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electricidade mecatrónica instrumentação medida automação

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nesta edição anunciantes (clique para ver) FARNELL

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IGUS

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INFAIMON

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OMRON

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SEW-EURODRIVE

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SISTRADE

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notícias

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automação

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instrumentação

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accionamentos

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software

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CAPA: A tecnologia de soldadura laser volta a estar em destaque na feira LASYS. V. informação na Pág. 4

reviproject electricidade mecatrónica instrumentação medida automação Propriedade, Direcção e Edição: Carlos da Silva Campos Publicidade: Ilda Ribeiro, Luísa Santos APARTADO 146 2676-901 ODIVELAS PORTUGAL Telefone: 217 921 110 Fax: 217 921 113 reviproject@revipack.com intelisco@intelisco.pt

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máquina-ferramenta

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materiais

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feiras

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Registo de Imprensa: 113 325 ISSN 1647-8134 Edição digital / on line Carlos da Silva Campos Todos os direitos reservados ©

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notícias

LASYS Evolução na soldadura laser A tecnologia de soldadura laser tem uma feira especializada, marcada para os dias 31 de Maio a 2 de Junho, em Estugarda, Alemanha. A feira LASYS contará com cerca de duas centenas de expositores e irá apresentar os avanços mais recentes nesta tecnologia. A soldadura laser de aço e alumínio favorece os objectivos de produtividade, eficiência e construção leve. A construção leve implica frequentemente o recurso a peças híbridas em que se procura combinar materiais diferentes (aço-alumínio, cerâmica-metal, etc.), o que representa um desafio devido às diferenças de ponto de fusão e de condutividade térmica. Os processos convencionais criam frequentemente fases intermetálicas em várias combinações, o que dificulta o processamento posterior. O Instituto Fraunhofer de Dresden desenvolveu um sistema laser de soldadura em duas etapas que resolve esse problema e que vai ser apresentado na LASYS. O processo foi experimentado para soldar chapas de aço e alumínio, posteriormente submetidas a crash tests. A Trumpf é um dos expositores da LASYS que vai demonstrar como a soldadura laser pode ser mais rápída, mais flexível e mais precisa, podendo facilmente competir com outros processos. Este acréscimo de produtividade e flexibilidade resulta da combinação e sincronização entre a óptica laser e a robótica, que viabilizam maiores áreas de trabalho e o processamento de componentes tridimensionais. A O.R. Lasertechnologie, que também vai expor na LASYS vai demonstrar como a soldadura laser pode ser competitiva mesmo em pequenas séries. A tecnologia desta empresa permite produzir componentes 2,5D ou 3D e pode ser utilizada em aplicações como a produção de ferramentas, moldes, componentes de motores ou componentes sujeitos a grande desgaste. 4

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Outros expositores, como a Laservorm, vão mostrar o potencial dos sistemas laser para lidar com desafios como o 'bridging' sem material adicional ou os diversos materiais de soldadura difícil. A soldadura de aços com metais pesados não ferrosos, a soldadura de materiais cerâmicos e a soldadura de metalcerâmicos têm sido investigados pelo Instituto Laser da Universidade de Mittweida. Outrora impensáveis, estas combinações afiguram-se agora possíveis e poderão mesmo ter expansão comercial a médio prazo, sobretudo em aplicações de electrónica e microssistemas. Para mais informação sobre a feira LASYS, clicar no ícone ao lado.

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notícias

Siemens com certificação DGERT A Siemens Portugal foi certificada pela Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) como entidade formadora. Através da sua área de formação SITRAIN, a Siemens ministra anualmente cerca de 100 cursos, 300 dias de formação, contando com mais de 350 participantes entre clientes e colaboradores. A certificação confere validação técnica e o reconhecimento da capacidade pedagógica para intervir no âmbito da formação profissional, em conformidade com o referencial de qualidade e requisitos do novo sistema de certificação. A oferta formativa do SITRAIN contempla o planeamento, desenvolvimento e realização de acções de formação

técnica em sistemas de automação, redes de comunicação e supervisão, accionamentos e comando numérico, sistemas de controlo distribuído, controlo industrial e instrumentação e desenvolve todo o seu portefólio de cursos na área de educação e formação 523, electrónica e automação.

TUBE e WIRE com participação portuguesa Quatro empresas portuguesas participam nas feiras TUBE e WIRE, que decorrem nos dias 4 a 8 de Abril em Dusseldorf, Alemanha. A AMOB (Máquinas de arquear e curvar), a FERPINTA (tubos de aço) e a NS MÁQUINAS INDUSTRIAIS (Máquinas lixadoras) participam na TUBE, feira internacional dos tubos e canalizações, enquanto a CABOPOL (compostos plásticos) reservou o seu lugar na WIRE, feira internacional dos fios e cabos. As duas feiras são as maiores do mundo nos respectivos sectores e contam habitualmente com a participação global de expositores e visitantes. A WIRE terá 1280 expositores de 51 países, preenchendo uma área de 59 000 metros quadrados. A TUBE terá 1237 expositores de 50 países, numa área de 50 000 metros quadrados. Para mais informação sobre estas feiras, clicar nos ícones.

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automação

A caminho da 'Internet das Coisas' industrial Você considera-se um engenheiro da internet das coisas? Pois deveria! Segundo a Wikipedia, a internet das coisas é a rede de "coisas", objectos físicos, embutida em dispositivos electrónicos, softwares, sensores, e a conectividade que permite a troca de dados entre os objectos e o fabricante, operador e ou outros dispositivos conectados. Como veterano da indústria de automação, tudo isso me parece familiar. Há décadas que conectamos dispositivos inteligentes para controlar redes. Somos pioneiros! Então porquê todo este rebuliço? A Internet das Coisas parece ser o assunto do momento nas revistas e sites de automação. No mundo industrial, fala-se de "Internet das Coisas Industrial" e de "Indústria 4.0", entre outras expressões. Mas o que há de tão diferente entre essa nova palavra da moda e conectar um relé de sobrecarga do motor à rede de comunicação de uma fábrica, como já fazíamos há 20 anos? Por um lado, é basicamente a mesma ideia. Dispositivos inteligentes como dispositivos de sobrecarga, sensores fotoeléctricos, unidades de frequência variável ou PLCs fornecendo dados que utilizamos para tornar os nossos processos mais eficientes: isso é a Internet das Coisas Industrial [IIoT - Industrial Internet of Things]. IIoT é um nome para a tendência que há anos existe no controlo da produção e de processos. Quem não se lembra do conceito de "conectar o nível do chão da fábrica ao nível mais alto da administração"? Com a IIoT, é possível reunir mais dados a partir de coisas mais inteligentes, utilizando poderosas ferramentas analíticas para detectar e eliminar o desperdício.

Monitorização remota e acesso a equipamentos Há muito tempo que usamos o acesso remoto a PLCs! Nos primórdios, o acesso remoto significava instalar um modem série conectado a uma linha telefónica dedicada;

por isso, as máquinas que podiam ser acessadas remotamente eram utilizadas somente para as operações mais importantes. O que mudou no mundo da IIoT é a proliferação da conectividade sem fios, principalmente redes de telefonia celular (GSM/GPRS) e LAN sem fio. Estima-se que 85% da população mundial será atendida por redes Wireless de alta velocidade até 2017. Isso provocou várias mudanças na maneira como devemos lidar com o acesso remoto e a monitorização de equipamentos. Em primeiro lugar, passou a ser viável reunir MUITO mais dados de máquinas remotas. Desde 2008, o custo médio por MB de dados GSM caiu 98%, de 0,43€ por MB para menos de 0,01€ por MB. Agora, todos os dados que não considerávamos importantes o suficiente para serem transmitidos podem ser disponibilizados a partir dos nossos locais remotos. Em segundo lugar, à medida que a procura dos consumidores fez com que os interfaces de utilizador web se desenvolvessem rapidamente, essas mesmas tecnologias vão tornando o acesso remoto a equipamentos industriais (principalmente para o processamento de dados) mais acessível para mais pessoas em toda a organização. Por fim, fabricantes de máquinas e engenheiros de controlo responsáveis por operações globais altamente disseminadas podem ter uma conectividade confiável nos seus sistemas sem a necessidade de ter uma estrutura customizada ou integração no local de destino. A tecnologia GSM que funciona em redes no mundo todo permite que esses engenheiros projectem os seus

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automação A Internet das Coisas parece ser o assunto do momento. Fala-se de "Internet das Coisas Industrial" e de "Indústria 4.0", entre outras expressões. Mas o que há de tão diferente entre essa nova moda e conectar um relé de sobrecarga do motor à rede de comunicação de uma fábrica, como já fazíamos há 20 anos? Porquê todo este rebuliço? sistemas com base numa conexão remota padrão e que tenham uma expectativa razoável de que essa conexão funcione onde quer que a máquina seja utilizada. Para os equipamentos móveis, o acesso está disponível em qualquer lugar que o equipamento estiver.

que utilizam Protocolo de Internet para projectar redes mais seguras para equipamentos móveis.

