Revista Lions Clube Americana Centro | 60 anos

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Jubileu Lions Clube Americana Centro comemora 60 anos de atividades

História A trajetória do clube,

seus personagens e principais realizações

CPC Inclusão social

de Pessoas com Deficiência Visual

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MARCELO ROCHA_O LIBERAL

O pin comemorativo tem como objetivo demonstrar a relação do Lions Clube Americana Centro com o Centro de Prevenção à Cegueira (CPC), através da ilustração simbólica da córnea, representada pelo logotipo do Lions, tendo como base de sustentação uma faixa que simula os 60 anos de serviços prestados à comunidade.

Editorial

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undado por Melvin Jones em 1917, o Lions Internacional tem atualmente 46 mil clubes e 1,36 milhão de associados em todo o mundo, o que lhe garante o título de maior organização de clubes de serviços do mundo voltada para ofícios humanitários. Em todos eles, os associados fazem tudo que é necessário para ajudar suas comunidades locais. Muito mais do que um clube de serviço, o Lions Clube Americana Centro é hoje o principal pilar do Centro de Prevenção à Cegueira (CPC), que atende Pessoas com Deficiência Visual e seus familiares de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Nova Odessa. Focados neste trabalho, seus associados - leões e domadoras - dedicam seu tempo livre para arrecadar capital para manter o CPC, uma das únicas instituições voltada para o desenvolvimento da autonomia da Pessoa com Deficiência Visual da região onde atua. Esta revista é uma edição especial que comemora 60 anos de um clube voltado a ajudar o próximo e está recheada de histórias, conquistas e amor. Você poderá acompanhar como tudo aconteceu, porque escolhemos criar uma instituição voltada às Pessoas com Deficiência Visual, rir e chorar com relatos emocionantes, ler entrevistas com nossos associados mais antigos, com o governador do distrito e com a idealizadora do CPC. E, por falar na instituição especialmente amada por nós, reservamos algumas páginas para que você a conheça, saiba como e porque ela nasceu, entenda nossos objetivos e conheça o lindo trabalho desenvolvido há 25 anos por profissionais dedicados e apaixonados pela causa. Desejamos que esta revista seja apenas um aperitivo para que você se interesse por nossa causa, venha conhecer de perto nosso trabalho, nossos profissionais e todos os usuários. Fica aqui nosso convite. O CPC estará sempre de portas abertas para você!  Boa leitura!

Família Lions Clube Americana Centro

REVISTA LIONS AMERICANA CENTRO | 1955-2015 | 60 ANOS

As gerações da família Schneider simulam o passado, o presente e o futuro do Lions Clube Americana Centro. Pai e filho, Américo e José Eduardo, que sempre se dedicaram ao clube, e o neto, Guilherme, em alusão aos próximos anos.

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SUMÁRIO

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27 à 29

MENSAGEM DO GOVERNADOR

REVISTA 60 ANOS

EDIÇÃO ESPECIAL

Nossos mais de 1,35 milhão de associados em 206 países e regiões geográficas são muito diferentes em diversos aspectos, mas todos nós acreditamos no mesmo ideal: a comunidade é o que fazemos dela.

EXPEDIENTE Lions Clube Americana Centro Avenida Bandeirantes, 2660, Loteamento Industrial Machadinho, Americana/SP 19. 3461.6364

FLASHES DO ALMOÇO DE 60 ANOS

10 à 19 32 e 33 60 ANOS DE HISTÓRIA E ESTÓRIAS

NOSSOS LEÕES E DOMADORAS

20 e 21 35 à 37 A TRADIÇÃO DA FESTA ALEMÃ E AGENDA DE EVENTOS

ENTREVISTA COM A IDEALIZADORA DO CPC DEISE FERNANDES

22 e 23 ENTREVISTA COM OS ASSOCIADOS MAIS ANTIGOS

Conselho editorial Carlos Barbosa, Edison Carone, Katrus Santarosa, José Eduardo Schneider, José Roberto Bueno e Ricardo Yoshio Picioli Projeto gráfico e editorial

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Impressão Gráfica Paineiras

38 à 42 24 à 27 INAUGURAÇÃO DA PLACA DE 60 ANOS

O MUNDO COLORIDO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

DIVULGAÇÃO

Textos Juliana Freitas e Amanda Sabino

MARCELO ROCHA_O LIBERAL

Jornalista responsável Juliana Freitas MTB: 31.805


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Lions Clube Americana Centro é, hoje, uma das mais produtivas células de trabalho desinteressado dentro de nossa comunidade. Muitos desconhecem que isto é uma consequência lógica da perseverança de Melvin Jones que idealizou e junto com de vários companheiros fundou em 1917 o primeiro clube deste porte, jamais imaginando a repercussão que seu gesto significaria para o estreitamento dos laços fraternos de milhares de homens e mulheres espalhados pelo mundo. A chama de sua ideia se propagou como fogo no rastilho de pólvo-

O grande responsável ra, propiciando em muitos o desejo e a vontade de servir desinteressadamente aos seus semelhantes. Somos hoje uma imensidão em potencial, ansiosa para colaborar em qualquer esfera da coletividade, para a qual sejamos chamados. Enganam-se aqueles que, por desconhecerem as raízes do leonismo, pensam que nos reunirmos em alegres jantares, com boas comidas e bebidas, para um agradável passatempo, sem nada de útil a produzir. A mensagem imortal de Melvin Jones tem levado milhares de Lions Clubes, espalhados pelo mundo inteiro, realizarem significativos tra-

balhos em benefício de suas cidades e de seus países, irmanados numa comunhão de esforços e do propósito de servir. O testamento deste homem de bem é o que nos entusiasma e nos leva a programações e realizações, com grande dose de presteza e eficiência. Em qualquer de nossos trabalhos emerge a gigantesca figura de Melvin Jones a nos guiar e a nos orientar, sem nunca pensarmos em vantagens pessoais. Melvin Jones, para nós, é o próprio leonismo, nascido e entribado em ideais fraternos.  REPRODUÇÃO DA REVISTA LIONS CLUBE AMERICANA CENTRO - 40 ANOS

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DIVULGAÇÃO

MELVIN JONES

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QUEM SOMOS

o lions clube a serviço do mundo Maior clube de serviço mundial reúne cerca de 1,4 milhões de associados Na América Latina, Brasil é o país com o maior número de Leões

O

Lions Clube é considerada a maior organização não governamental em ação no mundo. É uma associação civil privada, sem fins lucrativos, com autonomia de ação que segue as orientações e atende ao estatuto da maior organização mundial de serviços comunitários: o Lions Clube Internacional. Está presente em 208 países, por meio de 46.494 clubes, que reúnem 1.389.045 associados, de acordo com o Informe Oficial de Afiliação datado de março de 2015.

formado pelas regiões 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Americana pertence à região 2, divisão 2C, composta pelos Lions Clubes de Americana e Santa Bárbara d’Oeste.

