Edição 54 Ano 5 Junho 2012 | Distribuição gratuita e direcionada Impressão: Impressul Indústria Gráfica Ltda
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ARTES
Incentive a criança a fazer parte desse mundo mágico
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Nutricao
Diversão e aprendizado na cozinha
saude Viver bem é respirar bem
Editorial
eDIÇÃO 54 ANO 5 JUNHO 2012
Um dia para desconectar Acessar o Facebook diariamente era algo que eu não fazia antes. Hoje eu faço, mas às vezes me arrependo. Entendo que as redes sociais oferecem inúmeros pontos positivos (não vou citar os negativos) – eu mesma faço questão de postar notícias que tenham a ver com a Educar e me divirto ao trocar mensagens com um amigo ou simplesmente quando paro pra ler algo que me chamou a atenção. O que me assusta, na verdade, é o vício desse acesso diário. Dependemos do computador, da internet, isso é certo. Mas desconectar de vez em quando é essencial – para o nosso bem, para o bem dos nossos filhos, do convívio em família. Há alguns dias sentei com meu filho no chão e esparramamos quebra-cabeças por todos os lados. Ele sorria, interagia, opinava sobre aonde iria cada peça. Por um minuto pensei em me levantar e checar meus emails – mas minha ficha caiu antes mesmo de cogitar me levantar. Foi ali, naquele momento, que percebi que desconectar desse mundo virtual é tão necessário quanto dedicar alguns momentos do seu dia ao seu filho, dar atenção à sua família. Depois disso, me propus uma meta diferente de todas que já tive até agora: toda semana vou me desconectar, seja por um dia ou por várias horas. Esse tempo será meu, do meu filho, do meu marido, dos meus amigos (os não-virtuais). Não vai ser fácil, mas vai ser possível. E todos Cláudia Prates vão agradecer – eu, principalmente. ■ educar@revistaeducar.com.br Cláudia Prates (Educar)
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Foto Lio Simas - Estúdio L
Nossa Capa Com muita emoção apresentamos a você, querido leitor, uma deliciosa ilustração criada exclusivamente para nossa capa deste mês. Luciano Martins, um dos artistas plásticos de maior ascensão no atual cenário artístico brasileiro, nos encheu de orgulho ao nos presentear com esse incrível e alegre desenho. A felicidade está ao nosso redor e é isso que esta capa significa: criança, brinquedo, cor, carinho, amor, tudo junto e misturado. Ao querido e talentoso Luciano, os nossos sinceros agradecimentos e um grande abraço!
EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia Romualdo S. Prates COLABORADORES Cláudia Murakami Auxiliadora Mesquita Clodoaldo de Oliveira Fátima Mesquita Rique Dantas Gabriela Queiroz REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO
47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei) www.impressul.com.br
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NUTRIÇÃO
Diversão e aprendizado na cozinha Que tal, no próximo final de semana, programar uma divertida atividade com seu filho na cozinha? Isso mesmo, cozinhar em boa companhia é uma ótima maneira de passar um tempo agradável junto daqueles que você mais ama. E tem mais...
... cozinhar é um momento de aprendizado e desenvolvimento das funções motoras e dos sentidos. As crianças podem aprender muito enquanto cozinham, inclusive ciências, história, português e matemática; ... cozinhar estreita relações entre pais e filhos; ... amassar, medir, cortar e limpar os alimentos auxilia no desenvolvimento de habilidades manuais; ... cozinhar proporciona noções de nutrição e alimentação às crianças, estimulando escolhas alimentares mais saudáveis; ... cozinhar faz com que as crianças queiram experimentar novos sabores com maior facilidade e quebrem preconceitos em relação a alguns alimentos, como legumes e hortaliças; ... cozinhar trabalha a concentração, a organização, a autonomia e a paciência; ... cozinhar estimula a criatividade e a imaginação! Se você não tem o costume de cozinhar com seus filhos, damos algumas dicas: prefira levar as crianças para a cozinha em um horário quando não esteja sendo preparada a refeição da família, pois o preparo das receitas será demorado e a cozinha ficará uma bagunça. Por isso, tenha paciência! Aproveite esse momento para conscientizar as crianças sobre a importância de higienizar as mãos, os utensílios, os equipamentos e os ingredientes. Providencie uma touca e um avental que, além de peças fundamentais no quesito higiene, dão um toque especial aos pequenos chefes de cozinha. Desde cedo, coloque seu filho em contato com os alimentos por meio do preparo de receitas. Eles podem ajudar em tarefas simples (decoração e montagem de pratos), bem como em tarefas mais complexas (ler receitas, quebrar ovos ou cortar legumes). Então, para começar essa deliciosa brincadeira, experimente a receita a seguir e boa diversão!
Manoela Menegazzo (CRN 10 1410) e Daniela Muniz (CRN 10 1595) são nutricionistas e proprietárias da Doce Vida - Assessoria em Nutrição
BRINQUEDOS
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Existe brinquedo de menina e brinquedo de menino?
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Auxiliadora Mesquita
erá que existe brinquedo de menina e brinquedo de menino? Alguns estudos apontam que bebês (portanto ainda sem a influência do ambiente) podem escolher brinquedos diferentes conforme o sexo. Os do sexo masculino seriam atraídos por brinquedos “ferramenta” - coisas que podem ser chacoalhadas, montadas, empurradas, empilhadas. E os do sexo feminino seriam atraídos por brinquedos com expressões faciais. A explicação seria a diferença no tempo de desenvolvimento de áreas cerebrais: meninos desenvolvem mais rapidamente o lado direito, e meninas, o lado esquerdo. Mas esses estudos são poucos, limitados, e as explicações pouco convincentes. Então, de onde vem toda essa história de brinquedo de menino e de menina?
tão grande para as crianças que é uma pena que isso seja empobrecido por preconceitos e ideias equivocadas. Não existe brinquedo de menino ou brinquedo de menina – existe brinquedo!
