Revista Novacer Edição 01 Março 2010

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FEICON BATIMAT e EXPOLUX 2010 são sucesso antecipado

R e v i s t a

Março/2010 - Edição 01

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www.novacer.com.br

A sustentabilidade na indústria cerâmica Impresso Especial 68002272/2006-DR/SC

MDV Comunicações Ltda. CORREIOS

Brasil: a bola da vez na construção civil Não faltará materiais de construção em 2010

A importância da consultoria na indústria cerâmica


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COM VOCÊ INOVANDO E MARCANDO UM NOVO TEMPO. Captação de energia solar

• Utilização da radiação no processo de secagem; • Diminuição no tempo de secagem com a melhor relação custo-beneficio; • Menor custo por metro quadrado no investimento da cobertura; • Economia de energia, uma vez que este novo sistema elimina o uso de ventiladores ou exaustores; • Difusão da luminosidade no interior da estufa, tornando mais homogêneo o processo de secagem.

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ECONOMIA E NEGÓCIOS

08-10 Materiais de construção crescem 15,7% nas vendas

Rua Coronel Marcos Rovaris, 54, Sala 34 Cep: 88801-100 - Criciúma Santa Catarina

Revista NovaCer | Março 2010 | Edição 01

Fone/Fax: +55 (48) 3045-7865

Março 2010

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Conselho Editorial: Engª Celina Oliveira Monteiro, Prof. Edgard Más, Stefano Merlin, Antônio Cubano Rissone, Jamil Duailibi Filho, Engº Joaquim Canha, Geol.Luciano Cordeiro Loyola, Sérgio Lanza, Prof. Adriano Michael Bernardin

FEIRAS

12 Feicon Batimat 2010 aponta fortalecimento do setor de construção no Brasil 38 Calendário de eventos

ENTREVISTA

14-15 e 18 Matheus Rodrigues - De empregado a empresário-inventor

Diretor: Geraldo Salvador Junior direcao@novacer.com.br Administrativo Financeiro: Moara Espindola financeiro@novacer.com.br Comercial: Espindola espindola@novacer.com.br Jornalista Responsável: Aline Ventura - SC01781-JP redacao@novacer.com.br Edição e textos: Aline Ventura redacao@novacer.com.br Diagramação & Arte: Jefferson Salvador arte@novacer.com.br

Impressão: Coan Gráfica Editora e CTP.

CONSTRUÇÃO CIVIL

20-21 Brasil: a bola da vez na Construção Civil

MEIO AMBIENTE

24-26 Impacto dos materiais nos empreendimentos sustentáveis 30-31-32 e 33 Coopemi SC vai combater impacto ambiental com extração de argila

DESENVOLVIMENTO

‫חישמה ושי‬

Não nos responsabilizamos pelos artigos assinados

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NovaCer

28-29 Cerâmicas do Nordeste otimistas com o setor 37 Projetos concluídos do PAC GESTÃO 40-41 Cerâmicas 34-36 A importância do vale de SC receda consultoria na indúsbem capacitação tria cerâmica


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Editorial

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Revista NovaCer | Março 2010 | Edição 01

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Carta ao Ceramista

um momento mais do que favorável para o Brasil a Revista NovaCer deseja boas-vindas a você que procura uma publicação com editorial focado em soluções para os ceramistas, inovações industriais e novidades do setor. Quem aproveitou para aprender e enxergar novas possibilidades durante a crise internacional vai saber usufruir neste período cercado de otimismo. É hora de crescimento, de prospecções, de pensar lá na frente. Nosso leitor é empreendedor, antenado em tendências, conhecimento e aperfeiçoamento. Com uma proposta inovadora, apresentamos pautas atuais e modernas em sintonia com os principais temas debatidos no mundo cerâmico. Meio ambiente e sustentabilidade terão lugar de destaque ao lado de assuntos de interesse dos ceramistas. As expectativas para os próximos meses são as melhores. Conectado a isso vamos buscar exemplos positivos e boas notícias para o setor. Com a informação que a construção civil é o setor que mais vai crescer em 2010, os empresários terão fôlego para investir cada vez mais. As notícias econômicas sinalizam para um bom ano. De acordo com pesquisa do Serasa Experian o comércio voltou a crescer no mês de fevereiro, puxado pelo material de construção. As vendas neste setor cresceram 3% no segundo mês do ano. Desde novembro de 2009 o segmento acumula crescimento de 16,1%, o que confirma a trajetória de recuperação projetada. Outro dado relevante foi o nível de emprego registrado na construção em 2009. O Brasil encerrou o ano passado com cerca de 1,11 milhão de trabalhadores na construção civil, segundo relatório do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Em 2008, havia aproximadamente 993 mil pessoas no setor ou 12% menos que em 2009. Da primeira para a segunda metade do ano, houve um aumento de 10,2% do número de pessoas empregadas. Aumento da oferta de crédito por intermédio dos bancos públicos, isenções fiscais sobre materiais de construção e investimentos públicos em infra-estrutura e em habitação popular levaram a isso. Com estes bons ventos para o mercado cerâmico brasileiro estreamos a NovaCer. Boa leitura! Os Editores


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ECONOMIA E NEGÓCIOS

Revista NovaCer | Março 2010 | Edição 01

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A produção da indústria de materiais teve queda de 9% de janeiro a outubro de 2009, mas não faltará em 2010, segundo a Abramat

Materiais de construção crescem 15,7% nas vendas A

de

indústria. A retração do crédito para o consumidor

Materiais de Construção (Abramat) estima que as

no varejo até março também está entre os principais

vendas internas do setor deverão crescer 15,7% em

fatores para a redução das vendas pelos fabricantes

2010.

Associação

Brasileira

da

Indústria

A expectativa é de

de materiais.

recuperação em relação ao

No ano passado, o Ins-

desempenho apresentado

tituto Brasileiro de Geo-

em 2009, que de janeiro a

grafia e Estatística (IBGE)

outubro caiu 14,81%.

divulgou que o Produto

Também a produção da

Interno

da

construção caiu 8,4% no

queda de 9% de janeiro a

terceiro trimestre, na com-

outubro de 2009, em rela-

paração com o intervalo

ção ao mesmo período do

equivalente de 2008.

ano de 2008.

