Clã prometem dar corpo e músculo às novas canções, trazendo com elas outros temas clássicos que fazem parte da sua história e da de todos nós.

Voz: Manuela Azevedo // Guitarras e voz: Hélder Gonçalves // Teclados e voz: Miguel Ferreira // Teclados: Pedro Biscaia // Baixo: Pedro Santos // Bateria: Pedro Oliveira // Desenho de som: Nelson Carvalho // Desenho de luz: Wilma Moutinho // Desenho cénico: Victor Hugo Pontes // Figurinos: Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes

3 E 4 FEVEREIRO SEX E SÁB FORMAÇÃO

Sexta-feira das 20h30 às 23h30

Sábado das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00

9 horas | M/ 16 anos

Limite de 14 participantes

Público alvo: atores, bailarinos e estudantes de teatro e dança

Preço: 20,00€ Associados: 15,00€

Teatro do Movimento

Corpo, Máscara e Objeto Maria Torres

Através do jogo, o Teatro do Movimento desenvolve a espontaneidade corporal, o instinto e a perceção. Num ambiente lúdico, os participantes terão oportunidade de explorar gestos, atitudes e movimentos que, habitualmente, não realizamos.

Abordando diferentes níveis de expressão: o objetivo do primeiro nível é levar o corpo a integrar-se no espaço e redescobrir a sua plasticidade; o segundo nível refere-se à identificação; o terceiro nível é dedicado à transformação.

A formação levará ainda à descoberta de diferentes tipos de máscaras que obrigam a usar o corpo de forma não quotidiana, colocando em evidência todo o gesto pessoal que não pertença à máscara.

Por último, será explorada a relação plástica com diversos objetos, reinventando-lhes novas funções e personalidade e criando uma composição de imagens evocativas que ressoam no espectador a partir da abstração.

Quando permanecer se torna impossível só lhes resta avançar, munidos de coragem e esperança. Procurar a felicidade num outro lugar. Esta é a história de Saeed e Narine, dois refugiados oriundos de países distintos e imaginários

O Céu Não Lhes Responde Este

– Estação Teatral

04 FEVEREIRO SÁB 21H45 TEATRO

Auditório 2 55 minutos | M/ 12 anos

Preço: 7,50€ Associados: 5€ Ver descontos na p. 69

Acompanhante de pessoa c/ deficiência: gratuito

— Provérbio indiano

O que fazer quando é o próprio clima que nos empurra para fora da nossa terra? E quando a Guerra nos expulsa para a incerteza da própria vida?

“O Céu não lhes Responde” conta a história de Saeed e Narine, dois refugiados oriundos de países distintos e imaginários. Quando permanecer se torna impossível só lhes resta avançar, munidos de coragem e esperança. Procurar a felicidade num outro lugar. A jornada será sempre longa e cheia de percalços, mas será sempre melhor do que permanecer num caminho que apenas vai definhando. A necessidade de sobreviver obriga-os a avançar, a contornar os obstáculos e a atravessar as fronteiras, inclusive as que se encontram fechadas.

Um encontro com o futuro, onde a felicidade de quem parte também está nas mãos de quem acolhe.

Faremos nós parte deste encontro?

“Os vasos que não se enchem de água, cedo transbordam de pó”

“Terminal (O Estado do Mundo)” é um espetáculo com estreia em 2024, que corresponde à segunda parte de um díptico iniciado em 2021, com o espetáculo “O Estado do Mundo (Quando Acordas)”.

O caminho para “Terminal (O Estado do Mundo)” consiste numa extensa pesquisa no território ao longo do ano de 2023, sobre as dimensões da geopolítica, da economia, da sociologia ou da demografia, sob a perspetiva de como a crise climática afeta a nossa compreensão do mundo, que se tem mantido relativamente estável ao longo dos últimos 50 anos. Queremos trabalhar em territórios de naturezas contrastantes, que ponham em evidência ligações globais. Como um mapa que cria novas rotas entre diferentes geografias e centralidades e que une ambientes cosmopolitas aos rurais, ou vidas intensas ao esvaziamento de aldeias esquecidas.

Será que existe uma mesa à volta da qual possamos discutir em conjunto o estado do mundo – aquele com que sonhamos?

Durante o mês de fevereiro, no âmbito deste projeto, a equipa da Formiga Atómica estará no Novo Ciclo ACERT a desenvolver uma série de ações complementares em torno das questões ambientais, algumas delas com apresentações públicas.

Teatro Fora de Formato

Residência Artística 6 a 20 de fevereiro

Local de apresentação e horário desvendados no momento

Espetáculos de pequeno porte, que se apresentam em espaços públicos e não convencionais. Resultado de um trabalho de investigação sobre as relações entre a crise climática e o modelo de sociedade em que

vivemos, os espetáculos lançam uma reflexão sobre problemáticas complexas: do consumo à mobilidade, da pecuária à agricultura intensiva, do decrescimento ao capitalismo.

24 DE FEVEREIRO | SEX | LITERATURA, CIÊNCIA, DEBATE

Biblioteca Verde Itinerante Para público escolar.

Nesta biblioteca em crescimento, todos os títulos se relacionam com a sustentabilidade e a crise climática: com as suas injustiças, enquadramento político, económico, social, geopolítico, científico, etc. Em jeito de clube de leitura, proporcionaremos um momento de encontro entre os leitores e um convidado. Todos os livros estarão disponíveis para serem requisitados durante a estadia da Formiga Atómica em Tondela.

