Jornal Maior de 60 Novembro 2020

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Novembro de 2020 Ano 13 - Nº 157

www.maiorde60.com.br

Do que você se arrepende?

No artigo deste mês, a psicóloga Lidiane Klein, nos ajuda a fazer uma reflexão sobre arrependimentos.

Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

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Canva

As doenças bucais e o Diabetes Mellitus Primeiramente a suscetibilidade a infecções bucais é favorecida pela diminuição do fluxo salivar e por alterações causadas pelo diabetes na própria composição da saliva. Estas tendem a perder proteínas antimicrobianas capazes de controlar infecções. Portanto, é muito importante o controle odontológico para prevenir e tratar estas doenças bucais, como:

Doenças Gengivais

Pete Linforth - Pixabay

Os pacientes com diabetes apresentam um alto risco de desenvolver gengivite e periodontite. Visto que o ambiente é favorável à instalação de colônias de bactérias, causado pelo excesso de glicose no sangue.

As doenças bucais e o Diabetes Mellitus tendem a andar juntas, principalmente se a segunda não for bem controlada. Isso, porque os pacientes portadores de Diabetes Mellitus estão mais predispostos a doenças bucais.

Mau Hálito As pessoas com diabetes podem apresentar mau hálito. Geralmente de origem estomacal, ele ocorre porque a alternativa à queima da glicose na produção de energia, a gordura é queimada pelo organismo. Processo que resulta em um hálito cetônico, com odor semelhante ao de uma maçã passada.

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2 | NOVEMBRO DE 2020 | MAIOR DE 60

OPINIÃO

Continuação da capa

As doenças bucais e o Diabetes Mellitus

CUMÔIA IVOTI! Cumôia! Cúc mol, ussáron o meu cumbrimênt brá fassê um plóc em Ivodí, uma vêiz! Pôn, dampên nôn vô reglamíra, borgue cumôia é te tomínio púplico, ao menos agui na rechiôn õnte zê fála múido táitch tialét hunsrick. E acapô zêndo uma gôissa pôa, borgue as bezôa gue non zon te oríchen e núnga oviran êsde cumbrimênt, acóra chá zápen o gue é. Guãnto guéren zapê o gue zignifíc, eu tigo gue zôn túas gôissa: pôn tía e um plóc te Ivodí, gon duto zobre êsde municíp tó pé tá séra. Ach so: e acóra vai dê uma fésda gue ênje os olho: a fêra tás flor, gue vai adé o tía 29 têsde mês. Gôn dôtos os cuidado, dú bode zê pên felís, indo lá no Taifelsloch, uma vêiz. Máiz nôn brezissa dê mêto, êl non dá lá. Máiz dampên é gonhezíto gômo Núgleo te Gássa Enxaimel, uma vêiz, borgue dên múidas. Êsde plóc guê eu falei, chá rezepêu zên mil vissít, o gue nôn é poca gôissa. E nesda zemãna fisséron mais uma inovassôn: un ganál te develissôn, brá tivulcá a zitáde em film. A moda acóra non é máiz fót, acóra é film. Chíc non é? Na vertáde é no Iutúp e non na develissôn, máiz é adé melhôa, borgue dú olha a óra gue guissé. Êndra lá, brá gonhezê: www.cumoiaivoti.com.br A chênde zê vê lá, uma vêiz.

CLOSSÁRIO Ach so - ah, sim Acóra - agora Chíc - chique Cúc mol - veja só Cumbrimênt cumprimento Cumôia - bom dia Develissôn - Tv Êl - ele Êndra - entra Felís - feliz

Film - filme Fót - foto Ganál - canal Gonhezíto conhecido Guãnto - quando Guissé - quiser Iutúp - youtube Ivodí - Ivoti Melhôa - melhor Mêto - medo

Óra - hora Oviran - ouviram Plóc - blog Pôn tía - bom dia Púplico - público Rechiôn - região Reglamíra reclamar Rezepêu recebeu Séra - serra

Taifelsloch - buraco do diabo Táitch - alemão Tialét - dialeto Tivulcá - divulgar Tomínio - domínio Ussáron - usaram Vissít - visitas Zapê - saber Zên - cem Zitáde - cidade

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O controle glicêmico elimina este problema. Enquanto isso, o uso de enxaguantes bucais pode ser útil. Porém, é imprescindível que o dentista indique o melhor produto.