Materiais em uso no projeto do Governo Federal

De janeiro a setembro, a queda acumulada foi de

2010 é de 8,8%, para toda a cadeia. Conforme estudo realizado pela FGV Projetos a pedido da associação, até 2016 as vendas de materiais terão crescimento real de

9,1% ante o mesmo período de 2008. Os números divulgados pelo IBGE refletem a produção física de materiais. Na avaliação de Fernando Garcia, pesquisador

77,7%. presidente da Abramat, Melvyn Fox, avalia que a expectativa de

crescimento das vendas do segmento em 2010 é realista. “Estamos baseando essa projeção em fatos reais, já decididos”, disse. A expansão esperada tem como base a produção de moradias para o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, a retomada do consumo de materiais de construção pelas famílias, além da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, segundo Fox. Ele reiterou que as vendas internas de materiais de construção tiveram queda de 8% a 10% em 2009. De janeiro a outubro de 2009, as vendas domésticas de materiais caíram 14,81% em relação ao mesmo período do ano de 2008. A produção teve retração de 9% até outubro. “O primeiro semestre de 2009 foi muito ruim para a indústria de materiais”, afirmou Fox. Quando a crise financeira internacional se acirrou, em outubro de 2008, os estoques do varejo e das construtoras estavam em patamares acima da média, o que contribuiu Não faltará materiais em 2010 08

(PIB)

indústria de materiais teve

A expansão esperada para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção em

O

Bruto

NovaCer

para a queda das vendas da

da FGV Projetos e coordenador do estudo “Cenário macroeconômico 2009-2016”, divulgado ano passado pela Abramat, o PIB medido pela produção física de materiais de construção cresceu mais de 2,2% no quarto trimestre e encerrou o ano 7% abaixo do registrado em 2008. A redução apontada pelo PIB divulgado na semana passada já vinha sendo mostrada pelos números da Abramat até outubro. Mas essa queda não reflete a recuperação das atividades das construtoras este ano, como destacou o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) recentemente. O crescimento do PIB do setor de construção foi mais de 1% em 2009, segundo cálculos da FGV realizados a pedido do Sinduscon-SP. Fox também garantiu que, apesar do aumento esperado nas vendas nesse ano, não faltará produtos. “As indústrias de materiais estão utilizando, em média, 85% da capacidade instalada. Se nada fosse feito, poderia haver falta em um ou outro segmento, mas o ‘Termômetro Abramat’



ECONOMIA E NEGÓCIOS

de novembro apontou que 60% dos fabricantes pretende investir nos próximos 12 meses”, disse Fox. Em meados de 2009, cerca de 33% das indústrias tinham a intenção de realizar investimentos. O presidente da Abramat disse que essa parcela crescerá ainda mais. Conforme Fox, há investimentos já anunciados não concluídos em função do agravamento da crise financeira internacional que deverão ser completados. Em 2007 e 2008, as fabricantes de materiais investiram em expansão de suas capacidades. Nos dois últimos anos, esse movimento perdeu força com a piora do cenário econômico. A indústria de materiais de construção está preocupada com a entrada de produtos chineses no país, como disjuntores, cadeados e aço, que concorrem com os fabricados no Brasil. Segundo

o

presidente

da

Abramat,

produtos importados, muitos chineses, que não estão em conformidade técnica com as exigências do setor, e, em alguns casos, o custo do material é maior que o do produto. “Isso pode acabar resultando no fechamento de fábricas”, disse Fox. A Abramat está levantando informações a respeito dos materiais de construção importados. “Queremos fazer um trabalho conjunto com o governo”, disse.

Casas do projeto Minha Casa Minha Vida 10

NovaCer

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Minha Casa Minha Vida no Rio Grande do Sul



FEIRAS

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Feicon Batimat 2010 aponta fortalecimento do setor de construção no Brasil

Revista NovaCer | Março 2010 | Edição 01

rede de relacionamentos e de conhecimento que se cria em torno do evento”. Para esta edição a infraestrutura da feira ganhou atenção especial. Além de todas as benfeitorias recentes nas áreas comuns do Pavilhão de Exposições, a novidade na Feicon Batimat é a ampliação de mais de 30% no espaço da praça de alimentação, para atender de forma completa e com conforto todos os expositores e visitantes.

Palco de lançamentos e revelação de tendências para o mercado

Expositores

profissional, a 18ª Feira Internacional da Indústria da Construção

Entre os expositores da 18ª edição da Feicon

promete movimentar o setor de 6 a 10 de abril no Pavilhão de Ex-

estão Bosch, Corona, Ebel, Esteves, Eternit, Fortlev,

posições do Anhembi, em São Paulo. A feira acontece num momento

Kelly Metais, Komeco, Lorenzetti, Lukscolor, Pado,

favorável para o país, com expectativa de crescimento econômico e re-

Sicmol, Soletrol, Stam, Tramontina, Transsen, Uni-

flexo sobre o aquecimento de obras de infraestrutura pública e privada,

verso, Vonder, Votorantim, Vedacit, entre outros.

que geram empregos e riqueza para o Brasil. Prova disso foi a total co-

A Expolux vai contar com a participação de empre-

mercialização dos espaços quatro meses antes de a feira acontecer.

sas como Bella Iluminação, Bella Luce, Bronzearte,

Outro sinal de mercado aquecido é a reserva de área para o evento

FLC, Interlight, Intral, Itaim, Legrand, Mantra, Mun-

de 2011. Cerca de 100 empresas que ficaram na fila de espera já reser-

clair, New line, Osram, Philips, Pier, Revoluz, Sil,

varam espaço para edição da Feicon Batimat do ano que vem.

Steck, Dimilux, Taschibra.

Os indícios de bons tempos não param. Contribuem para a conjuntura favorável do setor a redução do IPI sobre o material de cons-trução,

Conhecimento em alta

medida que se estende até 30 de junho deste ano e as novas linhas oficiais de financiamento para construção da casa própria.

Simultaneamente à feira acontece, de 6 a 9 de abril, o Núcleo de Conteúdo. Apresentações e de-

A feira, que acontece junto com a Expolux - 12ª Feira Internacional

bates sobre temas pontuais de interesse do setor

da Indústria da Iluminação e compõe a Semana Internacional da Indús-

serão uma oportunidade para reciclar conhecimen-

tria da Construção e Iluminação de São Paulo, contará com a participa-

to.

