Revista Estilo - Março 2019

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Giro Ano 10 Ed. 01 Jan Fev Mar 2019

Emirados Árabes: país superlativo

DESTAQUE

Gente da Gente Ações sociais do CAJADO

Edmilson Filho O sucesso do ator e comediante cearense que, somente este ano, fará três filmes e uma série para a TV Globo.


// EDITORIAL

Editorial O

comediante e ator Edmilson Filho voltou à Fortaleza para apresentar o monólogo Made in Ceará 2. Bateu um papo com a Estilo, quando falou dos projetos para 2019: três filmes e uma série para a TV Globo.

Expediente Estilo é uma publicação da Porto Freire Engenharia PRESIDENTE

Jorge Wilson Porto Freire DIRETORA TÉCNICA

Com base nos princípios do CAJADO, os colaboradores da Porto Freire iniciam as atividades de responsabilidade social este ano. As primeiras ações beneficentes já estão a caminho. Versátil e confortável, a pantacourt conquistou o guarda-roupa das influencers e virou tendência. Mesmo as que torcem o nariz para a calça no meio da canela, sabem que ela virou peça chave no dia a dia das mulheres, seja para o trabalho ou lazer.

Tatiana Freire DIRETORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA

Adriana Freire COORDENADORA DE MARKETING

Valdenisia Souza

Um país onde o excesso é a norma e tudo o que se constrói precisa ser grandioso. Conheça o Emirados Árabes, com destaque para Dubai e Abu Dhabi, as cidades que desafiam a engenharia na construção de obras monumentais que atraem multidões de turistas.

REDAÇÃO

R&B Comunicação JORNALISTA RESPONSÁVEL

Rozanne Quezado

A Sablé Diamant tem o charme e o sabor das confeitarias francesas. Do menu à decoração tudo foi pensado para trazer um pouco da doçura de Paris para a capital cearense.

PRODUÇÃO E REVISÃO

Rozanne Quezado Lucílio Lessa Valdenisia Souza FOTOS

Jarbas Oliveira, bancos de imagens e divulgação PROJETO GRÁFICO

Raphael Lira DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO

Promosell Comunicação Arthus Ribeiro Fale conosco (85) 3299 6600 gestaomkt@portofreire.com.br

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Integração e segurança resultam em obras bem feitas. Assim trabalham os colaboradores da Porto Freire, onde os setores atuam em sintonia, buscando o mesmo objetivo: a qualidade do produto e a satisfação do cliente. Mesmo com uma carreira segura como atriz, elas decidiram trilhar um novo caminho: escritora. E se deram bem. Conheça o talento de Fernanda Torres e Maitê Proença que despontam com sucesso na literatura nacional.


SUMÁRIO

Sumário 04

Destaque Edmilson Filho: humor no cinema e na TV

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11| Gente da Gente

Giro

Ações sociais do CAJADO

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26| À Mesa

O doce sabor do Sablé Diamant

36|

A imponência dos Emirados Árabes

Tijolo por Tijolo

Integração e segurança nas obras

Estilo Indica

Atrizes que viraram escritoras

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// Destaque

"Minha cabe

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eça não para" Prestes a lançar três filmes em 2019 - um deles o Cine Holliúdy 2 - e uma série na Rede Globo, com previsão para maio, o cearense Edmilson Filho administra a vida nos Estados Unidos com a paixão pelo Brasil, mais precisamente pelo Ceará. Não por coincidência, o Estado foi o escolhido para a estreia do espetáculo Made in Ceará 2, monólogo em que volta a tratar do tema a que mais tem apreço, o "cearensês", em meio aos "causos" da sua própria história. Edmilson recebeu a Estilo no camarim do Teatro Via Sul, no fim de semana de estreia do espetáculo. Com casa lotada e discurso de quem se orgulha de ter vencido pelos próprios méritos, ele fala sobre trabalho e conquistas.

