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PALAVRA DO COMODORO

EXPEDIENTE

Prezado Associado,

Comodoro Newton Roesch Aerts

Estamos chegando na reta final do ano de 2011, e podemos dizer que nosso Veleiros do Sul tem conseguido navegar, ora em mares turbulentos, ora calmos, mas segue corrigindo seu rumo de maneira serena e focada, buscando sempre o incentivo aos esportes náuticos e o bem comum do Associado. Esta penúltima edição do Minuano é um breve relato das atividades, nos meses de setembro e outubro, colocando sempre o Associado a par das atividades desenvolvidas. Falamos em penúltima, pois estamos programando um sprint neste final do ano, com uma edição especial para ser lida no Natal e Ano Novo, que contará as atividades da semana de aniversário do Clube, bem como vários artigos técnicos e de relatos de navegação! As reformas administrativas seguem de “vento em popa”, com a implantação do novo software de gestão em fase final, o que facilitará o controle dos processos administrativos, beneficiando a atual e as futuras Comodorias. Neste novo sistema teremos, a partir de janeiro de 2012, a apresentação das novas carteiras sociais semelhantes aos cartões magnéticos, contendo código de barras e chips com leitores de aproximação, que facilitará o controle de acesso ao Clube, bem como permitirá ao Associado a conferencia de seu cadastro e extrato detalhado, referente aos seus pagamentos mensais. Os Associados que utilizam sistematicamente o Clube, ou acessam o site www.vds.com.br, tem observado a grande evolução nas benfeitorias realizadas no âmbito patrimonial, como novos calçamentos, flutuantes, beneficiamento das áreas de lazer, pintura e limpeza dos trapiches, e nos próximos dias o início da instalação do sistema de ar condicionado no salão social, na copa e a renovação dos aparelhos do Bar Náutico. Na área social seguimos com os encontros festivos sistemáticos da Família Veleiros, onde tivemos a Festa a Fantasia das Flotilhas, em setembro, o excelente show do Borghettinho em outubro, e a Festa Mexicana em novembro, trazendo momentos de grande alegria e descontração. E ainda trabalhamos na divulgação da marca Veleiros do Sul, com a difusão sistemática dos eventos na mídia externa e recentemente também adotamos a utilização de outdoor, próximo ao Clube. Mas, sem dúvida, a área mais movimentada tem sido a esportiva, com a organização de grandes eventos e inúmeros campeonatos, seguindo sempre na promoção, divulgação e desenvolvimento dos esportes náuticos. No segundo semestre já foram realizados oito competições de médio e grande porte, como campeonatos brasileiro e sul-americano, e por último o Campeonato Ibero-americano, com a presença de equipes do Brasil, Argentina, México e Peru. Podemos dizer que as atividades junto com as Vice-Comodorias tem sido bastante exaustivas, mas certamente muito gratificante, pois é possível observar as benfeitorias, ver e participar das inúmeras atividades esportivas e sociais, visualizarmos cada vez mais a marca do Clube e a certeza que a nossa Associação Veleiros do Sul avança de “vento em popa”. Newton Aerts Comodoro

Vice-Comodoro Esportivo Eduardo Ribas Vice-Comodoro Administrativo Ricardo Englert Vice-Comodoro Patrimônio Pablo Miguel Vice-Comodoro Social Eduardo Scheidegger Jr. Conselho Deliberativo Presidente Luiz Gustavo Tarrago de Oliveira Vice-Presidente Léo Penter Diretor da Escola de Vela Minuano Boris Ostergren Diretor de Parques e Jardins Pablo Miguel Prefeito da Ilha Chico Manoel Luiz Morandi Mande e-mail para: comodoria@vds.com.br O Minuano é uma publicação do clube Veleiros do Sul. Fones: 55 (51) 3265-1717 3265-1733 / 3265-1592 Endereço: Av.Guaíba, 2941 Vila Assunção Porto Alegre – Brasil CEP: 91.900-420 Home Page: www.vds.com.br E-mails: vds@vds.com.br comunicacao@vds.com.br Twitter: @veleirosdosul Publicação Editor: Ricardo Pedebos (MTB 5770/RS) Textos e Fotos: Ricardo Pedebos e Ane Meira Projeto Gráfico e Diagramação: Renato Nunes Fotolitos e Impressão: Gráfica Calábria


HGNÁUTICA AGENDA DE DEZEMBRO Dia 10 – Regata de Monotipos dos 77 anos do Veleiros do Sul. Bazar de Natal. Jantar de Aniversário no salão social, às 20h30min. Dia 11 – Regata da classe Oceano e Velejaço dos 77 anos do Veleiros do Sul. Bazar de Natal. Dia 13 – Solenidade do Dia do Marinheiro e da Fundação do Veleiros do Sul. Aposição floral no Busto do Tamandaré, às 20 horas, e depois Jantar com os membros do Conselho Deliberativo do VDS. Dia 17 – Seis Horas de Laser, largada às 13 horas. Dia 18 – 4º Festival de Optimist, largada às 14 horas.

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Deu Pernambuco no Sul-Brasileiro de Optimist


33º Campeonato Sul-Brasileiro d e Optimist realizado entre os dias 3 e 6 de setembro teve a participação de 79 veteranos e 20 estreantes das flotilhas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Distrito Federal e Pernambuco


Yuri liderando a regata no último dia do campeonato

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o Sul-Brasileiro a vitória foi de um nordestino. O pernambucano Yuri Reithler, do Cabanga Iate Clube, terminou o campeonato muito gratificado pela conquista do primeiro título fora do seu estado. Entre os 79 participantes da classe veteranos ele foi o mais regular e apesar da desclassificação na última regata, por largar escapado, obteve a importante vitória em Porto Alegre.

