Educar Dezembro 2015

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Informação útil para todos!

Para refletir Respeito pelo meu jeito de ser

Sono tranquilo Sem medo de dormir

Sem estresse (ou quase…) Viagens aéreas com crianças

Notícia ruim Falar a verdade é sempre a melhor opção www.revistaeducar.com.br

Edição 96 • Ano 8 • Dezembro 2015 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Vinny Studio • Impressão: Impressul


Capa Com o brilho do Natal

eDIÇÃO 96 • ANO 8 DEZEMBRO 2015

Aproveitamos a linda decoração de Natal do Garten Shopping (Joinville) para fotografar a fofíssima Sarah Isabella Kitzberger, 4 anos, filha de Daniele Kitzberger e Cláudio Kitzberger. Sarah, que usa figurino da loja Samantha Teenkids (Rua Alexandre Dohler, 75, Joinville), foi clicada pelo Vinny (47 9652.8213 / www.vinnystudio.com.br).

EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia Prates e Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Fernanda Moura / Paulo de Almeida Simone Messias / Bárbara Maglia

Editorial Lista de desejos

Foto Micaela Torres

Meus editoriais de Natal costumam celebrar a época e falar das mudanças significativas a que todos nós almejamos: estar com a saúde em dia, ser feliz no trabalho, receber o amor do próximo (e ser capaz de doar amor também), ter dinheiro para fazer aquela viagem tão sonhada e disposição para o esporte. Não importa o tamanho da lista de desejos de fim de ano – o importante é colocar em prática, no ano seguinte, boa parte do que queremos, porque esperamos ver as coisas funcionando de um jeito melhor. Mas o “jeito melhor” pode estar acontecendo agora – e talvez nem estejamos percebendo. Nós, seres humanos, temos a mania de querer sempre mais, de achar que o que temos não é suficiente. Esquecemo-nos de que as coisas mais importantes da vida nem são coisas, e que elas já estão ali, do nosso lado, em tempo integral. Deixamos de prestar atenção ao que desejávamos e já conquistamos: a profissão pela qual tanto lutamos, o amor dos nossos filhos, da família, as amizades verdadeiras, as atitudes de solidariedade (sim, somos solidários!), os gestos de gentileza que espalhamos no dia a dia. O “querer mais” pode, na verdade, nos impedir de enxergar que já temos tudo (ou quase tudo) para viver bem. Claro, algumas situações podem melhorar, podemos fazer mais se acharmos que é possível, mas sem sair “atropelando” o que já está certinho e em seu devido lugar. O fim de ano pode servir não apenas para Cláudia Prates pendurar uma lista de desejos junto a uma educar@revistaeducar.com.br pomposa árvore de Natal – pode ser uma época de celebração e agradecimento genuíno. Por tudo Revista Educar de especial que está à nossa volta. Por tudo que já claudiaeducar foi conquistado. E por tudo que ainda está por vir.

REVISÃO Vânia Dantas Pinto IMPRESSÃO 47 9143.4416 / 47 9181.4223 www.impressul.com.br

•As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Os artigos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas empresas. •Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora. •A Revista Educar, publicação mensal da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem tiragem de 9.000 exemplares e é distribuída gratuitamente em diversos pontos de Joinville, Florianópolis e São José / SC. •Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para educar@revistaeducar.com.br ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br.

PARA ANUNCIAR:

48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br


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Presentes de Natal

Quer ver mais opções? Acesse o site da Girassol e escolha os que mais têm a ver com a sua criança: www.lojagirassolbrasil.com.br.

A partir de 7 anos A partir de 6 anos

Planeta Terra; Frozen, uma aventura congelante; Livro mágico desenha-apaga Turma da Mônica, África - Contos do rio, da selva e da savana; 365 orações e Contos Fabulosos são alguns dos títulos que conhecemos, gostamos e indicamos.

A partir de 7 anos

Livros divertidos, bem feitos e com temas variados prometem entreter e levar conhecimento à garotada neste Natal!

Foto Luiz Carlos Romualdo Filho

A partir de 4 anos

Divulgação Box Joanninha

A partir de 5 anos

O Box Joanninha, que consiste em caixas temáticas contendo todo o material necessário para crianças criarem as suas próprias brincadeiras, anuncia o lançamento do Box para Maiores (para pessoas de 8 a 99 anos). O novo produto tem como tema o Natal e é composto por duas caixas diferentes, em edição limitada. O Box para Maiores oferece materiais para a montagem de dois tradicionais enfeites do Natal: a Guirlanda e a Bota de Natal. Segundo uma das sócias, a Anna Fauaz, “a proposta é que as famílias se unam neste momento tão especial, e nada mais gostoso do que enfeitar a casa juntos, com todos participando.” Cada caixa do Box para Maiores tem o valor de R$ 52 + frete. Para compras antecipadas, por meio do e-mail contato@boxjoanninha.com.br, o valor é de R$ 48 + frete. Encontre mais informações no www.boxjoanninha.com.br.