Regresso Ao Futuro

Auditório 2 | Gratuito

Curtos vídeos documentais que retratam as marcas da passagem do tempo e o impacto das alterações climáticas na paisagem e na construção dos lugares.

Uma coleção de lugares desaparecidos, evocados por memórias descritas na primeira

pessoa, que nos trará a tensão entre diferentes dimensões do tempo, no registo da voz e da imagem, e que nos permitirá aceder a uma ideia de metamorfose dos lugares, naquilo que eles trazem de mais relevante para a experiência humana.

25 DE FEVEREIRO | SÁB | INSTALAÇÃO

Secção de Perdidos

Entrevistas filmadas, Instalação efémera, com curadoria de artista plástico

Em hora e local a desvendar

Através da assemblagem de imagens, registos, áudios ou fragmentos provenientes de perdas em fenómenos climáticos extremos - inundações, incêndios, furacões,

subida do mar, escassez de água, etc. -, construir-se-á uma instalação efémera que dará corpo a histórias de perda, materiais e imateriais.

Ocupa a Rádio

Radialismo, jornalismo, entretenimento, cultura

Ocupação de uma rádio local durante 24h, com uma programação marcada pela temática da sustentabilidade. Noticiários focados nas questões climáticas, playlists de ecologistas e ativistas, conselhos práticos

Quem Quer Mudar?

Política, Sociologia, Ecologia

Estudo sociológico centrado na disponibilidade para mudar hábitos quotidianos em prol do planeta. Quem estaria disponível para trocar uma viagem de carro por uma viagem a pé, por semana? Estaria

sobre como adotar hábitos mais sustentáveis, hora aberta para consultório climático, cientista com previsões para o século seguinte, momento de humor ecológico...

disposto a comprometer-se a reduzir viagens de avião a uma experiência de 2 em 2 anos? Terá Tondela um desejo de mudança maior do que Idanha-a-Nova?

Improváveis de Costas Voltadas

Entrevistas filmadas

Dois improváveis conversadores, num encontro às cegas, conversam a partir de uma linhagem de questões: sobre a humanidade, a vida, as sociedades, o planeta, política ou o clima. Durante a conversa, estão de costas voltadassó se podem escutar. Apenas no final será revelada a identidade de quem se encontra “do outro lado”.

Ficha artística e técnica

Conceção e direção do projeto: Inês Barahona e Miguel Fragata // Encenação (Teatro Fora de Formato): Miguel Fragata // Texto (Teatro Fora de Formato): Inês Barahona // Interpretação (Teatro Fora de Formato): Cuca M. Pires , Rita Delgado, Simon Frankel , Vasco Barroso, Sandra Santos e Pedro Sousa // Pivot (Ocupa A Rádio): Joana Guerra Tadeu // Realização (Regresso Ao Futuro) e (Improváveis De Costas Voltadas): Joana X e Nuno Marques // Sociólogo (Quem Quer Mudar?): Rui Telmo Gomes // // Produção executiva: Luna Rebelo e Sofia Bernardo // Comunicação: Maria Salgado e Rita Tomás (consultoria) // Produção: Formiga Atómica /

Coprodução: Trigo Limpo Teatro ACERT, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Centro Cultural do Cartaxo, Cine-Teatro São Pedro de Alcanena, Comédias do Minho, Companhia MascarenhasMartins, Lavrar o Mar, Município de Mértola, Município de Setúbal, Teatro Municipal de Ourém, Teatro Nacional Dona Maria II, Teatro Nacional São João, Teatro Virgínia, Teatro Viriato, Théâtre du Point du Jour.

A Formiga Atómica é uma estrutura apoiada pelo Ministério da Cultura | Direcção-Geral das Artes.

Clarice Lispector: Mulher sem coroa, que não viveu em castelos e não tinha superpoderes, mulher comum, heroína na vida real que desafiou os cânones e revolucionou o mundo através da literatura.

© JOSÉ FRADE

11 FEV

SÁB 11H00 TEATRO

AntiprincesasClarice Lispector

De Cláudia Gaiolas

Auditório 2

45min / M/ 3 anos

Preço: 7,50€ Associados: 5€ Ver descontos na p. 69 Bilhete de família disponível Acompanhante de pessoa c/ deficiência: gratuito

Sessões escolares 09 e 10 de fevereiro 10h30 e 14h30

Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, numa aldeia que não figura no mapa de tão pequena e insignificante. Os seus pais fugiram da guerra e foram parar ao Brasil, onde Clarice cresceu e se tornou uma grande escritora. Escrevia sobre os mistérios do universo e da alma humana, mas também sobre galinhas fugitivas, coelhos pensantes e um cachorro que comia cigarros.

O ciclo antiprincesas nasce a partir da coleção de livros com o mesmo nome, que nos leva à descoberta de mulheres que marcaram a história. A pintora mexicana Frida Kahlo, a compositora e cantora chilena Violeta Parra, a militar boliviana de origem indígena Juana Azurduy e a escritora brasileira Clarice Lispector, são as mulheres que integram este conjunto inicial de quatro espetáculos. Mulheres sem coroas, que não viveram em castelos e não tinham superpoderes, mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da arte, literatura ou política.