O que acontece é que temos expectativas e medos, muitos medos. Todo pai e mãe “imagina” seu bebê. E ao imaginá-lo, o põe fazendo todas aquelas coisas que considera boas e aceitáveis pela sociedade. Fazendo o “certo”. E o medo de que o filho ou filha não faça o “certo” é o medo de que eles sejam “diferentes”.
Na minha sala de aula eles têm entre 4 e 5 anos e sempre há grande comoção quando um menino pega o secador de cabelo. “Salão de beleza” é brinquedo de menina! Eu só pergunto se os meninos podem cortar cabelo no salão. As carinhas param por dois segundos e voltam todos a brincar.
Mas, acredite, seu filho vai ser diferente: diferente do que você imaginou e diferente de todo mundo que já existiu. Seu filho e/ou filha são únicos. E nessa misturinha única que eles vão ser, é bom que eles possam ser mais felizes. Que eles tenham mais chance de exercer seus talentos, menos chances de se sentirem frustrados. Mais alegria na descoberta, menos medo do novo. E é aí que a gente volta ao brinquedo, universo perfeito para sua criança experimentar tudo, em segurança e com amor. Explorar, descobrir, testar, experimentar, exercitar, aprender – o brinquedo e o brincar são de uma riqueza
Já nossas peças de montar são disputadas – às vezes, ferozmente! - por meninas e meninos. E algumas meninas constroem castelos lindos com torres altíssimas usando os cubos de madeira do meu velho “O Pequeno Engenheiro”. Orgulhosas que só elas! Afinal, toda princesa que se preza merece um castelo bem do seu jeito, não? ■
ARTES
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Para fazer arte, todo empurrãozinho é benvindo
Expressões artísticas são fundamentais para o amadurecimento da criança
Fotos Arquivo pessoal
Gabriela Queiroz
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star envolvido com a experimentação proporcionada pela arte é muito importante para o amadurecimento das crianças. É nessa vivência simples, natural, que elas crescem. Se o brincar é indispensável no dia a dia delas, como a arte não poderia sê-lo? Ambas as atividades estão relacionadas e contribuem no aprendizado dos pimpolhos.
Na escola, a arte passou a ser considerada uma ferramenta de inclusão por meio do afeto. Tal mudança observou-se quando a educação artística foi integrada como disciplina curricular nas escolas e centros de educação infantil, em 1971, pela lei 5.692. Por isso, é preciso que pais e educadores estejam preparados para entender a arte como um mecanismo tão relevante quanto as outras disciplinas nas etapas que fazem parte do processo do aprendizado. Para o publicitário e artista plástico Luciano Martins, 46 anos, nenhuma história humana é escrita sem a arte, “onde uma ou duas mãos amigas se estendem na direção das pessoas”. A arte é uma aliada no processo pedagógico. Soma sensações, pensamentos e ações. Segundo ele, estão mais do que comprovados os benefícios de se trabalhar com a arte desde cedo. “Seja qual for, a manifestação artística ajuda a formar pessoas mais sensíveis, criativas e distantes de tanta coisa ruim que enxergamos neste mundo”, opina o gaúcho, que mora em Florianópolis desde 1994. Na infância, o passatempo favorito dele era desenhar (claro!). Na arte, as crianças não erram, mas tentam, criam, experimentam, pintam. A arte é um meio de auxiliar os pequenos a colocarem ordem no seu mundo a partir de um olhar lúdico, mágico. Exercitar a imaginação, a autoexpressão, as invenções, a multiplicidade e conhecer diferentes valores e sentidos também contribuem para a maturidade delas. Martins foi inserido muito cedo no universo artístico e acredita que as pessoas se identificam na arte com o tempo. “Para dar prazer, a arte precisa entrar na nossa vida pela porta da frente, de forma natural, prazerosa”, ressalta ele, que, entre as inspirações e influências de seus trabalhos, cita (Pablo) Picasso. A evolução da criança é acelerada quando ela realiza simples atividades com frequência. Quando pintam, desenham, modelam, constroem, fazem
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música, representam, elas demonstram o seu jeito de pensar e sentir o mundo. Portanto, suas “obras” não podem ser rotuladas como perfeitas ou não - tal julgamento não cabe à arte. Para criar imagens e cores de formas e desenhos inusitados, quem disse que é preciso conhecer ou dominar qualquer técnica, materiais ou recursos? Esse é o resultado da imaginação quando chega do lado de fora da “cachola” dos pequeninos. Enquanto faz arte, eles se desenvolvem e revelam vitalidade e saúde. Por meio da arte, a criança atinge a maturidade, pois experimenta coisas novas. A criação artística favorece o desenvolvimento da personalidade – reúne atividades de pensar, sensibilidade e habilidades manuais. Logo, a pedagogia da arte deve ser orientada para a criação, a invenção pessoal. Quando a criança tem contato com diferentes materiais, ganha liberdade para fazer descobertas. Portanto, o grande segredo é curtir a fase de ser criança. E o que quer dizer isso? Fazer arte. Crianças que põem a mão na massa, no bom sentido (claro!), têm mais oportunidades de se tornarem adultos felizes. Esse é o segredo da infância e a razão dessa fase. Não é à toa que os adultos dizem que “quando crianças, eram felizes e não sabiam”. ■ Confira, na próxima edição, um perfil completo sobre Luciano Martins e sua trajetória no campo das artes plásticas.
LINGUAGEM
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COMUNICA! Palmadinhas
Ao contrário do que muitos pais pensam, as conhecidas palmadas no bumbum da criança não são um bom método para educá-las. E não sou só eu que estou dizendo não... Recentemente, uma pesquisa divulgou que as famosas palmadinhas não trazem resultados positivos na educação. O diálogo sempre prevalece. Portanto, vale a tentativa de ter paciência com os pequenos.