Editora Girassol

A partir de 7 anos

Box Joanninha - para menores... e maiores!

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Sinceridade

Acontecimentos ruins e difíceis são inevitáveis, fazem parte da vida de todos, e transmiti-los às crianças é, muitas vezes, necessário. Acontecimentos desagradáveis podem surgir a qualquer momento na vida das famílias. Poupar as crianças das notícias ruins pode não ser uma boa opção. Decidir como contar e escolher o melhor momento para que a criança sofra o mínimo possível pode gerar dúvidas e angústia nos adultos. Tentar poupar os pequenos e ajudá-los a superar suas dores não é tarefa fácil, mas dando o apoio necessário, o sofrimento das crianças pode ser minimizado.

Falar a verdade é sempre a melhor opção

Muitos adultos pensam que omitir a notícia ou mentir para a criança pode ser a melhor opção para evitar reações agressivas ou que elas regridam. No entanto, muitas vezes, as crianças têm reações como essas por não entenderem o motivo da mudança na vida delas. Por isso, conversar e expor ao pequeno o que está acontecendo pode acalmá-lo e fazê-lo se sentir um pouco mais seguro.


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Pior do que receber uma notícia ruim é descobrir que foi enganado ou descobrir a verdade por outras pessoas, que podem não ter o cuidado de dar a notícia de forma carinhosa e acolhedora.

com sentimentos ainda desconhecidos. O que não vale é demonstrar descontrole emocional, isso só deixaria a criança mais insegura, afinal, se nem o adulto consegue se manter calmo em uma situação como essa, como esperar essa atitude de uma criança?

Preparando o terreno

Acontecimentos ruins são inevitáveis, fazem parte da vida de todos, e transmiti-los às crianças é, muitas vezes, necessário. É uma tarefa difícil, mas o importante é filtrar a notícia e não escondê-la, tentar torná-la o menos impactante possível. Infelizmente, ninguém está livre de passar por momentos ruins, nem as crianças. Por isso, ser sincero e transparente, acolher e dar amor são atitudes que podem fazer toda a diferença nesse momento difícil da vida dos pequenos.

Pensar bem em como falar é importante. Comunicar a notícia calmamente levando em consideração a idade da criança faz toda a diferença de como ela vai entender e aceitar os acontecimentos. Cada idade tem uma certa capacidade de compreensão e quanto mais nova a criança, mais simples precisa ser a conversa. À medida que as crianças vão crescendo, vão elaborando seus pensamentos, e seus questionamentos passam a ficar mais específicos. Por isso, é sempre bom estar preparado para sanar todas as dúvidas dos pequenos, mesmo que seja difícil falar sobre certos assuntos. O importante é ter em mente que está conversando com uma criança e, mesmo que ela demonstre maturidade, não vai conseguir entender a situação como um adulto, o que requer cuidado e atenção às palavras que lhe serão ditas. Depois que a notícia foi dada, dê tempo para que ela consiga assimilar a situação e tente não pressioná-la a “ficar feliz” ou esquecer o assunto. Assim como os adultos, as crianças também precisam de tempo para que a dor diminua e as circunstâncias da vida se tornem mais suaves e menos duras. Organizar (e compreender) as emoções e os sentimentos pode levar algum tempo.

Sentimentos sinceros

Mostrar que você também se sente triste e vulnerável pode ajudar a criança a se espelhar e aprender a lidar

Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br

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Evento + cinema + solidariedade

Agende aí: Dia 19/12, das 16h às 20h Show da Tac Tic Tum: 18h Chegada do Papai Noel: 19h As oficinas de Robótica serão gratuitas e as inscrições deverão ser feitas antecipadamente pelo e-mail contato@pcnossomundo.com.br ou pelo telefone (48) 3209.6700. Ingressos: R$ 10,00 adultos / R$ 5,00 crianças + doação de fralda geriátrica (1 por família). Nosso Mundo: Rua Papa João XXIII, 121, Coqueiros, Florianópolis. Mais informações pelo www.facebook.com/ FanPageNossoMundo.

Freepik.com

No dia 19 de dezembro o Pensando e Construindo Nosso Mundo vai comemorar um ano de atividades em Florianópolis. E essa data tão especial será comemorada com muitas brincadeiras, comidinhas deliciosas, show da dupla Tac Tic Tum, oficinas de Robótica (com a equipe da Robomind) e a visita do Papai Noel!

O bom dinossauro apresenta a história de amizade de Arlo, um dinossauro adolescente de 70 metros de altura, com um jovem menino, o Spot. Os dinossauros foram extintos após a colisão de um gigantesco asteróide com o planeta Terra. E se este evento não tivesse ocorrido? O filme parte desta premissa para mostrar que esses seres gigantes poderiam, ainda hoje, estar controlando o planeta. Previsão de estreia: 21/01/2016

Doe sangue, doe vida! Ao contrário do que alguns imaginam, o ato de doar sangue não nos deixa doentes, fracos ou indispostos; não nos faz engordar nem emagrecer. Doar sangue nos exige pouco e faz um bem enorme a quem precisa. Seja um doador, procure o Hemosc mais perto de você e salve vidas. Mais informações: www.hemosc.org.br.