Boca seca ou xerostomia Os pacientes com diabetes sofrem com a boca seca. Principalmente em fases de descontrole metabólico. Consequentemente, há uma diminuição da produção de saliva a partir do sistema nervoso autônomo. Com isso há uma hipossalivação, que pode causar fissuras na língua, cárie e feridas na cavidade bucal, além de dificultar a fixação de próteses e implantes dentários.

Cicatrização tardia Algumas alterações, como: • Mudanças vasculares; • Disfunção de neutrófilos (as células de defesa contra infecções); • Mudanças na microbiota (a presença de bactérias) gengival e • Prejuízo na síntese de colágeno (mais colágeno é destruído do que formado); São características do diabetes, que levam à cicatrização tardia, também na boca. Lesões demoram mais para ser eliminadas e tratamentos dentários e gengivais têm um período de recuperação prolongado. A melhor maneira de contornar o problema é fazendo o controle glicêmico da doença.

Síndrome de Ardência Bucal (SAB) Na pessoa diabética, essa condição é caracterizada pela sensação de ardência na mucosa bucal sem que existam lesões aparentes. Também são relatados sintomas

como fisgadas, coceira e inchaço, principalmente na língua. O dentista ou o endocrinologista poderá indicar medicamentos para aumentar o bem-estar do paciente. Contudo, a eliminação do problema depende também do controle glicêmico do diabetes.

Candidíase Mais de 2/3 dos pacientes com diabetes são acometidos pelo fungo Cândida. O nível elevado de glicose no sangue, a diminuição do fluxo salivar e a baixa imunidade favorecem a adesão do fungo nos tecidos bucais. Deste modo, sua manifestação se dá por meio de placas brancas, principalmente na língua. Quando elas são removidas com espátulas, revela-se uma mucosa avermelhada e mais sensível na região. O tratamento se dá sobretudo com o controle glicêmico, mas antifúngicos orais ajudam a amenizar o mal-estar inicialmente. Então, aos pacientes portadores de Diabetes Mellitus, para evitar todos estes problemas é imprescindível que observem as visitas regulares ao dentista. O controle glicêmico diário e uma rotina constante de higiene bucal, também são indispensáveis. Dra. Marcia Schardosim Dentista CRO 12316


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Lidiane Andreza Klein

Psicóloga - CRP07/22872 Especilização em Neuropsicologia - UFRGS Mestre em Psicologia e Saúde - UFCSPA Doutoranda em Ciências da Reabilitação - UFCSPA

No artigo deste mês iremos refletir sobre arrependimentos. Quem nunca experienciou este sentimento em algum momento da vida? Arrependimentos advêm de atos realizados ou simplesmente por atos não realizados. Nos arrependemos por aquilo que fizemos, mas principalmente pelas coisas as quais deixamos de fazer. E estas são as mais difíceis de lidar, pois deixam um sentimento de vazio por nem termos tentado. Guimarães Rosa sabiamente nos diz, no Grande Sertão Veredas, que o que a vida quer da gente é CORAGEM! Arrependimentos normalmente ocorrem em uma situação na qual ficamos em um dilema de decisão. O arrependimento, em um primeiro momento, pode ser visto como algo negativo, porém ele é uma oportunidade de nos colocarmos na direção certa. Indica que o ato foi pensado e refletido. Sempre que fizemos uma escolha, nós temos a convicção de que estamos fazendo a melhor opção, dentre todas as possibilidades. Se não foi a opção mais acertada, precisamos entender que foi o melhor que podíamos fazer naquele momento. Não tínhamos a maturidade e nem a lucidez que temos hoje em dia. Muitas pessoas chegam ao final da vida arrependidas pelas escolhas que fizeram, o pode lhes gerar uma sensação de fracasso, associada a um sentimento de culpa. A maioria das pessoas que não consegue deixar os arrependimentos para trás, imagina que estaria mais feliz se tivesse tido outras escolhas. O fato é que não temos como saber se estaríamos melhores ou piores, estes tipos de pensamentos não nos levam a nenhum lugar. Ter um olhar negativo sobre a história de vida que construímos nos impede de enxergar os aprendizados que os momentos difíceis da vida nos trouxeram. Apresento para vocês os cinco maiores arrependimentos ao final da vida. A enfermeira australiana Bronnie Ware, que trabalha com cuidados paliativos e acompanha os pacientes nas suas semanas finais, nos conta no seu livro "The Top Five Regrets of the Dying" ("Os Cinco arrependimentos daqueles que estão para morrer").

