REVISTA SALT :: EDIÇÃO #16

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | WWW.REVISTASALT.COM.BR OUTUBRO / NOVEMBRO / DEZEMBRO 2015 Nº 16

O melhor da Fenova Os hits do Inverno 2016 O mundo fitness dos calçados Gestão de pessoas: CAMINHO DO SUCESSO

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COMEMORE AS COISAS BOAS DO SEU DIA Aquele dia de sol. Uma brincadeira diferente. Estar junto com os amigos. O descanso. A pausa pro lanche. O novo aprendizado. Aquele abraço gostoso. Isso e todas aquelas coisinhas simples que fazem a diferença. cu tudo isso Melhor ainda é curtir com o conforto de Via Vip.

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EDITORIAL DIRETORA Hellen Viegas EDITORA DE JORNALISMO Ana Helena Miranda JORNALISMO Anna Carolina Ludendorff Sabrina Dutra COLABORADORES Déia Lansky, Studio Tertúlia, Bruna Miranda, Jotta Sybbalena e Joyce Amaral

O que estará nos seus pés no próximo Inverno? Ativamos nosso radar e fomos em busca das tendências apresentadas nas coleções das marcas internacionais como Saint Laurent, Lanvin, Armani e Miu Miu, só para citar algumas. No quesito negócios, mostramos que parceria é a palavra-chave do mercado atual com a cobertura da Fenova, a Feira de Calçados de Nova Serrana. Falando em parcerias, o designer de calçados Jotta Sybbalena assina a partir desta edição uma coluna com sua visão muito particular do mundo dos calçados. E para ajudar no dia a dia dos empreendedores, apresentamos duas matérias: a primeira, fala sobre como recorrer a linhas de crédito com responsabilidade e a segunda dá dicas de gestão de pessoas. Sim, pois quando se fala em negócios, a motivação da equipe é fundamental. Para te ajudar nesta empreitada, entrevistamos com exclusividade Cláudia Narciso, CEO da Arezzo, que nos deu a dica mais preciosa do mundo calçadista. Segundo ela, foco no cliente deve ser a atitude principal dos empresários de calçados. Eles devem conhecer a fundo seus gostos, estilo de vida e prioridades. Pois no final das contas, são os consumidores que dão a palavra final. Prova disso é o boom de tudo relacionado ao mercado fitness. Esta tendência já chegou aos nossos pés, como mostra a matéria “Pés firmes na malhação”. Para fechar esta edição com chave de ouro, nossa seção Street Style dá a volta ao redor do mundo para mostrar como as fashionistas interpretam as tendências apresentadas nas passarelas. Aproveite esta Salt, feita com o maior carinho pela nossa equipe. Boa leitura!

PROJETO GRÁFICO Voice Design DESIGN Kayta Alves e Ana Carolina Romualdo COMERCIAL Rogelma Alves e Daniele Neves TRATAMENTO DE IMAGEM Márcio Martins FOTÓGRAFOS Kayta Alves e Yandeara Oliveira OPERAÇÕES Marcella Belisario GRÁFICA Formato DISTRIBUIÇÃO Gratuita CIRCULAÇÃO Nacional CORRESPONDÊNCIA Av. José João Rodrigues, 1135, Fausto Pinto da Fonseca - CEP: 35519-000 Nova Serrana / MG salt@revistasalt.com.br Tel: 37 3226.4068 PARA ANUNCIAR comercial@revistasalt.com.br A revista Salt é uma publicação da Salt Comunicação e Editora Ltda. A revista Salt não se responsabiliza pelas opiniões, artigos e conceitos emitidos nos textos assinados e/ou anúncios, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es).

Hellen Viegas Diretora

Foto Studio Tertúlia

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Produção de Moda Déia Lansky Beleza Washington Alcântara

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Modelo Marina Rocha (Joy) Vestido Floral e cinto Leviza, colar Sorelle, chapéu acervo

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íNDICE índice

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14 | COLABORADORES 16 | SALT NA REDE 18 | OUTONO INVERNO 2016 :: propostas internacionais 24 | TREND CASUAL FEMININO :: superplástica 26 | TREND CASUAL FEMININO :: vejo flores em você 28 | FENOVA :: parcerias fazem a força 36 | TREND INFANTIL :: pequenas princesas 38 | TREND CASUAL MASCULINO :: praticidade máxima 40 | TREND FEMININO ESPORTE FINO :: pedras preciosas 42 | ECONOMIA :: crédito é a solução 44 | GESTÃO DE PESSOAS :: a palavra da vez é motivação 48 | TREND CASUAL MASCULINO :: sempre confortável 50 | GENTE QUE FAZ :: de pai para filho 52 | ENTREVISTA :: bagagem, dedicação e talento 56 | EDITORIAL :: sweet scape 66 | MINAS TREND :: aquecimento para o outono inverno 2016 70 | SUSTENTABILIDADE | POR BRUNA MIRANDA :: moda sustentável

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74 | MODA FITNESS :: pés firmes na malhação 78 | BABY STEPS :: passinho a passinho 82 | COLUNA JOTTA SYBBALENA :: eu amo nova serrana 84 | NOVA GERAÇÃO :: expressão original 88 | RADAR FASHION | POR JOYCE AMARAL :: sete tendências, diversas possibilidades

74

92 | STREET STYLE :: globe-trotter dos calçados 98 | AJUDAR FAZ BEM :: 14o apae tropical 102 | AGENDA :: tome nota 103 | VITRINE SALT 104 | ENDEREÇOS

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COLABORADORES

Déia Lansky Historiadora de formação, Déia Lansky tem a moda como paixão desde a época de faculdade. Produtora executiva, editora de moda e também professora do curso de produção de moda do Coltec (UFMG), transita entre o fashion e a publicidade. Ama a adrenalina de um bom e velho backstage, que mantém trabalhando em várias edições do SPFW, Fashion Rio e Minas Trend.

JOYCE AMARAL Com especialização em Negócios da Moda e MBA em Gestão de Projetos, Joyce Amaral é estilista há cinco anos e assina a coluna Radar Fashion da revista SALT há dois. Morou em Dublin, na Irlanda, onde pesquisou e estudou tendências da área.

YANDEARA OLIVEIRA

KAYTA ALVES A estudante de publicidade Kayta Alves é também designer gráfica e fotógrafa de produtos. Acostumada a desenvolver catálogos para diversas marcas de calçados, bem como outras peças publicitárias, ela também integra a equipe de Nova Serrana.

Apaixonada por fotografia e sempre em busca de cursos para o seu aperfeiçoamento na área, Yandeara Oliveira fotografa desde books a campanhas publicitárias. Com um campo atuante amplo, a fotógrafa de 21 anos tem conquistado o mercado pelo seu trabalho diferenciado, que envolve: diversidade dos cliques, criatividade na elaboração dos projetos e, é claro, a paixão assumida pelo que faz.

Ana Helena Miranda Sabe aquelas pessoas que são encantadoras no seu silêncio? A jornalista Ana Helena Miranda é assim. Chega sempre de mansinho e, de repente, mostra uma competência que deixa todo mundo de queixo caído. Especializada em Moda pela Saint Martins College, em Londres, ela é ainda editora das revistas Habitat em Minas e Brasília, além de apresentar o programa Fina Estampa na Rádio Inconfidência, que fala de moda e design.

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SABRINA DUTRA Formada em Jornalismo, com especialização em Design e Cultura, trabalhou por dez anos como colaboradora do colunista social Paulo Navarro, nos jornais O Tempo e Pampulha. Escreve para a revista SALT e também para a Habitat Minas Gerais e Brasília. Adora sapatos, moda, música e é apaixonada por tudo o que envolve universo rock’n’roll.



Salt na rede

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STREET STYLE Gostou dos looks clicados pelas ruas das capitais mundiais da moda que selecionamos para esta edição? No nosso site tem muito mais!

FITNESS Confira os melhores tênis para cada tipo de atividade física, além dos looks esportivos das celebridades, que não deixam de lado o estilo quando vão se exercitar.

APP SALT Leia a revista SALT no seu tablet ou celular. É só baixar o aplicativo, gratuitamente, no endereço: magtab.com/revista-salt

INVERNO 2016 Saiba o que rolou nas passarelas do Minas Trend e do São Paulo Fashion Week, onde as maiores marcas da moda nacional apresentaram suas coleções para o próximo outono/inverno.

fale com a SALT Para conversar com a redação (31) 3261-2608 redacao@voicedesign.com.br

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o futuro ´ ja chegou COLEÇÃO 2016

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Outono Inverno 2016

Propostas internacionais

NO MOMENTO EM QUE AS COLEÇÕES DE INVERNO 2016 AINDA ESTÃO SENDO CRIADAS NO BRASIL, VOLTAMOS NOSSAS LENTES PARA AS PASSARELAS DAS PRINCIPAIS SEMANAS DE MODA NO EXTERIOR. PARA UMA MARCA NACIONAL SE ALINHAR ÀS TENDÊNCIAS EM CALÇADOS, É FUNDAMENTAL CONFERIR O QUE ESTEVE NOS PÉS DAS MODELOS EM NOVA YORK, LONDRES, MILÃO E PARIS. TUDO SEM DEIXAR DE LADO O SEU DNA E O PERFIL DO CLIENTE. Por Sabrina Dutra Fotos Divulgação

Isabel Marant

Saint Laurent

Sempre em alta

Roberto Cavalli

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As brasileiras amam usar botas! De uns tempos pra cá, não só no inverno: basta a temperatura cair um pouco que as mulheres tiram seus pares do armário. São vários os modelos internacionais para nos inspirarmos, mas as ankle boots, sucesso há algumas estações, permanecem reinando.


Mais flashback Os anos 1970 continuam sendo a bola da vez, porém o inverno 2016 também traz referências à década anterior. O clima sessentinha foi visto em coleções como as de Jonathan Saunders e Peter Pilotto, casando botas e tubinhos. Já os 70’s marcaram presença nas grifes Burberry Prorsum, Stella McCartney e Tory Burch, entre outras, com muitas franjas, camurça e clima boho.