Divulgação

O bom dinossauro

Aniversário Nosso Mundo e chegada do Papai Noel



Para refletir

Respeito pelo meu jeito de ser

A proposta de hoje é uma reflexão sobre como nós – os adultos – cuidamos de nossas crianças em seus desejos, necessidades e limites. Para que você caminhe comigo, topa um exercício? Respire fundo e tente se imaginar nas situações a seguir. Capriche! Fique bem atento ao que sente enquanto experimentamos. Pronto? Você é convidado para uma festa. Ao chegar, encontra muita gente! Alguns conhecidos; outros, você se lembra de ter visto em algum lugar e alguns você não faz ideia de quem sejam. Quem convida é seu chefe e é ele quem o acompanha durante o evento.


Educar • Dezembro/2015

Logo ao chegar, você é rodeado de muita gente. Muita mesmo! As pessoas começam a falar do seu cabelo, suas roupas, contar piadinhas, tocar em você e, parece, esperam que você as conheça. É aí então que seu chefe – a quem você respeita – ordena que beije aquelas pessoas. Aquelas pessoas que você não conhece. Ele quer que você beije todas elas e, enquanto você faz isso, ele cobra, também, abraços e sorrisos. Ao final da “cerimônia” da beijação – surpresa! – o chefe agora quer que você fale sobre o seu trabalho, sobre seus amigos, seus bichos de estimação e sobre o que você tem feito. Enquanto você tenta atender ao pedido, ele o interrompe insistentemente e corrige sua fala. Depois da sabatina, o gran finale! Seu chefe reúne todos os estranhos e agora quer que você cante! Pode ser “Faroeste Caboclo”, ele diz, ou aquela que você aprendeu na semana passada... Ao perceber sua atrapalhação, o chefe exclama, condescendente: “Essa menina é mesmo um bicho do mato!” Você conseguiu se colocar nessa experiência? Se sim, eu posso apostar que ela, no mínimo, trouxe algum desconforto ou apreensão. Ela parece surreal, certo? E é se levarmos em consideração o universo dos adultos. Mas, caro leitor, não é isso que fazemos com nossas crianças? Por que expomos nossos pequenos a situações que os deixarão constrangidos e depois os taxamos de tímidos? Demonstrar carinho é fundamental, e eu acredito firmemente que é algo importantíssimo para ensinar às crianças. No entanto, afeto deve ser espontâneo e a “beijação” no exército de tias-avós não passa de convenção social – que muitas vezes está a léguas do afeto. Então, ao invés de impor, faça o contrário. Apoie e respeite a necessidade do miúdo. Incentive um “oizinho” coletivo e defenda-o das Tias mais intrometidas explicando que ele está chegando e – quando estiver à vontade, se quiser – pode dar o beijinho. É essencial ensinarmos as crianças a respeitar e exigir respeito com seus corpos e sua intimidade.

Ensine seu filho que ele tem direito de dizer não a qualquer investida com a qual não esteja satisfeito e que ninguém tem o direito de tocá-lo de maneira dolorosa ou desconfortável. Deixe que seu filho decida até onde quer se expor. Se ele quiser falar da nova escola, ótimo. Se quiser contar sobre seus amigos, delícia. Se tiver vontade de tagarelar sobre um desenho que assistiu, maravilha! Agora, se ele não quiser fazer nada disso, deixe que ele o faça. Nós, adultos, de uma maneira geral, adoramos ouvir as crianças e seu jeito fofo de falar. Mas nossa satisfação não pode passar por cima da vontade ou dos limites deles, certo? Pense comigo... O fato de seu filho cantar a música nova que aprendeu na escola a plenos pulmões em casa não quer dizer que ele queira (ou esteja pronto) para fazer isso na frente de pessoas que não o conhecem bem. Se ele faz isso na sua frente é porque se sente à vontade para fazer isso com você. Com você! Se ele cantar na frente de outras pessoas sem que você peça ou exprimir muita alegria quando você pede, excelente! Do contrário, respeite os limites de exposição do seu pequeno Pavarotti. Enfim, a palavra de ordem aqui é respeito. Respeite seu filho, sua necessidade de se preservar da exposição e de resguardar seus sentimentos e seu corpo, se assim ele quiser. Eu aposto todas as minhas fichas que no momento em que ele se sentir respeitado e reconhecer que tem o apoio daqueles que o cercam, a “timidez” vai ficando cada vez mais tímida...

Bárbara Farias Maglia

Psicóloga (CRP 12/06523) Crianças, Adolescentes e Apoio Parental - (48) 9687-1400 psi.barbaramaglia@gmail.com

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Sono tranquilo

Por Auxiliadora Mesquita, pedagoga

Vamos aos fatos: todo mundo tem medo do escuro. É por isso que mantemos lanternas por perto e até algumas velas e fósforos em gavetas conhecidas. Mas quando temos 3, 4 ou 5 anos, o escuro é ainda mais assustador: ele traz monstros pra debaixo da cama e deixa os pequenos com medo do próprio quarto e até do sono. O que fazer? Uma boa ideia é começar perguntando ao seu filho do que ele tem medo. Perguntar escutando de verdade a resposta, sem rir do que ele está sentindo ou pensando. Para ele, afinal, é coisa séria! É importante ouvir sem críticas, mas também sem incentivar a crença em seres imaginários sob camas, nas janelas ou nos armários. Não importa se o bicho for grande e cabeludo ou for uma menina esquisita debaixo da cama. O mais importante é reafirmar para a criança que ela está segura no quarto dela e na casa. E fazê-la se sentir confortável na própria cama sem precisar ir para a sua e nem manter você do lado o tempo todo. E aí, nesse ponto é que a coisa pode ficar mais complicada.


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Especialistas recomendam que, caso a criança fique levantando ou chamando você por conta dessa ansiedade em relação ao sono, é melhor insistir com paciência e firmeza que ela permaneça no seu próprio quarto. Se a criança acordar e for para a sua cama, diga com convicção e tranquilidade que a cama dela é boa e que o quarto é seguro – e leve-a de volta! Caso necessário, combine que vai voltar ao quarto para ver se está tudo bem e volte dentro de 2 minutos. Vá espaçando seu retorno ao quarto – 5 minutos, depois 10, 15, e assim por diante – até que a criança pegue no sono. É cansativo, é claro. Mas é importante que a criança compreenda que nem o quarto nem o sono oferecem perigos. Ao mesmo tempo, é importante que ela saiba que você está por perto para ajudá-la. Outros hábitos são fundamentais para assegurar uma boa noite de sono. Rotina no horário de dormir é básico. Evitar que a criança durma fora da cama e depois seja levada para ela também ajuda os pequenos a associarem a cama ao sono. Cerca de 1 hora antes de dormir, é bom baixar a agitação geral na casa. Um lanche leve, para não dormir de barriga vazia. Um banho gostoso e escovar os dentes. Leitura ou conversas sem histórias assustadoras e preocupantes. E carinho sempre ajuda! TV e computador não são recomendados e hoje já se sabe que a tela de celulares e tablets interfere negativamente até no sono dos adultos! E as sonecas têm que ser adequadas para a idade para não atrapalhar o sono da noite. Bebês dormem várias horas por dia, mas já aos dois anos as crianças

não precisam de mais do que 3 horas de sonecas. A partir dos 4, as sonecas provavelmente nem farão mais parte da rotina e, se forem habituais, podem atrapalhar o sono da noite. Para facilitar ainda mais as coisas, vale deixar a companhia daquele “amiguinho” de pelúcia ou do travesseirinho querido. E uma luz noturna suave não faz mal nenhum. Uma nota importante: se os esforços não estiverem dando resultado, a consulta a um médico pode ser necessária para descartar outros problemas. E se a criança passou por algum evento traumático real, que a está deixando ansiosa, a visita a um psicólogo pode ajudar. Paciência e firmeza com certeza vão ser muito necessários, mas no final a criança irá se acostumar com sua rotina e ter o sono reparador e saudável que ela merece e de que precisa. E papai e mamãe também!



Interação entre pais e filhos

Educar • Dezembro/2015 13

Tema desta edição:

A mascotinha da Revista Educar Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates

Desde nossas primeiras “tocas” e cavernas estamos tentando descobrir como morar melhor: com segurança, praticidade e conforto. E com mais beleza também. Morar é tão parte de nós que pequenas mudanças podem trazer alegria e, às vezes, até grandes transformações. O espaço que habitamos é importante para nosso bem estar e nossa proteção. Mas nosso mundo vai além de nossas casas, e por todos os lados temos outras edificações. Esses prédios podem fazer parte de nossas vidas ou apenas de nossa paisagem. Mas quando algum deles é especialmente bonito ou imponente, simpático ou cheio de significado, fica gravado em nossos corações e mentes. Um conjunto de prédios e casas, cada um com sua função e estética, acaba dando forma a uma cidade inteira. E é nessa cidade que nascemos, crescemos e criamos nossos filhos. Cheias de vida e de ideias, necessidades e mudanças, as cidades também precisam de ajuda para se tornarem mais bonitas e mais agradáveis, servindo a seus moradores com mais funcionalidade e beleza. E para muitos de nós, o lugar onde crescemos – casas, escolas, praças – fica em nossas memórias para sempre. Arquiteto é o profissional com talento e conhecimento para criar essas habitações que nos alegram e transformam - e para ajudar a erguer uma cidade que tenha significado e importância para nós. Modificadores da paisagem por formação e necessidade, um bom profissional da arquitetura vai sempre tentar transformar o mundo – e nossas vidas – para melhor. Unindo talento, inteligência e um olho certeiro para a potencialidade de cada espaço, arquitetos e arquitetas merecem nosso “parabéns” no dia 15 de Dezembro!

Quero ser arquiteta!


Interação entre pais e filhos

Pipoca em: Casinha nova


Interação entre pais e filhos

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Você sabia? • Arquiteto ou arquiteta é a pessoa que imagina, pensa, escreve e desenha como deve ser o espaço de dentro e de fora de uma casa, de um prédio e até de uma cidade inteira. O arquiteto precisa pensar em como fazer as construções ficarem mais práticas e organizadas e também mais bonitas e agradáveis. • Quem pensa em ser arquiteto deve gostar de mostrar o que está imaginando por meio de desenhos. Gostar de como as coisas são feitas e construídas também é uma boa dica de que você pode ser um arquiteto ou arquiteta. Querer que as coisas fiquem bonitas e organizadas também mostra que você pode ser um bom profissional da arquitetura. • Para ser arquiteto ou arquiteta é preciso estudar na faculdade durante 5 anos. É necessário ter criatividade e paciência para estudar. O estudante de arquitetura vai precisar fazer muitos desenhos, ler muito e fazer muitos cálculos difíceis de matemática. E vai ter que ficar muito atento

aos novos materiais que são inventados. Conhecer história da arte e da arquitetura também faz parte dos estudos. • Um arquiteto trabalha desenhando e planejando no papel ou no computador. Mas também vai aos locais onde tudo vai ser construído para medir e supervisionar a obra. Os arquitetos constroem novos prédios e também ajudam a restaurar prédios antigos para que fiquem bonitos e úteis novamente. • Se o estudante quiser ser urbanista, ele vai aprender também no curso como planejar e executar os espaços de uma cidade. Depois de medir tudo certinho, estudar como funciona melhor uma cidade e ouvir as pessoas que moram nela, o urbanista vai tentar descobrir as melhores soluções para deixar a vida na cidade ainda melhor. Você já pensou em desenhar uma casa ou um prédio? E uma cidade inteira? Que tal experimentar?

Achei para você!

Brinquedos

Divulgação

Livro

Internet

Arquitetura Aventura, de Kátia Canton (Ed. DCL) – nesse livro, a autora mostra a grande aventura da arquitetura pelo mundo afora e através dos tempos. O livro é diferente, pois traz propostas de atividades e deixa a arquitetura bem próxima das crianças. Indicado para crianças maiores, entre 8 e 11 anos.

É só digitar “Barbie Arquiteta” e vários jogos online vão aparecer com opções divertidas para as meninas. Elas podem brincar de construir uma petshop ou loja de cupcakes!

O pequeno construtor é um jogo clássico e, por isso mesmo, continua atual. As pecinhas de madeira ajudam a tornar a brincadeira mais gostosa e dão asas à imaginação para crianças a partir dos 4 anos. Outros jogos de montar também podem servir para construir prédios, casas e cidades inteiras. Uma opção mais sofisticada é o Lego arquitetura, que vem com prédios clássicos para montar – um presentão para uma criança realmente entusiasmada com a arquitetura!


O que seus filhos aprendem aqui, eles levam para toda a vida. Conhe莽a hoje mesmo a Maple Bear Florian贸polis. Acesse maplebear.com.br/florianopolis e agende uma visita. Rua Ant么nio Gomes, 55 - Balne谩rio Estreito (48) 3012-1255 | 3091-1435 florianopolis@maplebear.com.br


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Do forno

Por Auxiliadora Mesquita

Praticando o laço É bem difícil dar o laço correto em cadarços de tênis e sapatos, e as crianças pequenas precisam tentar para aprender. Mas deixar que treinem bem na hora de sair é aumentar o estresse sem necessidade. A solução pode ser criar um sapatinho de brinquedo para treinar. A dica da terapeuta ocupacional americana Tonya Cooley, fundadora do Therapy Fun Zone, é desenhar um tênis bem simpático em papelão e utilizar dois pedaços de cadarço de cores diferentes. Preso em uma caixa de sapatos, o brinquedo fica na altura ideal para os pequenos se exercitarem. E as cores diferentes facilitam na hora mais difícil da “laçada”.

Porta da felicidade Ideia divertida e fácil de colocar em prática: decorar a porta do quarto do seu filho pode trazer encanto e um novo ar, sem precisar gastar muito. A pintura pode ser simples ou elaborada, dependendo da habilidade de quem pinta e da disponibilidade de tempo www.cuantarazon.com e dinheiro. O que vale é escolher alguma coisa alegre e inspiradora, que combine com a criança e o quarto. No site cuantarazon (www.cuantarazon.com/934472/

decoracion), a sugestão é uma pintura muito simples e muito fofa: poucos traços, poucas cores e muita delicadeza e criatividade. Já pensou em fazer alguma coisa assim?