Controlo de máquinas e de processos

Na área da automação, a tecnologia da IIoT está a criar novas oportunidades por oferecer condições de levar a conexão de rede para qualquer lugar da fábrica. Os sistemas antigos apenas ofereciam muitas "entradas" para conexão. Os operadores tinham de operar a máquina a partir de um lugar - o painel de operações. Os profissionais de manutenção tinham de anotar as medições e observações para inserir no sistema de gestão de manutenção quando voltavam para a oficina. Os engenheiros de controlo só podiam programar os PLCs ao ligá-los na tomada ou através da ligação à rede física do PLC por meio de um adaptador próprio. Num mundo no qual posso configurar o termostato da minha casa enquanto estou a caminho do aeroporto, já não se justifica continuar a trabalhar desse modo! Os sistemas de automação também estão a beneficiar da mentalidade "rede em qualquer lugar", tal como já acontece na nossa casa e no trabalho.

A tecnologia da IIoT não envolve apenas conexões móveis a máquinas remotas. Temos visto novas soluções de rede para os antigos pré-requisitos de sensores de conexão, interfaces de operador, controladores e sistemas ERP que beneficiam da tecnologia de redes na Internet atual. Grandes fabricantes de automação como a Rockwell Automation e a Schneider Electric têm oferecido conectividade para PLCs e dispositivos relacionados há mais de uma década. Os protocolos Ethernet industriais, como EtherNet/IP da ODVA, oferecem o tipo de desempenho necessário a sistemas de automação e também permitem interoperabilidade com a grande infraestrutura de rede IP utilizada em praticamente todas as organizações. Em várias aplicações industriais, mover equipamentos é um grande desafio para a comunicação com os sensores, accionamentos e controlos daquele equipamento. Existem vários produtos para resolver esse problema, de anéis colectores, cabos flexíveis a cortinas de cabos. No entanto, essas soluções cableadas adicionam custos e complexidade e aumentam a necessidade de manutenção da máquina. Ao mesmo tempo, circulamos pelo escritório ou em casa com conexão contínua à Internet - sem nenhum fio por perto! Os engenheiros de automação têm aproveitado as tecnologias industriais Nº 193

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Mobilidade dos equipamentos

Aspectos a considerar A Internet das Coisas Industrial cria algumas possibilidades interessantes para a automação; por isso, é bom começar a pensar como deixar o seu sistema "pronto para a IIoT". A boa notícia é que muita coisa já foi feita dispositivos de campo inteligentes, redes industriais e até mesmo infraestruturas baseadas em IP. Eis algumas coisas a considerar quando estiver a pensar como adaptar o seu sistema a esse novo mundo de máquinas conectadas. Migração de Rede - Embora vários dos seus dispositivos de campo já devam estar conectados a uma rede, é provável que ela não seja uma rede IP. Não se preocupe!

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automação 'Internet das Coisas' industrial

[conclusão]

Mesmo entendendo a necessidade de transferir os dados de dispositivos para sistemas mais avançados, não será preciso abandonar a rede de dispositivos que já funciona na prática. Dispositivos de gateway e interfaces de protocolo em rack no seu controlador permitem conectar as redes mais velhas às aplicações IP que precisam dos dados do dispositivo. Distribuir dados a partir de dispositivos inteligentes agrega valor à sua operação, mas não necessariamente exige que se proceda à substituição de tudo o que está a ser utilizado. Cibersegurança - Ao mesmo tempo em que a interoperabilidade da IIoT traz grandes benefícios, também cria novos riscos que é necessário analisar. Na realidade, vários sistemas de automação já estão "conectados", e por isso a cibersegurança já deve ser uma de suas preocupações. É importante entender quem pode aceder a tal equipamento, quais são as conexões necessárias (e quais não são) e como são protegidos os dados transmitidos fora dos limites da rede da organização. Começar por baixo - Fornecedores no mundo todo têm grandes planos para o que a IIoT pode fazer pelos fabricantes. Mas lembre-se: você não precisa mergulhar de cabeça para obter os benefícios da IIoT. Busque aplicações do seu sector que façam sentido para si e experimente-as. Uma das melhores partes do conceito da IIoT é a sua escalabilidade - aplicações que funcionam na web podem atender uma implantação ou um milhão delas, tudo com a mesma facilidade. Escolha uma aplicação interessante e faça um teste numa pequena área. A melhor maneira de aprender sobre uma nova tecnologia é dar-lhe uma hipótese de implementação. Procure ajuda - Mais importante de tudo, trabalhe com fornecedores nos quais possa confiar. Tratando-se de redes industriais, há mais de 25 anos a ProSoft Technology® ajuda os engenheiros a fazerem com que equipamentos diferentes falem a mesma língua. Podemos ajudá-lo a seguir o seu caminho na IIoT, desde conectar redes antigas Modbus® e PROFIBUS® a permitir que equipamentos sejam acedidos remotamente com o uso de redes Wireless. Quando estiver pronto para a próxima fase da sua jornada da IIoT, também estaremos prontos para fazer acontecer!

IPC compacto O PC de quadro eléctrico C6915 veio ampliar a gama de PCs industriais da Beckhoff com um modelo extremamente compacto, sem ventilador, com microprocessador Atom™ multi-core da Intel. Com elevada capacidade de computação, com um processador de 4 núcleos escaláveis para irem de encontro às necessidades do sistema – este IPC veio criar uma nova classe de preço/desempenho para aplicações de PLC e controlo de movimento. O novo PC de quadro eléctrico C6915, com apenas 48x164x119 mm (sem placa de montagem), é o modelo mais compacto no espectro de PCs Industriais Beckhoff (IPC). Devido à baixa dissipação de calor dos processadores Atom™, este robusto IPC não necessita de ventilador, apesar do seu tamanho compacto. Com um alto grau de flexibilidade nas aplicações, o meio de armazenamento pode ser um disco HDD, SSD ou CFast, e a capacidade de processamento é escalável para responder às necessidades da aplicação em causa. Estão disponíveis processadores com um, dois ou quatro núcleos: CPU Intel® Atom™, 1.46 GHz, 1 núcleo CPU Intel® Atom™, 1.75 GHz, 2 núcleos CPU Intel® Atom™, 1.91 GHz, 4 núcleos O C6915 foi projectado para tarefas de controlo na faixa de desempenho médio, mas também para aplicações de movimento e, graças à plataforma avançada do processador, aplicações gráficas mais complexas. Os benefícios introduzidos com esta gama de processadores Atom™ multi-core , nomeadamente o baixo custo, baixa dissipação e elevada performance, estão agora presentes em toda a gama Beckhoff IPC: como nos Panel PC CP67xx, CP27xx ou CP37xx (com monitores single touch ou multi touch de 5.7 a 24 polegadas), nos Embedded PCs CX5100 ou PCs de quadro eléctrico C6915 ou C6925. A Beckhoff é representada em Portugal pela Bresimar Automação, S.A.

Keith Blodorn Diretor de Gestão de Programas na ProSoft Technology. Trabalhou mais de 20 anos no sector de Automação Industrial.

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HANNOVER 2016 Foco mundial de tecnologias industriais A feira de Hannover é... a Feira de Hannover! Este ano, os focos estão apontados para tópicos como: integração, indústria 4.0, soluções inovadoras de subcontratação, materiais e componentes inteligentes, construção leve e manutenção predictiva. A digitalização prossegue nos sectores industrial e eléctrico. Este ano, a Feira de Hannover tem como "país parceiro" os EUA, prenunciando uma forte participação norte-americana. Os visitantes poderão ver as novidades do software industrial americano e da engenharia electromecânica alemã. O Industrial Internet Consortium (IIC) terá uma área de exposição especial. A Internet Industrial, a integração e a digitalização andam a par com a evolução dos materiais e dos processos. A digitalização não está confinada aos projectos e às ligações entre máquinas. As tecnologias de fabricação aditiva (impressão 3D) estão a revolucionar a forma como se transformam alguns materiais e a criar novas oportunidades e modelos de negócio. Um bom exemplo é o das cerâmicas de engenharia, como alternativa de alta resistência mecânica, térmica e anti-corrosiva. A elas será dedicada uma área especial na Feira de Hannover deste ano, com a participação de numerosas empresas de tecnologia e de aplicações.

