Recortes 059 25 05 2016

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Recortes nº 059 Índice – 25 de maio de 2016  Porto de Setúbal celebra aniversário com reflexão sobre o “Mar para Crianças”  Porto de Setúbal quer criar onda de empatia entre as crianças e o mar  Porto de Setúbal celebra aniversário com reflexão sobre o “Mar para Crianças”  Lídia Sequeira lidera portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra até 2018  Lídia

Sequeira

toma

posse

como

presidente

da

administração dos portos de Lisboa e Setúbal  Lídia Sequeira já é presidente de Lisboa e Setúbal  Portos de Lisboa e Setúbal têm nova administração  Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra já têm nova Administração  Nova presidente do porto de Lisboa vai estrear modelo de coordenação com Setúbal APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869

Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: geral@portodesetubal.pt


 Lídia Sequeira expressa "preocupação" com "perda de importância relativa" do Porto de Lisboa  Lídia Sequeira acusa Sindicato dos Estivadores de querer manter controlo do Porto de Lisboa  Sustentabilidade do Porto de Lisboa ameaçada: Ministra do Mar faz derradeiro apelo à concórdia  Governo negoceia descongelamento das carreiras nas administrações portuárias  Sindicato dos Estivadores abre a porta a consenso desde que a Porlis seja extinta  Morais Rocha: "Poderíamos evitar despedimentos" caso seja firmado acordo esta semana

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869

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APP, 25 de maio de 2016

Porto de Setúbal celebra aniversário com reflexão sobre o “Mar para Crianças” O Porto de Setúbal comemorou o 82.º aniversário, no dia 20 de Maio, com uma palestra dedicada à temática “Sea for Kids - Mar para Crianças”, que decorreu informalmente no Auditório do Edifício Sede da APSS. O evento consistiu numa troca de ideias sobre a aproximação das crianças e jovens ao MAR, abordando as temáticas do desporto náutico, da segurança, da economia do mar e outras atividades potenciadoras do desenvolvimento económico, turístico e desportivo retirando o máximo partido daquilo que o mar oferece, numa perspetiva de longo prazo. A iniciativa, moderada pelo Presidente do CA, Dr. Vítor Caldeirinha, contou com a participação dos seguintes palestrantes: Professoras Ana Correia e Maria Helena Duarte, pelo Agrupamento Escolar Du Bocage, Professor António Santos, representante do Desporto Escolar da Escola Secundária Sebastião da Gama, Dr. Miguel Menezes, da MAR7 – Associação para o Desenvolvimento da Economia do Mar, Dr. Pedro Vale, da BoatCenter, e João Botelho, do Clube de Canoagem de Setúbal. Em síntese, foram referidas as seguintes ideias: a importância de reforçar a presença dos desportos náuticos nos projetos educativos, a necessidade de criar programas de acesso a aulas de natação para crianças, condição para a prática de desportos no mar; a oportunidade de criar clínicas de vela. Ficou o desafio de aproveitar a latente vontade de colaborar e construir um projeto em conjunto.