Lanvin

Jonathan Saunder

Peter Pilotto

Burberry Prorsum

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Outono Inverno 2016

Lacoste

Max Mara

Simone Rocha

Quase unissex Há muito tempo a moda brinca com os limites de gênero, mas nesta temporada o movimento “gender-bender” chega com força total, quebrando os estereótipos do que tradicionalmente estaria no guarda-roupa dos homens ou das mulheres. Se o vestuário propôs saias para eles e ternos para elas, os pés femininos ganharam sapatos mais pesados ou com amarração típica dos modelos masculinos, alguns acrescidos de brilhos e outros toques delicados.

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Orla Kiely


Tons outonais A cartela de cores é inspirada pela forma como a natureza se apresenta nesta época: as folhas que caem das árvores, a terra, o céu avermelhado... Essa paisagem outonal se reflete em modelos que exploram o marrom, verde oliva, vermelho e laranja queimado, menos vibrante.

Christopher Kane

JustCavalli

Elie Saab

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Outono Inverno 2016

Inspiração vitoriana Um mergulho no passado traz de volta a era vitoriana, que data de meados do século 19. Na moda, é interpretada em looks ricos e sombrios, cores neutras (principalmente preto e branco), golas altas, volumes localizados e materiais elaborados.

Giambattista Valli

Tom Ford

AlexanderMcQueen

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Miu Miu

Louis Vuitton

Emilio pucci

Aqui e acolá As coleções de inverno 2016 também tiveram pitadas de animal print (Miu Miu), veludo (Emilio Pucci), formas geométricas (LouisVuitton) e preto total (Emporio Armani).

Empório

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Trend Casual Feminino

SUPERPLÁSTICA Deixe o preconceito de lado e aposte nas sandálias de plástico. Leves e frescas, elas são a tradução perfeita do verão. Fotos Divulgação

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Palermo birkenstock

Carmem Gold

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Petite Jolie



Trend Casual Feminino

Vejo flores em você O clima floral continua em alta no próximo verão. Independente do modelo, aposte em sapatos com estampas de flores e caminhe sem medo por aí. Fotos Divulgação

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Calçados Iris

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FENOVA

PARCERIAS FAZEM A FORÇA APRESENTANDO AS COLEÇÕES DA PRIMAVERA/ VERÃO - 2015/2016, A 16ª FENOVA – FEIRA DE CALÇADOS DE NOVA SERRANA, REALIZADA PELO SINDINOVA, RECEBEU CERCA DE TRÊS MIL VISITANTES PARA CONFERIR AS NOVIDADES DE 80 EXPOSITORES, REPRESENTANDO MAIS DE 200 MARCAS, DE 11 A 13 DE AGOSTO, NO CENTRO DE CONVENÇÕES DA CIDADE. PARCERIA FOI A PALAVRA DE ORDEM PARA ENFRENTAR O MOMENTO DE RECESSÃO. Por Sabrina Dutra Fotos Yandeara Oliveira e Kayta Alves

O presidente do sindinova, pedro gomes, com o Governador de minas gerais, Fernando Pimentel na abertura da 16a Fenova Crédito: Cristyam de Lima

Se por um lado o empresariado não consegue fugir da assombração da crise, por outro a 16ª Fenova, consolidada entre as principais feiras calçadistas do Brasil, atendeu às expectativas da organização. Com o apoio do Sebrae-MG, Sistema Fiemg e Prefeitura Municipal, esta foi uma edição especial por duas razões, segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova), Pedro Gomes. “Pela primeira vez, tivemos a possibilidade de trazer, com todas as despesas pagas, 85 lojistas que ainda não tinham negócios em nosso polo e que representam mais de 540 pontos de venda”. O outro motivo foi a injeção de ânimo, na abertura do evento, dada pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que

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anunciou a redução da alíquota do ICMS para as indústrias calçadistas da região de Nova Serrana, de 3% para 2%, a partir de setembro. Essa era uma reinvindicação que vinha sendo arduamente trabalhada pelo Sindinova, junto a outras lideranças do Estado, para a maior competitividade do polo. A medida vai beneficiar 1,2 mil empresas dos municípios de Araújos, Bom Despacho, Conceição do Pará, Divinópolis, Igaratinga, Leandro Ferreira, Nova Serrana, Onça do Pitangui, Pará de Minas, Perdigão, Pitangui e São Gonçalo do Pará, que geram 40 mil empregos diretos e indiretos.

femininos, masculinos e infantis por ano — para Minas e o Brasil. “É o terceiro polo calçadista do país. Hoje podemos nos orgulhar de ter um terço dos calçados esportivos nacionais produzidos aqui. Crise se enfrenta com trabalho”, destacou Pimentel. Para Pedro Gomes, ainda não dá para falar em otimismo no mercado, mas, historicamente, os meses de julho a dezembro são melhores: “Não iremos recuperar o primeiro semestre. Será mais uma retomada de fôlego para enfrentarmos 2016”.

Durante o discurso, o governador também ressaltou a importância do polo de Nova Serrana — onde são produzidos cerca de 105 milhões de pares de sapatos

O fabricante Adriano da Silva, com 25 anos de mercado à frente da Logus, empresa focada em tênis casual, participou de quase todas as edições

Na expectativa


Adriano da Silva, da Logus Calçados, que em tempos de crise, mede a feira por positivação de clientes

André Perez, da Simonella Calçados, se surpreendeu com os sapatos produzidos em Nova Serrana

da Fenova. Desta vez, quando todos encaram a crise, ele diz que mede a feira por positivação: “Se entram dez clientes e positivamos de cinco a oito, significa que o evento foi bom, independentemente do número de pares vendidos. A situação não está fácil e na feira posso avaliar se a coleção foi acertada”. No atual cenário, o mercado se torna sensível a preço e o mais barato tende a vender mais. Porém, Silva explica que caro é o que não vende: “E nem sempre barato é o que dá lucro, então tentamos equilibrar. Ainda vamos sofrer não só no próximo semestre, mas até julho de 2016. Trabalho com a ideia de empatar. Se eu continuar assim até o ano que vem, terá sido um grande negócio. Infelizmente, no mercado de hoje não há espaço para todos. A médio prazo, vamos viver uma seleção”, prevê o empresário. Os visitantes da Fenova, em sua maioria (cerca de 80%), vêm do Nordeste do país.

“Priorizamos essa região porque ela está em pleno desenvolvimento, comprando bastante no mercado nacional. Fora que muitos não conheciam Nova Serrana, precisávamos criar este volume de negócios aqui”, conta Pedro Gomes. O presidente do Sindinova também destaca que estão negociando uma verba para que sejam realizadas seis edições da feira, semestralmente, em 2016, 2017 e 2018, já planejadas. “Nesse meio tempo, queremos preparar os pequenos empresários para que eles se adequem ao mercado e estejam atualizados em termos de moda, estilo, na maneira de preparar mostruário etc., fazendo com que eles cresçam”. Pedro Gomes acredita que estes investimentos ainda não vão se refletir nas próximas edições, mas no fim do ano que vem, com certeza. “No processo, estão sendo contratados dois especialistas em

calçados, direto de Milão, maior centro de design do mundo, que irradia moda para o resto do planeta. Eles ficarão um ano em Nova Serrana, dentro das empresas, preparando a mão de obra”. A ideia é que os italianos sirvam como guias, indicando um caminho para que, quando eles retornarem à Europa, Nova Serrana seja capaz de continuar o processo com suas próprias pernas, aumentando cada vez mais a capacidade de seu pessoal. “O Sindinova é o protagonista, mas nossos grandes parceiros são Fiemg, Sebrae, Senai e Sesc, todos envolvidos com a preparação de mão de obra”. Nova Serrana tem hoje um dos centros operacionais de desenvolvimento do Senai mais modernos do Brasil, afirma Pedro Gomes. “Os equipamentos custaram mais de R$ 5 milhões, há três anos e meio, quando o dólar ainda estava em um patamar razoável. O maquinário

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FENOVA

Andréa Oliveira , da Tiê Representações, com ana paula maitana e fabio rezende, da anita shoes

precisa de pessoal preparado para que entre em pleno funcionamento. Não utilizamos o melhor dele porque não temos mão de obra. Viemos batalhando há três anos com o governo. Agora saiu. Até então (na abertura da Fenova, quando Pimentel declarou a redução da alíquota do imposto), eles não eram nossos parceiros, isso foi o primeiro passo. Um município como Nova Serrana, que em 2014, por cima de toda a crise, gerou R$ 73 milhões em ICMS, o Estado tem que respeitar”.

Olhar externo A flexibilidade das fábricas da região surpreende quem vem de fora. Pedro Gomes cita um exemplo: “Há pouco mais de um ano, a marca Crômic fazia tênis de jogging. De lá pra cá, foi uma

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metamorfose: passaram de tênis para feminino. E não qualquer calçado, mas um de alta qualidade. É inacreditável o que eles oferecem hoje. Só mesmo em Nova Serrana!”. A Fenova recebeu, pela primeira vez, a visita do presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Paulo Roberto Schefer, dono da West Coast, que elogiou muito os estandes e a organização. Um dos lojistas convidados para a feira veio do Rio de Janeiro (RJ). André Perez, da Simonella Calçados, rede de seis lojas voltadas ao feminino, foi indicado pela Gabriela Amaral, marca local. “Além da feira, visitei algumas fábricas e gostei do que vi. Não imaginei uma indústria de tamanho porte, tão grande. Achei muito boa a qualidade das mercadorias, mas o

preço acompanha. Voltarei com certeza”, garante Perez, de olho nas rasteiras, gladiadoras e tênis, que combinam bem com o perfil carioca. Juliana Resende, da Besni, uma das maiores cadeias de varejo de moda da capital paulista, com 37 lojas, esteve na Fenova pela segunda vez, mas todo mês vai a Nova Serrana visitar fábricas: “Com foco em preço e qualidade, procuramos de tudo em calçados — feminino, masculino, esportivo e infantil, linha em que vimos algumas novidades”. Alessandro Ferreira, da Milenium Calçados, de Barroso (MG), também trabalha com um mix completo de sapatos, por isso, sempre viaja até o polo. “Nova Serrana melhorou muito na qualidade, inclusive nas marcas próprias. Desta vez, percebemos que, por mais que a cidade seja considerada a capital