Na robótica, o destaque vai para os robôs leves, colaborativos e de configuração rápida. Em vez de semanas, a instalação e programação de um robô pode fazer-se em apenas algumas horas e sem necessidade de pessoal com conhecimentos especiais. Com os novos robôs, chegou a hora das PMEs. A "construção leve" terá também um pavilhão próprio, onde estarão em evidência os mais recentes desenvolvimentos para o sector automóvel. Graças ao alumínio e à fibra de carbono, já se produz um chassis com apenas 200 kg para o Audi R8. As metodologias de manutenção preditiva estão na ordem do dia. Segundo um estudo do Forum Económico Mundial e da Accenture, a manutenção predictiva pode evitar 12% das reparações planeadas e 30% dos custos de manutenção. A proliferação de sensores e a consequente disponibilidade de mais dados potencia a melhoria da disponibilidade dos equipamentos e também a forma como são construídos, instalados e operados.

Participação portuguesa Participam na Feira de Hannover de 2016 as seguintes empresas portuguesas: CASTAL (fundição injectada de alumínio a alta pressão), IRMÃOS SOUSA (metalomecânica), SHOTIC EUROPA (alumínio), MOURA LASER (serviços de corte laser) e TEKON ELECTRONICS / BRESIMAR (transmissores digitais, sensores e sistemas). Marcam presença também as associações AIMMAP (Associação dos Industriais Metaslúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal) e ANEME (Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas).

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Alimentação ininterrupta e backup do sistema A fonte de alimentação ininterrupta BU_2RWL asseguram protecção contra quedas de tensão ou falhas de energia nos equipamentos industriais, nas aplicações integradas ou na totalidade do sistema. Nesta UPS CA-CA em linha para a prevenção contra as quedas de tensão ou falhas de energia, as cargas são permanentemente fornecidas com uma tensão de saída ou frequência de saída independente da entrada da rede eléctrica. A alimentação contínua é garantida durante um período de tempo, que pode ser prolongado com a utilização de baterias adicionais. A alimentação é mantida mesmo durante a substituição de baterias.

O écrã LCD permite configurar a UPS sem PC e as várias opções de montagem permitem, adaptá-la a ambientes distintos e em função das necessidades. A UPS BU_2RWL pode ser instalada no exterior ou no interior do quadro, pode ser utilizada como dispositivo autónomo ou montada numa calha de 19”. Inclui um bloco de terminais de entrada/saída, RS-232C e porta E/S para comunicação e um sinal ON/OFF remoto externo. As novas UPS CA-CA são fornecidas com software de paragem automática compatível com o mais recente sistema operativo virtual.

instrumentação

Osciloscópios industriais portáteis Com a nova série ScopeMeter 120B, a Fluke vem substituir a série anterior e introduzir novas funcionalidades para teste e manutenção de equipamentos eléctricos e electromecânicos. Entre elas, a aplicação móvel Fluke Connect® e o software FlukeView® for ScopeMeter, que aumentam as possibilidades de colaboração, de análise de dados e de gravação de dados de testes. A utilização torna-se mais simples, com a eliminação dos ajustes manuais de medição, graças às tecnologias Connect-and-View™ e IntellaSet™. Os dados de medição podem ser imediatamente gravados na "cloud", facilitando o acesso, a consulta e análise posterior.

funcionalidades de multímetro, osciloscópio digital dual-input e registador: 123B, de 20 MHz, 124B, de 40 MHz, com cursores e 125B, com as funcionalidades adicionais de medição de potência e harmónicos e ainda com teste de estado de buses industriais. Os novos modelos vêm substituir os modelos Fluke 123, 123/S, 124, 124/S, 125 e 125/S.

Estão disponíveis três modelos, todos com 10

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accionamentos

Servomotores dinâmicos para espaços reduzidos A Beckhoff apresentou um novo tamanho de flange F1 com 40mm, para a sua série de servomotores AM8000. Três comprimentos permitem gamas de torque de 0.22 a 0.55 Nm, com soluções de accionamento altamente dinâmicas para implementação em espaços reduzidos. Os novos servomotores AM801x e o AM811x apresentam um baixo momento de inércia no rotor, assim como uma capacidade de sobrecarga quádrupla e, consequentemente, satisfazem os mais altos requisitos na dinâmica de movimento, mesmo em espaços de instalação diminutos. São indicados, por exemplo, para aplicações que necessitam de mudanças rápidas de ciclo de operação. As duas séries diferem, entre outros factores, na sua tensão nominal. Um sistema servo extremamente compacto e económico pode ser implementado através da combinação dos motores AM811x com os terminais de servomotor EL7201-0010 e EL7211-0010, de 2.8 ARMS e 4.5 ARMS respectivamente, a 50 V DC. O servo drive EtherCAT AX5000 (de 1 ou 2 canais, até 3 A) pode ser usado para controlar os servomotores AM801x, que são projectados para 230 V AC.

motores estão equipados com um encoder absoluto e tecnologia de cabo OCT – One Cable Technology. Com o OTC, a alimentação ao motor e os sinais de leitura de posição são transmitidos apenas por um cabo, reduzindo significativamente os custos dos componentes na instalação. Sob pedido os motores estão disponíveis com encoders absolutos muti-volta.

Opcionalmente, os motores podem ser equipados com travão magnético ou com escatel. De forma a oferecer o máximo desempenho numa dimensão compacta, os

Os novos motores compactos também podem ser identificados de forma rápida e fiável nas instalações, graças ao seu tipo de placa de informação electrónica que contém informação de dados tanto da mecânica como da electrónica relevante, como o número de série, tipo e data de fabrico. Podem também ser guardados em memória informações de erros, permitindo diagnosticar on-line o motor.

Com o encoder absoluto multi-volta integrado nos motores AM801x e AM811x, a posição absoluta do drive é conhecida sempre que se muda a posição do eixo, tornando desnecessária uma função de retorno à origem. Assim, este sistema pode ser iniciado sem referenciação das posições de zero e fim de curso. Adicionalmente, não só a posição do eixo pode ser determinada, como também a velocidade de deslocamento. A posição da drive é armazenada numa EEPROM sem suporte de bateria. Com estas características o novo motor é adequado para diversos tipos de accionamento linear, já que não necessários fins de cursos ou encoders adicionais.

As funções de segurança podem ser implementadas de forma muito simples, mesmo em pequenos espaços de instalação usando os servomotores AM801x em conjunto com a placa opcional TwinSAFE AX5805. Isto permite não só realizar operações de paragem em segurança, mas também programar funções de acordo com a norma EN ISO 13849-1 PLe. A Beckhoff é representada em Portugal pela Bresimar Automação, S.A. 12

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software

ligação

Fabricação aditiva de pinças A SCHUNK disponibiliza a ferramenta eGRIP para projectar e encomendar pinças com design específico. Graças às funcionalidades de cálculo automático, o projecto é muito mais rápido e, logo que o modelo 3D está finalizado, o utilizador pode solicitar o orçamento e o prazo de entrega. A SCHUNK recorre à tecnologia de fabricação aditiva e pode entregar as pinças em apenas alguns dias. Desde 2005 que a SCHUNK explora o potencial das tecnologias de fabricação aditiva para produzir componentes a partir de ficheiros STEP ou STL. Passou a utilizar a tecnologia de sinterização laser de poliamida PA 12, um material leve, com elevada resistência ao desgaste e ao atasque químico e também compatível para contacto alimentar e para aplicações com requisitos especiais de higiene. O processo é mais rápido, mais fácil e é compatível com peças de geometria complexa. O ícone ao lado mostra o modus faciendI da ferramenta eGRIP 3D. A ferramenta eGRIP 3D começou por ser disponibilizada para projectar pinças do tinto PGN-plus 40 a 125 e MGPplus 20 a 64, e a SCHUNK anunciou o alargamento a outros componentes, designadamente os da gama DGP. O utilizador pode fazer o upload do seu ficheiro STEP ou STL e especificar o tipo de pinça, o peso, a posição de instalação e as dimensões da pinça e dos dedos. A eGRIP 3D é uma ferramenta on line para utilizadores registados. Para aceder, clicar no ícone ao lado.