Texto: Lucílio Lessa Fotos: Jarbas Oliveira

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// Destaque

Revista Estilo - Você apresenta o quarto espetáculo solo. Fale um pouco dessa trajetória. Edmilson Filho - Minha trajetória no teatro começou bem antes da minha história no cinema, em 1993, quando ganhei o festival de humor do Shopping Aldeota, com 17 anos. Na época, formava dupla com o Haroldo Guimarães (ator cearense). Fazíamos a peça "Os marmoteiros". Dei uma pausa quando entrei profissionalmente na carreira de atleta de Taekwondo e a meta era ir às Olimpíadas de Sidney, na Austrália. Depois de alguns anos, comecei a me engajar e trabalhar com cinema, mas já tinha vontade de voltar com o espetáculo, só que, como morava fora do país, o "Edmilson Filho" desapareceu do cenário local e nacional e do meio artístico. Esperei o lançamento do (filme) Cine Holliúdy e, com o sucesso tremendo, resolvemos, eu e o Halder (Gomes, diretor), montar o espetáculo e estrear aqui em Fortaleza. Foi o Made in Ceará, em 2013, aqui, no Shopping Via Sul, depois no Teatro Dragão do Mar e cidades do Ceará. Aí escrevi o "Notas". RE - O Notas, inclusive, está disponível no Netflix. Um espetáculo que surgiu da sua atuação na internet. Como foi isso?

“Estou sempre escrevendo projetos de filmes, roteiro de filmes, de teatro”.

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EF - Algumas notas que escrevi tiveram 20 mil compartilhamentos no Facebook. Pensei, cara, aqui tem uma coisa bacana, acho que dá para fazer uma coisa engraçada em cima dessas notas. Então, entrei em temporada e, depois disso, foi a vez do "Conversa é Essa", uma aula de "cearensês", as nossas palavras, uma coisa boa para o cearense. A minha cabeça não para, estou sempre escrevendo projetos de filmes, roteiro de filmes, de teatro. Aí escrevi o "Made in Ceará 2" (que estreou em fevereiro de 2019), 80% um texto totalmente inédito e 20% dele com algumas coisas do "Made in Ceará 1". Completamente lotado aqui.


RE - Como é um ver um sonho se transformar em tanto trabalho e sucesso? EF - Sou muito pé no chão. Minha vida é normal, boto o lixo para fora, "encho" as garrafas, levo as crianças para a escola. Sou daqui, mas hoje moro fora do Brasil, ninguém me reconhece na rua, então tiro mais tempo para ficar escrevendo, fazer outros projetos nos Estados Unidos que vão acontecer esse ano, que são filmes. Sou muito tranquilo em relação a isso. Nada me deslumbra. Eu fico muito orgulhoso, mas isso é outra coisa. Tenho um orgulho danado de trazer esse espetáculo aqui para o Ceará, todos muito bem acolhidos pelo povo cearense e nordestino. E agora vai ter uma outra divisão na minha carreira. A primeira foi quando lançamos o Cine Holliúdy e, agora, acho que com a ida para a TV, pois tem outro tipo de exposição. RE - É o projeto que vai estrear na Rede Globo (inspirado no filme Cine Holliúdy)?

EF - Sim, a estreia está programada para maio próximo. Tem o Matheus Nachtergaele, Haroldo Guimarães, Heloísa Perissé, Letícia Colin, Frank Menezes, Carri Costa, Solange Teixeira, Gustavo Falcão, um elenco bem diversificado de cearenses e não cearenses. A série é como se fosse um "spin off" do Cine Holliúdy, é o mesmo universo, mas o único personagem que volta do original é o Francisgledson, que é o meu. Se passa antes do Cine Holliúdy 1, quando ele ainda não era casado, não tinha filho. É outra cidade. Tem o prefeito, o padre, o delegado, mas são outros personagens, não os mesmos do filme. Aí vem a pergunta: "e por que não colocou os mesmos do filme?". São dois universos diferentes, por conta da Globo teria que ter essa divisão dos personagens cearenses e os personagens do eixo Rio-São Paulo, para haver uma nacionalidade, um pouco de tudo. Você vai ver coisas como o cearense fala, então, tem uma verdade muito grande, porém, não vai precisar de legenda como teve no filme.

“Minha vida é normal, boto o lixo para fora, "encho" as garrafas, levo as crianças para a escola”, diz Edmilson.

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// Destaque

Eu nunca “senti

preconceito por ser nordestino. Já chego com a autoestima lá em cima”.

RE - Você estreia em março o Cine Holliúdy 2, como está a expectativa?

