Revista Sincaesp - Edição 58

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revista

EDIÇÃO 58

JUNHO DE 2015

Câmara aprova regulamentação revista sincaesp - junho de 2015

d a s Ce a s a s 1


EXPEDIENTE

C O N V Ê N I O S & PA R C E R I A S 02 Alimentos. A O2 Alimentos presta assessoria e consultoria sobre Seguran-

Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 - 05316-900 – São Paulo – SP Edificio Sede II - Sala 22 - www.sincaesp.org.br - Tel.11 3643 8888 DIRETORIA EXECUTIVA Diretor Presidente: José Luiz Batista [Batista Com. de Legumes] Diretor Vice-Presidente: Claudio Furquim [Cobrasil Comercial Agr. Brasil] Diretor Tesoureiro: Osvaldo Batista [Iguape Com. Legumes] Diretora Administrativa: Aderlete Maçaira [Maçaira & Cia Ltda] Diretor de Relações Públicas: Thiago Freitas [Agro Horta Comercial] Diretora Secretária: Carina Fortes [Frutícola Progresso] SUPLENTES DA DIRETORIA

Valdir da Silva Resende [Agrociro Distribuidora de Hortifrutis], Antonio Saldanha [Agro Comercial Porto], Ciro M. Takamori [Agro Comercial Ciro], José Aparecido R. da Silva [Comercial Agrícola Guaraçai], Pedro Simão de Lima [Agro Comercial de Legumes Monte Alegre], Alexandre C. Ravagnani [Castor Alimentos].

CONSELHO FISCAL

João [JFM Com. Agrícola], Mário Benassi [Benassi São Paulo Imp. Exp.] Suplentes: Donizete dos Santos [Doni Comercial Agrícola], Baltazar Damião F. Pereira [Frugal Imp. e Exp], José Teixeira de Azevedo Jr [Agro Comercial Teixeira].

CONSELHO DE PERMISSIONÁRIOS

AM - Atacadistas: Vicente Antonio Simone [Jaguaré Bananas - AMG/4]; APA-/AP-C/AP-E: Rejane Pacheco [Com. de Legumes Cristal Azul - APE/182]; AP-B/AP-D/AP-F: Antonio Batista [Canelas Com. Agrícola - APA/85]; BPs: Luiz Antonio Deggerone (Gaúcho) [Gaúcho Com. Batatas - BPD/85]; Edifícios e outros: Adilson Calix Jr [Embalagens Calix e Souza]; HFs Nacionais: Caetano Albieri Jr [Frutícola Spectrus - HFN/51]; HFs Importadas: Pedro Fernandes Barrocal Jr [Frutart Com. Agr. - HFG/129]; MFE-A: Sergio Monteiro [Sergio Monteiro Frutas - MFE -A/241]; MFE-B: Luiz Fernando M. Carvalho (Prego) [Agrocomercial Barão - MFE-B/600]; MFE-C: Paulo Henrique Borella [PHB Com. Frutas - MFE-C/67]; MLP: Sergio Yuji Minakata [Kentisa Com. Verduras e Legumes - MLP/144]; MLP: Leandro Braga Fraga [Rio Acima Com. Agrícola - MLP/125]; MSC Abóboras: Luiz Heleno Vieira de Carvalho (Dadá) [MSC/24]; Quiosques: Alexandre das Neves [Próximo ao APA]; MLP-Flores: Waldemar Koga.

CONSELHO FISCAL (Fundo de Arrecadação do TCU)

Altair Nicola (Altair Nicola Lanchonete), Antonio Batista (Canelas Com. Agricola), Fernando da Silva (TFA Com. de Abóboras), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Fernando M. de Carvalho (Agrocomercial Barão), Onivaldo Comin (Dallas São Paulo), Terezinha de Jesus A. Sanches (Com. de Frutas RS Sanches).

COMISSÃO DE TRÂNSITO

Aderlete Maçaira (Maçaira & Cia Ltda), Antonio Marcio Tavares (Irmãos Tavares), Arnaldo Silva (Agro Com. Ethos), Baltazar Damião (Frugal Importadora e Exportadora), Bruno Junco (Citrícola e Legumes Junco), Claudio Furquim (Cobrasil - Com. Agrícola Brasil), Dionisio Calegario (Varejão), Eduardo Haiek (Com. de Frutas Joraik), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Antonio Deggerone (Gaucho Com. Batatas), Luiz Fernando (Frutália Com. Frutas Atibaia), Rafael da Silva Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas), Rejane Pacheco (Com. de Legumes Cristal Azul), Roberto Olmedo Consul (Frutícola Consul), Sergio Minakata (Kentisa Com. de Legumes e Verduras), Vicente Antonio Simone (Com. Frutas Jaguaré), Vitor Ueda (Varejão).

COMISSÃO DE RATEIO

Aderlete Cristina Maçaira (Maçaira & Cia Ltda), Arnaldo Silva (Agro Com. Ethos), Baltazar Damião (Frugal Importadora e Exportadora) Rafael da Silva Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas), Claudio Furquim (Cobrasil - Com. Agrícola Brasil), Dionisio Calegario (Varejão), Hilson Gomes (Itimirim Com. Agrícola), João Carlos Barosi (Agro Com. Campo Vitória), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Com. Agrícola), Luiz Antonio Deggerone (Gaucho Com. Batatas), Mauricio Delfiol (Apesp), Nelson Hirano (Caxiense Fruttin Box Com. Imp), Rafael Pacheco (Com. de Legumes Minas Douradas), Valdir Watanabe (Watanabe Com. Ltda).

