Revista Sincaesp - Edição 53

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sincaesp revista

EDIÇÃO 53

JANEIRO DE 2015

Ceasa

precisa

mudar

revista sincaesp - janeiro de 2015


EXPEDIENTE

CONVÊNIOS & PARCERIAS Qualicorp

Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo Avenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 - 05316-900 – São Paulo – SP Edificio Sede II - Sala 22 - www.sincaesp.org.br Tel.11 3643 8888 DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor Presidente: José Luiz Batista [Batista Com. de Legumes] Diretor Vice-Presidente: Claudio Furquim [Cobrasil Agr. Comercial] Diretor Tesoureiro: Osvaldo Batista [Iguape Com. Legumes] Diretora Administrativa: Aderlete Maçaira [Maçaira & Cia Ltda] Diretor de Relações Públicas: Thiago Freitas [Agro Horta Comercial] Diretora Secretária: Carina Fortes [Frutícola Progresso]

SUPLENTES DA DIRETORIA

Valdir da Silva Resende [Agrociro Distribuidora de Hortifrutis], Antonio Saldanha [Agro Comercial Porto], Ciro M. Takamori [Agro Comercial Ciro], José Aparecido R. da Silva [Comercial Agrícola Guaraçai], Pedro Simão de Lima [Agro Comercial de Legumes Monte Alegre], Alexandre C. Ravagnani [Castor Alimentos].

CONSELHO FISCAL

João Ueti Uehara [JFM Com. Agrícola], Mário Benassi [Benassi São Paulo Imp. Exp.] Suplentes: Donizete dos Santos [Doni Comercial Agrícola], Baltazar Damião F. Pereira [Frugal Imp. e Exp], José Teixeira de Azevedo Jr [Agro Comercial Teixeira].

CONSELHO DE PERMISSIONÁRIOS

AM - Atacadistas: Vicente Antonio Simone [Jaguaré Bananas - AMG/4]; APA/APC/APE: Rejane Pacheco [Cristal Azul - APE/182]; APB/APD/APF: Antonio Batista [Canelas Comercial Agrícola - APA/85]; BPs: Luiz Antonio Dejerone (Gaúcho) [Gaúcho Com. Batatas - BPD/85]; Edifícios e outros: Adilson Calix Jr [Embalagens Calix e Souza]; HFs Nacionais: Caetano Albieri Jr [Frutícola Spectrus - HFN/51]; HFs Importadas: Pedro Fernandes Barrocal Jr [Frutart Com. Agr. - HFG/129]; MFE-A: Sergio Monteiro [Sergio Monteiro Frutas - MFE-A/241]; MFE-B: Luiz Fernando Mendes Carvalho (Prego) [Agrocomercial Barão - MFE-B/600]; MFE-C: Paulo Henrique Borella [PHB Com. Frutas - MFE-C/67]; MLP: Sergio Yuji Minakata [Kentisa Com. Verduras e Legumes - MLP/144]; MLP: Leandro Braga Fraga [Rio Acima Comercial Agrícola - MLP/125]; MSC Abóboras: Luiz Heleno Vieira de Carvalho (Dadá) [MSC/24]; Quiosques: Alexandre das Neves [Próximo ao APA]; MLP-Flores: Waldemar Koga.

CONSELHO FISCAL (Fundo de Arrecadação do TCU)

Altair Nicola (Altair Nicola Lanchonete), Antonio Batista (Canelas Comercial Agricola), Fernando da Silva (TFA comércio de Abóboras), Leandro Braga Fraga (Rio Acima Comercial Agrícola), Luiz Fernando Mendes de Carvalho (Agrocomercial Barão), Onivaldo Comin (Dallas São Paulo), Terezinha de Jesus Ambrósio Sanches (Comércio de Frutas RS Sanches).

/sincaesp @sincaesp

www.sincaesp.org.br

revista

Associados do Sincaesp e familiares podem aderir ao seguro saúde da Qualicorp, a melhor administradora de benefícios do país. Contato: Simone ‒ maria.jesus@qualicorp.com.br Tel.: 3191-4384 ou 98110-1899

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Trabalha com seguros agrícolas, empresariais, residenciais e de automóveis; além de seguro de vida e planos de saúde. Associados têm 5% de desconto na contratação dos serviços. Contatos: Fernando Tadeu, Fernando Jr ou Bruno Tel.: 4033-0050 - ceagesp@gracos.com.br

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Mercabenco ‒ Consórcio Mercedes-Benz Na aquisição do consórcio a partir de R$ 100.860,00, o associado do Sincaesp ganha uma viagem para o Chile. Contatos: Central 4075-7555 Ariane 9 5104-5619 Humberto 9 4852-6529 Jonatas 9 8199-9015 Rafael 9 7766-5637

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINCAESP PRODUZIDO PELA ENEPRESS COMUNICAÇÃO LTDA

As mensalidades dos associados do Sincaesp

Editor: Eduardo Nogueira (MTb 12.733) edunog@enepress.com.br Assistente de redação: Ellen Neymei Apoio: Antonio Aparecido Drago, Fabiana A. Penha, José Roberto Graziano, Josiel Gomes de Lima Sousa, Rogério dos Santos, Silvio Aparecido Ramos e Suzana Cristina Pagani. Distribuição: José Geraldo de Oliveira, Roberto Luiz da Silva, Valdemir Souza Cavalcante e Waldir Pinheiro dos Santos. Salvo outra indicação, as fotos são de Eduardo Nogueira.