ção de 480 expositores nacionais e 249 internacionais e espera receber 172 mil visitantes, entre arquitetos, engenheiros, construtores, lojistas, representantes de home centers e compradores do exterior, além de

Mais informações:

consumidores interessados em construir ou reformar. Em 2009 a feira foi o espaço escolhido para a apresentação de aproximadamente 2.500

FEICON BATIMAT / EXPOLUX

diferentes lançamentos voltados ao segmento da construção.

Data: 6 a 10 de abril de 2010

Para Jair Saponari, diretor de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora e promotora do evento, “o sucesso da Feicon

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av.

Batimat se deve não apenas ao clima de otimismo na construção civil,

Olavo Fontoura, 1.209

que aumenta a possibilidade de novos negócios, mas principalmente

SãoPaulo / www.feicon.com.br

pelo alto nível dos expositores nacionais e do ineditismo dos lançamentos reservados para a feira. Outro ponto que faz a diferença é a 12

NovaCer

Horário: 10h às 19h

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ENTREVISTA

De empregado a e

O projetista Matheus Rodrigues abriu mão da estabilidade como funcionário para realizar o sonho do próprio negócio. A paixão pela profissão fez do A história da Máquinas Man poderia se confuninventor um dir com a história de muitas outras empresas de empresário de sucesso, se não fosse por uma peculiaridade. Há 34 sucesso. anos a Máquinas Man, uma das mais importantes

empresas de fornecimento de material cerâmico do Brasil, se diferencia por um motivo. O nome dele é Matheus Rodrigues, 68 anos. O proprietário da Máquinas Man trabalhou na lavoura até os 17 anos quando descobriu o que realmente gostava de fazer, inventar máquinas. Até montar sua empresa trabalhou numa fábrica de transformadores em Marília como soldador, torneiro, frezador, modelador, ferramenteiro, desenhista e retificador. Na General Motors e Volkswagen, por duas vezes em cada uma, ocupou o cargo de ferramenteiro e projetista. Concluiu o curso de Projetista de Máquinas e ferramentas em São Caetano do Sul, São Paulo em 1966. Mas foi a prática e a paixão pelo trabalho que levou o inventor de equipamentos para olaria e cerâmica a abrir dez anos depois em Marília, São Paulo, a Máquinas Man, resultado do próprio nome com o do irmão Antônio. Casado, pai de quatro filhos, Rodrigues se orgulha de ser proprietário da empresa pioneira no lançamento de novos projetos para o mercado cerâmico. Com dez mil metros quadrados de área coberta, 160 funcionários, a Man vende atualmente

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NovaCer

para o mercado nacional, América Latina, America Central e África e parte de seu sucesso se deve por investir na fabricação de equipamentos automáticos que já existem na Europa. A rotina de Rodrigues prova que o empresário não pensa na aposentadoria. “Quando não estou viajando a negócios, trabalho oito horas na fábrica mais três no meu escritório particular em casa, onde desenvolvo novos projetos e corrijo os desenhos feitos pela minha equipe de projetos em andamento e cuido da melhoria contínua dos equipamentos em fabricação”, detalha. Atualmente mais de 80% dos projetos da Máquinas Man, que lança de três a quatro equipamentos para cerâmica e outros segmentos por ano, são desenvolvidos pessoalmente pelo inventor que aos 34 anos criou sua primeira máquina. Uma tijoleira de 11 formas, que pesava 400 quilos e produzia dois mil tijolos por hora. Porém, o empresário não acertou de primeira. O primeiro invento funcionou por apenas dois meses e foi desativado porque gastava demais e os tijolos grudavam nas formas. De todos os projetos dois são especialmente importantes para Rodrigues, justamente os que mais fizeram sucesso. “Os equipamentos que mais me orgulham são a tijoleira e as marombas conjugadas, que transformaram uma simples fábrica com apenas um funcionário em uma com mais de 300 em apenas seis anos”, lembra com carinho. Mais de 200 projetos fazem parte de seu currículo que incluem além de modelos de máquinas para olaria, cerâmica, solo-cimento e sabão a elaboração de projetos de máquinas para casas pré fabricadas, bicicletas motorizadas, máquinas para padarias, usinas de reciclagem de lixo, máquinas para farinha e amido de mandioca, reciclagem de sobras de construção, telhas de cimento e outras máquinas para


ENTREVISTA

a empresário-inventor

seu próprio uso na Man. Alguns, no entanto, aguar-

nhuma delas continuou a copiar minhas patentes,

dam por solução ou ficarão apenas no rascunho.

porque copiaram tão mal, venderam dois ou três

“Vários projetos tive que desistir. Recentemente fiz três colheitadeiras de amendoim verde, das quais

equipamentos e não conseguiram vender mais”, conta satisfeito o inventor.

Cerca de 80% dos projetos da metalúrgica são desenvolvidos pessoalmente pelo proprietário. Acima prensa de telhas múltipla (PM 1300). Abaixo automatismo de carregamento de telha em vagoneta.

duas estão aqui. Essas máquinas arrancam o amendoim da terra, retiram a terra, arrancam as vagens das raízes, abanam as folhas verdes e talos, fazendo 22 operações simultaneamente e em movimento, acionados pelo trator. Podem trabalhar 24 horas sem parar, mas não consegui a produção economicamente viável e o projeto está parado aguardando solução”, comenta. Em 2006 um estudo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial apontou Matheus Rodrigues como o segundo maior depositante de patentes do país. Atualmente são 82 patentes em andamento, sendo 60% relacionadas à cerâmica, 15% ao ramo alimentício, 15% ao solo-cimento e 10% ao setor agrícola. A explicação para o título é a segurança dos direitos dos projetos. “Com a patente registrada, me sinto mais seguro de meus direitos. Das 10 ou 12 empresas e pessoas que processei até agora, neNovaCer

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ENTREVISTA

Equipamentos Tijoleiras para olarias, linha completa de equipamentos para cerâmicas (caixões alimentadores, desintegradores, laminadores, retificadores, misturadores, homogeneizadores, marombas, cortadores, bombas de vácuo, correias transportadoras), automatização completa para prensas de telha e carregamentos e descarregamentos em vagonetas, linha própria de prensa automática de telhas, linha completa de saboaria e solocimento.

