Educar 121 Agosto/Setembro 2018

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Foto: Filipe Paes (Studio47)

A vida é


As férias curtinhas de julho nos lembram que

Mas temos ainda

nada persiste por muito tempo neste universo - tudo

mais nessa edição.

flui, o tempo passa como um movimento contínuo, e

Juntamente com essa

a todo instante traz algo novo.

matéria que tanto nos

Nossos corpos mudam constantemente e sem descanso, como a natureza, que se renova e encontra

ayrinck Foto: Léo M

Editorial

inspirou, trazemos um texto sobre as crianças e suas novas descobertas.

outras formas nas formas das coisas. O corpo traz,

Falamos também sobre aquele momento com-

com vigor e força, nossos filhos. E o que parece ser o

plicado e com o qual quase todos os pais precisam

mesmo, muda. Com um bebê, vem um sentimento

lidar: a birra. Apresentamos um artigo sobre a for-

ainda mais intenso. Tudo é novo, de novo.

ma como os bebês enxergam os alimentos; e um

Assim está sendo com a nutricionista e influencer Bella Falconi e seu marido Ricardo Maguila, que esperam pela chegada da Stella, a irmãzinha da Victória.

conteúdo que explica sobre os sintomas da Neoplasia. E temos a nossa mascote Pipoca, conduzindo o tema “Moradia”.

Que presenciam seu mundo mudar a cada segundo.

Há mais, muito mais, folheie nossas páginas e

Que sentem sua família – e o amor – aumentar a cada

descubra. Porque descobrir e viver o novo são “com-

nascer do dia. Que recebem, de braços abertos, novos

bustíveis” infalíveis para nós, seres humanos. São

encontros, novas estações, fases diferentes e repletas

necessários e belos, assim como a vida. Assim como

de esperança e emoção.

a Bella.

Bella, que já esteve presente em inúmeras capas de revistas, compartilha, desta vez conosco, um pouco da sua jornada de vida. Ela conta sobre sua segunda gravidez, sobre como mantém o foco em sua ali-

Um grande abraço e até a próxima!

mentação, bem-estar e saúde, e “empresta” para mim e para você, nosso(a) leitor(a), um pedacinho de sua linda família.

Edição 121 | ano 10 ago - set 2018 Editora Priscilla Koerich CRP-12/04578 Arte Eduardo Carvalho Motta Agradecimento especial Camila Novo Sabrina da Silva dos Santos Revisão Cláudia Prates

Colaboradores desta Edição Amanda Martins Auxiliadora Mesquita Carolina Fernandes Camila Martinelli Cláudia Prates Claudio Moreira Fernanda Moura Milena Luisa Priscila Cruz Pricilla Kesley Ricardo Falzetta Impressão

As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Os artigos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas empresas. Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora.

Priscilla Koerich @prikoerich

A Revista Educar, publicação bimestral da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem distribuição gratuita e direcionada aos pais, em inúmeros pontos comerciais e instituições de ensino de Joinville, Florianópolis e São José / SC. Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para educar@revistaeducar.com.br ou acesse nosso site: www.RevistaEducar.com.br

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Variedades

Por Auxiliadora Mesquita

AS NOVIDADES QUENTINHAS,

direto do forno Pedras que rolam Pedras que rolam ou que ficam paradinhas, tanto faz, contanto que estejam bem bonitas e enfeitadas. São as pedras pintadas, uma atividade divertida e criativa para crianças e adultos. A ideia não poderia ser mais simples: pedras (quanto mais lisas, melhor), tinta acrílica e pincel. Você pode experimentar também com esmalte para unhas. Antes de começar, dê uma boa limpeza na pedra, com água, sabão e uma escovinha. Depois de seca, é só dar asas à imaginação: jogo da velha e dominó ficam uma graça feitos nas pedrinhas. Mas pintar monstrinhos deixa as pedras muito mais engraçadas. E pinturas “abstratas” também ficam bonitas. O que vale é deixar a criatividade “rolar”!

Obrigado pela presença! Agradecer é um gesto que faz bem a quem agradece e a quem é agradecido. Por que não incentivar as crianças a fazerem isso desde pequenos? Uma das ocasiões mais divertidas é quando podemos agradecer a presença (e quem sabe, o presente!) de quem veio ao nosso aniversário. Uma sugestão prática é utilizar as redes sociais e de mensagens para mandar um vídeo curto dizendo obrigado. O charme vai ficar por conta do astro ou da estrela do vídeo: quem vai agradecer será sua criança. Uma alegria para os pequenos e os maiores também. E um carinho para quem esteve junto na comemoração.

Mochilas à prova de bala Ser criança às vezes pode ser bem perigoso. Sinal desses

para usar a mochila quando estiver

tempos complicados são as mochilas à prova de bala que es-

sendo atacado? E como descrever

tão à venda nos Estados Unidos, desde 2013. Próprias para

para uma criança que é para colocar

crianças e adolescentes, elas são uma resposta a pais desespe-

a mochila entre ela e um outro ser

rados com a segurança de seus filhos no ambiente escolar. As

humano, armado e agressivo? Difí-

mochilas se parecem com os modelos comuns encontrados

cil imaginar uma conversa

no mercado e oferecem opção de cores lisas ou estampas di-

dessas. Mas alguns pais

vertidas e bonitas.

americanos estão dis-

A parte delicada para os pais deve ser explicar como a mochila precisa ser utilizada. Como dizer a um filho que é

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postos a tê-la para tentar proteger suas famílias.


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Licença Paternidade

As mudanças no papel do pai dentro da família têm se

refletido também na licença paternidade. A licença existe no Brasil desde 1943. Naquela época, a CLT provia um dia de falta justificada para o nascimento de cada filho. Com a Constituição de 1988, esse tempo passou a ser de cinco dias. Hoje, ela também pode ser ampliada em mais 15 dias (totalizando 20 dias de licença) se a instituição para a qual o pai trabalha tiver aderido ao Programa Empresa Cidadã. Atualmente, tramita no Parlamento uma alteração à constituição, a PEC 1/2018, que ampliaria a licença maternidade para 180 dias e tornaria os 20 dias de licença paternidade acessíveis a todos os trabalhadores. A PEC aguarda na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Vamos conversar Aprender a falar é mais do que descobrir e repetir os sons da língua nativa. Muitos especialistas acreditam que estimular uma boa linguagem oral e a capacidade de comunicação é fundamental para o desenvolvimento e a preparação das crianças para o período escolar. E como toda habilidade, é preciso praticar. É no dia a dia, dando importância real a interação com os pequenos, que podemos melhorar sua habilidade em se comunicar. A partir dos 3 anos, é bom que a criança já consiga responder verbalmente a questões simples. Uma criança que apenas balance a cabeça ou faça gestos precisa ser estimulada de forma mais enfática. Conversar com sua criança, de preferência com perguntas que pedem respostas além do sim e do não, é o melhor caminho. Também é importante reservar aqueles momentos para uma conversa tranquila, bem juntinhos. Escutar e ser escutado é um momento único de interação. E se as dificuldades persistirem, é hora de consultar um profissional.