COMISSÃO DE MANUTENÇÃO

Coordenador: José Carlos (Confruty Alimentos), Marco Antônio (HP Comércio de Frutas), Ivanilde Ribeiro (Frutas Roseira), Itamar Savoia (Comercial Agrícola Tamanduá), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Comercial Agrícola)

ça em Alimentos e Higiene Sanitária, orientando sua empresa a se adequar às normas da COVISA (Coordenação de Vigilância em Saúde). Contato: Tel.: 4625-3267 - www.o2alimentos.com.br Amanda Tel.: 7824-3308 - Raquel Tel.: 95577 9994

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Coasp - Câmara de Conciliação e Arbitragem Resolva seus conflitos e formalize seu acordo. Cobranças e indenizações em geral, societário, civil, trabalhista Contato: Tel.: 3833-0939

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www.sincaesp.org.br revista

As mensalidades dos associados do Sincaesp

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCAESP PRODUZIDO PELA ENEPRESS COMUNICAÇÃO LTDA

Editor: Eduardo Nogueira (MTB 12.733) edunog@enepress.com.br Assistente de redação: Leandro Fabiano. Assistente de arte: Raissa Araujo. Apoio: Antonio Aparecido Drago, Cristina Lins Albuquerque, Fabiana A. Penha, José Roberto Graziano, Josiel Gomes de Lima Sousa, Rogério dos Santos, Silvio Aparecido Ramos e Suzana Cristina Pagani. Distribuição: José Geraldo de Oliveira, Roberto Luiz da Silva, Valdemir Souza Cavalcante e Waldir Pinheiro dos Santos. Salvo outra indicação, as fotos são de Eduardo Nogueira.

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Proprietários de um módulo (inclui varejão, quiosques, lancheiros e flores)

R$ 50

Proprietários de dois módulos ou meio boxe

R$ 70

Proprietários de três a cinco módulos ou de um a dois boxes

R$ 100

Proprietários de mais de seis módulos ou de mais de três boxes

R$ 200

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PA L AV R A D O P R E S I D E N T E

Pela lei e pelo abastecimento Temos nos esforçado em auxiliar os permissionários nas soluções de seus problemas, tanto no coletivo como no particular. Mas nem sempre conseguimos, principalmente quando dependemos da Ceagesp. Falta boa vontade da parte deles em nos ajudar. A estrutura do entreposto está decadente. Os problemas de manutenção têm aumentado cada vez mais. No ano passado chegamos a elogiar a volta do novo responsável pelo departamento. As coisas até melhoraram, mas voltamos a estaca zero. Os banheiros de alguns setores estão quebrados. Os telhados com vazamentos. Pisos dos corredores e plataformas estão ruins. A iluminação está precária. Queremos saber qual é o calendário de obras e quem são as empresas contratadas. Não foi dado prosseguimento à reforma interna da parte elétrica dos pavilhões. A fiação antiga está sobrecarregada, troca-se uma lâmpada e em pouco tempo ela queima. Falta manutenção preventiva. Em relação ao processo do TCU, daremos passos importantes nos próximos dias. Vamos protocolar, junto a Ceagesp, todo o pacote jurídico, no qual está incluso a explicação do modelo de autogestão, a modelagem jurídica sobre a licitação por técnica e preço, assim como todas as outras ações que servem para dar segurança e estabilidade aos futuros contratos. Outros dois assuntos também serão levado à administração da Ceagesp para discussão. No caso, essa proibição de protocolação de novos pedidos de transferência de áreas do ETSP e o possível aumento do TPRU em 21,28%, referente ao período de 2000 a 2003, decisões as quais não concordamos. Vamos continuar lutando pelos nossos direitos, mas para que isso aconteça precisamos do apoio de todos os permissionários do Entreposto, para mostrar que juntos somos fortes.

José Luiz Batista Diretor Presidente revista de de 2015 revistasincaesp sincaesp- junho - junho 2015

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NOSSAS AÇÕES

Durante o mês de maio, o Sincaesp realizou as seguintes ações:

[Dia 5] nPalestra do Sebrae no Nelson

[Dia 19] nReunião da Comissão de Trânsito

Loda. Foi divulgado o resultado

com a Ceagesp, na sala Multiuso.

da pesquisa feita ano passado

Na ocasião, a companhia não deu

com permissionários. Além disso,

nenhum retorno quanto às solici-

o evento contou com a palestra de

tações da comissão. Os assuntos,

três especialistas em determina-

apresentados há cerca de 60 dias,

dos assuntos. No caso, Gestão de

continuam pendentes.

Pessoas, Finanças e Marketing.

[Dia 21] nReunião dos permissionários do

[Dia 11] nReunião com a jornalista Isabel,

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Atendimento aos permissionários Jurídico: todas as terças-feiras da segunda e quarta semana do mês, com a assessoria jurídica do Sincaesp. Esclareça suas dúvidas trabalhistas gratuitamente. Segurança alimentar e higiene sanitária: dias e horários flexíveis, em função de agendamento com a empresa O2 Alimentos. Todos os atendimentos precisam ser previamente agendados com Suzana, no Sincaesp: Tel.: 3643-8888 – suzana@sincaesp.org.br

setor de abóboras com técnicos

do Jornal da Gente, com o intuito

da Covisa. A Dra. Anita Gutierrez,

de se aproximar mais dessa pu-

do CQH da Ceagesp, também par-

blicação do bairro para trabalhar

ticipou. A pauta foi a higiene dos

futuras pautas.

boxes.

