REVISTA SALT :: EDIÇÃO #02 by revistasalt

ABRIL DE 2012 | Nº 02 WWW.REVISTASALT.COM.BR DISTRIBUição GRATUITA

Calçados | Moda | Mercado 1

índice

O que fazer com R$ 12,00? 06|entrevista - Enquanto muitos pensam em gastar com superficialidades, David Portes utilizou esta quantia para começar um negócio, que lhe rendeu empreendimentos milionários. arquivo david portes

Caiu na rede é lucro! 14|economia | mercado - Comércio online varejista cresce e a internet é a nova terra das possibilidades para empreendedores.

Cliente 2.0? 18|opinião | eduardo pizzetti - Por-

Dos lacinhos ao varejo 10|comportamento - Foi-se o tempo das casinhas de boneca e dos lacinhos cor-de-rosa. As meninas de hoje assumem, de vez, o gosto pela moda.

Proteja-se!

rafael dias

12|economia | mercado - A queda das vendas em 2011 alerta os varejistas. É preciso cautela e planejamento para este ano fechar com um resultado satisfatório.

que devo investir em mídias sociais? Ao surgir essa pergunta, a única resposta que me vem à cabeça é: “Porque sua empresa depende das pessoas para prosperar”. Para entender melhor o sentido desta resposta, precisamos antes conhecer melhor a evolução do comportamento dos consumidores.

Os bebês invadem as vitrines 20|opinião | eduardo pizzetti - Cresce o espaço dos pequeninos nas lojas para chamar a atenção das mamães, papais e avós.

A volta da Pin-Up 24|moda 4

O ensaio da modelo Paloma Bicalho retoma algumas tendências da década de 50 e do início do século XX

índice

caro leitor,

O sentimento fala mais alto

Anotações da Joyce

34|comportamento - Falta de tempo, dí-

46|moda | Joyce Amaral - Fique por den-

vidas e pressa não são problemas quando o coração bate mais forte ao ver o sonho de consumo.

tro das tendências dos calçados masculinos, esportivos ou casuais para o verão de 2013. divulgação

Calendário das oportunidades 36|economia | mercado - Não é apenas o Natal que deve ser encarado como oportunidade de venda. Veja outras datas comemorativas que ganharam força no mercado.

Cidade da luz e da moda 52|mapa da moda | paris - A capi-

A moda dos blogs de moda 38|moda | Iara Rangel - Os

blogs de moda no Brasil surgiram da iniciativa de garotas antenadas que passaram a compartilhar na internet seus gostos, dicas, desejos e looks usados no dia a dia.

Por dentro das feiras 44|eventos - Veja as principais feiras de moda e maquinários do Brasil e do mundo nos próximos meses.

tal da França, que inspira e expira moda e elegância, apresenta boas oportunidades de negócio em seus centros comerciais.

Os filmes no Nordeste 54|godo frêdo | humor - Veja como ficaria se o nome de alguns filmes fossem traduzidos para o “nordestês”.

A segunda edição da Salt apresenta uma entrevista exclusiva de David Portes, o vendedor de balas que transformou R$ 12,00 em milhões, tornando-se conhecido em vários países. Conheça sua história e saiba como um marketing bem feito e criativo pode ampliar seus mercados. “Caiu na rede é lucro” é outra reportagem que merece destaque. Aproveitar o universo virtual para ampliar a gama de clientes e fortalecer a marca são ótimas estratégias. Mas, para isso, é preciso ficar atento às armadilhas da internet. As tendências do setor calçadista ganham expressão nas páginas de Joyce Amaral (Anotações da Joyce), que descreve o novo cenário dos calçados masculinos esportivos e casuais. Iara Rangel também aborda o tema com ênfase nos blogs de moda, que são ricas fontes de consulta para quem quer ficar antenado. “A volta da Pin-Up”, com a modelo Paloma Bicalho, retrata as peças e acessórios em voga na década de 50, nos Estados Unidos, que voltam a ditar a moda nos dias de hoje. Para isso, escolhemos um cenário de acordo com o tema e com o estilo das roupas e calçados, sendo estes, produções de empresas de Nova Serrana / MG. E, ainda falando em moda, o “Mapa da Moda” desta edição vai até Paris para mostrar o que a “Cidade Luz” pode oferecer para quem procura as melhores grifes, mas não abre mão de um bom turismo cultural. BOA LEITURA! Mateus Moreira Diretor de Redação

agradecimentos

expediente Diretora Geral Hellen Viegas Diretora Comercial Hellen Viegas Diretor de Marketing Daniel Patrick Diretor de Arte Mateus Moreira Jornalista Responsável Mateus Moreira (MG-09505-JP) Colaboradores desta edição Alexandre Dutra (MG-12783-JP) Godo Frêdo (humor) Iara Rangel Isis Resende Joyce Amaral Luana Simonini Rafael Dias Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Gratuita Circulação Nacional Impressão EGL Editora Redação e Correspondência Av. José João Rodrigues, 1135, Fausto Pinto da Fonseca CEP: 35519-000 - Nova serrana / MG salt@revistasalt.com.br Para Anunciar comercial@revistasalt.com.br Tel.: (37) 3228-9514 A revista Salt é uma publicação da Salt Comunicação e Editora Ltda. A revista Salt não se responsabiliza pelas opiniões, artigos e conceitos emitidos nos textos assinados e/ou anúncios, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es).

valeu!

Os produtores da Salt agradecem aos seus colaboradores pelo empenho em fazer desta revista “a” revista!

& Isis Rezende Rafael Dias

Luana Simonini

Pelas maquiagens e demais produções dela e pelos cliques precisos dele nas fotos da capa e do editorial de moda.

Pela “mãozinha” na seleção das reportagens e revisão do conteúdo.

& Iara Rangel l Joyce Amara

E+

Pelo conteúdo atualizado dos artigos e seleção das melhores imagens.

Eddie Fine Burgers (Belo Horizonte / MG) Por ceder gentilmente o local para as fotos do editorial. Estendemos o agradecimento aos funcionários pela acolhida.

Lojas Kathy Lee e Euphoria (Nova Serrana / MG)

www.revistasalt.com.br Acesse nosso site e curta nossa página no Facebook!

Pela brilhante produção da modelo Paloma Bicalho.

Eduardo Pires e Loretta (Nova Serrana / MG) Por participarem do nosso editorial de moda.

ENTREVISTA

fotos: arquivo david portes

O que fazer com R$ 12,00? Enquanto muitos pensam em gastar com superficialidades, David Portes utilizou esta quantia para começar um negócio, que lhe rendeu empreendimentos milionários. Um homem com gestos espontâneos, sorriso no rosto e linguagem popular. Esse jeito diferente, aliado a uma visão simples e eficiente, fez com que David Portes passasse de vendedor de doces a palestrante renomado

Há quase 25 anos , David morava nas ruas do Rio de Janeiro e precisou de 12 reais emprestados para comprar remédios para sua esposa, Maria de Fátima Portes que, por sua vez, estava grávida e doente. Mas, ao invés de adquirir os medicamentos, David resolveu comprar doces com a intenção de revender e multiplicar o dinheiro. “Era uma voz na minha cabeça me dizendo para fazer isso”, explicou. Com muita criatividade e persistência, o ex-boia-fria conseguiu montar e manter uma banquinha no Centro do Rio de Janeiro que, logo, virou sucesso e conquistou uma boa clientela. Suas estratégias chamaram a atenção e cativaram o público, que se rendeu facilmente aos apelos do camelô. Hoje, sua banca é atração turística e faturou um projeto de franquia. Isso sem falar na abertura de uma agência de marketing, livros publicados e palestras

realizadas a nível internacional. O guru do marketing já recebeu diversos prêmios e até concorreu ao The Bizz Awards 2006, na categoria Palestrante do Ano. Em evento realizado no auditório do Sindinova - Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana, o camelô falou dos inúmeros diferenciais do seu negócio. Entre eles, destacou o sistema de entrega - utilizando inicialmente o orelhão para receber pedidos; o drive-thru - posicionando cones próximos à calçada para que o motorista comprasse sem sair do carro. Por fim, ressaltou as parcerias feitas com dentistas que concediam aos clientes limpeza dental após o consumo de um determinado número de doces. Esta promoção, que trazia o slogan “A banca do David suja, mas depois manda limpar”, é um dos seus melhores cases.