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Proprietários de um módulo (inclui varejão, quiosques, lancheiros e flores)

R$ 50

Proprietários de dois módulos ou meio boxe

R$ 70

Proprietários de três a cinco módulos ou de um a dois boxes

R$ 100

Proprietários de mais de seis módulos ou de mais de três boxes

R$ 200

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Em 2015 nossa luta continua A Ceagesp inicia o ano de 2015 com o controle da entrada de utilitários e com a restrição de veículos de passeio no Entreposto. O intuito, de acordo com o comunicado emitido pela Companhia, é disciplinar o tráfego interno para facilitar as operações de carga e descarga. A complexidade viária dentro do Entreposto, no entanto, não se restringe aos veículos de passeio. Esses veículos talvez representem apenas 10% a 15% do problema. Existem outras variáveis que afetam muito mais o tráfego interno do que veículos de passeio e utilitários, como o excesso de caminhões. Nossa área útil para depósito e comercialização de mercadorias exige muita rapidez nas operações de carga e descarga e essa equação não se resolve. O projeto viário implantado em 2013 se mostrou ineficiente. Ele simplesmente não funciona. Precisamos de uma gestão que administre o tráfego interno de maneira eficaz e que traga melhorias para o Entreposto ao invés de gerar mais problemas. Precisamos formar uma comissão interdisciplinar que realize um estudo e apresente alternativas para melhorar a logística e o trânsito interno. A Ceagesp precisa implantar medidas fundamentadas em estudos e não em suposições. Não se pode tomar atitudes e realizar mudanças baseadas em achismos . Outro problema é que o modelo de gestão da Ceagesp é falho. Ele precisa ser revisto e modificado. Até a década de 1990 tínhamos um modelo de gestão ideal que acabou se perdendo. A principal finalidade da Companhia, que é o atacado de hortifrutigranjeiros, não foi preservada. Aos poucos deu-se espaço a outras atividades e serviços que não têm ligação com nossa atividade principal. Há espaços ocupados sem planejamento e isso vem desencadeando uma série de problemas. As tentativas de se implantar projetos aqui nos últimos anos, além de não funcionarem, acabaram gerando muitos conflitos. A Ceagesp precisa repensar determinados conceitos e passar a ouvir os permissionários antes de tomar atitudes equivocadas que apenas tomam tempo e dinheiro e causam um descontentamento generalizado no Entreposto . Em 2015 vamos continuar lutando pela melhoria de nosso mercado.

José Luiz Batista Diretor Presidente revista - janeiro de 2015 revistasincaesp sincaesp - janeiro de 2015

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NOSSAS AÇÕES Durante o mês de dezembro, o Sincaesp realizou as seguintes ações:

[Dia 1] Reunião com presidente e advogado da Ceagesp a fim de apresentar o advogado contratado pelos permissionários. O primeiro assunto discutido e aprovado foi que se houver licitação das áreas do Entreposto esta deverá ser por condição técnica e não por leilão. Reunião da diretoria do Sincaesp e Apesp e representantes dos pavilhões com Dr. Floriano para a apresentação das propostas de modelagens para a negociação do acórdão do TCU/MP-SP/Ceagesp. ---------------------[Dia 2] Reunião da diretoria do Sincaesp onde foi votada e decidida a criação de regras para inclusão no estatuto da entidade sobre a instalação e funcionamento das delegacias regionais do Sincaesp que serão instaladas no Interior do Estado. ---------------------[Dia 09] Reunião no auditório Nelson Loda com permissionários do setor de flores a fim de apresentar as mo-

delagens propostas, pelo escritório de advocacia para a negociação do acórdão do TCU/MP-SP/Ceagesp.  Reunião com lancheiros a fim de tratar de problemas que a categoria enfrenta no Entreposto. ---------------------[Dia 11] Reunião com Fernando Castro sobre a implantação de uma Câmara Arbitral no Sincaesp. Reunião com Conselho Fiscal do Fundo/TCU. ---------------------[Dia 17] Reunião mensal de Diretoria com a participação de todos os integrantes, conselho fiscal do TCU e representantes dos pavilhões. Foi tomada a decisão sobre a modelagem jurídica que propõe a permanência do Entreposto na Vila Leopoldina. A proposta de se mudar para um outro local, com a construção de uma nova Ceasa, ficará para um segundo momento. Os esforços serão concentrados em resolver os problemas existentes e as questões jurídicas das licitações. l l l l l

Atendimento aos permissionários Plantão jurídico: todas as terças-feiras, com o assessor jurídico do Sincaesp, Dr. Rafael Cajueiro. Plantão de análise de risco: todas as quartas-feiras, com a Gracos Seguros. Plantão de segurança alimentar e higiene sanitária: dias e horários flexíveis, em função de agendamento com a empresa O2 Alimentos. Todos os atendimentos precisam ser previamente agendados com Suzana, do Sincaesp: Tel.: 3643-8888 ‒ suzana@sincaesp.org.br

Sincaesp firma parceria com a Eurocaixas

A Eurocaixas é uma empresa que acaba de trazer uma novidade para o Brasil: caixas descartáveis de madeira inspiradas no modelo europeu. Elas são mais econômicas, práticas e higiênicas do que os modelos comuns. Evitam desperdícios, reduzem custos e otimizam a logística. Elas ventilam melhor e permitem que os produtos nelas contidos transpirem e recebam melhor a refrigeração, proporcionando uma maior vida comercial. Além disso, dispensam o frete de retorno e os gastos com sanitização, separação e devolução, já que são descartáveis. As Eurocaixas também permitem uma melhor paletização, aceitando até oito caixas por camada e até 168 caixas por pallet padrão, permitindo o uso de empilhadeiras e otimizando o tempo de carga e descarga. Por possuírem apresentação comercial, as Eurocaixas favorecem as práticas de manuseio mínimo, garantindo qualidade aos produtos e causando impacto visual positivo no consumidor final. Contato: www.eurocaixas.com.br ‒ (19) 3809-4931 Frederico Diniz ‒ (19) 99667-1617 ‒ frederico@eurocaixas.com.br

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PERFIL

“Os produtores não são apenas

fornecedores, são amigos”

Fazia pouco mais de um mês que o último capítulo da telenovela O Salvador da Pátria , da Rede Globo, havia sido exibido no Brasil. Na trama, o protagonista Lima Duarte é Sassá Mutema, um ingênuo boia-fria. Na vida real, a única semelhança de Miguel Alves da Silva com o personagem de Lima Duarte é a aparência física. E quando ele vem trabalhar na Ceagesp, em setembro de 1989, logo ganha o apelido: Sassá. Natural de Feira de Santana, na Bahia, Sassá veio a São Paulo aos 20 anos de idade. Trabalhou como plastificador e como taqueiro (especialista em assentamento de asoalhos de taco) antes de se tornar vendedor de móveis. Fiz curso de Psicologia em Técnica e Vendas pago pelo Grupo Silvio Santos, onde trabalhei antes de vir para cá , recorda. No Entreposto, Sassá foi vendedor na hoje extinta Cooperativa Agrícola de Cotia. Apesar de se identificar com o ramo de vendas, a troca de ambiente não o agradou de início. Um amigo viu que estavam precisando de vendedor aqui, fiz o teste e fui aprovado achando que ia trabalhar na administração, aí me colocaram aqui dentro e eu falei aqui eu não vou ficar , isso por causa do cheiro. Era tudo diferente: o cheiro de loja (de móveis) e o cheiro aqui

dentro causa um impacto. Mas eu continuei, fui pegando o gosto e hoje eu não saio daqui , afirma. Quando a Cooperativa Agrícola de Cotia fechou, Sassá passou a trabalhar como técnico em hortifruti na Seção do Centro de Controle Hortigranjeira (SECQH) junto à engenheira agrônoma Anita Souza Dias Gutierrez. Aprendi muito, para mim foi uma faculdade. Hoje eu aplico todos os conhecimentos que tive com a Dra. Anita no meu trabalho na lavoura . Atualmente, aos 62 anos de idade, Sassá é planejador técnico na empresa Iguape. Especialista em cultura protegida de pimentão vermelho e amarelo e também em pepino japonês, ele diz que o trabalho na lavoura rende bons resultados e amizades. Eu trabalho na área de conscientização junto ao produtor, para que

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 Miguel Alves da Silva, o “Sassá” ele se capacite e ofereça produtos de qualidade para o mercado. Viajo muito para o interior e os produtores hoje não são apenas fornecedores, são amigos , conta. Para Sassá, a arte das vendas continua, mas de uma maneira distinta. Eu acho que continuo vendendo porque quando estou na lavoura, represento a empresa e quando estou aqui na empresa, represento e vendo a imagem dos produtores. É diferente, mas não deixa de ser uma venda , conclui.

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ESPECIAL

É hora de mudança A grande maioria dos permissionários prefere continuar na Vila Leopoldina, porém, exige mudanças na gestão

José Roberto Moreno, da Agro Comercial Maju, não se opõe à mudança de local, mas levanta algumas questões. Se for mudar tem que saber pra onde vai ir. Vamos mudar? Quando? Em que condições? Para onde? . O permissionário acredita que a maior dificuldade no ETSP atualmente é o trânsito. Estou aqui há 35 anos e o movimento interno não cresceu. Hoje se vende menos do que se vendia antes. O problema é que tem caminhão freteiro que fica cinco dias aqui e não tem fiscalização. E essa mudança viária que a C3V fez não deu certo , declara. Para José Roberto, o ideal seria a privatização da Ceasa, independentemente de continuar ou de sair da Vila Leopoldina. Tem que ser um en-

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treposto particular, mas tem que tomar muito cuidado porque pode não ser como a gente imagina. Eu tenho medo de pegar o caminho errado . Ele aponta ainda que é preciso mais atitude. Tínhamos que fazer uma greve silenciosa para não licitar aqui. Sem o permissionário não tem abastecimento. O povo tem de entender que o País é nosso , finaliza. Os modelos jurídicos apresentados pelo representante legal do Sincaesp no caso de os permissionários optarem por mudar de local propõem: a) construção de um entreposto privado, b) parceria público-privada ou c) concessão de obra pública.