Tecnologia
Ao mesmo tempo em que a internet e os recursos eletrônicos são o grande vilão da disciplina em casa e na escola, não se pode negar que são aliados na hora dos estudos. Para isso, é preciso usá-los a seu favor. Se seu filho não desgruda da frente das telas, ofereça uma opção de diversão educativa. Quando bem escolhidos, os jogos eletrônicos podem caminhar juntos com os estudos. Ir contra a famosa geração Y é perda de tempo. A dica é entendê-la. Comunique-se com eles!
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Uma distração
Coisa delas
Dar crédito e valorizar o que a garotada fala é o mais indicado para se fazer quando o assunto é a verdade. Elas fantasiam, aumentam, mas não inventam aquilo tudo que os adultos imaginam. Ouvir os pimpolhos é fundamental para que eles se sintam seguros junto aos pais ou responsáveis. Seja o que for que a criança tenha dito, dê um voto de confiança, acredite nela. Depois, se necessário, tire a prova com outra pessoa. Mas, não na frente dela. Senão, bau bau para a cumplicidade que existe entre vocês.
Não fique surpreso se o seu filho não responde quando você fala com ele. Há vários motivos para isso acontecer: da simples distração a indícios de que ele tenha TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Geralmente, as características aparecem na infância e se resumem na falta de atenção, impulsividade e hiperatividade. Um especialista em psicopedagogia ou psicoterapia para crianças pode ajudar você a tirar suas dúvidas. A informação é sempre o melhor remédio.
Opinião
Se você tem dúvidas ou sugestões sobre a comunicação no processo educacional com seu filho ou aluno, participe da Comunica! Entre em contato comigo (gabrielaqueiroz.jornalista@gmail.com). Sua participação é sempre bem vinda! ■
Gabriela Queiroz, jornalista
educação
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Na medida certa ducação é uma palavra muito abrangente. Na prática, pode significar tomar atitudes completamente diferentes, dependendo da pessoa. Por isso é um assunto tão complexo. Mas, a grande questão é saber, se no final das contas, as crianças se transformaram em adultos equilibrados, felizes e confiantes.
Como os seres humanos estão em constante desenvolvimento, fica bem difícil saber qual medida e qual estratégia usar, dia a dia, para educar as crianças e adolescentes. Por isso, observar, dar espaço para que os pequenos possam dizer até onde conseguem ir é fundamental para que haja diálogo entre adulto e criança. Não estou dizendo para perguntar aos seus filhos do que são capazes, e sim procurar entender o que estão passando em cada fase de suas vidas. Por exemplo, uma criança de 12 anos começa a pedir para sair sozinha. Não é só porque ela está pedindo que os pais têm que deixar. Primeiro, é importante ver se a criança cumpre os combinados. Arruma seu quarto? Faz a lição sem ser cobrada? Quando vai à casa de amigos, na hora de ir embora, está pronta no horário combinado? Se a criança já consegue cumprir suas tarefas com responsabilidade, então talvez ela possa ganhar o direito de andar sozinha. Nas primeiras vezes, autorize lugares pertos de casa e peça para ligar quando chegar. Aos pouquinhos, vá ensinado à criança como se comportar na rua. Nunca é demais avisar: “fique atento se alguém chegar muito perto de você, olhe para os dois lados da rua antes de atravessá-la, desconfie se alguém lhe parar na rua - mesmo que tenha uma aparência boa”. Não é para colocar medo nos pequenos, mas para dizer que coisas ruins acontecem e que, para andar sozinho, é preciso estar atento. Por isso, o diálogo é tão importante. Dar autonomia à criança é ensiná-la a viver sozinha, a ser independente e a construir uma imagem positiva de si, justamente por se sentir capaz de fazer... e não esperar que façam por ela. É compreensível que os pais não queiram ver seus filhos caírem, se machucarem, se frustrarem, mas, infelizmente, isso faz parte da vida - de todos. Não há como escapar. Por essa razão, é melhor que, nas primeiras vezes, a
criança se machuque em casa, pois em nenhum lugar haverá mais carinho, compreensão e apoio do que no ambiente familiar. Depois de exercitar a frustração em casa, por algumas ou muitas vezes, ficará bem mais fácil lidar com as intempéries e dificuldades da vida real. Controlar a paciência, a ansiedade e não se deixar levar pelo instinto da superproteção só ajuda seu filho a valorizar o trabalho e a si mesmo. Crianças que, desde pequenas, são responsáveis por participar do cuidado da casa e de si estão exercitando seu instinto de sobrevivência, com supervisão e carinho - dos adultos - para, mais tarde, se tornarem independentes. Mas, diga a verdade: bem no fundo, não é isso que você quer. A dependência das crias faz um bem danado, não é? Cuidado! Pois, uma hora, os adultos envelhecem e, daí, quem vai cuidar de seus filhos? ■ Fernanda M. de Moura
é pedagoga e responsável pelo Espaço Crescer (Florianópolis), que agora é também escola infantil. shantalafloripa@gmail.com
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SAÚDE BUCAL
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Ortodontia para adolescentes
Q
uando paramos para observar uma sala de aula de adolescentes, fica difícil não notar que a maioria usa aparelho nos dentes. E muitas pessoas (de qualquer faixa etária) ainda não sabem que os dentes desalinhados podem prejudicar a autoestima e a saúde bucal de jovens e crianças.
