4ª edição

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Revista

Sétimo Selo

Entrevista exclusiva com a banda

E MAIS:

banda mad sneaks: um sonzão de volta à BH

Bandas e o fim do mundo ilustração final: Fernando Cunha

Caos total




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Entrevista Pequena Morte Editorial

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O que mai rola por aí.

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7• Selo In Loco

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Brindes de participação


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is ...

Resenhas 26 Promoçþes

28 A profecia das bandas

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Ilustrador convidado

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Coquetel Molotov


“E a

stamos apresentando, com muita satisfação (diga-se de passagem)

4ª edição desta revista. ”

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Esse “pouco” tempo de caminhada nos mostrou e nos ensinou que unir as diferenças pode dar um bom resultado, e nós estamos muito felizes e até emocionados com o caminho deste projeto, afinal por aqui já passaram bandas, artistas, colaboradores, patrocinadores e tantos outros que se tornaram amigos e principalmente companheiros deste projeto, dando à ele o real objetivo de existir, a essência de ser o que é, no meio em que se encontra. É graças à vocês que conseguimos fazer bimestralmente esta Revista, de cunho inteiramente independente, tal qual quem faz o nosso conteúdo. Todos que estiveram de alguma forma envolvidos, gostaríamos de usar esta edição para expressar nosso profundo agradecimento com as participações, apoio, carinho e indicações recebidas. Além disso, convidamos à todos a continuar nos pres-

tigiando com a participação, pois pretendemos dar uma sacudida diferente durante este final de ano - que pode ser o final do mundo, reza a lenda. A propósito, nosso tema aborda esta incógnita da contemporaneidade. O fim do mundo está mesmo próximo? Para entender e assimilar a sensação que assola nossas mentes, procuramos a resposta direto da fonte... Nesta edição contamos com a participação especial da banda Pequena Morte, muita novidade com a banda Mad Skeaks, que veio à BH arrebentar com o som subversivo e mostrar que rock não é coisa só da capital, eventos e shows de matar a noite, convidados especiais e uma listagem das bandas com músicas que abordam o tema desta edição. E então??? Prontos pra encarar esse fim do mundo? Mas antes, fraga aí o que vamos deixar registrado... 07


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A foi conferir o som: 08


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+ MAD SNEAKS - Banda vencedora do Vivo Movida de volta à BH para lançamento do single “Rótulo” www.facebook.com/madsneaks www.myspace.com/madsneaks + bandas: + JACK ROLDANA - www.jackroldana.tnb.art.br / www.facebook.com/bandajackroldana + METAMORFONE - www.metamorfone.tnb.art.br / www.facebook.com/METAMORFONE

O show foi uma mistura surpreendente de qualidade, irreverência e uma pitada nada modesta de amizade! Foi o que a Sétimo Selo encontrou ao chegar no Matriz neste dia e se deparar com uma leva de pessoas compartilhando sorrisos sinceros e abraços apertados. A apresentação da banda Mad Sneaks - natural de Alvinópolis - que entrou no palco e marcou presença! Mostraram que ganharam o prêmio como banda revelação do festival Vivo Movida não foi à toa! Que sejam sempre bem-vindos a Belo Horizonte! A banda MAD SNEAKS tem sua origem no interior de Minas Gerais e se encontra em processo de gravação de seu primeiro trabalho oficial em estúdio no Rio de Janeiro, recentemente lançaram o single “Rótulo”. Confiram os brindes da banda que você pode conseguir através da página no Facebook/ Revista Sétimo Selo. 10


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Participação da banda Paz-me na edição de Julho (2ª edição) da Revista Sétimo Selo! Ser independente é... “Ser igual mosca: tá na bosta mas tá feliz!” Agradecemos a participação! Estes são os brindes que a Sétimo Selo “colou” pra banda! 13


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Sétimo Selo: Apresentem-nos a Pequena Morte.

montado, que foi a saída do nosso trompetista Paulo para a entrada do trombonista Max.