O checkin na rampa do clube antes da regata. 8

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“Deu para ver que todos estavam bem preparados. Eu mesmo peguei muitas dicas do meu técnico, Edival Júnior, e aqui do Átila. Com eles entendi melhor a raia e o resto era fazer o ‘feijão com arroz’. Este campeonato me serviu como um treino para o Brasileiro de 2012 que também será em Porto Alegre”, comentou Yuri, 14 anos, que começou na Optimist há dois anos influenciado pela família. Na segunda colocação da classe veteranos ficou o paulista Gabriel Elstrodt, o Catotinha, atual campeão brasileiro. Na categoria feminina a vencedora foi Maria Luiza Rupp, 14 anos. “Este é meu primeiro título sulbrasileiro. Foi um campeonato de bom nível técnico e vento forte”, disse a velejadora do Iate Clube de Santa Catarina. O gaúcho Tiago Brito, do Clube dos Jangadeiros, ficou com o Troféu Rotativo Sul-Brasileiro. Na classe estreante deu uma dobradinha do Veleiros do Sul. Em primeiro lugar ficou Tiago Quevedo e em segundo Gabriel Mueller. Este foi o segundo título consecutivo de Tiago, 10 anos. Em julho venceu o Brasil


O Sul-Brasileiro contou com a presença das flotilhas de sete estados

Centro de Optimist, em São Paulo. Agora velejando em casa demonstrou muita competência na raia ao ficar na primeira colocação em quatro das cinco regatas disputadas. “Nenhum campeonato é fácil e esse teve adversários fortes. Consegui obter boas classificações nas regatas e andei bem em todas as condições de vento”, disse Tiago que começou a velejar aos 9 anos no seu Clube. Na categoria feminina a campeã foi Marina Hutzler, do Cabanga Iate Clube. O programa do Sul-Brasileiro previa nove regatas para os veteranos e seis para os estreantes. Mas devido às condições do tempo, um dia sem vento e outro com chuva, fez que o campeonato tivesse cinco regatas nas duas classes com direito a um descarte. A chegada ao pátio do clube ao final da competição foi bem alegre. Todos queriam comentar as suas impressões das três regatas realizadas no dia. Muitas conversas, risadas e brincadeiras entre os timoneiros. E esse clima festivo se estendeu para a entrega de prêmios e jantar campeiro com a presença de todos os participantes, além de pais, convidados e a

Tiago Quevedo obteve uma vitória folgada na classe Estreante

comodoria do Veleiros do Sul. O comandante da estação de rádio da Marinha, em Rio Grande, capitão de corveta Felipe Macieira, representou o Delegado da Capitania dos Portos em POA, Jayme Tavares Filho na cerimônia. O Sul-Brasileiro teve a participação de 79 veteranos e 20 estreantes das flotilhas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Distrito Federal e Pernambuco. Campeões por categorias Veteranos Feminino: Maria Luiza Rupp (ICSC/SC) Mirim: Gabriel Lopes (VDS/RS) Infantil: Michel S. Durieux (ICSC/SC) Juvenil: Yuri Reithler (CIC/PE) Estreantes Feminino: Marina Hutzler (CIC/PE) Mirim: Tiago Quevedo (VDS/RS) Infantil: Felipe Petersen (ICRJ/RJ) Juvenil: Gabriel Mueller (VDS/RS) As regatas foram mais equilibradas entre os veteranos.


PREMIAÇÃO DO SUL-BRASILEIRO CLASSE ESTREANTE

Feminino: 1º Marina Hutzler, 2º Isadora Pignataro e 3º Ana Caetano

CLASSE VETERANOS

Feminino: 1º Maria L. Rupp, 2º Paola Berenhauser e 3º Júlia Correia

Mirim: 1º Gabriel Lopes, 2º Tiago Monteiro e 3º Breno Kneipp

Infantil: 1º Michel Durieux, 2º Iagor Franco e 3º Rafael Rizzato

1º Yuri Reithler, 2º Gabriel Elstrodt e 3º Pedro Correa

Geral - Campeão: Yuri Reitlher, 2º Gabriel Elstrodt, 3º Pedro Correa, 4º Leonardo Lombardi

Os dez primeiros colocados na classe veteranos

Mirim: 1º Tiago Quevedo, 2º Giovanne Pistorello e 3º Rafael Servaes

Infantil: 1º Felipe Petersen, 2º Lucas Pitta e 3º João Saavedra

PÓDIO DOS VELEJADORES SUL-BRASILEIROS

Juvenil: 1º Gabriel Mueller, 2º Isadora Pignataro e 3º Cauê Ley

Geral - Campeão: Tiago Quevedo, 2º Gabriel Mueller, 3º Felipe Petersen, 4º Giovanne Pistorello e 5º Rafael Servaes 10

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1º Tiago Brito, 2º Thiago Ribas, 3º Lucas Aydos e 4º Philipp Rump


TÍTULOS DO VDS

Campeão Estreante: Tiago Quevedo

Campeão Estreante Juvenil: Gabriel Mueller

Campeão Veterano Mirim: Gabriel Lopes

Vice-campeão Sul-Brasileiro: Thiago Ribas

A turma do VDS no Sul-Brasileiro com o técnico Geison Mendes

A competição encerrou com um dia de condições ideias para velejar. Durante a disputa teve falta de vento e muita chuva O MINUANO

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XX Circuito

Conesul de Vela

A regata média abriu a disputa do Circuito. A falta de vento levou ao encurtamento do percurso de 22 milhas para 14

