Revista ABCFARMA

Page 1

REVISTA

FEVEREIRO/2018

ABCFARMA

VEÍCULO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO COMÉRCIO FARMACÊUTICO NOVO!

O desenvolvimento infantil ganhou um sabor especial. PRO

S D I K

OIL

oleo de peixe

cápsulas mastigáveis sabor laranja!

Equaliv Ômega 3 Kids traz cápsulas mastigáveis sabor laranja, uma inovação que permite que as crianças consigam consumir esse nutriente tão importante.

Auxilia no controle e na redução dos níveis de triglicerídeos. Contribui para a função normal do sistema imune. Fornece 180mg de Ácido Eicosapentaenoico (EPA) e 120mg de Ácido Docosahexaenoico (DHA).

Auxilia nos processos de memória, aprendizado e sistema cognitivo. Fácil de encontrar nas farmácias. Não contém açúcar.

0800 774 6767 sac@equaliv.com.br equaliv.com.br

O Show da Luna!®TV PinGuim Janeiro 2018. Material de uso exclusivo da equipe de vendas.

1 Capa __2018.indd 1

24/01/2018 17:26:27


DESENVOLVEDOR CANAL FARMA Você, que oferece ferramenta de gestão para farmácias e drogarias, acesse o link abaixo e prepare-se para a “evolução”.

http://webserviceabcfarma.org.br/

Se preferir, entre em contato conosco: e-mail: Suporte@abcfarma.org.br Telefone: (11) 3223-8677.

ANUNCIO ABCFARMA.indd 1

Você, Farmácia ou Drogaria, entre em contato com seu fornecedor de software, e lhe peça para utilizar a “Comunicação Inteligente entre você e a atualização de preços dos medicamentos”, através da integração do sistema de loja com a atualização de preços da ABCFARMA. Buscando inovação, estamos implantando uma tecnologia de ponta, que permite esta integração com plataformas e tecnologia distintas. As informações técnicas podem ser obtidas no link abaixo: http://webserviceabcfarma.org.br/ Converse com o desenvolvedor do software de sua loja.

27/01/2018 11:28:18


Editorial

Vamos inovar? M

uitos empreendedores estão preocupados com a abertura de filiais das grandes redes nas proximidades de suas farmácias ou drogarias. O fenômeno se intensificou nos últimos meses. Essa concorrência, do ponto de vista do mercado, é preocupante - mas a lei em vigor em nosso país garante o direito à livre concorrência.

Sabemos que, pela quantidade de lojas, às vezes perto de mil, as grandes redes obtêm condições comerciais, em suas negociações com os fabricantes, muito melhores que quem detém um único ponto comercial. Mas os pequenos, que continuam sendo maioria no varejo farmacêutico, ainda têm possibilidade de sucesso. Podem cativar o cliente com atendimento personalizado, serviços de aplicações de injetáveis, pequenos curativos, colocação de brincos e um tipo de contato que se aproxima de uma relação de amizade.

Isso é um aspecto. Outro é que muitos empreendedores de pequenos negócios limitam-se a esse tipo de gestão familiar, sem participar de encontros, seminários, palestras, feiras etc. Esses eventos são fundamentais para a escalada desses profissionais rumo ao sucesso. Uma falha grave é o isolamento. Devemos sempre procurar inovações, participar de grupos de associativismo e conversar constantemente com empreendedores cujos negócios vão indo bem, a fim de modernizar nossos conhecimentos.

Estamos numa época em que até as crianças buscam informações pelo celular. Obter novos clientes também passa por aí. Vivemos uma era em que as vendas não são realizadas somente no balcão do nosso estabelecimento. Muitas pessoas preferem fazer suas compras por meio virtual. É uma modalidade em franco e permanente crescimento - e quem já a pôs em prática colhe agora resultados positivos. Em resumo, não lamente – porque o passado não volta. É preciso acreditar e inovar.

Pedro Zidoi Sdoia Presidente

Este texto pode ser compartilhada através do código ao lado!

ffll _ _ _ _ _ _r REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Editorial__318.indd 2

3

27/01/2018 11:24:48


Índice Páginas Azuis Dr. Marcos Machado Ferreira O novo presidente do Conselho Regional de Farmácia-SP fala das relações do CRF com as farmácias

Editorial O presidente Pedro Zidoi fala sobre as leis que regulam o setor

Página

3

Página

Novos gestos, grandes resultados O executivo corporativo Felicio De Rosa Neto faz uma radiografia das ações da entidade em prol do varejo farma Página

Página

Especial Sênior

Página

6

Página

Marketing de incentivo - motiva seus colaboradores

20

Obesidade e Depressão: uma relação que se alimenta

Antibióticos: modo de usar, segundo técnicos da Covisa

22

12

Página

Dr. Juan Carlos Becerra Ligos: A caminho do consultório farmacêutico

Dra. Betânia Alhan: A nova era da vacinação em farmácias e drogarias Página

26

Página

Eventos Abradilan e a Conexão Farma, o maior evento do setor

Assuntos Regulatórios Dr. Rafael Espinhel: até onde vai o Poder Normativo da Anvisa?

Página

Página

34

36

16

30

O que há de novo na praça

Página

49

41

EXPEDIENTE

NOTA

- ~ - - - - - - -• Os anúncios de produtos ou de serviços publicados nesta revista são de total responsabilidade do anunciante. • A ABCFARMA não se responsabiliza pelo preço determinado, nem pela qualidade dos produtos ou dos serviços anunciados. • A opinião dos autores não é necessariamente a opinião da ABCFARMA.

4

Diretor Presidente Pedro Zidoi Sdoia Jornalista responsável Celso Arnaldo Araujo Mtb 13.064 Analista e Programador Eduardo Novelli Design / Diagramação Sérgio R. Bichara

Colaboradores

Américo José da Silva Filho Cadri Saleh Ahmad Awad Geraldo Monteiro Juan Carlos Becerra Ligos Mário Grieco Mauro Pacanowski Regina Blessa Rui de Sá Telles Silvia OSSO

Distribuição/ Publicidade

-

~

ABCFARMA Periodicidade Mensal Rua Santa Isabel, 160, 5º Andar, Cj 51, Vila Buarque, S.P/S.P - 01221-010

Fone: (11) 3223-8677 Fax: (11) 3331-2088 www.abcfarma.org.br Para anunciar

trade@abcfarma.org.br

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Indice__318.indd 1

26/01/2018 12:22:00


Diretoria

ABCFARMA

Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico

Diretoria: triênio de 28/10/2016 a 27/10/2019 Diretor Presidente: Pedro Zidoi Sdoia

Diretores Conselheiros:

(SP)

Diretores Vice-Presidentes: Marcelo Fernandes de Queiroz (RN) (MG) Lázaro Luiz Gonzaga

Diretores Secretários: Edenir Zandoná Júnior (PR) Luís Carlos Caspary Marins (RJ)

Suplentes: Leomar Rehbein Armando Gomes dos Reis Filho Joaquim Tadeu Pereira

(RS) (AM) (PA)

Diretor Tesoureiro: João Luiz dos Santos

(SP)

Suplentes: Alex Cavalcante Garcez Romildo Marcos Letzner

(SE) (SC)

Diretores Conselho Fiscal: Adelmo Rego Jaime Nunes Moreira Francisco Messias Vasconcelos

(SP) (RS) (DF)

Suplentes: Carlos de Souza Andrade (BA) Luzia Diva Cunha Dutra (RN) (BA) Roberto Brasileiro Lima

Ademir Tomazoni (Itajaí - SC) Alarico Rodrigues de Araújo (Manaus-AM) Álvaro Silveira Júnior (DF) (SP) Antonio Augusto Vianna Antonio Felix da Silva (CE) Antonio Fernandes de Souza Filho (DF) Antonio Ironi Nunes Jaques (RS) Antonio Menezes de Araújo (SP) (SC) Antonio Walmir Nola Ben Hur Jesus de Oliveira (RS) Benilton Gonçalves Diniz (MA) Cássio Fabrízzio de Souza (AP) Sobrinho Claudisnei Machado Constante (SC) Cleber Antunes Magalhães (BA) (RN) Dejalma Lemos da Silva Delano Leno Silva Miranda de Souza (PI) Domingos Tavares de Souza (TO) (RR) Edimar Pereira Lima Edson Daniel Marchiori (ES) Eliomar Bruce de Oliveira (AM) Elmar Humberto Goulart (Uberaba-MG) Emanuel Messias Câmara (SC) Everton Luiz Ilha Mahfuz (RS) (RJ) Felipe Antônio Terrezo Francisco Deusmar (CE) de Queiros Gilson G. Figueiredo Terra (MG) Gladstone Nogueira Frota (RO) Hamilton Domingos Teixeira (MT) Herbert Almeida da Cunha (PB) Irene Prieve do Nascimento (MT)

Ivan Pedro Martins Veronesi (SP) Jefferson Proença Testa (Londrina-PR) (GO) João Aguiar Neto João Arthur Prudêncio Rêgo (BA) (SP) João Garcia Galvão (RS) João Gilberto Serrat José Ademar Lopes (RS) José Antonio Vieira (AL) José Cláudio Fernandes (Santo André-SP) José da Silva Costa (RR) José Ricardo Nogared Cardoso (Tubarão – SC) José Rodrigues da Silva (Sul do Maranhão – MA) Julio Cezar Campagnaro (ES) Katia Vanessa Moreira Mendes (MG) do Bom Conselho Luiz Geraldo Neto (SP) Luiz Marcos Caramanti (SP) (BA) Luiz Trindade Pinto Marcos Antonio Carneiro Lameira (AC) (SP) Marcos de Souza Maurício Cavalcante Filizola (CE) Modesto Carvalho de Araújo Neto (MG) Neilton Neves dos Santos (PB) Nelcir Antonio Ferro (Cascavel-PR) Nelson Leonel Fleury (Anápolis- GO) Nery Wanderley de Oliveira (RS) Noésio Emídio da Cunha (Feira de Santana-BA) Ozeas Gomes da Silva (PE) (SP) Paulo Luiz Zidoi Paulo Roberto Kopschina (RS)

Paulo Sérgio Bondança (SP) Paulo Sérgio Navarro de Souza (PB) (SP) Philadelpho Lopes Ricardo Duarte da Silveira (RS) Roberto Martins Rosa (Mato Grosso do Sul – MS) Romualdo Constantino Magro (SP) Ronaldo José Neves de Carvalho (SP) Rubin Wendland (Cascavel-PR) Sérgio de Giacometti (Oeste Catarinense - SC) Vollrad Laemmel (Vale do Itajaí-SC)

Conselheiros Adjuntos: Ademilson de Menezes Cordeiro (PE) Roberto Massatoshi Baba (Birigui - SP) Vitor Fernandes (Americana - SP)