SAÚDE

Do que você se arrepende?

acordo com a enfermeira. Eles perderam a juventude de seus filhos e o companheirismo das suas parceiras, conta Bronnie Ware. 3 – Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos. A enfermeira explica que muitas pessoas suprimiram seus sentimentos, a fim de manter a paz com os outros. Como resultado, elas adotaram uma existência medíocre e nunca vieram a ser quem elas realmente gostariam de se tornar. 4 – Eu queria ter mantido mais contato com meus amigos. Segundo Bronnie Ware, muito se tornaram presas de suas próprias vidas, perdendo grandes amizades ao longo dos anos. Houve arrependimentos profundos sobre amizades que mereciam mais tempo e esforço para serem cultivadas. 5 – Queria que eu tivesse me deixado ser mais feliz.

“Este é um pesar surpreendentemente comum”, diz a enfermeira. “Muitos não percebem, até o fim da vida, de que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos”, acrescenta ela. Fica evidente que os maiores arrependimentos, ao final da vida, é tudo aquilo que o dinheiro não compra, são as coisas que deixamos de fazer. 1 – Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo. Claro, que cada ser humano é único e tem as suas razões individuais, porém, estas são as mais recorrentes apresentadas pelos pacientes terminais. Segundo a enfermeira, somente no leito de morte as pessoas perceberam Mas, de qualquer forma, ao longo da vida vamos tendo os arrependiquantos sonhos não foram realizados ao longo da vida. Bronnie Ware diz mentos e é importante que aprendamos a lidar com eles no momento preque a maioria dos seus pacientes não tinha honrado nem mesmo a metade sente, não deixando que ele passe a pesar em nossa consciência e nos tire a dos seus desejos. Lembre-se: o que a vida espera da gente é coragem! paz. Muitas vezes pode ser necessário um apoio psicológico para entender melhor a si mesmo, entender a situação de forma geral, assim como os 2 – Eu queria que não tivesse trabalhado tanto. sentimentos das outras pessoas envolvidas. Vamos lá, permita-se ser feliz, você merece! Esse foi o pesar mais comum entre os pacientes do sexo masculino, de

*Credenciada Drenofitness - DF 0163 *Credenciada Drenofitness Power - DF 09

Leia e reflita se você também não está se encaminhando para estes arrependimentos. Lembre-se sempre: há tempo de mudar a rota!

Drenofitness Power Andreza Milanez Velho

Primeira Credenciada da técnica Drenofitness Power, do Rio Grande do Sul! A técnica de massagem que é a preferida dos atletas e celebridades!

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Lamento “A minha extensão é de aproximadamente 400 metros. É no intervalo que mais tenho movimento. Sou mão dupla, outros espaços têm mão única. Lamento que no decorrer do percurso estreito, levo perigo aos transeuntes, principalmente a idosos que frequentam uma associação com diversos benefícios às pessoas. Faz muito tempo, uns dez anos, que eu clamo para que nossas autoridades dêem a devida importância a esta situação complicada, que traz tantos transtornos a quem transita por mim. Têm alunos de um colégio próximo, que também passam por dificuldades neste espaço tão estreito, por ser mão que vai e vem, neste trecho. Tem apenas um morador nesta rua e não teria dificuldade de ele chegar em sua residência, caso passasse a mão única. Quero ser mão única, como as demais vias com a minha extensão, pois lamento que no final, não tenho saída. Lastimo também, pois já foi protocolado o pedido de providência, mas como é complicada esta situação perigosa. Lamento estar à mercê das autoridades, que fazem pouco caso dos meus transeuntes, principalmente as pessoas idosas, com seu caminhar lento, com problemas de audição e visão. E nem falei do logotipo feio, com o idoso curvado com uma bengala na mão. Tem idoso com sequela devido à rua ser estreita.” Este é o lamento de uma rua esquecida pelas autoridades de trânsito de Novo Hamburgo. Idailton Alexandre Velho Presidente da ATAPNH 2º Vice-Presidente da FETAPERGS