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robótica e visão artificial

Bin Picking Robótica guiada por visão A visão artificial e a robótica podem ser combinadas com vantagem em múltiplas aplicações industriais. Os sistemas de robótica guiada por visão, designados pela sigla VGR (vision guided robotics) estão a ganhar aceitação e implantação.

triangulação laser e tempo de vôo (TOF) que facilitam um reconhecimento em três dimensões (3D) e determinam a posição precisa no espaço.

Os sistemas VGR proporcionam um maior grau de liberdade à robótica. Em vez da operação em ambientes pré-definidos, podem adaptar-se a variações de ambiente. Quando um robô trabalha sem um sistema de visão associado, o meio de trabalho deve ser fixo, o robô deve aceder sempre a uma posição pré-determinada, o que obriga a utilizar sistemas de posicionamento muito precisos dos objectos a serem manipulados para que o robô se dirija exactamente onde deve ir.

Dentro das aplicações de picking, provavelmente a mais conhecida é a denominada pick & place. Habitualmente trata-se de determinar a posição de um objecto num plano para se proceder à sua recolha (pick) e transferência para um determinado ponto (place). Frequentemente estas aplicações pretendem conhecer a posição de um objecto num tapete transportador. Neste tipo de aplicações, utiliza-se normalmente uma câmara sobre o tapete transportador que capta a imagem do objecto, reconhece-o e determina a sua posição em X e Y. Desde que a velocidade do tapete seja conhecida e constante, uma vez identificada a peça e sabendo a posição, o sistema só deve fazer o cálculo de onde deve dirigir o robô para recolher a peça num tempo determinado.

Os sistemas robóticos assistidos por visão (VGR), são muitos flexíveis porque os sistemas de visão se podem encarregar de determinar com extrema precisão a posição de qualquer objecto no espaço 3D e fornecer essa informação ao controlador do robô para que se dirija a esse ponto. Este tipo de sistemas de orientação não serve apenas para ambientes de manipulação (handling). Também pode ser utilizado em aplicações de soldadura, pintura, rebitagem, montagem, paletização e despaletização. Por outro lado, mesmo nas aplicações de manipulação, a instalação de um sistema de visão pode representar vantagens importantes como a maior produtividade, a simplificação mecânica do equipamento (menor necessidade de orientar e posicionar os objectos) e a rapidez de adaptação a mudanças de objecto. Bem pode dizer-se que a visão artificial pode proporcionar à robótica um salto qualitativo e quantitativo. Os sistemas VGR melhoram as aplicações de robótica e aumentam o potencial de instalação de robôs em qualquer tipo de processo produtivo.

VGR e Picking O picking é um dos principais grupos de aplicações dos sistemas robóticos. No meio da robótica e visão artificial denomina-se picking (recolha) o processo combinado de identificação de um objecto mediante um sistema de visão artificial, determinação da sua posição no espaço e sua posterior recolha e transferência para o ponto de destino utilizando um sistema robotizado. Os sistemas de visão utilizados para a identificação e determinação da posição são vários, passando por sistemas mono-câmara que permitem o reconhecimento e posição num plano 2D, até sistemas stereo, 14

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Pick & Place

Os sistemas de pick & place são extremamente eficazes e rápidos. Dependem da qualidade do reconhecimento dos objectos, do software de visão artificial utilizado e da rapidez da recolha, assim como a velocidade em que o robô é capaz de funcionar. Estes sistemas são muito eficazes e amplamente testados na indústria, mas o seu correcto funcionamento pressupõe que não haja peças sobrepostas. Para que o sistema opere com a máxima eficiência, é necessário que as peças ou objectos estejam separados uns dos outros. Ainda que em muitas situações os sistemas de pick & place sejam constituídos por uma câmara e um robô, não é difícil encontrar sistemas que combinam várias câmaras e robôs de forma sincronizada para poder realizar todo o processo de recolha e colocação dos objectos no seu destino final à máxima velocidade.

Bin Picking A base tecnológica do bin picking é similar à do pick & place, mas o grau de dificuldade é muito maior. Denomina-se bin picking a operação de identificação e determinação da posição de peças ou objectos empilhados aleatoriamente num contentor ou tabuleiro (bin), para que possam ser recolhidos (pick). Para automatizar uma operação de pick and place que lida com objectos sobrepostos e posicionados de forma aleatória, é necessário um sistema VGR.

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robótica e visão artificial

Embora à primeira vista pareça uma metodologia trivial, é tremendamente complexo para um sistema informatizado robotizado distinguir e separar uma peça entre várias peças amontoadas aleatoriamente. O primeiro passo no processo de uma aplicação de bin picking é o reconhecimento do objecto ou peça a ser recolhida. Para isso é necessário ter informação precisa sobre a localização e posição do objecto, em três dimensões. Tendo em consideração que a peça pode apresentar-se em qualquer posição no espaço, o programa informático de bin picking deve conhecer a peça em 3 dimensões. Para isso será necessário introduzir

previamente no sistema todos os parâmetros morfológicos relacionados com o objecto em questão. Uma vez definida a peça a ser seleccionada, o sistema de bin picking tem de determinar o campo de visão onde se encontra esta peça, no caso do contentor (bin) onde se encontram os objectos amontoados. Conhecida a morfologia do objecto e o ambiente onde se encontra, o passo seguinte faz referência ao reconhecimento e selecção de objectos situados dentro do contentor. Mediante um algoritmo complexo determina-se o melhor candidato reconhecido, ou seja, a peça que se encontra na melhor posição para que o robô a possa agarrar. Tem de ser uma peça que se encontra numa posição alcançável, sem risco de colisão e que não esteja presa por outras peças. Uma vez determinada a peça, o robô deverá alcançá-la no menor tempo possível, sem colisões com o ambiente de trabalho ou com o resto das peças. O robô calcula a melhor trajectória. A fixação deve ser limpa, portanto previamente deve ter sido desenhada uma garra apropriada para o tipo de peça com que se está a trabalhar. Uma vez definida a trajectória, o robô deverá "decidir" os pontos possíveis de fixação da peça e, em função disso, estabelecer a posição adequada da ferramenta para que possa agarrar a peça de forma segura.

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robótica e visão artificial

Por último, o robô, uma vez recolhida a peça, irá posicioná-la no lugar previamente pré-definido para seguir o processo produtivo. Em algumas ocasiões, este último processo é aproveitado para fazer uma inspecção de qualidade da peça em questão mediante sistemas de visão artificial associados.

Bin Picking baseado em Stereo Vision Existem múltiplos mecanismos de visão que podem ser utilizados em sistemas de bin picking e todos eles podem ser igualmente válidos para identificar objectos empilhados num contentor. A INFAIMON desenvolveu um sistema baseado em stereo vision que incorpora duas câmaras na cabeça do robô. Isto permite fazer um mapa muito preciso de todos

os objectos empilhados e determinar com grande exactidão onde se encontra o melhor candidato a ser recolhido. Existem uma série de vantagens inerentes a esta tecnologia, entre as quais se destaca a identificação de peças estruturadas de alta complexidade. Com outras tecnologias, este tipo de peças dificilmente poderia ser reconhecido dentro da pilha onde se encontram, enquanto que a utilização de uma cabeça estéreo permite fazer esta identificação de forma mais rápida e segura. Outro tipo de elementos especialmente indicados para esta tecnologia estéreo são as caixas ou embalagens que incluam textura gráfica, como impressão de marca ou de qualquer outro elemento. Neste caso um sistema baseado em stereo vision é muito útil em processos de paletização e despaletização. Ainda que possa parecer que um sistema de bin picking não seja necessário em processos de despaletização, já que o contentor está numa posição conhecida e os componentes do contentor (bin) estão ordenados, com muita frequência estes componentes entram em desordem e caem em cima de outros, originando uma pilha desorganizada. Nestes casos, um sistema VGR de bin picking mostra a sua eficácia. Salvador Giró Diretor do Grupo INFAIMON

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motores eléctricos

bombas

Controlo de válvulas ThinkTop® D30 é o novo controlo inteligente para válvulas instaladas em sistemas com exigências especiais de higiene, designadamente nas indústrias alimentar, farmacêutica e cervejeira. Para além das dimensões compactas (105 mm de diâmetro por 75 mm de altura), esta nova unidade de controlo é, tal como os modelos anteriores da mesma série (ThinkTop premium e ThinkTop basic), totalmente impermeável e segura. É apresentada como alternativa económica aos sistemas convencionais de monitorização de válvulas e pode substituir os painéis com válvulas de solenóides. A unidade ThinkTop D30 tem interface digital para monitorização de perdas e quebras de pressão, bem como um indicador luminoso de estado com visibilidade a 360 graus. Destaca-se ainda a facilidade e rapidez de instalação: basta instalar a unidade directamente sobre o actuador, ligar o ar e ligar o cabo ao PLC, como se pode ver no filme (clicar no ícone ao lado). Para mais informação clicar no segundo ícone.