Diretores Vitalícios: Antonio Barros Leite (Jundiaí - SP) Júnior (SC) Armando Zonta Francisco Miguel da Silva (RN) Fridolino de Moraes Rêgo (BA) Gilberto David Cunha da Silva (RS) Gonçalo Aguiar Ferreira (SP) Hermes Martins da Cunha (MT) (PB) João Azevedo Dantas José Aparecido Junqueira (DF) Guimarães Pedro de Araújo Braz (RJ) (RJ) Ruy de Campos Marins Waldemar Pupo Ferreira (SP)

CONSELHO SUPERIOR DE ESTUDOS JURÍDICOS E ESTRATÉGICOS Pedro Zidoi Sdoia

(SP)

Dr. Juan Carlos Becerra Ligos (SP)

Geraldo Cardoso Monteiro (SP)

Jorge Froes de Aguilar

(SP)

Adelmir Araújo Santana

(DF)

José Abud Neto

(SP)

(DF)

Dr. Rafael Souza de Oliveira Espinhel de Jesus (SP)

Guilherme Leipnitz

Álvaro José da Silveira

Serafim Branco Neto

(SP)

Dr. André Bedran Jabr

(SP)

Edison Gonçalves Tamascia (SP)

Pedro Candido Navarro

(SP)

(RS)

Jorge Fernando de Azevedo Trindade (RJ)

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Diretoria.indd 1

5

26/01/2018 13:37:03


Páginas Azuis

Dr. Marcos Machado Ferreira

Conselho estratégico

A

caba de ser empossado como presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, para o biênio 2018/2019, o Dr. Marcos Machado Ferreira. Farmacêutico bioquímico e empresário da área de diagnósticos e análises clínicas, ele iniciou sua jornada no CRF-SP como membro da Comissão de Análises Clínicas, depois foi nomeado diretor da Regional do ABC e, por três biênios consecutivos, seu diretor-tesoureiro.

6

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

PÁGINAS AZUIS 2018.indd 2

26/01/2018 13:37:51


As farmácias são empresas, como todas as outras da área de saúde – clínicas, hospitais, laboratórios de análises clínicas, etc. Todas precisam de lucro para prosseguir em suas atividades. Agora como presidente da entidade, tem como principal objetivo reforçar o papel do farmacêutico como profissional de saúde – e isso tem tudo a ver com as farmácias e drogarias de todo o país. Nesta entrevista exclusiva para a ABCFARMA, ele fala desse papel fundamental e rebate questões polêmicas – como as taxas e as multas impostas pelo CRF às farmácias.

para a consulta farmacêutica, a área de suplementos, de estética, logística, etc. Não é uma profissão voltada para um único ramo de atividade. Portanto, há mercado. Aliás, costumo dizer que existe vida além da farmácia.

A obrigatoriedade da presença do farmacêutico em todas as farmácias Quantos farmacêuticos estão e drogarias do país não em atividade no estado de ampliou consideravelmente o São Paulo? mercado? Inscritos e ativos no Conselho, em torno de 60 mil. Na verdade, todos os profissionais de nível superior necessariamente devem se inscrever nos respectivos conselhos ao se formarem, para exercer a profissão. Sem inscrição no Conselho, um farmacêutico não pode atuar profissionalmente.

Na visão do Conselho, como está o mercado para os profissionais recém-saídos das faculdades? O mercado tem crescido bastante porque a profissão farmacêutica se diversificou – da responsabilidade técnica por farmácias e drogarias, estendeu-se

O grande problema dos pacientes acima dos 50 anos é o uso simultâneo de vários medicamentos.

8

Essa obrigatoriedade não é recente. Na verdade, é de 1973 – com a lei 5991. O problema é que não havia fiscalização. E, enquanto isso, a sociedade perdeu, porque faltava em muitas farmácias um profissional de saúde apto a atender a população.

Aliás, entre os principais temas do CRF-SP hoje está a farmácia como estabelecimento de saúde, não? As farmácias são empresas, como todas as outras da área de saúde – clínicas, hospitais, laboratórios de análises clínicas, etc. Todas precisam de lucro para prosseguir em suas atividades. As farmácias precisam, sim, ter uma visão comercial, mas sempre enfatizamos que, acima de tudo, devem ser estabelecimentos de saúde. E quando isso acontece, elas crescem mais ainda. As redes, sobretudo, têm se expandido muito com a oferta de serviços farmacêuticos. Nós não estávamos errados em nosso sonho de

30 anos atrás. O tempo mostrou que estávamos certos: a farmácia poderia vender medicamentos e, ao mesmo tempo, agregar serviços de saúde. Isso dá uma nova identidade à empresa farmácia.

Os farmacêuticos, em sua visão, saem das faculdades preparados para atender clientes de farmácia com esse conceito? Todo profissional recém-formado tem dificuldades – como em qualquer outra área de atuação. É preciso ganhar experiência no dia a dia. O profissional de farmácia começa a se formar durante seus estágios – daí a importância de, ainda na faculdade, definir a área em que ele deseja atuar e optar por um estágio com maior carga horária específica dessa atividade. O profissional vai se formando ao longo do curso. Mas é evidente que, ao chegar ao mercado, enfrentará dificuldades.

Que tipo de cliente de farmácia requer uma atenção farmacêutica especial? Sobretudo os da chamada terceira idade. O grande problema dos pacientes acima dos 50 anos é o uso simultâneo de vários medicamentos. O paciente polimedicamentoso provavelmente já passou por vários médicos, às vezes de uma mesma especialidade, e recebeu indicação de medicamentos diferentes. Muitos desses pacientes apresentam sintomas que eles julgam ser de doenças – e, na verdade, vêm da interação de múltiplos medicamentos.

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318 ~ - - - - -

~

PÁGINAS AZUIS 2018.indd 3

26/01/2018 13:38:34


Sobretudo para esse tipo de paciente, o farmacêutico é fundamental. O que acontece, hoje em dia, é que em muitas farmácias, até pela dinâmica do estabelecimento, o farmacêutico não dá ao cliente a atenção necessária. Daí a importância do farmacêutico clínico na farmácia. Não há outro profissional capaz de fazer isso no dia a dia.

E daí a importância dos novos serviços de atenção farmacêutica.

nenhuma dificuldade em aceitar esse termo. Mas houve uma certa resistência da Vigilância Sanitária em liberar essas salas de atendimento como se fossem consultórios – daí a opção, agora, por “salas de atendimento farmacêutico”.

Já há esse serviço em diversas farmácias, não?

Entramos então no conceito de Consultório Farmacêutico. O nome já tem provocado polêmica...

Sim, ainda no ano passado fui convidado para a inauguração da primeira sala de uma rede de farmácias. Uma sala maravilhosa, com uma bela estrutura, onde são dadas orientações sobre o uso correto dos medicamentos e eventual interação medicamentosa, informações sobre diabetes, hipertensão, tabagismo, etc – podendo-se ali fazer aferição da taxa de glicemia, pressão arterial e temperatura, por ora os procedimentos liberados. Acreditamos que, ainda este ano, estarão liberados alguns testes laboratoriais mais simples – exames rápidos de colesterol, por exemplo, que podem ser feitos por aparelhos remotos.

A palavra consultório, há décadas, é associada a médicos. Quando surgiu o termo “consultório farmacêutico”, os médicos se incomodaram um pouco, por achar que há nesse caso uma “invasão” de âmbitos. Na verdade, consultório é uma sala onde se prestam serviços de saúde – e não temos

Outro salto enorme, inclusive do ponto de vista empresarial. É um produto

Exatamente. Eles devem ir muito além da simples entrega de medicamentos – e agregam valor à farmácia. O que defendemos é: venda uma quantidade grande de remédios, sim, mas coloque um profissional para dar o devido atendimento – e fazer o paciente voltar à loja para comprar mais.

a mais de saúde que a farmácia pode oferecer a seus clientes – que terão a chance de se imunizar sem as filas dos postos de saúde. Do ponto de vista de acesso, é um serviço promissor – até porque, existe a possibilidade de as farmácias fazerem convênios com o sistema público e aplicar as vacinas do calendário regular.

Uma das missões do Conselho Regional de Farmácia é a fiscalização – e vocês têm 50 fiscais concursados para realizar essa atividade. O que é fiscalizado? O Conselho foi criado em 1960, especificamente, como um braço governamental, uma autarquia, com o objetivo principal de fiscalizar a atividade profissional. É a razão de ser do Conselho.

A objeção que se faz, no Uma rede acaba de colocar âmbito da fiscalização, é que o Conselho é de em prática seu serviço de vacinação. O que o Conselho farmacêuticos – não de farmácias... acha disso?

Quando um fiscal do Conselho vai a algum estabelecimento de saúde – uma farmácia, um laboratório, etc –, o que ele espera é encontrar esse profissional ali

É um equívoco. Os Conselhos não são voltados às empresas, mas aos profissionais. Quando um fiscal do Conselho vai a algum estabelecimento de saúde – uma farmácia, um laboratório, etc –, o que ele espera é encontrar esse profissional ali. Se o profissional não está, isso precisa ser justificado. Claro, existem razões que justificam a ausência. Ms se ele não está, e não há justificativa...

(

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318 9 _ _ _ _ _ _

PÁGINAS AZUIS 2018.indd 4

26/01/2018 13:38:34


Costumamos dizer que os chamados MIPs são isentos de prescrição, mas não de orientação, se possível documentada. Algumas farmácias se queixam de terem sido multadas no horário de almoço do farmacêutico... O horário de almoço é definido no contrato. Jamais um fiscal aplicará penalidade contra o estabelecimento se o farmacêutico estiver em seu horário de almoço regulamentado. O que muitas vezes acontece é que o profissional trocou seu horário de almoço – sem que isso tenha sido acertado.

com a orientação dele, mesmo que não sejam medicamentos de prescrição obrigatória. Costumamos dizer que os chamados MIPs são isentos de prescrição, mas não de orientação, se possível documentada.

Com a instituição do consultório farmacêutico, cria-se um problema de ordem prática. Enquanto o profissional atende o paciente em sua sala, quem Seu mandato é de dois anos. fica no balcão respondendo Qual é sua principal agenda pela farmácia? para esse período? Do ponto de vista das farmácias e drogarias, justamente implementar o conceito de que o Conselho é de farmacêuticos – um órgão fiscalizador profissional que atende aos interesses da categoria. O que diz respeito às farmácias como empresas também está legitimado nas leis – e compete aos sindicatos e associações, instituições legítimas para defender seus interesses, como Sincofarma e ABCFARMA. Tenho um respeito enorme por essas entidades. Só não se pode confundir sindicato com Conselho. Dito isso, temos um grande desafio: enfatizar o conceito de que o profissional farmacêutico é um profissional de saúde. Isso já é quase uma unanimidade: a maioria dos profissionais já entendeu que seu papel essencial é cuidar de pessoas – e não simplesmente entregar caixinhas de remédios. Entregamos medicamentos – mas com orientações. O maior desafio agora é que a sociedade entenda a importância do profissional farmacêutico – e ganhe

10

Acredito que, daqui para frente, terá de haver uma separação de funções nas farmácias que prestam esse serviço. Temos incentivado o comércio farmacêutico a distinguir entre a venda e o serviço – este tem que ser cobrado. Só assim vale a pena ter um profissional farmacêutico especializado em serviços. Entendo que, à medida que o serviço cresça, não seja possível concentrar num único profissional

É quase uma unanimidade: a maioria dos profissionais já entendeu que seu papel essencial é cuidar de pessoas – e não simplesmente entregar caixinhas de remédios.

o atendimento no balcão e o serviço farmacêutico personalizado. Mas vejo aí um grande futuro para as farmácias – que são a porta de entrada de nosso sistema de saúde.