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Comportamento

É hora da

BIRRA! Por Auxiliadora Mesquita

Infelizmente essa hora vai chegar para todos os papais e mamães. É bem

irritante, muitas vezes constrangedor e sempre cansativo. Mas a verdade é que faz parte do crescimento emocional de pais e filhos. E apesar de ainda não terem inventado uma fórmula mágica para lidar com isso, conhecer melhor o assunto pode ajudar naquele momento.

Quem faz birra? Praticamente todas as crianças em algum momento vão fazer birra, conforme a personalidade e as circunstâncias. A maioria das birras acontecem com mais frequência e intensidade entre os 2 e 4 anos. Essa diferença entre o que querem e o que efetivamente conseguem gera bastante frustração. Daí vem a raiva, o descontrole... e a tal da birra aparece. É também nessa idade que a rotina é importante para dar segurança às crianças. Situações ou ambientes em que ela fique estressada podem ser gatilhos para os pequenos se irritarem. Como tudo na vida, existem variações individuais e sua criança pode começar mais cedo a exibir esse comportamento. Caso a reação persista para além dos 6 anos, é bom ver se não está acontecendo um desconforto ou angústia mais profunda na vida da criança.

Por que a birra acontece? Já demos uma dica – querer mais do que a mão (ou o pé e a mente) alcança. Visto por esse ângulo, a birra é bem lógica e simples: eu quero subir a escada, mas não posso (por que é perigoso) ou não consigo (porque é muito alto). Birra! Ou eu quero a bala que o coleguinha está chupando, mas a bala não pode ser comprada (mamãe não tem o dinheiro agora, temos que seguir em frente, sou diabético, etc). Birra! A criança pequena tem uma ideia de si mesma bem superestimada – quase sempre ela acha que tudo pode e tudo sabe. Mas a realidade não é bem assim e quando essa tal realidade aparece, a frustração é grande. Como ainda não desenvolveu seus mecanismos para lidar com isso, a expressão de sua raiva pode ser bem explosiva. Junte-se ainda o fato que a noção de tempo dos pequenos é muito precária e eles só reconhecem o agora – esperar por alguma coisa ou adiar um desejo são ideias ainda fora do alcance para a maioria deles. Como se não bastasse, crianças precisam de rotina e têm seus próprios gostos e necessidades. Então, conforme o ambiente e a novidade, a situação pode se tornar cansativa, desconfortável ou amedrontadora para os pequeninos. O resultado? Lá vem ela de novo, a birra.

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O que fazer? Em primeiro lugar, não se desesperar. É mais fácil falar do que fazer, mas manter a calma é fundamental. E também não se importe com os olhares reprovadores – quem já lidou com alguma criança na vida sabe que isso acontece, é normal e não diz nada sobre sua capacidade de mãe ou pai. Mantenha seu prumo e foque na situação. Focar na situação é ver o que precisa ou pode ser feito de imediato. Se a criança está correndo o risco

Como estou dirigindo? Essa frase de para choque serve bem para os pais que enfren-

de se machucar ou machucar alguém, segure firme,

tam muitas birras. Afinal, a birra é da criança mas pode ter suas

diga para se acalmar e de preferência retire-a do lugar

raízes na família. Se pai e mãe, por exemplo, não são consistentes

onde está.

com o que pode e não pode, a birra pode ser um recurso da crian-

Foco também é dizer de maneira simples, direta e

ça para conseguir com um o que sempre consegue com o outro.

calma porque ela não pode agir daquela maneira. E se

Ou se um dos pais deixa num dia, e no outro não, pode ser a re-

a birra é em resposta a algo que você fez ou disse (pro-

ceita certa para um chilique daqueles. Agora, se papai e mamãe

vavelmente um não) também explique, mas não com-

estão sempre aos gritos, batendo portas ou perdendo a cabeça,

plique. Quando o pequeno se acalmar, converse sobre

não é preciso nem dizer que esse comportamento vai ser imita-

por que a criança ficou tão nervosa. Se ela aprender a se

do pelos filhos.

expressar, as birras podem diminuir bastante.

O excesso de autoritarismo e a falta de chance de ser ouvi-

Com crianças bem pequenas, distrair pode ser

do podem deixar a criançada doida para se expressar de outras

um grande aliado. E pedir a colaboração em algo que

formas, de preferência a mais barulhenta possível. Portanto, dê

o adulto está fazendo também pode ajudar. É impor-

uma chance para que seus filhos também façam parte das deci-

tante, no caso dos maiorzinhos, conversar após a “cri-

sões, apresentando alternativas e escutando, sempre. O filósofo

se” para chegar a um meio termo ou “combinado” -

Mário Sérgio Cortella avisa que não é para confundir as coisas:

um acordo entre pais e filhos sobre algum assunto ou

família não é democracia. Quem manda é papai e mamãe, sim.

situação. Isso pode ajudar muito a prevenir e evitar

Mas acolher e escutar podem fazer a diferença entre um peque-

novas situações de birra.

no colaborador ou... uma birra daquelas!

