Jornal Maior de 60 - Junho 2022

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Junho de 2022 Ano 14 - Nº 175

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Junho Violeta contra a violência à pessoa idosa

INFORMATIVO

A psicóloga Lidiane Klein nos fala das diversas formas de violência sofrida por idosos, geralmente, pelas pessoas mais próximas.

Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

Páginas 1, 2 e 3

Páginas 4 e 5

CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A VIOLÊNCIA À PESSOA IDOSA

Junho Violeta é o mês destinado à conscientização sobre a violência à pessoa idosa, culminando com a data do dia 15 de junho, que é o dia Mundial de Conscientização da violência contra essa parcela da população. Um mês para refletirmos sobre esse fenômeno social que fere os seus direitos humanos e dignidade. Esta campanha chama atenção da sociedade às diversas formas de vio-

lência contra a pessoa idosa, assim como repudia qualquer ato cometido em desfavor desta parcela da população. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a violência contra o idoso se configura em um ato único ou repetido, ou falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento onde exista a expectativa de Continua na página 2


2 | JUNHO DE 2022 | MAIOR DE 60

OPINIÃO

CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A VIOLÊNCIA À PESSOA IDOSA Continuação da capa

DÁ FRIO, UMA VÊIZ! Cumôia! Endôn, gomo dôto ano o winda vem, dôto ano eu falo têl. E tésda vêiz o picho veio gon dúto, uma vêiz! E dúto ales misturíad: é umitáde belas barêde e o chôn te gássa. É un frio gue vai adé os cnôcha, lá no fundo. E a júva gue non tá dréqua. É múida gôissa brá un velinho. E aínta nen gomezô a esdaçôn e gondinuãnto azín, aumenda a breogubazôn gon acôsto! A Hulda tís gue non dá aquendãndo endrá na gama tinoide, borgue barés gue dá dúto molhado, te ton frio e betiu brá gompríra um lenzól elédric. Cúc mol, eu núnga dínha ovído falá tísdo. Figuei benzãndo gômo tu vai licá um pano? Brá min, fiaçôn zô funziona em medál. Fui me informira e tis gue é isolado, gue nôn tá chóc. Máiz um amíco tis gue dinha um e potô fora, borgue teu um cúrt zircuít e gueimô o lenzól e um petás to dravessêro. Ajêi uma zoluçôn melhoa e máiz parát: esguentei umas caráfa gon ácqua quente. Zó tá máiz drapalho. Máiz lá bor zedêmbro, na Brimavera, a chênde vai brá bráia, vissitá os Cáiga, na Bráia Assul. Taí vômo dirá o môf e o frio to gorpo, uma vêiz. Vômo gaminhá gon os môpas na pêra tágua e tebois domá uns chnáps, ãnts te almocira e chlôfa adé o meio tá darte. Vai zê guásse gomo í bro zéu!

CLOSSÁRIO Acôsto - agosto Almocira - almoçar Amíco - amigo Ãnts - antes Aquendãndo aguentando Assul - azul Azín - assim Barêde - parede Betiu - pediu Bráia - praia Breogubazôn preocupação Cáiga - Geyger Caráfa - garrafa Chlôfa - dormir Chnáps - cachaça Chóc - choque Chôn - chão Cnôcha - ossos Cúc mol - veja só Cumôia - bom dia Cúrt - curto Darte - tarde Domá - tomar

Dôto - todo Drapalho trabalho Dravessêro travesseiro Dréqua - trégua Dúto - tudo Elédric - elétrico Endôn - então Esdaçôn - estação Fiaçôn - fiação Gama - cama Gássa - casa Gomezô começou Gomo - como Gompríra comprar Gondinuãnto continuando Gorpo - corpo Gueimô queimou Júva - chuva Lenzól - lençol