A Ortodontia é uma das especialidades dentro da Odontologia que se preocupa com o posicionamento correto dos dentes e das arcadas dentárias, devolvendo e restabelecendo uma oclusão (mordida) correta. Muitas vezes o sorriso torna-se prejudicado por o adolescente apresentar dentes tortos – e a consequência acaba sendo a inibição de sorrir, seja em casa, na escola ou entre grupos de pessoas da mesma faixa etária. A procura maior é ainda por motivos estéticos. E, sim, devolvemos ao cliente o prazer de sorrir, e isso
nos traz também uma grande satisfação. Os tratamentos ortodônticos, quando realizados na adolescência, são geralmente levados pelo paciente como algo leve, indolor e prazeroso. E ainda sentemse incluídos dentro do grupo de colegas que também utilizam aparelho ortodôntico, sendo um fator de motivação ao tratamento. É uma fase de transformação em que, junto com o crescimento, são definidos padrões de beleza entre os pares. Os resultados tendem a ser excelentes, pois, com o fator crescimento a favor, pode-se intervir no desenvolvimento dos ossos maxilares. Dores de cabeça também levam à procura pelo ortodontista, pois a má-oclusão (mordida) pode ser uma das causas desse problema. O tratamento ortodôntico atua corrigindo essa mordida problemática e melhorando o desconforto. Os aparelhos fixos, muito utilizados por pessoas dessa faixa etária, podem ser metálicos ou de porcelana (da cor dos dentes), fazendo com que fiquem bem discretos. Já o tempo de tratamento com a aparelhagem fixa pode variar de 2 a 3 anos, dependendo do grau de complexidade do caso. Casos mais simples podem ser concluídos em tempo mais curto. Concluindo, na adolescência o sorriso também é transformado, e se o tratamento ortodôntico for indicado, é o momento de tratar e não deixar para depois. ■
Cynthia Napoli,
Ortodontista (CRO 4536), atende em seu consultório e na Clinipar, em Florianópolis. CONVÊNIOS: Eletrosul, Sidesc e Usimed
Atendimento para adultos, adolescentes e crianças
educação
FINANCEIRA
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Crianças também podem brincar de Banco Imobiliário
Alimentar o cofrinho é uma boa alternativa para começar o aprendizado em casa e você é daqueles que pensam que dinheiro ou educação financeira não é assunto para crianças, está desatualizado. Os que acreditam que os pimpolhos não estão interessados nesse tema precisam rever conceitos. Especialistas em educação infantil consideram fundamental que os pais e educadores tomem a iniciativa de falar sobre isso com eles.
Como não existe regra ou segredo para saber qual é a hora certa de falar sobre os números e sua relação com soma, subtração, multiplicação ou divisão, recorra à sensibilidade. Não se preocupe em identificar a melhor oportunidade. As operações básicas da matemática aparecerão naturalmente. Em famílias com duas ou mais crianças, a operação de dividir, por exemplo, surge quando os pais precisam explicar aos filhos que comida e brinquedos devem ser partilhados para atender a necessidades coletivas do dia a dia. Falar sobre dinheiro e o que ele pode proporcionar na vida das pessoas é importante para transmitir noções de independência às crianças quando se tornarem adultas. Dar exemplos de situações nas quais a administração do dinheiro aparece é uma saída. No entanto, se os pais consomem por impulso ou simplesmente não poupam, ficará difícil mostrar a importância de economizar. Nesse caso, o conhecido “faça o que eu digo e não faça o que eu faço” é aplicável, o que é uma pena, já que a melhor forma de educar é pelo exemplo. O valor das coisas passa ser compreendido pela criançada a partir dos cinco anos de idade. Nessa fase, o comportamento delas é reflexo do dos pais. Para
evitar o consumo sem necessidade, apenas por vontade, os presentes devem ser dados em datas fixas, como Natal e dia das crianças. A medida resolve a síndrome do “eu quero”. O excesso de mimos que os pais fazem na tentativa de compensar a ausência causada pelo ritmo da rotina profissional também é vilão da educação financeira das crianças. “Mesada” ou “semanada”? Decida pela segunda opção, mas somente quando os pimpolhos atingirem a idade escolar. É nessa fase que começam as idas à cantina e os passeios com os colegas. Antes disso, compre um cofrinho, fale com seu filho sobre a importância de alimentar o porquinho e esteja junto dele quando fizer o depósito das moedas. É uma maneira de valorizar o comportamento. Quando ele perceber que com o dinheiro guardado pode comprar o brinquedo que tanto desejava, a missão foi cumprida! Se esses ensinamentos forem estendidos ao ambiente escolar, melhor ainda. Afinal, é lá que muitas vezes seu filho passa a maior parte do dia. O principal benefício de falar sobre “din-din” com as crianças é saber que no futuro ela será um adulto prudente, que tomará decisões certas em termos de investimentos, da compra de uma peça de roupa a um imóvel. ■ Istockphoto
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Gabriela Queiroz
COMPORTAMENTO
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Bullying
Pais também respondem pelos atos dos filhos
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A obrigação de indenizar nos casos de bullying e agressões aos colegas praticados pelos menores também recai sobre os pais. Esses casos estão ficando mais comuns do que geralmente se pensa. O alerta é para que os pais tenham uma relação bastante próxima com os filhos, com exemplos de atitudes responsáveis e positivas. A educação para valores proporciona os ingredientes fundamentais para a formação de jovens livres, solidários e competentes. É necessária a liberdade para que se possa construir o próprio projeto de vida e traçar um caminho a seguir rumo ao objetivo almejado, o que depende da atitude, do relacionamento com os pais e, notadamente, dos valores transmitidos. Já o ser solidário é desenvolvido para conviver com os outros de forma construtiva, apto a compreender emocionalmente as demais pessoas, intensificando o seu nível de empatia, valores que constituem importante fator de formação da personalidade do educando. Enfim, é indispensável que crianças e adolescentes vivam em ambientes que permitam que se dediquem ao conhecimento, ou seja, aprender a aprender constantemente no aperfeiçoamento e na realização profissional. Por isso, via de regra, são os valores morais o arcabouço, a fonte das leis jurídicas. De tão grande a importância, equiparam-se às fontes das quais jorram os princípios informadores das necessidades sociais. Daí é que surge o direito à vida, à liberdade,
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mbora seja um dos temas mais antigos da humanidade, a educação sempre está em voga. Isso porque, assim como nosso corpo físico necessita de alimentos saudáveis para se desenvolver, o corpo subjetivo, ou seja, a mente humana precisa de nutrientes benéficos para a formação pessoal, social e profissional. Desde a tenra idade a criança absorve os ensinamentos transmitidos pelos adultos, seus primeiros educadores, através de práticas e vivências no cotidiano familiar. Por isso, são os pais as pessoas mais importantes, principalmente nos primeiros anos de vida.