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Desenvolvimento

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Fernanda Mello

descobertas

Novas

O

tempo no qual as crianças preci-

Procurar se informar sobre qual será

as maneiras dos outros com muita desenvol-

sam de atenção integral é intenso,

a programação e a sua duração é o primei-

tura e agilidade. Por isso, é sempre uma boa

mas curto. Durante este período, os cuida-

ro passo. Partindo daí pode-se ponderar

ideia pensar bem quem é esta pessoa a quem

dores precisam estar atentos aos mínimos

se você considera adequada à idade da

estamos confiando a segurança e a educação

detalhes para proteger e cuidar dos peque-

criança, à educação que dá ao seu filho e

dos nossos filhos, mesmo que seja por um

nos. É um período extremamente cansati-

se o programa está de acordo com os va-

curto período. Também é comum obser-

vo, mas necessário. Banho, troca de roupas

lores familiares que vivenciam.

varmos pais de crianças de mesma idade

e de fraldas, alimentação, cuidados com o

Outro ponto importante é saber

que consideram situações completamente

sono, é uma lista sem fim! Mas, à medida

quem será o responsável pelas crianças

distintas como algo natural para aquela fai-

em que eles vão crescendo, a interferência

e refletir sobre seu grau de intimidade

xa etária. Isso também deve ser levado em

do adulto vai, naturalmente, diminuindo,

com essa pessoa, o jeito que ela educa

consideração. Os pais do colega do nosso

o que pode causar desconforto, já que é

o(s) seu(s) filho(s) e o que você realmen-

filho podem achar normal expô-lo a situa-

preciso deixar as crianças realizarem tare-

te pensa e sabe sobre ela. Por exemplo,

ções que consideramos inadequadas.

fas que ainda não são habituais para elas.

você pode considerar alguém como ami-

É importante oportunizar situações

Com o desenvolvimento da autono-

go, mas não confiar o cuidado de seu filho

nas quais a criança possa sair do univer-

mia e da necessidade de construir sua

a ele. Essas duas aptidões nem sempre

so familiar e conhecer novas formas de

identidade, por volta dos 4 anos, a criança

andam juntas. Também pode acontecer

viver em família. No entanto, é essencial

começa a ter vontades próprias. A partir

de não conhecer determinada pessoa o

que os pais se sintam confiantes com a

de uma certa idade, ela passa a ser con-

suficiente para deixar seu filho viajar sob

programação e em relação aos respon-

vidada a participar de programação, que

os seus cuidados, mas talvez possa deixar

sáveis por ela. Se tiverem inseguros ou

nem sempre inclui a sua família. Sair ou

passar algumas horas em sua casa.

sentindo que algo não está claro, não se

mesmo viajar com os amigos e seus fa-

Às vezes, temos uma ideia superficial de

sintam forçados a nada e não se inibam

miliares pode despertar sentimentos de

uma pessoa e não paramos para analisar o

de cancelar a programação, mesmo que

falta de controle por parte dos pais. Ne-

que os seus gestos, falas e comportamentos

já tenham acertado tudo com a outra fa-

gar algumas vezes é possível, mas não dá

dizem sobre ela. As crianças, por outro lado,

mília. Afinal, a segurança e o bem estar do

para proibir a criança de socializar com

são extremamente observadoras e imitam

seu filho são muito mais importantes.

seus amigos porque sua família não faz parte do programa. No entanto, é importante estar atento ao tomar essa decisão.

As crianças são extremamente observadoras e imitam as maneiras dos outros com muita desenvoltura e agilidade

Fernanda Mello de Moura - Pedagoga

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Educação

DE OLHO NA PRIMEIRA INFÂNCIA:

fase de Educação e cuidado Por Pricilla Kesley, do Todos Pela Educação

Nós que temos crianças pequenas em casa sabemos a importância de cuidar da saúde delas: ora corre para o médico com uma tosse, ora é a data da vacinação que se aproxima. EDUCAR | informação útil para todos

M

as você sabia que elas também precisam de uma infância saudável de estímulos e interações interpessoais para ter um desenvolvimento in-

fantil pleno? Um bom desenvolvimento infantil é fundamental para adultos saudáveis e autônomos, o que é essencial para o desenvolvimento de todo o País. Então, por que não falarmos sobre essa tal de Primeira Infância?

Afinal, o que é isso? Primeira Infância é o período da vida que vai da gestação até os seis anos de idade. Esse conceito está registrado no Marco Legal da Primeira Infância, lei de 2016 que garante os direitos relacionados a essa etapa da vida. Essa fase também pode ser subdividida em duas partes: a primeira primeiríssima infância, que vai da gestação aos três anos de idade, e o período que se estende entre os 4 e 6 anos.


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Criança pequena não é tudo igual Durante toda a Primeira Infância, o desenvolvimento é muito acelerado, mas há diferenças significativas entre as fases de 0 a 3 e de 4 a 6 anos. Os três primeiros anos de vida (incluindo a vida intrauterina) são determinantes para o desenvolvimento emocional e cognitivo de uma pessoa. Segundo estudos da neurociência, o cérebro das crianças passa por uma intensa fase de amadurecimento entre a gestação e os 2 anos de idade, o que determina uma grande capacidade de absorção do que acontece no ambiente. O desenvolvimento do bebê já está a todo vapor desde o útero. É possível interagir com ele ainda na barriga da mãe, estabelecendo laços afetivos e ajudando a desenvolver a memória. Ele é capaz de ouvir e interagir com o ambiente externo à barriga da mãe já na 25ª semana de gestação! Por isso, é preciso muito cuidado com os estímulos nessa fase (especialmente traumas e situações negativas). No período posterior, dos 4 aos 6 anos, por outro lado, a criança possui maior autonomia. Isso quer dizer que, além de começar a conseguir se expressar, ela consegue desenvolver diversas atividades sozinha, como brincadeiras relacionadas às práticas esportivas. Nessa fase, a cognição (ou seja, a busca de conhecimento sobre o mundo) já é mais complexa. Por exemplo, a partir dos 5 anos, a criança já pode ser estimulada a seguir rotinas.

E a Educação com isso? Há uma relação estreita entre cuidado, atenção e aprendizagem durantes os primeiros anos de vida. A qualidade dos vínculos que a criança estabelece com familiares, cuidadores, educadores e ambientes construirá as fundações sobre as quais um complexo processo de conhecimento do mundo se erguerá. Assim, a Educação é parte do conjunto de iniciativas que devem amparar a criança pequena. É parte porque toda atividade para essa faixa etária deve envolver diferentes áreas - como a saúde, a Educação, a assistência social, a cultura, entre outros - para que ela se desenvolva plenamente. No caso da Educação, diversas pesquisas mostram que uma creche de qualidade tem efeito positivo ao longo da trajetória educacional de uma pessoa; equipamentos de qualidade duvidosa, por outro lado, podem causar o efeito inverso.