[Dia 12] nReunião, com a presença do Dr.

[Dia 26]

Rafael, para esclarecer todas as

executivo do Sincaesp, e o presi-

dúvidas relacionadas ao pacote

dente da Apesp, Luiz Paim, foram

jurídico.

até Brasília acompanhar a votação

Dia 14] nReunião para oficializar a Co-

da PL 174, mais conhecida como Lei das Ceasas.

tas que organizam as suas rotinas diárias e gerenciam

missão de Manutenção, que tem como coordenador José Carlos, da

[Dia 27] nVisita, ao Sincaesp, do capitão

suas compras. Além disso, a ferramenta proporciona

Confruty.

Nicotari, comandante da 2ª Com-

[Dia 15] nEvento na Brastece (Confede-

panhia do 4º Batalhão da Polícia

ração Brasileira das Associações

nAssembleia Geral do Sincaesp.

e Sindicatos de Comerciantes em

Os permissionários presente sa-

Entrepostos de Abastecimento),

provaram o Balanço Financeiro

cujo objetivo foi discutir o futuro

de 2014, a criação de um proje-

física (quantidades, especificações e condições de entre-

das Ceasas. Participaram desse en-

to de autogestão do ETSP e um

contro representantes do Sincaesp

novo aporte financeiro para novas

ga). Para quem vende, a plataforma garante visibilidade

e da Apesp.

ações junto ao TCU.

Foodlogics, uma plataforma online para bares, hotéis e restaurantes

José Roberto Graziano, secretário

Militar.

Empresa do Grupo BeLogics, a Foodlogics é uma plataforma online de relacionamento comercial entre bares, hotéis e restaurantes. Ela oferece aos usuários ferramen-

também uma pesquisa de fornecedores cadastrados na rede, convidando-os a participar de orçamentos pontuais. Para a segurança comercial, a Foodlogics possui ainda dois módulos: de recebimento fiscal (divergências entre o pedido e o faturado pelo fornecedor) e de conferência

diante de centenas de compradores cadastrados e das principais instituições e associações do segmento.

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E N T R E V I S TA

RASTREABILIDADE é o futuro Um dos assuntos mais falados no setor, importante no presente e mais ainda para o futuro da empresa, é rastreabilidade. Para entender melhor o tema e esclarecer algumas dúvidas, entrevistamos Giampaolo Buso, sócio e Diretor Comercial da PariPassu, empresa de tecnologia que desenvolve soluções para a cadeia produtiva de alimentos perecíveis, como sistema de rastreabilidade e controle de qualidade.

Revista Sincaesp: O que é rastreabilidade? Giampaolo Buso: “A rastreabilidade pode ser compreendida como ‘a habilidade de seguir a movimentação de um alimento por estágios específicos de produção, processamento e distribuição” (FAO, 2008). O sistema rastreador é um instrumento para atender aos requisitos de segurança e qualidade dos alimentos, auxiliando no cumprimento à legislação e colaborando para a maior confiança entre todos os elos da cadeia de abastecimento (produtor, processa-

nGiampaolo Buso é mestre em Engenharia de Produção sempenho quantitativo e qualitativo são alguns dos benefícios trazidos pela rastreabilidade. A empresa que oferta produtos rastreados se torna

dor, distribuidor e varejo) e o consu-

mais apta para a entrada em novos

midor final.

mercados nacionais e internacionais.

A garantia de identificação ao longo do caminho para ações de recalls,

RS: Como é feita a rastreabilidade

a melhor gestão por um processo

de um produto?

contínuo de registros e evidência

GB: A rastreabilidade origina-se a

com a consequente melhoria do de-

partir de um ponto definido com

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E N T R E V I S TA a criação de um código único e in-

e estruturada a gestão da empresa,

Em 2005, o Grupo Pão de Açúcar,

transferível, indicando o produto

ofertando um produto potencial-

em parceria com a PariPassu, im-

rastreado (o que), a sua origem (de

mente mais seguro e uma relação de

plantou o Programa Qualidade des-

onde) e o destino (para onde). É im-

transparência e colaborativa entre as

de a Origem. A Associação Brasileira

prescindível registrar de onde veio o

partes. Se bem conduzido, gera um

de Supermercados (ABRAS) lançou o

produto (cadastros de origem) e para

ciclo de desenvolvimento contínuo.

Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (RAMA).

onde foi o produto (cadastros de destino) indicando o código de rastrea-

RS: Como esse assunto é tratado

bilidade ou lote na embalagem de

em outros países?

comercialização.