ao trabalho, à saúde, à educação, entre outros. Diante dessa breve exposição, pode-se compreender a necessidade da imposição da lei quando determina o dever dos pais de repararem os danos causados pelos filhos, tanto morais como patrimoniais, em decorrência da prática do bullying e de outros atos antissociais. O cuidado constante e vigilante na educação dos filhos requer a presença de educadores que influenciem positivamente para a formação de um bom caráter. ■ Dra. Vilza Weber Pedagoga e Advogada do Peres Advogados S/S www.peresadvogados.com.br Florianópolis
INTERAÇÃO
ENTRE PAIS E FILHOS
Tema desta edição: Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Cláudia Prates
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O céu e o espaço
Todos os animais da Terra estão sob o mesmo sol que nós. As mesmas nuvens e chuva, o mesmo céu, estrela, a mesma lua mudando sua forma. E para os animais não há perguntas nem assombramento, eu suponho – apenas a sucessão de dia e noite e a luta pela sobrevivência. Para nós os dias também se sucedem e também temos que dar um jeito de continuar vivinhos e cuidar que os nossos também fiquem. Mas em algum momento, há milhares de anos, um primeiro de nós olhou para o alto e ficou olhando mais um
pouco. Deve ter ficado bem intrigado com aquilo tudo. Quer coisa mais incrível e misteriosa que o céu, o Sol, a Lua, as estrelas e tudo mais que está por lá? Por isso não perca a oportunidade de apresentar essa maravilha para seus filhos. Você pode convidar sua criança para uma sessão com os astros – sentados juntinhos e olhando para o céu, como fez aquela primeira família aprendendo a ser gente tanto tempo atrás...
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Pipoca em Noite estrelada
HISTÓRIA INFANTIL
CURIOSIDADES
E SUGESTÕES
Revista Educar - Junho 2012 15
Ao infinito e além Se você olhar para o céu vai descobrir muitas coisas bonitas e interessantes por lá. Daqui do nosso planeta, a Terra, a gente pode ver o sol de dia. Todo dia tem o sol, mesmo quando está chovendo: é que ele está lá escondido por detrás das nuvens. E de noite tem a lua e as estrelas. Algumas vezes dá para ver a lua de dia, bem clarinha! Você sabia que o sol também é uma estrela? As outras estrelas estão muito longe e a gente só enxerga aquele pontinho brilhando. O sol
está bem mais perto. Ele é uma grande bola de gás – não é sólido (duro) como uma pedra nem líquido como a água. Sem o sol, nosso planeta seria gelado e escuro, impossível de viver nele. A Terra gira em volta do sol e demora um ano para dar a volta completa em torno dele! Já a lua é um satélite da Terra: isso quer dizer que ela fica girando em volta do nosso planeta! Ela demora 28 dias para girar em volta de toda a Terra. Os astronautas já foram lá na lua e descobriram que lá não tem
Achei pra você!
Livros
Astronauta por um dia (Editora Caramelo) – descubra como é ser um astronauta nesse livro cheio de surpresas interativas que ensinam e divertem.
Mini Larrousse do Universo (Editora Larrousse) – Nesse pequeno livro a criança pode descobrir sobre o sol e o sistema solar, a Via Láctea e as viagens espaciais. Rita Sapeca no mundo da lua, de Peral (Editora Larrousse Júnior) – Uma menina sai de sua caminha, põe seu casaco, pega uma lanterna e sobe uma colina acompanhando seu pai. E está de noite! Surpresa? É que é lá, a essa hora, que se pode ver melhor as estrelas.
água, nem ar! Por isso os astronautas usaram roupas especiais para poder andar por lá. Existem outros planetas que giram em torno do sol, como a Terra faz. Eles se chamam Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Todos eles, mais a Terra, fazem parte do Sistema Solar. O sistema solar está dentro de uma grande coleção de estrelas chamada Galáxia. Existem muitas galáxias no universo. A nossa se chama Via Láctea!
Dvd
Space Buddies: Uma aventura no espaço os adoráveis filhotinhos de cachorro da Disney se metem em roupas de astronauta – e em muitas confusões – nessa divertida aventura boa para cachorro!
Internet No YouTube é possível ver um episódio do Castelo-RáTim-Bum em que a Fada Morgana começa a explicar as aventuras espaciais, e a história continua contando mais sobre a corrida espacial, o espaço e os astronautas. Vá no site e procure por Castelo Rá-Tim-Bum viagem espacial. Para quem quer brincar de astronauta escapando de perigos, que tal um joguinho clássico? Esse astronautazinho vai agradar pequenos e grandes que não resistem a um game tradicional. Em www.brincar. pt/jogos/jogos-de-aventura/astronauta.html
EVENTOS
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Vem aí o mês das oficinas infantis!
Sábado Animado Junino Todo mundo sabe que junho é dedicado às festas juninas. Mas o que nem todos sabem é que sempre há eventos com esse tema em vários pontos pela cidade e que vários deles são voltados para crianças. Aqui na Educar, em primeira mão, nós divulgamos um dos mais legais, o Sábado Animado Junino do Espaço Crescer.
Faça a reserva do seu filho e fique tranquila(o) para aproveitar as horas desse sábado pra dar uma descansada ou assistir a um filminho no cinema! ●●●●●●●●●●●●●●●
DIA 16/06, das 14h às 18h
Para crianças de 1 a 6 anos VALOR (LANCHE INCLUSO): R$50,00 Desconto para irmãos VAGAS LIMITADAS Reservas: 48 3024.2166 Espaço Crescer: R. Monsenhor Topp, 114, Centro, Florianópolis
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Vestidas com trajes típicos, as crianças vão poder brincar, dançar e comer quitutes deliciosos, feitos com carinho e dedicação.
Crianças de férias e pais trabalhando... isso é o que acontece com a maioria das famílias em julho. Mas nada de desespero antecipado - a Reverbera chega com uma ótima proposta e será, certamente, o lugar ideal para que seu filho seja bem cuidado, aprenda e se divirta ao mesmo tempo: são as oficinas de férias! Então anote na sua agenda, programe-se! Serão vários dias de artes, contação de histórias, música, culinária, brincadeiras, filminhos e teatro. Nós sabemos que para tudo há solução, mas bacana mesmo é quando ela vem acompanhada de aprendizado e diversão! ●●●●●●●●●●●●●●●
Consulte a programação e/ou faça a reserva de sua criança pelos telefones 048 3365.5606 / 9601.2847 VAGAS LIMITADAS R. Clodorico Moreira, 43, Santa Mônica, Florianópolis - ao lado do Shopping Iguatemi.
RELACIONAMENTO
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O casamento do seu melhor amigo... com o melhor amigo dele
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Auxiliadora Mesquita
ode acontecer. E hoje em dia a chance é maior do que em qualquer outra época na história do ocidente. Ao contrário do que muita gente comenta, é improvável que o número de gays tenha aumentado. Apenas tornaramse mais visíveis socialmente: na mídia, nas ruas e até mesmo nas famílias. E já não é tão incomum encontrar casais homossexuais, seja na ficção ou na realidade. O que traz novas questões para pais e mães.
Uma delas é como falar aos filhos sobre esses casais. É claro que, para variar, não existem receitas. Para começar, vai depender da opinião dos pais sobre o assunto e os valores que querem passar para seus filhos. A homossexualidade é um assunto em que se misturam facilmente (mas não tranquilamente) ideias religiosas, científicas e culturais. Duas coisas são muito importantes, a meu ver. A primeira é respeitar a curiosidade da criança. Nesse, como em muitos outros assuntos, muitas vezes damos importância a algo que a criança simplesmente não se interessou em saber. O mesmo vale no momento de conversar: pergunte o que a criança já “sabe” - o que ouviu, por que está perguntando – e tente entender o quanto a criança está querendo saber. Muitas vezes, a preocupação de seu filho ou filha é algo até bem específico e você deve tentar responder ao que for perguntado. O outro ponto – e aqui é um conselho importante – é tentar manter os canais abertos com a criança. Em outras palavras: mesmo que sua opinião venha sendo contrária a esse tipo de união, tente manter-se dentro de um tom mais neutro. Caso contrário, o que pode acontecer é selar para sempre as chances de sua criança tornar a falar com você sobre o assunto. Para quem não vê problemas no tema em si mas apenas
na “saia-justa” de como explicar, vale uma orientação: explique à criança que existem famílias de muitas e variadas maneiras. Existem casais com crianças e sem crianças. Velhos e jovens. Famílias em que só tem a mãe. Outras em que é a vovó que cria os netos. Famílias com pai e mãe, mas morando em lugares diferentes. E casais com dois homens ou duas mulheres, incluindo famílias com duas mães ou dois pais. É possível que a criança pergunte sobre mais detalhes – como eles se casaram ou como tiveram os bebês. Vale responder o que você sabe sobre o assunto, se foi adoção, inseminação artificial etc. Sem complicações. Com crianças mais velhas podem surgir questões mais profundas sobre a sexualidade e o desejo, bem como indagações sobre leis, religião, acesso a benefícios sociais, violência contra homossexuais e outros temas que regularmente aparecem nos jornais. Converse a partir do que você sabe e pensa sobre o assunto. Ou pesquise junto com ela na internet ou em jornais. Diálogo é a palavra-chave. Uma última dica: tente enfatizar que os casais – homossexuais ou heterossexuais - ficam juntos porque se gostam e querem apoiar e cuidar um do outro. E se nessa hora sua criança se lembrar de algum casal heterossexual que parece não ter nada disso – amor, respeito e cuidado um com outro – aí sim, vai ser a verdadeira “saia-justa”... ■
LEITURA
ADULTA E INFANTIL
Revista Educar - Junho 2012 19
Livros e autores para se ter em casa Já experimentou: GABRIEL GARCIA MARQUEZ?
Esse autor colombiano, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, é considerado um dos maiores escritores do mundo. Inovador do chamado realismo fantástico, ele usa uma linguagem rica mas acessível para contar histórias envolventes que você nunca imaginou serem possíveis.Você pode começar lendo o clássico, divertido e poético “Cem anos de Solidão”. Ou descobrir uma incrível história de amor no maravilhoso “O amor nos tempos do Cólera”.
Lançamento: E já que estamos falando de amor, que tal ler sobre uma história de amor real, como tantas outras, só que vivida por um dos maiores pensadores franceses do mundo atual? Em “Edwige, a inseparável”, o filósofo francês Edgard Morin revela a força de uma união de 30 anos, relembrando seu início até os momentos finais que passou ao lado de sua mulher na batalha contra uma doença fatal.
Brinque-book...
Auxiliadora Mesquita
Pedro, o pinguim, de Kes Gray, Editora Moderna – Um divertido livro de pop-up em que a enfermeira Mordisquinhas conta como o pinguim Pedro, depois de muitas estripulias, conseguiu um belo galo na cabeça!
CLÁSSICO: “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles, Editora Nova Fronteira. Infelizmente, esse livro encontra-se esgotado, portanto achar um exemplar novo é quase impossível. Mas é tão lindo e encantador que vale a pena procurar em uma biblioteca ou comprar em um sebo. No livro estão o poema Ou isto ou aquilo e outros, todos falando de coisas comuns à infância: os brinquedos, os bichos, a fantasia. E o lirismo e a poesia próprios da infância. Imperdível!
Os vizinhos piratas Escrito e ilustrado por Jonny Duddle, o livro conta a história da menina Tilda, que vive em Mar-Nublado, cidade em que a média de idade dos moradores é 67 anos. A menina não deseja nada além de que uma criança se mude para a vizinhança. Quando isso acontece, é muito melhor do que Tilda poderia ter imaginado! Seu novo vizinho é um garoto. Mais do que isso, um garoto pirata. Mas nem tudo está resolvido. Agora, Tilda vai ter de enfrentar seus velhos vizinhos, que não estão nada felizes com a presença dos piratas.
SAÚDE
Revista Educar Informação útil para todos
Viver bem é respirar bem!
V
Texto Auxiliadora Mesquita, pedagoga Entrevistada Luana Zimpeck, fonoaudióloga
iver é respirar! E se respiramos corretamente, nossa vida tem mais qualidade e nosso corpo mais saúde. É o que nos mostra a fonoaudióloga Luana Zimpeck, que deu informações preciosas para a EDUCAR sobre os cuidados com a respiração de nossos filhos.
“A respiração nasal é importantíssima para os seres humanos. A maior perturbação da livre passagem aérea nasal é a respiração oral” afirma Luana. É o “respirar pela boca” que altera toda a organização corporal e causa muitos problemas para o indivíduo. “A respiração oral pode trazer consequências muito prejudiciais para a criança. Seu sono será irregular, deixando-a irritadiça e cansada e trazendo diminuição do rendimento físico e escolar. Muitas vezes a criança apresenta olheiras, além de ronco noturno e baba excessiva no travesseiro”, explica Luana. Alterações importantes na face também são causadas pela respiração oral, influenciando o desenvolvimento da criança. A fonoaudióloga esclarece que ao respirar pela boca, a criança sofre deformidades dos dentes e da face, com diminuição do crescimento ósseo do terço médio da face, provocando alterações da fala. “E a língua terá baixa resistência muscular, pois ficará sempre relaxada no assoalho da boca, tornando-a assim ineficaz para sugar, mastigar, engolir e articular corretamente os sons”, completa Luana.
Luana Zimpeck com seu filho Arthur
Os problemas trazidos pela respiração oral não param por aí. Ao respirar pela boca a criança estará mais sujeita a gripes, resfriados, pneumonias, sinusites e amidalites. Sem falar na otite, que acompanhada de um quadro de hipertrofia das adenoides, pode levar a diminuição da audição. Alguns sinais indicam que a criança está respirando pela boca e devem fazer com que os pais tomem
Revista Educar - Junho 2012 21
as providências necessárias rapidamente. Sono agitado, ronco, baba excessiva, comportamento irritadiço e cansaço, inclusive com olheiras, e falta de apetite são alguns desses sinais. Além disso, é importante ficar de olho se a criança rói unha ou suga o polegar ou chupeta. Luana Zimpeck nos lembra que a respiração oral pode ser o resultado de fatores orgânicos, como rinites, adenoides muito volumosas ou desvio de septo. Ou pode ser causada por maus hábitos, como o uso de chupeta e a aquisição de posturas viciosas. Seja qual for a origem do problema, é fundamental que os pais procurem ajuda especializada rapidamente. Para isso, o ideal é contar com um tratamento multidisciplinar composto de otorrinolaringologista, dentista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta. “Desse modo, é possível a reversão do quadro do respirador oral”, enfatiza Luana. Mas nossa especialista tem um recado para os pais: “Mais importante do que tratar é prevenir! Isso pode ser feito através da identificação e tratamento precoce dos problemas orgânicos e do cuidado para que maus hábitos não se instalem”. E ainda lembra o papel essencial da amamentação nesse processo: “O mamilo, por sua formação anatômica, saciará o bebê tanto na fome como em sua necessidade inata de sugar, diminuindo assim a possibilidade do aparecimento da sucção de dedos e necessidade de introdução da chupeta”. É um problema que não deve ser
negligenciado. Como nos lembra Luana, “Respirar é função de sobrevivência para o homem e respirar com qualidade é proteger a saúde, o desenvolvimento físico e mental e a aparência estética do indivíduo, concorrendo, assim, para uma melhor qualidade de vida”. ■
moda
infantil
Revista Educar - Junho 2012 23
Novidades para quem é antenado
Esfriou? Nylon esquenta!
“Na minha época” eram chamadas de japonas. Passado esse tempo, elas continuam no vestuário das crianças, pois não há nada melhor do que uma boa, quentinha e bem forrada jaqueta em nylon para esquentar quando o frio chega. Versáteis, as mais básicas são perfeitas para serem usadas sobre todo o arsenal do uniforme escolar nos dias mais frios. Mas é claro que agora existem opções para todos os gostos e bolsos e que podem ser usadas em passeios no fim de semana. Para meninas já há modelos super glamorosos em nylon metalizado, e também outras ultra “fashion” com as estampas da estação. Já para os garotos, o charme fica com as mangas, que podem ser em tricô ou de inspiração college.
Vamos embonecar?
Muita mãe pensa que, chegado o frio, nossas pequenas só devem usar botas. Ledo engano! O tradicional sapato boneca continua firme e forte durante toda a estação e, aliado à meia-calça bem quentinha, faz graça e deixa o look super feminino. Com tira no peito do pé e bico arredondado, fica perfeito aliado aos vestidos de manga longa com colete, vedete da estação. Uma dica: como agora serão usados com meias mais grossinhas, a numeração deve ser um pouquinho maior. De quebra, garante-se que ele será usado também quando o calor chegar.
Veludo: trendy da estação!
Vocês já devem ter notado que o veludo, um dos mais antigos tecidos que existem, está em todas as vitrines. Para este inverno, o veludo cotelê - aquele riscadinho - até ficou um pouquinho de lado, dando espaço ao veludo molhado e ao veludo alemão. Luxuoso, é perfeito para os vestidos de festas, que agora aliam veludo às pedrarias e pérolas. Mas também pode ser usado de forma mais cool, em jaquetas ou calças com boca mais aberta (as famosas “flare”). Charme no ato! Aline Magagnin é mãe, advogada e responsável pelo site Mami Canguru, que aborda assuntos infantis: moda, brinquedos, festas e novidades em geral. www.mamicanguru.com.br
Brandili
Seguindo a tendência da moda adulta, a cada dia cresce mais o número de grifes infantis que possuem sua própria fragrância no mix de produtos. Especialmente desenvolvidas para o perfil de seus consumidores, as fragrâncias traduzem o espírito das marcas com fidelidade. É o que sempre falo: vestir-se bem não é só compor looks! É traduzir com propriedade o seu estilo, e o perfume faz parte de tudo isso. Adoro!
Fotos Milon
Lilica Ripilica
Perfumaria e Moda
Marisol
Perfumes de marcas de roupas, jaquetas em nylon e sapato boneca se firmam na tendência atual.
VARIEDADES
Revista Educar Informação útil para todos
DO FORNO... Auxiliadora Mesquita
Milagres acontecem
O caso de Olivia é tão pouco comum que foi documentado para os registros médicos e está sendo estudado. Para sua mãe, Louise Bearman, o que importa é terem conseguido salvar sua filhinha depois do choque de ter dado a luz a um bebê “branco como um fantasma”, nas palavras da própria Louise.
ubooly.com
O fofo do momento Chegou Ubooly, o bichinho de pelúcia da novíssima geração. Por fora, ele é bem fofinho e gostoso de pegar. Mas o Ubooly guarda uma surpresa – ele é o primeiro Smart Toy ™, um iPhone ou iPod touch disfarçado de bonequinho. O conteúdo interativo para o brinquedo pode ser baixado mensalmente e inclui jogos, histórias e aventuras. Ele tem uma carinha “animada” por computador e sua “capa” brinquedo protege a máquina de qualquer dano que mãozinhas distraídas possam causar. Ubooly também contém a tecnologia Siri, o que permite
que o bonequinho “reaja” ao que você falar com ele! Confira essa versão moderna do tradicional ursinho em Ubooly.com
Novidade no lanchinho As bento boxes são marmitas japonesas utilizadas por adultos e crianças. O diferencial na bento box das crianças é a criatividade das mães japonesas! De lanchinhos elas se transformam em verdadeiras obras de arte. É claro que a ideia é que toda aquela boniteza estimule o filhote a comer tudo e não deixar nada no prato – no caso, na marmitinha. Composta da comida tradicional japonesa - arroz, legumes e verduras mais peixe ou carne - o charme fica por conta do arranjo. Existem até estilos de bento box: as “kyaraben” são feitas para se parecerem com personagens de desenhos animado ou mangás. Já as “oekakiben” mostram animais, monumentos, flores ou cenas. No Japão existem até competições para essa arte, feita para desaparecer na hora do almoço. Que tal experimentar sua criatividade no próximo prato de seu filho?
fotos allthingskawaii.info
Um lindo bebê inglês escapou por pouco da morte ao nascer! Olivia Norton foi considerada um milagre médico por ter sobrevivido a uma condição rara e potencialmente fatal: ela nasceu com uma anemia tão grave que os médicos deram menos de duas horas de vida para o bebê. No entanto, as transfusões de emergência feitas na pequena Olívia a salvaram. E a transformaram em uma saudável e rosada criança, hoje com mais de 6 meses de idade.
VARIEDADES
Revista Educar - Junho 2012 25
Sem exagero!
que só está bonita se estiver maquiada. E também para a erotização precoce - afinal, maquiagem foi inventada para seduzir! Se sua filha está parecendo uma mini-adulta fora do momento “brincadeira”, talvez seja hora de repensar a novidade.
Cantinho mais do que especial
Istockphoto
Com o frio chegando, já pensou em criar um cantinho especial de leitura para sua criança em casa? Não precisa ser nada complicado. Uma poltrona gostosa ou uma almofada “especial”. Uma pequena estante com os livros ao alcance da mão de seus filhos. Um pôster bonito e talvez uma mesinha para um lanche ou um pequeno abajur. Uma manta ou cobertozinho e um ursinho amigo também estão valendo. E sua companhia, claro! Pois a leitura compartilhada com mamãe ou papai tem um gosto especial e inicia seu filhote nas delícias dessa aventura. No verão, o cantinho pode ser “adaptado” para o calor com uma limonada geladinha – ou pode ser transferido para algum lugar gostoso do quintal, varanda ou jardim. ■
Aliás, o Brasil é recordista em vendas de produtos de maquiagem infantil. Por um lado, dermatologistas alertam para o risco de alergias, já que a pele infantil é sempre mais sensível. Por outro, psicólogos chamam a atenção para a dependência que isso pode causar, com a criança achando
Istockphoto
Maquiagem infantil é mania antiga entre meninas. Antes, era só faz-de-conta, com os estojos infantis contendo apenas papel no lugar do “rouge” ou da sombra. Hoje em dia é bem diferente: não só existem maquiagens realistas para as crianças usarem, como é bem mais comum ver mães comprando ou compartilhando maquiagem adulta com suas filhas crianças. Mas alguns especialistas alertam para o risco de exagero – o que antes era uma brincadeira de imitar gente grande está se tornando uma “necessidade” entre garotas de 5 ou 6 anos, que não saem de casa sem antes se maquiarem.
GALERIA
Revista Educar - Junho 2012 27
NOSSA CARA Ana Luiza
João Eduardo
Maria Fernanda
Heloísa
Emanuele
Helena
Isadora
Davi
FOTO DO MÊS Arthur lendo a Educar. Demais!
Beatriz
Nicole
Julia
Sophia
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