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Capa Entrevista

Bellaa Falconi Inspiração para a vida real Por: Auxiliadora Mesquita | Fotos: Filipe Paes (Studio47)

Já faz muito tempo que Bella Falconi é uma influencer de sucesso. O título é justificado: corpo sarado, alimentação balanceada e o pioneirismo de postar suas rotinas em redes sociais. Mas hoje, junto ao marido Ricardo Maguila e às filhas (Victória com 3 anos e Stella chegando já-já), Bella Falconi garante que o segredo é o equilíbrio. O PODER DA PERSISTÊNCIA

Quem vê a foto de Bella na praia, levantando o corpo paralelo ao chão, apenas se apoiando no marido (sim, é verdade!) não consegue imaginar que ela não foi uma ginasta olímpica quando criancinha. Mas a vida de Bella passou longe do esporte e do exercício durante toda a infância e adolescência. E foi só aos 26 anos e com vários problemas de saúde que ela resolveu dar uma virada em sua vida.

“Foi pela dor mesmo, porque eu tive alguns contratempos com minha saúde que me obrigaram a buscar uma vida mais saudável”, explica Bella. Ela havia se mudado para os Estados Unidos e estava correndo atrás de uma vida melhor. Trabalhando num banco, ela confessa: “Eu estava muito seden-

tária, trabalhando muito. Eu ficava sentada muitas horas por dia, não me ayrinck Foto: Léo M

alimentava bem. Daí, passei a ter problemas de saúde, como pedra nos rins, o

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colesterol subiu demais, muita fadiga, enfim...”


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Nessa gravidez,

da Stella, eu estou malhando menos por indicação da

Uma vez saudável,

sempre saudável. Mas deixei de ser tão radical e hoje em dia levo uma vida muito mais equilibrada”.

Foto: Filipe Paes (Studio47)

minha médica”.

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Capa Entrevista

Um encontro inesperado com uma atleta fitness fez a vontade de mudar acender em Bella. Com algumas dicas dessa amiga e muita pesquisa e informação, ela planejou a própria transformação. “Na época

não tinha condições de pagar nutricionista ou personal trainer. Montei meu próprio treino e busquei muitas informações, mas muita coisa vinha da minha cabeça”. Ela agora reconhece que esse não é o caminho mais saudável e recomenda que se busque sempre um profissional. Mas, naquela época, e com sua meta na cabeça, Bella mudou radicalmente a alimentação e começou a treinar pesado. “Comecei com a academia,

muitas vezes cansada e com preguiça, me arrastava, mas ia...”, confessa. O mais importante foi se manter firme no caminho. A persistência deu resultado e em seis meses já

Bom humor, um jeito motivador de falar e escrever

era outra pessoa. “Os resultados começaram a chegar e

e as parcerias certas fazem o seu sucesso. E sua manei-

foram me motivando cada vez mais. E daí não larguei mais”.

ra de encarar seu papel na rede faz a diferença. A uma dúvida de uma seguidora, Bella respondeu certeira – “o

A ideia de postar veio como um tipo de diário, para acompanhar sua evolução e manter-se na linha. Hoje, além de outras redes sociais, as postagens de Bella no Insta alcançam mais de 3 milhões de pessoas. O sucesso foi uma surpresa e ela já declarou em outras entrevistas que se lembra da primeira vez em que foi parada para uma foto com um fã: tremia mais do que o seguidor! A conexão que as pessoas sentem com Bella é o resultado do bom senso que ela sempre demonstra em suas interações na rede. E agora esse bom senso vem com o conhecimento adquirido em sua formação de Nutricionista nos EUA. A paixão pela área é tanta que

meu conselho a você é não tirar esse tipo de dúvida em rede social, mas SEMPRE com seu médico”. E completou: “Beijos, que Deus abençoe”. VIDA REAL

Dos primeiros posts aos dias de hoje, muita coisa mudou na vida de Bella. E para melhor! Casada desde 2014 com o empresário Ricardo Rocha, o Maguila, ela já é mãe de Victória e se prepara para a chegada de Stella. Ser mãe trouxe uma nova maneira de ver as coisas. “Depois que a Vic

nasceu, muitas coisas foram reformuladas em minha vida, não só a alimentação, mas a vida como um todo”, revela. “As prioridades mudaram muito! ”.

ela segue fazendo um mestrado. E além das redes so-

Não que ela tenha deixado a vida fitness de lado. “Uma

ciais, ela tem com o marido um site de coaching, onde

vez saudável, sempre saudável. Mas deixei de ser tão radi-

fornece planos alimentares e programas de treinos individualizados. Bella também dá palestras em todo o Brasil.

cal e hoje em dia levo uma vida muito mais equilibrada”. Essa mudança foi essencial para a segunda gravidez, que trouxe algumas preocupações. “Na primeira gravidez, da

Victória, continuei malhando até o final, até o último dia”, se lembra. “Nessa gravidez, da Stella, eu estou malhando

menos por indicação da minha médica”. Bella corria o risco de ter uma diabetes gestacional, o que ela evitou com mudanças na alimentação. Mais complicado foi o surgimento de um quadro de Polidrâmnio, quando o líquido amniótico fica aumentado. Essa condição pode levar a um parto prematuro. “A médica recomendou que eu ficas-

se mais tranquila. Então estou pegando mais leve, mas sem deixar de me exercitar, fazendo dentro dos meus limites”, nos conta ela. EDUCAR | informação útil para todos

Fotos: Filipe Paes (Studio47)

A NUTRICIONISTA NA REDE


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O equilíbrio é também a chave para dar conta de suas múltiplas atividades – mãe, esposa, esportista, palestrante, coach, estudante... morando um período no Brasil e outro nos EUA, a rotina acaba se tornando um desafio. Mas Bella sabe que pode contar com a ajuda da mãe, que mora em Orlando. E do marido, que além de empresário dela, também compartilha os cuidados com a família – e adora cozinhar delícias saudáveis!

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Por muito tempo

eu achava que a nossa autoestima dependia da nossa aparência. Eu estava totalmente enganada".

CORPO E ESPÍRITO

O tal equilíbrio veio pela maturidade, pela maternidade e por uma outra mudança importante na vida de Bella: a espiritualidade cristã. Além de uma visão diferente da vida, da família e da saúde, a fé cristã trouxe inspiração para um livro, "Quem tocou minha vida?", escrito por ela como um testemunho dessa fé. Hoje seu objetivo é nutrir a mente e o corpo. “Com uma

mente focada, quero crescer cada vez mais espiritualmente, aprender com meus erros. Me vitimizar cada vez menos e ser um ser humano melhor”, confessa. “Perdoar e ser perdoado, é isso que alimenta o nosso espírito”. E é isso que ela quer que ilumine o caminho de Victoria e Stella. “Por muito tempo eu achava que a nossa autoestima

dependia da nossa aparência. Eu estava totalmente enganada”, garante. “Nossa autoestima depende do nosso estado de espírito.