XX Circuito

Conesul de Vela

O Circuito Conesul de Vela de Oceano comemorou 20 anos de disputa ininterrupta. Nesta edição não houve surpresas quanto aos vencedores. O barco C’est la Vie VI, de Henrique Dias ficou com o título na classe BRA-RGS – A, e o Magia, de Rodrigo Castro, na BRA-RGS B. E na J/24 o campeão foi o Iuca, de Cláudio Ruschel

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comandante Henrique Dias festejou o seu segundo título no Circuito Conesul. O primeiro veio em 2004, ano em que ele adquiriu o barco. Ele obteve quatro vitórias em seis regatas e essa boa média lhe garantiu o título do Circuito. Antes ele corria na ORC INTL e neste ano resolveu medir o barco na RGS. “No balanço da competição acho que os acertos nas três primeiras regatas nos deram confiança. Na prova longa, o Troféu Seival, ficamos em segundo lugar, infelizmente, e cometemos alguns erros nas últimas barlasotas. Mas no somatório de resultados nossa participação foi bem positiva e a nossa equipe está feliz com mais este título,” disse o comandante do C’est la Vie que correu com Roberto Borto-

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laso (Rodolfo Streibel), Vilnei Goldmeyer (Isak Radin), Marilia Bassôa e Alexis Knebel. Desde que a classe J/24 foi integrada ao Circuito em 2008 a tripulação do Iuca conquistou o seu terceiro título consecutivo. O comandante Cláudio Ruschel comemorou muito porque dessa vez “foi o mais difícil de todos”. Eles ficaram apenas com um ponto de diferença para o segundo colocado, o barco Tango, de Boris Ostergren. Para o capitão Ruschel a final do Circuito foi muito dura. “As últimas regatas foram as mais tensas. Na primeira terminamos em terceiro lugar e o Boris em primeiro. E na prova decisiva vencemos por décimos de segundos. As equipes são bem treinadas e por isso a dificuldade


aumenta, mas tivemos êxito por mantermos a qualidade da equipe do barco.” Além do comandante o Iuca foi campeão com Samuel Albrecht, Ronaldo e Rogério Ruschel e André Gick. Na BRA-RGS B, o Magia, liderado por Roberto Castro não teve dificuldade para chegar à vitória. Sua tripulação está junta há três anos e o entrosamento foi fundamental para velejar bem na competição. “O Circuito foi bom, com muitas regatas e percursos diversificados. Uma pena o número pequeno de participantes na minha classe”, comentou. A bordo do Magia estiveram Rodrigo Castro, Pedro Brito, Fernando Araújo, Guilherme Alfonsin e Roberto Irigaray. O Circuito teve seis regatas no total: quatro barlasotas, uma de percurso médio e outra de percurso longo. A competição encerrou no dia 20, feriado Farroupilha, com a festa de premiação no salão social. Estiveram presentes tripulações, sócios e convidados numa alegre cerimônia. O Circuito teve o patrocínio do Banrisul e apoio do estaleiro Delta Yachts.

Largada da barlasota para as classes BRA-RGS A e B

41º Troféu Seival e 22ª Regata Farroupilha As duas regatas de percurso longo do Circuito Conesul foram realizadas nos dias 17 e 18. O 41º Troféu Seival e a 22ª Regata Farroupilha largaram às 11h27min no sábado (17) atrás do Centro de Cultura Usina do Gasômetro e foram assistidas pelo público presente na orla do Guaíba. O Delirium, do comandante Darci Rebello Jr foi o vencedor do Troféu Seival, regata onde só participaram barcos da BRA-RGS A. Ele obteve o melhor tempo corrigido da regata de 60 milhas de distância com 15h26min13s. Em segundo lugar ficou o C’est la vie VI, de Henrique Dias, com 15h32min23s. A taça Xodó, destinada ao barco fita azul, ficou com o Boa Vida IV, de Marcelo Bernd. Ele foi o primeiro a cruzar a linha de chegada às 3h23min13 da madrugada de domingo. Na 22ª Regata Farroupilha para classe BRA-RGS-B com percurso de 45 milhas, o Magia, de Rodrigo Castro, ficou em primeiro lugar com 9h49min46s no tempo corrigido.

Largada do Troféu Seival e Regata Farroupilha na zona central da Cidade com vento fraco de direção sul

Delirium ficou com o título do 41º Troféu Seival que este ano foi de 60 milhas de distância

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PREMIAÇÃO DO XX CIRCUITO CONESUL 14º Velejaço Farroupilha - Campeões

MT 19 – Thermopylae, José Campello

23’ - Meu Garoto, Marco Py

26’ – Lord Marabu, Guilherme Roth

30’ – Jodan 3, João Daniel Nunes

35’ – Barba Negra, Carlos A. Gonçalves

40’- Shogun, Marcelo Caminha

22ª Regata Farroupilha

F.Livre – Marina, Ivan Carvalho Cibs – 2º

Magia 1º

41º TROFÉU SEIVAL

Magia venceu com tranqüilidade na RGS B

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Taça Xodó, destinada ao fita azul, Boa Vida IV, de Marcelo Bernd

Delirium, campeão do Seival


XX CIRCUITO CONESUL - GERAL

BRA-RGS A: 1ยบ Cโ est la Vie, Henrique Dias, 2ยบ Delirium, Darci Rebello Jr e 3ยบ Kamikaze XI, Hilton Piccolo

Classe BRA-RGS B: 1ยบ Magia, Rodrigo Castro, 2ยบ Hawa, Marcelo Kern e 3ยบ Cibs, Jacson Lumertz