Setúbal na Rede, 24 de maio de 2016

Porto de Setúbal quer criar onda de empatia entre as crianças e o mar “Sea for Kids – Mar para as Crianças” foi o tema da iniciativa, que permitiu trocar ideias e dar a conhecer as actividades ligadas ao mar A realização da palestra subordinada ao tema “Sea for Kids – Mar para crianças” marcou, na passada sexta-feira, as comemorações do 82.º aniversário do Porto de Setúbal. A iniciativa decorreu no Auditório do Edifício da Sede da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), contando com as presenças de Vitor Caldeirinha, presidente da APSS, que orientou o debate, Maria Helena Duarte, professora na Escola Básica Barbosa du Bocage, António Santos, coordenador do desporto escolar na Escola Secundária Sebastião da Gama, Pedro Vale, a representar a Boat Center, Miguel Menezes, da MAR7, e João Botelho do Clube de Canoagem de Setúbal. A palestra consistiu na troca de ideias acerca do que é o mar para as crianças, com o intuito de dar a conhecer as actividades que se estão a realizar em Setúbal e no âmbito nacional sobre o tema. Refletiu-se também sobre construir acções futuras que envolvam as crianças da cidade em actividades ligadas ao mar. Vitor Caldeirinha começou por revelar que o Porto de Setúbal tem vindo a evoluir bastante: “Cresceu cerca de 6 milhões de toneladas de carga desde 2013 até 2015. Este ano, mantivemos e apostámos muito nos contentores, que em Abril cresceram mais 50%.” A primeira questão colocada no debate sobre a importância e o interesse em aumentar a ligação das crianças ao mar. Maria Helena Duarte referiu que é muito importante, mas lamentou o facto de os jovens não praticarem actividades ligadas ao mar, numa cidade com tantos recursos. “Seria interessante uma ligação das escolas com o Porto de Setúbal, para que os jovens utilizem um pouco mais o rio, porque a verdade é que não vemos muitas actividades de canoagem ou vela por exemplo”, defendeu. António Santos discordou da professora e sublinhou que “em quase cinco mil alunos do agrupamento, o objectivo é fazê-los passar a todos pelos desportos náuticos”. Revelou que um dado curioso mas preocupante é o facto de metade dos alunos não saberem nadar: “O rácio que temos é que 51% das crianças com menos de 10 anos não sabe nadar.” A importância do conhecimento da segurança do mar foi outro aspecto abordado na palestra, por Miguel Menezes. Já João Botelho, representante do Clube de Canoagem de Setúbal, lembrou que “de repente o mar ficou na moda, mas há ainda muito por fazer”.


Zoom Online, 24 de maio de 2016

PORTO DE SETÚBAL CELEBRA ANIVERSÁRIO COM REFLEXÃO SOBRE O “MAR PARA CRIANÇAS”

O Porto de Setúbal comemorou o 82.º aniversário, no passado dia 20 de maio, com uma palestra dedicada à temática “Sea for Kids – Mar para Crianças”, que decorreu de forma informal no Auditório do Edifício Sede da APSS. O evento consistiu numa troca de ideias sobre a aproximação das crianças e jovens ao MAR, abordando as temáticas do desporto náutico, da segurança, da economia do mar e outras atividades potenciadoras do desenvolvimento económico, turístico e desportivo retirando o máximo partido daquilo que o mar oferece, numa perspetiva de longo prazo. A iniciativa, moderada pelo Presidente do CA, Dr. Vítor Caldeirinha, contou com a participação dos seguintes palestrantes: Professoras Ana Correia e Maria Helena Duarte, pelo Agrupamento Escolar Du Bocage, Professor António Santos, representante do Desporto Escolar da Escola Secundária Sebastião da Gama, Dr. Miguel Menezes, da MAR7 – Associação para o Desenvolvimento da Economia do Mar, Dr. Pedro Vale, da BoatCenter, e João Botelho, do Clube de Canoagem de Setúbal. Em síntese, foram referidas as seguintes ideias: a importância de reforçar a presença dos desportos náuticos nos projetos educativos, a necessidade de criar programas de acesso a aulas de natação para crianças, condição para a prática de desportos no mar; a oportunidade de criar clínicas de vela. Ficou o desafio de aproveitar a latente vontade de colaborar e construir um projeto em conjunto.


APP, 25 de maio de 2016

Lídia Sequeira lidera portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra até 2018 A Ministra do Mar nomeou os órgãos executivos para os portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, cujos Conselhos de Administração serão presididos por Lídia Sequeira. Em comunicado emitido pelo gabinete da Ministra Ana Paula Vitorino, a tutela informa que foram nomeados, "por despacho conjunto com o ministro das Finanças", os Conselhos de Administração para os portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra para o triénio de 2016 a 2018. Lídia Sequeira preside "em simultâneo" aos dois Conselhos de Administração e terá como vogais José Emílio Castel-Branco, Ricardo Medeiros dos Santos, Ricardo Jorge Roque e Carlos Alberto Maio Correia. Este anúncio surge na sequência da decisão do Governo, tomada a 3 de março, de que os portos de Lisboa, Sesimbra e Setúbal passariam a ter uma administração conjunta. Até agora, a Administração do Porto de Lisboa cabia a Marina Ferreira e a Administração dos Portos de Sesimbra e Setúbal a Vitor Caldeirinha, mas ambos terminaram os respetivos mandatos em dezembro. No comunicado, o executivo refere que o objetivo é "imprimir uma maior dinâmica e eficácia às duas administrações portuárias", justificando assim "a nomeação de duas administrações portuárias que coincidem nos nomes, na missão e na vontade de a concretizar". Licenciada em Economia, Lídia Sequeira presidiu o Conselho de Administração do Porto de Sines entre 2005 e 2013, tendo também passado pela Direção-Geral de Transportes Terrestres.