Leopoldina, porém, tem receio de uma parceria público-privada. Pra mim (a Ceasa) deve continuar aqui, mas não quero que entre outra empresa para administrar. Acho melhor do jeito que está , afirma. Quanto à administração da Companhia, ela declara: Seria bom a gente poder participar . O presidente do Sincaesp, José Luiz Batista, não quer interferir na decisão, mas reforça que a participação do permissionário nas reuniões é essencial. O escritório de advocacia foi contratado e as propostas foram elaboradas. Agora o permissionário precisa participar das decisões. Ele precisa buscar informações e se inteirar dos fatos . Batista infor-

Se os permissionários decidirem permanecer na Vila Leopoldina, as propostas são de: a) licitar as áreas do ETSP, sendo que a Ceagesp se mantém como gestora, b) criar uma parceria público-privada com gestão administrativa de concessionária e função pública desempenhada pela Companhia ou c) gestão compartilhada, na qual a Ceagesp desempenha apenas função pública e os operadores (atuais permissionários) compartilham as despesas do condomínio. Há dez anos no MLP, Maria Vilani Carvalho Araújo, prefere ficar na Vila

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Ellen Neymei

Em dezembro de 2014 o Sincaesp, por meio de seu representante legal perante o Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e Ceagesp, apresentou aos associados seis propostas de modelagens jurídicas para defesa do abastecimento. Elaboradas pelo Dr. Floriano de Azevedo Marques Neto, três delas contemplam a mudança de local e as outras três, a permanência da Ceasa na Vila Leopoldina..

 Gaúcho se queixa da falta de diálogo entre Ceagesp e permissionários


ESPECIAL

Luiz Antonio Dejerone, mais conhecido como Gaúcho , da empresa Gaúcho Comércio de Batatas, participa ativamente das reuniões, mas ainda tem algumas dúvidas. Eu acho que não está muito claro para nenhum permissionário. Acho que a licitação vai acontecer de qualquer jeito, mas de que forma? , indaga. Descontente com a gestão da Ceagesp, Gaúcho defende a permanência do Entreposto, mas quer mudanças. A vida da gente está aqui, mas estamos desanimados. Olha a bagunça que está aqui, eles mudaram o trânsito e não querem voltar atrás. É difícil conversar com a diretoria . Para Gaúcho, a gestão compartilhada ou a mudança total na diretoria da Ceagesp seria a solução. Poderíamos ficar porque nossos clientes estão aqui. Mas a gente tinha que participar, tomar as decisões juntos. Acho que vale a pena ficar se mudar a gestão , afirma.

Ellen Neymei

ma que novas reuniões serão feitas para sanar dúvidas e convoca os permissionários. Venham discutir para entender as propostas e tomar uma decisão , diz.

 A mudança no viário interno e o trânsito caótico no Entreposto são apenas algumas das reclamações dos permissionários Assim como José Roberto Moreno, Gaúcho não é contra a mudança de local, mas as perguntas são similares. Acredito que a Ceasa pode mudar daqui em uns 15 ou 20 anos, mas nosso futuro é incerto. Vamos para onde? E nossos investimentos, como ficam? , questiona. Estamos decepcionados com o Ceasa , finaliza. De maneira geral, os permissionários preferem ficar e organizar a Ceagesp. Muitos apontam o medo de perder clientes e os investimentos com a mudança. Contudo, o agravan-

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te é a insatisfação com a gestão da Companhia. As queixas de decisões tomadas pela Ceagesp sem consulta prévia aos permissionários são os maiores problemas apontados. Em reunião com a diretoria do Sincaesp, Conselho Fiscal do TCU e representantes dos pavilhões, no dia 17 de dezembro, decidiu-se que a melhor opção no momento é que a Ceagesp continue na Vila Leopoldina, concentrando-se os esforços em resolver os problemas de gestão e as questões jurídicas das licitações.

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ENTREVISTA

BANCO CEAGESP DE ALIMENTOS

Combate ao desperdício de alimentos e à fome Nutricionista pós-graduada em Gestão de Qualidade de Alimentos em Indústrias e Serviços, Alessandra Matias de Oliveira se dedica ao trabalho no Banco CEAGESP de Alimentos (BCA) há seis anos. Junto a outros 20 funcionários do BCA, ela conta com a colaboração de permissionários e carregadores parceiros no combate à fome e ao desperdício de alimentos no Entreposto e fala da importância dessas parcerias.