Uma boneca com absorventes higiênicos? Esse será o novo acessório da boneca Lammily, criação do designer Nikolay Lamm. Lammily é uma boneca com proporções aproximadas ao corpo feminino mais comum e a ideia sempre foi diferenciá-la das bonecas adultas tradicionais que têm formas que não correspondem às da maioria das mulheres reais. E agora Lammily vem com seu próprio absorvente higiênico. Uma boneca que menstrua? Não exatamente. O objetivo dos criadores é incentivar a conversa entre mães e filhas e permitir que as meninas entendam a naturalidade desse evento, antes que a primeira menstruação aconteça.

Nickolay Lamm

Variedades


Variedades

Quanto vale quem cuida das crianças? Uma pesquisa recente do Instituto de Políticas Econômicas (EPI) dos Estados Unidos constatou que as pessoas que trabalham cuidando de crianças por lá ganham menos que os adestradores de cães e faxineiros. O relatório indica que, seja trabalhando em creches, pré-escolas ou como babás, esses profissionais ganham quase 40% menos do que outros trabalhadores, em geral. O relatório aponta ainda que há pouca chance de melhoria para essa categoria profissional, visto que, mesmo quando fazem cursos e avançam em sua educação, a diferença para menos dos ganhos desses profissionais continua significativa.

www.telegraph.co.uk

Ouvir histórias, melhor se for com o papai

Essa é a conclusão de uma extensa pesquisa feita pela Universidade de Harvard, nos EUA. Sem ofensa às

mamães, os pesquisadores descobriram que a leitura feita pelos pais traz mais benefícios às crianças e o impacto é grande, especialmente se os pais começarem cedo, a partir dos 2 anos. A pesquisa indica que a leitura feita pelos papais abre espaço para discussões mais imaginativas, ao mesmo tempo em que colabora para um desenvolvimento mais significativo da linguagem. A melhor pedida é variar – um dia a mamãe, noutro dia o papai. As mães se atêm mais às características emocionais dos personagens. Enquanto os papais costumam relacionar a narrativa a acontecimentos reais na vida da família. Alguns minutinhos diários já podem fazer toda a diferença!

Copinhos de brincar Ideia divertida e prática do blog Lalymom: copos descartáveis transparentes que podem virar várias brincadeiras para entreter os pequenos e, de quebra, ainda ajudar a exercitar a coordenação motora fina e a discriminação visual. É muito simples e você só vai precisar de copos transparentes grandes e canetinhas indeléveis (do tipo usada para escrever em DVDs e CDs, acetato etc). Você pode usar sua criatividade – a blogueira fez versões com stickers variados, por exemplo. Mas o modelo mais simples é moleza: num dos copos, desenhe um carrinho bem estiloso. No outro copo, faça um trajeto – uma estrada – para o carrinho percorrer. Com os copos encaixados um no outro, seu pequeno tem que levar o carrinho de um ponto ao outro. Atenção e trabalho para mãozinhas e olhinhos curiosos!

lalymom.com

Do forno

Por Auxiliadora Mesquita



Galeria Especial Família - parte 1

Jonas e Jeissa com a Letícia e o Juanes

Maycon, Crislaine e Kaue

Roberto e Luciane com a Roberta e o Rhuan

Fabianno, Jussara e Jennifer

Fernando e Isabella com a Ana e a Ester

Daniel e Janete com a Bárbara e o Gustavo

Juliana, Erivelton e Davi

Márcio e Jacqueline com Arthur, Ricardo e Filipe


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Fotos Acervo pessoal / Ilustração freepik

Rena do Nariz Vermelho para a árvore de Natal

O clima de Natal já está instalado, e a coisa mais gostosa que há nessa data é poder estar com a família, fazer coisas juntos, rir e brincar. Montar a árvore de Natal é algo que encanta as crianças, e podemos fazer disso algo bem divertido. A ideia, este mês, é pendurar na árvore renas de nariz vermelho usando papel e pirulito. O processo é simples, rápido e gostoso. -Separe folhas de papel em marrom e vermelho, desenhe uma cabeça de rena no papel marrom e recorte. Recorte também a região do nariz deixando um buraco no tamanho do pirulito. -Agora envolva o pirulito no papel vermelho e cole com fita adesiva pelo lado de trás da cabeça da rena. -Pra ficar mais interessante, faça olhinhos e boca usando uma canetinha preta. -Amarre uma fita no pirulito e pendure-o na árvore. Não se esqueça de comprar uns pirulitos extras, pois é provável que as crianças não consigam esperar até o momento de desmanchar a árvore pra poder comê-los! Feliz Natal a todos e um Ano Novo repleto de paz e muito amor!