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Renato Celebrone e sérgio zanoli, da Tiê Representações, com Júlio soares e juliana resende da rede besni

do calçado esportivo, tem oferecido muitas opções no feminino, principalmente sandálias, que têm nos atendido também em preço. Os valores não mudaram muito desde a edição passada da Fenova, em março”. No polo, Ferreira ainda confere bolsas, embalagens, expositores, layout de vitrine e tendências do setor. Já Ana Paula Maitana, da rede de calçados Anita Shoes, de Campo Grande (MS), vai todo ano a Nova Serrana ver as coleções, mas foca na compra do feminino. “Tenho encontrado umas fábricas que eu não conhecia. Procuro produtos mais baratos para outra rede que a Anita abriu há pouco e estou achando bem interessante. Esse semestre foi difícil, então esperamos que melhore um pouquinho no próximo”, estima Ana Paula. De Nova Iguaçu

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(RJ), Giovani Tedesco, à frente das lojas Tedeskini e Sonhando com os Pés, estreava como visitante em Nova Serrana. “Achei bem bacana a iniciativa da feira e conheci muitas fábricas. Já tínhamos fornecedores no polo, mas como algumas marcas não têm representação no Rio, aqui acabei me aproximando delas”. Tedesco gostou dos preços e encontrou mercadorias adequadas às suas lojas, onde vende, sobretudo, calçados femininos. “Voltarei não só na próxima edição da feira, mas em outras épocas. Foi muito interessante ter o contato próximo com os fabricantes”. Enquanto muito se fala em exportação como a salvação da lavoura, em função da alta do dólar, o presidente do Sindinova é mais cauteloso: “O mercado interno

ainda é o forte de Nova Serrana. Vamos trabalhar duro para entrar no esquema de exportação, mas com a subida do dólar, as matérias-primas vão junto. Então, não é esse ‘auê’ todo. Por enquanto, não temos tanto know-how, então precisamos ir devagar. Exportação seria outra saída, mas como um complemento”, pondera Pedro Gomes. Para a próxima Fenova, o intuito do sindicato é trazer ainda mais compradores. “Nossa parceria com o Sebrae-MG visa gerar negócios entre fabricantes e comerciantes de calçados de todo o país, além de promover o polo e dar o aparato necessário durante e no pósfeira”. A 17ª edição será realizada de 23 a 25 de fevereiro de 2016, também no Centro de Convenções, com a coleção outono/ inverno 2016.


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A SALT marcou presença na 16ª Fenova, em um lounge superbacana, agradando em cheio os visitantes, que aproveitaram o espaço para fazer uma pausa, lendo a revista enquanto recarregavam seus celulares e tablets. O designer de calçados e consultor Jotta Sybbalena, que estreia como colunista da SALT nesta edição, foi nosso convidado para um bate-papo, compartilhando sua experiência de mais de 20 anos no mercado da moda. Também foi um sucesso nossa promoção #momentosalt, em parceria com a fotógrafa Yandeara Oliveira. Quem postou sua foto com a hashtag concorreu a uma máquina de café Nespresso.


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Crédito é a solução? Diante da temida crise econômica, muitos empresários acabam encontrando nos empréstimos a melhor alternativa para resolver seus problemas. Saiba seus prós e contras a seguir. Por Anna Carolina Ludendorff fotos Divulgação

Com as constantes declarações de especialistas sobre a crise econômica no Brasil, empresários de diversos setores têm buscado maneiras de passar por esse momento sem afetar gravemente seus negócios. O crescimento do desemprego, a alta do dólar e juros na casa dos 14,25% ao ano – maior patamar desde 2006 – fizeram com que o capital de giro de muitas organizações diminuísse. E é aí que a linha de crédito entra em ação. Buscar, então, por um empréstimo nas instituições financeiras, acaba se tornando uma prática recorrente. Entretanto, é preciso ter cautela e levar em consideração alguns fatores importantes para não se endividar futuramente. O maior risco que as instituições financeiras correm nesse processo é com a inadimplência. Porém, as perdas tendem a ser amenizadas pelo valor dos juros, em parcelas que trazem embutidas essa chance de diminuir dívidas. Segundo o gerente de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae-MG, Alessandro Chaves, o mais indicado é investir em uma gestão financeira, por ser capaz de antecipar ou minimizar os impactos nos negócios. “Recorrer à linha de crédito para enfrentar um período de crise não é

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a alternativa mais apropriada. O correto é que o empresário procure primeiro conhecer a fundo a realidade da sua empresa. Assim, ele poderá rever custos, focar nas reservas, vender algum ativo e renegociar prazos”, revela. Chaves acredita, entretanto, que o empréstimo pode ser positivo em outros casos. “Com muito planejamento, uma empresa pode recorrer ao crédito como possibilidade para se expandir ou melhorar seu posicionamento no mercado. Agora, isso não pode ser visto como uma solução para o futuro do empreendimento”, alerta.

AUMENTO DA INADIMPLÊNCIA Para ilustrar essa realidade, foi registrado um aumento significativo na inadimplência no mercado de crédito brasileiro. Entre janeiro e julho, o número de dívidas não pagas na data do vencimento cresceu 16,8% em relação ao mesmo período de 2014. Foi a maior elevação acumulada no ano para o período desde julho de 2012 (17,8%), segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. O que agrava ainda mais a situação das pessoas é que, com o aumento do desemprego, as dívidas não bancárias, que incluem cartões de lojas, e contas de água,

luz e telefone avançaram 50% em relação ao ano passado. De acordo com estudo realizado pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, o número de dívidas em atraso cresceu 4,99% em relação a julho de 2014. As pendências com bancos e as despesas com comunicação tiveram um avanço de 7,83% e 4,87%, respectivamente. Já as dívidas em atraso no comércio recuaram 0,26% no mesmo período. Tal situação tem trazido cada vez mais consumidores para o status de inadimplentes. Números do Serasa Experian mostram que em junho havia 56,4 milhões de pessoas nessa situação no país. No mesmo mês do ano passado, essa estimativa contava com 51,6 milhões. Em Belo Horizonte, esse cenário se repete. Após uma análise de Endividamento do Consumidor divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), o mês de agosto alcançou o pior resultado de 2015. O registro de compromissos financeiros com atraso de pagamento há mais de 90 dias chegou a 7,7%, 1,1 ponto percentual frente a julho. O resultado é o mais alarmante desde o sexto bimestre de 2009.



Gestão de pessoas

A palavra da vez é motivação

Diante do período de instabilidade no cenário econômico mundial, especialistas alertam sobre a importância de empresários investirem no bem-estar de sua equipe

Jacqueline Andrade, especialista em Gestão de pessoas e Coaching

Por Anna Carolina Ludendorff fotos Divulgação

O estresse causado pela correria do dia a dia no mundo dos negócios muitas vezes impede empresários de criarem iniciativas que motivem seus colaboradores. Entretanto, como grande parte das pessoas está atualmente tomada pela insegurança diante das constantes notícias sobre uma crise econômica mundial, essas ações tornaram-se ainda mais importantes dentro de qualquer ambiente corporativo e devem ser encaradas como prioridade. De acordo com a especialista em Gestão de Pessoas e Coaching Jacqueline Andrade, a falência do modelo industrial de trabalho

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e remuneração trouxe grandes mudanças estruturais nas organizações. “Conceitos burocráticos convencionais tendem a ser cada vez mais postos em dúvida, à medida que seus pressupostos cristalizam uma forma de administrar que simplesmente não é mais tão eficaz”, alerta. Nos padrões atuais, os profissionais estão cada vez mais especializados e buscam mais do que perspectivas de avanços na carreira. Isso porque essa nova abordagem humanista em gestão de pessoas coloca o ser humano no centro de todas as atividades e é pautada pelo desenvolvimento dos aspectos

profissionais e pessoais em equilíbrio. “Hoje, o grande desejo de quem trabalha é, acima de tudo, encontrar o propósito e significado naquilo que faz”, completa. Diante desse cenário, é importante reforçar que aumentar o desempenho dos colaboradores não se limita apenas a um aumento de salários ou de benefícios. A adoção de algumas ações focadas, por exemplo, em qualidade de vida e preocupação com a saúde tornam-se grandes atrativos para trabalhar com mais determinação. Esse tipo de medida não só ajuda a dar leveza à atmosfera de trabalho



Gestão de pessoas

como também auxilia na melhoria da comunicação entre os indivíduos. No segmento da moda, por exemplo, em que o empreendedor precisa abastecer o estoque, controlar os prazos de entrega e atender os clientes, é exigido que o ritmo das atividades seja mais acelerado. Por isso, contar com um time que simplesmente “empurre com a barriga” pode trazer problemas graves nos negócios. Entretanto, motivar e cativar os profissionais torna-se uma tarefa bem mais complicada do que a de apenas criar um ambiente de trabalho alegre. É preciso analisar profundamente as necessidades destas pessoas que estão envolvidas para ver qual a melhor forma de se comunicar com elas. Isso, consequentemente, acaba engajando a equipe. A especialista destaca que motivação, então, é um dos grandes indicadores da produtividade. “Grupos de alta performance apresentam um nível de satisfação elevado. Isso é comprovado. Os fatores humanos como liderança, comunicação, harmonia, integração, confiança, clareza dos papéis e responsabilidades, alinhados a visão, missão e valores organizacionais impactam diretamente nos resultados e na motivação”, afirma.