Revista Sincaesp: Quando come-

das e fazemos uma escala para que

çou a atuação do BCA?

todas possam ser beneficiadas ao

Alessandra Matias de Oliveira:

longo do mês. Quando tem doação

O Banco de Alimentos surgiu em

suficiente, conseguimos atender a

2003, quando foi lançado o progra-

todas. As entidades beneficiadas são:

ma Fome Zero, do Governo Federal,

creches, abrigos, asilos, orfanatos,

para o combate à fome. Já existia

casas de recuperação de dependen-

um trabalho anterior dentro da CE-

tes químicos, hospitais, prefeituras e

AGESP, de arrecadação espontânea

também outros bancos de alimentos.

pelas entidades diretamente com as

Só aqui na CEAGESP atendemos uma

empresas do Entreposto. A partir de

rede de aproximadamente 20 outros

2003, a CEAGESP, com o objetivo de

bancos de alimentos e prefeituras.

reduzir as perdas e minimizar o desperdício de alimentos, implantou o

RS: Como é feita a seleção do ali-

Banco CEAGESP de Alimentos, onde é

mento que pode ser doado?

realizado o trabalho de arrecadação,

Alessandra: A empresa liga, nós va-

seleção e distribuição dos alimentos

mos até lá para fazer a retirada da

para entidades.

doação. Chegando aqui, verificamos a qualidade do alimentos e nessa

RS: Quantas e que tipos de entida-

etapa é feita a seleção, que é a se-

des são atendidas?

paração do alimento bom daquele

Alessandra: Hoje temos aproxima-

que não tem condições de aproveita-

damente 160 instituições cadastra-

mento, ou seja, é retirado o que está impróprio para o consumo humano. Posteriormente esse alimento é armazenado na câmara até a distribuição para as entidades. Como o volume às vezes é muito grande, nem sempre conseguimos armazenar todos os alimentos na câmara, então armazenamos só aqueles que estão mais maduros, que não podem ficar em temperatura ambiente. Em seguida, ligamos para as entidades virem fazer a retirada da doação.

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ENTREVISTA RS: Quanto desperdício o BCA con-

numa grande doa-

segue evitar com esse trabalho?

ção e não vamos ter

Alessandra: No ano de 2014 obti-

tempo hábil de fazer

vemos os seguintes resultados: mais

as

de 1.931 toneladas de frutas, legu-

ao mesmo tempo (o

mes e verduras arrecadados; mais de

BCA tem dois cami-

1.762 toneladas de alimentos doa-

nhões, um com ca-

dos e mais de 1.180 atendimentos às

pacidade para 150

entidades cadastradas. Conseguimos

caixas e outro com

obter os valores acima através da

capacidade

participação de mais de 175 empre-

200). Essa é nossa

sas parceiras que fizeram doações ao

maior

BCA no ano de 2014.

mas

duas

retiradas

para

dificuldade, nós

fazemos

de tudo para poder RS: Qual o número de permissio-

receber e retirar a

nários parceiros do BCA hoje?

doação dentro do prazo programado.

 Alessandra Matias de Oliveira – nutricionista do BCA

mais de 35 empresas que colaboram

RS: E como é a parceria com o car-

sentar o BCA e mostrar o quanto é

mensalmente. Não é uma média mui-

regador?

gratificante poder fazer parte desse

to alta pelo número de empresas que

Alessandra: Iniciamos a parceria

projeto que diminui o desperdício de

nós temos no Entreposto. Essa par-

com o Sindicar em junho de 2013.

alimentos e leva uma alimentação

ceria é fundamental, principalmente

O carregador parceiro é identifica-

mais saudável para as entidades be-

para evitar o desperdício e atender

do no Entreposto através do boné e

neficiadas.

pessoas que estão em estado de vul-

do adesivo afixado no carrinho. Se

nerabilidade alimentar e nutricional.

a empresa tiver qualquer doação,

É muito triste ver os alimentos jo-

pode acionar o carregador e se ele

gados na caçamba, alimentos ainda

puder, vai trazer a doação até o Ban-

bons, que perderam o valor comer-

co de Alimentos. Ainda precisamos

cial, mas que estão ótimos para se-

avançar bastante porque, com a mo-

rem consumidos.

vimentação do mercado, às vezes o

Alessandra: Temos uma média de

Serviço: Banco de Alimentos Ceagesp bancodealimentos@ceagesp.gov.br Tels.: 3643-3832 / 3643-3850 / 3643-3920 Nextel: 55*93*130994

permissionário pode acionar o carreRS: Como o permissionário pode

gador e ele está empenhado no car-

ajudar?

regamento de um caminhão, impos-

Alessandra: Qualquer permissio-

sibilitando o transporte até o BCA.

nário que queira ser parceiro do

Então, esse trabalho nós precisamos

Banco pode fazer contato conosco.

continuar construindo. Tanto que em

Acionando o Banco, vamos fazer o

2015 pretendemos nos reunir com

possível para retirar a doação. Nossa

os permissionários e carregadores

dificuldade é a da urgência das reti-

para saber de que forma podemos

radas, quando o permissionário fala

melhorar essa parceria.

eu preciso que retire agora , porque

Eu gostaria de informar a todos (as)

às vezes o caminhão está empenhado

que estamos à disposição para apre-

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ESPAÇ O RESER VADO PARA PUBLIC IDADE 9


ENTREPOSTO

Pavilhão APC: o projeto-modelo que deu certo O pavilhão APC, onde são comercializados legumes, tornou-se um pavilhão-modelo na Ceagesp graças a reformas feitas pela própria Companhia, mas principalmente à união dos permissionários que atuam ali. A reforma do telhado e da parte elétrica foi feita pelo Deman (Departamento de Engenharia e Manutenção) e está em andamento em outros pavilhões. Mas no APC, os permissionários também colocaram piso adequado às normas da Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde), que permite limpeza adequada e garante segurança alimentar. Além disso, há cerca de um ano, os permissionários se uniram na compra de uma máquina de limpeza que é utilizada duas vezes por semana naquele pavilhão, às quartas-fei-

 A lavagem do pavilhão é feita duas vezes por semana ras e aos domingos. A máquina, que teve um custo de R$ 12 mil, lava e seca o piso fazendo reuso da água (são gastos apenas 140 litros de água por semana). Para Valdir Rezende, da Agro Ciro, o APC poderia servir de exemplo para os outros pavilhões. Esse é o pavilhão mais limpo e mais bem cuidado da Ceagesp. Os clientes elogiam , diz.