ESTAMOS ENGAJADOS

IMPORTANTE

AS AULAS RETORNARAM GINÁSTICA

Professora Cris Cada sócio tem direito a aula uma vez na semana Todas as turmas terão no máximo 10 alunos Todos devem fazer sua inscrição através do WhatsApp da professora Cris: 98427.1771 As aulas terão duração de 40min Todos deverão permanecer de máscara durante toda aula O bebedouro está interditado, tragam suas garrafas de água Uso obrigatório de toalha Tragam o seu borrifador de álcool 70% e paninho

HORÁRIOS DISPONÍVEIS Manhã: Segunda, 8h | Quarta, 8h | Quinta, 8h Tarde: Terça, 14h30min | Quinta, 14h30min YOGA

99967.1757 - Neusa Terça: 10h e 13h30min | Quinta: 10h e 13h30min

OS TREINOS DE CÂMBIO JÁ RETORNARAM!

Almira Flores | Alseno Abilio Moller | Ary Joaquim da Costa | Ilmo Werner | Iracema Pires da Silva | Joares Bernardo da Rosa | José Luis Alves | Maria Adelina Piazer | Pedro Soares | Sildon Scherer Nossos sentimentos aos familiares e amigos!


MAIOR DE 60 | NOVEMBRO DE 2020 | 5 BENEFÍCIOS OFERECIDOS NA SEDE Clínico Geral (com agendamento) Fisioterapia | Ginástica | Yoga | Dança do Ventre Ginástica: 2ª feira: 8h, 9h e 14h30min e 15h30min 3ª feira: 8h, 9h, 14h30min e 15h30min 4ª feira: 8h, 9h e 14h30min e 15h30min Yoga: 3ª e 5ª feira: 10h e 13h30min 6ª feira: 9h e 10h Jogos de Câmbio: 4ª feira às 16h Local: CESAPA - Centro Social Assistencial São Paulo Informações: 3066.4010, com o sr. Idailton

Além de descontos oferecidos por nossos parceiros

Celita da Silva nasceu em

1º de novembro de 1935, na cidade de Taquara. Viúva do também sócio da Atapnh, João José da Silva, tem dois filhos, Márcia e Marco e é avó de João e Bruna. De profissão preparadeira, trabalhou em algumas indústrias de Novo Hamburgo, entre elas Calçados Martini e Calçados Haas, onde se aposentou. Gosta muito de olhar televisão, mas também aprecia uma boa leitura, além de fazer caça-palavras.

NOVEMBRO/2020

4200

Associados

GALERIA DA SAUDADE Para relembrar as nossas festas de final de ano. Que possamos nos reencontrar em breve, para trocarmos abraços e apertos de mão. Mas para isso é importante que você continue se cuidando.

ASSEMBLEIAS De março a novembro Sempre na última quinta-feira do mês às 14h30min

Atenção Para consultar

ASSOCIE-SE: A CONTRIBUIÇÃO

Médicos e Fisioterapia Ligue 3066.4010 Atendimento Jurídico Quartas-feiras

MENSAL É DE 1,5% DO SALÁRIO DESCONTADO EM FOLHA

ATAPNH Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de N.H.