Cโ est la Vie repetiu a vitรณria de 2004 no Circuito

Classe J/24: 1ยบ- Iuca, Clรกudio Ruschel, 2ยบ Tango, Boris Ostergren e 3ยบ Diferencial, Nelson Ilha

Tripulaรงรฃo afinada do Iuca alcanรงou o tricampeonato

CLASSIFICAร ร O FINAL DO CIRCUITO CONESUL Classe BRA-RGS A 1ยบ Cโ est La Vie VI - Henrique Silva Dias (VDS) - (1ยบ - 1ยบ - 1ยบ - 2ยบ - 1ยบ - 3ยบ ) 6 2ยบ Delirium - Darci Rebello Jr. (CDJ) - ( 2ยบ - 3ยบ - 2ยบ -1ยบ - 3ยบ - 2ยบ ) 10 3ยบ Kamikaze XI - Hilton Piccolo (CDJ) - ( 4ยบ - 2ยบ - 3ยบ - 4ยบ ) 12 4ยบ Little Wing - Jorge Romero (ICG) - (3ยบ - 4ยบ - 4ยบ - 3ยบ - 6ยบ - 6ยบ) 20 5ยบ ร quila - Natanael Coll Oliveira (VDS) - (5ยบ - 5ยบ - 5ยบ - 6ยบ - 6ยบ - 6ยบ) 27 Classe BRA- RGS B 1ยบ Magia - Rodrigo Porto Castro (CDJ) - (1ยบ - 1ยบ - 1ยบ - 1ยบ - 2ยบ - 1ยบ) 5 2ยบ Hawa - Marcelo Kern (CDJ) - (2ยบ - 2ยบ - 2ยบ - 5ยบ - 1ยบ โ 2ยบ) 9 3ยบ Cibs - Jacson Lumertz (SAVA) - (5ยบ - 3ยบ - 3ยบ - 3ยบ - 5ยบ - 5ยบ ) 18 4ยบ Five Stars - Luis Fernando Silveira (ICG) - (5ยบ - 5ยบ - 5ยบ - 5ยบ - 5ยบ - 5ยบ) 25 Classe J/24 1ยบ Iuca - Clรกudio Ruschel (VDS) - (1ยบ - 2ยบ - 1ยบ - 3ยบ - 1ยบ) 5 2ยบ Tango โ Boris Ostergren (VDS) - (2ยบ - 1ยบ - 2ยบ - 1ยบ- 4ยบ) 6 3ยบ Diferencial - Nelson Horn Ilha (VDS) - (3ยบ- 3ยบ - 3ยบ - 2ยบ - 2ยบ) 10 4ยบ Vento Negro - Eduardo Ribas (VDS) - (6ยบ- 4ยบ - 4ยบ - 4ยบ - 3ยบ) 15 5ยบ Sapeca II - Walther Bromberg (VDS) - (5ยบ โ 6ยบ โ 6ยบ - 5ยบ - 5ยบ ) 21 6ยบ Cosa Nostra - Francisco Freitas (CDJ) - (4ยบ - 5ยบ - 5ยบ - 7ยบ - 7ยบ) 21

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O começo de tudo Por Henrique Ilha

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m 1937 passamos a residir no recém lançado balneário de Ipanema. Eu, Henrique, com 7 anos e meu irmão, João, com 5. Imediatamente começamos a desfrutar a praia e os banhos no Guaíba. Na época então com águas límpidas e dunas de areia. Nosso pai, Paulo, construiu um barco minúsculo com esqueleto de madeira e revestimento de lona pintada. Não sei porque foi batizado com o nome de Kanguru. Nós fazíamos malabarismos para navegar com ele, pois era muito instável. Era o ano de 1940.

Eu, Henrique, e meu irmão João com o “Kanguru”

Assistindo nossas tentativas frustradas para navegar, o Dr. João de Almeida Antunes, que morava num chalé, tipo alpino construído de troncos, na esquina da Rua Leme com Av. Guaíba (onde hoje é o Bat Bat) nos chamou um dia. Mostrou-nos suspenso em sua garagem um rema-rema para duas pessoas. Perguntou se gostaríamos de usar o barco, pois seus filhos já eram adultos e não era mais utilizado. Ficamos encantados e aceitamos a generosa oferta. O barco, se não me engano, era de construção alemã com estrutura em cedro, rebites de cobre e revestimento de lona pintada. Tinha o nome de Miriam, homenagem à esposa do Dr. Antunes. Com este barco eu e meu irmão exploramos a costa leste do Guaíba, desde a Pedra Redonda até a Ponta Grossa. Em 1941 ocorreu a grande enchente em Porto Alegre. Andávamos com água pela cintura na Av. Guaíba e chegávamos de barco até a esquina da Cassino com a Cidreira. Nossas primeiras excursões com o rema e rema

Quando as águas baixaram a praia ficou repleta de detritos, galhos, animais mortos e também um caíque e uma baleeira, semi-enterrados na areia. Um vizinho conseguiu remover o caíque e recuperá-lo. Meu pai comprou o barco por 10 mil réis e levou-o para casa, onde foi calafetado e pintado. Batizado, não sei por que, com o nome de Cachorro. Isto foi em 1942.