Direção e interpretação: Cláudia Gaiolas // Assistência de direção: Leonor Cabral // Dramaturgia: Alex Cassal // Cenografia e figurinos: Ângela Rocha // Desenho de luz: Daniel Worm // Fotografia: José Frade // Produção executiva: Armando Valente Coprodução: Teatro Meia Volta e Depois à Esquerda Quando Eu Disser e São Luiz Teatro Municipal // Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal e Programação em Espaço Público, a partir da coleção Antiprincesas, edição de parceria entre a Tinta-da-China e a EGEAC.

A história de um rapaz polaco, que fez teatro, viveu a segunda guerra mundial, foi padre, bispo e chegou a Papa… Karol Wojtyla mais conhecido por João Paulo II.

O Homem de Branco

Teatro Experimental Investigação de Alvarim

11 FEV

SÁB 21H45

TEATRO

Auditório Carla Torres

60 min | M/ 6 anos

Preço único: 2,50€

Acompanhante de pessoa c/ deficiência: gratuito

“O homem de branco” conta a história de um rapaz polaco, que fez teatro, viveu a segunda guerra mundial, foi padre, bispo e chegou a Papa…

A história começa numa pequena aldeia que tem um pequeno grupo de teatro que está a ensaiar a peça “A loja do ourives” escrita por Karol Wojtyla.

Ao ensaiarem ficam curiosos e decidem perceber melhor quem é aquele homem, o autor da peça, e partem à sua descoberta, levando-nos consigo.

Quando me convidaram para apoiar o TEIA na construção de mais um espetáculo e me disseram que era sobre João Paulo II, “detive-me surpreso”. (Tal e qual como a personagem Carlos de “A loja do ourives” depois de perguntar à Guida: – Queres ser a minha companheira para toda a vida? E ela, passado um bocado, lhe responder: – Quero!) (…)

— Pompeu José

20ª Produção TEIA // A partir de um texto de criação coletiva // Adaptação e encenação: Pompeu José // Assist. de encenação: Pedro Macedo // Interpretação: Anabela Pais , Fátima Santos , Filipa Lopes , João Pedro Macedo, Lurdes Macedo, Pedro Macedo, Sara Tavares e Tomás Viegas // Desenho de luz: Paulo Leão e Paulo Neto // Sonoplastia: António Costa // Videomapping: Miguel Marques // Cenografia e Figurinos: coletivo // Colaboração: João Zuzarte , João Lopes e Dina Pais

O TEIA é o grupo de teatro de amadores da Associação Recreativa e Cultural de Alvarim (ARCA)

O palco como arena doméstica. Novas canções de amores e humores. Um confronto épico pela música com algum teatro pelo meio.

18 FEVEREIRO

SÁB 21H45

CONCERTO

Colectânea Estefânia

Novas canções de amores e humores d’Orfeu

Auditório 2

60 min | M/ 6 anos

Preço: 7,50€ Associados: 5€ Ver descontos na p. 69 Acompanhante de pessoa c/ deficiência: gratuito

“Coletânea Estefânia” é uma nova coleção de canções da associação cultural d’Orfeu, sucedendo a “Reportório Osório”.

Neste novo espetáculo, à dupla Luís Fernandes e Sónia Sobral junta-se agora a cantatriz Patrícia Lestre, encarnando as personagens femininas antes somente intuídas.

As histórias sentimentais dos homens têm agora contraditório. “Coletânea Estefânia” é um confronto épico. O palco como arena doméstica. Novas canções de amores e humores.

Eis a sequela que ninguém quererá perder.

Voz e Ukelele: Patrícia Lestre // Voz: Luís Fernandes // Acordeão: Sónia Sobral // Músicas: Luís Cardoso // Letras: Luís Miguel Fernandes

O universo dos musicais da Broadway e dos clubes de jazz de Nova Iorque, num espetáculo que é uma narrativa musical contada a três vozes, que convoca Cole Porter, Irving Berlin, George Gershwin, Richard Rogers, Jerome Kern ou Harold Arlen.

04 MARÇO

SÁB 21H45

CONCERTO

Elas e o Jazz

Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton

Auditório Carla Torres 60 min | M/ 6 anos

Preço: 12,50€ 10,00€ Associados: 10,00€

Acompanhante de pessoa c/ deficiência: gratuito

Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton cruzaram-se na escola do Hot Clube de Portugal, primeiro como alunas e depois como professoras.

Um dia, revisitaram os seus standards preferidos e as suas possibilidades infinitas e surgiu a vontade de voltar a casa. A casa dos músicos de jazz que é feita de compositores como Cole Porter, Irving Berlin, George Gershwin, Richard Rogers, Jerome Kern ou Harold Arlen. Acompanhadas pelo pianista Hugo Lobo, “ELAS” recriam o universo, sempre contemporâneo, dos musicais da Broadway e dos clubes de jazz de Nova Iorque, num espetáculo que é uma narrativa musical contada a três vozes.

Voz: Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton Pianista: Hugo Lobo

“DoNoDoNaDa” revela com humor e ironia, num espetáculo de teatro visual, que os seres humanos perdem demasiado tempo a lutar para ganhar e esquecem-se que o que é bom mesmo… é brincar.

DoNoDoNada Varazim Teatro

09 MARÇO

QUI 10H30 E 14H30

TEATRO SESSÕES

ESCOLARES

Auditório

50 Min | M/ 3 anos

Há pessoas que são donas de muito e outras que são donas de nada.

Isto está visto que é pura obra do acaso, porque os donos de tudo poderiam ter nascido donos de pouco e ser donos de muito os que nasceram donos de quase nada.

Vamos lá ver se nos entendemos. Se tão rápido a vida passa porque será que a gente passa a vida a querer ter muito quando finalmente não é preciso quase nada?

“DoNoDoNaDa” revela com humor e ironia que os seres humanos perdem demasiado tempo a lutar para ganhar e esquecem-se que o que é bom mesmo… é brincar.

“DoNoDoNaDa” é uma parábola sem palavras onde os gestos e os movimentos dos atores não precisam do texto para se fazer entender. Já a música tem uma importância fundamental, porque acompanha todas as ações, enfatiza as intenções e modula as emoções. Criação e encenação: Gonçalo Guerreiro // Interpretação: Eduardo Faria , Joana Luna , Joana Soares // Criação musical: Paulo Lemos // Cenografia: Gonçalo Guerreiro // Figurinos: Gonçalo Guerreiro e Joana Soares // Desenho de Luz: Gonçalo Guerreiro e José Raposo // Assistente de Cenografia: Hugo Carvalho // Confeção de Figurinos: Adélia Agra // Fotografia: José Carlos Marques // Vídeo: João Rei Lima - www.jworks.pt // Formação em Contexto de Trabalho: Teresa Pinhão em parceria com a Jobra // Produção Executiva: Joana de Sousa // Apoio técnico e logístico do Cine-Teatro Garrett // Apoio Institucional: Câmara Municipal da Póvoa de Varzim | União de Freguesias da // Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai | Cine-Teatro Garrett

Carla Torres

Uma oficina para crianças acompanhadas por um adulto para que, juntos, possam treinar o pensamento crítico e criativo, o pensamento cuidadoso e colaborativo.

11 MARÇO SÁB 11H00 OFICINA

Oficina de Filosofia Para Famílias

Joana Rita Sousa Filocriatividade

Imagine um ginásio onde se pratica a flexibilidade, a resistência, a força e a agilidade – do pensamento.

Nesta oficina de Filosofia para famílias, convidamos as crianças a treinar o pensamento crítico e criativo, o pensamento cuidadoso e colaborativo, na companhia dos pais, tios, avós…

Auditório 2

60 Min

Adulto: 3€

Criança: gratuito

Crianças dos 6 aos 11 anos acompanhados por um adulto

Um concerto para refletir sobre o indivíduo e as adversidades que enfrenta. Uma ode a tudo aquilo que nos bloqueia, que nos faz viajar para um mundo inocente e seguro, longe das responsabilidades do real.

© BRUNO SUL

11 MARÇO

SÁB 23H00

CAFÉ-CONCERTO

A Sul Cláudia Sul

Bar ACERT

60 min | M/ 6 anos

Entrada gratuita

"A Sul" é o nome artístico de um projeto musical composto e produzido por Cláudia Sul. Com origem em Lisboa, “A Sul” pretende incorporar os seus conhecimentos de Som (a sua área de formação) na conceção da sua obra.

A essência da EP “Já Agora” procura simultaneamente evocar um espírito de retorno à natureza como forma simbólica de aproximação e introspeção sobre o espaço íntimo e profundo do indivíduo.

A EP fala da nossa inércia perante as adversidades da vida e como mais tarde ou mais cedo teremos de enfrentar certas coisas. Uma ode a tudo aquilo que nos bloqueia, que nos faz viajar para um mundo inocente e seguro, longe das responsabilidades do real. Deixemos passar. Será que passa? Já agora, podemos falar disto já, agora, depois ou talvez nunca.

Será que conhecemos mesmo as plantas, como seres vivos em constante “diálogo” com o a mundo? A resposta será debatida nesta palestra para alunos de Tondela.

23 E 24 MARÇO

QUI E SEX 10H30 E 14H30 PALESTRA SESSÕES ESCOLARES

A Vida Privada das Plantas

Associação Portuguesa de Educação Ambiental

Auditório 2 120 min | Alunos do 2º Ciclo

Sabias que as plantas comunicam? E que cuidam umas das outras? E que têm sentimentos e emoções? Será tudo isto verdade?

Convidamos os jovens a descobrir a vida privada das plantas e explorar todos os segredos que têm para nos contar nesta palestra para alunos do 2º ciclo, com muita conversa entre orador e plateia.

Sobre a Entidade: A ASPEA, Associação sem fins lucrativos fundada em 1990, tem como objetivo principal o desenvolvimento da Educação Ambiental no ensino formal e não formal. Para levar a cabo este objetivo, realiza várias ações, entre elas, uma conferência anual para professores e outros técnicos interessados na Educação Ambiental; seminários e cursos de formação contínua de professores e de monitores de ambiente; redes de escolas, fomentando a cooperação nacional e internacional; desenvolvimento de recursos pedagógicos; organização de saídas de campo e programas de verão para crianças/jovens.

O que ficou nas entrelinhas e escapou à censura do regime fascista português – as lacunas, as subjetividades e silêncios dos portugueses durante a Guerra Colonial, num espetáculo de teatro entre a realidade e a ficção a partir da correspondência de quem viveu esse período.

27 MARÇO

SEG 21H45 TEATRO

Cartas de Guerra (61-74)

Casa da Esquina

Dia Mundial do Teatro

“Cartas de Guerra” (61-74) é uma criação de Ricardo Correia que cruza o universo documental e o ficcional para investigar o passado colonial português.

Auditório Carla Torres

70 min / M/ de 12 anos Entrada grauíta*

A partir da investigação de Joana Pontes sobre 13 anos de correspondência entre militares mobilizados para a Guerra Colonial, e da mistura com o que teria sido escrito a partir da correspondência queimada entre os seus pais, na mobilização do seu pai na Guiné-Bissau em 73/74, o criador caminha entre duas linhas: a da história subjetiva e a da História oficial, dando a conhecer o que ficou nas entrelinhas e escapou à censura do regime fascista português – as lacunas, as subjetividades e silêncios dos portugueses durante a Guerra Colonial.

Com este novo espetáculo, a tentativa é de reconstruir a memória para compreender o presente, para saber quem somos, como chegámos até aqui e o que ainda podemos ser.

Texto: Ricardo Correia a partir de sinais de vida de Joana Pontes e espólio familiar. // Encenação Dramaturgia e Espaço Cénico - Ricardo Correia // Dramaturgia e assistência de encenação: Beatriz Melo // Interpretação: Ricardo Correia , João Amorim e Cláudia Carvalho // Dispositivos Cénicos: Joana Corker // Direção Técnica e Desenho de Luz: Jonathan de Azevedo // Música ao Vivo: Luís Pedro Madeira // Vídeo: Tiago Cerveira // Operação técnica: João Castro Gomes // Fotografia: Carlos Gomes // Design: Joana Corker // Cabeleireiro: IlÍdio Design by Carlos Gago // Figurinos e Produção: Casa da Esquina Associação Cultural

* Espetáculo comemorativo do Dia Mundial do Teatro

08 DE ABRIL SÁB 23H00 TEATRO DE RUA

QUEIMA E REBENTAMENTO DO JUDAS

Trigo Limpo teatro ACERT

Em 2023, o Judas Vai Rebentar!

Rebentamos guerras, pobreza, desigualdade, poluição, inflação, injustiças e tudo o que nos provoca inquietação.

Tudo isto a partir de um trabalho comunitário coletivo, o qual inicia a 2 de Abril com a reunião geral que dá mote à semana das oficinas de construção!

Tudo isto, a partir de um trabalho coletivo do qual todos podem fazer parte, nas oficinas do Judas, a partir do dia 03 de abril.

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS

A criação artística é, sem dúvida, a grande matriz de atividade da ACERT, revelada sobretudo pelo trabalho desenvolvido pelo Trigo Limpo teatro Acert. Além disso, é uma casa aberta para a criação de outras companhias, que têm lugar não só no palco mas também nos diversos espaços deste Novo Ciclo. Conheçam os projetos que ao longo desta temporada serão também desenvolvidos nesta casa.

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS NO NOVO CICLO

A História das Coisas

Companhia Mochos no Telhado

ESTREIA março de 2023

Apresentação no Novo Ciclo ACERT 20, 21 e 22 de abril

No caminho que desbravamos pelas correntes de plástico, poços de petróleo e fábricas de químicos, passamos pelas cinco fases do ciclo de vida das coisas: extração, produção, distribuição, consumo e descarte, encontrando pessoas, animais e paisagens com danos colaterais. “Coisificámos” o presente. E no instante seguinte, quando ele já era passado, deitámo-lo fora. E o futuro?

Coordenação Artística: Dennis Xavier // Texto: Fernando Giestas (A partir do livro “A história das coisas” de Annie Leonard ) Interpretação: Ana Isabel Arinto e Edi Gaspar // Encenação: Sofia Moura // Assistência de Encenação: Clara Spormann // Cenário: CentroPontoArte // Design gráfico, Fotografia e vídeo: Luís Belo // Assistência de Produção, Assistência de Mediação e Comunicação: Nuno Rato // Revisão Científica: Q uercus // Produção: Mochos no Telhado

Financiamento DGArtes: Arte e Ambiente; Município de Viseu; Parceiros Quercus; Story of Stuff; Acert; Trevo

O Dia Depois de Amanhã

Companhia Gambozinos e Peobardos

ESTREIA 3 de fevereiro | Teatro Municipal da Guarda

Muitas vezes, o fim de qualquer coisa é o seu recomeço. Por vezes, temos a sensação que algo terminou mas a repetição ensina-nos que aquilo que julgámos que terminou, está a começar de novo. É a casa que se limpa, é a comida na mesa, é a conversa que não tem fim ou a guerra que ainda não terminou.

Esta é a 17ª criação dos Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela, e resulta de conversas com antigos combatentes da Guerra Colonial, narradas na primeira pessoa. Um espetáculo criado com as estórias de quem viveu a Guerra Colonial nas três frentes, Angola, Guiné-Bissau e Moçambique. 60 anos passados.

Encenação: Pedro Sousa // Dramaturgia: António Manuel Gomes e Pedro Sousa // Interpretação: Lucas Lourenço, Pedro Louro e Pedro Sousa // Cenografia: Luís Valdir // Construção Cenográfica: Diogo Morgado // Figurinos: Adriana Ventura // Desenho e Operação de Luz: Tiago Lopes // Música ao vivo: Lucas Lourenço // Cartaz: Pedro Louro // Comunicação: Joana Cavaleiro

Coprodução: Teatro Municipal da Guarda e Gambozinos e Peobardos – Grupo de // Teatro da Vela

Apoio: Santa Casa da Misericórdia da Guarda – Extensão Lar da Vela; Trigo Limpo Teatro ACERT.