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Como fazer? Quando o termo “Gerenciamento de Equipe” surge nas empresas, normalmente vem acompanhado do objetivo maior de se conseguir resultados por meio das pessoas. Mas atingir essa meta e engajar funcionários nem sempre é um desafio fácil, pois algumas ações podem interferir na cultura e valores pessoais de cada indivíduo. As ferramentas utilizadas pelos profissionais de Recursos Humanos têm ajudado, e muito, nesse processo de oferecer um ambiente corporativo mais favorável aos colaboradores. A Gestão de Competências, por exemplo, é baseada no conceito do CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitutes). “Nesse caso específico, o profissional é avaliado pelo seu gestor, pares e liderados. O resultado é apresentado por meio de um feedback, conjuntamente com a construção de um plano de ação para seu desenvolvimento que objetiva potencializar os pontos fortes e trabalhar os gaps do profissional”, conta Jacqueline. Já no modelo Avaliação por Resultados, o colaborador e a equipe recebem participação dos lucros, de acordo com o alcance de metas e resultados estabelecidos pela empresa para um determinado período de tempo. “Existe ainda a distribuição de ações da empresa para os funcionários, no qual são implantados Programas de Incentivo como, por exemplo, cartões de presente e premiações”, explica a especialista. É importante considerar que cada equipe é única, tem suas particularidades em termos de maturidade, tempo de formação do grupo, perfis comportamentais, área em que atua, segmento e a cultura da empresa. “Por isso, cabe ao líder perceber tais diferenças e desenvolver estratégias diferenciadas, mas que, ao mesmo tempo, promovam o espírito de equipe, a cooperação, a criação de relacionamentos saudáveis entre os membros, gerenciando os conflitos e promovendo um clima organizacional positivo”, conclui.


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De pai para filho PEDRO VICTOR GOMES CRESCEU DENTRO DA RANDALL, FÁBRICA DE CALÇADOS DO PAI, PEDRO GOMES, EM SÃO GONÇALO DO PARÁ (MG), MUNICÍPIO PRÓXIMO À NOVA SERRANA. HÁ SEIS ANOS, ELE COMEÇOU DE FATO A TRABALHAR NA EMPRESA, CUJO FORTE SÃO OS TÊNIS VULCANIZADOS. Por Sabrina Dutra Foto Yandeara Oliveira

Pedro Victor Gomes

Inicialmente voltada à produção de tênis de futsal, a Randall foi fundada em 1993, em São Gonçalo do Pará, pelo empresário cearense Pedro Gomes, estabelecido na região. Seu filho, Pedro Victor Gomes, de 27 anos, lembra que “desde pequeno, vivia enfiado na fábrica”, mas só depois que voltou de Belo Horizonte, onde cursou Engenharia de Produção, entrou mesmo para a empresa. Sempre atento ao futuro dos negócios, Pedro Victor agora estuda Administração de Empresas, em Divinópolis. Tendo em seu DNA os calçados vulcanizados, a Randall começou produzindo 60 pares por dia, com apenas seis funcionários. “Agora fabricamos em média três mil pares por dia e contamos com 400 colaboradores”, conta orgulhoso o jovem diretor. A ampliação para a linha casu-

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al foi iniciada em 2009, com o lançamento do Atenas, semelhante ao consagrado All Star. “Vimos a possibilidade de investir nesses modelos porque já tínhamos o know-how do vulcanizado, que exige uma produção específica, mais difícil. Hoje produzimos até nossa própria borracha”. Outro nicho que a empresa explora, há 15 anos, é o private label, fabricação de mercadorias para outras marcas, o que hoje corresponde a cerca de 60% da produção total da Randall. Pedro Victor diz que a primeira foi a Finta: “Ela ajudou, inclusive, a alavancar a nossa marca, através dos tênis de futsal. Depois disso, ficamos um tempo sem fazer private label e reabrimos essas portas em 2012. Atualmente, produzimos para grandes nomes como Polo Ralph

Lauren (calçados infantis com distribuição no Brasil) e temos licenciamento da Maresia e Bad Boy, entre outras”. Os principais clientes da Randall estão concentrados no Nordeste do país, mas a empresa também exporta 15 mil pares de tênis de futsal por mês para a Bolívia, com a marca própria. Além dos modelos vulcanizados da linha casual, com variações de cores em voga, a Randall tem apostado nas sandálias de borracha. “Estamos focando bastante nesta produção de chinelos para marcas importantes do mercado, como Sergio K. e DeMillus. É a nossa grande sacada, pois somos uma das únicas empresas que têm a formulação de borracha microporosa”, garante PedroVictor, de olho na longevidade do negócio.


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ENTREVISTA

Bagagem, dedicação e talento HÁ MAIS DE 25 ANOS NO MERCADO DE CALÇADOS, CLÁUDIA NARCISO ENTROU PARA A AREZZO EM 1999. DESDE FEVEREIRO DESTE ANO, ASSUMIU A CONSULTORIA EM PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E MARKETING PARA AS MARCAS DO GRUPO AREZZO & CO. PROFISSIONAL ANTENADÍSSIMA, CLÁUDIA COMPARTILHOU UM POUCO DE SUA HISTÓRIA DURANTE O WORKSHOP MIT – MODA, INFORMAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, QUE ACONTECEU EM SETEMBRO, NO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL DE BELO HORIZONTE. Por Sabrina Dutra Fotos Laura Alvarenga e divulgação

Cláudia Narciso

A primeira experiência de Cláudia Narciso no mundo dos calçados foi na Getúlio, empresa vanguardista da capital mineira, fundada pelo visionário Getúlio Guimarães. Já no início dos anos 1990, Cláudia passou pela Júlia Mezzetti, antes de abrir a própria marca, Narciso, que durou dois anos. Logo depois chegou à Arezzo, a maior varejista de calçados femininos fashion da América Latina, onde passou pelo estilo e marketing até se tornar CEO da marca, que é responsável por 70% da Arezzo & Co. “Passei a atuar em novo escopo, me especializando cada vez mais em pesquisa, direcionamento e desenvolvimento para as marcas do grupo – Arezzo, Schutz, Anacapri e Alexandre Birman. São 16 anos de empresa. Anderson Birman, o fundador, foi meu mestrado e doutorado, um grande mentor”, define a executiva.

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Outro divisor de águas na carreira de Cláudia foi o diretor criativo Giovanni Bianco. “Quando entrou para o time da Arezzo, ele trouxe um ar internacional, com campanhas publicitárias inovadoras e polêmicas". Cláudia diz que as campanhas, normalmente com atrizes de destaque na Globo, a ensinaram muito. “São tão atuais que algumas de anos atrás poderiam ter sido feitas hoje. É uma oportunidade de sermos mais criativos, já que não temos desfile”. Sobre o investimento da marca em celebridades: “Não dá para fugir delas, nem dos formadores de opinião, que fazem o produto decolar imediatamente. Quem não conhece Juliana Paes, Mariana Ximenes, Gloria Pires? Atrizes famosas alavancam vendas”. Neste verão brilha Giovanna Antonelli, que está na novela A Regra do Jogo.



ENTREVISTA

Arezzo

Arezzo

INVESTIMENTOS INDISPENSÁVEIS Aprendizado que Cláudia leva para o resto da vida é a coragem de mudar, inclusive na arquitetura das lojas. “Tem que trocar a ‘roupa’. Não tem jeito, com o tempo a loja fica defasada, a iluminação ultrapassada”. A primeira inovação nas lojas da Arezzo foi pelas mãos da designer Esther Giobbi, logo que Cláudia entrou na empresa. A segunda grande transformação começou há pouco, com a arquiteta Bel Lobo. “A maioria ainda está no projeto antigo, que era incrível para a época, mas o da Bel é muito bem pensado para trazer a melhor experiência de compra. Em Belo Horizonte, todas as lojas reformadas dobraram o faturamento”.

acabaram de desfilar suas coleções primavera/verão 2016), quando as cidades estão fervendo”. Acompanhar o que está rolando no street style também é fundamental para Cláudia. “Além de revistas conceituais, bebo muito na fonte style. com (hoje vogue.com), WGSN e Büro 24/7. Os sites são excelentes fontes de pesquisa. Pela internet você viaja o mundo, não tem mais essa de ficar por fora”. Para quem pode viajar, Cláudia recomenda visitar as feiras Lineapelle, Micam, Première Vision e Mipel, além das grandes lojas de luxo e de departamento, sempre inovadoras, com ações e vitrines de cair o queixo. “É o momento de atrair os consumidores. Há marcas como a Chanel adotando a estratégia de trocar a vitrine com uma nova coleção cápsula todo mês”.

Viajar é fundamental

Mídias sociais

Para Cláudia, o maior investimento que podemos fazer é viajar, experiência que sempre nos enriquece. “Se puder, viaje durante as semanas de moda internacionais (Nova York, Londres, Milão e Paris

Entre as mídias sociais, Cláudia destaca o Snapchat, queridinho dos jovens. Mas Facebook e Instagram também são essenciais. “Tudo é fonte de informação, temos que buscar de vários lugares”. Dentro dessa multiplicidade, o caminho

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para filtrar a enxurrada é saber quem é o seu consumidor. “Para quem você está fazendo os produtos? Eles têm que encantar, mas devem vender. Com experiência, dá para fazer uma triagem, eleger os moods da estação, cores e o que realmente vai emplacar”, garante.

CONHECER O CONSUMIDOR É PRIMORDIAL Segundo Cláudia, o consumidor também pode ser o ponto de partida para definir a identidade de uma marca. “Não acredito em produto sem DNA. Você tem que conhecer o lifestyle do comprador. Não dá para atender todo mundo". Ela reforça que é o consumidor quem manda no mercado, por isso, é imperativo escutá-los. “Chamamos de ‘barriga no balcão’. Não adianta falar que só está na moda renda e saia longa se o cliente é baixinho e não usa isso. E você tem que fazer a diferença, mimar e dar atenção redobrada nesse momento de crise, mesmo gastando pouco. Fidelizar o consumidor: aí está a briga do mercado atual”.


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Sweet Scape

O estilo boho continua em alta no Verão 2016 e traduz todo um estilo de vida, mais cool e relax.

Fotos Studio Tertulia Direção e Produção Deia Lansky / 2DES Ele veste camisa Leo Coelho, calça Civil Jeans e sapatênis ZOTTO. Ela veste jardineira Civil Jeans, camiseta Leviza, colete Regina Salomão, pulseiras Sorelle e sandálias Magia da Terra.



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Vestido Floral e cinto Leviza, colar Sorelle, chapéu acervo e sandálias Magia da Terra. NA PÁGINA AO LADO, Ele veste camisa jeans Toulon, camisa sarja Taco, bermuda Civil Jeans e sapatênis ZOTTO. Ela veste top Romaria, saia Civil Jeans, colar Sorelle e sandália Magia da Terra.