Somos uma banda nascida em 2006 na cidade de Belo Horizonte e que tem se ocupado em espalhar por aí nossa pira sonora.

Sétimo Selo: Além da música, vocês têm outras atividades, trabalham em outras áreas?

Sétimo Selo: Contem-nos um pouco da idéia de montar a banda, como vocês se conheceram? E se é a mesma formação desde o início. O vocalista Raul e o baterista Tamás eram velhos amigos desde os tempos de escola. Depois de passarem por vários projetos em separado, resolveram se unir para fazer música boa para festa. A ideia sempre foi se divertir. Pouco a pouco foram agregando outros amigos e construindo a identidade do grupo. O grupo só teve uma mudança desde que foi

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Ah, mas é claro! Ainda não chegou o dia em que bandas independentes como a nossa irá conseguir pagar todas as contas hahah. Na banda temos 2 psicólogos, 2 comunicadores, um gastrônomo e um professor de trombone. Só esse último que vive exclusivamente de música, pois também é o único que tem essa formação específica. Sétimo Selo: A música que a banda faz é divertida, dançante, alegre, de onde surgiu este nome Pequena Morte? Poisé. A ideia do nome surgiu dessa coisa


ENTREVISTA

de tentarmos provocar algum tipo de catarse com nosso som. Nossos primeiros ensaios eram apenas uma festa entre músicos, pulando, brincando e suando como crianças no estúdio. Depois vieram as primeiras apresentações, ainda naquele estúdio suado, e percebemos que o público também se empolgava como a gente. Daí tentamos buscar um nome que sintetizasse essa sensação de satisfação plena, de realização momentânea. Lembramos então de um termo muito utilizado pela literatura francesa: Petit Mort. Eles usam isso como metáfora para o orgasmo, se referindo a esse momento como um instante de plenitude, de prazer extremo, de esvaziamento da mente, de renascimento. Uma pequena morte é o momento em que nos livramos de todas as nossas amarras a fim de retomarmos o próximo instante renovados e dispostos para mais. Sétimo Selo: Qual foi o melhor show de vocês até hoje? Contem um pouco também dos lugares que a banda já tocou, e por quais palcos já passaram. Difícil dizer, mas sempre nos lembramos de alguns especiais, como na 3a edição do Festival Sensacional em que tocamos para mais de

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15 mil pessoas em pleno carnaval na Praça da Liberdade em beagá. Outro que marcou nossa memória foi a participação da banda em um festival super underground na Letônia, em que compartilhamos o palco com bandas de Black Metal, mas tivemos uma resposta surpreendentemente positiva dos metaleiros que estavam por ali. Claro, nunca nos esqueceremos também do dia em que abrimos o show do Skatalites, nossos ídolos, em um concerto no Music Hall, também em BH. O que me lembra do grande Jackie Bernard, lenda da música jamaicana com quem tocamos na abertura do show para o Skatalites e em uma noite linda produzida pelos amigos do RoodBoss lá no Studio Bar. Ah, uma das nossas primeiras participações em um festival foi um show na praça principal de Sabará, no Festival Escambo, em 2009, se não me engano. Ali percebemos que nosso som podia mover muitos corpos ao mesmo tempo! rs. Sétimo Selo: Depois de tantos anos, tocando em diversos lugares e com diversas bandas, vocês tem alguma situação mais engraçada ou mais tensa que podem compartilhar com a gente?

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Revista Sétimo Selo Nossa, já tocamos em palcos mínimos onde mal cabiamos, já tocamos debaixo de chuva em pleno dia dos mortos com uma galera se jogando nas poças, já fizemos show pra metaleiro mal encarado que caiu na dança... Encaramos de tudo. Sétimo Selo: Quais as referências artísticas dos integrantes? E vocês levam estas referências na hora de compor o som da banda? Cara, a banda é muito heterogênea. Cada um

tem sua própria bagagem e tal, mas sempre compartilhamos entre nós a onda do momento de cada um. Inconscientemente é um processo inevitável isso de absorver influências das coisas que vagam por nossos fones e caixas de som. Mas, sinceramente, não saberia descrever as nossas principais influências não. Sétimo Selo: Como vocês mesmos definem, a banda faz um “ska abrasileirado, pouco orto-