Outra contestação à atuação do Conselho é a cobrança de taxas das farmácias, como o Certificado de Regularidade Técnica. Como vê essas queixas? Ninguém gosta de pagar taxas. Mas o Conselho, que, insisto, é uma autarquia, basicamente um cartório, é obrigado a cobrar valores regulados por lei. E a entidade não pode abrir mão de receita, em função da legislação que nos alcança – até porque, em contrapartida, as taxas retornam às empresas em forma de capacitação, sem nenhum custo. Em 2017, fizemos cerca de 10 mil capacitações. O Conselho é como um órgão público – e nossa estrutura precisa ser mantida. Mas, repito, as contestações são normais. Aliás, gostaria de reforçar aos associados da ABCFARMA que criamos uma comissão de proprietários de farmácia para discutir os assuntos relacionados ao setor – o que nos cabe fazer. E tenho o compromisso de montar uma comissão, com proprietários farmacêuticos – para ouvi-los e saber o que podemos fazer para ajudá-los. q Através do Midiacode, esta matéria pode ser compartilhada se você capturar o código ao lado!

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

~ ~ - - - - - -

PÁGINAS AZUIS 2018.indd 5

26/01/2018 13:38:34


Medicamentos

Ant ibió ticos M odo usa d e r

U

m dos mais concorridos e importantes eventos realizados na sede do SincofarmaSP em 2017 foi o debate sobre o uso consciente de antibióticos promovido por técnicos da Covisa – órgão responsável pela vigilância sanitária em São Paulo. O objetivo do encontro dos especialistas com associados do sindicato foi trazer informações sobre os riscos do uso indiscriminado dessa classe de medicamentos e, por outro lado, dos benefícios produzidos por seu uso correto. Aqui, com exclusividade para a Revista ABCFARMA, técnicos da Gerência de Medicamentos da Divisão de Vigilância de Produtos e Serviços de Interesse da Saúde - Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Covisa respondem às principais dúvidas que podem ocorrer aos profissionais de farmácia a respeito dos antibióticos – remédios que salvam tantas vidas quando empregados com consciência e eficiência terapêutica

~ 12

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

-

Antibioticos.indd 2

-

-

-

Durante décadas, os antibióticos, na prática, foram vendidos sem prescrição médica. Agora, a prescrição, com receita retida, é obrigatória. O que mudou e por que mudou a regra sanitária envolvendo antibióticos? O que foi corrigido com a mudança na prática de dispensação? A recomendação da venda de antibióticos apenas com prescrição médica sempre existiu, conforme os dizeres da embalagem. O que ocorria no país era a inobservância dessa regra e o consumo desenfreado. O Brasil se encontra na quarta posição do ranking mundial de consumo de medicamentos – e 40% é representado pela venda de antibióticos. O uso indevido está relacionado a ações como automedicação, sobredose, seleção inadequada, falta de conhecimento apropriado, não cumprimento das prescrições, entre outros. Para conter esse uso abusivo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou a RDC 20/11, que regulamenta a venda desses medicamentos em farmácias

-

-

26/01/2018 13:39:21


Entre 2000 e 2010, o consumo de antimicrobianos em 71 países aumentou 36%, sendo o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul os responsáveis por três quartos desse aumento. e drogarias mediante a retenção da receita. Essa RDC estabelece critérios para a prescrição, dispensação, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso isolado ou em associação. Com a transmissão das informações legais exigidas no momento da dispensação, a ANVISA poderá traçar um perfil do prescritor e do consumidor e avaliar as melhores abordagens para o uso consciente dessa classe de fármacos.

A resistência aos antibióticos é mesmo um grave problema de saúde pública? Deem números, se possível. A ameaça à saúde pública pelo crescimento da resistência antimicrobiana é impulsionada tanto pelo uso adequado como inadequado de medicamentos anti-infecciosos utilizados na saúde humana e animal – bem como na produção de alimentos e, ainda, por medidas inapropriadas para controlar a disseminação de infecções. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que no ano de 2050, caso não sejam tomadas ações efetivas para controlar os avanços da resistência aos antimicrobianos, uma pessoa morrerá a cada três segundos em consequência desse agravo – o que representará 10 milhões de óbitos por ano. Esse número superaria a mortalidade relacionada ao câncer, atualmente com 8,2 milhões de óbitos por ano. Estima-se que hoje, a cada ano, 700 mil pessoas morram em decorrência de cepas resistentes de bactérias causadoras de infecções comuns, HIV, tuberculose, malária e febre amarela.

Somente de tuberculose multidroga-resistente e tuberculose extremamente resistente morrem cerca de 200 mil pessoas anualmente. Possivelmente, esses números são subestimados devido à fraca vigilância em muitos lugares do mundo. Dados mundiais de consumo de antimicrobianos corroboram as preocupações em saúde pública. Entre 2000 e 2010, o consumo de antimicrobianos em 71 países aumentou 36%, sendo o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul os responsáveis por três quartos desse aumento. Apesar dessa elevação no consumo, ainda se observam problemas no acesso a antimicrobianos, em especial nos países em desenvolvimento, gerando ainda mais mortes do que a própria resistência aos antimicrobianos. Estima-se, por exemplo, que o acesso adequado a antimicrobianos pode reduzir as mortes por pneumonia em 75%.

Quando se fala em “gerações” de antibióticos, é possível fazer um resumo da evolução desses medicamentos desde a penicilina? Estamos em que geração, hoje? Este termo se aplica apenas a um grupo de antibióticos – as cefalosporinas. Entre os diversos outros grupos de antibióticos, podemos citar: – Penicilinas: descobertas em 1928 por Fleming, são antibióticos beta– lactâmicos e permanecem até hoje como uma excelente classe de antimicrobianos. São divididas em:

penicilinas naturais ou benzilpenicilinas, aminopenicilinas, penicilinas resistentes às penicilinases e penicilinas de amplo espectro, que foram desenvolvidas na tentativa de evitar a resistência das bactérias. – Cefalosporinas: são antimicrobianos beta-lactâmicos de amplo espectro. Classificadas, efetivamente, em gerações, no que diz respeito à atividade antimicrobiana e características farmacocinéticas e farmacodinâmicas. Hoje temos quatro gerações em uso e existe uma 5ª geração ainda não disponível no Brasil. As cefalosporinas de primeira geração atuam preferentemente em cocos gram-positivos e apresentam pouca atividade frente aos gram-negativos. Os representantes da segunda geração apresentam atividade em bacilos gram-negativos, ainda mantendo alguma atividade diante de cocos gram-positivos. As cefalosporinas de terceira geração mostram-se muito eficazes contra bacilos gram-negativos, apresentando menor atividade contra cocos gram-positivos quando comparados aos representantes de primeira e segunda geração. Cefalosporinas de quarta geração apresentam amplo espectro de ativi-

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Antibioticos.indd 3

r 13

26/01/2018 13:39:22


Medicamentos dade, atuando contra bacilos gram-negativos e cocos gram-positivos, e têm ainda maior estabilidade perante as beta-lactamases.

Com a receita em mãos, como o farmacêutico deve orientar ao cliente no momento da dispensação? Necessidade de um prazo mínimo, hora ideal da ingesta, o que é preciso informar? O farmacêutico tem papel fundamental na promoção do uso racional de antimicrobianos e deve contribuir no combate às infecções e à resistência bacteriana. Assim, é essencial que o profissional domine o disposto na RDC Anvisa nº 20/2011, que regulamenta o controle de medicamentos à base de substâncias antimicrobianas.

Eis algumas diretrizes técnicas que podem ser adotadas no momento da dispensação:

1

Certifique-se de que a prescrição está legível. Caso positivo, veja se está com a dose correta (de acordo com a dose usual). Caso haja ilegibilidade, lembre-se de que isso invalida a prescrição, nese caso se deve tentar entrar em contato com o prescritor para validar a receita. Isso ajuda todos os lados: prescritor, paciente e farmácia. Verifique se a prescrição está datada, dentro do prazo de validade para uso e tempo de tratamento. A receita de antimicrobianos é válida em todo o território nacional, por dez dias, a contar da data de sua emissão. Em situações de tratamento prolongado, a receita poderá ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90 dias.

2 14

Antibioticos.indd 4

3

Complete com dados do paciente e do prescritor. No ato da dispensação, devem ser registrados nas duas vias da receita os seguintes dados: 1. A data da dispensação; 2. A quantidade aviada do antimicrobiano; 3. O número do lote do medicamento dispensado; e 4. A rubrica do farmacêutico atestando o atendimento, no verso da receita. As receitas e as notas fiscais de compra devem ficar retidas pelo prazo de dois anos para fins de fiscalização sanitária. A dispensação é na quantidade adequada, não é permitido o fracionamento. Na substituição por genérico – caso não esteja prescrito o nome genérico, apenas o de referência ou similar – lembre-se de que os produtos não podem ser trocados, a não ser que esteja prescrita a denominação comum brasileira (DCB). Informe o paciente: o medicamento genérico passa por testes de bioequivalência e biodisponibilidade e temos grande confiança em sua segurança e eficácia. Cabe a você, farmacêutico, informar ao usuário dessa garantia de segurança. Explique ao paciente que é lenda urbana o fato de que, ao tomar o antibiótico com leite, o medicamento não vai afetar o estômago. Dependendo do antibiótico, na verdade, não haverá a absorção gástrica nem do antibiótico nem mesmo do cálcio do leite. Antibiótico, e qualquer outro medicamento, se toma com água. O ideal é utilizar um copo de, ao menos, 200 ml. Orientar o usuário para ter cuidado também com os horários, pois, se o antibiótico foi prescrito de oito em oito horas, ele não

4 5

6 7 8

deve ser tomado no café da manhã, no almoço e no jantar – mas de oito em oito horas. Temos que manter os picos do medicamento para garantir o seu efeito. Oriente sempre para que o medicamento seja ingerido nos horários corretos. Vale dar a dica de usar despertador, lembrete no celular ou até aplicativos que ajudam nesse tipo de rotina. Oriente as mulheres em idade fértil, que utilizam como único método contraceptivo a pílula anticoncepcional, principalmente as de baixo teor de hormônios, que seu uso concomitante ao antibiótico reduz o efeito da pílula. Isso pode gerar uma gravidez indesejada. Sugira o uso de outro método anticoncepcional, além da pílula, como preservativo, durante o tratamento com antibiótico. Diga ao usuário para evitar as bebidas alcoólicas, que podem ter grandes interações com os antibióticos, pois ambos são metabolizados no fígado, em sua grande maioria.