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Nova gama de motores de alto rendimento A Siemens ampliou o seu portefólio de Sistemas Integrados de accionamentos (IDS) com uma nova gama de motores síncronos de relutância, com elevados níveis de rendimento. Baseados na plataforma de motores 1LE e nos conversores de frequência Sinamics G120, os motores Simotics de relutância abrangem uma gama de potências entre os 5.5 e os 30kW e estão disponíveis quer em alumínio para aplicações normais (Simotics GP), quer em ferro-fundido para condições de operação mais agressivas (Simotics SD). Os motores de relutância e os conversores de frequência foram projectados para trabalhar em conjunto com um sistema integrado de accionamentos, permitindo a operação mais eficiente. Parâmetros pré-definidos sob a forma de código na chapa de características electrónicas do motor permitem um processo de comissionamento mais simples. O princípio síncrono significa que a velocidade se mantém constante e o controlo vectorial sem encoder assegura uma performance óptima. Ambas as características melhoram o controlo do conversor de frequência. As rampas de aceleração são menores devido ao baixo momento de inércia do motor combinado com o controlo vectorial. As baixas perdas no motor resultam numa elevada utilização térmica do motor. Em termos de design e manipulação é em todo semelhante à gama dos motores assíncronos 1LE1. Os conversores de frequência standard Sinamics G120 incorporam um design especialmente projectado para operação com motores de relutância. A identificação da posição dos polos previne movimentos repentinos do conversor de frequência na sua activação, enquanto o re-arranque em movimento permite a sincronização do motor mesmo em movimento. Este tipo de accionamento pode ser integrado num ambiente de automação através das interfaces Profibus ou Profinet fazendo assim parte do conceito Totally Integrated Automation (TIA). A tecnologia de relutância é usada na indústria do processo através de bombas, ventiladores, compressores, misturadoras e centrifugadoras e na indústria do manuseamento de materiais.

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detecção e medida

Alta precisão na produção a grandes dimensões O projecto MEGAROB, coordenado pelo Centro Tecnológico AITIIP (Saragoça, Espanha) com o apoio do CSEM (Swiss Centre for Electronics and Microtechnology) e o financiamento do programa Fábricas do Futuro da UE, visa desenvolver tecnologia de robótica multifuncional de fabricação de grande formato (até 10 m de comprimento) com precisão similar à da fabricação de pequenas peças. Ao fim de três anos, já existe um protótipo do sistema robótico MEGAROB, que conta com a tecnologia de medição laser da Hexagon Manufacturing Intelligence.

A posição e orientação da ferramenta final do robô são corrigidas milhares de vezes por segundo, compensando perturbações/desvios e garantindo elevada precisão nas trajectórias da ferramenta. Clicando no ícone ao lado pode ver-se um pequeno filme de ensaio em que se verifica a precisão do movimento da ferramenta.

O MEGAROB é uma plataforma flexível e automatizada composta por uma ponte-grua na qual é suspenso um robô "esférico" multifuncional, com capacidade para executar tarefas várias de maquinação (desbaste, furação, fresagem, etc.), soldadura, revestimento e pintura. Na área de trabalho do sistema, o piso é deixado completamente livre para a peça que vai ser maquinada pelo robô.

No segundo filme, pode ver-se um teste de correcção de posição em tempo real. O robô é colocado sobre carris, para se poder simular um desvio de posição ao mesmo tempo que a ferramenta está a executar um determinado movimento. Graças ao laser tracker e ao sistema de compensação em tempo real, o movimento da ferramenta não é afectado pelo desvio da base do robô.

Para atingir os níveis de precisão que justificam o projecto, é utilizada a tecnologia de laser tracking da Hexagon, que se traduz numa máquina de medição por coordenadas Leica Absolute Tracker, integrada no sistema. A sonda Leica T-Mac, com três faces individuais instaladas no equipamento, controla os movimentos do robô em seis graus de liberdade.

A tecnologia de medição laser tem vindo a ser usada em múltiplas aplicações de maquinação, como é o caso do exemplo visível no filme em que se pode ver como o sistema Leica Absolute Tracker assegura o controlo de posicionamento da ferramenta que executa uma série de furações numa peça de grande formato. Para mais informações sobre o projecto MEGAROB, clicar no ícone ao lado.

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detecção e medida

Cartas de aquisição para sistema excom A Turck lançou novas cartas de aquisição para sinais de sondas temperatura e sensores indutivos para o sistema de aquisição de E/Ss excom. Este lançamento inclui a carta TI41-N de 4 canais com entrada por resistência para leitura de sensores de temperatura PT100, Ni100, CU100 de 2, 3 ou 4 fios. O processamento dos módulos a 16bits fornecem uma resolução de alcance e de medição particularmente elevada, a compensação de temperatura está também presente. Desta forma podem ser implementadas na indústria química e farmacêutica, que exigem uma precisão de medição de 1/10 Kelvin. A carta de entradas digitais DI40-N permite também ao utilizador conectar sensores de 3 fios PNP e NPN. Os sensores a 3 fios são agora compatíveis com o sistema e podem ser ligados directamente, eliminando assim a necessidade de cablagem externa para uma alimentação auxiliar. Os recursos de diagnóstico das cartas também fornecem informações sobre perímetros defeituosos no circuito eléctrico onde os sensores de 3 fios estão conectados. Para além de sensores de 3 fios também é possível conectar sensores NAMUR (DIN EN 60947-5-6) ou contactos mecânicos livres de potencial. A quebra de cabo e a monitorização do circuito elétrico também é possível quando se usa contactos mecânicos livres de potencial. Tal como acontece com todas as cartas excom, a configuração de parâmetros de monitorização é executada por canal e é iniciada exclusivamente a partir do sistema de controlo. A Turck é representada em Portugal pela Bresimar Automação, S.A..

Fibras ópticas As novas fibras ópticas Vantage Line da Banner têm corpos em aço inoxidável 304, revestimento de polietileno e manga metálica contra esmagamento ou abrasão em ambientes industriais agressivos. Estão disponíveis em oito modelos diferentes, quatro com modo de detecção por barreira e quatro com modo de detecção difusa, em opções de um e dois metros de fibra. Todas as fibras robustas são compatíveis com os amplificadores de fibras da Banner Engineering, incluindo com a família DF-G. Estes amplificadores proporcionam um desempenho de detecção estável, com taxas de resposta rápidas. Com uma alta performance electrónica termicamente estável, os amplificadores de fibra DF-G têm duplo display para facilitar a parametrização e a configuração. Os amplificadores de fibra DF-G disponibilizam um leque alargado de opções e parametrizações, regulação do set-point, selecção do método de detecção, selecção do tipo de saída NA ou NF, funções de temporização da saída, regulação do nível de ganho electrónico, velocidade de resposta do sensor, etc. A Banner Engineering é representada em Portugal pela Bresimar Automação, S.A..

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energia

Interfaces de comunicação com tecnologia web server

Tomadas inteligentes com controlo via internet

A gama de interfaces de comunicação PowerLogic® da Schneider Electric foi recentemente alargada com o lançamento das series Com'X200 e Com'X500, com tecnologia web server para gestão de dados de consumo de energia. Destacam-se as dimensões compactas e a possibilidade de conexão a múltiplos dispositivos. Os dados de consumo estão acessíveis a partir de qualquer ponto da rede Ethernet, com redução do tempo de activação. Para além dos dados de consumo estes novos dispositivos também recolhem e transmitem informação sobre o estado da aparelhagem instalada. Os novos dispositivos suportam os protocolos Modbus RTU, Modbus TCP/IP e Zigbee Pro. Operam como dataloggers com duas portas Ethernet, que podem ser usadas como switch ou portas separadas.