Empresas que contribuem para a limpeza do APC:

ESPAÇ O RESER PARA P VADO UBLICI DAD

E

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Em média, o custo total da mão de obra, manutenção da máquina e produtos (discos de limpeza e detergente), não ultrapassa R$ 3 mil mensais. O valor é arrecadado entre 18 empresas e o resultado tem agradado a todos. O custo não se compara ao benefício que é muito maior em relação ao cliente, em relação ao conforto e à limpeza. Os clientes elogiam bastante o pavilhão , afirma Itamar Savoia, da Comercial Agrícola Tamanduá. Segundo Itamar, a ideia surgiu porque os permissionários nem sempre podem contar com a Ceagesp. Se depender da Companhia a limpeza, é feita só a cada três ou quatro meses. Então nós partimos para esse lado de manter o pavilhão limpo para ficar mais higienizado, porque a Companhia em si não vai fazer isso para a gente , conclui.

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Agro Ciro, Agro Comercial Campos, Agro Comercial Lagoa, Agro Londrina, Batista, Baya, Guaraçaí, Piedade, Tamanduá, Nascente, Bonin, Especialista, Império, Josefina Batista dos Santos, JTC, Osmar Sadao Ighigi, Primeirasa e Trindade.


ENTREPOSTO

Ceagesp restringe entrada de veículos no ETSP externa . Quanto à proibição da entrada dos veículos, João foi enfático: Isso aí é para render dinheiro para o Ceasa, é para eles ganharem mais com estacionamento , disse. Ellen Neymei

A Ceagesp passou a proibir a entrada de veículos de passeio no Entreposto no dia 6 de janeiro, gerando queixas de visitantes e de permissionários. Proprietários de veículos que tentavam entrar no ETSP eram abordados por funcionários da Companhia e orientados a estacionar em bolsões de retenção nas imediações. Uma semana depois, no entanto, a Ceagesp volta a permitir a entrada desse tipo de automóvel após as 16h30, desde que o visitante realize cadastro na Secme (Seção de Fiscalização) comprovando a condição de cliente. No dia 6, alguns visitantes demonstraram indignação e disseram que não haviam sido informados com antecedência. João Bueno Sobrinho, ex-permissionário, estava ciente da mudança, mas queixou-se da comunicação e da medida. Eu sabia porque minha mulher trabalha aqui, mas não teve comunicação

Veículos de permissionários O Sincaesp e a Apesp (Associação dos Permissionários do ETSP) estiveram em reunião com a Ceagesp em 9 de janeiro e com a C3V (administradora dos estacionamentos do ETSP) em 11 de janeiro reivindicando a autorização de um utilitário por comerciante/contrato. A Companhia prometeu analisar a situação, porém, sem quaisquer informações prévias ao Sincaesp ou à Apesp, distribuiu comunicado no dia 14 deste mês informando que a solicitação (dos permissionários) invia-

ESPAÇ O RESER PARA P VADO UBLICI DAD

E

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 Restrição de veículos de passeio gera reclamações biliza a proposta de liberar espaços e favorecer o tráfego interno .

Em tempo Até o fechamento desta edição, o Sincaesp havia solicitado e aguardava reunião com o Depec (Departamento de Entreposto da Capital) para regulamentar as medidas de controle de acesso de veículos.

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SETOR DEFENSIVOS 1

HORTICULTURA

Rastreamento e monitoramento de defensivos em FLV Iniciativa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), em parceria com a empresa Paripassu, o Programa Rama - sistema de rastreamento de frutas, legumes e verduras (FLV), que controla uso e qualidade de agrotóxicos - acaba de ganhar adesão do Carrefour. O Programa RAMA possui dois pilares principais: o primeiro é a rastreabilidade das frutas, legumes e verduras de todos os fornecedores cadastrados pelas empresas participantes. O segundo é o monitoramento do nível de agrotóxico nos produtos, que mede, por meio de amostras coletadas, a quantidade de resíduo presente naquele determinado produto. O caminho

completo do produto até o consumidor (rastreabilidade) fica disponível na internet para consulta pública. Já as análises técnicas são disponibilizadas por meio de um portal para que produtores, fornecedores e supermercadistas monitorem os produtos continuamente. A iniciativa da ABRAS comprova que todos os elos da cadeia produtiva devem trabalhar juntos para oferecerem produtos cada vez mais saudáveis e de confiança. Para mais informações, acesse: www.abras.com.br/ rama.