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Passeio com nossa mãe, Norma, a bordo do Cachorro


Com este barco ampliamos nossos horizontes náuticos e nos iniciamos nas velejadas. Remávamos até o Espírito Santo e de lá voltávamos ao Ipanema com as lestadas da Primavera, levados por uma vela improvisada com pano de lençol e um mastro de taquara. Nesta época, a baleeira que dera na praia foi assumida pelo fiscal da Polícia, o Sr. Arruda, que conseguiu sua doação do DEPREC (o extinto Departamento de Portos, Rios e Canais). Ele encarregou o pescador e carpinteiro naval Alfredo Persch, que morava na Pedra Redonda para reformar o barco, tirando peso, montando convés, caixa de bolina, leme, mastreação e velas. Transformando num robusto veleiro. Recebeu o nome de batismo de SOS. Como morávamos na mesma rua do Posto Policial e o seu Arruda nos conhecia bem, fomos encarregados de zelar pelo barco e navegar sempre que desejássemos. Com o SOS exploramos outras águas e também a costa oeste do Guaíba. Com meu pai, Paulo, no caíque Cachorro com mastro e vela improvisados

De vez em quando navegávamos junto com a nossa turma até a ilha das Pedras Brancas para colher capim Elefante que era dividido, metade para o cavalo do Posto Policial e metade para o “gateado” que estava sob nossa guarda. O retorno era demorado, normalmente de contra-vento, e chegávamos de noite em Ipanema, sendo recebidos pelos pais preocupados. Mas a farra era gostosa. Em junho de 1944, no final da Segunda Guerra, certa vez chegando em casa, após ao meio-dia, de céu nublado, ouvimos um avião passar muito baixo sobre a nosso telhado. E logo a seguir, um estrondo vindo do rio. ­­– Mãe, um avião caiu no Guaíba. Irei lá ver! Ao chegar na praia, com muito custo vislumbramos a cauda de duplo leme aparecendo fora d’água num ponto ao largo do morro do Sábia. Nós corremos pela praia e pelas pedras do morro até o ancoradouro do seu Persch, na Pedra Redonda, onde estava apoitado o SOS.

Eu e o João no costado do SOS com familiares e vizinhos em Ipanema

Enquanto preparávamos para velejar até o local do acidente chegaram repórteres da Folha da Tarde, que nos pediram carona. Amarramos o SOS na popa da lancha General Petrazzi, do Corpo de Bombeiros, que chegara antes de nós, iniciando as buscas. Não houve sobreviventes e o trabalho dos bombeiros durou vários dias para recolher os corpos e partes do avião (Lockheed 10/ AE, PP-VAG, Electra, batizado de VARIG “Santa Cruz”). Morreram a tripulação e oito passageiros. Estava muito frio e corria uma garrafa de cana para aquecer o pessoal. Tomei um trago bem forte, um dos primeiros da minha vida e em senti muito macho. Mais tarde fiquei sabendo que o piloto do avião chamava-se Frederico Hochwart, pai do associado do Clube, Haroldo Hochwart, que com sua esposa moram embarcados atualmente na região de Angra dos Reis (RJ). Estes foram alguns dos episódios marcantes da minha infância no antigo Ipanema e também o meu início na vela. Mas ainda há muita coisa para contar, diria que um rio de histórias. O MINUANO

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Título Brasileiro da J/24 foi para o Angela VI

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Campeonato Brasileiro da classe J/24, de 29 de outubro a 1º de novembro, foi marcado pelo equilíbrio entre os concorrentes. A vitória ficou com a tripulação do barco Angela VI comandado por Henrique Dias. O Iuca, de Cláudio Ruschel, se manteve na liderança, mas no último dia não foi bem e terminou na vice-colocação. E em terceiro ficou o Bravíssimo, de George Nehm. O Brasileiro começou muito disputado e chegou no dia final com pelo menos três barcos brigando diretamente pelo título. Na penúltima regata os dois primeiros colocados ficaram empatados em número de pontos, 17 cada um, e a decisão foi para a nona regata. O Angela VI fez uma boa largada e se man-

teve na frente na flotilha, enquanto o Iuca teve o seu pior desempenho no campeonato, ficou em sétimo lugar. A regata foi vencida pelo Bravíssimo. Ao cruzar a linha de chegada em terceiro, Henrique Dias garantiu o título Brasileiro da J/24 e comemorou muito com a tripulação formada por Frederico Sidou, Alexis Knebel e Vilnei Goldmeier. Eles correram com um barco emprestado, mas competem juntos na classe oceano no veleiro, o C’est la Vie, de 30 pés, que pertence ao comandante campeão. “De certa maneira foi uma surpresa o nosso resultado. No início sentimos que estávamos andando bem e passamos todo o campeonato na vice-colocação, porém deu

A tripulação do Angela VI foi adquirindo maior confiança durante o campeonato e chegou ao título 18

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Os dois primeiros colocados ficaram empatados em pontos na oitava regata

tudo certo na raia, vencemos a oitava regata, de vento forte, e depois o título veio para nossas mãos”, disse Henrique, 23 anos, que comemorou com champanhe na chegada ao trapiche do Clube. A equipe do Iuca deixou a vitória escapar no último momento. O comandante Cláudio Ruschel considerou o campeonato “excepcional” justamente pelo equilíbrio entre os concorrentes. “Estava muito parelho com quatro cinco barcos montando as boias juntos, embolados, em todas as regatas. E a comissão na água também foi excelente”. O comandante de Murilo Borges, do Iate

Iuca esteve sempre na liderança, porém finalizou na vicecolocação 20

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Clube do Rio de Janeiro, terminou em quinto lugar e contou na sua equipe com a presença ilustre do filho, Gabriel Borges, o Coveiro, que junto com Alexandre Tinoco conquistou a medalha de ouro na classe Snipe no PanAmericano de Guadalajara, no México. O Brasileiro teve a participação de 10 barcos do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No total foram realizadas nove regatas, com exceção do primeiro dia sem vento, todos os demais as condições de vento foram de intensidade forte, média de 21 nós. A entrega de prêmios foi na Vento Sul com boa participação de associados e velejadores.