A tomada HS100 da TP-LINK (Shenzhen, China) permite o controlo remoto de todos os equipamentos a ela ligados via internet, desde que o utilizador tenha instalação Wi-Fi e use a aplicação gratuita 'Kasa' no seu smartphone ou tablet. A aplicação gratuita Kasa está disponível para os sistemas operativos Android (4.1 e superior ) ou iOS (iOS 8 e superior). O controlo remoto pode ser usado em casa ou em qualquer local distante onde exista acesso à internet. Outra funcionalidade desta tomada é a possibilidade de programação para ligar/desligar a determinadas horas. Ligar as luzes exteriores, ligar o aquecimento ou ar condicionado antes de chegar a casa, ligar o sistema de vigilância, ou ainda operações de ligar/desligar aleatórias, para simular presenças durante o período de ausência em férias. Os utilizadores que adquiram o dispositivo Amazon Echo (vendido separadamente) podem ainda ligar ou desligar equipamentos ligados a esta tomada por comandos de voz.

Relé Varimétrico O novo relé varimétrico VarPlus Logic assegura a monitorização e controlo dos condensadores em sistema de compensação de energia reactiva. Permite a associação de qualquer capacidade de escalões da instalação sem necessidade de observar uma sequência pré-determinada. Para além de emitir alertas em caso de falha ou perda de capacidade de cada escalão, o novo relé contribui para prolongar o tempo de vida útil dos condensadores. Destacam-se a activação manual ou automática e a operação intuitiva. A capacidade de cada escalão é detectada e exibida automaticamente sem necessidade de introdução de parâmetros adicionais. O relé VarPluis Logic monitoriza todos os parêmetros essenciais, incluindo o limite excedido da distorção harmónica em tensão (THDU), harmónicas individuais ímpares até à 19ª ordem, limites de temperatura excedida e corrente medida muito baixa, - e comunuica os dados para a plataforma de gestão e monitorização da qualidade da energia. Nº 193

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Monitorização energética A tomada HS110 integra todas as funcionalidades do modelo HS100 e acrescenta uma função de monitorização energética que analisa o consumo de energia de um equipamento em tempo real. O utilizador pode conhecer o histórico de consumo energético desse equipamento.

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energia

Alternadores síncronos Destinados a um amplo leque de aplicações industriais, residenciais e de serviços, os novos alternadores síncronos das gamas G i-plus e AG10, da WEG, disponíveis até aos 400 kVA, são indicados para as necessidades de geração de energia quer em regime de emergência, quer em serviço contínuo. Estão aptos a operar com vários tipos de motores de combustão interna (diesel, biodiesel, gás, biogás e etanol) bem como com turbinas a vapor ou hidráulicas. Com grau de porotecção IP23 (IEC 60034-5), suportam altitudes elevadas (factor K de correcção de potência de 0,94 a 2000 m), temperaturas elevadas (factor K de 0,88 a 55 graus), bem como ambientes de poeira abrasiva, ar livre e ambientes marinhos, devendo nestes casos a instalação ser feita com as protecções adicionais recomendadas pela WEG. O mesmo alternador permite diversos níveis de tensão trifásica ou nonofásica, o que permite dispensar a excitatriz auxiliar com ímãs permanentes sem necessidade de PMG. A função U/F do regulador automático de tensão protege o alternador contra operação a velocidades abaixo da nominal, reduzindo a corrente de excitação. Um fusível instalado na caixa de ligação ou no regulador de tensão protege o alternador contra perda de referência, ligação da bobina auxiliar em curto-circuito, ligação de saída do regulador em curto-circuito, operação a baixa rotação ou danos no regulador de tensão.

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O sistema de excitação com bobina auxiliar assegura rapidez de resposta, estabilidade, manutenção de corrente de curto-circuito de 300% da In por 10 segundos, rapidez de recuperação de tensão e excelente desempenho na partida de motores de indução. A bobina auxiliar é responsável pelo fornecimento de potência para o regulador de tensão, independentemente da tensão nos terminais do alternador ou de variações de carga durante a operação. A bobina auxiliar é padrão em toda a faixa de potência das gamas G i-Plus e AG10 (baixa tensão 4 polos). O estator da excitatriz principal possui ímãs permanentes, o que garante a manutenção da tensão residual do alternador, sem a necessidade de fonte externa para escorvamento após longos períodos de paragem. Todavia, pode ser utilizada uma PMG auxiliar, como opção. A WEG disponibiliza ainda outras opções, tais como sensores de temperatura para os enrolamentos, mancais e resistências de aquecimento/desumidificação, graus de protecção IP mais elevados e pinturas especiais especificadas pelo cliente.

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Eficiência energética em ETAR

A Siemens assumiu a responsabilidade pelos sistemas de comando, medida e análise e distribuição de energia bem como os equipamentos de baixa e média tensão da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Viena (Àustria), num projecto ambiental ambicioso destinado a aproveitar o gás gerado pelas lamas da ETAR em energia eléctrica. A cidade de Viena vai investir 24 milhões de euros neste projecto de eficiência energética, passando a dispor de uma ETAR capaz de produzir toda a energia eléctrica de que necessita. Para o tratamento das lamas recorre-se a um método que precisa de menos água, enquanto duplica o teor dos sólidos. Daí resulta uma redução significativa do consumo de energia durante os processos de digestão anaeróbica e de geração de gás. Calcula-se que a estação de tratamento principal, que actualmente constitui um dos maiores consumidores de energia do município, terá capacidade para gerar 78 GWh de energia eléctrica e 82 GWh de energia térmica. No total, este método eliminará cerca de 40.000 toneladas de CO2 por ano.

rede Scalance, incluindo cablagem, instalação e comissionamento. A fim de assegurar um fornecimento de energia seguro e de elevada disponibilidade para os cerca de 450 motores e accionamentos da estação de tratamento de águas residuais, a Siemens está ainda a instalar um sistema de distribuição de média tensão redundante de 20 kV, tipo NXAir (28 armários, um sistema de distribuição de energia de baixa tensão, tipo SIVACON S8 (cerca de 80 armários, um sistema de canalizações pré-fabricadas, e 14 transformadores. Adicionalmente, a Siemens equipará os dispositivos de protecção dos sistemas existentes e dos novos sistemas com interfaces de comunicação baseados em Ethernet. O sistema SICAM AK 3 processa todos os dados do fornecimento de energia, envia-os para o sistema de distribuição de nível superior e, posteriormente, para o novo sistema de controlo de processos para efeito de monitorização global.

O novo sistema de comando envolve a migração para a versão mais recente (8.1.) do sistema SIMATIC PCS 7, a instalação dos equipamentos de instrumentação e de análise de processo Sitrans, dispositivos para análise de gás (Ultramat / Oximat), bem como componentes de Nº 193

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informática

O maior datacenter da Europa Em Agosto deste ano, deverá entrar em funcionamento o centro de dados de Norfjorded, arredores de Måløy, na Noruega. Terá 120 000 m2 de extensão, repartida por 5 níveis, aproveitando uma mina desactivada e com possibilidade de expansão futura. Será o maior da Europa não apenas em dimensão, mas também em eficiência energética. Será alimentado exclusivamente por fontes de energia renováveis (hidráulica e eólica) e terá um sistema de arrefecimento baseado na utilização da água do mar.

Estrutura modular O equipamento principal deste novo datacenter está a ser fornecido pela IBM e pela Rittal, em módulos standard pré-montados, testados e certificados, para uma instalação mais rápida e escalável. A Lefdalmine, empresa responsável pelo LMD (Lefdal Mine Datacenter) escolheu a infra-estrutura de datacenter baseada no sistema modular RimatrixS da Rittal. Estão a ser instalados 5 módulos, com 10 a 12 bastidores e um armário de rede, completados com o sistema de climatização LCP (liquid cooling package). O ar quente é extraído da parte posterior dos bastidores, arrefecido nos permutadores de calor de alto desempenho e devolvido à parte frontal dos bastidores.

Os módulos têm alimentação eléctrica, redundante (n+1 e 2n) e de backup, com possibilidade de opção entre 5, 10 ou 20 kW de saída por rack, consoante as necessidades. O investimento em centros de dados cada vez maiores e expansíveis justifica-se pelo crescimento exponencial da quantidade de dados que é necessário processar.

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segurança

Interruptor de paragem de emergência com comando por cabo duplo A nova gama de interruptores PreventaTM XY2CED, da Telemecanique Sensors, permite a operadores de transportadores interromper rapidamente o funcionamento em situações de emergência. Os novos interruptores com comando por cabo duplo podem ser instalados em máquinas ou aplicações com até 100 metros de comprimento para cada lado.