Licá - ligar Medál - metal Misturíad misturado Môf - mofo Môpas - cão Núnga - nunca Ovído - ouvido Parát - barato Pêra - beira Petás - pedaço Picho - bicho Potô - botou Tágua - d’água Têl - dela Tésda - desta Tinoide - de noite Umitáde - umidade Velinho - velhinho Vissitá - visitar Winda - inverno Zedêmbro setembro Zircuít - circuito Zoluçôn - solução

confiança, que cause danos ou sofrimento a uma pessoa idosa. Relacionamento onde exista uma expectativa de confiança entende-se a proximidade do idoso com outras pessoas, como cônjuge, parceiro, filho ou outro familiar, amigo, vizinho ou cuidador do qual dependa. Segundo o manual de enfrentamento à violência contra pessoa idosa ela, a violência, pode ser visível ou invisível: as visíveis são as mortes e lesões; as invisíveis são aquelas que ocorrem sem machucar o corpo, mas provocam sofrimento, desesperança, depressão e medo. A maioria dessas últimas é incontável. contido, deixando marcas nos pulsos, lentes ou A violência contra a pessoa idosa pode assumir armações de óculos partidas. várias formas e ocorrer em diferentes situações. Violência psicológica/verbal: Os principais tipos são: Corresponde a todas as formas de menospreViolência física: zo, de preconceito e discriminação, através de Constituem a forma de violência mais visível ameaças, humilhações, insultos ou intimidação e costumam acontecer por meio de empurrões, de forma verbal ou não verbal. beliscões, tapas, ou por outros meios mais letais Estudos mostram que o sofrimento mental como agressões com cintos, objetos caseiros, ar- provocado por esse tipo de maltrato contribui mas brancas e armas de fogo. para processos depressivos e autodestrutivos, O lugar onde há mais violência física contra a por vezes levando à ideação, tentativas de suicípessoa idosa é sua própria casa ou a casa da sua dio ou mesmo ao suicídio consumado. família. Principais sinais que a pessoa idosa enconPrincipais sinais de possível violência física tra-se emocionalmente abalada é o isolamento são lesões sem explicações, como feridas, arra- social, insônias, evitação de certas pessoas ou nhões, cicatrizes recentes. Fraturas ósseas, luxa- recusa de participar de atividades normais, além ções, ruptura de ligamentos. Sinais de ter sido de depressão não habitual.

Reflexão Andréa Cristina Baum Schneck Mestre em Educação e Arteterapeuta

Pedras na vida da gente Na pandemia apareceram muitas “pedras na vida da gente”, expressão usada por uma paciente de Arteterapia da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ivoti, diante da COVID-19. Na sessão, vimos que muitas pedras de fato machucam, afetam a saúde física, psíquica, emocional e espiritual, trazem dor e mal-estar, mas nem todas as pedras funcionam dessa forma. A expressão “pedras na vida da gente” pode ter várias interpretações, dependendo do que estamos vivendo, da circunstância, do nosso olhar sobre a questão que nos afeta. Para mim a expressão suscitou um momento de olhar para mim e tentar perceber que pedras estão no meu caminho. Para esta reflexão, sugiro que você colete algumas pedras e as observe. Curiosamente coleciono pedras há muitos anos, e gosto muito de apreciá-las. Resolvi então olhar para esse conjunto de pedras que foram coletadas nos vários lugares em

que já passei e me fiz as seguintes perguntas, ao eleger uma delas: O que esta pedra me faz sentir ou lembrar? Como me sinto? O que vem à mente? A pedra tem algo a ver comigo? Como sou, o que estou sentindo, vendo, vivendo? Me sinto pesado e frio? Como lido com isso? Quantas coisas descobri sobre mim mesma... e você? Neste tempo de pandemia, dor, luto, tragédias e a cada dia notícias difíceis, o que o conjunto de pedras de diferentes tipos, formas e cores, pode nos dizer? A partir da apreciação das várias pedras, identifico problemáticas, sentimentos, ideias, posturas, soluções, novos desafios e caminhos da humanidade? Importante pensar que a pedra é elemento fundamental e primário na criação do universo, então elas são muito importantes para vida no planeta. Diante disso outras questões emergem: O que as pedras podem me dizer de bom e construtivo? Há diferentes modos de encarar e ressignificar as “pedras do caminho”: posso usar para construir pontes, erguer moradias, fazer muros ou escadas, posso transformar pedras, esculpir, fazer um belo jardim ornamental, ou simplesmente jogar fora, ou até brincar de pipocar elas numa lagoa. Siga observando as pedras do seu caminho e perceba que podemos mudar situações, pois as pedras no nosso caminho tomam o formato e o peso que damos a elas!