Ela veste camisa Jeans e saia longa Leviza, brinco Sorelle e sandรกlia Magia da Terra. Ele veste camiseta Leo Coelho, jeans Taco e bota ZOTTO



Bata Leviza, jeans Regina Salomão, pulseira e brincos Sorelle e sandália Magia da Terra. NA PÁGINA AO LADO, Ele veste bata Leo Coelho, calça brim colorido Taco, lenços Colar e bota ZOTTO. Ela veste vestido Leviza, cinto Colar, brincos Mary Design, anel Sorelle e sapatilha Magia da Terra.


Ficha técnica Assistente de Produção Isabella Silveira Beleza Washington Rodrigues Modelos Marina Rocha – (JOY) Pedro Figueiredo (MEGA MODELS)


MINAS TREND

Aquecimento para o Outono Inverno 2016

Entre os dias 6 e 9 de outubro, a nova temporada da moda nacional estará aberta em Belo Horizonte. Com o tema “A Força de Quem Faz”, o Minas Trend mostrará as principais tendências da estação. Por Anna Carolina Ludendorff Fotos Divulgação

A semana de moda mineira, que abre o calendário nacional de inverno 2016, já tem data marcada. A partir de 6 de outubro, os maiores nomes do segmento fashion do país se reunirão no Expominas para a 17ª edição do Minas Trend, evento promovido pela Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. O tema desta edição é “A Força de Quem

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Faz” e tem como objetivo ressaltar a importância dos profissionais da indústria da moda. Os produtos são produzidos a partir de um conjunto de pessoas que fazem, todos os dias, o melhor que podem e são fundamentais para todas as conquistas das marcas. Por isso, a organização reconhece ser imprescindível destacar a criatividade, inovação e

empreendedorismo como diferenciais que incorporam valor em todas as fases da produção. A temática também vai reforçar a relevância do trabalho artesanal como grande atrativo da moda mineira. Será uma homenagem ao ofício criativo, envolvendo desde o produtor artesanal,


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MINAS TREND

desfile para a primavera/verão 2016 no Minas Trend

passando pelos profissionais de corte, modelagem e costura, até os responsáveis por novas tecnologias e inovações, que possam contribuir para um setor mais moderno e competitivo. Esse mote faz referência à campanha institucional da FIEMG, lançada em abril de 2015. Seu conceito traduz o compromisso do Sistema, e do conjunto de entidades que o compõem, com o desenvolvimento da indústria em Minas Gerais. Toda a ambientação dos pavilhões do Expominas será guiada por ele, que ainda servirá de fio condutor para as atividades paralelas ao salão de negócios, como oficinas, exposições e instalações. O tradicional desfile de abertura terá styling assinado por Paulo Martinez e Mariana Sucupira. A dupla de renomados profissionais colocará seus olhares afiados para selecionar os looks que estarão na passarela dando vida ao tema da temporada de inverno. Ricardo dos Anjos continua a assinar a beleza e Roberta Marzola comanda com maestria a direção de todos os desfiles. A concepção e cenografia do evento ficam, como sempre, a cargo de Pedro Lázaro.

Edições anteriores A edição passada do Minas Trend, realizada em abril deste ano, superou as expectativas da organização. Foram 251 marcas expositoras — 46 estreantes — e um crescimento de 5% em

relação à última temporada de primavera/verão. Segundo levantamento feito pela Fiemg, aproximadamente 15 mil pessoas visitaram o evento, incluindo os 5 mil compradores registrados. Destes profissionais, mais de 750 possuem alto poder de decisão e compra. Um dos principais destaques da 16ª edição foi o apoio a ações de aumento das exportações da moda brasileira. Por meio da parceria com o projeto Texbrasil, houve presença expressiva de compradores internacionais. Com isso, representantes de grandes redes dos Emirados Árabes, França, Irlanda, Reino Unido, Austrália, Portugal e Canadá puderam conferir os produtos brasileiros e voltar para seus países como impressões muito positivas. Outra ação com foco internacional foi a rodada de negócios realizada pelo CIN – Centro Internacional de Negócios, que reuniu 27 compradores internacionais e registrou 177 agendamentos. Diante da crise econômica mundial, os objetivos da organização vão além de encher os olhos dos presentes com belos desfiles. Como o segmento da moda representa uma boa parte das indústrias brasileiras, que gera milhares de empregos e movimenta uma parcela considerável da economia do país, acaba sendo muito mais do que beleza e glamour. Nesse contexto, fica a expectativa para uma temporada de muito trabalho e excelentes negócios. SALT NA REDE Confira mais dicas no site

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SUSTENTABILIDADE i por bruna miranda

MODA SUSTENTÁVEL CONSUMO, PRODUÇÃO E VENDA DE PRODUTOS ECOFRIENDLY. Fotos Divulgação

100% RECICLÁVEL A alemã Adidas é uma das marcas de renome que entraram de vez nas propostas sustentáveis, sem deixar de lado, claro, o seu design característico. Fechou parceria com a Parley for the Oceans — uma plataforma onde pensadores, criadores e líderes colaboram juntos para a conscientização e projetos de preservação dos oceanos — e apresentou, na sede das Nações Unidas, em Nova York, o primeiro modelo de um tênis totalmente produzido com plásticos retirados do oceano. Da poluição para o reaproveitamento na moda! É o primeiro calçado do mundo feito apenas com fios e filamentos recuperados e reciclados de resíduos plásticos de redes de pesca. O material foi coletado durante uma expedição de 110 dias que rastreou navios de pesca ilegal e terminou na costa oeste africana. A primeira linha da Adidas + Parley deve começar a ser vendida ainda esse ano.

Adidas

Ecofashion

Vans

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A Vans, marca dos Estados Unidos que se dirige especialmente ao público de street wear e de esportes como o BMX, snowboard, skate, surfe e motocross, se juntou à designer Charlotte Stone, também americana, de Los Angeles, e criou uma linha de tênis ecofriendly. São feitos com tecidos compostos de garrafas de plástico e lona reciclados, solas de borracha feitas sem resíduos e cola e pigmentos à base d'água, sem químicos prejudiciais. Os três modelos seguem bem a linha da estilista: uma estética minimalista chic, com atenção a seus detalhes discretos e inspiração variada, do balé às botas de cano alto.



SUSTENTABILIDADE i por bruna miranda

Tapete vermelho ecofriendly O projeto Green Carpet Challenge, da atriz italiana Livia Firth, esposa do ator Colin Firth, inova ao vestir celebridades de Hollywood em eventos de gala, com trajes ecofriendly — uma representação, no tapete vermelho, do conceito de luxo sustentável. Dentro da iniciativa, ela cria coleções cápsula com marcas que seguem essa proposta, como por exemplo, a estilista britânica Stella McCartney, famosa por seu apelo ecológico e livre de crueldade animal. Agora, o GCC se uniu ao designer de sapatos italiano Sergio Rossi para criar uma linha de sandálias de festa feitas na Itália com fios de seda orgânica. Todo o processo de produção foi acompanhado de perto por Livia e sua equipe.

Bio Knit por Ammo Liao

Bio-Malha: tecnologia para calçados Um dos principais desafios da reciclagem na moda vem da dificuldade de se separar os tipos de materiais, como por exemplo, o algodão das fibras de poliéster. Quando se fala em calçados, essa situação pode ser ainda mais complexa (e cara), já que um único par de tênis traz em sua composição mais de 60 materiais diferentes. E cada par despejado em aterros leva, no mínimo, 50 anos para se decompor. A tecnologia tem trabalhado para um avanço nessa área, mas ainda encontra-se em fase de testes. Uma maneira de resolver esse dilema, e de combater o desperdício, foi pensada e desenvolvida pelo designer Ammo Liao, de Taiwan. Ele criou o Bio-Malha, um calçado feito com malha reciclada e sola de impressão 3D. Funciona assim: a parte superior é toda tecida com malha plana e pode ficar mais

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Sergio Rossi

Bio Knit por Ammo Liao

rígida ou mais flexivel, de acordo com as áreas específicas que garantem o conforto e usabilidade do calçado, através de aquecimento. Esse calor também é usado para conectar a malha à sola impressa em 3D. O resultado é um calçado feito a partir de um único polímero, que pode ser descartado e reciclado, assim como uma garrafa plástica. Sua inspiração vem da natureza, já que ela utiliza apenas alguns polímeros para tudo no meio ambiente, e esses mudam a identidade dos materiais, suas estruturas e texturas. Ele acredita que este material multifuncional único pode impulsionar de forma eficiente a indústria de reciclagem, sem depender de um processo de separação, e que isso pode levar à conservação dos recursos naturais, melhorias para a sustentabilidade dos aterros, reduções de energia e gases de efeito estufa, além, claro, da redução de custos de reciclagem.



Moda Fitness

Pés firmes na malhação CADA VEZ MAIS PREOCUPADOS COM A FORMA FÍSICA, A SAÚDE E O BEM ESTAR, VIVEMOS O BOOM DO FITNESS, ERA EM QUE CELEBRIDADES, BLOGUEIROS E ANÔNIMOS COMPARTILHAM SEU LIFESTYLE, EXERCÍCIOS E DIETAS. DA PRÁTICA ESPORTIVA COMO HOBBY, PERMITIDA ÀS MULHERES A PARTIR DO FINAL DO SÉCULO 19, PASSANDO PELA DÉCADA DE 1970, QUANDO O COOPER E A GINÁSTICA VIRARAM FEBRE, A VESTIMENTA ESPORTIVA EVOLUIU, GANHOU TECNOLOGIA E ERGUEU UM MERCADO DE PESO, QUE VALE A PENA SER EXPLORADO. Por sabrina Dutra Fotos Divulgação

Candice Swanepoel

Live!

Foi-se o tempo em que bastava vestir uma legging ou short básico com camisetão e um tênis sem graça para ir à academia. Hoje a moda fitness serve até como estímulo para espantar a preguiça na hora de se exercitar. Com coleções que aliam conceito de moda e performance, a indústria investe em tecnologia, conforto, design e sofisticação. Dada a rotina agitada, as pessoas buscam roupas e tênis esportivos práticos,

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versáteis e estilosos, que façam bonito também nas ruas. Em alta, modelos que valorizam a silhueta, como leggings e shorts com saias, tops cropped, macacões e macaquinhos. A ordem é abusar das cores vibrantes, principalmente no verão. Regatões cavados, recortes amplos e inusitados, detalhes com transparência e bolsos para guardar celular, chave e fones também são tendência.


Nike

Dados importantes

Magia do Mar

Mercado em ascensão Segundo dados do Sebrae Nacional, o faturamento anual de varejo de artigos esportivos no país foi de R$ 4,7 bilhões em 2014. Novos hábitos do brasileiro geram oportunidades para se investir em moda fitness, como o crescimento do número de academias. A projeção é que o Brasil assuma a liderança mundial em negócios voltados às atividades físicas. Nos Estados Unidos, a taxa de crescimento de empreendimentos nesse segmento é de 0,7%, enquanto no Brasil (no mesmo período, 2009 a 2012) foi de 29%.

A previsão para 2016 é que o nosso mercado esportivo cresça 22%, o equivalente a 1,9% do PIB. Os números contemplam clubes e entidades, marketing, mídia, comércio, vestuário, artigos e equipamentos, eventos e serviços. A realização dos megaeventos esportivos no Brasil – Copa do Mundo, no ano passado, e Jogos Olímpicos 2016 – também aquece os negócios. Para os fabricantes, vale investir nas coleções temáticas, em menor escala, apostando em cores e padronagens com referência à brasilidade.

- Em 2012, o Brasil tornou-se o segundo país no mundo em número de academias. Em 2013 já eram 30 mil estabelecimentos no país, atrás apenas dos Estados Unidos, com 32 mil. - 68% das academias se concentram em seis estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia. - Em 2014, o Brasil registrou faturamento de R$ 4,7 bilhões no varejo esportivo. - Os esportes mais praticados no país são futebol (32%), corrida (17%), musculação (9%), tênis (8%) e natação (8%). - As modalidades que mais vão crescer, nos próximos anos, são rugby (17%), artes marciais (16%), vôlei (11%), futebol (11%) e atletismo (8%). Fonte: sebraemercados.com.br

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Moda Fitness

Lançamento da coleção Lynd na CIA Athlética

Lançamento da coleção lynd na CIA Athlétca

Marca mineira aposta no mercado fitness Em Nova Serrana (MG), a Lynd, comandada por Ronaldo Lacerda, fabrica tênis esportivo há 12 anos. Em 2008, a empresa começou a trabalhar a própria linha fitness, investindo no amortecimento com bolha de ar e componentes de EVA no solado, que proporcionam maior flexibilidade e leveza. “Essa área demanda tecnologia e, para o consumidor brasileiro, é importante que a tecnologia apareça. Isso nos permitiu um grande salto, em dois anos crescemos muito”, explica Ronaldo. A Lynd procura alinhar a tecnologia do solado à do cabedal, que recebe tecidos e laminados soldados no nylon, e não costurados, trazendo mais conforto. A cada coleção, os modelos ganham nova aplicação de materiais e texturas no cabedal, além de aprimoramentos no

solado. Ronaldo lembra que um tênis para treinar boxe não é o mesmo para aula de dança, que deve ter solado mais baixo, maleabilidade e uma circunferência na sola, que permite girar o pé. “Fora que a prática esportiva tem modismos. Se num momento foram as aulas de jump, agora é a zumba que está pegando nas academias. Há vários nichos a serem explorados, mas o que trabalhamos aqui tem que conversar com o resto do mundo”. O empresário comemora a expansão do mercado fitness. “Na América do Sul, produzimos para a Diadora na Argentina e, como Lynd, exportamos para a Colômbia e o Peru. Na Arábia Saudita, entramos há um ano”. Para o verão 2015/2016, a Lynd continua apostando no visual bem colorido. “Esporte é algo que mexe com energia; as cores envolvem o atleta, que deve vibrar também com o calçado. Tão importante quanto o design e a fôrma são as cores do

produto. Às vezes, o consumidor compra não por necessidade, mas porque o modelo é bacana, tem uma padronagem ou detalhe novo”, garante Ronaldo. Focando nos tênis para academia, a Lynd iniciou, em julho, uma parceria com a Companhia Athletica, uma das maiores redes do Brasil, na unidade de Belém. A marca de calçados, que já tinha trabalhado no Pará com a cantora Gaby Amarantos, desta vez apresentou sua linha no desfile de lançamento dos uniformes da Companhia Athletica, em ação inédita no país. “As pessoas conhecem os produtos internacionais, mas não sabem que aqui no Brasil há uma marca esportiva que oferece tênis de qualidade. Além de campanha de marketing, essa parceria (que deve se expandir para outras unidades da academia) vai funcionar como um laboratório de testes, com todos os funcionários calçando Lynd”, conta Ronaldo. SALT NA REDE Confira mais dicas no site

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Baby steps

PASSINHO A PASSINHO DESDE OS PRIMEIROS MOMENTOS DE VIDA, OS BEBÊS USAM OS PEZINHOS PARA SENTIR E RECONHECER O MUNDO À SUA VOLTA. OS CALÇADOS SE TORNAM NECESSÁRIOS QUANDO OS PEQUENOS COMEÇAM A PASSEAR COM FREQUÊNCIA OU EM DIAS FRIOS. MAS QUEM RESISTE A TANTOS MODELOS PARA DEIXAR O BABY AINDA MAIS FOFO E ESTILOSO? Por sabrina Dutra Fotos Divulgação

Gap

Para calçar o bebê desde recém-nascido, algumas características dos sapatinhos são fundamentais. Basicamente, devem ser maleáveis, leves e confortáveis. Modelos pouco apropriados e sem flexibilidade incomodam os pezinhos, criando uma má experiência; podem causar bolhas e até prejudicar o desenvolvimento das curvaturas do pé do bebê, que é frágil e está em plena formação. O ideal é que sejam forrados na parte interna e sem costuras salientes para não machucar. De Nova Serrana (MG), a marca Pequenina, que desde 2013 fabrica calçados para bebês e crianças, com foco em sapatilhas, prioriza o conforto lançando mão de palmilha macia, espuma por dentro e solado emborrachado. “Nos modelos em verniz, presentes em todas

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as coleções, o forro é em PU, uma composição ainda mais macia”, conta Tatiana Rodrigues Vaz, sócia de Eduardo Souza na Pequenina. Para os recém-nascidos, a palmilha deve ser plana, pois o arco da planta do pé ainda irá se formar. Os primeiros sapatinhos podem ser de lã ou tecido, mas a partir dos nove meses é preciso investir em modelos de qualidade, que protejam os pés sem causar deformidades. Nessa idade, os bebês já começam a subir escadas engatinhando, se movimentam de pé apoiando-se em móveis e até dão os primeiros passinhos com o auxílio de um adulto. Solas de borracha antiderrapante vão evitar quedas, fazendo com que eles se sintam mais seguros quando começarem a andar sozinhos, entre os 12 e 15 meses.

Nessa fase, é preferível que o sapato venha com fecho de velcro ao invés de cadarço, que pode desamarrar, e que cubra o tornozelo ou tenha uma tira na parte de trás para não ficar saindo do pé. Os de cano um pouco mais alto precisam envolver o tornozelo com suavidade, sem travar os movimentos. A parte do calcanhar deve ser firme para evitar torções e a frente não pode impedir os dedos de se mexerem. Com os pezinhos em crescimento, os bebês usam os calçados, em média, de dois a três meses. Logo, devem ser substituídos por um número um pouco maior, mas não muito, para evitar quedas. Se antigamente o calçado para bebê era mais artesanal e comum, atualmente eles são superfashion. “Os pais procuram qualidade e


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Baby steps

Pequenina

Pitcho's

conforto para seus filhos, mas também se importam com o visual”, afirma o vendedor Rodrigo Emídio, da Calçados Botinho, marca de Nova Serrana (MG). Além do infantil e adulto, há 15 anos eles fazem modelos para bebês, sendo quase 60% da produção do tamanho 17 ao 27 (até cinco anos). Para Valdenice Alves, que comanda a Pitcho’s com seu irmão, Amarildo Alves, em Coroados (SP), hoje os pais têm mais informação de moda, o que acaba se estendendo para seus pequenos. “Com a tendência ‘mini me’, os calçados para bebês estão cada vez mais parecidos com os de adultos”. Aliás, essa moda “tal pai, tal filho” foi matéria na edição passada da revista SALT. A Pitcho’s começou em 1999, com sapatinhos de batizado. Hoje, faz também juvenil, mas os calçados para bebês ainda correspondem a 30% da produção (média de 10 mil pares/ mês). Por coleção são cerca de 40 modelos, divididos nas linhas Recém-nascido, Batizado, Baby e Summer. “Neste verão temos tons vivos, como pink e índigo. Para as meninas, muito laços, strass e pérolas. Os tênis deixam de ser só esportivos e ganham ares de street, bem urbanos”, aponta Valdenice. O verão da Pequenina também vem com cores fortes, como rosa goiaba. Sapatilhas com o cabedal inteiro de lantejoulas ou desenhos bordados, como cerejinhas, fazem a festa. “Pesquisamos o que tem sido usado nas coleções de adulto e adaptamos de uma forma mais delicada. Além de laços, brilhos, pedras e tecidos estampados, começamos a trabalhar adornos artesanais, como laços de crochê e flores de cetim, feitos manualmente”, resume Tatiana. O verão vai ser pura diversão!

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Burberry

Armani

Botinho



Coluna Jotta Sybbalena

Eu amo Nova Serrana! Fotos Divulgação

Era novembro de 2013, um dia lindo e alegre e exatamente às 9h, coloquei meus pés, pela primeira vez, em Nova Serrana. Já tinha ouvido falar na minha infância que em Nova Serrana fabricavam-se muitos tênis e sandálias. Desci do carro em frente ao hotel e ali naquele momento senti algo diferente, uma efervescência, motoristas trazendo e levando pessoas, muitas malas. Aí eu disse: - Gente!!! O que está acontecendo? Depois do check-in, fomos conhecer as redondezas do hotel com o divertido motorista do táxi. Passeando pelo bairro Gumercinda Martins, fiquei estarrecido com tantas fábricas, sistematicamente vizinhas, juntas, em sequência, em todos quarteirões, no bairro todo, depois na cidade inteira. Fiquei louco e

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extremamente comovido e feliz. Defini como característica principal da cidade a velocidade. Achei tudo muito rápido e próspero. Não me cabia tanta felicidade em ter descoberto um polo calçadista tão perto de mim e ao mesmo tempo tão longe, pois não conhecia ninguém, somente sapatos. Declaro, aqui, em minha primeira coluna para a revista SALT, o meu amor por Nova Serrana. Foi paixão à primeira vista e meu status é “em um relacionamento sério” com a cidade.

