Almanaque Finta

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SUMÁRIO

EDITORIAL

Cachoeira respira futebol. O futebol hegemônico, sim, feito de Bahia, Vitória, Flamengo, Corinthians, São Paulo... Mas principalmente o futebol amador. Ao longo de todo ano, a “várzea” toma conta da cidade. Seja no Campeonato Municipal que acontece no primeiro semestre, ou o Intermunicipal que preenche a segunda metade do ano, o futebol amador está sempre presente na primeira capital da Bahia. Foi pensando nisso que nós, estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda por meio da disciplina de Jornalismo Esportivo, decidimos fazer esse almanaque. Era uma vontade nossa trazer informações sobre o Intermunicipal, mas principalmente sobre a Seleção Cachoeirana. O nosso produto visa aproximar a relação que a torcida tem com a equipe. Apresentar os jogadores atuais, mas também falar do passado do time. Conversar com o técnico, que comanda dentro de campo, mas também com Os Inflamáveis, que comandam a festa das arquibancadas. Obviamente não conseguimos colocar nessas poucas folhas toda a gloriosa história da Seleção Cachoeirana. Porém a FINTA é um produto feito com muita dedicação para que você, torcedor, conheça um pouco mais da sua equipe. Esperamos que o nosso trabalho atenda às suas expectativas.

FICHA TÉCNICA

IMAGENS: Alexandro Lopes, Caique Fialho, Claudemir Galvão, Renan Mateus. TEXTOS: Alexandro Lopes, Rafael Cerqueira, Tarcilo Santana. ARTES GRÁFICAS: Alexandro Lopes, Renan Mateus. COLABORADORES: Caique Fialho, Claudemir Galvão, Torcida Organizada Os Inflamáveis, Liga Cachoeira de Desportos, Rebeca Falcão, Cleonice Gonçalves, Júlio César Conceição, Cristiana Oliveira. Produto desenvolvido pelos academicos da UFRB do curso de JOrnalimo e Publicidade e Propaganda para o componente curricular de Jornalismo Esportivo

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LIGA CACHOEIRANA DE DESPORTOS

Rony Serrinha: esperança de gols pela seleçao tricolor

FUNDAÇÃO : 23.05.1947 PATROCINADORES: Prefeitura Municipal de Cachoeira, Mastrotto Brasil

MATERIAL ESPORTIVO: Mizura

PRESIDENTE :

Luiz Raimundo Rocha Pereira.

UNIFORME 1

EM BUSCA DO ENEA

Confiante, a equipe cachoeirana vai em busca do nono título

UNIFORME 2

Assim que o segundo semestre do ano vai chegando, a cidade de Cachoeira começa a respirar de uma forma diferente. O vermelho, azul e branco vai tomando conta da cidade, principalmente aos domingos. Isso porque, no período, se inicia o Campeonato Baiano Intermunicipal, e junto com ele vem o sonho de ser eneacampeão que perdura desde 2015. Sob o comando de Jorge Luiz dos Santos, o Careca, a seleção cachoeirana segue na busca do seu nono título para se tornar a maior campeã da história do campeonato. Atualmente, Cachoeira e Itabuna dividem a liderança, ambas com oito troféus. A última vez que Cachoeira levantou o caneco foi em 2014. Se o título virá em 2018, não sabemos. Mas uma coisa é certa: não vai faltar torcida para que isso aconteça. Desde 2014, Os Inflamáveis são figuras certas nas arquibancadas do estádio 25 de Junho ou de qualquer estádio na

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Bahia que a Seleção de Cachoeira vá jogar. Se tiver Cachoeira, têm Inflamáveis. E ai, torcedor? Em 2018, o título vem?


CACHOEIRA

INTERMUNICIPAL 2018

ESQUEMA TÁTICO

3 - 5- 2 Dentro de campo a equipe se organiza no 3-5-2, de maneira compacta, buscando dobrar a marcação para diminuir os espaços e pressionar a troca de passe dos adversários. Com a posse de bola o esquema se modifica, um zagueiro se desgarra” e o time se converte em 4-4-2, proporcionando maior poder ofensivo.

ESTÁDIO 25 DE JUNHO

CAPACIDADE : 6.000 PESSOAS

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Com passagem por diversos clubes profissionais de futebol, Werbeson das Virgens Gonçalves, o Negrote, 31 anos, participa pela segunda vez do Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol defendendo as cores da camisa da Seleção de Cachoeira. Titular absoluto e dono da

camisa 1, ele é um dos principais jogadores do elenco. Suas atuações seguras o caracterizam como um grande obstáculo para os adversários dentro de campo. A sua forma de jogar é característica dos goleiros da atualidade, atuando mais avançado a intermediária, Negrote participa constantemente do jogo, utilizando o recurso dos pés para dar mais dinâmica ao jogo. Negrote já atuou pelos quatro grandes times de Feira de Santana, Astro, Bahia de Feira, Feirense e Fluminense de Feira. Também atuou pela seleção de Feira de Santa no Intermunicipal no ano de 2002. Na edição do Intermunicipal de 2017, o goleiro sofreu apenas 4 gols

Negrote participa pela sua segunda vez do Intermunicipal por Cachoeira.