9

10

Erros mais comuns ao tomar antibióticos: capture aqui!

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

26/01/2018 13:39:22


Saúde

OBESIDADE E DEPRESSÃO Relação perigosa

D

ois problemas de saúde pública que estão crescendo: obesidade e depressão. No Brasil, 51% da população está acima do peso, segundo dados do Ministério da Saúde. Já a depressão está entre as principais causas de afastamento do trabalho e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, em dez anos será a doença mais incidente no mundo.

16

O que as duas doenças têm a ver? Muitos obesos convivem com o estigma do peso e a discriminação, o que os leva à queda da autoestima e ao sentimento de culpa. Além disso, a obesidade está associada a baixos níveis de atividade física. E esses são gatilhos para a depressão, explica o Dr. Adriano Segal, psiquiatra do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Osvaldo Cruz. Segundo ele, a incidência de depressão em obesos é a mesma que na população geral. Mas, entre os que procuram tratamento para emagrecer, a incidência pode ser até três vezes maior. Com a orientação adequada, o paciente pode encontrar o suporte que precisa para tratar de um quadro depressivo

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Obesidade e depressão_FEV_18.indd 2

26/01/2018 13:40:42


e não abandonar seu objetivo de reduzir o peso. Quando se quer uma mudança de estilo de vida completa, como é o ideal no tratamento da obesidade, é preciso manter-se motivado. E se, por um lado, a depressão pode ser vista como um empurrão inicial para a busca de tratamento na obesidade, por outro ela impede que o indivíduo tenha a energia necessária para lutar contra os seus velhos hábitos e, assim, obter resultados. Para o Dr. Adriano Segal, reconhecer a depressão e tratá-la é tarefa para um especialista. Por isso, é importante buscar ajuda quando reconhecemos alguns de seus sintomas:

3 Tristeza permanente 3 Falta de energia 3 Perda de interesse por atividades que eram interessantes

3 Irritabilidade fácil ou apatia 3 Alterações do sono 3 Pessimismo 3 Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.

18

Tratamento da depressão

Remédios antidepressivos, frequetemente combinados à psicoterapia, constituem o tratamento preferencial contra a depressão. Existem vários tipos de medicamentos, cada um com seu modo de ação principal e perfil de efeitos colaterais, mas todos com o objetivo de procurar o equilíbrio das substâncias químicas naturais do cérebro, melhorando o humor e as respostas emocionais do paciente. O ideal é que, após uma avaliação cuidadosa, o paciente seja acompanhado durante todo o tratamento com medicamentos, pois é primordial avaliar a resposta para, dependendo das circunstâncias, manter ou indicar novo medicamento ou método de tratamento. q Esta matéria pode ser compartilhada através do código ao lado!

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Obesidade e depressão_FEV_18.indd 3

26/01/2018 13:56:04


VOCÊ

SABIA

?

por Felício De Rosa Neto - Executivo Corporativo da ABCFARMA

É

com imenso prazer que estou aqui para falar com você e poder contar um pouco sobre a ABCFARMA. A Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico é uma entidade que visa defender os interesses de empresas e empreendedores do comércio farmacêutico de qualquer porte, em benefício da saúde da população, e atender às suas necessidades através de informações atualizadas, além de qualidade e eficiência na prestação de serviços. A ABCFARMA publica mensalmente sua revista com o objetivo de oferecer as informações mais atualizadas sobre o setor, constituindo-se na mais confiável e segura fonte de consultas, tanto da imprensa em geral e autoridades como de todos os players do segmento farmacêutico. Por ser mensal, permite que a lista

20

Novo geito__.indd 2

de medicamentos e seus preços estejam sempre atualizados, sendo referência para Secretarias de Fazenda dos Estados e reconhecida como revista especializada pela CMED – Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. É a fonte mais completa de informações sobre preços de medicamentos, distribuída para todo o país.

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

26/01/2018 14:01:29


A ABCFARMA também oferece a você, Associado ABCFARMA, um amplo portfólio de serviços com qualidade e eficiência: Midiacode

É um aplicativo gratuito pelo qual você captura o código qr smart-conectado da ABCFARMA - e o conteúdo fica armazenado em seu celular. Você pode acessá-lo quando e onde quiser, sem depender de internet (offline) para ser lido. E quando estiver on-line, você pode compartilhar nas redes sociais e também pelo WhatsApp. Os códigos qr smart-conectados você encontra na revista, no site e nas redes sociais da ABCFARMA.

Assessoria Jurídica / Regulatória

A Assessoria Jurídica e Regulatória da ABCFARMA está a cargo dos melhores advogados e consultores do setor farma no país, para que você, Associado ABCFARMA, possa estar a par sobre legislações e regulamentações, além de receber orientações e representações junto a autoridades dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário no sentido de preservar os direitos da sua farmácia ou drogaria, executando as medidas cabíveis em cada caso.

App de Preços

Através desse aplicativo gratuito, você pode realizar a consulta de preços de medicamentos, princípios ativos e nomes dos fabricantes.

Download de Lista de Medicamentos

Através de uma senha e um login, você, Associado ABCFARMA, tem acesso à mais completa lista de medicamentos disponível no país, com preços atualizados.

Orientações Empresariais

Uma equipe de profissionais especializados está sempre pronta para orientá-lo sobre gestão, liderança, finanças - enfim, tudo o que envolve a administração de sua farmácia ou drogaria.

“Temos pleno comprometimento com a qualidade de nossos serviços, buscando levar informações atualizadas com transparência, prezando a satisfação de nossos Associados”. A ABCFARMA está sempre inovando e buscando oferecer a você o melhor atendimento e serviço. Nossos Pequenos Gestos são para que você tenha Grandes Resultados! Aguarde as próximas novidades que preparamos para VOCÊ!

É um imenso prazer tê-lo ao nosso lado! Esta matéria pode ser compartilhada através do código ao lado!

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Novo geito__.indd 3

r 21

26/01/2018 14:01:29


Gestão

Marketing de Incentivo

Vale a pena recompensar a equipe?

U

m dos maiores desafios das empresas, de qualquer porte ou segmento, é manter sua equipe motivada – principalmente os colaboradores de áreas diretamente ligadas aos resultados da companhia, como o de vendas. É o que explicam aqui Ariane Sigrist, sócia-proprietária da empresa Gold Pass, e Wagner Corassari, sócioproprietário da Plural Marketing Digital

Gestores quebram a cabeça para descobrir como fazer essa equipe melhorar o desempenho, como estimular seus fornecedores a dar mais destaque aos seus produtos ou como atingir objetivos e metas da organização de maneira eficiente e eficaz. Baseado no tripé motivação, reconhecimento e recompensa, o Marketing de Incentivo é um conjunto de ferramentas, aptas a gerar engajamento e entusiasmo nos envolvidos: funcionários, clientes, fornecedores ou parceiros da empresa.

22

Wagner Corassari,

da Plural Marketing Digital Nos últimos anos, grande parte dos gestores parece ter encontrado no Marketing de Incentivo o meio ideal para obter o maior rendimento e o melhor custo/benefício na concretização de resultados. As premiações podem ser das mais variadas, desde que sejam de fato almejadas pelo público-alvo da campanha. As ferramentas mais utilizadas e que prometem bons retornos são:

• Cartão Premiação O colaborador tem liberdade total para escolher o seu prêmio entre produtos e serviços de toda rede Visa/ Mastercard, sacar o valor creditado em seu cartão, no Brasil e no exterior, realizar pagamento de boletos e tributos, ou transferir o crédito do cartão para sua conta-corrente.

Ariane Sigrist, da Gold Pass

• Cartões de pontuação É um portal de premiação que oferece milhares de opções em produtos e serviços para programas de incentivo, relacionamento e fidelidade. Nesses programas, clientes conquistam pontos de acordo com o seu grau de fidelidade à marca, aos seus produtos e serviços. Com relação aos colaboradores, de acordo com seu desempenho e relacionamento com a empresa.

• Viagens É o prêmio com maior efeito residual, rendendo lembranças por mais de uma década! É uma experiência prazerosa e que faz com que o profissional sinta o seu mérito recompensado, criando em sua memória um vínculo duradouro: a viagem e a empresa que o valorizou.

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

~ ' - - - - - - - - - - -

Markting Digital.indd 2

26/01/2018 14:01:24


Uma campanha de incentivo fornece o gás que sua equipe precisa para alcançar metas, aumentar vendas, reduzir custos, conquistar novos clientes, isso só para citar alguns exemplos. E vem então a pergunta: vale a pena

investir em Marketing de Incentivo em plena crise econômica, momento em que preciso reduzir custos? A resposta é clara: vale e muito, faz toda a diferença! A Gold Pass é a empresa certa para fornecer as melhores soluções em Marketing de Incentivo, dispondo de diversas ferramentas integradas e inteligentes, adaptáveis a qualquer modelo de negócios. Com a Gold Pass, o empresário terá a certeza de que vale a pena incluir esse tipo de ação no seu planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo.

Motivar sua equipe é o diferencial Numa época de crise, especialmente quando há corte de pessoal nas empresas, os demais colaboradores tendem a ficar inseguros com a possibilidade de serem “os próximos”. Essa sensação gera um clima organizacional ruim e a tendência é a queda de produção. Esse período deve ser encarado como um momento de oportunidade de crescimento e diversificação da base de negócios e clientes, sendo fundamental a colaboração ativa de todos os funcionários da companhia. Por isso, as campanhas de incentivo são um excelente modo de resgatar o ânimo e o bom desempenho de seus colaboradores, retendo e formando talentos.

Para aumentar suas vendas A motivação está diretamente relacionada aos resultados. Uma campanha de incentivo fornece o gás que sua equipe precisa para alcançar metas, aumentar vendas, reduzir custos, conquistar novos clientes, isso só para citar alguns exemplos. A certeza de obter premiações aguça o espírito de competição saudável e o desejo de autossuperação, criando uma equipe altamente engajada com o sucesso do seu negócio.

24

Markting Digital.indd 3

Para fidelizar clientes E o melhor é que essa prática é plenamente aplicável aos seus clientes. É de conhecimento geral que o custo para conquistar novos consumidores é muito maior do que o custo para fidelizá-los. Então, nada mais estratégico do que investir em ações de incentivo e premiações para os clientes especiais, recompensando-os pela escolha de sua marca. Além disso, essas iniciativas fazem o ticket médio ser superior à média, gerando rápido e óbvio retorno ao investimento nas ferramentas do Marketing de Incentivo.