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SAÚDE

Violência sexual:

Violência na qual o agressor abusa do poder sobre a vítima para obter gratificação sexual, sem o seu consentimento, sendo obrigada a práticas sexuais com ou sem violência. Uma forma pouco comentada é a violência dos filhos contra seus pais e mães idosos para que eles não namorem ou não tenham relações sexuais. Esse tipo de violência ocorre também em instituições de longa permanência. Há uma ideia muito comum na população de que os velhos são ou deveriam ser assexuados, o que é comprovado preconceito social e abuso de poder. Muitas vezes, atitudes repressivas dos filhos impedem seus pais de terem uma vida afetiva saudável na velhice. Principais sinais são nódoas negras nos seios e genitais, doenças venéreas ou infecções genitais inesperadas, hemorragia genital ou anal sem explicação, roupa íntima rasgada, manchada ou com sangue.

Negligência:

Ato de omissão de auxílio do responsável pela pessoa idosa em providenciar as necessidades básicas necessárias à sua sobrevivência, como acesso a cuidados de saúde. Principais sinais perda de peso, má nutrição, desidratação, encontrar idoso sujo ou sem tomar banho, roupas ou agasalhos inadequados para estação do ano.

Abandono:

É uma das maneiras mais perversas de violência contra a pessoa idosa e apresenta várias facetas. As mais comuns, que vêm sendo constatadas por cuidadores e órgãos públicos, que notificam as queixas, são: retirá-la da sua casa contra sua vontade; trocar seu lugar na residência a favor dos mais jovens, como por exemplo, colocá-la num quartinho nos fundos da casa privando-a do convívio com outros membros da família e das relações familiares; conduzi-la a uma instituição de longa permanência contra a sua vontade, para se livrar da sua presença na casa, deixando a essas entidades o domínio sobre sua vida.

Violência financeira/econômica:

Qualquer prática que visa apropriação ilícita do patrimônio de uma pessoa idosa, forçar a pessoa a celebrar um contrato ou alterar seu testamento; levantamentos significativos da conta pessoa idosa e realização de empréstimos no seu nome, confisco do cartão do INSS. Diferentes formas de violência econômica e financeira, combinadas com discriminações e maus-tratos são praticados também por empresas, sobretudo, por bancos e lojas.

Sabe-se que a falta de preparo dos cuidadores tanto familiar quanto profissional é um fator de risco para a violência, assim como o estresse do cuidador. evidenciam que após dois anos de cuidados intensos o cuidador fica mais suscetível a cometer algum tipo de agressão. Claro que nada justifica, mas quando pensamos em formas de combate a violência, cabe um olhar diferenciado a estes cuidadores que muitas vezes estão no seu limite emocional, sem terem o apoio de outras pessoas. Óbvio também que muitos casos não se enquadram neste quesito, e também não é meu papel fazer nenhum juízo de valores, mas de qualquer forma, em ambos os casos, é considerado crime de violação dos direitos humanos. O momento atual que estamos vivendo, com a pandemia do coronavírus, onde o isolamento social é recomendado, principalmente a este grupo, acaba se tornando um grande fator de risco para o aumento da violência contra os idosos, além de dificultar o processo de denúncias. Não podemos nos calar frente a essa situação, omissão também é uma forma de violência. Os números de denúncias são expressivos, mas acredita-se que exista uma subnotificação de casos, ou seja, os casos acabam não chegando até as autoridades competentes.

Violência institucional:

Violência que idoso sofre no transporte público ou em instituições públicas ou privadas que não oferecem um tratamento digno e adequado para a sua idade.

EXISTEM CASOS EM QUE OS IDOSOS NÃO TEM A NOÇÃO DE ESTAR SOFRENDO ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA, ele pode ter se acostumado com a situação, outros até sabem porém ficam receosos de denunciar por medo de retaliações, não ter quem cuide depois ou até mesmo por vergonha, ou sentimento de culpa achando que falhou na educação dos filhos. A violência contra o idoso normalmente é cometida por familiar ou cuidador próximo. Jornal Maior de 60 - CNPJ: 27.950.751/0001-25 - Inscrição Municipal: 9867 Rua Guilherme Dietrich, 86 - Bom Jardim - 93900-000 - Ivoti - RS - Fone: 51. 99400.9911 Diretora geral: Sandra Carvalho de Alcantara Comercial: Gilberto R. Winter - Fone: 51.98456.4614 Jornalista Responsável: Rafael Geyger - MTb/RS: 12397 jornalmaiorde60@gmail.com | www.maiorde60.com.br - facebook.com/maiorde60 Retire seu exemplar gratuitamente em Novo Hamburgo: Tabacaria do Junka Em São Leopoldo: Tabacaria Central Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