GB: Problemas de recalls no passa-

do um Programa de Rastreabilidade

Outro aspecto crítico que deve

do gerados por alimentos inseguros

ser observado é o arquivamento de

modificaram a forma de comerciali-

documentos que comprovam a in-

zar em países desenvolvidos, tornan-

formação registrada no sistema de

do a rastreabilidade imprescindível

rastreabilidade. Exemplos de regis-

no processo de compra e venda de

tros básicos necessários: defensivos

alimentos.

agrícolas utilizados, romaneios da

Existe também uma nova gera-

colheita, identificação do produto no

ção de consumidores, chamados de

packing, notas fiscais e certificados

millennials, os quais, até por conta

fitossanitários de origem (CFO).

da facilidade do acesso a informação, questiona a origem dos alimentos. Este

RS: O que é preciso para uma em-

movimento também ocorre no Brasil.

presa rastrear seus produtos? GB: A rastreabilidade é simples. A

RS: Qual a sua avaliação do mer-

primeira decisão é estar disposto a

cado brasileiro?

seguir processos claros. Seguindo

GB: No mercado brasileiro, tem au-

este caminho, os benefícios apare-

mentado a demanda por produtos

cem e estão associados ao atendi-

rastreados

mento da legislação, a capacidade de

ocorrendo tanto no setor público

conduzir de forma mais profissional

quanto privado.

e

O Grupo Cantu está implementan-

movimentações

próprio, chamado PRAC (Programa de Rastreabilidade Cantu), realizado em parceria com a PariPassu e a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados). RS: Desde quando os produtores de hortifrútis brasileiros começaram a se preocupar com o assunto? GB: A preocupação surgiu com a demanda de órgãos externos como a ANVISA e do mercado em seguir padrões de qualidade e de segurança alimentar – então, é uma forma não apenas de se defender legalmente, mas também de diferenciação e de posicionamento no mercado. RS: Quantos estão na Ceagesp? GB: Próximo a 70 clientes (iniciou em 2012). RS: Algo a acrescentar? GB: A PariPassu é uma empresa que atua no desenvolvimento da cadeia de abastecimento, integrando os agentes envolvidos. Acreditamos no trabalho colaborativo com o resultado coletivo para a sociedade. Nossa visão é algo que transcende as questões legais. Vamos continuar focados neste propósito de melhorar o resultado para o mundo.

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ESPECIAL

Permissionários aprovam novas ações junto ao TCU e

querem a autogestão

Assembleia Geral do Sincaesp aprova continuação do processo do TCU e adoção da autogestão, com a criação de uma OSCIP

-B), até com certa revolta, conclamou

dastramento

dos

permissionários

a maior participação dos permissio-

e a revogação das permissões das

nários. “É preciso que todos se unam.

empresas que não tenham solucio-

Depois não vai adiantar ficar recla-

nado suas pendências cadastrais ou

mando”, afirmou Marco.

financeiras.

Na Assembleia, foi solicitada uma

Neste momento, mais do que nun-

nova contribuição financeira dos

ca, precisamos da adesão de todos os

permissionários para as despesas ju-

permissionários,

diciais, pois só assim seria possível

quesito mobilização. Somente com o

entrar com novas ações para prote-

apoio geral vamos conseguir sair vito-

No dia 28 de maio foi realizada

ger nosos interesses. Foi realizada

rioso e fazer valer nossos direitos. Já diz

a Assembleia Geral do Sincaesp com

uma votação e, mais uma vez, os per-

o ditado popular: a união faz a força.

os permissionários, no auditório Nel-

missionários presentes aprovaram,

son Loda. Entre as pautas discutidas

em unanimidade, um novo aporte

estava o processo do TCU, o qual ga-

financeiro para custear novas ações

nhou proporções ainda maiores na

em defesa dos permissionários no

semana devido à aplicação compul-

processo do TCU. Dessa vez, a ar-

sória, por parte da Ceagesp, de um

recadação será de 50% do valor da

dos itens do Acórdão sem aviso pré-

primeira doação (detalhes na tabela

vio aos permissionários. No caso, a

na página 8).

suspensão do recebimento de novos

Esse apoio e a união de todos

pedidos de transferência de áreas do

nesse momento é extremamente im-

Entreposto, decisão divulgada pela

portante, tendo em vista que alguns

Companhia por meio de um ofício

outros itens podem entrar em vigor

enviado ao Sincaesp.

já em agosto, como a Ceagesp infor-

O assunto é quente. Uma prova

mou em outro ofício. Entre elas, o

disso é que todos, de alguma forma,

aumento da TPRU em 21,28% (quem

quiseram se expressar sobre o tema.

paga uma média de R$750,00 men-

Marco Antônio, proprietário da em-

sais poderá pagar, aproximadamen-

presa HP Comércio de Frutas (MFE

te, R$ 160 a mais), início do reca-

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principalmente

no

AUTOGESTÃO Quando o assunto é TCU, inevitavelmente surge outro tema importante: Autogestão. E essa foi outra pauta discutida na Assembleia do Sinca-

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ESPECIAL segurança alimentar, rotulagem, rastreabilidade, logística, pesquisa de hábitos de consumo, etc. Criada a OSCIP, será proposto ao Ministério da Agricultura e à Ceagesp a assinatura de um “Termo de Parceria” para a administração do ETSP. Vale ressaltar que a Organização não pode remunerar diretores, membros das comissões e conselhos, nem dividir os lucros com seus associados. Caso haja lucro, o mesmo deverá ser revertido em benfeitorias no mercado, como, por exemplo, em

nPermissionários atentos à apresentação

um fundo de melhorias.

esp e está mais vivo do que nunca

da OSCIP. Vale destacar que auto-

nas ideias dos permissionários, ain-

gestão não é privatização. A Ceagesp

da mais após serem esclarecidas as

continua sendo do Governo Federal e

possíveis dúvidas dos comerciantes

proprietária da Ceasa, porém, já não

da organização e, segundo o “Termo

presentes. Eles votaram a favor da

cuidará da contratação dos serviços

de Parceria”, terá sua TPRU cancelada.