Invista no Marketing Digital Muitas farmácias vivem se perguntando o que fazer para aumentar suas vendas. Antes de mais nada, é importante ter planejamento estratégico bem definido com relação a estratégias a serem adotadas no decorrer do ano - junto ao PDV e, principalmente, no meio digital. Quando falamos a respeito de planejamento, precisamos ter em mente nossos valores, o cenário atual e, sobretudo, o que nossos concorrentes têm a favor e contra. Ao nos voltarmos para o digital, é importante analisar o que as outras farmácias têm feito para se diferenciar no PDV e no digital, quais seus pontos fortes e, principalmente, como seus clientes são tratados. No Planejamento de Marketing Digital, é importante ter um plano de comunicação que envolva as ações estratégicas a serem executadas. Cada vez mais os consumidores buscam facilidade na hora da sua compra - e a internet passou a ser um vetor de transformação, como afirma Wagner Corassari, da Plural Marketing Digital. O Marketing Digital, também chamado de marketing online – feito por meio de canais digitais como site, blog, redes sociais, etc,

graças à ampliação de acesso à internet, o acesso móvel por smartphones, etc. Nesse cenário, em vez de investir grandes somas em anúncios de rádio e TV, é possível direcionar ações para nichos específicos na internet, atingindo mais efetivamente o público-alvo, como afirma Wagner. O Marketing Digital pode ajudar a diminuir custos, justamente porque envolve desembolsos menores do que o exigido pelo marketing tradicional. Ainda há a carência de ações digitais no varejo farmacêutico - encontramos alguns aplicativos voltados ao Market Place farmacêutico, mas eles não atendem às reais necessidades das farmácias e de seus consumidores. Na web, através de ferramentas analíticas e dashboards das redes sociais, por exemplo, é possível visualizar o alcance das ações, controlar os orçamentos e fazer testes constantes para aumentar a eficácia.

“Pisar no freio” durante a crise

é fazer o mesmo que todas as outras empresas fazem. Agir de forma diferente, incentivar a equipe e investir em ganho de produtividade são fatores que deixarão seu negócio mais preparado para enfrentar a crise de forma sustentável e crescer ainda mais. Além disso, investir em planejamento digital vem sendo um diferencial para as empresas, principalmente as do varejo farmacêutico. Se deseja vender mais e vender todos os dias, consulte um profissional da Plural Marketing Digital. q

Esta matéria pode ser compartilhada através do código ao lado!

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

26/01/2018 14:01:54


Gestão Por Betânia Alhan

Vacinação em farmácias e drogarias

Agora pode

E

stabelecimentos farmacêuticos agora podem vacinar seus clientes contra uma série de doenças infecciosas. Quais são os limites dessa atuação? Nossa consultora farmacêutica, especializada em vigilância sanitária, explica

Dra. Betânia Alhan

Organize Farma Consultoria e Treinamentos Ltda Email: beta.consultoria@hotmail.com Site: www.organizefarma.com

26

A presença do responsável técnico devidamente registrado no Conselho Regional de Farmácia viabiliza o funcionamento de todos os estabelecimentos envolvidos na produção, transporte, distribuição e venda de medicamentos – e, agora, no campo das vacinas também. Atualmente, existem vacinas para diversas doenças (gripe, malária, poliomielite, febre amarela, rubéola, meningite, dengue, tétano, etc.) e até

mesmo contra determinados tipos de alergias. As campanhas de vacinação promovidas pelo Ministério da Saúde têm o objetivo de controlar (ou mesmo erradicar) doenças no território brasileiro, mas a vacinação em alguns municípios é muito precária e, nos casos de surtos de doenças, é impossível vacinar toda a população a tempo de se evitar uma epidemia, deixando a grande maioria

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Gestão Betania Alhan.indd 2

26/01/2018 14:03:35


Vacinas são medicamentos imunobiológicos que contêm uma ou mais substâncias antigênicas que, quando inoculadas, são capazes de induzir imunidade específica ativa

entregues à própria sorte e vulneráveis - em filas que se formam de madrugada, na tentativa de se obter uma senha para ser vacinado, como foi o caso do surto de febre amarela. A RDC Nº 197 da ANVISA, de 26 de dezembro de 2017, dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana, estendendo a abrangência dessa atividade para farmácias e drogarias. As exigências e procedimentos para prestar este serviço são iguais para clínicas e farmácias – todas devem apresentar documentação, estrutura, equipamentos e profissionais habilitados. A Lei 13.021/2014, artigo 7, permite que farmácias de qualquer natureza possam dispor, para atendimento imediato à população, de medicamentos, vacinas e soros que atendam o perfil epidemiológico de

sua região demográfica. Já a RDC da Anvisa nº 44/09, em seu artigo 92, estabelece que farmácias e drogarias podem participar de campanhas e programas de promoção da saúde e educação sanitária promovidos pelo Poder Público – aumentando assim o acesso da população a vacinas com preços mais acessíveis que nas clínicas populares. O aumento dos pontos de vacinação contribui para uma concorrência entre os prestadores desse serviços – e com isso vem gerando um “surto de desrespeito” entre profissionais de diferentes áreas da saúde que desconheçam a RDC Nº 574/13, do CFF, onde estão regulamentadas e estabelecidas as atribuições e as competências do farmacêutico na dispensação e aplicação de vacinas em farmácias e drogarias.

“As exigências e procedimentos para prestar esse serviço são iguais para clínicas e farmácias.” A legislação é clara e objetiva: cabe aos farma-

cêuticos tomar posse dos seus direitos e deveres, ficando atentos à legislação vigente, capacitando-se para prestar serviços humanizados e de qualidade para seus clientes/pacientes e se tornem referência também na imunização – trazendo benefícios para a população e o reconhecimento da sua importância profissional para a saúde pública. q

Esta matéria pode ser compartilhada através do código ao lado! ffllDlaCODe

(

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318 27 _ _ _ _ _ _

Gestão Betania Alhan.indd 3

26/01/2018 14:03:37


Gestão

Por Juan Carlos Becerra Ligos

Dr. Juan Carlos Becerra Ligos Farmacêutico bioquímico na modalidade fármaco-medicamentos, graduado pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Marketing do Varejo, Gestão e Estratégias pelo SENAC/SP, proprietário responsável técnico de farmácia há trinta anos, diretor executivo do Sincofarma-SP, membro do Conselho Superior de Estudos Jurídicos e Estratégicos da ABCFARMA e professor dos cursos “Técnicas de Aplicação de Injetáveis, “Como atender MUITO bem” e “Gestão Financeira em farmácias e drogarias” Para saber mais sobre este assunto: Cel. (11) 97578-1532 juan@sincofarma.org.br

30

Gstão Juan.indd 2

Consultório farmacêutico na farmácia independente

A

farmácia independente precisa se reinventar para permanecer no mercado a médio e longo prazo. O comercio farmacêutico continua crescendo no Brasil, o que deve retardar sua consolidação, dando tempo para as farmácias independentes se reinventarem. Mas, em alguns bairros de São Paulo, elas quase já não existem

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

26/01/2018 14:04:20


Existem diversas profissões cujo foco é ajudar a sociedade de alguma forma, seja no aspecto físico ou psicológico. Os principais pontos fortes das farmácias independentes são: 3 Maior proximidade com os clientes 3 Relacionamentos mais coesos 3 Mais agilidade na tomada de decisões 3 Mais flexibilidade no atendimento ao cliente 3 Menor rotatividade de funcionários Como pontos fracos podemos destacar: 3 Dificuldades na gestão do negócio como empresa: Marketing, Recursos Humanos, Financeiro e Administrativo. 3 Não tem estratégia 3 Infraestrutura menor, área de vendas reduzida, muitas lojas sem estacionamento. 3 Menor faturamento.

Como o cliente vê a farmácia: 3 Não está acostumado a pagar pelos serviços prestados que são bancados pelo lucro da venda de medicamentos, perfumarias e demais mercadorias comercializadas. Ele julga que a verificação da pressão e a aplicação de injeções, por exemplo, são serviços gratuitos. E que todos os medicamentos têm que ter desconto. 3 Sente que é um canal confiável para adquirir produtos e serviços 3 Espera que a compra será rápida: em média, um cliente fica na farmácia por sete minutos 3 Aceita indicações e é influenciado por sugestões do farmacêutico e atendentes. 3 A loja presta serviços personalizados e oferece assistência farmacêutica

32

Os gestores, donos das farmácias, precisam também verificar como veem as suas empresas. Como contribuem ou poderiam contribuir para prestar serviços que agreguem valor e não apenas preço reduzido. Num mundo onde as mudanças vão ocorrer cada vez mais rapidamente, temos como desafio desenvolver serviços inovadores para manter a competitividade e a longevidade das farmácias independentes Seria o “consultório farmacêutico” um novo braço de negócios, principalmente para as farmácias cujos proprietários são farmacêuticos? Eles poderiam, dentro das suas farmácias, ter os seus consultórios? Aproveitando seus pontos fortes e ainda se capacitando para superar os pontos fracos? Penso que a farmácia independente é um ambiente bem mais favorável para receber “o consultório farmacêutico”. As independentes não devem espelhar-se nas grandes empresas - estas têm outra realidade. Devem estar atentas ao que estão fazendo e, principalmente, ao que não estão fazendo e ao que poderia ser feito pelas independentes com lucratividade. Todo serviço oferecido deve produzir mais retorno do que o custo para ser prestado - caso contrario, deve ser eliminado o mais rápido possível. No entanto, precisamos planejar e implantar um processo estruturado e, ainda e principalmente, o propósito do consultório. Que problemas dos clientes ele

vai resolver? Farmácia que não tiver foco para atender às reais necessidades dos seus clientes certamente não está preparada para manter-se forte e útil à sociedade e, portanto, está com certeza predestinada ao fracasso. Outro desafio será mudar o paradigma de não cobrar por uma consulta e demais serviços farmacêuticos. Faturamento pode não ser o objetivo, mas é uma necessidade. A principal fonte de recursos de uma farmácia independente poderá não ser mais a comercialização de “caixinhas”, mas sim cuidar das pessoas. Ajudar as pessoas não é sinônimo de trabalho voluntário. Existem diversas profissões cujo foco é ajudar a sociedade de alguma forma, seja no aspecto físico ou psicológico. Algumas dessas profissões estão, inclusive, entre as mais bem pagas do país! Os clientes não lucrativos precisam se tornar rentáveis, caso contrário devem ser desestimulados - precisam entender que, se quiserem se relacionar, contar seus problemas e triunfos na farmácia independente, precisarão pagar pelos serviços e consumir seus produtos. Não adianta você ser apaixonado pela profissão e gostar de cuidar de gente - se sua empresa não tiver lucro, ela fecha e o amor morre!