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em 12 jogos, mesmo com suas belas atuações não conseguiu evitar a eliminação na etapa quartas- de- finais pela equipe de Eunápolis. Considerado um time com o sistema defensivo bastante sólido, o goleiro faz questão de ressaltar sobre a contribuição que a equipe tem em relação a defesa, “ agradeço a minha zaga pelo sucesso da defesa, ao Nil, George e Paulinho”. O atleta se sente confiante para a edição de 2018 do Campeonato Intermunicipal, “estamos treinando forte, o nosso preparador de goleiro tem nos ajudado bastante, é manter o foco para chegar ao nosso objetivo” disse Negrote.


CAMPEÃO COMO JOGADOR E TREINADOR: SAIBA TUDO SOBRE O TÉCNICO DA SELEÇÃO DE CACHOEIRA

Eu gosto mais do perfil dos treinadores que foram jogador, entendeu? Por tudo que passaram dentro de campo; acho que têm uma melhor visão de jogo.” Essas palavras partem do santo-amarense Jorge Luiz dos Santos, 51, mais conhecido como Careca; de ex-operador de máquina a atual treinador da seleção de Cachoeira que disputa o Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol de 2018. A sua própria história no futebol é justificativa para a visão que tem de “treinador ideal”. Aos 19 anos deixou a profissão para iniciar sua longa trajetória. Acumulou passagens por várias seleções que disputaram o Intermunicipal, sendo elas Santo Amaro, São Francisco do Conde, Itabuna e Cachoeira; pelo futebol profissional, passou por Botafogo de Santo Amaro, Itabuna Esporte Clube – no qual foi campeão da segunda divisão do campeonato baiano de futebol em 2002 – e equipe Junior da Catuense. Hoje como treinador, Careca se empenha em proporcionar aos seus jogadores o que sentiu falta em alguns dos líderes que teve em seus tempos de linha. Buscar não dar tratamento diferenciado aos atletas. Desde o menino que está disputando a competição pela primeira vez ao mais experiente que já carrega títulos no currículo. “Nome só é bom pra contrato. Dentro do campo, todos são iguais”.

nacional, admite certo apreço pelos trabalhos exercidos por Vanderlei Luxemburgo e Renato Gaúcho, que, assim como ele, também tiveram passagem pelo lado de dentro das quatro linhas. Talvez haja aí uma combinação dos dois em seu trabalho. Careca foi campeão do Intermunicipal de 2015 como técnico da seleção de Santo Amaro. O time perdeu apenas uma partida em todo o campeonato: o jogo de ida contra Uruçuca na final, por 1x0. Pelo placar de 3x1 no jogo de volta, a equipe se sagrou pentacampeã. Logo em seguida, em 2016, ele comandou a equipe de Madre de Deus, que terminou a competição em sétima colocada, e em 2017 retorna a Santo Amaro, onde termina em 3º lugar. Enquanto esteve à frente dessas duas seleções, Careca alcançou uma média de 74,3% de aproveitamento no Intermunicipal. Foram 33 vitórias, 8 empates e 7 derrotas em 48 jogos disputados. No mesmo período, suas equipes totalizam 110 gols marcados e 39 sofridos, o que lhe confere média de 2,3 gols marcados por jogo, 0,8 sofridos e um saldo positivo de 71 gols; com destaque para o ano de 2015 em que a equipe de Santo Amaro balançou as redes 58 vezes.

Taticamente, é adepto de uma formação flexível, porém agressiva, tanto no ataque, quanto na defesa. Sem a posse de bola, o time se organiza no 3-5-2, de maneira compacta, buscando dobrar a marcação para diminuir os espaços e pressionar a troca de passe dos adversários. “É por isso que não levamos gols há quatro jogos”, se gaba o treinador dos resultados obtidos em dois amistosos e nas duas primeiras partidas oficiais pelo Intermunicipal. Quando tem a posse de bola, algo que preza, e à medida que o time vai se aproximando da área adversária, “um zagueiro se desgarra” e o time se converte em 4-4-2, proporcionando maior poder ofensivo. Dos técnicos do quadro FINTA - GUIA DO INTERMUNICIPAL 2018 - 9