Lídia Sequeira foi coordenadora do grupo de trabalho para a revisão do sistema fiscal no setor dos transportes, foi subdiretora-geral de Transportes Terrestres e ainda gestora de fundos de coesão e gestora da Intervenção Operacional dos Transportes. Ricardo Jorge Roque integrou o Conselho de Administração da APSS (Portos de Setúbal e de Sesimbra), durante oito anos. O diploma que estabelece os termos em que funcionarão os dois Conselhos de Administração foi publicado a 9 de março em Diário da República e determina que é competência deste órgão a "elaboração de instrumentos de gestão comuns, designadamente um plano estratégico comum às duas administrações portuárias e, tendencialmente, a constituição de serviços partilhados, num posicionamento de promoção das potencialidades de captação de investimento nacional e estrangeiro". A acumulação de funções dos administradores permitirá, segundo o executivo, "uma otimização de soluções no âmbito operacional, conferindo-lhe, ao mesmo tempo, uma orientação coordenada e gerando os necessários consensos à boa consecução das atribuições que lhes estão legalmente cometidas no quadro de uma estratégia e organização comuns".


Cargo News, 24 de maio de 2016

Lídia Sequeira toma posse como presidente da administração dos portos de Lisboa e Setúbal A partir deste dia 24 de Maio, uma nova administração tomou posse dos destinos dos portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra: o novo conselho de administração do porto de Lisboa iniciou hoje o seu mandato, aglomerando em si a gestão conjunta dos portos de Setúbal e Sesimbra, sendo presidido por Lídia Sequeira, possuidora de uma vasta carreira no sector dos Transportes e ex-presidente do Porto de Sines. A notícia foi avançada pelo 'Jornal de Negócios', que avançou com a informação de que a equipa encarregue da gestão conjunta dos três portos será composta por cinco elementos. A tomada de posse surge num epicentro de uma polémica aguda vivida no Porto de Lisboa, paralisado desde 20 de Abril devido à cisão entre estivadores e operadores portuários - a greve decretada pelo Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul tem provocado prejuízos avultados e o entendimento parece estar longe do horizonte. Lídia Sequeira acompanhou o processo de mediação levado a cabo pelo Executivo no arranque de 2016 (por iniciativa do Ministra do Mar), sendo vista como uma personalidade capaz de gerar consensos e abrir portas para possíveis entendimentos que permitam devolver a paz sócio-laboral ao Porto de Lisboa. Recorde-se que a nova administração tinha previsto o arranque de funções em Abril, mas teve de esperar pelo parecer da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap).


Transportes & Negócios, 25 de maio de 2016

Lídia Sequeira já é presidente de Lisboa e Setúbal Os portos de Lisboa e Setúbal têm a partir de hoje uma administração comum. Lídia Sequeira, que já liderou o porto de Sines, é a nova presidente, sucedendo a Marina Ferreira e a Vítor Caldeirinha, respectivamente.

A nova administração conjunta é composta por cinco elementos (curiosamente, um número igual ao da soma dos dois elencos anteriores). Além de Lídia Sequeira, contam-se Ricardo Roque (que integrou o CA de Setúbal sob a liderança de Carlos Gouveia Lopes), Carlos Correia (que já foi presidente do Instituto da Mobilidade e Transportes) e José Castelo Branco (quadro da Direcção-Geral de Tesouro). Conhecidos que já eram estes nomes, a novidade é mesmo José Neves, jurista, indicado pela Área Metropolitana de Lisboa. Curiosamente, ou talvez não, o novo administrador dos portos de Lisboa e Setúbal integra os quadros da Câmara Municipal do Barreiro, que está empenhada na construção do novo terminal de contentores da capital no seu território. No imediato, Lídia Sequeira terá de lidar com a grave crise que avassala o porto de Lisboa e que ameaça a sua viabilidade. A gestora conhece bem o que está em causa entre operadores e estivadores uma vez que tem acompanhado as negociações em representação da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Além disso, a nova administração terá de apresentar muito em breve um novo plano estratégico para o desenvolvimento integrado dos portos dos estuários do Tejo e do Sado.