Pense nisso.

Esta matéria pode ser compartilhada através do código ao lado!

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

~ ~ - - - - - -

Gstão Juan.indd 3

26/01/2018 14:04:38


Eventos ABRA DILAN Conexao Farma

2018

O maior evento do setor

E

ntre 20 e 22 de março próximo, o São Paulo Expo, requisitado centro de convenções na Rodovia dos Imigrantes, será palco do maior evento do setor farmacêutico no Brasil.

34

A expectativa é a de que a Conexão Farma 2018, produzida pela Abradilan – Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos – quebre seu recorde de público e de negócios, como tem ocorrido ano após ano. O público do evento é formado por profissionais da área da saúde, em especial do varejo farmacêutico, que terão a oportunidade de realizar muitos negócios com distribuidores regionais, executivos da indústria farmacêutica, higiene e

beleza, nutrição e serviços, além de terem acesso a mais de 20 horas de conteúdo técnico, com temas e palestrantes de interesse do setor. “Sem contar, é claro, as infinitas possibilidades de networking”, informa Danilo Bertolletti, Gerente Executivo da Abradilan. A ABCFARMA ali terá um stand para levar aos presentes seus novos projetos, na qualidade de maior e mais respeitada plataforma de preços de medicamentos e de informações especializadas do mercado farma.

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

Abradilan Conexão Farma.indd 2

26/01/2018 14:05:12


A ABCFARMA ali terá um stand para levar aos presentes seus novos projetos, na qualidade de maior e mais respeitada plataforma de preços de medicamentos e de informações especializadas do mercado farma A Conexão Farma é, essencialmente, um evento que dá aos participantes a oportunidade de realizar negócios, ampliar a rede de relacionamentos e de conhecimento sobre a cadeia produtiva da saúde. “Para a edição deste ano, o objetivo foi ampliar e estender a lista de expositores para todos os fornecedores de produtos comercializados nas farmácias e melhorar a oferta de conteúdos relevantes sobre o mercado”, destaca Maria Cristina Amorim, diretora executiva da Abradilan. Estima-se a presença de 8.000 pessoas, nos três dias de evento.

Palestras de valor

Como todos os anos, palestrantes renomados marcarão presença na Conexão Farma 2018. Max Gehringer (1), Alexan-

dre Tadeu (da Cacau Show, 2), Ricardo Amorim (Globo News, 3), Zeina Latif (XP Investimentos, 4), entre outros, abordarão temas como empreendedorismo, carreira, tecnologia, economia, etc. Mais: uma parceria com a Fundação Dom Cabral e a editora Contento, através de miniaulas, trará aos presentes a oportunidade de conhecer temas relacionados à administração de pequenas e médias empresas do varejo e distribuição. 2

1

3

4

Abradilan Conexão Farma.indd 3

Novidades para o público Para a edição 2018, haverá novidades em relação ao acesso ao evento, bem como a informações e conteúdos. A Abradilan disponibilizará, de forma rotativa e em todo o período do evento, transfers entre a estação Jabaquara do Metrô e o São Paulo Expo – um trajeto estimado em 10 minutos. Em relação a conteúdo, ele será disponibilizado através de um aplicativo para smartphones, especialmente desenvolvido para o evento, que conterá toda a agenda do evento, mapa de stands, informações sobre palestrantes, fotos e vídeos, conteúdo das palestras e novidades diversas.

Desempenho da ABRADILAN Até novembro do ano passado, segundo a Abradilan, entidade que reúne 147 empresas distribuidoras de medicamentos e produtos de higiene pessoal e cosméticos, houve crescimento de 10,8% nas vendas de medicamentos e não medicamentos (HPC) na comparação com o mesmo período de 2016. As vendas totalizaram R$ 440,3 milhões, contra R$ 397,5 milhões do ano retrasado. Em unidades, o aumento foi de 6%, totalizando 82,2 milhões. Os dados foram apurados pela IQVIA, empresa que é fruto da fusão entre IMS Health e Quintiles, a pedido da Abradilan. De janeiro a novembro de 2017, no canal de distribuição, os associados da Abradilan totalizaram R$ 4,8 bilhões em vendas, 9,2% mais do que os R$ 4,4 bilhões registrados anteriormente em 2016. Foram comercializadas pela Abradilan 926,4 milhões de unidades

de medicamentos e não medicamentos no período - um aumento de 5,5% em relação a 2016. Segundo o presidente da Abradilan, Juliano Vinhal, esses resultados mostram o crescimento do setor e a importância dos distribuidores da Abradilan – presentes em 95% dos municípios brasileiros, em 23 estados. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas da Abradilan chegaram a 1 bilhão de unidades comercializadas em todo o país, totalizando um aumento de 5,4% na comparação com o mesmo período de 2016. Em valores, as vendas atingiram a marca de R$ 5,2 bilhões, um aumento de 9,4% em relação a 2016. Mais informações:

www.abradilan.com.br Esta matéria é colecionável e pode ser compartilhada através do código ao lado!

~~ a ffllDl8CODe

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

(35 26/01/2018 14:05:15


Assuntos Regulatórios

Até onde vai o Poder Normativo da Anvisa? por:

Dr. Rafael Oliveira Espinhel

Assessor jurídico da ABCFARMA

D

iferentemente das primeiras agências reguladoras instituídas no Brasil, responsáveis pelo controle das concessionárias de serviços públicos e monopólio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa não foi criada com o propósito de atuar em um setor específico da economia, mas com o objetivo de promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária.

Assim, para garantir a proteção à saúde, através do seu poder normativo, a Anvisa edita regras técnicas, por via de suas resoluções. Nesse ponto, é importante destacar que, a despeito do seu poder normativo, a Anvisa não pode inovar na ordem jurídica, afetando direitos individuais,

36

impondo deveres, obrigações, penalidades, ou mesmo outorgando benefícios, sem previsão em lei. No mundo do direito regulatório, dois impulsos devem ser considerados: o da lei e do ato administrativo, devendo o segundo observância ao primeiro.

E sendo as resoluções atos administrativos, submetem-se elas a condicionamentos legais. Ou seja: sua atuação deve ser balizada pelas finalidades contidas na legislação correspondente. Para melhor compreensão, proponho analisarmos a questão sob a perspectiva de um caso concreto - no caso, a Resolução – RDC nº 197, de 26 de dezembro de 2017 da Anvisa, que dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana nos estabelecimentos públicos ou privados, incluindo farmácias e drogarias. Visualize a Resolução RDC nº 197, de 26 de dezembro de 2017 da Anvisa pelo Midiacode

fl l

Essa resolução inovou no ordenamento jurídico ao possibilitar o serviço de vacinação nas farmácias? A resposta a questão formulada é não. Afinal, o direito de as farmácias prestarem serviços de vacinação não advém da resolução da Anvisa, mas da Lei Federal nº 13.021, de 8 de agosto

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

~ ' - - - - - - - - - - -

REGULATORIO.indd 2

26/01/2018 14:07:32


A decisão do Supremo Tribunal Federal poderá atingir o âmbito do poder regulatório no Brasil, definindo os limites da atuação normativa da ANVISA

de 2014, conforme se verifica em seu artigo 7º:

Consultas Públicas destacadas pelo Departamento Jurídico da ABCFARMA

“Poderão as farmácias de qualquer natureza dispor, para atendimento imediato à população, de medicamentos, vacinas e soros que atendam o perfil epidemiológico de sua região A Anvisa está propondo demográfica”. um novo marco regulaAgora, imaginemos o contrário: se a tório para suplementos resolução da Anvisa, ao regulamentar alimentares. A proposta o serviço de vacinação nos estabeleci- regulatória pretende reumentos públicos ou privados, tivesse nir na categoria de suplementos alimentares os proibido a prática em farmácias. produtos que atualmente Certamente essa disposição padecese encontram discipliria de ilegalidade, por exorbitar o ponados em seis categorias der normativo concedido à Anvisa, de alimentos, além de alviolando princípios constitucionais, guns produtos enquadracomo o da legalidade e da segurança dos como medicamentos jurídica. específicos que possuem O fato é que a pergunta formulada indicação de suplemenno título deste artigo está próxima de tação. uma definição pelo Judiciário. O tema do poder normativo das agências reguladoras é a principal Além de dar um delinecontrovérsia do questionamento fei- amento regulatório mais to pela Confederação Nacional da racional, a proposta traz Indústria (CNI) em relação à atu- importantes inovações ação da Agência Nacional de Vigi- na forma de avaliar a lância Sanitária, que deu origem à segurança e eficácia dos Ação Direta de Inconstitucionalida- produtos enquadrados de (ADI) nº 4.874, cujo julgamento como suplementos, deserá realizado pelo pleno do Supre- finindo o que pode estar contido em um suplemo Tribunal Federal (STF). mento, os limites míniA decisão do Supremo Tribunal Fedemo e máximo de cada ral poderá atingir o âmbito do poder constituinte e as alegaregulatório no Brasil, definindo os lições que podem ser reamites da atuação normativa da ANVIlizadas, por meio da adoSA, colocando, assim, uma pá de cal ção de listas positivas. no assunto.

Mudanças

Número da Consulta Pública - Ementa CP 454/2017 Dispõe sobre os aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia autorizados para uso em suplementos alimentares. Midiacode CP 457/2017

rltg1macooJJ1

Estabelece as listas de nutrientes, substâncias bioativas, enzimas e probióti- cos, de limites de uso, de alegações e de rotulagem complementar dos suplementos alimentares. Midiacode

CP 458/2017

rm1 lt 1macooJJ

Altera a Resolução RDC nº 27, de 6 de agosto de 2010, que dispõe sobre as categorias de alimentos e embalagens isentos e com obrigatoriedade de registro sanitário. Midiacode

CP 459/2017 Estabelece os requisitos para com provação da segurança e dos benefí cios à saúde dos probióticos. Midiacode CP 460/2017 Altera a Resolução - RDC nº 24, de 14 de junho de 2011, a Resolução - RDC n° 107, de 5 de setembro de 2016, e a [m1macooe~ Instrução Normativa - IN n° 11, de 29 de setembro de 2016, e regulamenta o registro de vitaminas, minerais, amino ácidos e proteínas de uso oral, classifi cados como medicamentos específi cos. Midiacode

rn 1 l J

CP 456/2017

(Jil

u

Estabelece os requisitos sanitários dos suplementos alimentares. Midiacode

m1macooe;J REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

REGULATORIO.indd 3

37

26/01/2018 14:07:32


O departamento jurídico da ABCFARMA destaca duas recentes e importantes resoluções publicadas pela ANVISA para o conhecimento de nossos leitores

Como participar Os formulários para envio das contribuições estão disponíveis desde o dia 8 de janeiro de 2018 no endereço eletrônico: http://portal.anvisa.gov.br/ consultas-publicas#/. As orientações sobre o envio de contribuições e as informações sobre o processo regulatório poderão ser obtidas no seguinte endereço : http:// portal.anvisa.gov.br/alimentos/processos-regulatorios.