Muitas vezes podemos estar com o físico muito bonito, uma boa aparência, mas não significa que estamos felizes”. Bella deseja que suas filhas aprendam com as experiências e que tenham valores como a fé, a espiritualidade, a humildade e a generosidade. De certo modo, é o que ela também almeja para seus seguidores: que eles não se cobrem tanto e que não sejam vítimas da mídia e seus padrões inatingíveis.

Sem rótulos Bella Falconi . Cristã de atitudes - “A verdade é que cristão não tem que ter cara, jeito ou um carimbo na testa que o identifique como tal”. Influencer pé no chão – “Ah se todos soubessem que existe o botão 'parar de seguir' ou simplesmente aquele de 'abstrair' dentro da nossa mente, o mundo digital seria bem mais legal.” Coach do equilíbrio – “Quanto mais plenitude a gente busca, quanto mais tranquilos estamos em relação a nossa existência, aos nossos objetivos no mundo, mais elevada vai estar a nossa autoestima”. E Mãe, sua função mais importante e prioridade, sempre - “A maternidade é uma escolha que se faz todos os dias: colocar a felicidade e o bem estar de outra pessoa antes da sua, ensinar as lições difíceis, fazer a coisa certa mesmo quando você não tem certeza do que é certo... e perdoar a si mesmo, frequentemente, por fazer tudo errado”. Postagens de Bella Falconi. Inspiração para mães da vida real.

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A Turma da Cuca completou 20 anos de sucesso, em 2018. E para celebrar essa marca tão expressiva, entrevistamos Minéia Giacomelli Paul, que nos contou como tudo começou...

Entrevista com

Minéia Giacomelli Paul Minéia, como foi o início da Turma da Cuca? Minéia: Sempre fui apaixonada por criança. Aos 19 anos, resolvi vender meu Fiat Uno, para abrir uma loja infantil, tinha como inspiração meus irmãos que também tinham uma loja. Iniciei as atividades no dia 1º de abril de 1997, sem nenhuma funcionária, fechava a loja e colocava um papel “volto logo”, para ir ao banheiro ou almoçar. Com muita vontade de vencer e muita determinação, seguia em frente, pois sabia que tinha muito a construir. Quais dificuldades, você enfrentou para conseguir seus objetivos? Minéia: Não tinha telefone fixo, pois na época era muito caro. Com poucos recursos tinha que lidar com concorrentes fortes, inflação alta, crise no governo, mas mesmo com estas dificuldades seguia em frente com a convicção de que venceria. Por que a empresa foi criada? Minéia: A Turma da Cuca foi criada para vestir crianças e adolescentes que

gostam e querem se vestir bem, despertando o conhecimento pelo mundo da moda infantil, através de desfiles de moda, onde o modelo apresentado é o próprio cliente. Qual conselho você daria para quem estiver começando um negócio próprio? Minéia: Em primeiro lugar, tem que acreditar que vai dar certo. Enxergar lá na frente, independentemente dos desafios. Em seguida, estudar tudo sobre o segmento de mercado, e por fim, depositar muito empenho e dedicação no atendimento e na qualidade dos produtos. Pois acredito que as pessoas compram sonhos e sensações, não produtos! Qual o diferencial que podemos encontrar na Turma da Cuca? Minéia: Produtos de excelente qualidade e conforto sempre foram nossa marca registrada. Um ambiente acolhedor e divertido com um espaço criado para as crianças brincarem, enquanto a mãe es-

colhe com tranquilidade o que necessita, com um atendimento personalizado. Como são feitas as escolhas das roupas? Minéia: Trabalhamos com as melhores marcas do segmento infantil e infanto juvenil. A escolha das roupas é realizada, criteriosamente, uma a uma e itens essenciais com conforto e modernidade devem estar presentes sempre. Também fazemos uma pesquisa de moda antes de cada coleção, para que nosso cliente esteja atualizado. Nesses 20 anos de sucesso, quais prêmios e homenagens vocês já receberam? Minéia: Nós já ganhamos vários prêmios Podhium consecutivos e sempre somos destaque no segmento de moda infantil na cidade e em todo Estado. Até hoje, conseguimos nos manter atualizados com o que tem de melhor e mais moderno no setor infantil e infanto juvenil.

20

anos BABY

|

KIDS

|

TEENS

Jackson Reinaldo Paul e Minéia Giacomelli Paul


. Música . Brincadeira . Dicas . Contação de história . Interatividade com os pequenos Indicado para crianças de 0-6 anos Direção: Fernanda Moreira Pedagoga e atriz Facebook: @FadaSolJoinville Instagram: @MundoDaFada

“ No Mundo da Fada Sol”

youtube.com

Fadatube

Conteúdo Lúdico e Educativo

Música, brincadeira, dicas, contação de história e interatividade com os pequenos.

youtube.com/FADATUBE



Interação entre pais e filhos

EDUCAR

Pipoca A mascotinha da Educar

MORADIA Texto: Auxiliadora Mesquita - Ilustração: Cláudia Prates

M

orar é uma necessidade básica dos seres humanos. E em nossa ocupação do pla-

neta, tão grande e diverso, inventamos muitas formas de nos abrigar da chuva, do sol, dos ventos e de outros perigos. Das cavernas pré-históricas aos edifícios inteligentes, onde e como moramos pode ser bem diferente. Mas o melhor é quando trazem a sensação gostosa de nos sentirmos “em casa”. Uma construção, com suas paredes e portas, móveis e até enfeites podem não ser mais do que lugar de passagem. Para se sentir em casa, precisamos do conforto físico de nossas coisas e preferências, mas também do aconchego emocional de se sentir acolhido, respeitado, querido e protegido. Valorizar a dádiva de estarmos protegidos em nossas moradias é um gesto que precisa ser ensinado aos nossos pequenos. E essa valorização passa por ajudar a manter nosso lar limpo, organizado e funcional para todos. Nossas crianças também podem aprender, desde sempre, a agradecer a benção de sermos acolhidos em nosso lar. Afinal, se a casa nos abre a porta para o conforto e a segurança, o verdadeiro bálsamo são os braços que nela moram.