As denúncias podem ser feitas de forma anônima para o Disque 100, ou na Delegacia de Polícia da sua cidade. É dever de cada um de nós, cidadãos, zelar pelos nossos idosos. Não se esqueça, eles somos nós amanhã. Lidiane Andreza Klein

Psicóloga - CRP07/22872 Especilização em Neuropsicologia - UFRGS Mestre em Psicologia e Saúde - UFCSPA Doutoranda em Ciências da Reabilitação - UFCSPA


imento, Para atend traga sua carteira de associado

palavra do presidente

atendimentos maio/22

AGRADECIMENTO

O ser humano, em suas dificuldades, está sempre pedindo e esquecendo de agradecer. Eu, diferentemente, vou usar este espaço para agradecer: Ao SUS - Sistema Único de Saúde, pois no dia 19 de maio, estivemos em Porto Alegre, no Hospital Cristo Redentor, para a realização de uma cirurgia no joelho de minha esposa e tivemos um ótimo atendimento. Também ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, aos médicos, enfermeiros, atendentes e funcionários, que foram todos muito atenciosos com a gente. Agradeço pelo carinho dos nossos médicos, professores, funcionários e fisioterapeuta, aqui da nossa Associação, que sempre deram apoio moral, para que pudéssemos passar por estes momentos. À Viva Remoções, nossa parceira, um agradecimento especial pela agilidade no atendimento. São pessoas com grande competência no socorro, pois no dia primeiro de junho, minha esposa teve um mal súbito, em casa. Isto foi de madrugada e em poucos minutos, lá estavam seus anjos da guarda, fazendo os primeiros procedimentos. Devido à gravidade, removeram-na ao Hospital Municipal. A ATAPNH tem como lema, a saúde dos nossos idosos. Comunicado: O Conselho de Representantes aprovou reajuste da taxa da confecção da CARTEIRA DE VIAGEM INTERMUNICIPAL (Lei 10982/97), que passará a vigorar a partir do mês de julho do corrente ano. As associações poderão cobrar até R$ 25,00 de quem tem direito a este benefício.

Idailton Alexandre Velho Presidente da ATAPNH 2º Vice-Presidente da FETAPERGS

fisioterápico

Agende pelo fone 3066.4010

63 atendimentos

jurídico

Quarta-feira das 10h às 11h e das 13h30min às 15h30min

34 atendimentos

carteira de transporte De 2ª a 6ª das 8h às 11h e das 13h30 às 16h30

50 carteiras

médico Agende pelo fone 3066.4010

259 atendimentos

psicológico

Agende pelo fone 3066.4010

48 atendimentos

associado destaque Nome: Nascimenta Quaresma da Silva

Data e local de nascimento: Nasceu em 10 de Maio de 1943, em Bom Jardim da Serra, Santa Catarina. Família: Viúva do sr. Erni Antônio Quaresma da Silva. É mãe de Zuleima, Jardel e Lidiane e avó de Francine, Lucas, Marina e Nicole Profissão: Doméstica até os 18 anos, depois costureira em Calçados Erno e Evocri, até comprar sua máquina de costura e terceirizar para outras empresas até se aposentar. Associada desde: 2008 Passatempos: Ginástica, passear e fazer artesanato.


lembranças

Passeio de um grupo da ATAPNH à Tricofest, em Nova Petrópolis, e café colonial com passeio em Gramado

Albino Peroni | Antonio Candido da Silva | Celso Ferreira Ribeiro | Ely Alves Barbosa | Flavia Theodoro Leão | Loni Fulber Müller | Maria Gisela Kunst | Osmilda Kayser Prezzi | Pedro Correa da Silva | Salvador da Silva Cavalheiro Nossos sentimentos aos familiares e amigos! Reunião de associados da ATAPNH, na sede do Sindicato dos Sapateiros, decidindo sobre a construção da sede atual

Agende suas aulas de: GINÁSTICA com a professora Cris pelo fone 98427-1771 YOGA com o professor João pelo fone 99266-2803

quem lembra disto?