RE - São quantos episódios? EF - São dez episódios na primeira temporada, cada um com 30 minutos, divididos em três blocos, e toda a história se fecha (em cada episódio). Temos participações de Miguel Falabella, Ingrid Guimarães, Ney Latorraca, Cacá Carvalho. Enfim, cada episódio tem a participação de um global. Isso enriqueceu muito o trabalho da gente, porque eles pularam de paraquedas no projeto. Ficamos três meses morando juntos, em uma cidade do interior de São Paulo, chamada Areias, que virou a nossa fictícia Pitombas, como se fosse uma cidade do interior do Ceará. Essa cidade tem 3.400 habitantes, muito pequena, na divisa com o Rio de Janeiro, mas parou no tempo. Era o caminho que passava pela Serra dos Bananais, Dom Pedro passou por lá, Monteiro Lobato morou lá. A cidade não tem nada, mas é um ponto estratégico para o pessoal do Rio e São Paulo. O elenco principal ficou morando lá e entramos numa química e energia muito legais. Para quem não era cearense, ficamos trocando ideias, porque teriam que ter o sotaque cearense. As únicas que não precisavam do sotaque eram a Heloísa Perissé e a Letícia Colin, pois as personagens vinham de São Paulo. O projeto é maravilhoso. Fizemos uma pré-estreia no Cine Ceará. Já vi todos os episódios, estão maravilhosos. As pessoas vão se acabar de rir. É uma coisa para a família, de sentar no sofá e se orgulhar. Não teve nada, por muito tempo, tão parecido com o povo brasileiro. Acho que será um sucesso tremendo.

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EF - Está um filme engraçado, bonito, de alma. Conseguimos acertar tudo, na técnica, na atuação e na alma do filme. Acho que esse pode ser um ano de divisão na minha carreira por causa da exposição da TV, mas não estou muito preocupado com isso. A minha preocupação maior é no cinema, de trazer trabalhos nossos, aqui do Ceará para o Brasil todo, mas também com essa nova fase de levar as coisas "pros" Estados Unidos e começar uma carreira lá. Agora também estou indo para o Rio de Janeiro, pois começo um novo filme com direção do João Fonseca. Filmei também "Os Cabras da Peste", com Matheus Nachtergaele e direção do Vitor Brandt, um filme de ação, comédia policial, nunca visto no Brasil, com artes marciais, estilo Jack Chan, e que estreia no segundo semestre. O primeiro vai ser agora, o Cine Holliúdy 2, em 21 de março, e tem o "A Chance", de uma produtora de São Paulo, com Alan de Castro, Marcos Veras, Nany People, uma história de uma família rica de São Paulo, que não paga os empregados - eu, Nany People e Alan de Castro -, em um país que tem problema com o merendão, uma espécie de mensalão, coisa de político. É uma comédia de erros e está para estrear ainda esse ano. São três lançamentos em 2019.


Para Edmilson, o humor é universal e se comunica com todos.

RE - Edmilson, você é casado com uma americana, mas está sempre no Ceará, enaltecendo a sua cearensidade. Já sentiu preconceito? EF - Eu nunca senti preconceito por ser nordestino. Onde eu chego, já chego com a autoestima lá em cima. É tão alta que o cara tenta (rebaixar) e ele fica. Nunca cheguei olhando para baixo. Eu tento passar isso. Sempre falo isso no final do espetáculo: "nunca abaixe a cabeça para ninguém". Claro que ninguém vai ser soberbo e achar que é melhor do que os outros, mas, a gente precisa ter respeito e o nosso espaço. Antes do Cine Holliúdy, o Ceará estava meio perdido culturalmente. Havia algumas formas de expressão cultural nacional, mas nada muito forte. Depois, conseguimos a identidade desse humor verbalizado, levar a nossa fuleragem para a sétima arte. Acho que isso foi o pulo do gato, porque sempre teve. Todo cearense faz essa brincadeira, mas nunca de uma forma tão séria. RE - No passado, era comum vermos algumas piadas que rebaixavam o cearense, mesmo de algumas personalidades do Estado que se destacaram fora. Esse humor do filme mostra o cearense não como um coitado e, sim com características positivas, e que as pessoas estão se apaixonando, concorda? EF - Levamos para a tela do cinema o reconhecimento da nossa verdade. O "Made in Ceará" fala um pouco disso, fala das coisas boas, que somos fortes, que passamos por muita coisa difícil, mas não perdemos a alegria e o sorriso. E nós temos essa coisa importantíssima no humor, rir de nós mesmos, dos defeitos, dos erros. Eu falo muito: "a gente é diferente". