Yellow Magazine 57

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Ano V | Edição 57 | Setembro 2011

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L

á vou eu, muito feliz, procurando novos caminhos e novas paisagens, com a cara e a coragem. Tudo, o que me espera, tem a silhueta de uma escalada, de procurar, de desvendar de acreditar, superando os desafios e medos. Gosto de me sentar em uma cadeira espreguiçadeira de frente à área envidraçada na sala de estar. É um momento agradável, onde faço minhas leituras e em que me coloco a rememorar acontecimentos cheios de plenitude, trazendo luz e calor aos meus pensamentos. Cheiro de infância, onde com pés no chão, pulávamos amarelinhas e cantávamos “se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrilhar....”. Fecha-se um ciclo. Fecham-se as portas envidraçadas ou não, e a vida continua. E necessário recomeçar. Há necessidade de um renovo, de uma casca nova, de dar chance a novas possibilidades, enfim, acreditar em você. Quando persistimos em manter acesos velhos momentos, não há renovação, não há espaço para brotar nada de novo. Viver é recomeçar constantemente. Devemos mudar de formatação, de chip, mudar de conexão, de canal, trocar velhos paradigmas, estabelecer novas alternativas, adquirir novos cartões de acesso para a plenitude. Recomeçarmos o plantio para novas colheitas. Colocarmos as nossas lembranças em uma vitrine “on sale”. É melhor desligar o chip. Trocar o mouse de mão. Inverter todo o processo, quando as lembranças não são tão boas. Não devemos nos colocar em “stand by”... No recomeço, vale resistir; vale desejar uma vida melhor; vale perdoar; vale confiar que a coragem para recomeçar está dentro de nós mesmos. Mas, vale também acreditar que todas as pessoas mudam e tudo muda para melhor.

No recomeço, surpreendemos os nossos sonhos, inventamos histórias, voltamos a ser criança, derrubamos barreiras consideradas intransponíveis, mudamos as cores, colorimos novos prismas para reiniciar a vida. O quebra cabeça da vida volta a ser montado, com novos recortes e novas peças, com várias opções e vários realces. Fecha-se o ciclo como confirmação de uma existência, a máquina fotográfica registra também o negativo da imagem adivinhando as formas incorporadas nas lacunas do olhar. No registro do tempo, devemos nos perguntar qual o nosso caminho, como vamos conduzir o barco de nossas vidas e qual a trajetória a seguir, pois não existe um único período igual ao outro em nossa vivência. Devemos ter a humildade de aceitar cada temporada de nossas vidas, nos renovando para recebermos as diferentes formas de luz de cada estação. Quando não aceitamos as mudanças, nos tornamos estáticos, e apenas um de nossos lados fica exposto à luz e o outro à escuridão. Não devemos acreditar que só existe uma estação em nossas vidas, assim não nos relacionamos com a diversidade dos acontecimentos. A primavera só existe em conformidade com as outras estações. Cada momento de nossas vidas tem o seu nascer e a sua luminosidade, produz frutos e passa por um momento de reflexão e recolhimento. O equilíbrio está em participar de cada estação da vida, possibilitando o nascimento, a vivência, a produção de frutos, para um novo ciclo que se inicia, através do crescimento humano individual e coletivo. “A sensação de descobrir novos caminhos a cada nascer do sol, na expectativa de uma mudança, é um ensaio, uma pré-estreia do espetáculo único de saber-se vivo e transformável”. (autor desconhecido) Será que podemos recomeçar agora?

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O

sistema prisional brasileiro é, com certeza, um assunto que preocupa a todos, pois para mensurar a situação atual, basta nos perguntar quem é que está preso? Isso porque as grades que existem nos presídios separam, mas possuem dois lados, o de dentro e o de fora, e neste caso é relativo, pois quem realmente está atrás das grades? Está preso o criminoso ou do lado de fora está preso o cidadão, honesto que trabalha todos os dias para pagar os impostos, que a um custo altíssimo sustenta o criminoso que tem por completo todas as refeições diárias? Estamos vivendo a dura realidade de um colapso prisional que tem uma estrutura dispendiosa e ineficiente. Tenho percebido que há uma grande dificuldade para efetuarmos uma ligação completa, sem chiados, linha cruzada ou ainda que não “caia” no meio de uma conversa, mas com uma única exceção, ela é perfeita quando você a recebe do interior de um presidio público fazendo ameaças de um suposto sequestro em que a vitima é um parente querido. Vítimas ainda são os milhares de familiares que são pessoas humildes da sociedade e que, semanalmente, são humilhados nas filas imensas de visitação, principalmente na vistoria precária feita manualmente e em locais pouco higiênicos. As pessoas são despidas e tem seus alimentados, casos de bolos, “furados”, mas

que ainda assim não são eficazes na contenção de armas, drogas e celulares. Estamos na época dos equipamentos de reconhecimento facial, detectores de metais com raio-x, câmeras térmicas e muitos outros controles de acesso e controles perimetrais. Estas pessoas que ainda não cometeram crimes, digo “ainda” porque familiares de presos são forçados a tentar burlar a segurança prisional para trazer-lhes objetos ilícitos, e que quando não conseguem, começam a fazer parte do ciclo do medo, só que do outro lado da grade. Possuímos no país alguns presídios de “segurança máxima”, mas ainda temos uma grande maioria de “segurança mínima”, em que o preso também está inseguro. Diariamente recebemos notícias de encarcerados agredidos ou mortos por facções. Me pergunto se mudássemos este modelo prisional para um conceito profissional privado. Será que o Estado não poderia responsabilizar a iniciativa privada por fugas, agressões e mortes? Aqueles mesmo que o próprio Estado não paga! Devemos entender quem realmente está sendo punido. Se somos nós, cidadãos brasileiros, que por algum tempo estamos presos com condenação sem prazo de revisão de um lado da grade ou se são os milhares de criminosos que vivem em um Estado paralelo do outro lado?

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Problemas? Oba! A revolução para você vencer no mundo dos negócios Número de páginas: 160 Editora: Gente Preço médio: R$ 24,90

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