ESPAÇ O RESER VADO PARA PUBLIC IDADE 12

Prefeitura de Angra distribui sementes de hortaliças A Prefeitura de Angra dos Reis inicia neste mês a distribuição de sementes de hortaliças para produtores rurais, associações de moradores e cidadãos que desejem iniciar a produção doméstica. A intenção é disseminar hábitos alimen-

tares mais saudáveis e diversificados através das hortaliças produzidas em hortas escolares, comunitárias ou domésticas. As sementes oferecidas são de salsa, cebolinha, coentro, quiabo, alface, maxixe, pimentão, pepino, abobrinha, beterraba, cenoura e espinafre.

VEÍCULOS

Emplacamento de veículos agrícolas é adiado por um ano O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu prorrogar o prazo de emplacamento de máquinas agrícolas. Com a decisão, os tratores e outros equipamentos deverão estar emplacados

a partir de 1º de janeiro de 2017. Segundo o Contran, o objetivo do adiamento é permitir a adequação do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavan).

ESPAÇ O RESER PARA P VADO UBLICI DAD

E

revista sincaesp - janeiro de 2015


SETOR DEFENSIVOS 2

AGRICULTURA FAMILIAR

Decreto de 2004 sobre insumos agrícolas passa por alterações A Presidente da República, Dilma Roussef, assinou em dezembro o Decreto nº 8.384, que altera o anexo ao Decreto nº 4.954, de 2004, sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes destinados à agricultura. Uma das alterações ocorreu devido à mudança da Lei nº 6.894, de 1980 e da Lei nº12.890, de

2014, que contemplaram mais duas classes de produtos: os remineralizados e os substratos para plantas. Estes insumos, antes da alteração das leis, não podiam ser produzidos, importados ou comercializados no País. Outra alteração no artigo 57 do Decreto aborda o papel do setor. Neste ponto, independentemente do controle e da fiscalização do poder público, os estabelecimentos produtores, importadores e comerciantes deverão dispor de procedimentos escritos e de mecanismos de controle, além de registros que assegurem a qualidade dos produtos e dos processos de fabricação.

Setor continuará como prioridade em 2015, afirma FAO

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, afirmou que o Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014 teve um profundo impacto na América Latina e no Caribe e informou que o setor continuará sendo prioridade da agenda regional em 2015. A agência declarou que a agricultura familiar é a chave para a erradicação da fome graças à

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produção de alimentos, à geração de empregos e ao desenvolvimento rural sustentável. A agricultura familiar produz cerca de 80% dos alimentos no mundo. Segundo a FAO nove em cada dez das 570 milhões de propriedades agrícolas no mundo são geridas por famílias. Em 2014 o Brasil saiu do Mapa da Fome e a agricultura familiar foi de extrema importância para esse feito.

13


NÚMEROS Imposto de Renda

Lei Federal 12.469/2011 Cálculo do Recolhimento Mensal na Fonte.

BASES DE CÁLCULO [R$]

ALÍQUOTA

PARC. DEDUZIR

ATÉ 1.787,77

-

-

DE 1.787,78 ATÉ 2.679,29

7,5%

R$ 134,08

DE 2.679,30 ATÉ 3.572,43

15%

R$ 335,03

DE 3.572,44 ATÉ 4.463,81

22,5%

R$ 602,96

ACIMA DE 4.463,81

27,5%

R$ 826,15

DEDUÇÕES: A. R$ 179,71 por dependente; B. Pensão alimentar integral; C. R$ 1.787,77 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada que tenham 65 anos de idade ou mais; D. Contribuição à previdência social; E. R$ 3.375,83 por despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes. [lei nº 11.482/2007]

Contribuição dos segurados do INSS

[Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso] A partir de 9 de janeiro de 2015 [Portaria Interministerial nº 13/2015 MPS-MF]

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO [R$]

Salário Mínimo 788,00 A partir de 1º de Janeiro de 2015 Federal [R$]

ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS [1 e 2]

ATÉ 1.399,12

8%

DE 1.399,13 ATÉ 2.331,88

9%

DE 2.331,89 ATÉ 4.663,75

11%

Salário Mínimo Estadual[R$]

2

905,00 920,00

A partir de 1º de Janeiro de 2015

Salário Família A partir de 1º de janeiro de 2015 [Portaria Interministerial nº 19/2014]

Até

35,00

682,50 De

Até

682,50 1.025,81

24,66

Índices COTAÇÕES

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

TAXA SELIC

0,91%

0,95%

0,84

TR

0,0873%

0,1038%

0,0483%

INPC

0,49%

0,38%

0,53%

IGPM

0,20%

0,28%

0,98%

BTN + TR

1,5813%

1,5827%

1,5843%

TBF

0,8480%

0,8746%

0,7887%

UFM

R$ 121,80

R$ 121,80

R$121,80

UFESP [ANUAL]

R$ 20,14

R$ 20,14

R$ 20,14

UPC [TRIMESTRAL]

R$ 22,43

R$ 22,49

R$ 22,49

2,6517

2,6583

2,6984

POUPANÇA

0,5605%

0,5877%

0,6043

IPCA

0,57%

0,42%

0,51%

SDA [SISTEMA DA DÍVIDA

1. Empregador doméstico: Recolhimento da alíquota de 12%, somada à alíquota de contribuição do empregado doméstico; 2. Em função da extinção da CPMF, as alíquotas para fins de recolhimento ao INSS foram alteradas de 7,65% para 8% e de 8,65% para 9% em 1º/1/08.

1

ATIVA - MUNICIPAL]

VENDE-SE Área de 17 mil m²

Ideal para distribuição de FLV Via Anhanguera Km 38 - Cajamar Agendar visitas com: Paulo Garcia 11 99169-8977 Seabra 11 3832-8870

14

Obs. Índices atualizados até o fechamento desta edição, em 20/05/2014.

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NÚMEROS Produtos mais comercializados no ETSP em Novembro de 2014

O QUE AUMENTA E O QUE DIMINUI NO ETSP

FRUTAS

AUMENTA

DIMINUI

Trânsito e controle das portarias

Produto

1

Fiscalização Pelo quarto mês consecutivo, a fiscalização ineficiente é alvo de reclamações dos permissionários. O comércio clandestino piorou em dezembro, mês de maior movimentação no mercado.

É total o descontentamento dos permissionários com o trânsito interno e as novas regras de ingresso de veículos no ETSP

2 3 4 5 6 7 8 9 10

NOVEMBRO DE 2014 R$ 374.276.755,58 148.019,98 toneladas

LEGUMES R$ 139.491.418,20 69.966,16 toneladas

DIVERSOS R$ 41.272.957,22 36.307,73 toneladas

Fonte: SEDES/Ceagesp

Total Geral R$ 585.583.386,27 266.763,53 toneladas

NOVEMBRO DE 2014 COMERCIALIZAÇÃO 2014

R$ 2.501.210,00

R$

Ton.

Água

464.130,00

Janeiro

528.062.375,41

291.118,20

Energia Elétrica

685.750,00

Fevereiro

566.595.449,20

267.900,32

Mês

Limpeza

1.694.880,00

Março

630.049.992,15

272.856,69

Segurança

1.148.970,00

Abril

560.788.717,94

269.034,04

Maio

542.436.687,90

270.455,61

Administração

252.440,00

Junho

464.074.645,66

252.864,04

Manutenção

462.260,00

Julho

513.702.937,27

271.083,44

IPTU

776.940,00

Agosto

494.752.209,05

269.942,31

Setembro

565.532.055,63

283.802,08

Outubro

596.101.203,47

298.516,15

Novembro

585.583.386,27

266.763,53

Dezembro

-

-

Ambulância

46.690,00

Outros

42.860,00

Total

8.701.800,00

1,36

10.536.868

1,21

Mamão

Havaí

9.067.568

1,67

Coco

Verde

6.956.860

0,43

Limão

Taiti

5.918.900

6,82

Manga

Tommy Atckins

5.631.408

1,59

Melão

Amarelo

5.472.376

2,37

Abacaxi

Pérola

5.425.416

3,10

Tangerina

Murcot

5.122.104

2,48

Nanica Climat.

4.735.880

1,48

Banana

Produto

Variedade

Kg (Total)

R$/Kg

Tomate

Comum

25.396.360

2,20

2 3 4 5 6 7 8 9 10

Cenoura

-

6.564.540

1,64

Rosada

4.567.662

1,40

-

3.935.976

1,34

Abobrinha

Italiana

2.681.740

1,25

Berinjela

Comum

2.453.652

1,98

Beterraba

-

2.425.980

1,19

Batata doce Chuchu

Pepino

Comum

2.331.165

1,24

Pepino

Japones

2.254.345

1,57

Verde

2.206.270

2,57

Pimentão

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2 3 4 5 6 7 8 9 10

Milho

Variedade

Kg (Total)

R$/Kg

Verde

4.839.707

0,79

Repolho

Verde

3.365.064

0,56

Alface

Crespa

1.745.652

1,70

Alface

Americana

1.623.874

1,51

Acelga

-

838.530

1,13

Couve flor

-

752.856

2,89

Couve

Manteiga

706.428

1,60

Brócolis

Ramoso

658.365

2,25

Brócolis

Ninja

448.045

2,39

Escarola

-

409.212

1,95

DIVERSOS Produto

Variedade

Kg (Total)

R$/Kg

1

Batata

Benef. Comum

13.675.950

1,28

2 3 4 5 6 7 8 9 10

Batata

Comum

4.188.950

1,35

Cebola

São Paulo

3.600.920

1,42

Cebola

Goiás

1.389.200

1,42

Cebola

Santa Catarina

1.311.280

1,54

Coco

Seco

1.006.060

2,24

Ovos

Estrang. Chinês

674.366

3,24

Alho

Branco

604.610

7,00

Roxa

433.540

2,38

Nacional

416.890

9,49

Cebola Alho

Fonte: SEDES/Ceagesp

593.190,00

Fonte: SECOB/Ceagesp

Fiscalização

10.760,00

23.183.775

1

1

Saiba o que você paga todos os meses para a Ceagesp

Seguro

Pera Redonda/comp.

Melancia

Produto

R$ 28.553.961,86 19.435,95 toneladas

TPRU E AU

R$/Kg

VERDURAS

VERDURAS

Destino

Kg (Total)

LEGUMES

VOLUMES TOTAIS DE COMERCIALIZAÇÃO FRUTAS

Laranja

Variedade

15


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