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doxo” como é fazer este tipo de som em BH? O Ska tem grande aceitação do público? E fora daqui? Os shows tem provado que sim. Em todo lugar que nos apresentamos encontramos fãs de Ska, mas na real muita gente ainda sequer ouviu falar dessa linguagem e mesmo assim parece que sai dos pés do público um balanço natural, que só o ska consegue chamar. A conclusão inevitável é de que o Ska é pra todo mundo, consegue divertir públicos diversos, da patricinha ao punk.

Sétimo Selo: Em 2011 foi lançado o 1º trabalho de estúdio, o álbum DEFENESTRA, como foi para vocês lançarem este álbum? Como foi a reação do público e dos fãs para o mesmo e além deste álbum, vem algo mais por ai? O álbum foi um parto, acho que como toda gravação feita de forma independente, sem grana sobrando, né? Mas saiu do jeito que


4ª Edição a gente queria. Ficamos muito feliz com o resultado. E ele tem circulado bem, pois nos lugares mais inesperados que tocamos, não é difícil encontrar no gargarejo uma galerinha cantando junto verso e refrão! Já estamos loucos pra gravar o segundo álbum, mas antes

youtube mais próximo. O primeiro que lançamos foi da faixa “Tô nem aí”, que contou com a participação divertídissima do nosso parça Cafa Sorridente, da TV Queijo Elétrico. Depois fizemos um outro um pouco mais classudo, da faixa BOM! ambos tem recebido bastante audiência na internet e passado em alguns canais de TV por aí. O single novo deverá ficar por conta do nosso EP Dub, que logo logo vai ser lançado com uma faixa inédita. Sétimo Selo: Sobre o álbum, como foi o processo de criação do mesmo, pelo visto foi um trabalho bem árduo e bem elaborado antes da conclusão do mesmo, falem um pouco mais sobre isso.

disso iremos lançar um EP com algumas versões DUB de músicas nossas. Sétimo Selo: Além do álbum, há mais materiais oficias da banda para divulgação como videoclipe, ou algum single novo?? Temos dois videoclipes oficiais logo ali no

O álbum trouxe pro estúdio a nossa experência de palco, a evolução natural que nossas músicas tiveram na rua. Claro, no estúdio dá pra lamber um pouco mais os arranjos, chamar uns amigos legais pra fazer aquela participação esperta... Sétimo Selo: Após a consolidação do público de vocês em BH e no interior de Minas Gerais, como vocês estão se saindo além das

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4ª Edição Fronteiras de MG? fãs?

Têm conquistado mais

Espero que sim! As redes sociais apontam nessa direção, né? A gente passa pelo interior de São Paulo e no dia seguinte vemos alguns likes a mais vindos dali, daí vamos pro Circo Voador no Rio e logo depois mais seguidores cariocas, no início de dezembro tocamos em Belém do Pará e já tinha uma galerinha cantando junto... Passo a passo mais gente conhece a gente. Sinal que tem agradado, né? Esperamos que essa curva siga ascendente. Sétimo Selo: O que vocês acham dos coletivos, que de um tempo pra cá vem abrindo mais espaço para as bandas Independentes e autorais? Eles são importantíssimos, claro! São eles que fomentam de verdade a cadeia produtiva “na tora” que tem em todo canto desse Brasil. Oxalá aparecam cada vez mais produtores independentes e que os mais experientes se profissionalizem cada vez mais para que se agregue cada vez mais valor ao circuito independente!