adoção do sistema de autogestão,

do ETSP. Segurança, limpeza, manu-

Na Assembleia, José Luiz Batis-

através da criação de uma OSCIP

tenção e outros serviços que hoje es-

ta, presidente do Sincaesp, ressaltou

(Organização da Sociedade Civil de

tão presentes no rateio mensal serão

que os permissionários não podem

Interesse Público), entidade sem fins

de responsabilidade da OSCIP.

aceitar a atual gestão, tendo em vista

lucrativos com administração profis-

Com isso, a Ceagesp poderá se

sional sem responsabilidade dos as-

dedicar mais às funções públicas do

sociados e/ou conselheiros.

abastecimento, obrigação que inclui

Todas as pessoas físicas e jurídicas

formação de preços, padronização

que tem atividade comercial no Entre-

de embalagens, normas de comer-

posto farão parte compulsoriamente

cialização, classificação de produtos,

Os novos valores para arrecadação 1 módulo, varejão, flores, quiosques, atípicos e lancheiros 2 módulos ou 1/2 boxe 3 a 5 módulos ou de 1 a 2 boxes 6 a 10 módulos e de 3 a 6 boxes mais de 10 módulos e mais de 7 boxes

Além disso, todos os usuários deverão obrigatoriamente pagar o rateio à OSCIP. Quem não pagar será excluído

o aumento exorbitante do rateio sem contrapartida. “Não podemos aceitar essa situação. O rateio aumentou muito em pouco tempo. Porém, isso não se refletiu em melhora nos serviços. Muito pelo contrário. Piorou bastante”, afirmou o presidente. Vale destacar ainda que o próprio

PARC E

TCU, no Acórdão, nos garante a par-

LA ÚN

ICA

R$ 250,00 R$ 350,00 R$ 500,00 R$ 1.000,00 R$ 1.500,00

ticipação dos permissionários nas decisões da Companhia. Mais especificamente no item 6.c: “A Ceagesp deve criar mecanismos que garantam a efetiva participação dos permissionários e concessionários nas decisões relacionadas à contratação de bens e serviços destinadas ao uso comum do Entreposto, bem

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ESPECIAL na Brastece - Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento. O evento foi realizado na Ceasa Rio de Janeiro, na sede da Acegri (Associação comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Rio e São Gonçalo). O objetivo do encontro era justamente discutir o futuro das Ceasas. O Entreposto carioca, como eles puderam observar, é limpo, organizado e conta com bons serviços, exatamente tudo o que falta ao nosso entreposto. Para corroborar ainda mais com ideia de autogestão, o evento contou com uma palestra do Dr. Marcio Lago Couto, superintendente do Instituto Brasileiro de Economia da FGV - Fundação Getulio Vargas. Ele falou sobre o panorama geral das centrais de abastecimento e explicou os problemas da grande intervenção do Estado no setor e con-

como nas ações de acompanha-

Lá, a autogestão já é uma realidade

mento e fiscalização das despesas

e a transformação é notável, como

correspondentes”.

puderam constatar o presidente do

comerciantes. Para ele, a chave do

Sincaesp, José Luiz Batista, o vice

crescimento do setor está na redução

-presidente, Cláudio Furquim, junta-

do papel do Estado para mero regu-

mente com o presidente da Apesp,

lador e a adoção da livre iniciativa do

Luiz Paim.

empresariado com regras estáveis.

AUTOGERIR PARA CRESCER Nas Ceasas do Brasil há um movimento para adotar esse tipo de gestão. O Rio de Janeiro é um exemplo.

sequente insegurança jurídica dos

Eles participaram de uma reunião

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ESPECIAL

Sincaesp apresenta balanço de 2014 Além dos assuntos do TCU, a Assembleia Geral do Sincaesp também teve como pauta a apresentação do Balanço de Contas 2014 e a Previsão Orçamentária para 2015. A apresentação das contas mostra a transparência que o sindicato tem com seus associados, algo que não era comum em gestões anteriores. Quem esteve presente na Assembleia viu, em detalhes, o quanto e onde é gasto o dinheiro que entra no Sincaesp. Rejane Pacheco, da Comercial de Legumes Cristal Azul (APE), ressaltou essa atitude do sindicato. “É a primeira vez que eu vejo o sindicato divulgando esses números desde que eu trabalho na Ceasa”, disse a permissionária. O balanço completo impresso está disponível no sindicato para consulta. O Sincaesp também disponibiliza uma versão digitalizada que pode ser enviada via e-mail.