LEGISLAÇÃO

Nesta edição, o departamento jurídico da ABCFARMA destaca duas recentes e importantes resoluções publicadas pela ANVISA para o conhecimento de nossos leitores. Resolução – RDC n° 206, de 28 de dezembro de 2017 - Anvisa

“A Anvisa não pode inovar na ordem jurídica, afetando direitos individuais, impondo deveres, obrigações, penalidades, ou mesmo outorgando benefícios, sem previsão em lei.”

Dispõe sobre o regulamento do Programa de Regularização de Débitos (PRD) criado pela Lei nº 13.494, de 24 de outubro de Quais débitos poderão ser 2017, para parcelamento de débiobjeto do PRD? tos não tributários no âmbito da Agência Nacional de Vigilância Poderão ser inseridos no programa os débitos não tributários administrados pela Sanitária. Anvisa vencidos até o dia 25 de outubro o prazo de adesão de 2017, independentemente de estarem ao PRD é de 120 dias contados constituídos e inscritos na dívida ativa. da data de publicação da RDC Também poderão ser objeto de parcelamento os débitos objetos de parcelamentos Anvisa 206/2017. anteriores rescindidos ou ativos, em disA RDC foi publicada no Di- cussão administrativa ou judicial, ressalário Oficial da União no dia vados, nessas hipóteses, os encaminhados 29/12/2017 para inscrição em dívida ativa.

Atenção:

38

Quais serão as opções de pagamento? O PRD prevê quatro formas de modalidades de pagamento:

3 Pagamento da primeira prestação

de, no mínimo, 40% da dívida consolidada, sem reduções, e pagamento do restante em uma segunda prestação com redução de 90% dos juros, da multa de moras e das multas aplicadas pela ausência de recolhimento de receitas;

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

REGULATORIO.indd 4

26/01/2018 14:07:34


De acordo com o texto constitucional, no Estado Democrático de Direito “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” 3

Pagamento da primeira prestação de, no mínimo, 20% da dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante em até 59 prestações mensais, com redução de 60% dos juros, da multa de moras e das multas aplicadas pela ausência de recolhimento de receitas; 3 Pagamento da primeira prestação de, no mínimo, 20% da dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante em até 199 prestações mensais, com redução de 30% dos juros, da multa de moras e das multas aplicadas pela ausência de recolhimento de receitas; 3 Pagamento da primeira prestação de, no mínimo 20% da dívida consolidada, sem reduções, e parcelamento do restante, sem descontos, em até 239 prestações mensais. Visualize a Resolução – RDC nº 206, de 28 de dezembro de 2017 da Anvisa pelo Midiacode

r11

Resolução – RDC nº 197, de 26 de dezembro de 2017 da Anvisa

Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana.

A publicação da Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014 (que dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas), trouxe, dentre outras disposições, a permissão de farmácias disporem de vacinas. Ocorre que a regulamentação vigente que estabelece o controle sanitário para estabelecimentos privados de vacinação, a Portaria Conjunta ANVISA/ FUNASA n° 01, de 2 de agosto de 2000, mostrou-se insuficiente quanto à aplicação em farmácias e drogarias. A RDC Anvisa 197/2017 supre essa insuficiência, tendo por objetivo afastar o risco da população brasileira ao possível uso e administração inadequados das vacinas, estabelecendo uma norma sanitária com requisitos mínimos para a prestação do serviço de vacinação, bem como a capacitação mínima para os profissionais que estarão envolvidos na prestação desse serviço.

Entre as regras divulgadas, estão a obrigatoriedade de inscrição do estabelecimento no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde – CNES; a obrigatoriedade de um Responsável Técnico e um substituto, com capacitação periódica; existência de termômetro de momento; e equipamento de refrigeração para guarda

e conservação de vacinas regularizado perante a Anvisa. Os estabelecimentos já autorizados para a prestação desses serviços terão seis meses para se adequarem à norma – com exceção da regularização do sistema de refrigeração para guarda, que deverá ser feita em até dois anos.

Atenção É importante verificar se o município e/ou Estado no qual o estabelecimento esteja localizado tem lei regulamentando a prestação de serviços farmacêuticos pelas farmácias e drogarias, incluindo a aplicação de vacinas, a fim de observar eventuais requisitos e condições não previstos na RDC 197/2017 Anvisa. q

E mais Através do Midiacode ao lado, obtenha o quadro com o estoque regulatório publicado pela ANVISA, trazendo informações sobre todos os atos normativos dessa agência reguladora.

ABCFARMA - CAPTURE, GUARDE & COMPARTILHE Baixe o aplicativo Midiacode, capture, guarde e compartilhe todas as informações e novidades da ABCFARMA.

40

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

REGULATORIO.indd 5

26/01/2018 14:08:05


ESPECIAL ABCFARMA

FEVEREIRO 2018 ~ -- -

rl~111 _ iJ

Dor crônica Preferência pelos idosos

Vitamina D

Ela não pode faltar

Capa_Senior__FEVEREIRO_18.indd 1

24/01/2018 22:26:25


Especial Sênior

Dor crônica

Preferência pelos idosos

S

entir dores mais fortes, e com maior frequência, vai ficando mais comum à medida que se envelhece. Segundo pesquisa recente feita na Suécia, indivíduos com mais de 60 anos se queixam duas vezes mais de dor que aqueles com menos de 40. As dores podem ser agudas e crônicas. Mas se as primeiras podem até ser “benignas”, porque avisam o idoso de que aquele é sinal de alguma patologia que deve ser investigada, a dor crônica, com duração de três meses ou mais, é geralmente patológica por si só - alterando até o comportamento e o estilo de vida de seu portador, além de induzir à depressão, crises de ansiedade e imobilismos. Mas a Dra. Mariana Palladini, especialista em terapia da dor, chama a atenção para um detalhe: “O tratamento inadequado da dor aguda facilita a cronificação da dor”. Vale a pena aqui elencar as dores mais propensas a se tornarem crônicas nos idosos:

42

ESPECIAL SÊNIOR • FEVEREIRO/18 - Nº 318

ESPECIAL SENIOR__2018.indd 2

26/01/2018 14:12:23


~

NOVA QUIMICA

LINHASNC Moleculas presentes em 65% do mercado CR$) 0 MERCADO TOTAL DA LINHA SNC GENERICOS ESTA EM CONSTANTE CRESCIMENTO!

Trazodona (cloridrato de trazodona) Donaren ® (APSEN)

PRODUTO EXCLUSIV0

1

Mercado Produto Referencia superior a 2 Milhoes de unidades/ano.

ed1camento Generico - Lei n!! 9 787/99

I

ante IMS HEALTH - PMB AGO'l7 "snc2NQ- Fevereiro/78" Dentro do Grupo NC

www.novaqu1m1caonl1ne.com.br O portal de compras da sua farmacia!

Scrv co de AtMd -ncr·o ao CO'lSUTI dor

~800 - 0262274 WWW novaqu1m1cafarma com b r

I NOVA O OUIMICA lnovanrlo oara o SPLJ bP.m-Pstar


Lombociatalgias (região lombar) Cervicobraquialgias (pescoço) Osteoartroses (joelho, quadril e ombros) Infecções urinárias de repetição Neuralgias pós-herpéticas (pós herpes zóster) Neuropatias diabéticas (efeitos do diabetes). Se dores eventuais podem ser tratadas com analgésicos simples, quando cronificada ela pode exigir tratamento de longo prazo – e quase sempre requer a intervenção de um especialista em dor, porque a dor crônica é caprichosa. Para que a dor não se torne crônica, é preciso de início seguir quatro regras básicas: 3Sair do imobilismo – além de melhorar a dor, só o exercício físico libera as endorfinas, substâncias que trazem alívio 3Cuide da dor aguda com analgésicos que já deram certo antes 3Procure um profissional se as dores não desaparecerem 3Não tenha vergonha da sua dor e nem de senti-la.

A avaliação da dor no idoso

O grande desafio de um especialista diante de um quadro de dor crônica é quantificar a dor e, a partir daí, fazer o diagnóstico da causa-base. O desafio se justifica porque é muito mais difícil a avaliação clínica em um paciente idoso que em um jovem. Muitas vezes, o idoso tem problemas de memória, de linguagem e de atenção. E, eventualmente, sequelas neurológicas que, mesmo não diretamente relacionadas com a dor, dificultam a relação entre o paciente e seu médico. Muitos estão depressivos e não querem conversar com ninguém sobre suas dores e angústias. De qualquer forma, a aplicação de algumas escalas simples durante a consulta, bem como algumas perguntas feitas na anamnese e durante exame físico, permitem a quantificação da dor no idoso. Exames complementares permitirão o tratamento medicamentoso correto para cada paciente e, se for o caso, intervenções não-farmacológicas.

Que mais é preciso saber sobre dor

– Cada dor é única e deve ser valorizada – Cada pessoa tem uma reação à dor – A crença de que medicação faz mal não deve ser estimulada – Não se deve conviver com uma dor crônica, deve-se buscar solução ou alivio através de tratamentos medicamentosos, psicológicos, fisioterápicos, etc.