O PreventaTM XY2CED é o equipamento de maior capacidade (a nível de comprimento) na sua categoria, tem certificação UL NISD e conformidade com as principais normas de segurança internacionais (IEC 60947-5-5, EN/ISO 13850). Para mais informação, clicar no ícone ao lado.

Barreiras ópticas mais fáceis de instalar As novas barreiras ópticas de segurança F3SG-R combinam uma construção resistente a torções, para garantir um fácil alinhamento, com uma nova função de resolução de problemas com base em códigos QR. Estão disponíveis em duas versões: a F3SG-RE fácil ("Easy") para aplicações de detecção de ON/OFF e a F3SG-RA avançada ("Advanced") para soluções de segurança mais versáteis. São fornecidas com pré-instalados e indicadores LED. A versão F3SG-RA pode ser instalada em cadeia até um máximo de três conjuntos, proporcionando funcionalidades complementares tais como modos de exclusão ("muting"), flutuação ("floating") e supressão ("blanking") fixa, resolução reduzida e uma função pré-definida que impede que a máquina seja ligada enquanto estiver um técnico no interior de uma célula de fabrico. As duas versões podem ser fornecidas como tipos de detecção de dedos, com uma capacidade de detecção de 14 mm, ou tipos de deteção de mãos, com uma capacidade de detecção de 30 mm. São disponibilizadas alturas de protecção máximas de 2080 mm para tipos de detecção de dedos, que apresentam uma distância máxima de 10 m, e até 2510 mm para tipos de detecção de mãos, cuja distância máxima é de 20 m. As novas barreiras têm grau de protecção IP67 e suportam lavagens e ambientes com poeiras. Para ter acesso a um manual de ajuda, basta Nº 193

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apontar um smartphone ou tablet ao código QR fornecido em autocolante (que pode ser colocado na barreira). As informações estão disponíveis em 8 idiomas. A gama de barreiras F3SG-R utiliza cabos Smartclick M12 que necessitam apenas de 1/8 de volta para a sua montagem, proporcionando uma ligação fiável de índice IP67. Todas as versões e modelos da gama F3SG-R são fornecidas de série com suportes de montagem especiais que permitem um ajuste fácil mesmo depois de concluída a instalação. Entre os acessórios opcionais estão uma tampa especial para proteger a superfície óptica contra riscos e outros impactos mecânicos.

Barreiras em aço inox A Datalogic lançou no mercado as barreiras de segurança SG4-H com revestimento em aço inoxidável, conferindo assim uma protecção mecânica mais elevada e um design mais higiénico, indicado para processos farmacêuticos e maquinaria de embalamento. As barreiras SG4-H são compactas, têm uma dimensão de 30x50mm com soluções de altura controlada de 150, 300 ou 450mm, resolução de 14mm e distância de operação até 6m. Têm protecção IP67 ou IP69K sem a necessidade de qualquer acessório adicional. A Datalogic é representada em Portugal pela Bresimar Automação, S.A.

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pneumática

máquina-ferramenta

Conjunto para tratamento de ar comprimido O novo conjunto FRL - filtro, regulador e lubrificador - da série 652 da ASCO Numatics suporta instalações com caudais elevados e amplitudes térmicas largas (entre -40 °C e 80 °C), incluindo ambientes industriais severos. O conjunto FRL modular é fácil de montar, instalar e posicionar. As novas flanges de extremo permitem colocar o conjunto fora de serviço sem desconectar a tubagem. A gama está disponível em três tamanhos desde 1/4 a ½ polegada (roscas NPTF, G ou R). A série 652 integra um manómetro plano de fácil leitura. É o único produto do género a apresentar este tipo de manómetro também nas válvulas de isolamento e nas válvulas de arranque progressivo/escape rápido. Opcionalmente, os indicadores da zona de pressão integrados permitem ao utilizador definir facilmente os indicadores de cor vermelha/verde para a zona de pressão pretendida. Um regulador de pressão opcional, com regulação de caudal inverso, permite colocar o regulador entre a válvula e o cilindro. Deste modo, o ar pode ser libertado através do regulador, sem provocar danos nem reduzir a sua vida útil. Adicionalmente, foi acrescentado um pré-filtro de 3 mícrons opcional aos conjuntos filtros coalescentes e filtros/reguladores coalescentes. Este filtro elimina a necessidade de utilizar separadamente um filtro de partículas, permitindo assim reduzir custos, dimensões e peso. Para mais informação sobre o conjunto FRL, clicar no ícone ao lado.

Nova abordagem no fornecimento de fluidos de corte A FUCHS apresenta uma nova abordagem ao fornecimento de fluidos de corte: o sistema modular bicomponente ECOCOOL. Ao invés do fornecimento de apenas um produto em que todos os componentes estão balanceados à partida, o fornecimento modular bicomponente permite em cada momento balancear os diversos componentes do produto, evitando desperdícios e ajustando o produto às necessidades reais em cada momento. A solução bicomponente, uma fase sintética e uma fase lubrificante, permite usar os mesmos produtos em operações diversas e com diferentes exigências. Quer a componente sintética quer a componente lubrificante foram desenvolvidas respeitando as mais recentes exigências ambientais, de segurança e regulamentares, tais como ausência de libertadores de formaldeído, Boro e aminas secundárias. O sistema modular bicomponente traduz-se na economia de produtos, uma vez que cada componente é usado na quantidade estritamente necessária para cada operação. Permite um melhor controlo das emulsões de corte, já que as adições correctivas podem ser feitas independentemente, quer para a fase lubrificante, quer para a fase sintética. A nova solução é isenta de boro e formaldeído, tem elevada capacidade anticorrosiva, resistência microbiológica e grande estabilidade em serviço.

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máquina-ferramenta

Prensas de centragem para fixação de peças As novas prensas de centragem HWS 400 e HWS 402 da Meusburger asseguram uma fixação fácil e fiável de peças para as operações de desbaste e acabamento. O ângulo invertido das garras força as peças para baixo e torna desnecessária a pré-maquinação das peças. As alturas de fixação reduzidas de 3 a 5 mm das maxilas escalonadas e as maxilas escalonadas com garras, permitem uma considerável poupança de material. A precisão de centragem proporciona repetibilidade e segurança na maquinação. A força inerente das prensas de centragem da Meusburger combinada com a construção robusta garantem um aperto da peça sem vibração e reduzem o desgaste das ferramentas de corte. As garras podem ser trocadas usando uma chave apropriada. A gama de prensas de centragem está disponível em stock.

Sensores fotoelétricos A Meusburger anunciou a disponibilidade de uma gama de sensores fotoelétricos em U para monitorização precisa da alimentação e control de posição no processo de estampagem de peças. Os elementos ópticos resistem à sujidade e aos riscos. Estão protegidos por uma caixa metálica, garantem uma monitorização precisa da alimentação e da posição da lâmina e estão disponíveis três tipos diferentes (E 6532, E 6536, E 6530) nos tipos de luz infravermelha e luz vermelha. Podem ser aparafusados a partir de cima ou a partir dos lados. Outra novidade na gama são o sensor fotoeléctrico E 6542 e a unidade de ajuste E 6592 para a detecção de folha dupla e controle de inclinação, que permitem controlar a remoção segura dos resíduos. Um filtro óptico garante a sua insensibilidade contra a luz alheia e a unidade de fixação garante um ajuste de altura fácil.

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Todos os sensores fotoelétricos permitem seleccionar um modo claro ou escuro. Toda a gama de sensores está disponível em stock

Mais produtividade na rectificação plana As placas SCHUNK MAGNOS com tecnologia square pole podem aumentar a produtividade dos trabalhos de rectificação plana até 200%, comparativamente às convencionais baseadas em placas parallet pole. As extensões amovíveis permitem uma fixação homogénea e sem deformação - aspecto especialmente relevante para garantir a planura e paralelismo de peças largas e com reduzida espessura. Com a tecnologia MAGNUS square pole evitam-se as perdas de tempo em montagens sem que seja necessário efectuar mudanças. Os mandris magnéticos de compensação têm a sua própria regulação para adequar a força adesiva à peça a rectificar. As novas placas estão disponíveis em 17 tamanhos standard e também é possível o fornecimento em tamanhos especiais.