Sétimo Selo: Existe espaço na mídia em geral para as bandas independentes? Tem que cavar. Mas ele vem aparecendo. A grande mídia busca notícia, então tem que jogar novidade no colo deles todo o tempo e esperar que dê frutos. Mas é uma batalha constante, um jogo de sedução cheio de meandros. Sétimo Selo: Vcs buscam inspiração também na Cena Independente? Sempre. Em especial entre nossos amigos/ parceiros de cena local. Cada um tem uma estratégia de trabalho e tentamos compartilhar bastante nossas experiências e frustrações nessa dificil missão que é a de fazer nosso trabalho propagar-se e tocar as pessoas. Troca-se muito na própria música também, é claro. Brincamos de tocar músicas uns dos outros, de participar mutuamente das gravações de discos e clipes, planejamos tours em conjunto, fazemos festas. A cena independente é fonte constante de inspiração para evoluirmos nossas estratégias de trabalho e

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Revista Sétimo Selo nossa afetividade.

trar fácil os nossos canais de comunicação. Mas podem já tomar nota:

Sétimo Selo: E os shows de vocês, como é, rolam convites de festivais, das casas ou vocês também correm atrás e organizam alguns eventos?

www.facebok.com/pequenamorte www.pequenamorte.com.br www.youtube.com/pequenamorte

De tudo um pouco. Na real, nos últimos 2 anos de tudo muito! Foram cerca de 100 shows desde que lançamos o nosso disco e nesse interim foram vários festivais, quase todas as casas abertas para nosso trabalho tiveram a gente em seus palcos e muitas e muitas festas organizadas por nossa rede expandida. O principal desses projetos e que mais nos entusiasma é o Festival SENSACIONAL, que foi inventado pela banda em 2010 para receber amigos de fora e que cresceu muito desde então. Estamos planejando a edição de 2013 e o pau vai quebrar de novo! Sétimo Selo: Pra vocês, quais ainda são as dificuldades que as bandas independentes e autorais ainda têm diante de público e/ou organizadores de evento em geral? Principalmente grana, creio. É muito dificil a conta fechar, remunerar o trabalho realizado. Por isso ainda tem muita gente que explora o trabalho dos músicos, porque sabem que estão lidando com questões do coração. Mas os grupos que acreditam na força de sua criação insistem, arrumam soluções criativas, passam por cima de dificuldades mil, ganham um trocado ali, gastam um punhado do bolso acolá, tudo pra viabilizar o prazer de tocar sua música. E cada vez mais tem gente afim de trabalhar junto, de colaborar, de dialogar com as demandas dos grupos, que estão correndo atrás e viabilizar viagens, bons palcos, geração de público. A boa música prevalece e tende a permanecer por isso, provavelmente. Sétimo Selo: E pra galera que quiser conhecer mais sobre vocês, ouvir as músicas acompanhar a banda nas redes sociais e saber mais sobre a agenda de shows... Os canais clássicos de hoje, né? basta dar um google por pequena morte que irão encon-

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Sétimo Selo: Querem deixar uma mensagem para os fãs, para os nossos leitores? O espaço é de vocês...

Nos vemos em breve! E quando isso acontecer, estejam preparados pra festejar como se o mundo fosse acabar.

Valeu!

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O que mais rola por aĂ­...

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O coletivo reator é uma iniciativa tomada por bandas e pessoas ligadas à nova cena Metal e HC de Belo Horizonte, que visa fomentar e fortalecer, através de um trabalho coletivo, esse cenário que é motivo de orgulho para nós belo horizontinos, e influência para diversos músicos ao redor do mundo. Por esse cenário estar apresentando um desenvolvimento aquém do merecido, o Coletivo Reator surgiu e vai buscar maneiras de dar suporte e evidência à carreira de todas as grandes bandas que temos surgindo a todo momento em nossa região e que, não podem deixar de terem seu trabalho reconhecido por um público que carece cada vez mais de bons artistas autorais.