Paulo de Almeida é pai e esposo apaixonado que adora participar das brincadeiras, e acredita na família como melhor lugar do mundo pra se viver. www.inventare.com.br


Meio ambiente

Ilustração freepik.com

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n o s c ciente s s e d u t i t A h au l e m m u n do m

Ao longo de milhões de anos, o planeta Terra tem passado por variações climáticas de resfriamento e de aquecimento. Durante esse período, os animais e as plantas foram se adaptando, seja adquirindo pelos ou desenvolvendo formas de dissipar calor ou até mesmo migrando para locais onde pudessem viver. Hoje os cientistas, em sua maioria, concordam que a Terra está aquecendo, e que esse fenômeno se deve principalmente ao fato de o homem contribuir consideravelmente pela emissão dos gases do efeito estufa, chamados de GEE, como o gás carbônico, CO2, o gás metano, CH4, óxido nitroso e N2O. O efeito estufa protege a Terra dos

raios solares, mantendo-a aquecida, e evitando uma perda grande de calor. Entretanto, o acúmulo desses gases acima do nível normal na atmosfera colabora para o aquecimento global. O homem contribui com as emissões desses gases por meio da queima de petróleo, com o desmatamento, com as queimadas, com a agropecuária, entre outras formas. Muitas vezes também se desmata e se fazem queimadas para dar lugar à pecuária e ao plantio de lavouras. O Brasil é o quarto maior emissor de CO2 do mundo e isso se deve ao desmatamento de florestas e às queimadas.


Educar • Dezembro/2015 23

Há vários impactos que o aumento da temperatura na Terra pode causar, como o derretimento das geleiras, o que já vem acontecendo, provocando o aumento do nível do mar. Também o aumento de doenças, a migração de espécies de plantio de uma região para outra, a desertificação, o que acarreta migrações de populações, além de outras consequências. Os cientistas dizem que as “mudanças climáticas” não são um assunto para o futuro e que devemos tomar ações imediatas para que possamos minimizar seus efeitos e nos adaptarmos a eles.

Encontre, a seguir, uma lista de ações conscientes que podem ser executadas por você e sua família: . Usar transporte público, bicicleta ou locomoverse a pé sempre que possível.

. Usar carros a álcool – eles emitem menos CO2

que a gasolina. . Plantar árvores – elas absorvem CO2. . Reciclar produtos recicláveis ou reutilizá-los. . Evitar hábitos consumistas. . Quando for ao mercado, evitar usar sacolas plásticas – adquirir uma sacola reutilizável é a melhor opção. . Usar aparelhos eletrodomésticos que sejam

eficientes na economia de energia. Usar painéis solares para aquecer a água. Não usar copos descartáveis. Usar lâmpadas e baterias de longa vida. Não desperdiçar água e energia. Não deixar que ocorram queimadas e desmatamento. . Ser um consumidor consciente, comprando produtos de empresas que se preocupam com o meio ambiente.

. . . . .

Vários órgãos governamentais, assim como ONGs, indústrias e empresas, não têm medido esforços para combater as mudanças climáticas. Você, suas crianças e seus amigos também podem fazer sua parte, incentivando esses hábitos. E você, como consumidor, pode mudar muitas atitudes, exigindo que as empresas e o governo sejam ambientalmente mais conscientes.

Simone Messias Ecóloga


Viagem

Viagens aéreas com crianças - sem estresse (ou quase...) Viajar com crianças pode ser mais, ou menos, complicado dependendo da distância, do humor da criançada no dia da viagem e dos truques do papai e da mamãe para manter os pequenos entretidos e tranquilos durante o trajeto. Mas se a viagem for de avião, as coisas podem ficar um pouco mais difíceis. Aeroportos não são exatamente “kid friendly”, check-ins e retiradas de bagagens são demorados, os voos podem ser longos e as conexões desgastantes. E não há nenhuma opção de dar uma “paradinha” para esticar as pernas e deixar a meninada correr. Em outras palavras, uma receita perfeita para as crianças chegarem rápido ao seu limite, levando os pais ao limite também. “Viajandeiras” experientes sabem que nenhuma fórmula pode garantir uma viagem aérea perfeita, mas dicas espertas podem ajudar no antes, no durante e no depois. Vamos a elas?