David é um dos maiores nomes quando o assunto é estratégia de marketing. Em tempos de crise econômica, as empresas buscam exemplos de superação e criatividade a fim de maximizarem os lucros. Em entrevista exclusiva para a Revista Salt, David mostra que nos momentos mais difíceis surgem as melhores saídas. Salt - O que levou você a pegar doze reais e trocar remédios por balas? David Portes - Na época, éramos moradores de rua. Minha esposa, então grávida, estava passando mal e eu peguei esses 12 reais emprestados com um porteiro para os medicamentos. No caminho, tive um insight. Ao invés de ir para a farmácia, fui até um depósito da Central do Brasil e comprei diversos doces para vender no sinal de trânsito. Em menos de duas horas dobrei meu capital e paguei

ENTREVISTA

o porteiro. Eu não sabia que tinha esse dom para vendas. Em seguida, mediquei minha esposa e voltei a comprar doces para revendê-los. Foi assim que comecei meu capital de giro. Em menos de um ano, abri uma banca de balas na Central com mais de 300 itens. Salt - Você sabia que aquela ideia iria dar certo? DP - Não. Poderia ter dado tudo errado. Mas para sair de uma vida difícil temos que arriscar. Não tenho medo de cometer erros. Sempre busco fazer diferente e não fico estacionado. Aquela era minha única saída. Não sei dizer se foi uma atitude de visão ou desespero. Eu tinha que fazer isso, esse era o caminho. Não tem como mudar: a história tinha que acontecer comigo. Salt - E depois? DP - Um ano após abrir a banca, a concorrência começou a aparecer. Quando você monta um negócio que dá certo, os outros copiam. Isso é saudável, mas atrapalha. Minhas vendas começaram a cair e foi, então, que comecei a criar diferenciais. Hoje essa é a grande sacada. Salt - Fale sobre os diferenciais que lhe renderam o sucesso? DP - Desde quando comecei, já separava os produtos da banca como se faz nas lojas de departamento. Tinha o setor dos produtos diet e o de refrigerados, por exemplo. Coloquei dois cones próximos ao meio-fio e coloquei a placa indicando drive-thru. O pessoal parava com o carro no sinal e aproveitava para fazer o pedido. Além de promoções, brindes e campanhas criativas, jamais abri mão de atender o cliente com bom humor. Um sorriso abre portas e carteiras. Salt - E a promoção “Dente Limpo”, como foi? DP - Percebi que a venda da seção de doces tinha caído em razão do apareci-

“Crio minhas ideias sozinho, sem apoio de livros. Faço as coisas intuitivamente. Sabia que precisava de algo para me diferenciar dos meus concorrentes e, assim, encantar e fidelizar o cliente”.

mento de cáries. Aí inventei essa promoção que consistia em um cartão de “milhas” com o desenho de 32 dentes. Cerca de 500 participantes se cadastraram. A cada compra que se fazia com valor mínimo, marcava um dos dentinhos do cartão. Quando a cartela lotava, o cliente ganhava uma limpeza de tártaro e aplicação de flúor. Salt - Você já tinha estudado essas estratégias de marketing? DP - Não sabia nada. Aliás, até hoje eu não sei [risos]! Já competi com palestrantes da área de marketing e ganhei prêmios sem nunca ter estudado isso. Sou autodidata: crio minhas ideias sozinho, sem apoio de livros. Faço as coisas intuitivamente. Sabia que precisava de algo para me diferenciar dos meus concorrentes e, assim, encantar e fidelizar o cliente. Salt - Fale sobre sua agência? DP - A Dmarketing já existia há muito tempo em meu sonho, mas só o realizei no início de 2009. Neste ano, 2012, lançarei o Grupo InvestComm, onde atuam várias empresas em seguimentos diferentes. A Dmarketing, que é voltada para a parte de comunicação, realiza eventos, ações promocionais etc. Temos também a Talk About que cuida de palestras e cursos, a Primetime que atua no ramo de shows e festas, a Scena Lúdica que é uma empresa de produção de moda e a Simples que desenvolve projetos na área digital. Nosso grupo possui duas sedes operacionais e 70 colaboradores no total. Estamos abrindo capital para futuros investidores que têm interesse na área de comunicação. Salt - Como se tornou palestrante? DP- Fui descoberto pelo jornalista Ricardo Boechat, que achou interessante um camelô fazendo marketing na calçada. Depois disso, minha história foi parar nas revistas Exame, Veja e

ENTREVISTA

fotos: mateus moreira

Meio & Mensagem e, em seguida, nos canais de televisão do Brasil e do mundo. José Carlos Teixeira, que já trabalhava com profissionais de marketing, estava organizando um evento em São Paulo para 180 empresários. Ele me convidou para participar e contar sobre o meu trabalho. As pessoas gostaram e passaram a me convidar. Salt - Em suas palestras, o que você procura passar? DP - Sempre digo ao público para ser ousado e buscar fazer o melhor. Não importa o salário. Aquele que chega ao escritório e só pensa em receber o pagamento no final do mês é um escravo da situação. Esses nunca irão evoluir. Quando a pessoa mostra seu talento, ela cresce junto com a empresa. A palavra-chave é criatividade. Criatividade é tudo. Empreendedor é aquele que coloca em prática as ideias que tem na cabeça. O que é pior? Arrepender-se pelo que fez ou pelo que não fez? Nunca saberíamos se daria certo algo que não fizemos. Salt - Quais dicas você deixa para os futuros empreendedores do Brasil? DP - Nunca tenha medo de cometer erros. O pior erro é não tentar. Caiu, levanta, sacode a poeira e vai em frente. Obstáculos nós teremos sempre. Só saberemos que estamos progredindo, quando olharmos para trás e percebermos tudo que passamos. O que digo para eles é ter atitude, sempre. Percebemos o quanto o marketing tem gerado bons resultados quando é feito com transparência, propósito e objetivo. No Brasil, a empresa que se preza não fica sem marketing.

Em palestra realizada no Sindinova, David Portes interagiu com a plateia ao arremessar “aviõezinhos” feitos com notas de R$ 50,00

David Portes com Ramon Alves Amaral, presidente do Sindinova

contatos www.davidportes.com.br (21) 2240-4309 www.agenciadmarketing.com.br (21) 2240-4309

David Portes entre representantes do Sindinova e empresas patrocinadoras do evento: Revista Salt, Thaís Componentes para Modinha e Bless Sistemas

comportamento

imagem ilustrativa

Foi-se o tempo das casinhas de boneca e dos lacinhos cor-de-rosa. As meninas de hoje assumem, de vez, o gosto pela moda

Dos lacinhos ao varejo Elas pintam as unhas, fazem escova e usam maquiagem. Tudo isso antes de completar 10 anos. Nos dias de hoje, muitas meninas não saem de casa, sem, pelo menos, batom e brincos. Um comportamento que chega a assustar os mais conservadores é estimulado pelos comerciantes. Muitos não as veem apenas como crianças, mas também como consumidoras. O consultor especializado em varejo, atendimento e vendas, Scher Soares, identifica as diferenças no comportamento de consumo das meninas de hoje e de antigamente: “Não tínhamos esta liberdade de escolha, pois as mães já compravam, quer a filha gostasse ou não. A produção do que vestir e calçar era feita pelas mães. Não havia tanto acesso à moda, internet, redes sociais, etc. Antes, o número de lojas e a variedade de itens eram menores e a infância não era tão voltada para o consumo”. Scher destaca a mídia como a grande responsável por

tornar as crianças mais consumistas, mais desinibidas e com opinião própria. O desejo de ser adulta é normal e faz parte do crescimento, segundo a psicóloga Maria Cecília de Andrade, que ainda acrescenta: “As meninas costumam brincar com as roupas e sapatos da mãe ou a maquiagem da irmã mais velha. São nas mais velhas que elas se projetam”. O problema surge quando o desejo se mistura às necessidades de consumo. “Atualmente as crianças precisam provar para as outras que usam marcas de grifes para serem aceitas em determinado grupo social”. Para Maria Cecília, há uma linha tênue entre a vaidade e o desvio de comportamento. Para a psicóloga, cabe à família orientar as meninas sobre o melhor caminho. Os pais precisam educá-las a não abusarem do uso de maquiagens ou de peças do vestuário adulto. Além disso, devem se preocupar também com as propagandas voltadas

às meninas, que oferecem produtos que estimulam atitudes precoces. Há quem defenda o avanço do mercado a esse público. Alguns especialistas adotam o conceito do “marketing etário” e orientam vendedores e empresas a lidarem com essa nova parcela consumidora. A criança nunca teve tanto poder de escolha e atenção para suas preferências e interesses. Para eles, estimular o consumo de forma educativa, já nos primeiros anos de vida, pode fazer das meninas de hoje, as compradoras conscientes de amanhã. De qualquer forma, é preciso cuidado. A psicóloga alerta que os produtos voltados à vaidade e à sensualidade devem ser banidos do universo infantil. “Existem produtos que respeitam os limites da criança e as respectivas características dessa fase da vida. Aproveitar positivamente essa atenção do mercado às nossas filhas é uma oportunidade”.

MERCADO | COMÉRCIO

imagem ilustrativa

Proteja-se! Mesmo em expansão, o varejo em 2012 cresce com cautela, uma vez que as vendas no ano anterior foram marcadas pelo ritmo lento As vendas varejistas no Brasil fecharam 2011 com uma alta de 6,7%, em relação a dezembro de 2010, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a alta foi de 11,5% e o faturamento total foi de R$ 705 bilhões – 10,5% a mais quando comparado com o ano de 2010. Embora dezembro tenha sido o 38º mês seguido com indicadores positivos, seu crescimento foi de apenas 0,3% em relação ao mês anterior, o mais baixo desde 2008. Segundo o economista Dênis Mateus de Paiva, o balanço positivo ainda é reflexo das ações tomadas pelo Governo e pelas empresas, em 2010, para conter a crise internacional iniciada em 2008 - ano em que a oferta de crédito e a inflação deram os primeiros sinais de descontrole. “Para fugir das consequências da crise eminente, o governo adotou medidas macro para

inibir o crédito e o poder de consumo desenfreado”, explica o economista que ainda ressalta o aumento de alguns produtos como: combustíveis, calçados e roupas. O ano de 2012 já apresenta características de uma época mais retraída em relação ao consumo. Não haverá estagnação, no entanto o crescimento não será tão avassalador. Dênis considera que o Natal de 2011 foi um indicativo por apontar sinais de enfraquecimento no comércio. “Isso não significa, necessariamente, uma má notícia. Na crise de 2008, o governo reduziu o IPI para estimular o mercado interno. Este ano, a estratégia foi a de adotar a mesma medida. Como deu certo no passado, tudo indica que 2012 fechará com êxito”.

Queda da Inadimplência Os dados do Indicador de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor, medido pela Serasa Experian, apontaram uma queda pela oitava vez consecutiva em janeiro deste ano. Os 100 pontos registrados em dezembro de 2011, caíram para 99,7. Como o indicador prevê uma tendência em um horizonte de seis meses, essa sequência de quedas, de acordo com a empresa, sinaliza que o pior momento para inadimplência dos consumidores já passou. A Serasa Experian espera uma melhora no cenário da inadimplência graças ao recuo da inflação, ao aumento de 14% do salário mínimo nacional em janeiro, à manutenção de níveis historicamente

baixos das taxas de desemprego, à continuidade da redução das taxas de juros e ao crescimento mais moderado do endividamento do consumidor. Os economistas alertam que para conter o avanço dos devedores é preciso inibir as compras com um grande número de parcelas. Em entrevista ao Info Money Pessoal, o presidente da TeleCheque, José Antônio Praxedes Neto, revela que quando a compra é parcelada a longo prazo, aumentam-se os riscos de imprevistos como a perda do emprego. “O importante é não estender muito os prazos, como 24 vezes. É muito tempo para uma aquisição. É melhor investir mais numa entrada e tentar diminuir os prazos, para se expor menos”. Segundo Praxedes, o aumento da renda das famílias assegura boas expectativas: “Estou tranquilo com as perspectivas de riscos neste ano, porque a população que está realmente alavancando o crescimento do consumo no Brasil ainda tem uma perspectiva de crescimento de massa salarial muito grande, principalmente por causa desse boom de crescimento interno, alavancados com a Copa e Olimpíada”. O economista da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, afirma que tanto consumidores quanto empresários devem ter cuidado com um possível aumento da inadimplência. “Precisamos recomendar um certo cuidado, pois estimular o consumo de uma pessoa mais endividada vai exigir cautela de todos envolvidos no crédito: por parte do consumidor, nas suas compras, e da parte do empresário, fazer uma boa avaliação de risco e usar o cadastro positivo. Já por parte do governo, ele terá que ver quanto isso será eficiente como política de redução de juros e de estímulo ao consumo neste ambiente de maior endividamento”, explica.