Agradecimentos: Alice Guerreiro, Armando Borrego, Joaquim Mingacho, Jorge Sousa, José Pereira, Santa Casa da Misericórdia da Guarda e Trigo Limpo Teatro ACERT.

06 A 20 DE FEVEREIRO | RESIDÊNCIA ARTÍSTICA | MULTIDISCIPLINAR

De Inês Barahona e Miguel Fragata | Formiga Atómica co-produção da Formiga Atómica – Associação Cultural o Trigo Limpo teatro ACERT

Informação completa na página 24

Imagina um local pronto para receber a tua banda em estúdio, gravar um tema em áudio e vídeo e ajudar-te a divulgá-lo… não é ficção, é a ACERT!

O Estúdio É Teu, o prazer é nosso.

Sabe mais sobre o projeto

© DANIEL NUNES

TRIGO LIMPO TEATRO ACERT

Os espetáculos produzidos pelo Trigo Limpo teatro Acert que em 2023 estarão em circulação. Todas as datas de apresentação estarão atualizadas online, no site da Acert.

FRIDA KAHLO, A FILHA DA GRANDE MANHÃ

A peça percorre um percurso de vida que sublinha a importância de uma emancipação sem estereótipos e preconceitos. É uma narrativa teatral que adapta os escritos de Frida Kahlo, fazendo deles objetos de diálogo com homens e mulheres determinantes no percurso da artista.

Estreia novembro 2022 M/14 anos | 105 min

QUERES QUE EU TE CONTE?

Um projeto de narração oral, um encontro com a memória e com a tradição social e humana, uma experiência coletiva para ouvir e contar histórias, funcionando como um eixo unificador entre duas gerações.

Estreia dezembro 2022 PÚBLICO ESCOLAR DOS 03 AOS 06 ANOS E PÚBLICO FAMILIAR

A PASSAROLA

Uma adaptação teatral livre baseada no romance "Memorial do Convento" de José Saramago, que narra o encontro improvável do padre Bartolomeu de Gusmão, Baltazar Setesóis e Blimunda Sete-luas. No centro, a construção, a montagem e a viagem da Passarola e como pano de fundo a promessa e construção do convento de Mafra, num tempo marcado pela inquisição.

Espetáculo inserido na programação do Centenário de José Saramago (1922-2022) Estreia julho 2022 M/06 anos | 70m

ELA

Clara e Isabel são lindas, jovens, talentosas e vivem um grande amor. Mas o sentido da vida entra em xeque diante do diagnóstico de ELAEsclerose Lateral Amiotrófica.

Um espetáculo sobre o amor no feminino, no qual a dança e o teatro se unem.

Estreia novembro 2021 M/14 anos | 60 min

CAR12, A Grande Viagem

Uma andança divertida onde, da forma mais inusitada e virtuosa, surgem sons e melodias que são paisagens sonoras criadas pela execução musical de instrumentos inventados e construídos. Uma dramaturgia mágica, humorada e comovente.

Estreia dezembro 2020 M/06 anos | 60 min

FIL'MUS 2

A fusão de uma sessão de cinema com o universo televisivo permitirá reavivar memórias e reviver momentos que estavam no baú do esquecimento.

Associada à imagem, a música (interpretada ao vivo com componente teatral) terá um papel essencial na viagem ao encontro dessas memórias.

Estreia março 2019 60 min | m/6

ARTE CRUA

Grupo de Cerâmica da ACERT + Grupo Desalinhados

Um grupo de ceramistas apresenta o seu trabalho em palco. Sendo eles próprios, individualmente, também um grupo. E ao apresentarem o seu trabalho em grupo altera a atitude de cada um por si. Quando a tudo isto juntamos uma narrativa, a música, a luz, o faz de conta, a ironia e uma vontade enorme de “reinar” com o que produzem, nasce algo novo, algo que surpreende o próprio grupo.

Estreia abril 2018 M/06 anos | 40 min aprox.

A ILHA DESCONHECIDA

Espetáculo de teatro a partir de "O Conto da Ilha Desconhecida" de José Saramago

Um espetáculo em que a palavra teatral e musicada é o roteiro para a construção de personagens oníricas, fantasiosas e poético-amorosas. A música, território de eleição dos intérpretes, pisca o olho sedutor ao argumento, deixando-o fluir encantatoriamente. A cenografia e os figurinos são enxertias de uma só planta.

Estreia setembro 2016 M/06 anos | 70 min

A VIAGEM DO ELEFANTE

Espetáculo teatral de rua do Trigo Limpo teatro ACERT em coprodução musical com Flor de Jara (Espanha) e Parceria Fundação José Saramago

A obra de José Saramago dá origem a esta criação teatral povoada pelos personagens do Romance assim como pelo elefante Salomão, representado por um engenho cénico de grandes dimensões, que continua a povoar sonhos e dar-nos carícias de uma humanidade singular.