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PERFIL

O professor Manelão O que te faz sonhar? Essa pergunta pode ser difícil de responder para muita gente. Mas, Manuel da Silva Filho, o Manelão, sabe bem o que o faz sonhar aos 63 anos. “O mais gratificante para mim é ver as crianças crescendo, sorrindo”, afirma o famoso professor Manelão, presidente da Associação de Apoio à Infância e à Adolescência Nossa Turma, creche que fica na Ceagesp, com sua voz marcante, digna de um bom locutor. Manuel nasceu em Monte Azul Paulista, mas foi criado em uma cidade próxima chamada Bebedouro, que era conhecida como a “capital da laranja”. Ele trabalhava para uma empresa descarregando laranja e foi chamado para fazer o mesmo serviço na Ceasa de São Paulo, em 1971, quando tinha apenas 20 anos. “Nessa época já havia a famosa sopa de cebola e o mercado funcionava em outro horário, das 18h às 6h”, lembra o professor. Após três anos, ele passou a trabalhar na Rossi. Lá ele descarregava mamão em caixas duplas, as quais eram conhecidas como “televisão”. E nessa empresa apareceu uma oportunidade que o fez mudar de rumo. “O Toninho Sanchez, que era vendedor, ia se casar e não achou nenhum substituto para ficar no lugar dele durante a Lua de Mel. Então, ele perguntou para todo mundo e ninguém quis. Acabou sobrando para mim”,

explica Manelão. Quando Sanchez voltou, Manuel foi promovido. “A partir daí, nunca mais descarreguei caminhão. Trabalhei como vendedor até a minha aposentadoria.” Manelão se aposentou em 2013, na empresa Nata Frutas. Antes disso, porém, ele iniciou o seu trabalho social na creche. Em 1998, os jornais Folha e Estado de S. Paulo fizeram uma denúncia grave sobre trabalho infantil na Ceagesp e nas cercanias. “Era um tempo que tinha muita caixaria lá fora, e as pessoas usavam crianças para pregar caixas”, relata Manelão. Com isso, o presidente da Ceagesp na época, Fuad Nassif Balura, convocou pessoas que tinham conseguido, com o trabalho, certo destaque no mercado para uma reunião na casa de Herman Lecher, um vendedor de banana. Após muita conversa, acompanhada por paella e vinho, decidiram criar a creche. “No começo, atendia apenas

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n Manelão, o herói das crianças crianças de 13, 14 anos. Mas, por causa de pedidos de mães, passamos a atender crianças mais novas”, diz o professor. Hoje, a creche conta com 153 crianças, além de 70 no futebol. Esse trabalho fez o Manelão entrar no livro “Heróis Invisíveis”, escrito por Gilberto Dimenstein, no qual ele coloca 50 paulistanos que fazem a diferença. Uma vez por semana, ele pega um carrinho e vai pedir fruta no mercado. As crianças adoram suco de laranja e banana, mas Manelão fica feliz mesmo quando leva maça para seus pupilos. “É bom demais ver a criançada estralar o dente quando morde a maçã. Dá uma sensação muita boa, não sei nem explicar.”

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O R I E N TA Ç Ã O

A importância da Gestão de Pessoas Geralmente, considera-se Gestão de Pessoas a associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com o objetivo de administrar os comportamentos internos, potencializar o capital humano nas organizações e impulsionar a empresa a alcançar seus objetivos, a partir do aprimoramento das relações de confiança mútua. A Gestão de Pessoas deve formar e consolidar equipes internas que produzam bons resultados e que estejam comprometidas com a estratégia e as metas da empresa. Para isto, utiliza ferramentas que propiciam a realização adequada de processos seletivos, descrição de cargos, sistemas de remuneração, acompanhamento contínuo do desempenho, atividades de capacitação, aperfeiçoamento e desenvolvimento de habilidades individuais. Mas não é apenas a aplicação adequada e criteriosa desses processos. A Gestão de Pessoas deve atuar na busca da satisfação mútua, tra-

çando objetivos comuns aos colaboradores e a empresa, procurando enxergar as pessoas como parceiras de seu desenvolvimento e praticando ações para que as pessoas pensem o mesmo da empresa. A partir desse comprometimento mútuo estabelecem-se relações de confiança que requerem uma nova forma de gerenciar e tratar as pessoas. A manutenção dessas relações implica na compreensão de que hoje os cenários mudam com muita rapidez e reflete no comportamento e nos anseios de cada um. É o fruto de uma quase infinita disponibilidade de informações que nos chegam espantosamente rápidas. Por isso a gestão de pessoas está inteiramente associada à gestão dessas mudanças. Se as pessoas mudam, sua empresa se transforma. Cabe ao gestor capacitar-se para que as mudanças gerem transformações positivas. É neste cenário que as organizações devem agir para transformar seu capital hu-

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Divulgação Sebrae

n Maria Fernanda Penna Junqueira Victaliano* mano em um verdadeiro diferencial competitivo. Não é uma missão das mais fáceis, mas é imprescindível a qualquer empresa que queira efetivamente transformar as pessoas que nela trabalham em parceiros motivados e comprometidos com os seus resultados. * Maria Fernanda Penna Junqueira Victaliano é graduada em Engenharia de Alimentos pela UNIFEB, com mestrado em Ciência dos Alimentos pela USP São Paulo, MBA em Gestão Empresarial pela UNICAMP e Pósgraduação em Capacitação Gerencial pela FIA – São Paulo. É Consultora de Negócios especialista em Gestão da Qualidade do Sebrae - SP desde setembro de 2011.