MERCADO | COMÉRCIO

imagem ilustrativa

Caiu na rede é lucro! Comércio online varejista cresce e a internet torna-se a nova terra das possibilidades para empreendedores

MERCADO | COMÉRCIO

De acordo com pesquisa realizada pelo Ibope Nielsen Online, divulgada em dezembro de 2011, o comércio eletrônico brasileiro atingiu mais de 32 milhões de usuários - uma marca recorde. A maior fatia do aumento foi para as lojas online de varejo, que conquistaram cerca de 27,5 milhões de usuários únicos durante o período estudado (segundo semestre de 2011). Do varejo, o destaque foi para as páginas de venda de calçados, roupas e acessórios. Segundo a pesquisa, 10,5 milhões de consumidores navegaram nos sites das dez maiores lojas do setor calçadista, o que representa um aumento de 2,3 milhões em relação à temporada de 2010. O aumento não foi passe de mágica. De acordo com o serviço de monitoramento da publicidade online AdRelevance e do Ibope Nielsen Online, as lojas calçadistas encabeçam a lista das que mais anunciam na web. Segundo a pesquisa, os três maiores anunciantes online do setor foram responsáveis por mais de 1,3 mil diferentes banners publicitários no mês. Além do investimento em publicidade, o crescimento se deve aos acessos cada vez mais frequentes dos brasileiros ao universo virtual. Segundo o estudo, a população presente no ambiente digital alcançou 78,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre do último ano. O dado representou um aumento de 6% sobre o terceiro trimestre de 2010 e de 18% sobre o terceiro trimestre de 2009. Assim, o brasileiro foi se familiarizando com a internet e confiando cada vez mais nas compras online. Quem certifica esta teoria é José Telmo, especialista em marketing digital. “O consumidor ouve a história do vizinho que comprou, gastou pouco e nem saiu de casa, ou da amiga que só compra presentes pela internet. Graças a exemplos como esses, o comércio online conquista, inclusive, a confiança daqueles que, por tempos, resistiram em comprar sem ver a mercadoria”, defende.

imagem ilustrativa

Outra pesquisa, realizada em agosto do mesmo ano, confirma que é hora do varejo investir em vendas online. O estudo encomendado pelo Mercado Pago - uma das maiores plataformas de pagamento digital - e realizado pela OH!Painel, afirma que 21,6% dos consumidores brasileiros investem mais de R$1,5 mil em compras no e-commerce. A média de gasto individual em cada compra está entre R$100 e R$500. Para Telmo, os números reafirmam que o brasileiro está perdendo o medo e admitindo as facilidades das compras online. A pesquisa acrescenta que os objetos de consumo preferidos pelos compradores virtuais são os eletrônicos. O segundo lugar, não menos importante, é composto pelas peças de vestuário e acessórios, deixando itens de informática, livros, filmes e viagens para trás. O especialista defende que o crescimento das compras online se deve pelo investimento em publicidade digital. “Hoje as empresas precisam utilizar a estratégia de disponibilizar suas informações na internet, seja através de um site, blog ou de uma simples página nas redes sociais”, afirma.

AS REDES SOCIAIS Para investir em comunicação digital, é necessário planejamento e conhecimento do público. “Não adianta criar um perfil no Facebook e não alimentá-lo com informações relevantes. O consumidor brasileiro é inteligente e sabe identificar marcas despreparadas”, diz José Telmo. Ele cita ainda as ferramentas de pesquisas online, redes sociais, e-mail marketing, marketing viral, e-commerce, SEO e, claro, publicidade online, como os melhores recursos do empreendedorismo virtual. Campanhas onlines, links patrocinados e banners também compõem o time de mecanismos para conquistar o lugar ao sol na rede. “Vale lembrar que a comunicação digital não enfraquece a estratégia de anunciar em outros meios. Comunicação é tudo”, ressalta.

MERCADO | COMÉRCIO

imagem ilustrativa

www.os_riscos.com Anunciar na internet também apresenta seus riscos. Se o consumidor ficar insatisfeito devido a um atendimento desqualificado, atraso na entrega do produto ou seu envio equivocado, o próprio cliente pode aproveitar-se da mesma web para disseminar informações negativas e alertar os demais consumidores. Acompanhar o processo, desde a compra até a entrega e sempre informar ao comprador quando houver algum imprevisto, assegura a credibilidade da empresa. O modo como se anuncia também é extremamente importante. Publicidades perturbadoras podem refletir negativamente na imagem da empresa. Tom Spring, editor da PC World, divulgou uma lista dos anúncios mais irritantes e perigosos:

Ultrapassados e detentores de atenção

Estes anúncios têm por objetivo prender nossa atenção e fazer com que não consigamos ignorar sua exibição. Especialistas afirmam que anúncios obstrusivos irão ser trocados por outros que dão enfoque aos interesses pessoais dos usuários.

2. Anúncios barulhentos

Ofensivo não é o suficiente para adjetivar os anúncios que automaticamente tocam áudio sem avisar. E a culpa não se limita ao anunciante. O site onde o anúncio é exibido também é responsável, pois é ele que libera o vilão com sua política interna.

3. Anúncios flutuantes

No atual ambiente da publicidade são necessárias habilidades de nerds para acer-

tar o botão de “fechar” nos anúncios que passeiam pela tela. Geralmente são mensagens animadas que atrapalham a navegação da página.

Ameaça tripla: vídeo flutuante com som

No mundo da tecnologia, as “uniões” são, às vezes, desastrosas. Nesses casos, o internauta é chantageado a assistir ao anúncio até o final.

5. Mina ativada ao deslize do mouse

Já pensou em acessar um site no qual

a seta de seu mouse funciona como um detector de minas? Um movimento errado e “BOOM!”, o anúncio começa a saltar. E o pior: eles também podem estar acompanhados de vídeos.

6. Anúncios virais

A ideia por trás de marketing viral é fazer anúncios tão convincentes que o usuário tem vontade de dividi-lo com um amigo. O anúncio viral, geralmente um vídeo, uma foto ou um blog, espalha-se entre e-mails ou outros blogs, como um vírus de computador. O único problema com esses

MERCADO | COMÉRCIO

anúncios ofensivos é que, para cada criação interessante, o usuário é perturbado por, pelo menos, uma dúzia de amigos.

7. Anúncios expansivos

Este é outro tipo que cresce em popularidade - e são extremamente comuns. Se você passa o mouse sobre eles, eles expandem pela tela, tomando a janela do browser. Ao afastar, eles voltam ao seu tamanho original. Esse tipo de publicidade também está cada vez com mais recursos: áudio, vídeo e até games interativos. Geralmente são usados em sites que atraem usuários mais jovens.

Anúncios “costurados” no DoubleClick

A nova indústria de anúncios que se orienta pelo comportamento dos usuários está

imagem ilustrativa

crescendo. Essas empresas rastreiam os hábitos online dos usuários e costumam saber mais do que eles imaginam. Muitos criam, ainda, dossiês de usuários que os anunciantes podem usar para direcionar anúncios ligados às suas atividades. E a tendência da publicidade online é seguir este rumo, afirma o analista da Opus Research, Greg Sterling. Apesar de interessante, esse recurso pode inibir a pessoa que não quer perder sua privacidade.

Anúncios disfarçados de malwares

Sem dúvidas, anúncios que entre-

gam códigos maliciosos são mais que irritantes. Geralmente, um flash instala o vírus “Cavalo-de-Troia” em sistemas vulneráveis. A outra má notícia é que a maioria desses anúncios não precisa da interação dos usuários.

10. Isca, execução e infecção

Outro anúncio malicioso que persuade o usuário com ofertas boas demais para serem verdade. Segundo o próprio site, este direciona os visitantes a páginas com códigos maliciosos. Para os que estão cansados de publicidade online, há boas e más notícias. Infelizmente, as tecnologias estão ligadas aos navegadores, o que dificulta o bloqueio dos anúncios indesejados. Por outro lado, os sistemas de bloqueio e os filtros estão se aprimorando cada vez mais.