O Brasileiro, com exceção do primeiro dia, foi de vento na média de 21 nós


Bravíssimo terminou em terceiro lugar

Muita vibração pela conquista ao cruzar a linha de chegada

PÓDIO DO BRASILEIRO J/24

Bruschetta (RJ) - Murilo Borges, 5º lugar

Diferencial (RS) - Nelson Ilha, 4º lugar

Iuca (RS) - Cláudio Ruschel, 2º lugar

Bravíssimo (RS) - George Nehm, 3º lugar

Angela VI (RS) – Henrique Dias, campeão

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO BRASILEIRO 1º Ângela IV - Henrique Dias / Frederico Sidou / Alexis Knebel / Vilnei Goldmeier (VDS-RS) 19 pp 2º Iuca X - Ronaldo Ruschel / Rogério Ruschel / André Gick / Samuel Albrecht / Cláudio Ruschel (VDS-RS) 22 3º Bravissimo - George Nehm / Fabricio Streppel / Guilherme Fasolo / Flávio Fernandes / Renato Plass (VDS-RS) 29 4º Diferencial - Nelson Ilha / Felipe Ilha / Pedro Ilha / Manfredo Floricke / Giorgia Rodrigues (VDS-RS) 30 5º Bruschetta - Murilo Borges / Gabriel Borges / Mario Tinoco / Matheus Gonçalves / Gabriel Kieling (ICRJ-RJ) 31 6º Tango - Lucas Ostergren / Alex Luiz / Mathias Melecchi / Rafael Malinsky / Amanda Rodrigues (VDS-RS) 38 7º Cosa Nostra - Andre Wahrlich / Pedro Chiesa / Jorge Aydos / Lucio Joas / Rodrigo Fasolo (CDJ-RS) 51 8º Good News (Tecon) - Henrique Ilha / Fabian Saavedra / José Luiz Saavedra / Eduardo Devilla / Rogério Silveira (RGYC-RS) 52 9º Vento Negro - José Ortega / Eduardo Ribas / Roberto Bortolaso / Gustavo Thiesen / Roger Lamb (VDS-RS) 63 10º Sapeca II - Walther Bromberg / Henrique Hemesath / George Paim / Carlos Bombardelli (VDS-RS) 80

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SOCIAL

Borguetti encantou na festa dedicada a cultura gaúcha

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Jantar Farroupilha na noite de 1º de outubro foi memorável. Associados e convidados se surpreenderam com a qualidade dos pratos da típica culinária gaúcha e se emocionaram com a espetacular

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apresentação do músico regionalista Renato Borghetti. O comodoro Newton Aerts acompanhado de sua esposa Denise, abriu o jantar falando aos presentes sobre as atividades desenvolvidas no Veleiros do Sul. Juntos com ele estavam os casais vice-comodoro Eduardo Scheidegger Jr. e Flávia e o vice-administrativo Ricardo Englert e Dulce. O cardápio foi composto de entradas, pratos principais e sobremesas, com boa variedade e requinte da cozinha sulina. Em seguida, Renato Borghetti e sua trupe iniciaram a aguardada apresentação. O músico encantou a plateia que aplaudiu calorosamente a Milonga para as Missões e Sétima do Pontal, grandes sucessos da sua carreira. As pessoas cantaram juntas os clássicos populares, como Felicidade e Romaria e acompanharam emocionados, de pé, o Hino Rio-grandense lindamente executado na gaita de Borghettinho. A noite encerrou com a pista cheia de casais que dançaram até a madrugada.



SOCIAL

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SOCIAL

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SOCIAL

Diversão e criatividade na Festa à Fantasia

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s flotilhas agitaram a noite de 10 de setembro no Salão Social. Foi a Festa à Fantasia que celebrou mais uma edição com muita animação. Organizado por Carla Spletts­tosser, Conceição Bortolaso e Flávia Ilha Scheideg­ger, com decoração de Adriana Ribeiro, a festa teve participação de velejadores do Clube e amigos.

Nes­te ano os velejadores investiram nas produções e usaram da criatividade para surpreender, já que a habilidade só foi exigida mesmo na pista de dança. O evento também contou com a apresentação da banda Barlasota que além do show fez a trilha para o concurso das melhores fantasias da noite.

AS FANTASIAS VENCEDORAS

Casal luxo – Simone e Beto Trein 26

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Casal original – Fernanda de Araújo e Carlos Hofstaetter


SOCIAL

Feminino original – Manuela Barbachan

Feminino luxo – Daniela Lima

Masculino original – Marco Grael

Masculino – Fabrício Streppel

Infantil masculino – Gabriel Cavalli

Infantil feminino – Carolina Lamb O MINUANO

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Rústica do VDS teve recorde de participantes

A largada foi no local tradicional dentro do Clube com 101 corredores

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IV Rústica do Veleiros do Sul realizada no feriado de 12 de outubro teve a presença de 101 corredores, superando de longe o número de 61 participantes do ano passado. O céu nublado e a temperatura agradável deram boas condições para prova de 5.500 metros de distância. A largada foi às 10 horas em frente à varanda, no sentido leste-oeste. Na frente do pelotão 28

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o funcionário Mariel Hoch foi de bicicleta como “coelho” da prova. Os corredores saíram do pátio do clube e seguiram pelas avenidas Guaíba e Diário de Notícias até a rótula na proximidade do antigo Estaleiro Só, contornaram uma boia e retornaram ao VDS. A categoria infantil largou às 10h02min e teve um percurso menor, de 1.400 metros, dentro da área do Clube.