Boyan Chen/Pixabay

5 problemas comuns em cães idosos

Novembro 2020 - Ano 4 - Nº 61 Circulação mensal

BLENK, com Carolina e Maurício

BONO, com Pri Ohlweiler

CRISTAL, com Igor e Marciele

FREDERICO, com Marcella

LAURINHA, com Suelen Dal Zotto

OTTO, com Danielle Dentzuk

ROCKY, com Laura e Juliana

THEODORA, com Cristina e Cassiano

Castração é a melhor opção. Castre seu animal de estimação! 6

Bichos de Estimação | Novembro de 2020

A vida passa rápido, principalmente quando pensamos na vida de um cão. Estima-se que um quarto da vida de um cachorro corresponde à fase “senior”, ou como gostamos de dizer, à terceira idade. E a tendência é que esta proporção aumente cada vez mais. Por volta dos 6, 7 anos de idade, o corpo do cão começa a apresentar os primeiros sinais de velhice. Mas os donos não devem atribuir todo e qualquer desconforto ou limitação à idade avançada, e sim buscar auxílio para proporcionar uma melhor qualidade de vida ao animal. Para prevenir e detectar doenças ainda na fase inicial. É recomendado levar o cachorro ao veterinário a cada seis meses. Selecionei cinco problemas bastante comuns em cães idosos. Confira abaixo como preveni-los, ou, ao menos, minimizar seus efeitos na vida do cachorro. 1. DOENÇA PERIODONTAL – É o problema mais comum em cães adultos e idosos. Se não for tratada, pode levar a infecções graves; perda dos dentes; alterações ósseas na mandíbula e no maxilar; dificuldade para se alimentar, provocando fraqueza, perda de peso e baixa da imunidade. A escovação dental diária, durante toda a vida, assim como a limpeza periódica feita pelo veterinário, auxiliam na prevenção. 2. OBESIDADE – Com a idade, diminuímos erroneamente a atividade física e os estímulos (por meio de passeios e brincadeiras), e ao mesmo tempo, aumentamos a oferta de comida e petiscos. Respeitando os limites individuais do seu cão, é fundamental usar a criatividade para manter sempre a boa forma e uma alimentação saudável. 3. ARTRITE – Seja por desgaste, por diminuição da lubrificação, problemas genéticos ou traumas, com o passar dos anos as articulações podem causar desconforto e dor ao levantar, caminhar ou deitar. O uso de protetores articulares, a manutenção do peso ideal para a raça, terapia com acupuntura, fisioterapia e, em casos agudos, medicações especificas, possibilitam conviver com o problema sem prejudicar a qualidade de vida do animal. 4. HIPOTIREOIDISMO – Animais com sobrepeso, baixa atividade física, sonolentos e com lesões na pele e pelos, podem sofrer de hipotireoidismo. Se não for diagnosticada e tratada adequadamente, a doença compromete muito a vida do animal. Por acometer em sua maioria cães idosos, os donos muitas vezes associam os sintomas à idade avançada e não buscam auxílio veterinário. Por isso, qualquer alteração no comportamento e na rotina de seu cão deve ser informada ao veterinário para um correto diagnóstico e tratamento. 5. CÂNCER - Assim como acontece com as pessoas, o aumento do tempo de vida acaba trazendo à tona algumas doenças que em jovens são menos frequentes, como o câncer. A doença não tem cura. Mas a notícia boa é que, para grande parte dos tumores benignos ou malignos (câncer) em cães, existe tratamento para minimizar os sintomas e levar um pouco de conforto ao animal. Quem escolheu ter um cão, quer que ele viva por muitos e muitos anos. E quer, acima de tudo, que este tempo de vida seja aproveitado ao máximo, com muito amor, carinho, conforto, saúde e bem-estar. (Fernanda Fragata é veterinária formada pela Universidade de São Paulo, é diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. Escreve no site de ÉPOCA sobre saúde e comportamento animal às segundas-feiras) https://www.senamadureira.com


GRUPO 2: CÃES DE GUARDA E UTILIDADE ADESTRAMENTO

NINA, de Ana Clélia Alcantara

canva.com

GRUPO 2: CÃES DE GUARDA E UTILIDADE Esse grupo em especial, não desmerecendo os outros, de forma alguma, é o meu preferido. Partindo do princípio que todos os cães podem ser moldados, este grupo é o que mais se aproxima da identidade dos primeiros cães domesticados no mundo. Aqueles que ficavam nas entradas das cavernas esperando os restos dos homens, sabe?! Esse grupo pode ser transformado com paciência e muita dedicação em um membro de qualquer outro grupo. Podem se tornar ótimos caçadores, devido à sua coragem e força ou excelentes companheiros, pela sua atitude fiel. Destemidos e corajosos, possuem características de líderes em qualquer matilha. Exemplares deste grupo devem ser descartados como opção por pessoas que não possuem pulso firme ou capacidade de impor liderança, pois poderão ser liderados com facilidade. Apesar de ver isso com frequência em outros exemplares de outros grupos, neste em especial a dificuldade de controle e a margem de acidente de um dono, ou família inexperiente, é bem maior.