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Interação entre pais e filhos Achei pra você

Você mora em casa ou apartamento?

Os animais e suas casas, de Anna Milbourne (Editora Usborne).

gar onde estamos, do tamanho de nossa família e também do quan-

Ótima pedida para a curio-

tos, grandes ou pequenos, feitos de vários materiais: tijolo, concreto,

sidade dos pequenos, o livro

madeira, aço.

Existem muitas maneiras de morar e cada jeito depende do luto podemos pagar pela nossa moradia. Existem casas e apartamen-

Bem no começo dos tempos, as pessoas procuravam caver-

traz ilustrações lindamente

nas nas pedras onde pudessem se esconder e se abrigar do frio,

coloridas e janelas e recortes

do sol, da chuva e dos perigos. Hoje em dia não moramos mais

que divertem e ensinam sobre a variedade de moradias no mundo animal.

em buracos na pedra. Construímos casas e apartamentos que geralmente têm cômodos, que são os espaços onde fazemos cada coisa dentro da moradia: sala, cozinha, quarto, banheiro. Você sabe para que serve cada cômodo desses? E você conhece outras partes da sua casa ou apartamento?

Cada um mora onde pode, de Ziraldo (Ed. Melhoramentos)

Existem também moradias bem diferentes. Nas viagens de caça e pesca, os Inuit (esquimós) fazem abrigos de gelo chamados iglus. Mas depois voltam para casa, que são feitas de madeira. Exis-

Livro curto com as

tem casas feitas de barro na África, na Ásia e até no Brasil. E algumas

ilustrações características

pessoas moram em barcos ou constroem casas com “perninhas”

do cartunista Ziraldo.

especiais, bem na beirada dos rios – são as palafitas, que quando o rio

Nele, o bichinho da maçã

fica mais cheio não deixam a água entrar em casa.

analisa a moradia de outros conhecidos seus e vai mostrando várias letras do alfabeto. Só para no final decidir que a

As moradias podem ser bem diferentes, mas o melhor sempre é o que tem dentro delas: a nossa família!

melhor casa é a dele mesmo.

Quero casa com janela, de Elza Sallut (Ed. Ática) Já é um clássico infantil brasileiro a história da galinha que quer uma casa. E o galo constrói uma para ela. Só tem um problema: a casa não tem janela. E agora? O que o Galo construtor pode fazer por ela?

Berçário • Educação Infantil • Ensino Fundamental 1 • Período Integral • Educação Bilíngue

MATRÍCULAS ABERTAS Rua Itapuã, 398 - Parque São Jorge - Fpolis

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EDUCAR

informação útil para todos

Uma casa para Pipoca PEDRO, O MELHOR AMIGO DA PIPOCA, GOSTA MUITO DA SUA CASA. TEM A SALA COM A TV E O VIDEOGAME. TEM A COZINHA ONDE MAMÃE FAZ COISAS GOSTOSAS. E TEM O QUINTAL, ONDE ELE PODE BRINCAR DE CORRER COM A PIPOCA.

PIPOCA TEM UMA CAMINHA NO QUARTO DO PEDRO. PIPOCA FOI PARA O QUINTAL E COMEÇOU A CAVAR COM AS PATINHAS. VUC-VUC-VUC, ELA CAVAVA BEM DEPRESSA.

POR QUE EU NÃO TENHO A MINHA CASA?

LOGO JÁ TINHA UM BURACÃO. PIPOCA TROUXE OS BRINQUEDOS DELA E ENTROU PARA DENTRO DO BURACO COM ELES. QUANDO A MAMÃE VIU, NÃO GOSTOU NEM UM POUCO. MAS PEDRO ACHOU A PIPOCA BEM ESPERTA. QUE BAGUNÇA!

MAS A MAMÃE ESTAVA CERTA: O BURACO NÃO PODIA FICAR. ELA SAIU E TROUXE UMA CASINHA PARA PIPOCA. ERA BEM BONITA! PIPOCA PULOU DE ALEGRIA.E PEDRO ESCREVEU NUMA PLACA: PIPOCA. AGORA, SIM: ERA UMA CASA PARA PIPOCA.

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Dicas de leitura

EDUCAR

Pai de menina Para ler ao lado de sua filha e construir uma relação para a vida toda

informação útil para todos

Dicas para mães e pais de primeira viagem (Ou segunda, terceira, quarta…) Irene Prado (Chiado Books) A autora Irene Prado ouviu inúmeras vezes

Marcos Mion

os desabafos de outras mães, pedindo ajuda

(Ed . Academia)

na criação de seus filhos. Em outros mo-

Conheça o pai por trás

mentos, era ela gritar por socorro. A ideia

de Marcos Mion, o maior

deste livro é compartilhar essas vivências.

comunicador de uma ge-

Não existe receita mágica nem varinha de condão, infelizmente.

ração. "Você foi a melhor coi-

Mas existem experiências que deram certo e outras que podem

sa que já aconteceu na minha

ser reinventadas ou adaptadas.

vida". Essa é a frase que todo pai deveria dizer para a sua filha. Você é pai de menina? Em alguns momentos, não é capaz de ser dócil o suficiente com ela? Tem dificuldade em se aproximar e conversar de qualquer assunto? Já aprendeu os nomes dos personagens favoritos dela? Prepare-se: esse livro é para você. Neste livro, Marcos Mion conta sua trajetória como pai da Donatela, a Doninha. Mas mais do que isso, ele constrói um verdadeiro guia para a irmandade dos pais de menina. Além

BULLYING: o que você precisa saber Lelio Braga Calhau (Editora Impetus) É um guia de orientação para o combate desta prática enraizada na cultura ocidental. O autor mostra que a saída, cada vez mais, é a construção de uma resposta conjunta da sociedade e do Estado, trazendo como liderança os educadores de todo o país.

de dar soluções e respostas para as perguntas acima, ele apresentará formas de se aproximar de sua filha, práticas corriqueiras para ter mais contato com ela e

O Diário de Bordo do Bebê

principalmente pequenos gestos, atitudes e falas que

Luciana Herrero (Editora Matrix)

podem passar desperce-

O bebê está chorando! Será que é dor ou

bidos para alguns, mas

fome? E se for fome, o problema pode ser

que serão a chave para

a amamentação? E se não arrotar depois de

você ser um bom pai to-

mamar... vai ter cólica? Ah... e quando ele

dos os dias.

dormir, como ter certeza de que está bem? um

E meu bicho de estimação, como faço ele entender que agora tem

#paidemenina e entre para

um “irmão humano”? Como estimular meu bebê na medida cer-

essa irmandade de uma

ta? As respostas para todas essas perguntas – e para muitas outras

vez por todas.

dúvidas que você vai ter – estão neste livro.