O campeão geral (fita Azul) foi Alexandre Botelho Barbosa que cruzou a linha de chegada montada em frente ao monumento do sino às 10h18min08s, com o tempo de prova de 18min08s. Na segunda colocação ficou Paulo Sérgio Souza com 19min25s. A campeã feminina foi Elenir Stropper (12º geral) com o tempo de 21min49s e em vice Terezinha Alfredo, com 22min18s.


Os campeões por categorias – masculino e feminino - foram: até 12 anos – Felipe Lopes e Ana Carolina Roth; de 15 a 19 anos – João Vitor de Lemos e Gabriele Martini; de 20 a 29 anos – Elvis de Sá e Jeniffer Almeida; de 30 a 39 anos – César Silveira e Ana Carina Zilles ; de 40 a 49 anos – Valdemir Barcellos e Márcia Lima; 50 a 59 anos - Gilberto Simões e Vanilda Mezari, 60 a 69 anos – Ivo Rambor e acima de 70 anos – Antonio Maria Marques. A corredora mais jovem da prova foi Ana Roth, de 6 anos, e o mais idoso Antonio Marques de 70 anos. O campeão geral da IV Rústica, Alexandre Barbosa, 16 anos, se manteve na dianteira desde o início da prova imprimindo um forte ritmo no percurso. Alexandre não teve dificuldade para chegar à vitória, pois é fundista especialista em 3 mil e 5 mil metros. É o atual campeão estadual dos 3 mil. “Foi bem legal correr aqui, não conhecia o clube e gostei muito do percurso. Para mim foi relativamente fácil e gosto de participar de rústicas”, declarou o campeão. Elenir Stropper da Silva, 44 anos, é uma experiente corredora em corridas de ruas, mas já foi campeã de meia-maratona de Assuncion em 2003 e é a pentacampeã do Circuito Track&Field Run Series, “Gostei muito da prova porque o trajeto é bonito. Toda corrida tem seu grau de dificuldade, sempre há concorrência porque todo mundo aqui é corredor”. Os corredores ao final da Rústica reconstituíram suas energias com frutas e sucos oferecidos numa mesa no Hangar1. A premiação aconteceu no final da manhã com o pódio ao lado do mastro de bandeiras. A IV Rústica do Veleiros do Sul teve o patrocínio da Win Sports e da Savarauto.

Marcelo Hoffmeister correu com o filho Rafael no carrinho

O campeão Alexandre Botelho se manteve desde o início no pelotão na frente

Atleta animada no trecho da Av. Diário de Notícias O MINUANO

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PREMIADOS DA IV RÚSTICA VDS

Categoria Infantil

Até 12 anos: 1º Felipe Lopes, 2º Lorenzo Michalska e 3º Rafael Martini

Até 12 anos: 1º Ana Roth

Categoria Masculina

De 15 a 19 anos: João Vitor de Lemos

De 20 a 29 anos: 1º Elvis de Sá, 2º João Ferreira e 3º Douglas da Silva

De 40 a 49 anos: 1º Valdemir Barcellos, 2º Gilnei Simões e 3º Rodrigo Quevedo

De 60 a 69 anos: 1º Ivo Rambor e 2º Natanael Coll Oliveira

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De 30 a 39 anos: 1º César Silveira, 2º Fernando Pasqualini e 3º Marcelo Texeira

De 50 a 59 anos: 1º Gilberto Simões, 2º Jorge Bristot e 3º Antonio Martins

Acima de 70 anos: 1º Antonio Marques

Geral Masculino: 1º Alexandre Botelho, 2º Paulo S. Souza, 3º Marcio Tarta, 4º José Soares e 5º Pablo Rosa


Categoria Feminina

De 15 a 19 anos: 1º Gabriele Martini

De 20 a 29 anos: 1º Jeniffer Almeida, 2º Tais Martins, 3º Ana Paim

De 30 a 39 anos: 1º Ana Zilles, 2º Fernanda Lamziotti e 3º Caroline Fragendlich

De 40 a 49 anos: 1º Marcia Lima, 2º Aira Margins

Acima de 50 anos: 1º Vanilda Mezari, 2º Laureane Dornelles

Geral Feminino: 1º Elenir Stropper, 2º Terezinha Alfredo, 3º Elisabete Pascoal, 4º Ana de Souza e 5º Mayumi Tamura

Os corredores reunidos no pátio para a foto do evento

CRO/RS 7103

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Eles e Elas enfrentaram os ventos no Cruzeiro Batom

P

C’est la Vie, de Henrique Dias, foi o campeão do Batom

arte regata, parte cruzeiro, isso não importa, o que vale é o bom astral marcante da regata Cruzeiro Batom Eles e Elas. Neste ano o vento sul com rajadas de até 20 nós indicava que não seria um velejar sossegado. No entanto, as intrépidas tripulações de homens e mulheres ganharam momentos emocionantes e posteriormente o que comentar no Galpão da ilha Chico Manoel. O Cruzeiro Batom, realizado no dia 15 de outubro, largou às 13h05min em frente

Barcos velejaram com vento de até 20 nós nas rajadas 32

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ao Clube. Entre os 13 barcos participantes, o maior era o Ângela II, de 50 pés, que tomou a dianteira da flotilha e liderou até o final. Seria o fita azul se não fosse por um descuido do comandante que esqueceu de deixar as pedras da Baleia por boreste, na Ponta Grossa, que eram marca de percurso. Porém, motivado por seu espírito esportivo Renato Plass comunicou a comissão de regata o erro e saiu da competição. Assim, o C’est La Vie, de Henrique Dias, foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, montada a cerca de 500 metros da ilha Chico às 16h07min, e ficou com o título da classe Força Livre. O segundo a chegar foi o Aquario II, de Henrique Ilha, às 16h13min10. À noite as tripulações se reuniram numa animada confraternização no Galpão da Ilha, com um churrasco feito no capricho pelo Vandeco, alvo de muitos elogios pela qualidade da carne e do assado. Antes da janta foi realizada a entrega de brindes para os participantes e ainda sorteios. Em seguida aconteceu a premiação aos primeiros colocados de cada classe, feita pelo vice-comodoro social Eduardo Scheidegger Jr.