Então tive certeza da globalização. Vivemos hoje, aqui em Nova Serrana, os mesmos problemas da China, do Vale dos Sinos, no Sul do Vietnã e de todos os polos calçadistas do mundo. Problemas esses que se resumem em uma única palavra: identidade. Estamos todos em busca de algo e este algo é o último grito da moda, é inovação.

Quando eram 11h, vi pela primeira vez um enxame de motos, um caos no trânsito, os funcionários das fábricas almoçando nos passeios (hoje sei que é opção deles), pensei comigo:

Apesar de Nova Serrana ser única, ter um estilo próprio, características locais bem interessantes, começa a se ver por aqui os primeiros sinais de inovação, através de iniciativas louváveis do Sebrae, da Assintecal e do Sindinova. Iniciativas estas que estimulam o design e propõem uma nova configuração para o futuro. Futuro este que está bem próximo!

- Nossa!!! Tá tipo na China!

PS: Eu amo Nova Serrana!


#IT-SOLUTION

#E-MUSIC

É tempo de pensar em Inovação Comercial, sair da zona de conforto e ir em busca de novos mercados, desbravar esse Brasil enorme, ultrapassar as fronteiras do país. Inovar também na empresa, abrir espaço para a sala de criação de coleções, departamento de estilo e moda.

Para baixar já:

Nesse processo de seleção natural do mercado, permanecerá quem tem criatividade, pró-atividade, disposição para sair da zona de conforto e ir conhecer in loco quem realmente é o seu cliente, como ele vive, como é a loja dele; atenção ao cliente e atendimento customizado geram um relacionamento fértil.

- Come back baby – Aeroplane (Remix Flush). Último hit do verão europeu em Ibiza, essa música já nasceu sendo a cara do verão! - Felling High (Classic Disco Vocal Mix) – Los Charly’s Orchestra. Hit disco, com swing de-luxe e inspirador, com vocal de DIVA, encanta pelo apelo fashion e vibe 70´s. - I´m in love (feat Donae O) (Deep Mix) – Dimitri From Paris. Deep house de vocal masculino, atmosfera feliz e tranquila, com feeling futurista e chic.

#IT-FASHION Fiquem de olho: - Chinelos tipo Rider assumem papel de protagonista nos pés mais descolados do planeta. - Salto blocado médio e reto sinaliza sinal de campeão nos rankings de vendas. - Está chegando a nova era do tênis — atenção, fábricas de tênis! O modelo é o mais visto nos pés e nas pesquisas internacionais. Toda marca que se preze tem o seu It-sneakers para chamar de seu! Está todo mundo em busca do conforto com design e estilo.

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Nova Geração

Expressão original MARCELA TORRES E MARINA LERBACH SE CONHECERAM AINDA NA FACULDADE, EM BELO HORIZONTE, ONDE CURSAVAM DESIGN DE MODA E DE PRODUTO, RESPECTIVAMENTE. A SEMELHANÇA ENTRE OS PROJETOS DE GRADUAÇÃO DAS DUAS CHAMOU A ATENÇÃO, MAS A MARCA DELAS – NUU SHOES – SÓ DESLANCHOU MAIS TARDE, RESGATANDO REFERÊNCIAS ESTÉTICAS DA ARTE, ARQUITETURA, DESIGN E MODA, COM PEGADA CONTEMPORÂNEA. Por sabrina Dutra Fotos Thais Vandanezi

Marcela Torres e Marina Lerbach

Após a formatura, as designers Marcela Torres e Marina Lerbach buscaram experiência na área de acessórios. Marina trabalhou na marca Luiza Barcelos e em seguida foi estudar moda no Canadá. Já Marcela colaborou um tempo com a mãe — Paula Bahia, há 20 anos no comando da marca de sapatos que leva seu nome —, antes de se mudar para São Paulo, onde trabalhou com a estilista mineira Elisa Atheniense. A ideia da marca própria surgiu da necessidade de criar algo autoral. “Queríamos trabalhar em um projeto onde pudéssemos conduzir do nosso jei-

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to, com nossos valores e ritmo”, conta a dupla, que percebia um espaço no mercado brasileiro para fazer algo diferente. Assim, em abril de 2015, nascia a NUU Shoes, com a proposta de oferecer calçados para serem usados no dia a dia da mulher contemporânea. O nome vem de nudez, no sentido de se livrar de conceitos pré-estabelecidos, despirse para o novo, estar livre. “A noção de mobilidade norteia o desenvolvimento dos produtos. A urbanidade está presente no conceito da marca através da estética

dos grandes centros, sua arquitetura e elementos, não apenas como inspiração para coleções, mas através da percepção do comportamento de seus habitantes”. Quem experimenta um par da NUU logo nota que o conforto é um dos predicados — nada de saltos vertiginosos ou detalhes incômodos. Para as designers, o uso do sapato é fundamental na hora de pensar sua criação. “Queremos que as pessoas saiam para trabalhar com seus pares de NUU Shoes e se sintam arrumadas e confortáveis para outras situações do dia. So-



Nova Geração

mos uma marca de espírito jovem e livre. A mulher que compra NUU é segura de seu estilo pessoal e não se preocupa muito com as últimas tendências da moda, independentemente da idade”, garantem as meninas. A produção da NUU é superartesanal, feita em pequenos ateliês e fábricas de Belo Horizonte, com matéria-prima vinda também de outros polos calçadistas, como Franca e Rio Grande do Sul. Acompanhando de perto todas as etapas, Mar-

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cela e Marina são as únicas que trabalham fixo na marca. Outras pessoas e empresas participam dos processos de produção, comunicação visual e redes sociais, totalizando cerca de 20 colaboradores. A produção é por coleção: na primeira, a elogiada Desvio, foram 400 pares. Para a segunda, de verão (fotos), elas pretendem produzir cerca de 600 pares. Por enquanto! O processo de criação a quatro mãos funciona de forma bastante natural:

“Criamos um moodboard com fotos de inspirações e a atmosfera que estamos pensando para a coleção, definimos um tema central e discutimos as linhas que serão trabalhadas (saltos, formas, solados). Daí, partimos para os desenhos dos croquis, cada uma no seu caderno, e marcamos uma reunião de apresentação das ideias”, explicam as sócias. Uma vez selecionados, podendo haver fusão de ideias, os desenhos passam a ser da NUU. Os modelos são redesenhados com as alterações sugeridas e depois testados. “Há


uma preocupação com a cartela de cores e os materiais de cada coleção, também decididos em conjunto”. A NUU ganhou repercussão a partir do espaço A Alfaiataria — mix de loja, bar, galeria e escritório fracionado —, que reuniu mentes criativas da capital mineira, de abril a julho deste ano, no bairro Funcionários. “Foi uma experiência maravilhosa para a marca, que pôde ser conhecida por um público diverso que frequentou a casa. Além de um ótimo ponto de venda, foi muito bom estarmos associadas a um projeto inovador e em contato com outros designers da cidade, que hoje formam a rede AMDO”, conta a dupla, que pretende continuar participando de eventos que dialoguem com a sua proposta. A mais recente foi a feira O Cluster, em setembro, no Rio de Janeiro. Tratando-se de uma marca nova, Marcela e Marina acham fundamental que a imagem da NUU Shoes no ambiente virtual transmita seus valores e conceito. “Como o relacionamento próximo com colaboradores, clientes e amigos é essencial nesse processo, as redes sociais são ferramentas de extrema importância”. As campanhas são pensadas de acordo com o conceito de cada coleção e toda imagem divulgada precisa integrar o universo da marca. Atualmente, o único ponto de venda é a loja online nuushoes.com e ainda não há previsão de expansão da marca. Ficamos na torcida!

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RADAR FASHION i por Joyce Amaral

Sete tendências, diversas possibilidades Com a chegada de setembro, as coleções Outono/Inverno chegam às vitrines das lojas do hemisfério Norte e nós do Brasil ficamos com as criações e bancos de dados borbulhando. Para atualizar ou confirmar suas pesquisas, segueM algumas tendências que selecionei. Fotos Divulgação

Amarrações Como na estação anterior, as amarrações tiveram uma ótima aceitação no mercado e têm sido item desejo das mulheres. Então, o detalhe mais top da estação continua em alta, em scarpins, botas e sapatilhas. É supersexy e muito antenado!

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Branco O branco vem para ser a cor desse outono/inverno. Poderá ser visto em todos os segmentos, principalmente na linha casual. Também faz parte da linha esporte chique e deixa qualquer look atualizado.

Ladylike Para aqueles looks superfemininos, dar um ar de elegância e delicadeza é palavra de ordem. Rendas, bicos fino, laços e brilhos e, muitas vezes, todos esses adornos juntos estão presentes no estilo ladylike.

Westerns Elas estavam presentes nos maiores festivais de música mundial. As botas com características texanas vêm para fazer parte do mundo boho. São extremamente comerciais por serem confortáveis e cairem bem em qualquer look.

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RADAR FASHION i por Joyce Amaral

Metalizados Antes eram bastante ouro, ouro light e dourado. Nesta estação, os tons de prata vêm conquistando uma grande parte do mercado dos metalizados. Chumbo, prata velho, ônix e demais variações ficam lindos com uma combinação de degradê desses tons metálicos. Mas que tal dar uma inovada e misturar o prata com ouro no mesmo cabedal? #ficaadica

Pele de réptil Anteriormente vista nos calçados e roupas femininos, agora vai ser vista também no guarda-roupa masculino. Sem ou com pouca estampa, ou apenas gravação, a pele de réptil é colocada junto com materiais lisos e tons escuros.

Androgenia Peças masculinas sempre estão presentes no guarda-roupa feminino. Vai do terninho a calças boyfriend e camisas de tecido. Nos calçados deste inverno veremos nas vitrines oxfords, brogues, loafers e chealsea boots. Ideal seria vestir e calçar o mesmo número do boy para pegar umas peças emprestadas, não é mesmo?