Seja

também

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“Amamentar aquele olho no olho...

é descobrir que existe amor em forma de leite.

INDICAÇÃO:

ATENDIMENTO:

- Estimular e aumentar a produção de leite materno.

Estamos localizados em Florianópolis e Jaraguá do Sul, atendendo diversas cidades de SC.

- Retorno ao trabalho ou quando a mãe precisa se ausentar por algum período. - Mães de bebês prematuros que não conseguem mamar no peito. - Mamilos machucados, mamas ingurgitadas (empedradas).

Você pode contar com nosso atendimento em tempo integral, 24h por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados.

PACOTES:

- Para quem tem excesso de leite e deseja doar leite materno.

Semanal, quinzenal ou mensal.

KITS:

Flexibilidade e facilidades na escolha e/ou troca do pacote escolhido

Trabalhamos com empresa especializada na esterilização dos kits utilizados.


Nutrição

A introdução alimentar pelos olhos do

bebê Quando pensamos em introdução alimentar, logo associamos com colheres, pratinhos, babeiros,

comidinhas amassadas e bebês sorrindo comendo todo o alimento do prato. Mas será que a introdução dos alimentos é tudo isso sempre? Será que os bebês também a enxergam dessa forma? Por Amanda Martins e Camila Martinelli, da Laranja Lima Consultoria em Nutrição Materno Infantil

O

lha, provavelmente não! Esse tipo de introdução de alimentos foi inventado por nós adultos e envolve um

tanto de ansiedade e expectativas um pouco surreais! Claro que algumas situações correm exatamente como o esperado, mas na maior parte do tempo, nossos bebês não se encaixam nesse conto de fadas que criamos para eles. Vamos nos colocar no lugar do bebê agora! Somos seres novos nesse ambiente cheio de pessoas que sabem exatamente o que fazer e esperam de nós a mesma coisa. Nesse momento estamos tendo que aprender tudo desde o começo: a comunicação por sons, segurar as mãozinhas e pezinhos, a gargalhar, a se virar sozinho de bruços e mais outras diversas coisinhas simples para os adultos, mas não para nós, BEBÊS. Laranja Lima Consultoria em Nutrição Materno Infantil facebook.com/ LaranjaLimaNutricao Tel.: (48) 3039-4634 - 99128-8137 Amanda Martins - CRN - 10 4584 Camila Martinelli - CRN - 10 5108


EDUCAR

informação útil para todos

Com a alimentação é a mesma coisa, não sabemos o que

Não queremos julgar o jeito com que tradicionalmente

fazer com os alimentos, pois até então apenas mamamos no

se faz a introdução alimentar, e muito menos as famílias que

peito ou na mamadeira, apenas leite nos alimenta, com ele

já fizeram dessa forma. Só queremos chamar atenção para a

sabemos lidar! Mas e quando alguém olha para o calendá-

empatia com relação aos bebês, pois muitas vezes acabamos

rio e resolve que estamos preparados para comer alimentos

por “passar por cima” da autonomia e sentimentos desses

sólidos, sem nem observar nossos sinais? Ah aí, a coisa fica

pequenos serezinhos, buscando o melhor para eles.

séria. Nos colocam em uma cadeira grande com uma mesa

Vamos, sempre que possível, nos colocar no lugar dos

na frente, um pratinho cheio de algo amassado colorido (ou

nossos filhos? Assim a alimentação se faz de forma leve e

não) e de repente uma colher entra na minha boca e coloca

agradável para todos, desde o princípio!

tudo isso para dentro! O que está acontecendo mesmo? Que susto! Ah, é comidinha, preciso engolir eu acho, ou será que precisa mastigar? E olha esse gosto, que esquisito!!! Cadê meu mamá? Entre todas essas questões, está mamãe (ou papai, vovó, titios...) me olhando e esperando que eu coma todo esse prato aí de “não sei o que” e ainda dê sorrisos! SOCORRO! É mais ou menos assim que imagino ser o momento da introdução alimentar para os bebês! Um momento super novo, cheio de coisas diferentes pra descobrir e bastante expectativa.

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Galeria

EDUCAR

informação útil para todos

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Nossa cara #Revista

helena

@bloguinhodanunu

Vicente

beatriz e pedro henrique

Antônio

júlia

Olivia e Alice

Você também pode participar por e-mail. Envie sua foto para: nossacara@revistaeducar.com.br Na mensagem, escreva o nome completo e idade da criança + cidade e nomes completos dos pais.

Quer ver a foto do seu filho nas páginas da Educar? Escreva #revistaeducar na legenda de sua foto, no facebook ou no instagram

Bruno

Rafaella Revista Educar

@RevistaEducar


Por que escolhi a Maple Bear?

do Caio, 5 anos (aluno do IK)

Decidimos colocar as crianças na Maple Bear por acreditar na metodologia da escola e na facilidade com que as crianças absorvem o idioma. Percebemos que quanto mais cedo a criança fica imersa no bilinguismo, mais natural a absorção da língua. Sem falar no ótimo acolhimento que a escola dá às crianças e aos pais e a estrutura física necessária para o desenvolvimento dos pequenos. Viemos de mudança recentemente de São Paulo para cá, e manter as crianças na Maple Bear foi uma condição que auxiliou na decisão da cidade que escolhemos para viver, Florianópolis. Conseguimos perceber nitidamente a evolução da Nicole e do Kaique pelo entendimento e facilidade de comunicação em viagens que realizamos ao exterior. Tudo isso é muito gratificante.

Pedro, pai de Nicole, 5 anos (aluna do IK) e do Kaique, 3 anos (aluno do Nursery)

Escolhemos a Maple Bear devido ao seu modelo de imersão na língua inglesa, pois os estudos em neurociência indicam que a melhor idade para a aquisição da linguagem é a infância. Além disso, a metodologia da Maple Bear propõe que o aprendizado seja construído a partir das vivências das crianças. Minhas filhas de 5 e 3 anos adoram cantar, contar, participar do “circle time” e fazer “cooking class”. A mais velha já está começando a ler e escrever, e o mais importante, as crianças fazem tudo com muita satisfação, demonstrando prazer em aprender.