OPINIÃO por Eduardo Pizzetti

Cliente 2.0? Por que devo investir em mídias sociais? Ao surgir essa pergunta, a única resposta que me vem à cabeça é: “Porque sua empresa depende das pessoas para prosperar”. Para entender melhor o sentido de perguntas assim, precisamos, antes, entender melhor a evolução do comportamento dos consumidores. A cada ano que passa, tanto quanto os avanços tecnológicos e o constante aumento do número de produtos e serviços no mercado, o consumidor também evolui. Acompanhando esse crescimento, como em uma sala de parto, assistindo ao nascimento de inúmeras empresas, produtos e serviços de diferentes segmentos, suas exigências e expectativas também aumentaram, e muito. Mais do que nunca, o consumidor de hoje procura em uma marca, além da qualidade, a segurança de estar fazendo um bom negócio. Para isso, simplesmente ter o melhor produto não é o suficiente. Uma empresa que fala de forma estreita e sincera com seus clientes conquista a sua confiança com mais eficiência, mas, para que isso seja realizado de forma concisa, antes de tudo, a empresa precisa conhecer quem é o seu cliente. É aí que se encaixam as redes sociais. As redes sociais são as maiores fontes de informação na atualidade. Um banco de dados de números astronômi-

cos que, aplicados a um planejamento estratégico e modelados da forma correta, poderá ser o mapa da mina para qualquer empresa. A boa notícia é que as próprias redes sociais se encarregam de facilitar esse trabalho. Podemos citar, por exemplo, o Orkut, onde através dele é possível identificar pessoas que gostam de um determinado produto ou serviço, que frequentam o mesmo lugar nos finais de semana, ou que consomem a mesma marca de bebida. Ou seja, com base na tendência das pessoas de juntar-se a outras que possuem o mesmo gosto ou interesses em comum, torna-se mais fácil para uma empresa aproveitar desse fato, podendo, assim, identificar com precisão onde estão os seus clientes e público-alvo. Dessa forma, a praticidade e facilidade de interação com os consumidores se tornam mais fáceis, identificando suas necessidades, resolvendo os seus problemas. Ou seja, passa a criar não apenas um vínculo comercial, mas, sim a fazer

parte do seu cotidiano e, principalmente, de sua rede de amigos, construindo laços mais intensos. Outro grande fator que impulsiona o uso das redes sociais no meio corporativo se dá ao fato de que, através delas, a empresa passa a ter mais um canal de comunicação, tanto com os clientes, possíveis clientes, mas também com a mídia, tornando-se uma fonte aberta de informação, dando “cara” à empresa, e sobretudo, possibilitando a interação com o público em geral. Criar perfis em redes sociais apenas e sair divulgando seus produtos ou serviço, porém, não trará um retorno positivo e imediato. Existe um cuidado muito grande que se deve tomar ao fazer uma abordagem, pois tanto quanto no mundo real, as pessoas possuem um bloqueio natural quando alguém o aborda com a finalidade específica de lhe vender algum produto ou serviço. Desta forma, o índice de aproximação positiva poderá ser baixo. É preciso, antes de tudo, relacionar-se. O resto dependerá de como será conduzido o processo de relacionamento online com o público. Por isso, a importância de existir um planejamento pré-estabelecido e de métricas pré-definidas. Caso contrário, poderá todo o esforço resultar em apenas meros perfis amargando algumas visitas e trocas de recados aleatórios. A dica mais importante é: contrate alguém que realmente entenda do assunto, assim você reduzirá cerca de 99% de chances de atirar no escuro.

Eduardo Pizzetti é publicitário e sócio da agência Pizzetti Marketing.

MERCADO | COMÉRCIO

imagem ilustrativa

Os bebês invadem as vitrines Cresce o espaço dos pequenos nas lojas para chamar a atenção das mamães, papais e avós

A vitrine é mais que uma mera decoração da entrada. É ela que convida ou causa repulsa no cliente. Cuidadosamente planejada, é o cartão de visita e deve chamar a atenção dos compradores em potencial. Os bebês fazem parte dessa fatia e estão muito bem representados pelos pais, avós, tios e padrinhos que são, de fato, os verdadeiros compradores dos produtos destinados a eles. Segundo a especialista em vitrinismo, Ninha Moreira, as vitrines para os bebês estão geralmente relacionadas às datas comemorativas e sua composição é planejada a partir da harmonia, iluminação e elementos do universo infantil. Para ela, o cuidado deve ser redobrado, pois o que deve ser levado em consideração, realmente, são os “olhos dos pais”, principalmente os das mães. “Elas não resistem a uma vitrine que remeta ao universo do filho. As melhores, para qualquer segmento, são aquelas que agem diretamente nos sentimentos dos consumidores”. Ninha salienta que a compra não é efetivada apenas por uma boa vitrine. A organização completa do ponto de venda e o bom atendimento também são determinantes. Ela concorda que a maioria das pessoas que compra para bebês são pais e avós, mas uma parcela que também pode ser explorada são os casais que pensam em ter filhos e as vitrines podem servir de inspiração para o quartinho e o futuro enxoval. Em linhas gerais, a vitrine, além de atraente e adequada, deve deixar explícito que naquele ponto de venda é possível

encontrar pessoas que dominam o assunto. “Estamos lidando com seres humanos e os consumidores podem enxergar na vitrine uma prévia do conhecimento, da felicidade e do bem-estar que encontrarão na loja”, afirma a decoradora. Entre os elementos indispensáveis para uma vitrine dedicada aos pequenos, Ninha destaca objetos lúdicos, cores adequadas, manequins condizentes e iluminação aconchegante. Recursos como cheiros também carregam a familiaridade

e aproximam ainda mais o consumidor da loja. “Não podemos esquecer as datas especiais como o Natal, dia das crianças, Páscoa e, até mesmo, o dia das mães”. Outro cuidado que também deve ser tomado é a atualização constante da vitrine. “A troca dos produtos pode ser feita a cada 15 dias”, aconselha a especialista que defende uma vitrine “fofinha” valer muito mais que promoções chamativas. “Os pais não poupam em dar o melhor produto aos filhos”, conclui.

A volta da

Pin-Up

Calçado: Eduardo Pires

O termo em inglês foi utilizado para se referir às fotos, pinturas ou ilustrações de mulheres estampadas naqueles típicos calendários pendurados nas paredes americanas. A tradição surgiu no final do século XIX e deu origem ao nome “Pin-Up”, que chegou a ser um estilo. As modelos Pin-Ups exploram tanto o erotismo quanto poses mais recalcadas e, apesar da sensualidade, é notória a mistura com o clássico romantismo. Por ter predominado na cultura pop,

esse estilo inspirou o editorial desta edição. A modelo Paloma Bicalho apresenta a perfeita mistura da ousadia dessas Pin-Ups com o perfil das donas de casa da década de 50. Os vestidos leves e coloridos, estabelecem uma perfeita tradução comercial daquela época e podem, facilmente, ser comparados e combinados com algumas peças atuais. Os assessórios e calçados estampados também têm suas expressões no cenário vintage.

Paloma Bicalho Rafael dias Isis Rezende Eddie fine burguers - belo horizonte/mg Eduardo Pires | loretta kathy lee - Loja Euphoria, de Nova serrana / mg 27

Calรงado: Eduardo Pires

Calรงado: Loretta

Rua JoĂŁo Martins EspĂrito Santo, 154, Park Dona Gumercinda Martins - Nova Serrana / MG (37) 3225-0381 / 3225-0318 - damoda@ns2004.com.br / damodadiretoria@ns2004.com.br 35

comportamento

imagem ilustrativa

O sentimento fala mais alto Falta de tempo, dívidas e pressa não são problemas quando o coração bate mais forte ao ver o sonho de consumo na vitrine

MERCADO | COMÉRCIO

O núcleo de inteligência do mercado do Instituto de Estudos e Marketing Industrial, IEM, realizou sua primeira pesquisa sobre o comportamento do consumidor brasileiro em relação ao mundo calçadista. A divulgação do estudo aconteceu entre os dias 16 e 19 de janeiro de 2012, na mesma semana da maior feira do segmento da América Latina - a Couromoda, realizada em São Paulo (SP). O estudo entrevistou 3.260 consumidores acima de 15 anos de idade, de ambos os sexos, residentes em diferentes estados brasileiros, de todas as classes sociais, e apontou os fatores que motivam a maioria das compras de calçados. A novidade é que o planejamento, como muitos acreditavam, não está no topo da lista. A emoção, despertada por uma vitrine atraente e, principalmente, o bom atendimento, determinam a decisão de compra do consumidor. Aqueles que compram seguindo a emoção representam 61,3% dos consumidores. O restante, 38,7%, adquire um produto por necessidade.

LOJA REAL X VIRTUAL A vitrine requer total atenção dos lojistas. Para 93,7% dos pesquisados ela é capaz de determinar a entrada deles na loja.

imagem ilustrativa

Aqueles que evitam o estabelecimento por não haver uma exposição organizada dos produtos, correspondem a 33%. Apesar do boom das compras online, a loja não virtual ainda é o principal canal de compra, pelo menos no setor calçadista. Quase 86% dos entrevistados ainda preferem entrar fisicamente na loja. Aqueles que compram calçados pela web não chegam a 15%, justamente por não haver a possibilidade de apalpar e experimentar diversos modelos. O consumidor quer calçar e conferir o conforto e a qualidade do produto. E por falar em conforto, ressalta-se que esse é o principal motivo da escolha de um calçado. Para 65,4% do grupo, esse quesito se sobrepõe a tendência, cor e estilo. Mais do que bonitos, a maioria quer calçados saudáveis, que evitem calos, joanetes e problemas na coluna, entre outras enfermidades ortopédicas. Para Cibele Réssio, ortopedista especializada em cirurgia dos pés, é necessário levar em conta questões como temperatura dos pés, pressão, atrito e liberdade dos dedos. “A saúde dos pés é primordial para o restante do corpo, ninguém consegue ficar de bom humor com

dor no pé. A cada passo a pessoa é lembrada daquele problema, daquela dor, daquele calo”, afirmou a médica em entrevista ao site www. vyaestelar.com.br. A pesquisa realizada pelo IEM aponta também que o consumidor brasileiro busca conveniência, inclusive, na hora de comprar um bom sapato. A prova é que 36,2% dos entrevistados costumam realizar a compra em uma loja próxima à sua residência.

ATENDIMENTO O bom atendimento é outro quesito fundamental para o sucesso de uma loja. É o que dizem 52,4% dos entrevistados. Os vendedores já influenciaram, diretamente, pelo menos uma compra ou escolha de um produto feita por 72,7% do grupo. Consequentemente, a influência negativa é proporcional. Um atendimento ruim é motivo de rejeição à loja por 75,3% dos consumidores.

DÉBITO OU CRÉDITO? O pagamento à vista é a modalidade preferida de 59,3% dos consumidores. Os gastos mais comuns, apontados por 47,2%, giram em torno de R$ 76 a R$ 200 e os clientes que mais compram pertencem às classes B2 e C.

MERCADO | COMÉRCIO

Calendário das oportunidades Não é apenas o Natal que deve ser encarado como oportunidade de venda. Outras datas comemorativas também mostram suas forças no mercado As luzes da árvore de Natal mal se apagam e os confetes do carnaval tomam seu lugar. Enquanto ainda é possível ouvir os tambores da maior festa popular do mundo, os ovos de Páscoa enfeitam as vitrines e, em um piscar de olhos, as mais belas declarações de amor para as mamães invadem as TVs. Depois, as declarações mudam para os namorados, pais, crianças e, por aí vai, até os sinos do Natal novamente anunciarem o fim do ano. Nesse ritmo, as datas comemorativas embalam os 365 dias do cotidiano das pessoas, em especial, de todos os que estão envolvidos no varejo. As datas devem ser vistas como oportunidades para alavancar as vendas e o estabelecimento não pode estar restrito aos eventos comuns. O primeiro passo é planejar todas as datas passíveis de comemoração, levando em consideração o segmento, a localização e o perfil dos consumidores. A partir dessas informações, é imprescindível desenvolver com muita antecedência a organização das ações para o dia especial. Vale ressaltar que o dia pode ser uma semana, como a semana da mulher que envolve a data 8 de março, por exemplo. A antecedência também se estende para

toda cadeia envolvida na ação, desde fornecedores até vendedores que precisam ser treinados de acordo com a proposta. As datas a as ações também devem ser planejadas para fornecedores, colaboradores e empresas parceiras. A empresa deve colocar em prática uma política de relacionamento eficaz para envolver ainda mais quem faz parte, direta ou indiretamente, do negócio. Outro fator que deve ser levado em consideração é o produto mais adequado para a ocasião. O dia dos avós, 26 de julho, sugere destaque para calçados ortopédicos ou modelos mais tradicionais, por exemplo, ou ações de relacionamento como cartões e brindes. As ações promocionais exigem um estudo detalhado e a análise de resultados deve ser avaliada com o máximo de atenção para evitar falhas no ano seguinte. As datas comemorativas são muitas, basta escolher a mais adequada e planejar a ação com um prazo mínimo de 30 dias. Assim, o setor terá motivos para comemorar o ano todo. Confira algumas datas indicadas para sua loja planejar promoções, campanhas e decorações temáticas.

01/01 - Confraternização Universal 07/01 - Dia do Leitor 24/01 - Dia do Aposentado 30/01 - Dia da Saudade 31/01 - Dia da Solidariedade 19/02 - Dia do Esportista 21/02 - Carnaval 08/03 - Dia Internacional da Mulher 10/03 - Dia do Sogro 15/03 - Dia do Consumidor 20/03 - Início do Outono 22/03 - Dia Mundial da Água 06/04 - Sexta-feira Santa 08/04 - Páscoa 19/04 - Dia do Índio 22/04 - Descobrimento do Brasil 27/04 - Dia da Empregada Doméstica 28/04 - Dia da Sogra 13/05 - Dia das Mães 03/06 - Dia do Profissional de RH 05/06 - Dia do Meio Ambiente 07/06 - Corpus Christi 12/06 - Dia dos Namorados 21/06 - Início do Inverno 13/07 - Dia do Rock 19/07 - Dia do Futebol 20/07 - Dia do Amigo 26/07 - Dia da Avó 05/08 - Dia Nacional da Saúde 11/08 - Dia do Estudante 12/08 - Dia dos Pais 15/09 - Dia do Cliente 21/09 - Dia da Árvore 23/09 - Início da Primavera 27/09 - Dia dos Idosos 30/09 - Dia da Secretária 01/10 - Dia do Vendedor 04/10 - Dia Mundial dos Animais 12/10 - Dia das Crianças 15/10 - Dia do Professor 29/10 - Dia Nacional do Livro 31/10 - Dia das Bruxas 12/11 - Dia do Supermercado 15/11 - Proclamação da República 22/11 - Dia da Consciência Negra 21/12 - Início do Verão 22/12 - Dia do Vizinho 25/12 - Natal 31/12 - Revéillon