NOSSAS CORES As cores oficiais do Lions Clube são o roxo e o dourado, que possuem importantes significados. O roxo representa a majestade, a realeza, a lealdade e a integridade. O dourado é sinônimo de pureza, sinceridade, liberalidade, generosidade e caridade. Todo membro do Lions é um voluntário por excelência e tem ONDE ESTAMOS Distrito LC3 corresponde a mu- como missão “servir”. De acordo nicípios do Estado de São Paulo com a definição da ONU (Organie Minas Gerais. O Distrito LC3 é zação das Nações Unidas), “volun-

LIONS CLUBE PRESENTE EM 208 PAÍSES DO MUNDO Local Associados Clubes Mundo 1.389.045 46.494 Área 3* 100.769 3.999 Brasil 42.380 1.549 Distrito LC3 1.758 70 Americana 51 2 6

*América do Sul, América Central, Caribe e México

tário é todo jovem ou adulto que, devido ao seu interesse pessoal e espírito cívico, dedica parte de seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividade, organizadas ou não, de bem-estar social ou outro campos”. No Brasil, são 42.380 associados que pertencem a 1.549 clubes. Somos o país da América Latina líder em número de leões. A história do Lions Internacional começa em 1.917, com nossa primeira Convenção, realizada em Dallas, Texas, nos EUA. A data é reverenciada até hoje pelos clubes do Lions em todo o mundo, que realizam atividades beneficentes para rememorar o propósito de fundação.


MARCELO ROCHA_O LIBERAL

PALAVRA DO PRESIDENTE

É

com muito orgulho que participo desde outubro de 2011 desta respeitada entidade, o Lions Clube Americana Centro. São quatro anos atuando como companheiro leão, participando e colaborando em projetos que beneficiam a nossa comunidade. Sinto-me honrado em ter assumido a presidência nos biênios 2013/2014 e 2014/2015 e sei da responsabilidade de conduzir nossas ações, visando a fortalecer nossa missão e dar continuidade nos trabalhos até aqui desenvolvidos. Sei também que nada disso seria possível sem o esforço de toda nossa diretoria, sempre empenhada em fazer o melhor em benefício daqueles que mais necessitam. Este ano celebramos nosso Jubileu de Diamante. São 60 anos de um trabalho árduo iniciado por nobres Companheiros e Companheiras Leões e Domadoras, que se uniram e formaram uma grande família, que já trabalhou muito para ajudar instituições assistenciais de Americana e, atualmente, volta todos os seus esforços para o CPC (Centro de Prevenção à Cegueira), referência na região e que recebeu em 2014 o Certificado de Excelência no Trabalho ISO 9001:2008. Desejo que o Lions Clube Americana Centro comemore ainda mais décadas de conquistas em prol da comunidade, promovendo cada vez mais a união e a solidariedade entre os membros desse clube.

Carlos Barbosa dos Santos Presidente AL 2014/2015

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Sarita e Carlos Barbosa, presidente do Lions Clube Americana Centro

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O

Lions Clube de Americana Centro, que este ano completa 60 anos de fundação, vem mantendo uma verdadeira história trilhada por Leões, Companheiras Leão e Domadoras valorosos que trabalham com afinco à causa do Servir ao próximo desinteressadamente, tendo como meta o comprometimento com a causa leonística perante ao próximo. Neste ano leonístico, a mensagem do nosso Presidente Internacional “Promover o Orgulho de ser Leão” através do serviço, leva-nos a refletir de forma profunda sobre a importância das nossas atividades ao fazermos a diferença nas vidas das pessoas que necessitam das nossas atividades. Assim, viver o Lions demanda da iniciativa pessoal de cada associado o orgulho de poder servir ao próximo de forma desinteressada, promovendo os objetivos do Lions para suprir as necessidades das pessoas, transformando suas vidas em realizações, para reduzir a desigualdade social. O Lions Clube Americana Centro, atra-

vés de seus associados, vem agindo com muita responsabilidade e é um dos principais clubes do nosso Distrito LC3, destacado na nossa comunidade pela expressiva liderança no seu quadro social e no seu histórico de 60 anos de grandes realizações. Ao virar mais uma página de sua história de Serviços na cidade de Americana, assume com alegria o seu passado e motiva seus associados em manter a chama viva com olhar para o futuro, abrindo com ousadia novos horizontes e caminhos que levam a preservar o sucesso do passado e construir um futuro ainda mais fortalecido e, com isso, fazendo valer as sábias palavras de Melvin Jones: “Você não pode ir muito longe enquanto não começar a fazer algo pelo próximo.” Fundado em abril de 1955 por homens líderes e abnegados, que souberam fomentar realizações de atividades voltadas para ajudar os mais carentes, denotando com isso a medida exata da capacidade de liderança de seus associados de manter, constantemente, a chama viva

DG Elia Youssef Nader e Lecy Governador AL 2014/2015

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MARCELO ROCHA_O LIBERAL

Mensagem do Governador

do ideal de servir a comunidade, em constante renovação na trajetória do Clube. Desde a sua fundação, o Lions Clube Americana Centro está presente em momentos marcantes da história do município deixando sua participação registrada nos quatro cantos com a sua trajetória, oportunizou várias conquistas para a comunidade americanense. A luta e a longevidade deste clube, principalmente em atividades humanitárias, é uma constante conquista e, a cada ano que se passa, fortalecem ainda mais os esforços para cumprir rigorosamente o Código de Ética do Leão e os propósitos do Lions Internacional. Essa magnífica história faz com que nos sintamos privilegiados como Governador do Distrito, ao compartilhar desses momentos especiais da história de êxito do Lions Clube Americana Centro. Queremos compartilhar com todos os Associados do Lions Clube Americana Centro a grande alegria e o prazer desta comemoração dos 60 anos de história de sucesso, notadamente por abrilhantar a nossa trajetória, na qualidade de Governador do Distrito LC3.

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HISTÓRIA

60 anos de dedicaç

Uma viagem pela trajetória do Lions Clube Americana Centro, com fotos, depoime

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dealizado e fundado por Melvin Jones em 1917, o Lions Clube tem como missão servir e ajudar os mais necessitados, apoiando o poder público, por meio da união de esforços de seus membros, denominados leões e domadoras. Em Americana, a semente plan-

tada por Jones surgiu a partir da união de um grupo de cidadãos decididos a trabalhar em prol da cidade, que se empenhou para a fundação de um Lions Clube. Em 12 de abril de 1955, com 21 associados inscritos, foi fundado o Lions Clube Americana Centro. A solenidade contou

também com a presença de delegações de São Paulo, Campinas e Piracicaba. Dois anos após a fundação, o Lions Clube Americana Centro recebeu sua Carta Constitutiva, trazida e entregue por Cid Navajas, companheiro leão e Governador do Distrito L-Centro, ao qual per-

1960  Criação do Lions Clube de Santa Bárbara d’Oeste em 13 de maio. Na ocasião, os padrinhos foram Achiles Zanaga Camargo Neves e Emil Zogbi.

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

1957 O Lions Clube Americana Centro recebeu sua Carta Constitutiva durante reunião festiva realizada no dia 4 de maio. A Carta foi entregue por Cid Navajas, Governador do Distrito L-Centro, ao qual pertencia o clube na época. 1955  Ata de Fundação do Lions Clube Americana Centro. Realizada em 19 de abril, a cerimônia contou com a presença de 21 associados inscritos, além das delegações das cidades de São Paulo, Campinas e Piracicaba.

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1955  Primeira reunião com a participação das domadoras, ocorrida no dia 10 de maio. Na ocasião, também foi comemorado o Dia das Mães.


ação à comunidade

entos e matérias que contam a história do clube que nasceu para ajudar o próximo dalla realizou um importante trabalho em prol da comunidade americanense local e do próprio clube, evitando, inclusive, sua dissolução. Em seus primórdios, o clube realizava campanhas, rifas, bingos e jantares para arrecadar fundos para as entidades assis-

1960  Bazar Beneficente realizado pelas domadoras.

1961  Convenção Distrital realizada em 24 de setembro, em Ribeirão Preto.

tenciais necessitadas do município. Porém, desde 1990, com o surgimento do CPC (Centro de Prevenção à Cegueira), todas as verbas arrecadadas pelo clube são destinadas à entidade, que atende Pessoas com Deficiência Visual da região e cresce cada vez mais.

1964  XI Convenção Nacional de Lions Clubes em Salvador (BA), realizada de 19 a 23 de maio. Cerca de 500 leões foram para a convenção a bordo de um navio. Os clubes também desfilaram pelas ruas da capital baiana.

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tencia o clube na época. O documento fez com que o Lions Clube Americana Centro fizesse parte oficialmente da comunidade leonística internacional. O primeiro presidente foi o Dr. Nicolau João Abdalla, lembrado até os dias atuais em nomes de avenidas da cidade. Ab-

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HISTÓRIA

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

1968  XV Convenção Nacional de Lions Clubes, realizada em Porto Alegre (RS), de 15 a 18 de maio.

1965  XII Convenção Nacional de Lions Clubes do Brasil, realizada no Rio de Janeiro. Na foto, da esquerda para a direita, Nelinha, Raymundo, Dr. Lobo, Cecília, Cid Franco, Lili, Hugo Luchiari, Célia e João Honsi desfilando pelas ruas de Copacabana com o nome de Americana escrito em formato de cones de fios, em alusão às tecelagens da cidade.

1967  Primeiro Fórum Leonístico para Dirigentes, realizado em 18 de novembro, em Americana, durante a presidência de Atílio Boschero.

1965  Jantar festivo durante a presidência de Raymundo Barros e Nelinha.

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HISTÓRIA

LÍSIO BERTONI Casado com Maria Pinese Bertoni, de uma tradicional família americanense, o campineiro Lísio Bertoni escolheu a cidade de Americana para implantar seu comércio e, posteriormente, as tecelagens Bertamar, Anhanguera e Bertoni Têxtil Ltda. O contador e empresário foi sóciofundador do Lions Clube Campinas Centro, onde ocupou diversos cargos e recebeu o título de Leão Privilegiado. Bertoni foi um dos principais organizadores e co-fundador do Lions Clube Americana Centro, desligando-se do clube em 1982 por não poder mais comparecer às reuniões e eventos com a frequência que desejava.

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LÍVIO THOMAZ Comerciante e professor de Matemática, o campineiro Lívio Thomaz Pereira era casado com Yolanda Pereira. Sócio-fundador do Lions Clube Campinas Centro, ele recebeu os títulos de Cidadão Campineiro e Amigo de Campinas, além de ser agraciado com a medalha Euclides da Cunha e com o Troféu Cedro do Líbano. Também foi organizador e o primeiro Governador do L-5, recebendo o título honroso de Leão Símbolo. Foi co-fundador de vários clubes da região, entre os quais o Lions Clube Americana Centro.

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

NOSSOS FUNDADORES

1974  Jantar de aniversário do Lions. Na foto, da esquerda para a direita, Abrahim Abraham, Roberto Barbosa, Dirceu França, Dr. Lobo, Ítalo Scuro, Romeu Luchiari, Lívio Thomaz e João Müller.

1974  Posse de Sarah e Américo Schneider.

1971  Convenção Nacional dos Lions Clubes realizada em São Lourenço (MG), de 17 a 22 de maio de 1971.

1969  Criação do Lions Clube de Americana Norte, presidido por Luiz Caldin e apadrinhado por Sidney de Souza Almeida e Atílio Boschero.


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HISTÓRIA

NOSSOS FUNDADORES ROBERTO BARBOSA Casado com Lizia Vidal Barbosa, o médico paulistano Roberto Barbosa se mudou para Campinas, onde atuou na medicina e ocupou diversos cargos no poder público municipal. Foi agraciado, em 1975, com o Prêmio Andorinha por ser o filantropo do ano, além de receber os títulos leonísticos de sócio Chave de Prata, Monarca Fundador e Grande Monarca. WANTUHILDES LOBO O médico ginecologista e obstetra Wantuhildes Lobo - mais conhecido como Dr. Lobo -, casado com Cecília, foi diretor clínico do Hospital São Francisco por três vezes. Co-fundador e presidente do Lions Clube Americana Centro no biênio 1963/1964, Dr. Lobo ocupou cargos leonísticos, no clube e no distrito, sempre com muito empenho, dedicação e entusiasmo.

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ÍTALO SCURO Empresário do ramo industrial em Americana, Ítalo Scuro contribuiu significativamente com o desenvolvimento do município, em especial no ramo têxtil. Foi responsável por fomentar a Fidam (Feira Industrial de Americana), dotando-a, inclusive, de bens patrimoniais próprios. Scuro ocupou diversos postos no Distrito L-5, participando ativamente do Lions Clube Americana Centro e, consequentemente, ajudando a comunidade carente do município.

1975  Baile das Debutantes, realizado anualmente pelo Lions Clube Americana Centro. Na ocasião, Vanderlei Macris foi o paraninfo da cerimônia.

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

1976 Braz Rosolen entrega o cargo e o martelo para Rubens Leal.

1976  Entrega de camas e colchões para o Asilo.

1976 Doação de um fogão.


1985 Inauguração do monumento do Lions durante a comemoração de seu 30º aniversário.

1990  Criação do CPC (Centro de Prevenção à Cegueira), com sede provisória no Colégio Dom Pedro.

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1984  Baile das Debutantes, realizado pelo Lions Clube Americana Centro no Rio Branco.

1995  Comemoração do 40º aniversário do Lions Clube Americana Centro durante a presidência de Lourival Arbix.

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HISTÓRIA

NOSSOS FUNDADORES DIRCEU FRANÇA Presidente do clube no 50º aniversário do Lions Internacional, o empresário Dirceu França também foi um dos fundadores do Lions Clube Americana Centro. Ocupou o cargo de presidente do clube no biênio 1966/1967, contribuindo significativamente com as atividades em prol do clube e com o desenvolvimento de Americana como um todo.

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MAIS LEÕES O Lions Clube Americana Centro também homenageia os companheiros leões Hugo Luchiari, Valdemar França e Francisco Loureiro. Além de Geraldo Pereira, Atílio Dextro e Osmani Bellan (in memorian) por todos os anos de luta, dedicação e trabalho junto ao Lions Clube Americana Centro.

>> Assessoria de Imprensa >> Comunicação Interna >> Publicações Customizadas >> Gerenciamento de crises >> Media Trainning >> Gerenciamento de Redes Sociais

2014  A equipe do CPC recebe o Certificado de Excelência no Trabalho ISO 9001:2008.

MARCELO ROCHA_O LIBERAL

2015  Inauguração da placa comemorativa do Jubileu de Diamante (60 anos) do Lions Clube Americana Centro.

19. 3405.6532 19. 3405.7044 19. 3405.6618 19. 9 9880.3929

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75/76 | CL Braz Rosolen & Terezinha 76/77 | CL Rubens G. Leal & Leonilda 77/78 | CL Ordival Rondelli & Sílvia 78/79 | CL Mauro Luchiari & Wilma 79/80 | CL Atilio Boschero & Célia 80/81 | CL Antônio G. Pacheco & Maria José 81/82 | CL Adalcy M. Penteado & Ermelinda 82/83 | CL Hélio Panhoca & Luiza 83/84 | CL Idney Buzzolini & Cacilda 84/85 | CL Braz Rosolen & Terezinha 85/86 | CL Américo L. Schneider & Sarah 86/87 | CL Adolf Weiss & Anastazia 87/88 | CL Waldemar França & Glória 88/89 | CL Emerson Assis & Silviane 89/90 | CL Vamir Lisa & Maria Aparecida 90/91 | CL Jorge A. Guidolin & Katia 91/92 | CL José A. Franzin & Cleuseli 92/93 | CL Abrahim M A Latif & Arminda 93/94 | CL Aladim de Paula Freitas & Magdha 94/95 | CL Lourival Arbix & Sylvia 95/96 | CL Edison T Botasso & Rose 96/97 | CL Sebastião V. Moia & Diva

97/98 | CL Edison T Botasso & Rose 98/99 | CL Ordival Rondelli & Sílvia 99/00 | CL Antonio Duarte & Filomena 00/01 | CL José A Franzin & Cleuseli 01/02 | CL Ademir Macetti & Roseli 02/03 | CL Ademir Macetti & Roseli 03/04 | CL Sebastião V. Moia & Diva 04/05 | CL Américo L. Schneider & Sarah 05/06 | CL Romeu Luchiari Junior & Margarete 06/07 | CL Geraldo Pereira & Eliana 06/07 | CL Katrus T. Santarosa & Guadalupe 07/08 | CL Carlos Augusto de O Valadão & Suzi 08/09 | CL Antonio Duarte & Filomena 09/10 | CL Antonio Luiz Bianco & Sola 10/11 | CL Antonio Luiz Bianco & Sola 11/12 | CL José Roberto Bueno & Neusa 12/13 | CL José Roberto Bueno & Neusa 13/14 | CL Carlos Barbosa dos Santos & Sarita 14/15 | CL Carlos Barbosa dos Santos & Sarita

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55/56 | CL Nicolau João Abdala 56/57 | CL Elias Barbosa 57/58 | CL Emil Zogbi 58/59 | CL Italo Scuro & Mary 59/60 | CL Achiles Z. de C Neves & M. Claudia 60/61 | CL Cid Almeida Franco & Lili 61/62 | CL Orlando dei Santi & Odete 62/63 | CL Antônio Pantano & Ivanise 63/64 | CL Wantuhildes I. Lobo & Cecilia 64/65 | CL Cidelio Medon & Doracy 65/66 | CL Raymundo S de Barros & Nelinha 66/67 | CL Dirceu França & Gladys 67/68 | CL Atilio Boschero & Isaura 68/69 | CL Sidney Souza Almeida & Clara 69/70 | CL Homero Nicolas Kalache & Célia 70/71 | CL Miguel Alfredo Malufe Neto & Sônia 71/72 | CL José Rubens Leite & Maria Amalia 72/73 | CL Joyce Gasparini & Delva 73/74 | CL Geraldo Mirandola & Leila 74/75 | CL Plinio Zabeu & Claudette

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OS CASAIS PRESIDENTES DO LIONS CLUBE AMERICANA CENTRO

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FESTA ALEMÃ

tradição e solidariedade Jantar preparado por companheiros leões e domadoras, realizado há 35 anos, visa arrecadar fundos para assistência e reunir amigos e associados ARQUIVO PESSOAL

Uma das primeiras festas alemãs organizadas pelos companheiros e companheiras Leões e domadoras

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ncorporada há anos no calendário de eventos da cidade, a tradicional Festa Alemã realizada pelo Lions Clube Americana Centro é um evento que promove momentos de lazer e descontração entre os companheiros leonísticos. O jantar, repleto de saborosas comidas típicas do país, como joelhos de porco, salsichas brancas e vermelhas, batatas e chucrutes, é o mesmo desde a primeira edição da festividade, realizada em 1980. Preparada carinhosamente pelos leões e domadoras, com o au-

xílio de parceiros e patrocinadores, a festa reproduz fielmente a origem germânica com suas riquezas culturais, indo desde os trajes típicos até as músicas, bebidas, gastronomia, decorações e todo o clima festivo característico do povo alemão. “A Festa Alemã é um evento tradicional que reúne toda a comunidade em prol do CPC. Além de arrecadar fundos, nos divertimos e ainda divulgamos nossas propostas e os trabalhos realizados na instituição, única na região dedicada à autonomia

da Pessoa com Deficiência Física”, declarou Carlos Barbosa dos Santos, presidente do Lions Clube Americana Centro. No ano em que o Clube celebra seus 60 anos, a 35ª edição da Festa Alemã acontece no dia 23 de outubro, a partir das 20h00, no Clube do Bosque, em Americana. Vale lembrar que, além de entretenimento e momentos prazerosos ao lado dos companheiros, o evento tem como objetivo arrecadar fundos para o CPC (Centro de Prevenção à Cegueira), a maior causa e obra assistencial do clube.


Lions Clube Americana Centro

ABRIL JANTAR TÍPICO ITALIANO | Uma festa tradicional que traz os melhores shows e proporciona diversão numa noite agradável! MAIO DESFILE DE MODA BENEFICENTE | Evento que reúne as melhores marcas de roupas, acessórios e calçados. JULHO TRADICIONAL FEIJOADA | Realizado em um domingo, o evento reúne bom papo, boa música e a deliciosa feijoada. OUTUBRO FESTA TÍPICA ALEMÃ | Há 34 anos serve saborosas comidas típicas, além do tradicional chopp Brahma.

CPC

MAIO Dia do Desafio Bingo Beneficente JULHO Brechó AGOSTO Curso “Mitos e Verdades” NOVEMBRO Brechó DEZEMBRO Venda de artesanato produzido pelas voluntárias do CPC

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PRINCIPAIS EVENTOS

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ENTREVISTA

Eles dedicaram suas vidas ao Lions Nelinha e Raymundo são a domadora e o companheiro leão mais antigos do Lions Clube Americana Centro e contam um pouco das suas experiências

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embros do Lions Clube Americana Centro desde 1959, Catarina Fortunato de Barros, mais conhecida como Nelinha, de 86 anos e Raymundo Soares de Barros, de 90 anos, são o leão e a domadora mais antigos do clube. Pais de três filhos, Tânia, Marcos e Kátia, que também já fizeram parte do Lions, e avós de Marcelo Feola, o Téo, atualmente vereador de Americana e leão, o casal abriu as portas de sua casa para contar fatos históricos do clube, que se mesclam com suas próprias histórias de vida. Confira a entrevista!

Quando vocês entraram no Lions e quem os apadrinhou? NELINHA  Entramos no Lions em 1959, quando ele tinha quatro anos de fundação e as reuniões aconteciam numa sala do Cine Brasil, onde hoje é o Teatro Municipal de Americana. Fomos apadrinhados pelo Homero Nicholas Kalache e pela Olga Luchiari Kalache, ambos já falecidos.

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Como é participar do Lions Clube para vocês? NELINHA  Modéstia à parte, a gente trabalhou bastante pelo Lions e fizemos pelo ato de servir desinteressadamente. O Raymundo nunca foi uma pessoa de aparecer, mas ele trabalhava nos bastidores, falando pouco, mas com palavras certas e tinha muito conhecimento do protocolo e do que é

ser leão. Éramos muito participativos. O Lions tem as convenções (distrital, nacional e internacional) e estávamos em quase todas. A gente levantava Lions, almoçava Lions, dormia Lions, respirava Lions. Sabíamos o telefone de todos os companheiros de cabeça. RAYMUNDO  Frequentei muito a sede do Lions Clube Americana Centro e também visitamos outras sedes. Sempre fui bastante ativo no Lions.

O mais importante do Lions para nós é o próprio lema “Quem não vive para servir, não serve para viver” NELINHA FORTUNATO DE BARROS

O Lions foi um começo de uma vida nova, de um sistema novo de viver para nós. É uma história de vida, se você não faz parte de um grupo assim, não sai daquele mundinho pequeno” RAYMUNDO SOARES DE BARROS

Há algum fato marcante durante todos esses anos? NELINHA  O ano em que fomos presidentes, sem dúvidas, marcou muito, pois é muita responsabilidade ter que dirigir um clube. Fizemos também uma viagem maravilhosa, em 1964, para uma convenção nacional em Salvador (BA). Cerca de 500 leões foram para essa convenção a bordo do Navio Rosa da Fonseca, uma espécie de navio-hotel. Quando chegávamos nas cidades e atracávamos, os leões locais vinham nos receber com festa e cantando, foi muito bacana. As domadoras também faziam arranjos para o clube inteiro antes dos eventos e a Cecília, esposa do Dr. Lobo, nos ensinava a fazer todas as flores. Antes a gente fazia até a comida, servia e lavava as louças de um jantar pra 400 pessoas. Eu chamava as pessoas para vir aqui em casa, o pessoal conversava, se divertia, dançava e a mamãe falava que eu era louca. Eu explicava que a gente adquire confiança em você mesmo, você acha que é capaz e faz. O que representa o Lions Clube Americana Centro na vida de vocês? NELINHA  Eu acho que ninguém avança na vida se não começa a fazer alguma coisa pelo próximo. Então, o mais importante do Lions para nós é o próprio lema “Quem não vive para servir, não serve para viver”, pois nos-


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O que vocês esperam para os próximos anos do Lions? NELINHA  Que ele, assim como o progresso do mundo, também progrida em suas ações assistenciais e, consequentemente, que o CPC avance cada vez mais. Também gostaria que tivesse mais gente nova. RAYMUNDO  Para o futuro, eu gostaria que esse trabalho bonito do Lions Clube continuasse cada vez melhor.

AMANDA SABINO_TANTAS

sa meta é - e sempre foi - ajudar as entidades e as pessoas necessitadas. O Lions faz o papel de uma família, por isso eu o chamo de família leonística, pois os membros se tornam praticamente a nossa família em função da amizade, união e companheirismo. RAYMUNDO  Para mim, o Lions representa tudo, afinal de contas, foi o único caminho que tivemos para fazer alguma coisa em prol das pessoas. O Lions foi um começo de uma vida nova, de um sistema novo de viver para nós. É uma história de vida, se você não faz parte de um grupo assim, não sai daquele mundinho pequeno. Quando a gente participa e se entusiasma é muito gostoso, faz bem para a vida da gente. Fomos presidentes em 1965 e 1966 e, em 1986, cerca de 20 anos depois, recebemos o diploma de reconhecimento leonístico.

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COMEMORAÇÕES

PLaca de 60 anos é inaugurada Descerramento de placa, visita guiada no Centro de Prevenção à Cegueira e almoço marcaram comemorações do Jubileu de Diamante

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ara celebrar o Jubileu de Diamante do Lions Clube Americana Centro, no dia 11 de abril foi realizada a cerimônia de inauguração da placa comemorativa na Praça do Welcome Center, na região central de Americana. Após o descerramento da placa, os presentes participaram de um tour guiado na sede do CPC (Centro de Prevenção à Cegueira) e,

em seguida, um almoço foi servido no local. Os participantes também receberam um pin comemorativo dos 60 anos do clube. Além dos companheiros e ex-presidentes do Lions Clube Americana Centro, estiveram presentes o governador do Distrito LC3 2014/2015, Elia Youssef Nader, o futuro governador, Elias da Silva Paiva, o prefeito, Omar Najar, o

presidente da Câmara, Pedro Peol, o vereador e membro do Lions, Téo Feola, o Major PM Fanti, o Tenente PM Pulzi e o Tenente PM Valdemir. O deputado estadual Cauê Macris também enviou um representante, Osvaldo Klein Neto. “Agradeço a todos os associados do Lions Clube Americana, a todas as pessoas que nos ajudaram a manter esse clube e também


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MARCELO ROCHA_O LIBERAL

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COMEMORAÇÕES

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a todas as autoridades de Americana e região que, de forma direta ou indireta, nos dão suporte a essa jornada. Agradeço também a todo o distrito, que nos une buscando sempre o fortalecer para crescer”, disse o presidente, Carlos Barbosa dos Santos. O prefeito também agradeceu o convite e ressaltou a importância do Lions para Americana. “Fiquei muito feliz com o convite e é uma satisfação participar dessa celebração dos 60 anos do Lions, que presta um trabalho para nossa cidade. E espero que isso dure eternamente. Nós precisamos de gente como vocês para nos ajudar e atender cada vez mais a nossa cidade e as pessoas mais necessitadas”, disse Najar. Na ocasião, o governador do distrito pediu autorização do prefeito para colocar um pin na lapela de sua camisa. “Eu quero pedir licença, senhor presidente, para que,

a placa comemorativa dos 60 anos. É uma página de sucesso que se vira, mas deixa uma história magníAgradeço a todos os associados do Lions Clube Americana Centro, fica nessa cidade pelas atividades que esse clube veio e vem realizana todas as pessoas que nos do junto à comunidade de Ameriajudaram a manter esse clube e cana”, afirmou Nader. também a todas as autoridades O governador destacou, ainde Americana e região” da, a importância do Lions Clube Centro para a Associação InternaCARLOS BARBOSA, presidente do Lions Clube Americana Centro cional e parabenizou o clube pelos seus 60 anos. “Tenho a certeza de que para a Associação Internacional do Lions Clube, que é a maior organização humanitária do mundo, um ato como este, no qual contamos com a participação do poder público municipal, do poder legislativo, do poder militar e das autoridades civis aqui presentes é o com a autorização do prefeito, eu maior orgulho porque é um ato de possa colocar o nosso pin na lape- reconhecimento ao clube de Amela de sua camisa. Hoje é um dia de ricana Centro pelos seus 60 anos festa para o Lions Clube Americana de atividades prestadas à comuCentro. Estamos aqui descerrando nidade local. Tenho a certeza de