Será essa uma verdadeira “prova de fogo” às virtualidades do modelo de gestão adoptado pelo Executivo. Sines continua à espera de decisões Decidida a gestão dos portos de Lisboa e de Setúbal, resta agora o “caso” do porto de Sines. A continuação da equipa liderada por João Franco estará fora de causa, apesar de o porto alentejano estar a ser o “motor” da implementação de algumas das medidas emblemáticas do Governo para o sector, como é o caso da Factura Única Portuária. Os novos dirigentes de Sines terão, entre outras tarefas, de gerir o processo de expansão da capacidade de movimentação de contentores, seja mediante a renegociação da concessão do Terminal XXI com a PSA, seja através do lançamento de uma segunda concessão, hipótese que parece ganhar consistência até pelo cada vez mais falado “interesse” da China na plataforma nacional.


Transportes em Revista, 24 de maio de 2016

Tomada de posse foi hoje

Portos de Lisboa e Setúbal têm nova administração A nova administração conjunta dos portos de Lisboa e Setúbal tomou hoje posse. Lídia Sequeira foi escolhida pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, para a presidência dos dois grandes portos da Grande Lisboa, sendo acompanhada na administração conjunta por Ricardo Roque (que já tinha sido administrador do Porto de Setúbal durante a presidência de Carlos Lopes), Carlos Correia (até agora chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto do Ambiente e antigo presidente do IMT), José Castelo Branco (da Direção Geral do Tesouro) e ainda João Neves, advogado da Câmara Municipal do Barreiro que foi nomeado pela Área Metropolitana de Lisboa. A nova administração deveria ter sido apresentada na primeira semana de abril, conforme tinha sido anunciado pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, mas os nomes dos novos administradores estiveram em apreciação pela CReSAP - Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública. Segundo afirmou recentemente a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, a junção dos dois portos vem permitir “uma maior integração territorial” e permitirá a existência de “uma lógica territorial associada ao desenvolvimento e expansão dos portos que estão inseridos na mesma região. Se todo o ordenamento jurídico nacional é baseado em regiões, se os planos e as candidaturas que existem são para a zona de Lisboa e Vale do Tejo, melhor seria que a estratégia portuária também fosse pensada em termos regionais, para além do seu âmbito nacional, como é óbvio”.


Jornal da Economia do Mar, 25 de maio de 2016

Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra já têm nova Administração Lídia Sequeira confirmada na presidência

A ministra do Mar nomeou ontem os novos Conselhos de Administração dos portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra para o triénio 2016/2018. Conforme esperado, Lídia Sequeira assume a presidência simultânea das administrações do porto de Lisboa e dos portos de Setúbal e Sesimbra. Acompanham-na, como vogais, José Emílio Castel-Branco, Ricardo Medeiros dos Santos, Ricardo Jorge Roque e Carlos Alberto Maio Correia. Licenciada em Economia, Lídia Sequeira presidiu ao Conselho de Administração do Porto de Sines, SA entre 2005 e 2013, tendo também passado pela DG de Transportes Terrestres, sido coordenadora do grupo de trabalho para a revisão do Sistema Fiscal no setor dos transportes, Subdirectora-Geral de Transportes Terrestres, Gestora de fundos de coesão e Gestora da Intervenção Operacional dos Transportes. José Emílio Castel-Branco é licenciado em Economia, com um percurso na área das finanças públicas e empresariais. Foi gestor, Director-Geral do Tesouro e Administrador da Estradas de Portugal, SA. Ricardo Medeiros dos Santos é licenciado em Direito e foi Director do Departamento de Administração Geral e Patrimonial da Câmara Municipal do Barreiro, tendo desempenhado funções no Gabinete de Apoio à Presidência da autarquia, e experiência adquirida Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa. Ricardo Jorge Roque é licenciado em Direito e foi vogal do Conselho de Administração dos portos de Setúbal e Sesimbra entre 2005 e 2013. Ocupou cargos de gestão e tem experiência “nas áreas de contratação, compras e logística”, segundo currículo disponibilizado pelo Ministério do Mar.