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Street Style

Globe-trotter dos calçados Seja em Estocolmo, Nova York, Paris, Tóquio ou Milão, andar pelas ruas é sempre uma surpresa. De olho nos sapatos da turma fashionista, selecionamos o que há de mais bacana quando o assunto é moda. Fotos Divulgação

Arco-íris de scarpins Seja o tradicional preto, ou o polêmico branco, os scarpins assumem novas cores. Azul, vermelho ou o discreto nude, vale tudo para chamar a atenção para os pés.

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Street Style

Pé no chão Papetes e sandálias no estilo Birkenstock garantem o conforto no dia a dia e não são mais sinônimos de pouco glamour. Com acabamento sofisticado, elas alcançam o topo da pirâmide fashion.

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Street Style

Mais é sempre mais Quando o assunto são tênis, vale ousar nos modelos — canos longos são tendência — e nas cores. Com acabamentos sofisticados, eles assumem o status quo de ícones do guarda-roupa.

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SALT NA REDE Confira mais dicas no site

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Ajudar faz bem

14º APAE TROPICAL O Araguaia Campestre Clube, em Nova Serrana, recebeu mais uma edição do evento Apae Tropical, no dia 4 de setembro. Animada pelo cantor Saulo Morais, a noite ainda contou com apresentação artística e desfile dos alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Veja quem passou por lá! Fotos Divulgação

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Ajudar faz bem

Vamos ajudar? Parte do valor dos anúncios desta edição da revista Salt será doado à Apae Nova Serrana (MG), que presta serviços de assistência social para a inclusão e melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência, conscientizando a comunidade. Você também pode colaborar. Faça sua doação! (37) 3226-2494 (37) 3225-3030

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Banco do Brasil Agência: 2354-X Conta corrente: 29831-X Bradesco Agência: 2455-4 Conta corrente: 20035-2 Caixa Econômica Agência: 2257 Conta corrente: 1.574-0 Credinova Agência: 4117 Conta corrente: 2594.001-5


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AGENDA

Tome nota Confira os principais eventos ligados ao setor CALÇADISTA que você não pode perder.

6 a 9 de outubro

16 a 18 de novembro

23 a 25 de fevereiro

Minas Trend Outono/Inverno 2016

Zero Grau

17a Fenova

Belo Horizonte (MG)

Feira de Calçados e Acessórios

Feira de calçados de Nova Serrana

www.minastrend.com.br

Gramado (RS)

Nova Serrana (MG)

www.feirazerograu.com.br

www.fenova.com.br

40ª São Paulo Fashion Week/ Inverno

16 a 23 de dezembro

7 a 9 de março

2016

Fenaiuc

Feira 40 Graus – Calçados e Acessórios

São Paulo (SP)

Feira de Moda, Acessórios e Presentes

Natal (RN)

ffw.com.br/spfw

Goiânia (GO)

www.feira40graus.com.br

19 a 23 de outubro

www.fenaiuc.com.br

4 e 5 de novembro

15 a 17 de março

Première Vision São Paulo

10 a 13 de janeiro

40a Fimec

São Paulo (SP)

Couromoda

Feira Internacional de couros,

premierevision-saopaulo.com

Feira de Calçados, Moda e

produtos químicos, componentes,

Artigos em Couro

máquinas e equipamentos para

4 a 6 de novembro

São Paulo (SP)

calçados e curtumes

SC Trade Show Outono/Inverno 2016

www.couromoda.com

Novo Hamburgo (RS)

Balneário Camboriú (SC) www.sctradeshow.com.br

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www.fimec.com.br


VITRINE SALT

Bella Rios

37 3226-1238 gontijo@ns2004.com.br www.calcadoseg.com.br

37 3225-3414 bellarioscaldados@gmail.com

37 3225-6134 vendashappy@hotmail.com.br

37 3226-5300 ligeiros@digimaster.com.br

37 3226-5300 ligeiros@digimaster.com.br

37 3287-1624 pedechule@pedechule.com.br

37 3226-7107 mks@nwm.com.br

37 3226-2501 calcadoslets@hotmail.com.br

37 3226-2501 calcadoslets@hotmail.com.br

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ENDEREÇOS

AIR SPORT RUA FAUSTO PINTO DA FONSECA, 295, PARK DONA GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 2996

FRONTSYS SOLUÇÕES EM SOFTWARE RUA VEREADOR LELIS CAMILO, 183 SALA 103, JARDIM DO LAGO NOVA SERRANA - MG TEL .:(37) 3225 – 6982

PANKY RUA PATRÍCIA LACERDA DOS SANTOS, 323, ANDRE DE FREITAS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 1077

ANA FLOR RUA DELBAR PINTO DA FONSECA, 918, JARDIM PADRE LAURO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 2614

GABRIELA AMARAL AV. BENJAMIM MARTINS DO ESPÍRITO SANTO, 1754, PARK D. GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 3228

PÉ DE CHULÉ AV. NOSSA SENHORA DA SAÚDE, 1004, BELA VISTA PERDIGÃO - MG TEL.: (37) 3287 – 1624

ANA SHOES/ ONITY RUA GERALDO PINTO DO AMARAL, 185, SANTA CLARA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 5300

GIOVANNA RUA PINTO DA LUZ, 518, VILA DIVA SÃO PAULO - SP TEL.: (11) 2100 – 3433

RASSA / MARINA MELLO AV. JOSE JOÃO RODRIGUES, 380, PARK D. GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 3444

BELLA RIOS RUA EUREKA, 210, SANTA CRUZ NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225 – 3414

HAPPY LUCK RUA MESSIAS AUGUSTO DA SILVA, 333, VILA ANDRÉ DE FREITAS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225 – 6134

RCA RUA CRISTAL, 220, SÃO FRANCISCO SÃO GONÇALO DO PARÁ - MG TEL.: (37) 3226 – 1353

BFK / VORAX RUA VALDOMIRO AMARAL, 150, JD SÃO FRANCISCO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 4800

HENSO/JULIA MEZZETTI RODOVIA CARMEM DUARTE, 555, PLANALTO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 9200

BIKER SHOES RUA JUSCELINO KUBITSCHEK, 302, SERRA PERDIGÃO - MG TEL.: (37) 3287 – 1756 BLITTZ / TALYA FASHION RUA JOSE MILITÃO DOS REIS, 402, PARK D. GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 - 3109/3226 – 3660 BOX 200 RUA ANTONIO ELIAS, 927, JARDIM PADRE LIBERIO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225 - 4023/3225 – 3802 CHUTEIRAS CAMPU'S/ BOTINAS CAMPU'S/ ASKLEN RUA JOAQUIM MACEDO, 625, BELA VISTA PERDIGÃO - MG TEL.: (37) 3287 - 1256/ 9169 – 6446 CLÓVIS CALÇADOS RUA HIPODROMO, 182, CENTRO BRAS - SP TEL.: (11) 3327 – 3327 CORVETTI AV. JOSÉ JOÃO RODRIGUES, 1135, FAUSTO PINTO DA FONSECA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3228 - 9500 RENATO (11) 97400 - 1110 DIVA RARA RUA LEONARDO AZEVEDO, 226, LARANJEIRAS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225 – 2071 EG CALÇADOS RUA PRESIDENTE COSTA E SILVA, 275, MARISA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 1238 EMANUELE BARROS RUA GENESIO MILITÃO DOS REIS, 505, PARK D. GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225 – 4247 FIOCCO/PIXONE RUA JOÃO FERREIRA DOS SANTOS, 485, PARK D.GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 2323

104 | REVISTA SALT

IBAL RUA PARÁ DE MINAS, 140 FARTURA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 4066 IZALU RUA CARIJÓS, 412, CENTRO MOEMA - MG TEL.: (37) 3525 – 1415 KRISLE RUA JOÃO FERREIRA DOS SANTOS, 495, PARK D. GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225 – 3891 LYND AV. CEL. PACIFICO PINTO DA FONSECA, 620, FAUSTO PINTO DA FONSECA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225 – 9500 MAGIA DA TERRA RUA RUI BARBOSA, 05, SÃO CRISTOVÃO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 2208 MALBECK RUA ANTONIO HONÓRIO DOS SANTOS, 420, SÃO GERALDO II NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 7398 MAX TERMOPLÁSTICO RUA IRACEMA GOMES GUIMARÃES, PADRE LIBERIO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 9200 MINI-PÉ RUA SEIS, 342, JARDIM PADRE LIBERIO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 3100 MY ZON AV. OURO PRETO, 882, CENTRO PERDIGÃO - MG TEL.: (37) 3287 – 1777 ORTOBESSA RUA ARISIO GERALDO M. AMARAL, 310, PROL. BELA VISTA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 - 7107

SANDARINO AV. JOSÉ JOÃO RODRIGUES, 1135, FAUSTO PINTO DA FONSECA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3228 - 9500 RENATO (11) 97400 - 1110 STRIKWEAR AV. AMARAL, 530, NOVO HORIZONTE NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3228 – 0101 TANDDER RUA C, 489, SÃO MARCOS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 3463 TIÊ REPRESENTAÇÕES E ASSESSORIA AV. JOSÉ JOÃO RODRIGUES, 1135, FAUSTO PINTO DA FONSECA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3228 – 9500 TRENTO RUA JADIR MACHADO, 366, FAUSTO PINTO DA FONSECA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 8070 TRY STAR / MIZZUMINHO RUA MATO GROSSO, 855, PLANALTO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 2501 VELLUTI RUA DELBAR PINTO DA FONSECA, 70, FRANCISCO LUCAS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3228 – 0000 VIA MARA RUA VITAL PAULINO PEREIRA, 1001, LARANJEIRAS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 0350 VIA SALT RUA DIMAS GUIMARÃES, 796/800, SÃO SEBASTIÃO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 – 3400 VIA VIP AV. BENJAMIM MARTINS DO ESPIRITO SANTO, 1.882, PARK D. GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3228 – 9000 ZOTTO RUA GENÉSIO MILITÃO DOS REIS, 572, SÃO SEBASTIÃO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226 - 9600


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