Conheça a torcida organi

M

aior campeã da história do Campe-

onato Baiano Intermunicipal de Futebol, ao lado de Itabuna, com oito

títulos, a Seleção de Cachoeira levantou a taça da competição pela última vez em 2014 numa final emocionante. Coincidência ou não, aquele também foi o ano que marcou o nascimento de sua principal apoiadora na atualidade: a torcida organizada Os Inflamáveis. Rodrigo, Guêu, Kleber Militão e Momona são um grupo de torcedores apaixonados pela Seleção que já a acompanhavam a durante os jogos do Intermunicipal e no dia 1º de novembro, reunidos em uma mesa de bar, decidiram criar a torcida. “Eram as oitavas de finais e o ônibus da Seleção de Coité, que íamos enfrentar, tinha acabado de chegar na cidade. A gente começou a fazer pressão no carro deles, e um pessoal de fora que tava em Cachoeira no dia, falava pra gente ‘olha só como estão esses meninos. Tudo inflamados!”, contou Rodrigo de Artrudes, vigilante, membro fundador e atual presidente da torcida organizada Os Inflamáveis. Entre esse, Mocidade e Torcida Paraguassu, o nome foi escolhido pelos quatro amigos com unanimidade em votação. “Ah, inflamável é

uma coisa que pega fogo, né?”, comenta o presidente. Em 2017, após o empate no jogo de ida pelo placar de 0x0, a Seleção de Cachoeira foi eliminada do Intermunicipal na disputa de pênaltis, nas quartas de finais, ao empatar por 1x1 no tempo regulamentar contra Eunápolis no jogo de volta. Apesar do resultado negativo, Rodrigo conta que foi ali que percebeu a importância do que estava fazendo. “Naquele dia, o nosso músico não foi pro jogo e eu tive que assumir a bateria. Na hora do gol de empate, o estádio todo cantou a nossa música. Quando eu parei de tocar e percebi aquilo... É um jogo triste, mas ali eu vi que o projeto da torcida foi aprovado.” Composto de homens, mulheres, jovens e crianças, atualmente, o grupo conta com um total de 126 sócio-torcedores, sendo 102 deles ativos. Ainda sem uma sede fixa, o grupo se reúne na Casa Amarela de Professor Robertinho, na Pitanga. Cada sócio paga uma mensalidade de R$10,00 reais e, novos membros, pagam uma taxa de inscrição de R$15,00 reais. Cada sócio recebe uma carteirinha de torcedor e a camisa.

Dentro ou fora de Cachoeira, Os Inflamáveis agitam as arquibancadas.

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zada OS INFLAMÁVEIS

Com cantos e gritos a torcida empurra a seleção cachoeirana.

A torcida trouxe para o seu uniforme o azul, ver- pre levamos os instrumentos pra fazer nosso sammelho e branco da equipe cachoeirana, mas, de in- ba”. Rodrigo conta que, apesar de os jogos fora de ício, não possuíam uniforme padrão. Foi Dona Nega casa serem assíduos, a torcida nunca se envolveu da Faia quem sentiu falta desse detalhe e doou 60 em episódios de violência. camisas aos torcedores. “Foi ela quem deu esse Ele afirma que está confiante para edição de pontapé inicial. A gente a tem como uma madrinha”, 2018 do Intermunicipal e espera que os jogadores conta Rodrigo. Depois de Dona Nega, foi o gru- que vão representar Cachoeira esse ano honrem po que passou a correr atrás de a camisa do time oito ‘‘CACHOEIRA ESTAREMOS manter as camisas nos anos sevezes campeão. “Se CONTIGO, TU ÉS MINHA guintes através da própria mennão vier o título, que PAIXÃO, NÃO IMPORTAM O salidade, rifas em prol da torcida tenham garra. Que disQUE DIGAM, SEMPRE ESTAe parcerias. Em 2015, tiveram putem os jogos até o REI CONTIGO, COM A FAIXA apoio da Prefeitura e, neste ano, apito final. O manto de TRICOLOR, VAMOS SER da empresa Mastrotto Brasil. Cachoeira é pesado, é a CAMPEÃO, O 25 NOS ESPERA, Os Inflamáveis possuem incamisa entorta-varal!”, VAI COMEÇAR A FESTA.’’ strumentos musicais próprios e finaliza o presidente compõem as canções que emque já acompanhou a balam a Seleção de Cachoeira nos jogos. A alegria vitória de Cachoeira por 1x0 sob a seleção de Savivenciada nas arquibancadas já vem de antes mes- peaçu e garante participação dos Inflamáveis em mo de entrarem nos estádios. “Nossas viagens são toda a primeira fase. as melhores possíveis. Todo mundo reunido, semFINTA - GUIA DO INTERMUNICIPAL 2018 - 11