Estreia junho 2013 M/06 anos | 90 min

Digressão a Lanzarote entre 2 e 17 de Junho no âmbito da comemoração do Centenário de José Saramago (1922 - 2022)

Os espetáculos em destaque estão disponíveis para digressão. Para saber mais sobre cada um deles contacte-nos através do número 232 814 400 ou do e-mail trigolimpo@acert.pt.

Neste trimestre celebramos um marco importante: os 10 anos da Cadeira Amarela. Estivemos à conversa com Nuno Correia, diretor executivo da agência sediada em Viseu, que nos revelou um pouco da celebração, recordou momentos que marcam esta década e a relação com a ACERT.

No início do ano celebrar-se-ão, na ACERT, os 10 anos da Cadeira Amarela.

Como tudo começou?

Conforme a data o sugere, lançámos o projeto em 2012. Até outubro de 2023 vamos procurar assinalar esta década que passou.

Começámos há dez anos, somos dois sócios. Iniciámos com alguns objetivos em mente. Vínhamos de áreas que tinham a ver com a parte cultural. O meu sócio, Manuel Bento, é engenheiro de som e eu vinha da área de produção de eventos e espetáculos.

Decidimos abrir, sediada em Viseu, uma agência. Grande parte do trabalho que começámos por fazer foi identificar quem estava a trabalhar cultura em Viseu, onde nos poderíamos inserir, que projetos

poderíamos alavancar e tivemos, desde um logo, um objetivo de extrapolar fronteiras.

A relação de cooperação entre a Cadeira Amarela e a ACERT começou cedo. Como foi?

Começámos a trabalhar com a ACERT depois de criar a agência. Isto porque já conhecíamos esta casa enquanto público e trabalhando na área seria muito estranho não percebermos o papel da ACERT na região e mesmo a nível nacional. Sempre a vimos como um modelo de trabalho. Tanto a nível da programação como produção de conteúdos, sempre foi, para nós, um modelo a seguir.

A primeira vez que participámos em algo com a ACERT foi, se não me engano, num Tom de Festa. No primeiro ano em que abrimos

a agência ou no seguinte, em que tivemos uma banca no festival onde apresentámos alguns projetos que tínhamos em carteira e alguns dos artistas que estavam connosco. Depois, começámos a colaborar também com pequenos showcases, concertos, e fizemos muitos ao longo destes últimos anos.

Desde o jazz, música de intervenção, worldmusic, algum hip-hop também, rock, cantautores... vai ser muito interessante.

Conseguimos convencer dois projetos que, neste momento, não estão a tocar – os Inércia e os Wipeout – históricos nos anos 90 na cidade de Viseu. Eles vão juntar-se, de propósito, para tocarem nesta festa e vai ser muito especial.

Esta celebração de 10 anos é um marco da continuidade da vossa relação. O que se pode esperar destes dois dias de eventos?

Dividimos isto em dois dias. Na sextafeira teremos um concerto no Bar bastante descontraído com os Jesus or a Gun.

Os Jesus or a Gun são, neste momento, uma das bandas mais interessantes no panorama do hard rock e não se trata apenas de repetir fórmulas dos anos 70 ou 80 daquilo que foi o rock n’ roll.

No dia seguinte vamos fazer a festa com nove projetos que nos têm acompanhado ao longo desta década e que são todos oriundos da zona de Viseu. Quisemos fazer uma festa com estéticas e gerações diferentes, mas tudo da nossa região porque foi esse o primeiro mote que tivemos quando lançámos o projeto Cadeira Amarela.

Leia a entrevista na íntegra no Blog da ACERT

EM 2023, ASSOCIAMO-NOS?

A ACERT só está completa com cada um de vós que faz parte deste universo de celebração da cultura, de vivências partilhadas, de vidas que se cruzam.

Por apenas 15 euros anuais, torne-se associado da ACERT.

Para além de descontos nos espetáculos da programação, têm ainda preços de sócio junto de alguns dos nossos parceiros culturais na região: Cine Clube de Viseu; d'Orfeu Associação Cultural; e Teatro Viriato.

A COMUNIDADE NA ACERT

Poucas palavras representam tão bem o que é (e queremos que continue a ser) a ACERT como comunidade. Este é um espaço que desejamos visitado e, sobretudo, vivido pelos que nos rodeiam, e é por isso que acolhemos nos espaços da ACERT diversas atividades, ao longo do ano, de entidades e instituições da região. Nesta temporada são 3 as iniciativas que decorrem por cá: 6 de janeiro Escola Profissional de Tondela 10 de março Escola de Música Musifesta Audições 20 a 23 de março Conservatório de Música do Dão Audições de Primavera

Cursos de inglês para crianças jovens

International House na ACERT

Os cursos de inglês na ACERT são organizados pela International House de Viseu que faz parte da International House Wold Organization, reconhecida pela qualidade do ensino. Os professores são ‘native speakers’ e possuem formação específica no ensino do inglês como língua estrangeira.

Os alunos frequentam duas aulas de 90 minutos por semana, integrados em turmas de acordo com o seu nível de conhecimentos, completando dois níveis durante o ano lectivo (outubro a junho).