Danieli Botelho, Antônio Ventura e Raphael Lacerda Ventura

Patrícia, Ricardo e Bernardo Piciolli

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FOTOS: MARCELO ROCHA_O LIBERAL

que o trabalho que vocês vêm realizando traz benefícios a toda comunidade e traz para nós, dirigentes do Lions, orgulho e satisfação de termos aqui, em Americana, uma célula que perdura há 60 anos a serviço da comunidade. Desejo a vocês que essa página virada abra uma nova página de sucesso por mais 60 anos”, disse. Após a inauguração, a equipe do CPC conduziu os convidados durante uma visita guiada, apresentando as dependências e possibilitando com que as pessoas conhecessem a atual estrutura da instituição. Em seguida, os companheiros leonísticos se reuniram no andar de cima do prédio, onde aconteceu a benção do padre Itamar Gonçalves, a entrega do pin de 60 anos – idealizado por Ricardo Yoshio Picioli e Edison Antonio Carone, com arte de Diego Dusso – e o almoço de confraternização.

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COMEMORAÇÕES FOTOS: MARCELO ROCHA_O LIBERAL

Sarita e Carlos Barbosa

Katrus Santarosa e Guadalupe

Enzo, Ely Sandra, Felipe e Maurício Bosqueiro

César Mirandola e Kelly

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Elisabeth e Nivaldo Santa Chiara

Plínio Zabeu

Cristiane Schneider, Thiago Bertini, Guilherme e José Eduardo Schneider

Elia Youssef Nader e Lecy

Maria de Lourdes Bellan e Elisabete Loureiro

Américo Schneider e Sarah

Vilma e Mauro Luchiari


Edison Botasso e Rose

Ademir Macetti e Roseli

Dorival Gazzetta e Geraldo Mirandola

Antônio Duarte e Filomena

Edson Cecatto e Fátima

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Neusa e José Roberto Bueno

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COMEMORAÇÕES

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BÁRBARA DEMARCHI_TANTAS

Troféu recebido do Distrito LC3 pelo 60º aniversário do Lions Clube Americana Centro.

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Galeria JOSÉ ROBERTO BUENO

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PRIMEIRA FILA | Plínio Zabeu, Américo Schneider, Artur Mendes, Ademir Macetti, Bráz Rosolen, Adalcy Penteado, Alcyr Pupo, Ordival Rondelli SEGUNDA FILA | José Eduardo Schneider, Nivaldo Santa Chiara, Maurício Bosquiero, José A Franzin, Carlos Barbosa, Roseli Macetti, Elisabete Bonin Loureiro, Maria de Lourdes Bellan, Edison Carone e José Roberto Bueno TERCEIRA FILA | César Mirandola, Cláudio Wiezel, Cristiano Domingos, Edson Cecatto, Marcelo Feola, Ricardo Picioli, Antônio Bianco, Katrus Santarosa e Lorival Arbix TAMBÉM SÃO LEÕES | Antônio Duarte, Antônio Ventura, Carlos Eduardo Rondelli, Delva Gasparini, Geraldo Mirandola, Oswaldo Caixeta Júnior, Pedro Ferreira, Raimundo Soares de Barros e Rubens Peres


Galeria JOSÉ ROBERTO BUENO

Guadalupe Santarosa, Marcela Carone, Elisabeth Santa Chiara, Eliane Wiezel, Sarah Schneider, Ely Sandra Bosquiero, Lisa Mendes, Eliana Domingos, Cleusely Franzin, Elisabeth Bonin Loureiro, Roseli Macetti, Sarita Barbosa, Terezinha Rosolen, Maria de Lourdes Belan, Patricia Picioli, Ermelinda Penteado, Fátima Cecatto, Cristiane Schneider, Neusa Bueno, Soeli Bianco, Sylvia Arbix, Sílvia Rondelli e Albertina Pupo. TAMBÉM SÃO DOMADORAS | Filomena Duarte, Alexandra Rondelli, Kelly Mirandola, Leila Mirandola, Sandra Caixeta, Maria Izabel Ferreira, Claudette Zabeu, Nelinha Fortunato de Barros e Maria Helena Dextro Peres

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INSPIRAÇÃO

ARQUIVO PESSOAL

Deise e o CPC A idealizadora do Centro de Prevenção à Cegueira Deise Fernandes conta sua história de vida e também da entidade mantida pelo Lions

DEFICIÊNCIA VISUAL

Nasci com miopia patológica progressiva. Tive deslocamento de retina com 12 anos em um dos olhos, com 14 anos estava com 25 graus de miopia, e no meu 15º aniversário ouvi do médico que tinha um deslocamento de retina no outro olho e que minha cegueira seria total. Aos 15 anos eu tinha uma energia muito forte. Já havia terminado a 8ª série, mas não tinha profissão e havia uma vida toda pela frente. Então, eu a construí em cima da cegueira. Fui para São Paulo, onde estudei na Fundação Dorena Nowill, uma vez em que Itaí (SP), minha cidade natal, não havia nenhum suporte para Pessoas com Deficiência Visual. Morei em Campinas de 1975 a 1986 e convivi muito com as Pessoas com Deficiência Visual. Cursei sociologia na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e, em 1980, fui contratada como estagiária da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), onde trabalhei por 32 anos.

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A

socióloga, pesquisadora e mãe de três filhos, Deise Fernandes, 59 anos, perdeu a visão aos 15 anos de idade. É, sem dúvidas, um exemplo de superação e dedicação ao próximo, pois, além de idealizadora do Centro de Prevenção à Cegueira (CPC), Deise possui 15 especializações em sua área e, mesmo aposentada, atua como pesquisadora de tecnologia assistiva no CTI (Centro de Tecnologia da Informação) Renato Archer, em Campinas, desde 2012. Para a Revista dos 60 anos do Lions Clube Americana Centro, a idealizadora contou um pouco sobre sua história de vida, a ideia e o surgimento do CPC junto ao Lions.

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INSPIRAÇÃO

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ATUAÇÃO EM AMERICANA Em 1986, mudei para Americana e por onde eu passeava não encontrava cegos em lugar algum. Comecei a trabalhar na Secretaria de Educação, onde descobri que a Prefeitura pagava para dois cegos americanenses, Antenor e Célio, estudarem braile em Campinas, visto que o município não possuía nenhum suporte para tanto. Então, a Ivonilda, diretora da secretaria na época, me sugeriu dar aula de braile para eles. Havia uma sala de aula ociosa no Ceesa (Centro Estadual de Educação Supletiva de Americana) e a prefeitura conseguiu o espaço para as aulas. A partir da iniciativa, os alunos começaram a convidar outros deficientes visuais e a turma foi aumentando. Comecei a perceber que a necessidade deles não era apenas

A CONCRETIZAÇÃO DE UM SONHO

Apesar da boa vontade e de fazermos o nosso melhor, o serviço era muito precário e comecei a ficar muito preocupada, pois começaram a aparecer crianças, adolescentes e adultos.”

aprender braile, mas aprender tudo. Fui na rádio dar uma entrevista e pedi uma Terapeuta Ocupacional para nos auxiliar como voluntária, foi quando apareceu a Maristela. Apesar da boa vontade e de fazermos o nosso melhor, o serviço era muito precário e comecei a ficar muito preocupada, pois começaram a aparecer crianças, adolescentes e adultos.

Meus vizinhos falavam muito do Lions Clube Americana Centro, eles me contavam que o Lions tinha como missão a questão do olho. Em 1989, pedi a eles que marcassem uma reunião com a diretoria do Lions e mal sabia que isso seria o início de tudo. Eles estavam sem sede e naquela época tinha entrado um grupo de pessoas muito ativas o Jorge, o Emerson, o Aladin, o Franzin, o Mauro e o Mauro Jr. Consegui comovê-los com a causa e eles enxergaram uma perspectiva de ajudar e também de construir a sede própria do Clube. Então, eles perguntaram quanto precisava de dinheiro para abrir o CPC e eu disse que precisaríamos de folhas de sulfites, porque o resto a gente conseguiria aos poucos. Surgiu, assim, em 1990 o CPC, com sede provisória no Colégio


senti que meu trabalho era importante e mudava a vida das pessoas. O prefeito Waldemar Tebaldi cedeu o terreno que abriga hoje a sede do CPC. O Lions Clube Americana Centro iniciou, então, várias campanhas para conse-

Ensinar o senso de direção e locomoção, os trabalhos manuais, que desenvolviam o tato dos cegos, e as próprias reuniões, onde cada deficiente contava suas dificuldades, eram muito importantes para eles e para nós.”

guir doações para construir a sede própria, os materiais, livros e, por fim, a contratação de profissionais especializados. Fiquei por seis anos atuando no CPC (1990 a 1996), pois a CPFL me convocou para reassumir o cargo na companhia. A instituição já estava bem estruturada e achei que estava na hora de novos desafios. Passei a acompanhar o trabalho deles de longe, mas sempre com muita admiração. Gostaria de agradecer ao Lions. Oferecer tudo isso gratuitamente e com qualidade não é algo fácil. Eu levei a ideia, mas nada adiantaria se não fosse todo o esforço do Lions para a concretização dessa ideia, sua manutenção e continuidade. Posso dizer que fiz 5% e o Lions Clube Americana Centro realizou os outros 95%, beneficiando centenas de deficientes visuais e famílias da região.

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Dom Pedro. As domadoras se voluntariaram para começar o projeto, ajudar a divulgar e fazer trabalhos manuais. A Glória assumiu como diretora do CPC na ocasião. Eu conversava com as famílias, pois os pais americanenses que tinham filhos cegos tinham uma frustração muito grande. Antes disso, aquelas pessoas não tinham nenhum atendimento. As conversas com a família, o ensinar o senso de direção e locomoção, os trabalhos manuais, que desenvolviam o tato dos cegos, e as próprias reuniões, onde cada deficiente contava suas dificuldades, eram muito importantes para eles e para nós. Fomos aprendendo, criando alternativas, se profissionalizando, trouxemos duas professoras da Prefeitura, a Rosana e a Ivani, que deram reforços escolares para os alunos. Foi a época em que mais

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CPC

Com os olhos da alma e do coração Instituição mantida pelo Lions Clube Americana, o Centro de Prevenção à Cegueira (CPC) promove a cidadania das Pessoas com Deficiência Visual

O

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mundo colorido passa despercebido por quem sempre enxergou bem. Paras as Pessoas com Deficiência Visual este mundo é cheio de dificuldades e complexidades, mas também tem mais graça e mais beleza. Isso porque cada novo aprendizado requer um enorme trabalho realizado por uma equipe competente e preparada para auxiliar no desenvolvimento adequado de cada um. O Centro de Prevenção à Cegueira (CPC) atende gratuitamente cerca de 120 usuários e seus familiares/cuidadores de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa e Sumaré com o objetivo de lhes garantir autonomia e qualidade de vida para, assim, promover a inclusão social e estimular o exercício de cidadania. A instituição surgiu em 1990, do acordo visionário entre Deise Fernandes e o Lions Clube Americana Centro, com sede provisória no Colégio Dom Pedro, cujas salas de aula ficavam ociosas no período da tarde. As domadoras, segundo Deise, se voluntariaram para começar o projeto, ajudar a divulgar e fazer trabalhos manuais. “Ao encontrar o CPC, as famílias viram que era possível uma nova realidade e mudavam seu olhar em relação à deficiência de seus filhos e da própria vida”, contou Deise, idealizadora do projeto. José Antonio Franzin, 59 anos, ingressou no Lions em junho de 1986 e era o presidente do clube

quando a sede da instituição foi inaugurada. “O Centro de Prevenção à Cegueira surgiu durante uma reunião num consultório de um companheiro leão quando a Deise me fez a proposta. Relutei, mas após passar por uma experiência com os olhos vendados, percebi a enorme importância do projeto. A Prefeitura nos cedeu a área atual, em comodato, construímos com a ajuda da coletividade americanense - que é fabulosa nesse aspecto e inauguramos a sede atual. Daquela data até hoje o Centro só cresceu, a cidade continua colaborando e o Lions faz um trabalho maravilhoso, digno de orgulho e que engrandece todos os leões que aqui estão e a cidade de Americana como um todo”, descreve com orgulho o leão Franzin. A equipe do CPC recebeu, em 2014, o Certificado de Excelência no Trabalho ISO 9001:2008. De acordo com José Eduardo Schneider, um dos diretores do Lions Clube e tesoureiro da instituição, esse documento premia a dedicação da

Ao encontrar o CPC, as famílias viram que era possível uma nova realidade e mudavam seu olhar em relação à deficiência de seus filhos e da própria vida.” DEISE, idealizadora do projeto.

administração e dos colaboradores. O trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta por assistente social, pedagogas, psicólogas, fonoaudióloga, fisioterapeuta, professora de orientação e mobilidade, informática e terapeuta ocupacional. A instituição ainda conta com voluntários atuantes na captação de recursos e em atividades físicas, de lazer e culturais. “O CPC é a única instituição, na região, que atua no sentido de oferecer o que é necessário para que a Pessoa com Deficiência Visual tenha uma vida autônoma e de qualidade com a liberdade e o respeito que lhe cabem. O CPC trabalha a inclusão social, para que todos tenham os mesmos direitos”, enfatizou Roseli Maceti, presidente do CPC. Segundo Sílvia Montenegro Rondeli, 70 anos, domadora desde 1969 e casada com Ordival Rondelli (China), ser voluntária do CPC mudou sua vida. “Aprendi a dar aula de locomoção com a Deise, para assim poder ensinar aos usuários como andar de maneira autônoma na rua. Quando eles começaram a andar comigo nas ruas de Americana, queriam aprender a ir para todos os lugares, como Terminal de Ônibus, Correios e bancos. Ficava tão emocionada e envolvida com tudo isso que não conseguia dormir à noite. Mexeu muito com a minha vida. Antes do CPC, não se via cegos pela rua”, emocionada narrou Sílvia.


Os usuários do serviço são atendidos conforme faixa etária e necessidades avaliadas nos seguintes programas:

INTERVENÇÃO PRECOCE

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A proposta é acompanhar, desde o nascimento até a idade escolar, crianças com deficiência visual e/ ou deficiência múltipla, prevenindo ou minimizando atraso do desenvolvimento, envolvendo orientação e apoio aos seus familiares/ cuidadores. Para isso, o CPC utiliza experiências lúdicas e significativas, que envolvem os sentidos, a percepção, o prazer da exploração e o descobrimento dessas crianças.

REABILITAÇÃO

Busca desenvolver a autonomia de adultos e idosos que perderam a visão ou parte dela para interagir com o próximo e com o ambiente onde vive. A instituição trabalha com os usuários a importância do acesso aos direitos socio assistênciais, ao trabalho e ao exercício da cidadania. Este trabalho é realizado também em parceria com familiares/cuidadores. Outras ações são desenvolvidas paralelamente, entre elas o atendimento psicológico em grupos, avaliação da visão funcional, integração sensorial, atividades lúdicas na brinquedoteca, capacitação de profissionais, captação de recursos e parceiros voluntários e prática de atividades, como artesanato, pintura, teatro e yoga.

ESTRUTURA

O prédio atual do CPC, inaugurado em 1992 com apoio financeiro da comunidade e empresas parceiras do Lions, está adequado para atender as características específicas das Pessoas com Deficiência Visual e/ou múltipla. As salas de atendimento possuem equipamentos modernos que também auxiliam no trabalho desenvolvido junto ao usuário. Os recursos obtidos pelo CPC são provenientes de convênios com os municípios de Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa, e também de campanhas, eventos e digitação da Nota Fiscal Paulista realizados por voluntários. A instituição ainda recebe contribuições de pessoas físicas e jurídicas através de boleto bancário, doações espontâneas e promoções realizadas pelo Lions Clube Americana Centro.

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EDUCAÇÃO

Visa a instrumentalizar o usuário para incluí-lo no sistema de ensino regular, desde a educação infantil até a superior. O CPC oferece: aulas de braile; estimulação visual; uso de Tecnologia Assistiva; treinos com auxílios ópticos; formação/orientação às equipes escolares e adequação de materiais pedagógicos. O objetivo é capacitar o usuário para o universo acadêmico e mercado de trabalho.

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CPC

CASA MODELO

MARCELO ROCHA_O LIBERAL

O CPC é a única instituição, na região, que atua no sentido de oferecer o que é necessário para que a Pessoa com Deficiência Visual tenha uma vida autônoma e de qualidade com a liberdade e o respeito que lhe cabem. O CPC trabalha a inclusão social, para que todos tenham os mesmos direitos.” ROSELI MACETI, presidente do CPC. JOSÉ ROBERTO BUENO

O Lions faz um trabalho maravilhoso, digno de orgulho e que engrandece todos os leões que aqui estão e a cidade de Americana como um todo.” JOSÉ ANTÔNIO FRANZIN, companheiro leão. AMANDA SABINO_TANTAS

Quando eles começaram a andar comigo nas ruas de Americana, queriam aprender a ir para todos os lugares, como Terminal de Ônibus, Correios e bancos. Ficava tão emocionada e envolvida com tudo isso que não conseguia dormir à noite.”

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SÍLVIA MONTENEGRO RONDELLI, domadora desde 1969.

Mais recentemente o CPC inaugurou a Casa Modelo. O espaço de 70 m2 foi adaptado às necessidades das Pessoas com Deficiência Visual e/ou Múltipla, com o objetivo de reproduzir para o usuário do CPC o ambiente doméstico de uma casa com os elementos mobiliários, utensílios e disposição física semelhantes e aproximados de uma casa que contenha sala, cozinha, quarto de dormir, banheiro e área de lavanderia para que este usuário, dentro de suas possibilidades e realidade concreta retorne ao exercício de suas funções e tarefas cotidianas para se manter como pessoa ativa e auto determinada em seu meio. Neste espaço são realizadas as Atividades da Vida Diária (AVD), conduzidas por terapeutas ocupacionais especializadas. Além do espaço interno, um jardim sensorial foi criado para estimular o tato, olfato, visão e paladar dos usuários.


AJUDE O CPC E SEJA UMA EMPRESA AMIGA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL O Centro de Prevenção à Cegueira (CPC) criou o “Selo Empresa organizações que colaboram com o desenvolvimento da instituição. Você também pode ser uma Empresa Amiga da Pessoa com Deficiência Visual. Precisamos da sua ajuda para continuar com nosso trabalho! Entre em contato com o CPC e saiba como.

Av. Bandeirantes, 2660 Jd. Santana - Americana

Telefone: 19 3461 6364 E-mail: contato@cpcamericana.com.br www.cpcamericana.com.br CENTRO DE PREVENÇÃO À CEGUEIRA

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Amiga da Pessoa com Deficiência Visual” e o entregou às 85

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CPC

Tenho deficiência visual nos dois olhos e entrei no CPC com sete anos de idade, quando estava na préescola. Há 11 anos sou funcionário do centro. Para mim, o CPC representa muita coisa, especialmente para a minha carreira profissional. Sou formado em Administração de Empresas e vou fazer pós-graduação em Marketing. Sou grato ao CPC pelo resto da minha vida, pois se não tivesse uma instituição com todo esse suporte quando eu era criança, talvez hoje eu estivesse em casa, aposentado. O CPC me reabilitou e me deu condições para que hoje eu possa dizer que sou um deficiente sim, mas sou um profissional.” CLAITON BORGES, assistente de Marketing do CPC. FOTOS: AMANDA SABINO_TANTAS

Eu trabalho no CPC há quatro anos. É um trabalho muito gratificante, além de ser uma instituição única na região que atende Pessoas com Deficiência Visual total e baixa visão. Venho trabalhar todos os dias com um carinho e uma satisfação muito grande, pois o CPC é uma grande família que desenvolve um trabalho muito relevante para Americana e região, atendendo e proporcionando cidadania, qualidade de vida e inclusão no mercado de trabalho às Pessoas com Deficiência Visual.” NEUSA FRANCISCANGELIS, assistente social do CPC.

Estou no CPC há 18 anos. Já trabalhei aqui com Educação, atendendo os bebês, crianças e adultos com cegos e também já dei aulas de braile. Sou psicóloga e professora e nunca imaginei que fosse trabalhar com Pessoas com Deficiência Visual. Quando vim para o CPC não consegui mais sair, pois me apaixonei pelo trabalho e, a partir disso, aprendi muito e continuo aprendendo. Hoje vejo que as pessoas passaram a encarar a deficiência como algo natural, reduzindo os preconceitos e, ao mesmo tempo, pensando em como ajudarlos. Nosso trabalho para isso e também para eles.” 42

TÂNIA IOVINO, coordenadora técnica do CPC.


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