Ginástica: 2ª feira: 8h 3ª feira: 14h30min 4ª feira: 9h 5ª feira: 8h e 14h30min Yoga: 3ª feira 8h e 9h15min Jogos de Câmbio: 4ª feira às 16h Local: CESAPA - Centro Social Assistencial São Paulo Informações: 3066.4010, com o sr. Idailton

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A contribuição mensal é de 1,5% do salário descontado em folha


Junho 2022 Ano 6 - Nº 81 Circulação mensal Bárbara Munhoz

Fonoaudiologa - CRFa 7 - 11055-5 Fonoaudiologia Hospitalar

Fotos cedidas

Junho, mês dedicado à conscientização sobre a AFASIA A AFASIA é um distúrbio de ordem neurológica, que causa impacto direto sobre a comunicação, mais especificamente que afeta a fala e linguagem da pessoa. Esta disfunção ocorre, geralmente, após acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo cranioencefálico (TCE), tumor cerebral, aneurisma, infecções cerebrais, alguns tipos de demência ou desenvolvimento de outras doenças neurológicas. Há vários tipos de afasias, mas, as características mais comuns apresentadas por um paciente, são: ● dificuldade de selecionar palavras dentro da sua narrativa; ● dificuldade de expressar o que deseja; ● dificuldade de compreender o que é dito; ● dificuldade de ler e escrever e realizar alguns gestos. O tratamento da Afasia é elaborado de acordo com o perfil de cada paciente, o prognóstico é variável e dependerá de muitos fatores como, local e extensão da lesão, perfil comunicativo do indivíduo, nível de escolaridade, estímulos recebidos. Isso só é possível após uma avaliação e análise do fonoaudiólogo para elaborar métodos e estratégias dentro de um plano terapêutico que o ajudem a conviver melhor com as dificuldades. É imprescindível que o tratamento de reabilitação inicie o mais breve possível, pois quanto mais rápido, melhor será sua capacidade de recuperação. No site oficial da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia está aberta a campanha dedicada à Afasia, que tem como título: "Entre a informação e a afasia, seja essa ponte", é uma campanha especial que disponibiliza materiais informativos.

ALITA, com Bianca e Maria

FREDY, com Ângela

FRIDA, com Neli Kovalski

LILITY, com Luan

OZZY, com Paula

PIPOCA, com Kaiane

PRINCESA, com Pedro Möller

Sky com Luana

Castração é a melhor opção. Castre seu animal de estimação! 6

Bichos de Estimação | Junho de 2022


VOCÊ SABE COMO SEU GATINHO PERCEBE VOCÊ E AS COISAS? ADESTRAMENTO

... continuação A forma única como os felinos percebem as coisas, os definem no comportamento, nas atitudes e na nossa relação com eles. Por isso, se você entende como eles funcionam, seu relacionamento com eles será muito mais saudável, acredite. Paladar e olfato O olfato dos gatos é muito superior ao nosso, pois os pequenos felinos têm cerca de três vezes mais células olfativas, ou seja, os gatos possuem por volta de 60 milhões destas células. Assim, os gatos distinguem melhor os odores e usam-nos como forma de se comunicar com outros animais. Além disso, o olfato é particularmente importante para a alimentação. Um gato só abre a boca para comer, se o alimento lhe cheirar bem. Em termos de paladar, os gatos distinguem os sabores azedo, salgado e amargo. Pelo contrário, os gatos são indiferentes ao sabor doce, pois como caçadores, este sabor não tem utilidade. Assim, em termos gerais pode-se dizer que o paladar nos seres humanos é mais apurado. No entanto, os gatos têm um órgão adicional, o órgão de Jacobson, localizado na cavidade bucal. Este órgão permite que o gato analise melhor os odores, pois consegue detectar substâncias químicas distintas, como por exemplo feromônio (cio da fêmea).

Os bigodes e suas percepções O tato é naturalmente um dos sentidos dos gatos. Neste campo, os bigodes, ou vibrissas, como lhes chamam os especialistas, são muito importantes. Uma das suas principais funções é permitir que o gato se oriente quando há pouca luz. Contrariamente ao que muitas pessoas pensam, os bigodes não crescem apenas nas bochechas do focinho, pois também existem nas patas dianteiras. O que distingue os bigodes dos pelos normais são as numerosas terminações nervosas que se encontram na base destes pelos especiais. Estas terminações têm ligação direta ao cérebro que processa os estímulos a uma velocidade extraordinária. Naturalmente, estes "bigodes" são úteis em praticamente todas as atividades dos gatos. Por exemplo, durante a caça recebem nas patas as vibrações do chão provocadas por um rato. Bom, espero que você tenha curtido e que sua relação com seu gatinho melhore, depois de saber como ele funciona. Grande abraço e até a próxima. Raphael Piccoli, há 24 anos adestrando com amor. Especialista em comportamento obediência. Facebook Raphael Piccoli Adestrador Instagram @adestradoraphaelpiccoli @petterapiacomajade