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Todos os anos o Matriz realiza um evento para a arrecadação de alimentos e brinquedos para as entidades carentes Creche Dora Ribeiro (Bairro Providência), Creche Gilmara Iris (Bairro Novo Tupi), Creche Etelvina Caetano de Jesus (Bairro Primeiro de Maio) e Obras Educativas Jardim Felicidade (Bairro Jardim Felicidade). Este ano, serão dois dias de evento: sábado, dia 22 e domingo, dia 23 de dezembro. No sábado, às 14 horas os shows serão das bandas Tralli, Imbraile, Cyrard, Little Black Cow, Coiotes S.A., Smach the Systen, Possuídos e Hellcome. Discotecagem Mozenjaa. No domingo, à partir das 13:30 horas, o evento é exclusivo para o som independente e trará aos palcos as bandas: Dead Vines, Corkscrew, King Size Box, O Melda, Amantes Invisíveis, Ü, Treze Provisório, Slama, Curved, Pelos e Grupo Porco de Grindcore Interpretativo. Discotecagem Ctrl Z. 24


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Contos marginais verídicos. Missão: Testemunhar as loucas aventuras no Planeta Droga e revelar a todos os habitantes deste universo sombrio que há uma passagem de volta: JESUS CRISTO. Informações gerais A maior parte das histórias se passam na Grande Beagá dos anos 90. Descrição Blog de experiências com sexo, drogas e rock’n’roll: www.planetadroga.com.br 26/12 - 19:30hrs Caverna de Adulão - R. Aimorés, 482 Funcionários e 27/12 - 20:00hrs Quiosque Prudente - Av. Prudente de Morais, 790 Cidade Jardim

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RESENHAS

O QUE AS BANDAS ESTÃO FAZENDO ENQUANTO O MUNDO NÃO ACABA

A banda lançou no dia 21 de Novembro de 2012, o videoclipe Janela - música composta já há 1 ano e meio pela banda. Conta com a participação especial da Percussionista da banda Graveola e o Lixo Polifônico. Este Videoclipe foi gravado e dirigido pelo estúdior Mortimer. A técnica utilizada foi o efeito “StopMotion”, presente também em outros clipes da banda. A

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construção deste tipo de projeto exige muito preparo das cenas, iluminação e efeitos. Trocas de cenas e sincronia devem ter cuidado singular, o resultado é de muita qualidade e irreverência, realmente supreendente. Fica o link para conferir o trabalho da banda: http://www.youtube.com/watch?v=JEcwtmZYN6Y O que lembra muito o clipe do Oren Lavie - Her Morning Elegance.


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“Ritalina” é o segundo clipe da banda Belo Horizontina Quase Coadjuvante, retirada do ótimo Cd “Cartas Para A Próxima Estação”, lançado em outubro desse ano. O Clipe foi feito pelo vocalista Jonathan Tadeu através da captura de imagens de dois shows realizados pela banda este ano, o do lançamento do disco no Sesc Palladium e o show no CCCP com as bandas Tiro Willians e Lupe de Lupe, no mesmo dia deste show, o vocalista arranjou alguns vídeos educativos antigos e com eles em casa - somando-se a isso uma semana de atestado do trabalho por problemas de saúde - teve a brilhante idéia de aproveitar todo este material para fazer o clipe.

O clipe assim como a música é intenso, POTENTE, forte e ao mesmo tempo só, triste e sombrio... Marcado por um passado de felicidade fictícia, passageira ou que talvez nunca existiu, assim canta o vocalista Jonathan Tadeu, exprimindo toda a dor, toda felicidade, tensão e agitação de outros dias, sendo calado bruscamente pela Ritalina, em busca de silêncio e paz, paz e silêncio... Paz e silêncio que não duram muito tempo, assim como na música e no clipe, apenas “esperando a rotina recomeçar”, o efeito da droga passar e o presente do passado voltar...

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Revista Sétimo Selo

FALANDO DE FIM DO

MUNDO...

CONFIRA AS PROFECIAS DAS BANDAS

Bandas que falam sobre o fim do mundo em suas letras, tornam a música não somente poesia, mas também em um momento de reflexão. Estamos aqui por algum motivo, mas e se não existir motivo? Ser ou não ser?