O ponto de vista econômico de Matheus Rodrigues Evolução e crescimento. As palavras-chave da economia brasileira em 2010 também se encaixam no vocabulário de Rodrigues quando o assunto é cerâmica. “Sinto que o setor cerâmico está crescendo e evoluindo muito, querendo automatizar, aumentar a produção, melhorar os processos de fabricação. De modo geral o setor cerâmico está a todo vapor”. Em 34 anos foram várias as crises enfrentadas por Rodrigues, mas diante das dificuldades nunca desistiu. Ao ser questionado se seguiu algum exemplo, em particular, confessa que não. “Estabeleço minhas metas e começo a trabalhar até atingi-las. Quando as atinjo, já tenho outras mais ambiciosas para alcançar”, ensina o empresário que se considera sim um vencedor, o que não poderia ser diferente. Questionado sobre a situação econômica brasileira, o empresário deixa escapar uma mágoa. Ações do governo federal retardaram a evolução do setor, na opinião do empresário. “O governo não fez muita coisa, o que podemos destacar foi a diminuição da taxa de juros para financiamentos em longo prazo, o que deveria ter sido feito há 20 anos. Com certeza o mercado ceramista estaria bem mais evoluído, com relação a outros setores que tiveram apoio do governo”. Mesmo com a ajuda considerada por ele tardia, Rodrigues acredita em um 2010 positivo. “Sinto o ceramista brasileiro muito entusiasmado, nunca tivemos tantos ceramistas interessados em automatismos, prensas múltiplas, marombas de grande porte, automação de cerâmicas. Estou muito otimista com o setor”, declara. Com as exportações crescendo a cada ano a aposta da Máquinas Man é conquistar o cliente pelo preço. “A cada ano estamos exportando mais para América Latina, África e Caribe. Muitos desses países são pobres, mas estão necessitando muito de equipamentos. Será bom para nós fabricantes do Brasil, porque é mais difícil para eles comprarem equipamentos mais caros e sofisticados da Europa”.

Novo Equipamento Exigência dos clientes, o automatismo passa a ser palavra de ordem nas empresas. A Máquinas Man apresenta no segundo semestre deste ano um novo produto. O projeto de robôs próprios para uso em cerâmica será lançado na Feira Nacional da Cerâmica (ANICER), marcada para os dias 25 a 28 de agosto, em Florianópolis, Santa Catarina. O Robô Man – tipo braço robô paletizador - serve para empilhar tijolos e telhas sobre as vagonetas do forno túnel, descarregar o forno túnel empilhando tijolos ou telhas sobre paletes para a empilhadeira armazenar e/ou carregar o caminhão, além de outras operações. De acordo com Rodrigues, na Europa cada cerâmica possui de dois a quatro robôs, realidade diferente encontrada no Brasil. 18

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ZUCCO


CONSTRUÇÃO CIVIL

Revista NovaCer | Março 2010 | Edição 01

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Copa do Mundo 2014 e Olimpídas 2016 no Brasil movimentam a construção civil e oportunizam inovação para o setor cerâmico

Brasil: a bola da v A proximidade dos eventos e as carências em infraestrutura, que terão que ser supridas até a data dos jogos, prometem fazer da construção civil o motor da economia nos próximos dez anos. Tecnologia construtiva que racionaliza tempo.

Definidas as 12 cidades que irão receber os jogos da Copa do Mundo e estimadas as cifras bilionárias dos projetos públicos para hospedar o Mundial e as Olimpíadas, o setor da construção civil tem todos os motivos para estar bastante otimista.

De acordo com o governo federal e a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, respectivamente, a previsão é de que a Copa movimente cerca de R$ 60 bilhões e que os Jogos Olímpicos gere R$ 20 bilhões em investimentos.

Além da necessidade de melhorias na rede de transportes, as redes hoteleira, de energia elétrica

O Presidente da FIFA, Joseph Blatter, anunciando o Brasil como

e de comunicação terão que ser ampliadas para suportar os visitantes e não entrarem em colapso durante os eventos.

Também haverá necessidade de reformas e a construção de novos locais para a realização das competições. Para as Olimpíadas, a demanda é de pelo menos 20 mil acomodações, segundo exigência do Comitê Olímpico Internacional (COB), que requer 43 mil quartos – a cidade do Rio conta com 23 mil atualmente.

O prazo estreito animou o setor da construção, especialmente os segmentos de pré-fabricados, indústria cerâmica em geral, que esperam aumentar as vendas significativamente.

Apesar dos sistemas construtivos automatizados serem o carro-chefe em cronogramas rígidos, o fornecimento de blocos estruturais, tijolos, peças especiais, telhas, entre outros produtos de cerâmica será em grande escala. 20

NovaCer

Estádio do Maracanã, que estará em reforma até dezembro de


CONSTRUÇÃO CIVIL

vez na construção civil Segundo especialistas, o momento é ideal para intensificar a competitividade e a produtividade do setor, estimulando a industrialização da construção civil.

Obras de grande porte requerem padronização e escala, com produtos de excelência

Uma nova opção para construção de grandes obras, no caso dos estádios, é o uso das paredes duplas, que dispensa acabamentos, como a massa fina, e reduz o tempo de construção pela metade. O sistema é todo automatizado e permite a projeção de peças 100% customizadas, com saídas para encanamento, instalações elétricas, portas e janelas. Obviamente que o uso dos famosos blocos e tijolos não poderá ser dispensado, pelo contrário, com as novas alternativas é possível mesclar as opções.

Diante da escassez de tempo, a alternativa é de

asil como país da copa de 2014.

um sistema lógico, com economia e agilidade de construção, que pode ser a “deixa” para a modernização do setor da construção civil brasileiro, mas para isso, é necessário que o setor cerâmico antecipe moder-nização, capacidade de produção, apresente qualidade e competitividade para atender a demanda, pois pelos próximos dez anos o Brasil em seus 27 estados com estatísticas de seis mil empresas de indústria cerâmica, passará por uma revolução em seus parques fabris, e naturalmente haverá uma Novo projeto estádio Morumbi - SP

seleção, onde somente as empresas competentes permanecerão.