Carlos Alberto do Maio Correia é licenciado em Engenharia Civil, ramo de Planeamento Territorial e de Transportes, e tem experiência profissional “como gestor público e responsável pelo planeamento de sistemas de transportes”, de acordo com o Ministério do Mar. Passou também pela Autoridade Metropolitana de Transportes e tem conhecimento de consultoria e engenharia de transportes.


Diário Económico Online, 25 de maio de 2016

Nova presidente do porto de Lisboa vai estrear modelo de coordenação com Setúbal Lídia Sequeira, licenciada em Economia pelo ISEG e nova presidente do conselho de administração dos portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, foi presidente do conselho de administração do Porto de Sines entre 2005 e 2013.

Paulo Figueiredo

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, confirmou há minutos, através de comunicado oficial, a nomeação de Lídia Sequeira para presidente do porto de Lisboa para os próximos três anos, conforme foi ontem avançado em diversos órgãos de comunicação social. Um comunicado do Ministério do Mar, a que o ‘Económico’ teve acesso, confirma que um despacho conjunto com o ministro das Finanças, nomeou os conselhos de administração para os portos de Lisboa e Setúbal e Sesimbra para o triénio 2016/2018. Lídia Sequeira preside em simultâneo aos dois conselhos de administração, tendo como vogais José Emílio Castel-Branco, Ricardo Medeiros dos Santos, Ricardo Jorge Roque e Carlos Alberto Maio Correia. “Nos despachos de nomeação são delineados os objectivos e as competências das administrações de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, à luz do quadro estratégico do programa do XXI Governo Constitucional”, explica o referido comunicado. A proximidade e complementaridade territorial dos portos de Lisboa, Sesimbra e Setúbal e a sua essencial coordenação estratégica, ganharam corpo no decreto-lei no 15/2016, de 9 de Março passado, relembra o documento em apreço. “O Governo, através da ministra da tutela [Mar], pretende imprimir uma maior dinâmica e eficácia às duas administrações portuárias, traduzindo esse objectivo na nomeação de duas


administrações portuárias que coincidem nos nomes, na missão e na vontade de a concretizar”, assegura o referido comunicado. José Emílio Castel-Branco, também licenciado em Economia pelo ISEG, foi diretor-geral do Tesouro e administrador da empresa pública Estradas de Portugal. Ricardo Medeiros dos Santos, licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa, desempenhou várias funções na Câmara Municipal do Barreiro e no Conselho Metropolitano da AML – Área Metropolitana de Lisboa. Ricardo Jorge Roque, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, integrou a administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra entre 2005 e 2013. Por fim, Carlos Alberto do Maio Correia, é licenciado em Engenharia Civil, ramo de Planeamento Territorial e de Transportes, pelo Instituto Superior Técnico. Teve passagens pelo regulador sectorial (IMT) e pela Autoridade Metropolitana de Transportes.


Cargo News, 25 de maio de 2016

Lídia Sequeira expressa "preocupação" com "perda de importância relativa" do Porto de Lisboa A nova líder da administração conjunta dos portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Lídia Sequeira, falou (ainda sem o estatuto de presidente das administrações portuários) sobre o diferendo que se arrasta entre estivadores e operadores portuários. Em entrevista ao Fórum TSF, Lídia Sequeira declarou ontem estar preocupada com a situação de ruptura total, facto agravado pela importância sócioeconómica do Porto de Lisboa. “Eu olho como todas as pessoas com certeza com muita preocupação, porque o porto de Lisboa é um porto que está instalado no principal centro consumidor do nosso país e um dos mais importantes centros de consumidores de toda a Pensínsula Ibérica”, afirmou Lídia Sequeira, deixando claro que o único caminho para a resolução do tira-teimas passa pela negociação, que, no entanto, falhou, "apesar de todos os esforços das administrações nesse sentido”. Analisando as razões que estão na origem do diferendo, bem como as reivindicações do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul de Portugal, Lídia Sequeira centrou a questão no controlo do processo produtivo - "a questão fundamental é a questão de quem controla o processo de produção no Porto de Lisboa" explicou, imputando à instabilidade vivida a causa da perda de competitividade do porto da capital: "o porto de Lisboa no final de 2015 representava 13% de toda a carga movimentadas nos portos nacionais, portanto, foi perdendo a sua importância relativa.”