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Último Dia “Pense num dia confuso, onde só há escuridão / As nuvens cinzentas encobrem, um céu que um dia foi bom / Lágrimas escorrem do rosto e encontram o seu coração / Soldados de guerras armados pra mais uma luta em vão / O ódio reuni o povo em campo de concentração / São muitos que pagam por poucos que fazem frente uma nação / Nas garras das leis de um tirano a liberdade logo desfaz / As crianças que dormem no fogo nas cinzas encontram a paz /

... Caminhando pelas ruas o teu sangue mancha o chão / O terror cresce na mente dessa grande multidão / Um disparo é ouvido a consequência é fatal / Esse é o Último dia...”

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O mundo esta acabando! i

“Vamos sair para beber Comemorar o que não mais iremos ter O mundo esta acabando acabando E os retardados ficam ai se masturbando As crianças estão se divertindo e não sabem que correm perigo Bombas nucleares o que irão fazer Mas já sabemos, que não iremos sobreviver

O MUNDO ESTÁ ACABANDO O MUNDO ESTÁ ACABANDO O MUNDO ESTÁ ACABANDO O MUNDO ESTÁ ACABANDO”

Letra : Rafael Dornelas e Michel Bruno

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Em a primeir mão:

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Fim das certezas

“Nem as verdades nos interessam, o que importa já se foi. Não há razão para viver, e muito menos por quem morrer. Estamos cada vez mais perto de chegar aonde não queremos ir. Estamos mais perto do fim”

NUEVA

Em breve: Fevereiro de 2013... Se o mundo não acabar antes...

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“ Batendo contra a parede Inconstante inspiração Mar de puro sal Interesse perdido em tanta desilusão Farol sem claridade Obscuro som de um pulsar Fugitivo de si mesmo Tentando se esconder dos seus pensamentos Conspirando, latejando Palavras sem se completar Cheias de questões incertas de onde vem, aonde querem chegar? Trovões irradiando medo Mais um passo para destruição Coragem desperdiçada posto que tudo isso está prestes a se acabar. ”

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Fim do Mundo

“O começo para o fim já começou A contagem regressiva já disparou Tecnologia destrutiva já avançou O grande cientista nos arruinou Trocam comida por armas A natureza não é mais a mesma Radioatividade, munições Somos cobaias de suas invenções Fim do mundo, fim do

mundo Estamos caminhando para o fim do mundo Fim do mundo, fim do mundo Estamos caminhando para o fim do mundo Fim do mundo, fim do mundo Estamos caminhando para o fim do mundo Fim do mundo, fim do mundo Estamos caminhando para o fim do mundo.”

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Banda

O Grande Mosntro

“Olhando o trânsito infernal, gritos que agridem sem razão onde estará a luz do sol que se escondeu por tanto tempo esses simplórios cidadãos, não percebem que estão morrendo “morrendo” o combustível está queimando e suas almas perecendo e quando o grande monstro, engole,

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tudo que vê pelo seu caminho são tantos números pra contar e mil pessoas pra esquecer nos arquivos do inferno vc vai aparecer o que nos resta dessa vida, se não cantar a beira do abismo até saber se o vento irá nos derrubar e nos levar para as entranhas do desconhecido...”


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“ Eu sou... o paciente terminal Eu devia ter me matado Antes de vir parar aqui nesse hospital Onde sentado, entristecido, contemplo o ocaso da civilização ocidental

Paciente Terminal

O fim do mundo .” Gustavo Água - Guitarra e voz V. - baixo e bateria

Foto: Lucas Alexandre de Souza

Incapaz de plantar qualquer bandeira neste solo infértil, embrutecido pela vida industrial Eu sou... o paciente terminal Mas não se preocupem comigo: não estou assim tão mal Também não tenho medo da morte pois afinal a vida é uma doença mortal E eu sou... o paciente terminal Com o espírito suicida de quem não se desespera Com o instinto suicida do soldado ao ir para a guerra com o espírito suicida de quem não se exaspera o meu castigo... é uma inquietação eterna Quero viver quero viver quero viver eu quero viver quero viver quero viver quero viver eu quero viver Quero viver o fim do mundo

Herói do Mal

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RECONVIDADO A FAZER ARTE NESTA EDIÇÃO “Quando mostrei A ILUSTRAÇÃO ao pessoal na página (Facebook) a ideia que a ilustração conseguiu passar foi a de conflitos ideológicos e de opiniões. O que de fato não foge da ideia que queria transmitir. ”

“Gosto que as pessoas tirem suas próprias conclusões é legal estimular esse tipo de hábito e permitir que as pessoas possam pensar e chegar a conclusões por si mesmas...” 38


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Revista Revista Sétimo Sétimo Selo Selo

COQUETEL MOLOTOV CAOS TOTAL

Já não é de hoje que desconfiamos da manipulação de muitos acontecimentos no mundo. Fatos misteriosos acerca de catástrofes e de acidentes aparentemente banais nos fazem questionar, ao fundo, nossas próprias origens, uma vez que nos sentimos vulneráveis perante estes acontecimentos. O que esperar do futuro?

“Eu tenho

medo do futuro...” 40


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ecentemente, ocorreu um acidente na região do ABC Paulista, onde um prédio desabou parcialmente, abrindo um buraco com cerca de 10 metros de diâmetro sem danificar o restante da estrutura do local. Casos similares ocorreram no Daguestão, em que um buraco de profundidade não especificada apareceu nas margens de uma rodovia sem deixar nenhum vestígio do que poderia tê-lo causado, e na Guatemala, com o surgimento de uma cratera com cerca de 100 metros de diâmetro, intrigando até mesmo os geólogos da localidade. No Brasil, além do fato ocorrido no ABC, temos também o registro em vídeos na rede youtube do aparecimento de diversos containeres na capital do RJ. As autoridades e governantes nada explicaram sobre o motivo do aparecimento desses objetos, que têm aumentado de volume a cada dia, formando aglomerados em torno das rodovias e gerando enormes montes de metal e dúvidas aos que passam por esse caminho diariamente. Há relatos também dos chamados: Chemtrails. Vapores d’água são normalmente expelidos no ar pelos aviões, formando uma nuvem branca, que se dissipa rapidamente, já nos Chemtrails deixam uma fumaça densa e leva muitos minutos para se desfazer, às vezes até horas. Isso provavelmente se trata de algum tipo de tóxico pulverizado na atmosfera. Fatos assim nos intrigam e nos levam a pensar até onde somos totalmente informatizados e até onde somos enganados ou temos acesso restrito à informação.

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Aparentemente, conquistamos a liberdade de expressão, mas será que até nisso somos manipulados e agimos como marionetes? Ou nos deixamos agir? A omissão de informação não é exclusividade do Brasil, mas nossos governantes, além de nos negar o direito à informação, também não mencionam os fatos e nem os justificam. Talvez não estejam preparados ou não façam ideia da dimensão da situação. Sendo mais específicos, podemos citar como exemplo casos ocorridos em Belo Horizonte, como a falta de respeito da prefeitura, documentada em rede nacional; a hipocrisia que afeta a nossa educação e o mais intrigante dos fatos: a falta de esclarecimentos em uma operação policial no popular Edifício Maletta. Sabe-se, ou supõe-se, que o local seja ponto de uso e venda de drogas ilícitas – motivo que pode ter causado a batida policial – porém, a operação, de acordo com pessoas que estavam no local, foi truculenta e agressiva. Uma mulher, ao tentar registrar o que acontecia, foi detida e obrigada a se dirigir até a viatura. Não aceitando a apreensão, ela foi, segundo relatos; agarrada e carregada por quatro policiais (homens), sofreu humilhação e exposição pública. A operação terminou com gritos desesperados de uma mulher na tentaiva de manter, ao menos, sua decência; direito este esmagado no momento em que os policiais chegaram ao local. E então... Qual será mesmo o fim do mundo? Meteoros e catástrofes ambientais ou o assédio moral aos cidadãos?

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a p i c i t r a p a r Pa r t a r a t a t n o c s no abaixo. Agu

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a t s a b , a t s i v e ar da r s o ç e r e d n e s o ravés d ! s ê c o v s o m uarda

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