MODA

imagem ilustrativa | fotos extraídas dos respectivos blogs

por iara rangel

A moda dos blogs de moda

Os blogs de moda no Brasil surgiram a partir da iniciativa de garotas antenadas que passaram a compartilhar na internet seus gostos, dicas, desejos e looks usados no dia a dia. Uma ideia despretensiosa, já que a maioria das blogueiras começou sem intenção de tornar seus blogs famosos. Com uma linguagem pessoal, os blogs se tornaram uma das principais ferramentas de comunicação para tendências de moda no país. Um dos motivos desse sucesso foi a identificação direta das leitoras com o estilo da blogueira, por ser uma pessoa real que compartilha seu estilo próprio, diferentemente das referências de moda mais populares, como celebridades excêntricas ou modelos nos editoriais. Assim, as dicas postadas nos diários online são muito mais tangíveis ao público em geral do que as informações de revistas e passarelas. Além disso, a internet, hoje, é uma forma de comunicação muito mais rápida que os meios tradicionais, adequando-se melhor às tendências fast fashion. A internet também é um meio de comunica-

ção democrático, acessível a todos, sem grandes custos ou restrições de classe, idade e região geográfica. O sucesso dos blogs transformou algumas dessas blogueiras em It Girls, ou seja, tornaram-se ícones virtuais sendo admiradas, respeitadas e copiadas pelos seus milhares de leitores, transformando seus blogs em verdadeiros e bons negócios. A empresária de moda, Alice Ferraz, foi uma visionária e criou a empresa F Hits, responsável por comandar uma rede de 25 blogs que, juntos, atraem mais de cinco milhões de visitantes todos os meses. Os blogs também são patrocinados por várias marcas brasileiras de peso, como Luiza Barcelos, Le Postiche, Marisa e outras. Algumas dessas marcas disponibilizam várias peças para que as blogueiras escolham qual se adequa melhor ao seu estilo e incorporem aquelas peças aos seus looks. Em fevereiro deste ano, a F Hits ganhou o título de oitava empresa mais inovadora no Brasil, ao lado de empresas

como Petrobrás e Embraer, além disso, já ganhou matéria de destaque em nada mais, nada menos, do que no NY Times. O sucesso da plataforma foi tanto que até uma loja virtual para a comercialização das peças aprovadas pelas blogueiras foi aberta. As produções criadas e fotografadas são conhecidas como “os famosos looks do dia”. O grupo das blogueiras do F Hits também faz viagens pra cobrir a semanas de moda de Londres, Fashion Rio e São Paulo Fashion Week e, atualmente, para muitas delas o blog deixou de ser um hobby e virou profissão. O F Hits é um bom exemplo de que a união de opiniões similares, antes isoladas na internet, pode transformar a iniciativa de pessoas comuns em uma democratização de informações de qualidade e referência.

Iara Rangel é designer de calçados e atua no desenvolvimento e planejamento das coleções de fábricas em Nova Serrana e região. Contato: iara_rangel@yahoo.com.br

Chata de Galocha

Blog: Blogueira: Lu Ferreira Camisa: Zara Short: Kosii Bota: Carmen Steffens Bolsa: AdﾃｴColar e anel Forever 21

Garotas Estﾃｺpidas

Blog: Blogueira: Camila Coutinho Camisa: Carina Duek Short: Forum Sapatilha: Chanel Bolsa: Louis Vuitton Casaco:Zara ﾃ田ulos: D&G Colar: H. Stern

Blog da Mariah

Blog: Blogueira: Mariah Bernardes Camisa: Talie Saia: Zara Sapatos: Schutz Bolsa: HermĂŠs

Achados da Bia

Blog: Blogueira: Bia Perotti CalĂ§a jeans flare: Seven Blusa floral: Topshop Bolsa de palha: Corello Pulseira: Morana

Lalá Noleto

Blog: Blogueira: Lalá Noleto Saia: ANALOREN jaqueta: PZA blusa: preta NK Store Colar: LAX Store sandália: Zara

JUST LIA

Blog: Blogueira: Lia Camargo Cardigã: Farm Regata: Costume Short: Maria Filó Sapatilha: Arezzo | Bolsa: Corello Colar: Maria Bijju Pulseiras: Morana, It Bijoux, Lela Acessórios e Virgin Again

eventos

Por dentro das feiras Acompanhe as principais feiras de moda e maquinários do Brasil e do mundo nos próximos meses

Moda Insight 7 a 9 de Maio. Novo Hamburgo/RS.

Footwear Materials, Manufacturing & Technology (fMM&T) 12 a 14 de Maio. Nova Delhi, Índia.

14ª Rodada de Negócios de Santa Catarina 15 a 17 de Maio.

Gira Calçados - Salão e Rodada de negócios Calçadistas do Nordeste 5 a 8 de Junho. Campina Grande/PB.

São Paulo Fashion Week 11 a 16 de Junho. São Paulo/SP.

Modacalzado

24 a 26 de Julho. Nova Serrana/MG.

22 a 24 de Setembro. Madri/Espanha.

Fetecc - Feira de Tecnologia e Calçado do Ceará

SEINCC

15 a 17 de Agosto. Juazeiro do Norte/CE.

11 a 16 de Junho. Rio de Janeiro/RJ.

Expo Riva Schuh

21 a 23 de Agosto. Nova Serrana/MG.

Rio-à-Porter

25 a 27 de Setembro. São João Batista/SC.

Lineapelle Febrac - Feira de Máquinas e Componentes para Calçados

Florianópolis/SC.

9 a 11 de Outubro. Bolonha/Itália.

15ª Rodada de Negócios de Santa Catarina 6 a 8 de Novembro.

16 a 19 de Junho Riva Del Garda/Itália

Courovisão

Fenim

28 a 30 de Agosto. Novo Hamburgo/RS.

19 a 22 de Junho. Gramado/RS.

Zero Grau - Salão de Tendências em Calçados e Acessórios

GDS

19 a 21 de Novembro.

28 a 30 de Maio. Gramado/RS.

Gramado/RS.

Francal

5 a 7 de Setembro. Düsseldorf/Alemanha.

Fashion Rio

26 a 29 de Junho. São Paulo/SP.

Micam

Jaú Trend Show 20 a 23 de Maio. Jáu/SP.

Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC)

28 de Maio a 2 de Junho. Rio de Janeiro/RJ.

Nova Serrana Feira e Moda

Shoes & Leather

Inspiramais - Salão de Design e Inovação para Componentes

30 de Maio a 1º de Junho. Guangzhou/China.

24 a 26 de Julho. São Paulo/SP.

Florianópolis/SC.

16 a 19 de Setembro. Milão/Itália.

Le Cuir a Paris 19 a 21 de Setembro. Paris/França.

moda por Joyce amaral

fotos: divulgação

s e õ ç a t o n A da Joyce

r a g e p i a v e u q O ? 3 1 0 2 o ã r e no v responder esta Já foi mais fácil o a moda não era tã perg unta, quando m a velocidade da efêmera. Hoje, co hegemonia da TV informação, com a rnet, o desejo de digital e da inte andar na mesma ve consumo passou a eas informações ch locidade em que endo assim a gera ga m até nós, nasc ção Fast Fashion. i o desejo aceNão se sabe se fo que au mentou a lerado de consumir utos ou se foi o variedade de prod o é que o leque de contrário. O cert vez maior e a restendências é cada vai rolar no próposta sobre o que apenas um estilo. ximo verão não é Esportivo porte que não A corrida é um es do à sua praticisai de moda devi o ade do seu pú blic dade e à diversid , jovens e idosos (homens, mulheres a ses). Para isso, de todas as clas ta concentra seus indústria calçadis ais tecnológicos esforços em materi is, resistentes e mais leves, flexíve transpiração. que viabilizem a nsome os produO pú blico que co a / MG exige um tos de Nova Serran da às exigências calçado que aten m iva e que caia be da prática esport ais de semana. para sair aos fin

Sensação de pé descalço

Cabedais limpos, quase sem trapesponto oferecendo menos erial ção e solas mais finas. Mat leve e flexível.