HISTÓRIA EM

71 ANOS DE CONQUISTAS E TRIUNFOS, SAIBA MAIS

No dia 16 de maio de 1967, o Correio de São Félix noticiava um dos capítulos mais importantes da história da Liga Cachoeirana de Desportos - a seleção de Cachoeira: a conquista do primeiro título no Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol de maneira invicta. O fato ocorrera 10 dias antes de a equipe completar 10 anos de fundação. Talvez um presente de aniversário antecipado. Em 2 jogos disputados contra a equipe de Jequié, que acabaram ambos em 0x0, o campeonato foi decidido num terceiro jogo, sediado no Estádio Arthur Morais, o Campo da Graça, em Salvador. Aos 30 minutos do segundo tempo, Manoel Nery do Nascimento, o Passarinho, abriu o placar, após

SELEÇÃO DE CACHOEIRA-BI CAMPEÃO DO INTERMUNICIPAL 67/68 Em pé: Gerson, Deca, Zé melo, Vadinho, Zé Fernandes, Balaio, Paiva, Inha e Roque. Agachados: Ely, Passarinho, Naguerete, Tião, Pendo, Belisco, Caçula e Coqueiro.

cruzamento de “Tião Maravilha”, como vinha sendo chamado Sebastião dos Santos. O suficiente para levar o troféu. O time era formado por Vadinho, Deca, Zé Fernandes, Balaio, Paiva, Badaró, Mário Codorna, Tião, Passarinho, Penedo, Marrom e Coqueiro. Naquele ano, Cachoeira disputou 15 jogos, chegando a alcançar 9 vitórias e 6 empates, enquanto DA ESQUERDA PARA A DIREITA: GERSON DUARTE (TECNICO), DECA, BADARÓ, VADINHO, ZÉ FERNANDES, BALAIO e PAIVA. (AGACHADOS): TIÃO, MARIVALDO, Jequié disPASSARINHO, MARIO CODORNA e COQUEIRO. putara 10, 12 - FINTA - GUIA DO INTERMUNICIPAL 2018

com 7 vitórias, 2 empates e 1 derrota. Festa na Praça Maciel durante a recepção da equipe de volta à cidade na madrugada do dia seguinte. Festa nos anos subsequentes. Entre o período de 1967 e 1972, a seleção de Cachoeira sempre chegou à final do Intermunicipal. Foram quatro títulos conquistados: em 1967, 1968, 1670 e 1971, dentre um total de oito. MARCHINHA CRIADA POR CAÇULINHA EM HOMENAGEM A SELEÇÃO CAMPEÃ DE 1967: “Foi Passarinho / Foi Passarinho / Marcou, marcou, marcou / Um a zero no placar / E Cachoeira foi quem ganhou / Ganhou a taça / Agora somos campeão (sic) / Não chore, Jequié / Não chore / Agora não tem jeito não!/ Foi Passarinho...”


TRÊS CORES

SOBRE A OCTA CAMPEÃ DO INTERMUNICIPAL Os próximos triunfos viriam nos anos de 1975, 1993, 1999 e 2014, quando Cachoeira se consagrou como a maior vencedora da competição, ao lado de Itabuna, após a final histórica contra Santaluz, em que o camisa 10, Noel, marcou três gols no jogo da volta – já havia marcado um na ida –, o terceiro a 25 segundos do fim do jogo, suficiente para levar a partida aos pênaltis. Cachoeira vence o Intermunicipal mais uma vez após um intervalo de 15 anos e dois tropeços em finais, contra Itamaraju e Conceição do Coité, que conquistavam, respectivamente, o bi e tetra campeonato, este último de maneira consecutiva. Fato curioso: Em entrevista concedida ao estudante Júlio César Conceição Pereira, como

Elenco campeão do Campeonato Intermunicipal em 2014

parte do projeto de pesquisa requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em História pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Tião conta que cravou a adesão do “Maravilha” ao seu nome no jogo de volta das semifinais contra a seleção

de Feira de Santana, após ter empatado em 0x0 fora de casa na ida. “Nessa partida ganhamos de 3x1. Foi aí que me destaquei como ‘Tião Maravilha’. Marquei os três gols pela seleção cachoeirana”, afirma. Ele conta que, logo após a vitória, os torcedores o carregaram até o altar da Igreja da Matriz para a celebração da missa pelo Padre Fernando, torcedor da seleção, sem darem muita atenção para um detalhe específico: o jogador vestia apenas a cueca. Tião conta que esse momento nunca saiu de sua mente.

Histórias obtidas através do projeto de pesquisa “A Seleção Cachoeirana de Futebol Amador - Ontem e hoje: história e memória”, de autoria do então estudante Júlio César Conceição Pereira, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em História. Imagens cedidas por Cleonice Gonçalves do seu acervo pessoal.

CACHOEIRA CAMPEÃ DO INTERMUNICIPAL DE 1999

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SELEÇÃO DE CACHOEIRA - INTERMUNICIPAL 2018

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