Horário: Segunda e Sexta (em horário extra curricular) Público alvo: A partir do 5º ano de escolaridade

Aulas de Yoga

Horários:

4ª feira no Novo Ciclo ACERT 18h-19h --- 6 aos 8 anos Das 19h- 20h ----9 aos 12 Possibilidade de reajuste de hora consoante inscrições. Dora Mendes dora.dcm@hotmail.com 965642511

Núcleo de Escalada da ACERT

Horários: Jovens: 3ª e 5ª: 17:45 às 19:00 Adultos: 3ª e 5ª: 21:00 às 22:00 Pavilhão Mun. Tondela

Responsáveis Cláudio Lima e Nélson Cunha escalada@acert.pt

Núcleo de Karaté da ACERT

Horários: 3ª e 5ª no Novo Ciclo ACERT Menores de 14 anos: 19:15 às 20:00 | Maiores de 14 anos: 20:00 às 21:00

Contacto 962994979 Treinadores: Sensei Ricardo Chaves e Sensei António Gouveia

EDIÇÕES ACERT

Os múltiplos braços da ACERT estendem-se também na forma de palavra impressa, canções gravadas e imagens prontas para reproduzir em ecrãs. Em 2022 não foi diferente, e além de dar continuidade a projetos antigos, vimos vários outros ganhar forma.

Dois Cadernos de Teatro

AUGACIAR

De Carlos Santiago e José Rui Martins

CADEIRAS

De Pompeu José a partir da obra de António Lobo Antunes

Um livro*

IGNIÇÃO/RECOMEÇO

Lajeosa do Dão Nandufe Dardavaz 67 ACERT · JAN. A MAR. 2023

Realizados por Zito Marques

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ADMISSÃO DE ASSOCIADOS

Pagamento de uma joia de 0,50 € e uma quota semestral de 7,50 € ou anual 15€.

BILHETES

Geral: 7,5€ (normal) - 5€ (associados) *

*Este valor pode sofrer alterações consoante o tipo de espetáculo. Consulte o valor do bilhete junto da informação de cada evento em específico.

DESCONTOS

Estudante (2€), reformados (6€), desempregado (2,50€) e bilhete família (apenas os adultos que acompanham a criança pagam bilhete)

Acompanhante de pessoa portawdora de deficiência: gratuito. Crianças dos 0 aos 6 anos: gratuito.

BILHETEIRA / LOJA CULTURAL

Abertura 45 minutos antes do início dos espetáculos. SECRETARIA E TESOURARIA

De segunda a sexta-feira 09:30 às 13:00 e das 14:00 às 18:00

BAR ACERT

Segunda, quarta e quinta-feira: 11:00 às 24:00 terça-feira: 11:00 às 18:00 sexta-feira: 11:00 às 02:00 sábado: 12:00 às 02:00 Encerra ao domingo RESTAURANTE ACERT

SABORES & CULTURA

Seg a sábado: 12:00 às 15:00 e 19:30 às 22:00 Terça: 12:00 às 15:00 Encerra ao domingo

TRIGO LIMPO TEATRO ACERT

DIREÇÃO ARTÍSTICA

José Rui Martins e Pompeu José

ELENCO PERMANENTE

Ilda Teixeira, José Rui Martins, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa e Sandra Santos

NOVO CICLO ACERT

PROGRAMAÇÃO

José Rui Martins, Marta Costa e Raquel Costa

EQUIPA TÉCNICA

Luís Viegas, Paulo Neto e Ricardo Leão PRODUÇÃO

Marta Costa e Patrícia Santos

GESTÃO E TESOURARIA

Pompeu José e Margarida Loureiro COMUNICAÇÃO

Daniel Nunes, Liliana Rodrigues e Zetavares

ASSESSORIA DE IMPRENSA Romana Martins

FRENTE DE CASA Carla Gomes

SECRETARIADO Paula Pereira LIMPEZA Efigénia Arede

COORDENADORES

NÚCLEO DE ESCALADA ACERT

Cláudio Lima e Nélson Cunha

NÚCLEO DE KARATÉ DA ACERT

Ricardo Chaves

CORPOS SOCIAIS

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Miguel Agostinho Beco Pinto Cardoso 1º Secretário: Carlos Alberto Teles de Figueiredo 2º Secretário: Maria Lizete Carvalho Lemos

CONSELHO FISCAL

Presidente: Pedro Emanuel Marques Gonçalves 1º. Secretário: Margarida Amélia Gomes Roboredo e Melo 2º. Secretário: Susana Maria Barbosa Alves

DIREÇÃO

Presidente: José Rui Martins Henriques Vice-Presidente: Carlos Gustavo Dinis Figueiredo 1º. Tesoureiro: Pompeu José Oliveira Cortez 2º. Tesoureiro: Maria Irene Henriques Pais 1º. Secretário: Marta Francisca Costa e Silva 2º. Secretário: Carla Alexandra Correia Gouveia 1º. Vogal: Ricardo Miguel Teixeira Chaves Ferreira 2º. Vogal: Ilda Maria Gonçalves Teixeira 3º. Vogal: Daniel António Geraldo Nunes

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1 ABRIL A 1 JULHO

Galeria ACERT

Membrana

Barda

“Membrana” é uma exposição do coletivo Barda que pretende refletir sobre questões de interface entre o privado e o público, o exterior e o interior, o eu e o outro. Parte da noção científica de adaptação sensorial que ocorre nos nossos corpos a todo o momento - uma analogia que permite a reflexão sobre os sentidos e é alargada para o domínio da perceção, abrindo portas para a interpretação de manifestações artísticas contemporâneas.

A partir de 1 de abril, para ver na Galeria da ACERT.