N yl on e te l as c om c ol m ei as a be r ta s

Para atender a necessidade de um tênis leve, ma cio e com um alto fluxo de ventil ação, os nylo ns e telas estão em evidência.

moda

fotos: divulgação

por joyce amaral

Materiais foscos e nobuckados

Os materiais com toq ue aveludado e aca murçado entram no lugar dos courvins plastificados e com brilho.

bran tes Ca be da is n eu tros X de ta lh es vi res. As queridinhas Nada de laminados e refleto fortes nos detalhes. do momento são as cores

is Ca be da l is tas a m i n i m s li-

is mai om Ca beda os e c p m i l enos sos, ças. M e p s a pouc ! é Mais

Peso pe n a

São tênis leve s (como o próp rio nome sugere) e são ótimos pa ra competição. No entanto, cost um am não durar muit o tempo, têm po uc a estabilidade e baixo amorte ci me nto.

moda

fotos: divulgação

por Joyce amaral

s e õ ç a t o n A da Joyce

Solas tratoradas

ade O tracking é outra ativid mercafísica em voga. Assim, o caldo volta-se tam bém para os is. çados resistentes e duráve

Masculino 1

4 5

masculino, No segmento casual trução será aldificilmente a cons nto, o legal é terada. Nesse mome delos antigos reaproveitar os mo tos no mercado. que foram bem acei materiais coloA dica é combinar lonas, courvins cando tecidos como al de gasto e ou couros com visu camurças. A misusado, nobucks e cai muito bem. Já tura desses itens viras blaq ueadas, as solas vêm com ucos detalhes e manchadas, com po monocolores. quase sempre são

1 - Clássico X moderno 2 - Solas “sujas” 3 - Cabedais lisos 4 - Cano alto 5 - Street 6 - Abotinados rie7 - Lonas, moletons, va dais dade de tecidos nos cabe Joyce Amaral

é estilista com especi alização em negócios de moda e atua como designer de calç ados na Tiê Representações .

MAPA DA MODA

imagem ilustrativa | fotos: divulgação

Cidade da luz e da moda Ah, Paris! Cidade de belas mulheres, paisagens românticas e, principalmente, renomadas grifes. A capital da França carrega, além do contexto histórico de liberdade, igualdade e fraternidade, a beleza em suas ruas e vitrines. Muitas tendências nascem ali, batizadas nas águas do Rio Sena. Para quem quer moda, design e inspiração, Paris é “o” lugar. Mas, para não perder o foco entre tantas cores e texturas, segue ao lado uma lista dos melhores points da “Cidade Luz”.

MAPA DA MODA

Boulevard Haussmann Esta é uma das mais populares e arborizadas ruas de Paris que, com seus 2,5 km de extensão, hospeda um mundo de opções de compra para os visitantes, como as lojas de departamento Printemps e Galeries Lafayette. Engana-se quem pensa que nas esquinas do Boulevard Haussmann se encontram apenas roupas e acessórios. Há também uma grande variedade de itens, que vai de utensílios domésticos a eletrônicos. No intervalo entre uma loja e outra, vale ir ao terraço da Galerie Lafayette, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade.

Rue du Faubourg Saint-Honoré Esta é uma das ruas mais estreitas de Paris. Reconhecida por sua elegância, a Faubourg Saint-Honoré reúne grandes grifes. O local ainda se destaca pelos estabelecimentos exclusivos, como a Colette - a loja preferida das modelos. Caso você precise de mais motivos para conferir o local, saiba que ali é o endereço do Palácio do Eliseu, a residência oficial do presidente da França.

patrice marie antoine

Stock André Endereço dos sonhos para quem procura economia e qualidade. A loja Stock André reúne preços razoáveis, lançamentos incríveis e modelos exclusivos, ou seja, tudo que um amante da moda precisa. O estoque oferece edições limitadas assinadas por designers talentosos, como Katherine Pradeau e Barret Bali.

bruno guil

Mercado das Pulgas de Saint-Ouen O maior comércio de antiguidades do mundo, o Les Puces de Saint-Ouen é oficialmente conhecido como “Les Puces” (Os Pulgas). São 16 grandes centros de compras espalhados em uma área de seis hectares, onde é possível encontrar de tudo, até mesmo um móvel do Rei Luís XVI. Aberto aos sábados, domingos e segundas-feiras, o local recebe cerca de 70 mil visitantes por semana e é outro ponto de destaque para compras.

MAPA DA MODA

Rue d’Alesia Localizada na região sul de Paris, na Rue d’Alesia é possível encontrar lojas que oferecem antigas coleções que nunca saem de moda. Lá, é certo que o visitante fará um bom negócio.

Avenue Montaigne

Digga Twigga

Antigamente, a Avenue Montaigne era conhecida por “Allee des Veuves”. Em português, “Beco da Viúva”. Uma lenda do final do século XVIII conta que esse era o lugar preferido das mulheres de luto. Hoje, encontram-se no local não só o preto básico, mas também outras cores e texturas confeccionadas por estilistas como Dior, Chanel, Valentino e Ralph Lauren. A Montaigne compõe o “triângulo do ouro”, formado também pela Avenue Georges V e Avenue Champs Elysées.

Avenue des Champs-Élyseés Por fim, chegamos a mais famosa avenida da capital francesa. O endereço é um dos pontos turísticos mais visitados, pois engloba grifes de luxo, belos cafés e famosas salas de cinema. A Avenue des Champs-Elysees é a faixa imobiliária mais cara da Europa. Não é por acaso que sustenta o título de “La plus belle avenue du monde”, ou seja: “a avenida mais bela do mundo”.

paris A Capital da França foi fundada em 250 a.C População: 2,16 milhões Área (em km²): 105,39 Densidade demográfica (habitantes por km²): 24,94 Principais atividades econômicas: comércio, serviços, turismo e finanças. Temperatura média anual: 15 °C

GODO FRÊDO

a imagem na Tv é a xilogravura do livro “Lições de Gramática em Versos de Cordel”, de Janduhi Dantas

www.godofredo.com.br - acesse a página no facebook

OS FILMES NO NORDESTE EM S S FO ES M L FI S O D ES M O N E SE OS .. ". ÊS N TI ES RD O "N O RA A P S O ID Z U TRAD

Perfume de Mulher Cherim di Cabocla Guerra nas Estrelas Arranca-rabo nu Céu Noviça Rebelde Beata Increnquera O Fim dos Dias Nóis Tamo é Lascado Velocidade Máxima Avuado Ghost Visage Clube da Luta Butiquim da Pêia Guerra dos Mundos A Xibata vai Cumê Solta João e Maria O Tripa Seca e a Perna Torta

Uma Linda Mulher A Cabrita Aprumada

Godzila O Calangão

O Fim dos Dias Lascô-se

O Poderoso Chefão O Coroné Arretado

Os Brutos Também Amam Os Vaquero Baitola

Mamma Mia Ô Mainha

O Exorcista Arreda Capeta!

Sansão e Dalila O Cabiludo e a Quenga

O Justiceiro Lampião