As cidades e estados sedes dos jogos e da copa, são os que mais recebem estes benefícios, são eles: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA).

mbro de 2012.

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Novo estádio Vivaldão - Manaus NovaCer

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MEIO AMBIENTE

Impacto dos materiais nos empreendimentos Sustentáveis Por Newton Figueiredo, Engenheiro Presidente Fundador do Grupo SustentaX e do Green Building

Ser sustentável é uma postura de economia e

responsabilidade socioambiental. O cenário

atual é de crescente degradação do planeta, com ameaça de extinção de insumos naturais, somado ao aumento dos níveis de pobreza no mundo e, consequentemente, da possibilidade de crises sociais.

O desafio em todos os setores da economia é estabelecer metodologias sustentáveis na cadeia produtiva para a redução dos impactos no meio ambiente e promover a integração social sem abandonar o crescimento e a competitividade de mercado.

Na construção civil, as edificações sustentáveis são uma evolução e seus impactos vão além do meio ambiente, provocando mudanças, também comportamentais, como a cultura do não desperdício, utilização racional de energia, uso de transportes alternativos com baixa emissão de poluentes e emprego de materiais reciclados, de reuso ou com madeira certificada.

Definimos como empreendimentos sustentáveis aqueles que, harmonizados com o meio ambiente e com a comunidade de sua influência, proporcionam o melhor retorno para seus investidores e proprietários e menores custos e melhor saúde, conforto e produtividade para seus ocupantes.

Espaço sustentável, racionalização do uso da água, eficiência energética, qualidade ambiental interna e sustentabilidade dos materiais. Estes são os cinco pontos principais quando falamos em certificação ambiental Leadership in Energy 24

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MEIO AMBIENTE

and Environmental Design (LEED), critério mais difundido no mundo

que tivesse também a quantificação destes compostos comprovada e

para construções ambientalmente sustentáveis (Green Building).

declarada. Estas mesmas considerações valem para adesivos, selantes,

E,

com certeza, podemos afirmar que um dos grandes desafios destes

impermeabilizantes, silicones, vernizes, emulsões asfálticas.

projetos refere-se a escolha dos materiais que serão utilizados nos empreendimentos, pois muitos terão impacto decisivo na sáude dos

Para economia e racionalização do uso da água, recomenda-se uti-

seus ocupantes. Afinal, o objetivo de toda concepção dos prédios

lizar torneiras com sensores e temporizadores, válvulas de descarga e

verdes é fazer com que haja melhores condições de salu-

de mictório com baixos volumes de descarga e ainda regu-

bridade e de qualidade de vida para os colaboradores,

ladores de vazão para chuveiros e torneiras, soluções

além da redução dos custos condominiais.

que representam redução de gastos e do consumo desnecessário dos recursos naturais.

Mas, o mercado está preparado para atender essas novas necessidades? Como identificar

Na compra de lâmpadas, é importante veri-

produtos sustentáveis? São perguntas funda-

ficar se possuem o Selo Procel e os teores de

mentais nesse processo. Perguntas também que

mercúrio contidos na composição do produto

podem ser feitas em obras menores, como até a

e optar por aquelas que além de apresentar o

reforma de uma casa, que colocam novas premis-

menor teor deste metal, tenham instruções sobre

sas no dia-a-dia aos profissionais que atuam com projetos, construção e decoração. Critérios são essenciais na escolha dos materiais. Afinal, existem no mercado muitos produtos

o que fazer em caso de acidente e se seus fabricantes e distribuidores se responsabilizam por recolher lâmpadas queimadas.

que se autodeclaram ecológicos e, infelizmente, a descrição não condiz com a verdade. Além disso, muitas vezes, sustentabilidade é confundida com primitivismo e não é.

Para outros materiais como os cerâmicos, entre eles; pisos, porcelanatos, tijolos, blocos estruturais, telhas naturais, peças especiais, materiais derivados do barro; que a princípio não apresentam nenhum

Produtos sustentáveis são aqueles que incorporam aspectos

impedimento, é interessante optar por fabricantes que utilizem materi-

de responsabilidade social, ambiental e de saúde das pessoas. Além

ais reciclados para compor o produto (sem, é claro, perder a qualidade),

disso devem possuir custo-benefício similar ao de seus contratipos,

em conformidade com as normas dos órgãos ambientais e que tenham

isto é, dos materiais de mesma aplicação, devem apresentar qualidade

qualificação e certificação com os programas de qualidade do produ-

e

to, como o PSQ (Programa Setorial de Qualidade), PBQP-H (Programa

durabilidade comprovada e trazer informações sobre o descarte e

seu uso correto.

Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), Inmetro, EcoStone, ISO, baixo consumo de energia, e sejam frutos de uma queima

De fato, a tarefa requer muito empenho e preparo. Deve-se

limpa, com baixa emissão de poluentes, gaseificação de biomassa, gás

dar preferência por produtos com certificados e/ou atestados que

natural, e que tenham a extração de matérias-primas comprometidas

garantam a sustentabilidade. Como exemplos, FSC (Forest Stewardship

com a recuperação ambiental, plantio e reflorestamento, e na transfor-

Council) para madeira, Selo Procel de Eficiência Energética, no caso de

mação dos locais para criação de peixes de várias espécies, manufatura

eletrodomésticos. O Selo SustentaX atesta a sustentabilidade de mate-

do produto nas proximidades da obra, reduzindo assim os gastos com

riais para a construção, reformas e operação de edificações como ade-

transporte, o que também evita a alta emissão de monóxido de carbo-

sivos e selantes, pisos elevados e vinílicos, metais sanitários, tecidos e

no. É válido também optar por materiais biodegradáveis e que possam

tintas. Hoje é muito comum ouvir dizer que ao se utilizar uma tinta,

ser reciclados no futuro.

deve ser base água. Este conceito começa a ser difundido porque esses tipos de produtos podem conter componentes que emitem compos-

