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CACHOEIRA | BAHIA Setembro/Outubro 2011

Thaise Brito

Preços elevados, e quem sofre com isso é o consumidor


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“Apoiar e atuar para a ampliação do número das vagas em universidades federais no Estado da Bahia é um compromisso que assumimos desde o nosso nascimento e antes disso, quando ainda sonhávamos com tal perspectiva (...) renegar tal compromisso seria dar as costas à vontade da comunidade acadêmica, expressa legitimamente nas urnas, em nosso recente processo de consulta interna que ratificou tal projeto” Paulo Gabriel, Reitor da UFRB


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12 Entrevista

Cachoeira - Bahia | Setembro/Outubro 2011

Após 27 anos em Nova York, fotógrafo brasileiro desenvolve projeto para o Recôncavo Entrevista a Fabiana Dias Como surgiu a relação com a fotografia, sempre teve paixão pela captação da imagem ou houve um determinado momento em que se descobriu fotógrafo? Sempre gostei das artes visuais, sobretudo a fotografia, mas até meu segundo ano do curso de graduação em Jornalismo, no Rio de Janeiro, eu não tinha me comprometido com a profissão por falta de coragem e de uma câmera. Foi então que minha namorada da época, repórter de um jornal americano publicado no Rio, me presenteou com uma Nikon e eu comecei a fotografar para o jornal dela.

Fale da experiência de viajar pelo mundo retratando culturas. Eu acho fantástico, porque eu estou constantemente aprendendo e o conhecimento de outras culturas me leva a compreender melhor quem eu sou e ao mesmo tempo confere um grau de altruísmo à minha obra.

Atualmente o seu trabalho é mais voltado para documentação fotográfica ou você se dedica mais a fotografia artística? Nesse ponto de minha carreira, estou tentando quebrar essa barreira entre as duas modalidades. Tem alguns fotógrafos que estão fazendo isso. O mercado de fine arts é novidade pra mim. Por isso eu estou procurando um representante que possa me orientar aqui na Bahia.

Nomes como André Kertész, Eugéne Alget e Henri Cartier-Bresson lhe serviram de inspiração. De que maneira eles estão presentes em seu trabalho?

Olhando o trabalho destes fotógrafos em livros e exposições me deu inspiração quando, ao me deparar com cenas inusitadas do cotidiano e ter aquele momento aha! , sacar mais que depressa a minha câmera e registrar para sempre aquele flagrante da vida.

Pela primeira vez expõe no Brasil. Por que levou tanto tempo e escolheu começar pela Bahia e não outro estado, como o Espírito Santo, que é sua terra natal?

Acho que 27 anos morando em uma cidade como Nova York me fez cosmopolita o suficiente para me considerar um verdadeiro cidadão do mundo. Por isso eu não consigo tolerar qualquer tipo de bairrismo. Sai para morar no Rio quando tinha 10 anos de idade. Em 2009 eu fui à Festa da Boa Morte e um corretor de imóveis me convenceu a comprar um sobrado em Cachoeira. Eu fiquei mais umas duas semanas na cidade e gostei muito. Finalmente, em agosto do ano passado fechei negócio e agora tenho planos de montar uma pousada aqui.

Segundo o curador da exposição no Centro Cultural Dannemann, Dilson Midlej, as cenas por você fotografadas descortinariam a vida pulsante de qualquer cidade do mundo. Sendo assim, por que escolher Nova York e não qualquer outra?

Acho que ele falou isso depois de ver meu trabalho na Tailândia e na Índia. Nova York foi uma opção natural porque eu estava morando na cidade e sempre carregava comigo uma câmera point and shoot.

Você pretende expor em outras cidades da Bahia ou estender para outras cidades do Brasil? Candomblé na região do Recôncavo Baiano Fotos: Bahia of All Saints - Candomble por Antonio Mari

Sim. Pretendo expor em outras cidades, porém trabalhos mais elaborados e de cunho mais etnográfico. A série sobre Nova York foi um trabalho pessoal.

Antônio Mari Especialista em fotografia etnográfica e viaja pelo mundo retratando as diferentes culturas. Ele é brasileiro, mas só agora expõe seu trabalho aqui. A primeira exposição foi na galeria ACBEU, em Salvador, onde montou um estúdio. No momento realiza um trabalho na região do Recôncavo.

EXPOSIÇÃO NO RECÔNCAVO De 12 de agosto a 13 de setembro últimos, a exposição New York Street Scenes By Antonio Mari reuniu, no Centro Cultural Dannemann, em São Félix, fotografias de rua em Nova York, feitas entre 1984 e 2011, período em que morou na cidade. São flagrantes da vida urbana.

Veja mais fotos em:

www.antoniomari.com


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