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materiais

Casquilhos deslizantes em todos os tamanhos A igus aumentou a gama de dimensões dos casquilhos standard e disponibiliza agora no total 15 materiais, cada um com 113 dimensões, até 50 milímetros de diâmetro. O iglidur G é, até ao momento, o material mais universal da gama standard, pois antes mesmo do grande investimento da igus existia já em 111 dimensões. Enquanto material iglidur mais vendido, este casquilho possui não só a maior gama de dimensões de catálogo para veios com diâmetro de 1 a 150 mm, como também a melhor relação preço/qualidade para aplicações de casquilhos deslizantes. É mais adequado para cargas médias a elevadas, velocidade deslizante moderada, assim como temperaturas de aplicação de -40°C a 130°C. O iglidur G caracteriza-se, sobretudo, pela sua elevada resistência ao desgaste e a sua resistência ao pó e sujidade, o que o torna indicado para uma variedade de possibilidades de aplicação, desde tratores de movimentação de árvores até grelhadores de salsichas. O utilizador ou projectista pode seleccionar a variante e a dimensão mais adequadas à aplicação, através de um guia na página da igus (clicar no ícone).

Trator de movimentação de árvores. Os casquilhos em iglidur G revelam a sua resistência ao pó e sujidade.

Neste grelhador de salsichas, os casquilhos de iglidur G evitam rangidos e bloqueios.

As anilhas planas iglidur G isentas de lubrificação possibilitam um fluxo de trabalho desta garra robótica de modo higiénico e sem danos no produto.

No acoplamento de sobrecarga deste kart, os casquilhos em iglidur G prolongam a duração de vida dos materiais – apesar da elevada pressão da superfície.

Neste braço robótico, estão montados casquilhos deslizantes e casquilhos com flange de iglidur G. O braço é suficiente forte para suportar um berbequim, mas os movimentos são suficientemente suaves para manusear ovos crus. Este sistema fotovoltaico foi actualizado para uma exploração ideal da energia solar. O movimento é realizado através de rodízios. Os casquilhos deslizantes iglidur G devem suportar cargas constantes, alterações climatéricas e oscilações térmicas.

A humidade permanente não afecta o iglidur G nesta aplicação (porta de cabina de duche). Com um equipamento desportivo tão extraordinário é possível deslizar numa pista de esqui como andar numa bicicleta. O iglidur G suporta cargas elevadas nas extremidades, humidade permanente e baixas temperaturas.

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materiais

Casquilhos antiestáticos A igus lançou a nova série de casquilhos iglide F2 ESD para aplicações em que é necessário prevenir as descargas electrostáticas. Para além das propriedades de resistência mecânica e de auto-lubrificação, estes casquilhos contribuem para a dissipação das cargas electrostáticas, reduzindo os riscos de danificação de componentes electrónicos, de incêndio ou de manutenção e limpeza de equipamentos devido à acumulação de poeiras e partículas atraídas pela electricidade estática. Os casquilhos iglide F2 ESD estão disponíveis em 14 diâmetros, bem como em barras maquináveis.

Aparafusamento leve As novas porcas em polímero e perafusos em alumínio anodiozado, recentemente lançados pela igus, permitem reduzir o peso destes componentes até 60% contribuindo para os objectivos de construção leve. A redução dos requisitos de manutenção e lubrificação contribui para o prolongamento do tempo de vida útil dos equipamentos. A gama de porcas e parafusos dryspin, disponível com diâmetros entre 6 e 20 mm, é apreserntada como alternativa aos componentes de aço inoxidável. A geometria assimétrica reduz os efeitos de fricção, vibração e desgaste.

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materiais dessa crescente aceitação. Para além da operação a seco isenta de lubrificação, o iglidur RN 56 apresenta bons valores de fricção, desgaste reduzido e elevada resistência mecânica. Os pinos esféricos em aço galvanizado, aço inoxidável ou plástico, mantêm-se sempre robustos relativamente ao alojamento e à cavilha de bloqueio. Com a articulação angular desmontável montada como tirante duplo de comprimento variável a partir de 100 mm, o utilizador dispõe de um componente fiável que pode ser utilizado como acessório para cilindros pneumáticos e molas de pressão a gás, mesmo em ambientes muito exigentes.

Articulações desmontáveis A igus combinou a articulação angular igubal de encaixe fácil com os tirantes articulados. A montagem torna-se mais simples e rápida, mantendo uma foça de retenção até 300 N totalmente isenta de lubrificação e manutenção. As articulações podem ser fornecidas com o comprimento especificado pelo cliente, sem quantidade mínima necessária. As articulações angulares em plásticos tribologicamente optimizados - neste caso o iglidur RN 56 - são cada vez mais apreciadas, seja no fabrico de automóveis ou na construção de máquinas e sistemas. O peso reduzido, a resistência à corrosão e a longa duração de vida, bem como os custos reduzidos, são os principais motivos

A articulação angular desmontável permite a montagem e desmontagem rápida. Uma simples chave de fendas e apenas alguns segundos são suficientes para soltar a cavilha e libertar o pino esférico. O design cilíndrico do tirante de ligação com os respectivos pontos de cravagem garante uma elevada segurança mecânica no encaixe. Mesmo após várias desmontagens do pino esférico, não é prejudicada a força de retenção do mesmo (pino esférico M6). Uma força de retenção de 300 N está sempre assegurada, mesmo depois de abrir e fechar repetidamente a ligação. As articulações angulares desmontáveis também estão disponíveis como variante com rosca interior M5 e M6, em combinação com os pernos roscados de comprimento a partir de 80 mm ajustado às necessidades do cliente.

Calhas articuladas para máquinas-ferramentas As calhas articuladas R2.40 da igus são completamente tapadas, adaptam-se a espaços reduzidos e têm uma altura interior de 40 mm. São ideais para instalação em máquinas-ferramentas, sempre que for necessária a protecção contra limalhas, poeiras e outro tipo de sujidade. Tal como sucede com as calhas articuladas R2.75 (idênticas mas com 75 mm de altura interior), estas calhas mantêm os condutores proteguidos nas zonas de maquinação. As características de construção são as habituais da igus: material polimérico de alta resistência mecânica e ao desgaste, isento de lubrificação, apenas duas peças por elo e tampa de abertura e fecho fácil. Estas calhas têm abertura pelo raio exterior (R2.40) ou pelo raio interior (R2i.40), permitindo que o cliente escolha a variante que mais se adequa à sua aplicação para a colocação dos cabos e mangueiras. As tampas permitem a abertura para ambos os lados e não 30

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precisam de ser completamente removidas quando se abre a calha. Os contornos das tampas das calhas articuladas tapadas R2.40 são suaves e a sua curvatura e tolerâncias de fabrico restritas garantem que não se acumulam limalhas entre os elos. Os contornos interiores suaves e os separadores arredondados também protegem os cabos contra o seu desgaste prematuro. O sistema de bloqueio dos separadores verticais, integrado nas tampas da calha, garante adicionalmente uma retenção segura do separador, mesmo no caso de aplicações laterais. Através de um travão integrado em cada elo, o movimento da calha articulada é mais silencioso. Assim, as vibrações também são amortecidas, podendo-se garantir também uma maior precisão no deslocamento da calha. Através de batentes duplos, as novas calhas tapadas podem suportar elevadas cargas adicionais e atingir maiores cursos em aplicações sem suporte. Os terminais de fixação da calha R2.40 garantem a protecção contra limalhas e oferecem igualmente várias possibilidades para aplicação dos elementos de fixação dos cabos.

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Compósitos Plásticos Iluminação e Gestão de Edfícios Armaz. de energia ElectricidadeeElectrónica Óleohidráulicaepneumática Automação Intralogística Metaomecânica|Ferramentas|Plásticos Tubagem Cablagem Moldes AVAC; Embalagem e Armazenagem MaquinariadeConstrução RevestimentosIndustriais Moldes Automaçãoindustrial Maq.IndustrialeSubcontratação Tranf. de Madeira Intralogística Limpeza de peças e superfícies Tercnologia Laser Metalurgia Logística e manutenção Energia/Reciclagem/Ambiente Moldes Automação FabricaçãoRápida FabricaçãoAditiva Moldes Equip.paraMetalomecânica ArcomprimidoeVácuo Automaçãoindustrial Subcontratação AccionamentoseAutomação Metalomecânica Tecnologiadovidro Intralogística Soldadura Metalurgia Plásticos e Elastómeros Janelas, Fachadas e Toldos Materiaisdeconstrução Materialeléctrico Metalurgia de chapa Tecn. Salas Limpas Compósitos e Plásticos de Engenharia AutomaçãoRockwell Construção,ReabilitaçãoMobiliário eEnergia MáquinaseFerramentas Alumínio Materiaiscompósitos Válvulasindustriais Moldes

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