S E TO R

A moda das “frutas feias” chega ao Brasil O Ministério da Agricultura e da Pecuária (MAPA) quer estimular o consumo das frutas e hortaliças denominadas “feias”, as quais estão fora do padrão de qualidade de grandes supermercados por ter pequenas deformidades ou lesões, mas sem criar dano ao seu valor nutricional. “Queremos mostrar aos consumidores que frutas e hortaliças 'feias' podem chegar à mesa com o mesmo sabor e a preços menores”, afirma a ministra. A proposta visa diminuir o desperdício de alimentos, que, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), atinge, em média, 30% de todos os frutos e 35% de todas as hortaliças da produção anual brasileira. Essa iniciativa já é algo bem dis-

Índice Ceagesp registra queda de 3,58% em maio O índice de preços da Ceagesp registrou a terceira queda consecutiva de 2015. Em maio, o recuo foi de 3,58%. A queda foi puxada, principalmente, pelo setor de verduras, o qual registrou baixa de 19,2% no último mês. Em contrapartida, os setores de legumes e diversos fecharam o mês de maio com elevação nos preços. O setor de frutas caiu 3,86%. Foi a quinta queda consecutiva e o setor acumula baixa de 11,7% em 2015. O setor de legumes registrou elevação de 4,15%. Já o de diversos (batata, cebola e alho) subiu 6,38%. O setor de pescados registrou queda de 4,67%.

seminado fora do Brasil. Em Portugal, por exemplo, existe a Fruta Feia, organização fundada no fim de 2013, cujo lema é “Gente bonita come fruta feia”. Todas as semanas, eles recolhem nas hortas e pomares dos produtores associados alimentos fora do padrão. Após esse procedimento, eles preparam cestas de dois tamanhos diferentes, com frutas e hortaliças da época para entregar aos consumidores de Lisboa e arredores. Nos Estados Unidos, a empresa californiana Imperfect Foods planeja entrar nesse mercado de frutas, legumes e verduras "feias". O empreendimento pretende vender cestas desses produtos com desconto de 30%. O desconto praticado pela em-

n Batata e cenoura feias presa da Califórnia é o mesmo praticado pela rede de supermercados francesa Intermarché, que lançou a campanha “Les Fruits & Légumes Moches” (Frutas e Legumes Feios) em junho de 2014.

Câmara aprova regulamentação para Ceasas A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, dia 2 de junho, o Projeto de Lei 174/11, o qual cria o Plano Nacional de Abastecimento de Hortifruti (Planhort) e cria diretrizes para as Ceasas. A proposta, apresentada pelo deputado Weliton Prado (PT-MG), tratava apenas de hortigranjeiros, mas foi ampliada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para tratar também do comércio de flores.. O texto institui regras gerais para as Ceasas públicas, regulamenta a gestão das centrais já existentes e prevê a construção de novos entrepostos. Além

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do estímulo à produção e ao consumo, o Planhort tem como metas o desenvolvimento e a difusão de técnicas e boas práticas de produção, transporte, embalagem, armazenagem e comercialização de produtos. O plano inclui a criação de um sistema de rastreabilidade. A proposta também prevê contratos de parcerias público-privadas para a construção, adequação, revitalização ou ampliação das centrais. Além disso, a proposta enquadra algumas operações entre as dispensas de licitação previstas na Lei nº 8.666/93, principalmente a concessão de espaços nos entrepostos de abastecimento alimentar pertencentes ao Poder Público.

13


NÚMEROS Imposto de Renda

Lei Federal 12.469/2011 Cálculo do Recolhimento Mensal na Fonte.

BASES DE CÁLCULO [R$]

ALÍQUOTA

PARC. DEDUZIR

ATÉ 1.787,77

-

-

DE 1.787,78 ATÉ 2.679,29

7,5%

R$ 134,08

DE 2.679,30 ATÉ 3.572,43

15%

R$ 335,03

DE 3.572,44 ATÉ 4.463,81

22,5%

R$ 602,96

ACIMA DE 4.463,81

27,5%

R$ 826,15

DEDUÇÕES: A. R$ 179,71 por dependente; B. Pensão alimentar integral; C. R$ 1.787,77 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada que tenham 65 anos de idade ou mais; D. Contribuição à previdência social; E. R$ 3.375,83 por despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes. [lei nº 11.482/2007]

[Empregado, Empregado Doméstico

Contribuição dos segurados do INSS

Salário Mínimo 788,00 A partir de 1º de Janeiro de 2015 Federal [R$] Salário Mínimo Estadual [R$]

[Portaria Interministerial nº 13/2015 MPS-MF]

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO [R$]

ALÍQUOTA PARA FINS DE

A partir de 1º de janeiro de 2015 [Portaria Interministerial nº 19/2014]

A partir de 1º de Janeiro de 2015

Até

37,18

725,02 De

Até

725,02 1.089,72

26,20

Índices COTAÇÕES

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

SELIC

0,82%

1,04%

0,95%

TR

0,0168%

0,1296%

0,1074%

INPC

1,16%

1,51%

0,71%

IGPM

0,27%

0,98%

1,17%

BTN + TR

1,600%

1,5884%

1,5905%

RECOLHIMENTO AO INSS [1 e 2]

TBF

0,7669%

0,9206%

0,9566%

ATÉ 1.399,12

8%

UFM

R$128,60

R$ 129,60

R$ 129,60

DE 1.399,13 ATÉ 2.331,88

9%

UFESP [ANUAL]

R$21,25

R$ 21,25

R$ 21,25

DE 2.331,89 ATÉ 4.663,75

11%

UPC [TRIMESTRAL]

R$22,55

R$ 22,55

R$ 22,60

2,7184

2,7867

2,8235

SDA [SISTEMA DA DÍVIDA 1. Empregador doméstico: Recolhimento da alíquota de 12%, somada à alíquota de contribuição do empregado doméstico; 2. Em função da extinção da CPMF, as alíquotas para fins de recolhimento ao INSS foram alteradas de 7,65% para 8% e de 8,65% para 9% em 1º/1/08.