Expresso Online, 24 de maio de 2016

Lídia Sequeira acusa Sindicato dos Estivadores de querer manter controlo do Porto de Lisboa

Alberto Frias

A nova presidente do porto de Lisboa disse esta terça-feira, no Fórum TSF, que o Sindicato dos Estivadores é que está a inviabilizar um acordo, ao querer manter o controlo sobre o porto de Lisboa A nova presidente do porto de Lisboa, Lídia Sequeira, manifestou-se esta terça-feira preocupada com o despedimento coletivo anunciado pelos operadores, acusando o Sindicato dos Estivadores de querem manter o controlo do porto. “Eu olho como todas as pessoas com certeza com muita preocupação, porque o porto de Lisboa é um porto que está instalado no principal centro consumidor do nosso país e um dos mais importantes centros de consumidores de toda a Pensínsula Ibérica”, declarou a nova líder do porto de Lisboa, no Fórum TSF. Segundo Lídia Sequeira, em causa está a posição de força dos trabalhadores portuários que está a impossibilitar um acordo no Porto de Lisboa. “Eu considero que a solução única para este processo de luta passa pela via negocial, mas não foi possível ter um fim positivo, apesar de todos os esforços das administrações nesse sentido”, realçou. A nova presidente do porto de Lisboa referiu que o argumento invocado por alguns trabalhadores de que há uns têm um contrato coletivo de trabalho, na Porlis, que tem por base 780 euros de entrada, e outros que têm um contrato com melhores condições já não faz sentido. “Infelizmente não foi possível continuar a negociar porque a questão fundamental é a questão de quem controla o processo de produção no Porto de Lisboa. Essa é que é a questão”, insistiu.


O facto de existir mais do que uma empresa de trabalho portuário no porto de Lisboa, garante Lídia Sequeira, também não deve ser uma razão, sublinhando que os portos de Setúbal e de Aveiro estão na mesma situação. “Esta situação que existe hoje no porto de Lisboa é uma situação que se vem deteriorando ao longo dos últimos 10 anos. De facto, o porto de Lisboa no final de 2015 representava 13% de toda a carga movimentadas nos portos nacionais, portanto, foi perdendo a sua importância relativa.” “Sines e Leixões movimentam 75% de toda a carga por via marítima ou que abastece ou que faz a exportação das mercadorias em Portugal. São esses portos que são determinados no panorama portuário em Portugal”, acrescentou. Lídia Sequeira referiu ainda que os procedimentos da própria operação portuária diferem completamente daqueles que eram feitos há uns anos atrás e que o Porto de Lisboa não pode ficar para trás face aos congéneres, “Os portos modernizaram-se felizmente. O recursoa a equipamentos cada vez mais sofisticados generalizou-se e é indispensável que Lisboa acompanhe esse processo.”


Cargo News, 25 de maio de 2016

Sustentabilidade do Porto de Lisboa ameaçada: Ministra do Mar faz derradeiro apelo à concórdia À luz dos últimos acontecimentos que abalaram (ainda mais) a perspectiva de paz social no Porto de Lisboa, a Ministra do Mar veio a público lançar um derradeiro apelo à concórdia entre estivadores e operadores portuários. Ana Paula Vitorino afirmou que a prioridade terá sempre de ser o natural e regular funcionamento do Porto de Lisboa, e, caso tal cenário não se estabeleça, é a "sustentabilidade" do próprio porto que estará em causa, bem como os empregos daqueles que nele laboram. "Faço um último apelo ao sindicato e aos operadores para pôr termo a este problema", declarou ontem Ana Paula Vitorino, deixando claro que a prioridade passa por "garantir o funcionamento do porto de Lisboa e os empregos de todo os que trabalham e dependem do porto". Reconheceu, ainda, que este dossier é "um problema nacional" que dura "há quatro anos", afirmando que foi com "surpresa" que viu a degradação das negociações durante a última semana.


Transportes & Negócios, 25 de maio de 2016

Governo negoceia descongelamento das carreiras nas administrações portuárias O Governo está a avaliar com o sindicato dos trabalhadores das administrações portuárias um eventual descongelamento da progressão nas carreiras, afirmou ontem a ministra do Mar.