Aquário II, Henrique Ilha, numa orça na linha de chegada

Vibração a bordo do Barlavento

VENCEDORES DO BATOM ELES E ELAS

23’ - Chinook IV, Daniel Weindorfer

26’ – Lord Marabu, Cristina Tonniges

30’ – Aquário II, Henrique Ilha

35’ – Escape, Luiz Ungaretti

Classe J/24 – Sapeca II - Walther Bromberg

Churrasco de confraternização na ilha

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Congere brilhou na 23ª REFENO

O

veleiro Congere, do comandante Sergio Neumann, do Veleiros do Sul, ficou em segundo lugar na classificação geral da 23ª Regata RecifeFernando de Noronha. A largada foi às 13 horas do dia 24 de setembro no Marco Zero de Recife, dentro dos molhes da foz do rio Capibaribe. A bordo do Congere, de 77 pés, estavam o comandante Sergio Neumann, Niels Rump, Augusto Altreiter, Cicero Hartmann, Frederico Roth, Manfredo Flöricke, Paulo De Leo e Roger Lamb, todos do Veleiros, além do ex-comodoro do Cabanga, João Paulo Lins e Mello. A equipe do Veleiros do Sul cruzou em terceiro lugar a linha de chegada na ilha de Fernando de Noronha, às 20h22min22s do dia seguinte. O barco fez as 300 milhas da regata no tempo real de 31h04min59s. No tempo corrigido ficou em segundo na classe Aberta A. O Congere chegou à frente do Tompage 2, ex-Touché, de 46’ (ORC), com a diferença de 2 minutos e 9 segundos. O vencedor foi o veleiro carioca Indigo, de 80 pés, comandado por Torben Grael. O fita azul foi novamente o catamarã Ave Rara, ao terminar a regata às 14h49min12s. 59s. O Índigo bateu o recorde para monocascos, com o tempo de 25h57min. O antigo recorde era do Kea Uno, um Ocean 80, que fez o tempo de 28h27min45s, em 1998. A 23ª Refeno teve a participação de 53 barcos. O Congere ainda participou posteriormente da regata Fernando de Noronha – Natal e foi o fita azul da competição. Foto: Cláudio Cauduro


Fotos: Fred Roth


Um dia alegre e doce no Clube

O

Dia das Crianças foi comemorado no Clube da maneira que elas mais gostam, com brincadeiras, jogos e muita diversão. Muitos pais vieram para almoçar no clube com suas crianças e elas tiveram uma agradável surpresa com a mesa de sobremesas no restaurante preparada especialmente

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para elas. As atividades da festa iniciaram a partir das 14 horas no parquinho com a apresentação do palhaço Ivar, do Circo Hibrido. Elas assistiram diversos números de malabares. Na área ao lado do mastro de bandeiras foram montados os brinquedos com cama elástica e escorregador.

Por volta das 16 horas teve início a atração cultural especial coordenada pelo grupo Roda Cantiga. Crianças e pais participaram de oficina musical e tocaram instrumentos com as professoras. E para deixar o dia mais doce houve distribuição de balas, pirulitos, pipocas doces e salgadas e refrigerantes.



PATRIMÔNIO

As obras no Clube

A

pavimentação de a­ces­­ so à área oeste foi concluída em outubro. O piso de blocos de cimento foi colocado no trecho em frente às oficinas e lojas que sofriam com alagamentos nos tempos de chuva e poeira na estiagem. Com o problema solucionado os usuários e associados agradeceram a Comodoria.

J

á na sede administrativa, as paredes, abas do telhado e soleiras foram pintadas de branco e concreto, realçando mais o prédio. E na parte interior os vestiários. Os trapiches do clube também foram pintados com tinta cor concreto.

O

restaurante recebeu duas coifas novas e chaminés. O antigo sistema de exaustão dos gases da cozinha estava ultrapassado e com problemas. O Ecônomo Barcelos substitui todo o equipamento que proporcionará maior purificação do ar naquela área.

E

o primeiro flutuante que se destina para ao futuro píer na entrada do antigo canal do DMAE foi colocado na água no início de novembro. A plataforma de madeira de 13 metros de comprimento por 2,5 de largura foi presa por cintas de metal aos dois tubos de borracha, dando-lhe a flutuabilidade. Ele será mais uma opção para os barcos atracarem na orla do Clube. E também proporcionará melhor uso daquele espaço para os associados. No começo de 2012 será construído o segundo flutuante nas mesmas dimensões. 38

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2 MAN 1550, 1550HP - ID 2613

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Intermarine 380 Full - 2004

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Intermarine 560 Full - 2005

Azimut 47 - 2009

Intermarine 460 Full

Caterpillar C9 - 575HP - ID 2798

Phantom 360

2 Volvo TAMD 63, 370HP - ID 2740

Mercruiser 6.2 MPI, 320HP - ID 2773

Princess 56 Fly - 2002

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Focker 222 - 2006

Yamaha 150HP 4 Tempos - ID 2734



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