ATIVA - MUNICIPAL]

POUPANÇA

0,5169

1,32%

0,6079

IPCA

1,22%

0,6302%

0,71

VENDE-SE Área de 17 mil m²

Ideal para distribuição de FLV Via Anhanguera Km 38 - Cajamar Agendar visitas com: Paulo Garcia 11 99169-8977 Seabra 11 3832-8870

14

2

905,00 920,00

Salário Família

e Trabalhador Avulso] A partir de 9 de janeiro de 2015

1

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NÚMEROS Produtos mais comercializados no ETSP em Abril de 2015

O QUE AUMENTA E O QUE DIMINUI NO ETSP

FRUTAS

DIMINUI

Insatisfação dos permissionários

Qualidade dos serviços

- Com os valores absurdos do rateio com segurança e limpeza;

A qualidade dos serviços de manutenção e limpeza deixam a desejar.

- Com o descaso da empresa que administra os estacionamentos, em não aumentar o número de vagas para mensalistas “compradores”

Produto

Variedade

Kg (Total)

R$/Kg

1

Laranja

Laranja

22.863.675

1,20

2 3 4 5 6 7 8 9

Melancia

Melancia

9.087.991

1,05

Limão

Limão

7.831.300

1,78

Mamão

Mamão

7.439.748

2,47

Tangerina

7.372.838

2,17

Maçã

Maçã

6.976.278

3,71

Pera

Pera

5.707.100

4,41

Abacaxi

5.538.098

2,90

Caqui

5.404.860

1,59

Maracujá

4.534.179

2,91

Tangerina

Abacaxi Caqui Maracujá

LEGUMES

VOLUMES TOTAIS DE COMERCIALIZAÇÃO ABRIL DE 2015

FRUTAS

R$ 307.293.565,27 145.157,74 toneladas

LEGUMES R$ 193.652.911,46 72.734,38 toneladas R$ 71.854.992,08 36.309,03 toneladas

Total Geral

R$ 39.452.164,83 20.931,51 toneladas

275.132,67 toneladas

2.514.820,00

ABRIL/15 2.515.660,00

MAIO/15 2.468.080,00

JUNHO/15 2.473.000,00

Água

492.430,00

549.150,00

584.790,00

592.000,00

Energia Elétrica

886.920,00

995.720,00

1.043.750,00

1.261.000,00

Limpeza

1.999.480,00

2.186.630,00

2.214.440,00

2.190.000,00

Segurança

1.547.620,00

1.567.470,00

1.554.190,00

1.533.000,00

Fiscalização Admistração

592.450,00 376.670,00

604.450,00 313.290,00

671.990,00 317.580,00

7.120.420

2,43

Chuchu

-

4.887.784

0,94

Batata Doce

Rosada

4.649.678

1,36

5 6 7 8 9

Abobrinha

Italiana

2.730.940

1,64

Pepino

Comum

2.694.013

1,04

Berinjela

Comum

2.436.048

1,91

Beterraba

-

2.334.340

1,70

Verde

2.263.448

2,69

Japonês

2.083.915

1,69

Pimentão Pepino

595.750,00

585.940,00

470.000,00

IPTU

888.230,00

886.330,00

884.900,00

883.000,00

Seguro

10.580,00

71.710,00

72.420,00

72.000,00

Ambulância

47.530,00

72.910,00

78.330,00

78.000,00

46.760,00

34.310,00

39.850,00

46.000,00

9.996.220,00

10.393.380,00

10.516.260,00

10.431.000,00

revista sincaesp - junho de 2015

Variedade

Kg (Total)

R$/Kg

1

Milho

Verde

4.331.766

0,82

2 3 4

Repolho

Verde

3.877.224

0,94

Alface

Crespa

2.043.264

2,42

Alface

Americana

1.862.532

2,12

5 6 7 8 9

Acelga

-

988.215

1,22

Couve Flor

-

845.376

2,82

Couve

Manteiga

770.508

2,80

Brócolos

Ramoso

665.370

3,34

Brócolos

Ninja

503.875

2,91

Escarola

-

479.196

2,41

1

281.000,00

592.730,00

Total

2 3 4

-

DIVERSOS

552.000,00

Manutenção

Outros

4,22

Cenoura

10

Fonte: SECOB/Ceagesp

TPRU E AU

MARÇO/15

R$/Kg

24.204.356

Produto

Saiba o que você paga todos os meses para a Ceagesp Destino

Kg (Total)

Comum

VERDURAS

R$ 612.253.633,64

VERDURAS

Variedade

Tomate

10

Fonte: SEDES/Ceagesp

DIVERSOS

Produto

1

Produto

Variedade

Kg (Total)

R$/Kg

Batata

Benef. Comum

16.270.100

1,57

2 3 4

Batata

Comum

4.907.050

1,64

Cebola

Estrangeira

3.879.740

2,35

Cebola

Estrang. Argentina

2.670.580

2,78

5 6 7 8 9

Cebola

Santa Catarina

2.519.280

2,71

Coco

Seco

1.453.200

1,52

Ovos

Branco

801.906

4,07

Alho

Estrang. Chinês

629.910

10,21

Cebola

São Paulo

586.040

-

Cebola

Roxa

515.360

2,93

10

Fonte: SEDES/Ceagesp

AUMENTA

15


16

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