Diante da necessidade de lançar produtos cada vez mais corre-

tos orgânicos voláteis e que são prejudiciais à saúde humana. É cor-

tos e sustentáveis, surgem a cada dia novas soluções. É importante,

reto pensar que uma tinta base água apresente realmente uma menor

portanto, que as empresas cerâmicas busquem estar atentas a estas

emissão de compostos orgânicos voláteis, se comparada às tintas base

inovações ambientais para que o consumidor final procure e encon-

solvente. No entanto, é preciso ter consciência de que mesmo uma tinta

tre produtos com as características corretas, tendo como resultado a

base água pode apresentar emissão de compostos orgânicos voláteis;

satisfação do meio ambiente.

e assim, o mais indicado ao se escolher seria uma tinta sem solvente, 26

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27


DESENVOLVIMENTO

Revista NovaCer | Março 2010 | Edição 01

R e v i s t a

®

Cerca de 70 empresas de cerâmica vermelha da Paraíba empregam mais de 3,5 mil trabalhadores. Próximos 15 anos serão de crescimento, na avaliação do Sindicer.

PEÇAS DE REPOSIÇÃO PARA MÁQUINAS

QUEIMADOR DE SERRAGEM COM 1 SAÍDA

Cerâmicas do Norde Com uma projeção bastante positiva o setor

do pela geração de emprego. O setor emprega atu-

de cerâmica vermelha do Nordeste acompanha o

almente mais de 3,5 mil trabalhadores diretamente.

clima favorável da economia nacional. O presidente

Número que pode ser ainda maior. Na opinião de

do Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha da

Xavier a união dos ceramistas, a exemplo de outros

Paraíba (Sindicer - PB), Francisco Xavier, acompanha

estados, é determinante para o crescimento e forta-

as previsões mais otimistas. “Teremos um mercado

lecimento do setor. “Com apoio do governo e união

em constante crescimento nos próximos 15 anos.

das cerâmicas o setor tende a crescer. E é para isso

Viveremos, sem dúvida, a melhor fase da indústria

que estamos trabalhando”.

cerâmica vermelha”, diz confiante.

O estado nordestino é auto-suficiente na

Com o aumento do mercado consumidor e

produção de blocos cerâmicos, realidade diferente

anúncio de investimentos do governo na cons-

na produção de telhas. “Hoje produzimos bloco o

trução a expectativa do segmento é boa. Na avalia-

suficiente para nosso consumo. Nossa produção

ção de analistas do mercado financeiro, de acordo

mensal de blocos cerâmicos gira em torno de 50

com a Associação Nacional da Indústria Cerâmica

milhões de peças. Com relação às telhas somos im-

(Anicer), o PIB de 2010 ficará na faixa dos 4,5% de

portadores. Produzimos em torno de 15 milhões de

crescimento no ano. A construção civil está em

unidades por mês”, destaca.

situação privilegiada com crescimento de aproxi-

O déficit habitacional do país combatido com

madamente 2% acima do PIB. Com cerca de 70 em-

investimentos em programas de moradias sinaliza

presas do ramo de cerâmica vermelha de pequeno e

para o aquecimento do mercado. Xavier aponta a

grande porte o estado da Paraíba vem se destacan-

viabilidade da cerâmica vermelha para diminuir a

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DESENVOLVIMENTO

deste otimistas com setor carência de habitações no país. “Os tijolos e telhas

dos ceramistas e unir o setor em torno de debates

de mais qualidade são os cerâmicos. Soma-se a

produtivos. “Somos um setor muito atacado pelos

isso o preço baixo dos produtos. Sem tijolo não se

órgãos ambientais, produzimos um produto eco-

constrói. Com apoio à indústria cerâmica teremos

logicamente correto. O encontro é uma oportuni-

casa barata para todo mundo”.

dade para reflexão”, avalia o presidente do Sindicer. As

discussões

regionalizadas

direcionam

15° Encontro dos Sindicatos de Cerâmica

os ceramistas para o levantamento de proble-

Vermelha do Nordeste

mas e soluções pontuais que em agosto serão discutidas no encontro nacional, em Florianópolis,

Espaço de debates e aperfeiçoamento o 15°

Santa Catarina.

NC Presidente do Sindicer e o ceramista Ralph Kurth-(SC)

Encontro dos Sindicatos de Cerâmica Vermelha do Nordeste recebe nesta edição a participacão de representantes de cerâmicas de todo o Brasil. O público esperado é de 600 pessoas. Como sobreviver do meio cerâmico no Brasil e meio ambiente são alguns dos temas de destaque no encontro programado para os dias 25, 26 e 27 de março, que acontece junto com a 5ª Convenção Nordeste de Cerâmica Vermelha. A ideia do evento é promover a aproximação

NovaCer

29


®

Revista NovaCer | Março 2010 | Edição 01

R e v i s t a

Coopemi - SC vai comba Projeto tem o extração da argila

objetivo de possibilitar aos ceramistas local próprio para extração da argila. Trabalhar de maneira legal é prioridade para empresários. MEIO AMBIENTE

30

Entre os principais problemas gerados pela atividade de mineração de argila está a forma de

tem 450 pontos de extração de argila entre Passo de Torres, Imbituba e Lages.

como é extraído o material, a necessidade de re-

Visando encontrar uma solução para este pro-

cuperação ambiental das áreas de passivos e o seu

blema a Cooperativa de Exploração Mineral - Coope-

uso futuro. Dados do

mi, firmou um Termo de

Sindicato da Indústria

Ajuste de Condutas –

de Extração de Carvão

TAC, juntamente com o

do Estado de Santa Ca-

Departamento Nacional

tarina (Siecesc) apontam

da

6 mil hectares de pas-

(DNPM), Fundação do

sivo ambiental gerados

Meio Ambiente de Santa

pela atividade de mine-

Catarina – Fatma, Polícia

ração na região sul de

de Proteção Ambiental

Santa Catarina, sendo

Ceramistas Cláudio Kurth, Luis Lima e Sérgio Pagnan

Produção

Mineral

de Santa Catarina, Insti-

que destes já foram recuperados cerca de 2,6 mil

tuto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional –

hectares. Quanto às áreas de extração de argila,

IPHAN e 44 empresas do setor cerâmico da região,

estas acumulam um montante de 600 hectares de

conduzido pelo Ministério Público Federal, com o

passivos ambientais. Estudos demonstram que exis-

objetivo de estabelecer condições para a adequa-

NovaCer


R e v i s t a

Revista NovaCer | Março 2010 | Edição 01

®

bater impacto ambiental com ção ambiental e minerária, a fim de reduzir os impactos ambientais

entar a extração mineral de maneira sustentável, bem como embasada

gerados pela atividade de mineração.

nas legislações municipal, estadual e federal aplicáveis.

Para poder cumprir com as exigências do TAC, a cooperativa re-

Durante a tramitação do TAC, vários avanços foram e estão sendo

estruturou-se. Contratou profissionais capacitados na área técnica (en-

obtidos nos pontos de extração mineral, principalmente na aplicação

genheiro, geólogo, etc.) e na área jurídica. Tudo com o objetivo de ori-

dos planos de controles ambientais atualmente exigidos e no aprovei-

Maquete da Cooperativa de Extração Mineral (Coopemi), em exposição no Sindicer, na cidade de Morro da Fumaça-SC. NovaCer

31

MEIO AMBIENTE


MEIO AMBIENTE

tamento econômico do bem mineral. De acordo com presidente da

tabilidade ambiental, diminui o desperdício da área extraída, propor-

Coopemi, Sergio Pagnan, a extração correta, além de propiciar susten-

cionando um custo final menor. Além de a cooperativa buscar esfor-

O idealizador do projeto e Presidente do Sindicer-SC, Sérgio Pagnan (esq.), em visita com parceiros ceramistas a uma cooperativa de extração no Paraná


MEIO AMBIENTE

encaminhados a Fatma que está analisando de acordo com os prazos estabelecidos pelo TAC. ‘’Em breve o setor da cerâmica vermelha não comportará mais a clandestinidade e a ilegalidade, sendo que a Coopemi está inserindo o ceramista nas novas exigências que servirão de norte ao desenvolvimento sustentável do setor’’, conclui Pagnan.

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Viveiros para criação de peixes (área recuperada)

ços para regularizar as áreas de mineração de cada ceramista, a mesma possui projetos de extração conjunta, aonde 74 cooperados adquiriram 15 hectares de área de extração. Outro grupo, de 24 cooperados, comprou outros 15 hectares. As duas áreas são para atender as necessidades de produção de tijolos, telha branca e telha vermelha. O investimento total chega a R$ 1,2 milhão. Estas áreas, que se prestam para a denominada “extração conjunta” também são objetos do TAC. Nelas, todos os trabalhos técnicos, cuja responsabilidade era da Coopemi, foram devidamente realizados e

O reflorestamento é um dos benefícios de se criar uma cooperativa de extração mineral

Por Tatiani Longo


GESTÃO

Poucos recursos e mudanças simples garantem a solução de diversos problemas das cerâmicas. A visão externa proporciona ganhos de, no mínimo, 25% de produtividade para uma empresa

A importância da consultoria na indústria cerâmica Resolver uma série de problemas crônicos de

sibilidades, e consequentemente, melhorias. Outro

uma cerâmica a partir de pequenas mudanças de

obstáculo encontrado pelo consultor é o receio de

hábitos, disponibilizando o mínimo de recursos, é

alguns funcionários, pois a consultoria não está

um dos aspectos em que a consultoria de processos

presente para competir nem para menosprezar o

pode ser altamente eficaz. A visão interna da em-

trabalho de ninguém. A intenção é trocar ideias e

presa é míope,

oferecer soluções

portanto a neces-

de

sidade de uma

para tentar siste-

visão externa é

matizar um pro-

fundamental

e

cedimento de tra-

equivale a ga-

balho. Encontrar

nhos a partir de

estes tipos de em-

25%, em produ-

pecilhos é uma

tividade,

quali-

oportunidade de

dade e diminui-

aprendizado com

ção de perdas.

a

As falhas ge-

NovaCer

vivência

cerâmica,

ralmente encon-

em quan-

do, por exemplo,

tradas são decorrentes da falta de experiência e

trabalhamos inicialmente com o ego do ser hu-

busca por soluções em alguns setores específicos

mano, para aí sim convencê-lo da necessidade das

com focos distorcidos. O

34

problemas

mudanças que o levarão a melhoria.

mundo moderno é feito

É normal nos depararmos com estes tipos de

de comunicação e o inter-

restrições quando o assunto envolve investimento

câmbio de experiências é

das empresas. Sua maior demanda consiste na

primordial. Em algumas

problemática com todo o processo, desde a maté-

empresas, o conservado-

ria-prima, ou quando a empresa resolve mudar os

rismo é permanente e isso

fornecedores, entre outros aspectos. O problema

está longe de ser positivo.

geralmente não aparece de um lado só, e envolve

Experiências

comparti-

tanto ceramistas quanto fornecedores. Máqui-

lhadas são fundamentais,

nas novas requerem outras performances e é pre-

mas é preciso acompa-

ciso adequá-las aos sistemas já utilizados, ou seja,

nhar o crescimento natural

deve haver uma harmonização dos equipamentos

através do conhecimento.

modernos com processos usuais de trabalho.

É essencial estar aberto

Além de atuarem com as problemáticas de

a novas ideias e procedi-

processos já existentes, consultores buscam aper-

mentos, mudar conceitos,

feiçoamento para apresentação de novos projetos

focos e, principalmente, a forma de visualizar as

e soluções. O trabalho de consultoria consiste na

dificuldades.

melhora da produtividade e qualidade, o que gera

O grande problema está em não assumir que

uma diminuição significativa das perdas, tanto de

existe um problema, pois o diagnóstico é consi-

dinheiro, quanto de tempo, por isso é preciso ser

derado o primeiro passo para enxergar novas pos-

feita toda a parte de análise das matérias-primas e



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Além da perda de material, o custo de mão-de-obra duplica

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GESTÃO

das alterações dos produtos. A crise financeira mundial criou ótimas oportunidades para as empresas de indústria cerâmica repensarem os sistemas utilizados, corrigirem as imperfeições, enxugar gastos e alavancar uma nova fase de crescimento suportado por melhores performances. As perspectivas para a próxima década são ótimas para o Brasil como um todo. A necessidade de se investir pesado em equipamentos, automatismos, alta performance e qualidade, refletirá efetivamente no aumento da produção, pois a constância na qualidade conta muito. O Brasil é um país promissor que tem todos os requisitos para se tornar a maior potência mundial em construção civil: com disponibilidade de matérias-primas, potencial energético, futuro promissor em queima limpa, com gaseificação de biomassa, biocombustíveis, gás natural, poluição nula e muito mais.

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Calendário de Eventos Março 15º Encontro de Sindicatos de Cerâmica Vermelha do Nordeste 25 a 27 Hardman Praia Hotel- Manaíra-PB Abril Feicon Batimat 06 a 10 Anhembi São Paulo - SP Energy Forum Nordeste 2010 13 a 14 Recife Palace Hotel - Recife-PE Congresso Brasileiro do Aço 21º Edição & Expoaço 14 a 16 Transamérica Expo Center São Paulo-SP Maio IV Congresso Internacional do Alumínio - X Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio 18 a 20 Centro de Exposições Imigrantes São Paulo-SP

54º Congresso Brasileiro de Cerâmica 30 de maio a 2 de junho Foz de Iguaçu-PR Junho

39º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha 25 a 28 CentroSul Fpolis - SC Setembro Tecnargilla 27 de setembro a 01 de outubro Rimini - Itália

Construfair 2010 17 a 20 Caxias do Sul - RS Julho 65ºCongresso da ABM Internacional 26 a 30 Intercontinental Rio - Rio de Janeiro-RJ Feiccad 22 a 25 Maxi Shopping Jundiaí Jundiaí - SP Agosto

Construir Brasília 2010 29 de setembro a 2 de outubro Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília - DF Outubro Expocon – 13ª Feira de Fornecedores da Construção Civil 20 a 23 de outubro Expotrade Convention Center Curitiba - PR

Expo Construção Bahia / Construir Bahia 18 a 21 Centro de Convenções da Bahia Salvador - BA ExpoConstruir 18 a 22 Centro de Convenções do Ceará, Fortaleza - CE

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DESENVOLVIMENTO

Projetos concluídos do PAC somam R$ 256,9 bilhões Os projetos concluídos até 2010 no Programa de Aceleração do Crescimento representam 40,3%, o equivalente a R$ 256,9 bilhões, segundo o balanço dos três anos do PAC, apresentado no mês de março no Itamaraty.

O grupo habitação e saneamento respondem por R$ 138,2 bilhões, enquanto as áreas de logística, energia e social-urbano somam R$ 118,7 bilhões. Em logística, os investimentos chegam a R$ 40,5 bilhões, com destaque para R$ 27,7 bilhões aplicados em 4.916 km de rodovias.

Em energia, o total de investimentos concluídos é de R$ 72,4 bilhões.

Segundo o governo, a exploração de campos de petróleo e gás natural lidera esses investimentos, com R$ 23,8 bilhões. No eixo social e urbano, a maior parte dos 144 bilhões corresponde ao financiamento habitacional para pessoas físicas e ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) com R$ 137,5 bilhões.

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Programa de capacitação vai beneficiar empresas com alto custo de produção, deficiência no atendimento de normas técnicas e ambientais e qualidade do produto.

DESENVOLVIMENTO 40

Cerâmicas do Vale de SC g Um grupo de 30 indústrias de cerâmica verme-

Tijucas devem ser beneficiadas assim que os recur-

lha do Alto Vale do Itajaí - SC inicia nesse mês a

sos sejam aprovados nos organismos financiadores.

capacitação, ministrada pelo Senai/SC, em gestão

A capacitação das indústrias do Alto Vale do Itajaí

ambiental, gestão, processo produtivo, desenvolvi-

conta com o apoio das Secretarias de Estado do

mento de produto, saúde e segurança no trabalho

Desenvolvimento Regional de Rio do Sul e de Taió e

e planejamento estratégico. A iniciativa integra um

do IEL Nacional. O Núcleo do IEL de Santa Catarina

projeto

estruturante

atua como proponente

com o objetivo de

dos projetos.

melhorar os padrões

A capacitação das

de competitividade das

empresas atende es-

empresas, no âmbito

tudo

do Programa Brasileiro

pelo comitê gestor do

de Qualidade e Produ-

PBQP-H em Santa Cata-

tividade na Habitação

rina, que percebeu um

(PBQP-H). Junto, o Senai

Ceramistas em capacitação no Senai/SC

desenvolvido

baixo índice de empre-

inicia um programa de consultoria a 12 empresas da

sas destes setores no atendimento de normas téc-

região para melhoria de processos.

nicas e ambientais e qualidade do produto, além de

O programa de capacitação compreende a rea-

elevado custo produtivo no setor. As capacitações

lização de 15 cursos, totalizando 180 horas de for-

que serão conduzidas pelo Senai vão além do aten-

mação e deve se estender até novembro. Outras 60

dimento das deficiências apontadas pelo Comitê

empresas das regiões de Blumenau e do Vale do Rio

Gestor da PBQP-H. “Os cursos vão ajudar a melhorar

NovaCer


C ganham qualidade e produtividade a qualidade do produto e vão também proporcionar às empresas melhorias de produtividade e competitividade”, explica o diretor regional do SENAI/ SC, Sérgio Roberto Arruda. “Essa capacitação vai contribuir para que as empresas adotem técnicas mais modernas de gestão”, afirma o presidente do Sindicato da Indústria de Olaria e Cerâmica para Construção dos Vales do Itajaí e Tijucas, Cláudio Luiz Kurtz. “Muitos ceramistas ainda não se adequaram às normas técnicas e, se o fizerem, terão ganhos de qualidade e produtividade”, afirma o empresário. Ele estima que em torno de 70% das indústrias do setor no Alto Vale do Itajaí carecem de melhorias nos processos de gestão e produção para se adequarem às normas e terem ganhos produtivos. Segundo Kurtz, a região conta com aproximadamente 50 indústrias de cerâmica vermelha, que empregam um contingente de aproximadamente 2,5 mil colaboradores.

NC Ivonei Fazzioni (Fiesc - Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina)

Colocação e padronização de telhas são temas do programa NovaCer

41 DESENVOLVIMENTO


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