Junho de 2022 | Bichos de Estimação

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8 | JUNHO DE 2022 | MAIOR DE 60 Perda auditiva: quando devemos procurar ajuda?

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NOVA PETRÓPOLIS C/ CAFÉ COLONIAL R$ 169,90 BETO CARRERO COM 2 DIAS DE PARQUE

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R$1.450,00

(51)3556 4344 (51)3556-4344

Precisa pedir para que repitam mais de uma vez o que lhe foi dito, por não ter compreendido a conversa? Assiste televisão em volume alto, causando reclamação de quem está ao redor? Já deixou de ouvir o som do telefone ou da campainha ou não sabe identificar a direção do som? Caso tenha se identificado com essas situações ou conheça alguém que passe por isso, o Dr. Lucas Bevilacqua Alves da Costa, Otorrinolaringologista, esclarece sobre a hipoacusia, definida como “diminuição da capacidade de se detectar os sons” e seus possíveis tratamentos. “Nos adultos, a principal queixa se dá por meio de relatos de dificuldade para compreender o que familiares ou amigos estão dizendo. Já nas crianças, se manifesta principalmente com falta de atenção e atraso no desenvolvimento de fala e linguagem”, comenta o especialista. Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, esse é um problema que, até 2050, vai afetar 900 milhões de pessoas no mundo e pode surgir, gradualmente, ao longo da vida. De acordo com o otorrino, dentre os fatores que podem levar à perda auditiva, estão: NEUROSSENSORIAL: lesão interna, cujas limitações podem ser congênitas; ou seja, quando a pessoa nasce com esse tipo de perda auditiva, ou adquiridas quando ao longo da vida, por fatores ambientais ou exposição a substâncias nocivas, que levam à perda da audição (a exemplo de alguns medicamentos). CONDUTIVA: múltiplos fatores que podem levar a essa condição, tais como infecções e traumas. Grande parte das causas está relacionada a fatores que podem ser evitados, com o controle de condições já existentes e por métodos de prevenção. “É importante evitar a exposição à fatores de risco, tais como ruído de alta intensidade e da manipulação e/ou uso de produtos ototóxicos. Para pessoas que trabalham expostas a ruídos, é importante o uso de equipamento de proteção individual apropriado, para atenuação da intensidade sonora. Também é importante orientar adolescentes e crianças sobre o uso dos fones de ouvido”, notifica Dr. Lucas.

“No caso das crianças, quando o responsável notar atraso no desenvolvimento de fala e linguagem, ou qualquer suspeita que o mesmo venha a ter”, complementa o médico. Assim, o diagnóstico é realizado por meio de exames que analisam as diferentes habilidades auditivas, sendo o mais comum a audiometria. Dependendo dos resultados dos exames e das causas da surdez, o médico indicará o tratamento mais adequado. Alguns casos são resolvidos com a administração de antibióticos e anti-inflamatórios, sempre sob prescrição médica. Outros, como trauma acústico, requerem repouso. “Denominamos a surdez completa de um dos ouvidos (unilateral), de anacusia. Quando esta é nos dois ouvidos (bilateral) a denominação é que o indivíduo está cofótico”, esclarece. “No caso dos aparelhos auditivos, o mais conhecido deles é o chamado Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). Porém, sua indicação depende do grau da perda auditiva (leve, moderado, severo ou profundo) e do tipo da perda auditiva (neurossensorial, condutiva ou mista)”, finaliza o Dr. Lucas Costa. Desse modo, ao notar sinais que podem estar relacionados à perda auditiva, procure um médico otorrinolaringologista para melhor investigação. Afinal, a prevenção é sempre a melhor maneira de cuidar de sua saúde! Dr. Lucas Bevilacqua Alves da Costa, Otorrinolaringologista no São Cristóvão Saúde, Doutor pela FMUSP e membro do Fellowship em Otologia


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