Luiz Fernando Pereira, pai de

Alice, 5 anos (aluna do IK), Sofia, 3 anos (aluna do Nursery) e Helena, 3 meses.

Foi uma decisão conjunta com minha esposa, pela questão da qualidade de ensino do Canadá e pela metodologia de ensino que é aplicada na Maple Bear, já que se assemelha com aquilo que é praticado no Canadá, país referência em educação. Também pela importância do aprendizado de uma segunda língua, de forma natural. Uma criança aprende com muito mais facilidade do que um adulto. A imersão em uma segunda língua, proporciona um aprendizado desse idioma de forma mais fácil e simples. Outro motivo foi a questão da qualidade do ensino. A gente tem observado a qualidade dos professores, que é algo que a gente se preocupa bastante. Estamos satisfeitos com a qualidade dos profissionais que atendem o nosso filho.

Gustavo, pai

Estávamos a procura de uma escola que contemplasse o ensino bilíngue (português – inglês) para seus alunos. Como estudante, sempre tive dificuldades no aprendizado de língua estrangeira e tinha um forte desejo de evitar que meu filho passasse por tal problema. Também considerava que o domínio da língua inglesa para gerações profissionais no futuro será um pré-requisito básico, portanto, o ensino bilíngue iniciado ainda nos primeiros anos escolares deveria ser a solução para estas preocupações. Ouvi de parentes que estava para abrir uma escola Maple Bear em Florianópolis no mesmo período em que me encontrava, junto com minha esposa, a procura de um colégio que atendesse nossos anseios. Pesquisamos na internet sobre a metodologia da Maple Bear e nos identificamos rapidamente. O mais interessante é que nossa preocupação inicial quanto ao aprendizado da língua inglesa deu lugar a uma grata satisfação com a metodologia de ensino canadense como um todo. A assimilação da língua estrangeira tem sido bastante natural por parte do Caio, mas o que mais nos surpreendeu foi a forma como são repassados os conteúdos, sempre com atividades bastante práticas e divertidas, de forma a tornar o aprendizado do conteúdo escolar mais leve e natural e, principalmente, sem ser maçante. Percebemos, após três anos e meio da matrícula do Caio na turma de Toddler, a importância de prover educação de qualidade repassada por profissionais competentes que recebem constante treinamento e supervisão.

Diogo, pai do João, 5 anos (aluno do IK)


Dicas de Saúde CENTRO CLÍNICO

DONA HELENA

Sono e cansaço

podem ser sintomas de neoplasia Por Hugo Martins de Oliveira O seu filho dorme mais do que o recomendado pelo pediatra?

frequentes na infância, por exemplo. Além do excesso de sono

Sente um cansaço constante ou deixou de fazer atividades roti-

e cansaço constante, também são sintomas das doenças neoplá-

neiras? Preste atenção na mudança de comportamento. Sintomas

sicas: febre persistente, perda de peso não explicada, suor notur-

tidos como “preguiça” podem indicar doenças como distúrbio do

no, prurido (coceira), aumento de volume dos linfonodos (ín-

sono, transtornos de humor – depressão e ansiedade –, anemia,

guas), aumento do tamanho abdominal, dores articulares, dor

insuficiência cardíaca, câncer, dentre outros. A alteração dos há-

muscular, aumento de volume local em qualquer parte do cor-

bitos infantis, assim que identificada, deve servir como um alerta

po, dor abdominal recorrente, anemia, sangramentos anormais

para pais e responsáveis. É aconselhado que se procure um médi-

sem causa definida, dores de cabeça, alteração visual, regressão

co para descobrir a causa e descartar o diagnóstico de neoplasia.

do desenvolvimento da criança, vômitos, crises convulsivas,

Neoplasia, também chamada popularmente de câncer ou tumor maligno, significa a proliferação (duplicação celular) anormal, autônoma e descontrolada de um determinado tecido do corpo. As doenças neoplásicas mais comuns em crianças e adolescentes são as leucemias (conhecidas como doença do sangue que atinge os glóbulos brancos), seguido dos tumores do sistema nervoso central, linfomas (conhecidos como surgimento de grandes ínguas ou linfonodos), tumores renais, ósseos e os sarcomas. Os pacientes portadores dessas doenças não têm um perfil específico, porém é preciso estar atento às crianças com histórico familiar de câncer, malformações congênitas e síndromes clínicas que estão associadas a um maior risco de desenvolvimento de neoplasias. Diferente do adulto, o câncer infanto-juvenil ocorre de forma espontânea sem que possa ter interferência do meio ambiente para ser a causa. Podemos dizer que não existe culpado, algo que pudesse ser feito para evitar ou se algo ocorreu para desenvolver. O que dificulta o diagnóstico precoce é o fato de a apresentação clínica ocorrer por meio de sinais e sintomas inespecíficos. O quadro clínico inicial é o mesmo visto em doenças benignas

CENTRO CLÍNICO

DONA HELENA

hipertensão arterial, alteração do hábito intestinal e urinário e aumento do volume testicular.

Meu filho dorme muito?

O excesso de sono, em crianças e adolescentes, pode ser a cau-

sa do baixo rendimento escolar, isolamento social e depressão. Porém, para saber o verdadeiro impacto na saúde, é preciso investigar e realizar o tratamento de forma adequada. A Academia Americana de Medicina do Sono (American Academy of Sleep Medicine) elaborou uma tabela com orientações sobre o quanto as crianças e adolescentes precisam dormir em diferentes etapas do seu desenvolvimento. Os números refletem o total de horas de sono em um período de 24 horas. IDADE

HORAS RECOMENDADAS

4 a 12 meses

12 a 16 horas diárias (incluindo cochilos)

1 a 2 anos

11 a 14 horas diárias (incluindo cochilos)

3 a 5 anos

10 a 13 horas diárias (incluindo cochilos)

6 a 12 anos

9 a 12 horas diárias

13 a 18 anos

8 a 10 horas

Hugo Martins de Oliveira, Onco-hematologista do Hospital Dona Helena

Uma rede completa de serviços ao seu dispor R Blumenau, 123 - Centro, Joinville - Tel.: (47) 3451-3333 - www.donahelena.com.br




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