O Sindicato Nacional das Administrações Portuárias anunciou um pré-aviso de greve para os dias 2 a 5 de Junho, inclusive. A acontecer, a paralisação coincidirá com a greve dos estivadores do porto de Lisboa mas a ministra Ana Paula Vitorino fez questão de “separar as águas”. “Uma questão é a greve dos estivadores, outra é a dos trabalhadores das administrações portuárias. O que está em causa são as progressões nas carreiras”, disse. A ministra admite, todavia, uma solução negociada que evite a greve . “Estava previsto na legislação anterior, mas também agora na lei do Orçamento do Estado, a possibilidade de excepcionar esses congelamentos das carreiras relativamente às empresas do Sector Empresarial do Estado que sejam lucrativas”, lembrou. Neste momento, explicou, os ministérios das Finanças e do Mar, juntamente com o sindicato e com as administrações portuárias, estão a “ver qual o impacto financeiro desse descongelamento” e “se existe possibilidade [de fazê-lo], porque não tem a ver com o resto da administração pública”.


“Estamos a falar de trabalhadores do Sector Empresarial do Estado e existe uma série de requisitos que têm de ser cumpridos. [As administrações portuárias] Têm de ter resultados positivos, a movimentação portuária tem de estar em crescimento e, tirando o caso de Lisboa, por questões óbvias, todas as outras empresas das administrações portuárias cumprem esses requisitos”, disse Ana Paula Vitorino. A ministra disse que se a medida fosse aplicada desde 1 de Janeiro teria um impacto de cerca de 4,5 milhões de euros.


Cargo News, 25 de maio de 2016

Sindicato dos Estivadores abre a porta a consenso desde que a Porlis seja extinta Apesar de considerar o despedimento colectivo anunciado pelos operadores portuários como uma forma de pressão inaceitável, António Mariano, líder do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, mostrouse receptivo a firmar acordo para colocar um ponto final à instabilidade no Porto de Lisboa, desde que se proceda à extinção da Porlis e se resolva a definição da nova grelha salarial. O líder sindical esteve ontem presente no Porto de Lisboa durante a retirada dos contentores (monitorizada pela PSP), tendo garantido aos meios de comunicação social que se a empresa Porlis for encerrada, os estivadores estarão "em condições de fazer o acordo”. Em declarações à Lusa, António Mariano abriu assim a porta a um entendimento, desde que, com a extinção da Porlis, seja também extinta a "precariedade dos 500 euros", relevando o "aspecto positivo" das empresas aludirem à "possibilidade de fechar, suspender a actividade dessa segunda empresa paralela de estivadores". “Com os estivadores há sempre possibilidade de entendimento", rematou o sindicalista, disposto a negociar uma solução final para que a paz social seja regra no Porto de Lisboa. Garantiu, igualmente, que se está "a fazer tudo o que está nos despachos desde 2 de Maio" para garantir que os serviços mínimos são cumpridos: "tudo o que são bens deterioráveis, alimentares, granéis para as ilhas, está a ser feito".


Cargo News, 25 de maio de 2016

Morais Rocha: "Poderíamos evitar despedimentos" caso seja firmado acordo esta semana Em declarações prestadas ontem, a Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL) admitiu que o despedimento colectivo de estivadores, anunciado no arranque desta semana após deterioração das negociações, poderá não se concretizar caso ambas as partes atinjam um acordo nos próximos dias. Para a integriadade do Porto de Lisboa, esse seria o cenário ideal. "Os despedimentos são sempre o último recurso e, por isso, aguentámos todos estes prejuízos. Só que agora não estamos a ver o fim desta situação. Não aguentamos até 16 de Junho a pagar salários, a ter encargos. Agora se houvesse vontade por parte dos trabalhadores e do sindicato de chegarem a acordo ainda esta semana (...), poderíamos evitar os despedimentos", afirmou Morais Rocha, presidente da AOPL, à agência Lusa. "A situação é muito complicada. O sindicato quer o monopólio de todo o trabalho da área portuária e nos outros portos não é assim. É uma exigência à qual não podemos ceder, porque as empresas têm de ter liberdade de gestão", explicou, afirmando que a gestão das operações portuários terá de permanecer no domínio das empresas e não na esfera de poder do sindicato.


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