Em resumo, a base da terapêutica da dor na terceira idade, além de atacar a causa específica da dor, visa reduzir a perda das funções do dia a dia, melhorar o sono, o humor e o convívio social. Melhora-se, enfim, a vida. q

ESPECIAL SENIOR__2018.indd 3

ESPECIAL SÊNIOR • FEVEREIRO/18 - Nº 318

45

26/01/2018 14:12:32


Especial Sênior

Vitamina D

Ela não pode faltar 46

ESPECIAL SÊNIOR • FEVEREIRO/18 - Nº 318

ESPECIAL SENIOR__2018.indd 4

26/01/2018 14:12:43


A

carência de vitamina D em grandes centros urbanos já atingiu índices alarmantes, especialmente entre os idosos – alerta a Dra. Marise Lazaretti Castro, professora de Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pesquisadora do tema há mais de 15 anos. E o vilão, nesse caso, não é a alimentação inadequada, mas a falta de exposição solar, agravada pelo uso exagerado de protetores solares a qualquer hora do dia. A maior parte da vitamina D, sabe-se hoje, é sintetizada na pele – com o estímulo de raios ultravioleta. E quem mais sofre, sobretudo em idosos, são os ossos – que perdem o seu “cimento”, ficando mais sujeitos a fraturas. O problema é agravado na terceira idade, porque os idosos levam pelo menos o triplo de tempo para produzir a mesma quantidade de vitamina que os jovens, segundo a Dra. Marise. O estilo de vida moderno não favorece os banhos de sol. Por isso, para se adequar à nova realidade e proteger os ossos, é preciso suplementar. A suplementação com

48

vitamina D deve fazer parte da rotina de acompanhamento geriátrico e ser regra entre os grupos de risco para fratura – como idosos confinados em instituições, pacientes com lúpus, portadores de osteoporose e mulheres na pós-menopausa. Aliás, pesquisa recente com 177 idosos institucionalizados mostrou que 92% apresentavam valores insuficientes de vitamina D. No caso de 243 idosos que moravam em domicílio e saíam pouco de casa, o número foi de 85%. Entre os 141 jovens que compuseram o grupo-controle, a taxa foi de 40%. E, segundo a médica, embora os números de de-

ficiência entre idosos institucionalizados sejam assustadores, eles continuam não recebendo suplementação. Casos de deficiência crônica de vitamina D são acompanhados de uma doença ainda mais grave que a osteoporose: a osteomalácia, que é o amolecimento dos ossos, acompanhado de fraqueza muscular. Resumindo, para a Dra. Marise, quando os médicos recomendam a seus pacientes que usem protetor e evitem o sol do meio-dia, deveriam também prescrever suplementação de vitamina D – até porque, idosos levam pelo menos o triplo do tempo para produzir a mesma quantidade de vitamina que os jovens. A alimentação influencia nos níveis de vitamina D no sangue? Trabalhos recentes mostram que são poucos os alimentos com quantidades significativas da vitamina – e eles não são consumidos aqui com muita frequência, como peixes gordos, do tipo atum, salmão e cavala. Alimentos fortificados com vitamina D, como iogurte e leite, podem melhorar um pouco os índices – mas não suprirão sozinhos a quantidade ideal. Uma ingestão suplementar acima de 2 mil unidades diárias é suficiente para manter os níveis ideais de vitamina D. Importante: pacientes que praticam atividade física têm níveis maiores de vitamina D. Os principais benefícios da suplementação? O principal, com certeza, a diminuição dos casos de fraturas. Nos casos mais graves de deficiência, ajuda a melhorar a força muscular. A melhora na resposta imunológica a infecções e redução no risco de doenças autoimunes também têm sido observadas quando a vitamina atinge níveis ideais. Por isso, não há desculpa. A vitamina D deve fazer parte da agenda de cuidados dos idosos. q

ESPECIAL SÊNIOR • FEVEREIRO/18 - Nº 318

ESPECIAL SENIOR__2018.indd 4

26/01/2018 14:15:32


O que há de novo na praça ALBENTEL ®

Antihelmíntico O Laboratório Teuto lança Albentel®, comprimido mastigável indicado para tratamento de uma grande variedade de condições causadas por diversos vermes e parasitas. A companhia também relança o Albentel® suspensão oral, disponível na forma de dose única, com indicação para o tratamento de verminoses. Albentel® pode ser encontrado em caixa contendo um comprimido mastigável de 400mg. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista, sendo também contraindicado para menores de dois anos. Reg. M.S.: 1.0370.0685.001-9 (suspensão oral) 1.0370.0676.001-1 (comprimido mastigável) SAC Teuto: 0800621800

Bepeben® benzilpenicilina benzatina

1.200.000UI Po para suspensao injetavel

USO ADULTO E PEDIATRICO USO INTRAMUSCULAR

VENDA SOB PRESCRICAD MEDICA "SO PODE SER VENDIDO COM RETENCAO DA RECEITA"

BEPEBEN®

Antibiótico Bepeben® é lançamento do Laboratório Teuto, com a Benzilpenicilina benzatina como princípio ativo. O medicamento é indicado para o tratamento de infecções causadas por germes sensíveis à Penicilina G, sendo altamente indicado para diversos casos de sífilis. Bepeben® está disponível na forma de pó para suspensão injetável com concentração de 1.200.000UI, na embalagem de um frasco ampola mais ampola diluente de 4mL. Não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica. Não há contraindicação relativa a faixas etárias. Reg. M.S.: 1.0370.0100.014-9 SAC Teuto: 0800621800

Contern 01 frasco-arnpola com arnpola de diluente corn 4ml

01

Lavitan Hair Men fortalece cabelo e barba AUXIUA NO CRESCIMENTO EFORTALECIMENTODE

CABELOS E FIOS DA BARBA

QUEDAINTENSA Usooral•Usoadulto lndustriaBrasileira C~ordoartif<ialmente

Lavitan Hair Men 60 cápsulas é um vitamínico-mineral que auxilia no crescimento e fortalecimento de fios do cabelo e da barba. Rejuvenesce os poros capilares, fortalece os folículos e raízes dos cabelos, sem efeitos colaterais. Tem em sua formulação os minerais zinco, selênio e cromo, além das vitaminas B6 e B7. Zero caloria. Embalagem econômica com 60 cápsulas. Reg. MS: Isento www.lavitanvitaminas.com.br SAC 0800.7044647

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

o que há de novo__318.indd 2

49

26/01/2018 14:27:23


Lavitan Kids Solução Oral Tutti Frutti

A linha de vitaminas nº 1 do Brasil, que tem o apresentador Rodrigo Faro como seu embaixador, traz novidades para a criançada: Lavitan Kids sabor Tutti Frutti solução oral em frasco com 240 ml. O produto tem formulação desenvolvida especialmente para a criançada, a fim de atender às necessidades diárias de suplementação de vitaminas A, complexo B, vitaminas C e D. Lavitan Kids não contém açúcar e pode ser consumido por crianças a partir de quatro anos de idade. A linha Lavitan Kids conta com mais quatro apresentações: solução oral frasco 240ml sabor laranja, comprimidos mastigáveis frasco 60 mix de sabores e tutti frutti e vitamina C frasco com 25 gomas. Reg. MS: Isento www.lavitanvitaminas.com.br SAC 0800.7044647

Novamil AR, contra refluxo e regurgitação

Uma novidade chega ao mercado brasileiro para que os pediatras possam oferecer a melhor opção para crianças que apresentam refluxo e/ou regurgitação. Novamil AR (antirrefluxo) é extremamente eficaz no refluxo gastroesofágico por se tratar da única fórmula infantil AR do Brasil com duplo agente espessante - o que aumenta comprovadamente a possibilidade de sucesso no tratamento. Outro diferencial é a presença de proteína do leite de vaca parcialmente hidrolisada, ajudando a acelerar o trânsito gastrointestinal, aumentando a digestibilidade e, portanto, dando maior conforto à criança. O produto pode ser consumido por crianças de 0 a 36 meses. MS Produto isento de registro conforme RDC 27/10 www.biolabfarma.com.br SAC: 0800.7246522

Reaox Lite, contra a celulite

Celulite é um pesadelo estético para muitas mulheres. Por isso, a Biolab lança Reaox Lite, que contribui para o combate desse mal tão comum e reforça o arsenal do dermatologista. O produto é um alimento elaborado com a combinação de L-carnitina + cafeína, que quebra as células de gordura do tecido subcutâneo, auxiliando a prevenção e a melhoria do aspecto da celulite. A cafeína auxilia a quebra de gordura corporal, contribuindo para a diminuição do tamanho das células gordurosas. A L-carnitina é um aminoácido que ajuda a melhorar os níveis de energia das células, atuando no metabolismo e na função muscular. Reaox Lite vem em embalagem com 30 cápsulas gelatinosas. MS Produto isento de registro conforme RDC 27/10 www.biolabfarma.com.br Esta matéria pode SAC: 0800.7246522

ser compartilhada através do código ao lado!

ABCFARMA

~,.

~j ffllDlaCODe

50

REVISTA ABCFARMA • FEVEREIRO/18 - Nº 318

o que há de novo__318.indd 3

27/01/2018 11:22:19


OS BENEFÍCIOS DE FAZER PARTE DO QUADRO DE ASSOCIADOS

DA ABCFARMA:

3 Integrar o quadro da ABCFARMA, recebendo a declaração de associado. 3 Importar informações do banco de preços, diretamente do servidor ABCFARMA. 3 Inclusão nas ações jurídicas coletivas em defesa do varejo farmacêutico. 3 Assessoria jurídica na área sanitária. 3 Acesso a informações exclusivas sobre o andamento dos projetos de lei em trâmite no congresso. 3 Acesso ao portal do associado para consulta de edições anteriores da revista ABCFARMA. RECEBIMENTO MENSAL DA REVISTA ABCFARMA

3 ANEXO DE PREÇO: A mais completa e segura Lista de Preços de Medicamentos do país -

a única publicada por uma entidade ligada ao varejo farmacêutico 3 EDITORIAL: Matérias de orientação e informação sobre saúde, legislação, gestão de negócios e atualidades. 3 LISTA COMPLETA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS: Lista completa de medicamentos genéricos encartado no volume 1, com seus respectivos medicamentos de referência, facilitando a vida de farmacêuticos, balconistas e consumidores. 3 Observação: Os estabelecimentos que dispensam medicamentos ficam obrigados a manter a disposição dos consumidores lista atualizados dos medicamentos genéricos. RDC 99 de 22 de novembro de 2000

PUBLICAÇÕES ESPECIAIS

3 REVISTA FITOTERÁPICOS: Informações atualizadas sobre o mercado de medicamentos

fitoterápicos. 3 REVISTA CRIANÇAS E ADOLECENTES: Revista com linguagem dirigida a quem decide a compra de produtos para essa faixa etária.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: 11 3223-8677 • www.abcfarma.org.br intitucional ABCFARMA__jan_2018.indd 1

27/01/2018 11:05:49


Ha 50 anos na hora certa na prisao de ventre

Complexo Senna Almeida Prado 46 Cassia. senna 1DH + assoc1a9oes

ALMEIDA

pRADQ

t•E¡HMiiMG@I

I I I I

Cassia senna 1DH + Collinsonia ~adensis 1CH + Polygonum tum 1CH + Picossuffato de sodio

LAXA

60 Comprimidos

FEVEREIRO/18 NOVEMBRO 2017 JANEIRO/18 Setembro 2017

COMPLEXO

II II II II II II

MS 1.0266.0051.002-5

~~

Iii ~ Almeida Prado

Acesse o site:

www.homeopatia.com.br

Contra-indica~oes: Nao utilizar o produto por perfodos prolongados sem o conhecimento do medico. Nao utilizar o produto durante a gravidez sem orienta9ao medica. Mulheres que estejam amamentando nao devem utilizar o produto. Pacientes que tenham apresentado hipersensibilidade aos componentes da formula . NAO USE ESTE MEDICAMENTO EM CASO DE DOEN(:AS INTESTINAIS GRAVES. Farmaceutica Responsavel: Dra. Zuleika Carvalho - CRF/SP 4.142 - SAC 0800.115541

I Se

Untitled-1 1 Untitled-1 1 Untitled-2

persistirem os sintomas, o medico devera ser consultado. I

25/10/2017 10:19:45 19:55:29 21/08/2017 13:42:44 24/07/2017 22/12/2017 17:18:48 15:03:58 24/01/2018


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.