Por isso é bom ter prudência na hora de adquirir um membro deste grupo. É necessário uma atenção especial, ao combinar esse grupo com pessoa idosas, crianças ou outros cães de raças menores e mais nervosas. Pondere bem, antes de adquirir as seguintes raças: Buldogue Americano, Buldogue Inglês, Buldogue Francês, Malamute do Alasca, Dogo Argentino, Fila Brasileiro, Dobermann, Dogue Alemão (Dinamarques), São Bernardo, Mastim de Bordeaux, Kuvasz, Dálmata, Mastim Napolitano, Rottweiler, Akita, Chow Chow, Shar Pei, Bernese, Bull Terrier, Bullmastiff e os pastores Alemão, Malinois, Belga Groenendael e Belga Tervuren, também estão por aqui entre outros mais não tão conhecidos. Observação: Algumas raças você encontrará em mais de um grupo, devido à sua versatilidade. Até a próxima, pessoal. No próximo artigo falarei sobre o grupo 3, CÃES DE COMPANHIA. Raphael Piccoli, Adestrador desde 1997, especialista em comportamento obediência. Membro do CEUA Universidade Feevale

Novembro de 2020 | Bichos de Estimação

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E o Natal já está aí! Nem bem o ano começou e o Natal já está aí, batendo em nossa porta. Se saímos às ruas, as lojas já estão convidando para o consumo, com suas árvores enfeitadas, decorações e panetones. Mas, na realidade, o que todos queremos saber é: em tempos de pandemia do novo coronavírus, como ficarão as tradicionais confraternizações, as festas em família? Esta dúvida é geral, ainda mais se considerarmos que nas últimas semanas teve início um movimento de flexibilização das restrições, com a reabertura de bares, boates e outros espaços de aglomeração, onde o consumo de bebida alcoólica é maior, o que nos deixa mais relaxados e imprudentes. Pensamos que, com esta flexibilização, que esta seria a hora de matar aquela saudade dos amigos e reunir toda a família? Afinal, já são nove meses de isolamento e distanciamento social. Porém, não dá para esquecer, não há uma fórmula mágica para esta doença. Apesar de estarmos todos cansados desta situação, não é hora de relaxarmos, principalmente quando falamos do pessoal de cabelos brancos. Até ter a vacina, ou outra forma de enfrentar a doença, esta é a rotina. Todo cuidado é pouco. Distanciamento social e cuidados básicos, como uso de máscara e reforço da higiene, a limpeza das mãos com álcool em gel, são indispensáveis. Claro que isso não significa dar adeus às festas do fim de ano. Mas, é importante que as pessoas tenham consciência, de que a maioria das transmissões acontecem dentro de nossas próprias casas. Isso porque, em casa, temos uma falsa sensação de segurança, o que faz com que nos tornemos mais relaxados em relação às medidas de cui-

dado. Mas, temos algumas dicas para estas festas: 1. As pessoas que não convivem no mesmo ambiente, infelizmente precisam estar de máscara. 2. Antes de chegar tocando em tudo, lave as mãos ou passe álcool em gel. 3. Opte por reunir os convidados na área externa de sua casa (se você mora em casa e o tempo colaborar, óbvio), ambientes abertos, onde há renovação de ar, são sempre melhores. 4. Reúna poucas pessoas de cada vez, para que todos possam ficar a uma distância razoável, principalmente dos vovôs. Vai dar para fazer várias reuniões. 5. Está resfriado, ou com alguns sintomas, fique em casa! 6. Leve sua cuia e bomba, se gostar de chimarrão, para não constranger o anfitrião, na hora do mate. E para substituir aquele abraço, quem sabe um olhar carinhoso, lá no fundo dos olhos do outro? Às vezes, prestar atenção, escutar o que o vovô ou vovó fala, mesmo que já tenha escutado a história mil vezes, interagir, perguntar detalhes, é mais importante que um abraço social. Hoje está havendo um aumento bem significativo de casos. Não são casos tão graves, mas, com a volta da rotina, não dá para baixar a guardar e começar a ir para festas. Estamos vivendo neste planeta há milhões de anos, porque temos a capacidade de adaptar-nos. Não vamos deixar que esta gripe nos tire esta capacidade.

Sandra Alcantara Editora


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