Ilustração freepik.com

Antes de embarcar: - Os melhores assentos para viajar com crianças são os logo à frente, mas lembre-se de que esses só são alocados no momento do check-in. Outra opção é nas últimas fileiras – mamães experientes garantem que você incomoda menos gente e tem mais proximidade com a tripulação e o banheiro! - Chegar cedo é melhor: a criança tem tempo de se mexer entre o carro e o avião, e os pais podem fazer as coisas com um pouco mais de sossego. - Check-in on-line é o ideal. Deixe só para despachar

as bagagens no aeroporto (o que já é trabalho o suficiente...). - Organização é fundamental: passagens, identidades e/ou certidões de nascimento com cópias autenticadas e autorizações de cônjuge precisam estar à mão. Dinheiro, cartões, telefones importantes e endereços de hotel, contatos, traslados, etc. também precisam ficar fáceis de acessar. - Evite muitas “coisinhas” espalhadas – ao passar pela segurança do aeroporto, objetos soltos complicam a vida de quem precisa dar conta deles e das crianças ao mesmo tempo. - Crianças acima de 2 anos pagam assento e portanto podem levar uma mochilinha com alguns brinquedos, uma muda de roupa para algum “probleminha”, fraldas, lenços umedecidos e lanchinhos apropriados (que esfarelem pouco e não derramem nunca, rsrs). - Por falar em brinquedos, tente levar os mais silenciosos. Dica preciosa: embrulhe-os para presente (surpresa!) e tente oferecer um diferente por volta de cada hora de voo. Boas sugestões incluem fantoches de dedos, lousa mágica, papel e giz de cera ou lápis de cor, livros de colorir e de leitura, bonecos de pelúcia ou tipo Playmobil, massinha de modelar, jogos de cartas e fantoches. E, é claro, bons apps e jogos em smartphones e tablets - no mute ou no fone de ouvido!


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- Roupas descomplicadas, sapatos fáceis de tirar e calçar e pouco ou nenhum acessório metálico facilitam na segurança do aeroporto. Fique atenta também para as quantidades, tipos e embalagens dos produtos que quer levar na bagagem de mão. Papinhas, mamadeiras e remédios podem ser levados, mas em quantidades estipuladas de acordo com o voo. Informe-se. Lembrese de levar um copinho e/ou mamadeira vazia, para o que for servido no avião. - Aproveite para se informar sobre opções oferecidas pela companhia aérea, como bercinhos para bebês (também chamados de bassinet) e refeições especiais para eles. Também indague sobre a política da companhia para os carrinhos de bebê. O ideal é poder levar o carrinho até a porta da aeronave e tornar a tê-lo com você na saída do voo com a criança. Verifique. E sempre informe a companhia, na compra das passagens, dos pequenos viajantes que estará levando!

No aeroporto - e passando pela segurança: - Explique aos maiorzinhos do que se trata e como funciona, assim eles vão cooperar mais facilmente. - Depois de ultrapassados os portões, essa é a hora para lanchar, ir ao banheiro ou ao fraldário e para dar uma boa volta pela área. Por mais que pareça loucura passear e andar com crianças e malas, é melhor que elas gastem energia pulando nas cadeiras, correndo e brincando agora. Depois, serão horas sentadas... - Aproveite para comprar água ou algum outro item de que vai precisar durante o voo. Dica das experientes: esqueça suas revistas e seus livros - você provavelmente não vai ter tempo para isso... - Dica diferente: se estão viajando pai e mãe com as crianças, um pode embarcar logo no começo da chamada, levando e acomodando toda a bagagem de mão nos compartimentos. O outro deixa para ser um dos últimos a entrar, acomodando as crianças já quase na hora da decolagem.

Durante o voo: - Mantenha a bagagem de mão no compartimento apropriado, mas tenha junto de você itens fundamentais para os primeiros momentos de voo: uma mamadeira ou copo com canudinho - dar o peito, a mamadeira ou até uma chupeta ajuda a amenizar a pressão nos ouvidos causada pela decolagem e aterrissagem. Sugar líquidos no canudinho do copo ou mascar chicletes ou balinhas de goma pode ajudar os maiores; um brinquedo também já deve estar por perto, além de um paninho de boca e uma mantinha ou agasalho. - Explique sobre o cinto, sua importância e como ele deve ser respeitado. - Ande pelo corredor, quando isso for possível. Ajuda a descansar grandes e pequenos!

Dica mais importante: Aproveite a viagem! No final das contas, o importante é se lembrar de que, com um pouco de planejamento, tudo pode dar certo. Imprevistos sempre acontecem com crianças e o melhor, nesses casos, é encará-los como parte da aventura. Afinal, viajar é mesmo descobrir coisas novas, nos lugares e em nós mesmos - e uma boa chance para conversar com seu filhote. Até pra lembrar que o destino está ali, pertinho, chegando, chegando... chegou! Aproveitem e voltem bem!

Auxiliadora Mesquita Pedagoga



Educar • Dezembro/2015 27

Galeria Especial Família - parte 2

Sergio, Gislaine e Nícolas

Daiane e Joana

Fernando e Graciele com Leonardo e Melissa

Cléia, Ricardo e Isadora

Jessica, Yojin e Michelle

Cristiani e Marcelo com Marina e Mateus

Adriani (à espera da Alice), Fábio e Amanda

Envie foto(s) de sua criança para nossacara@revistaeducar.com.br com nome completo e idade, cidade e nomes dos pais.



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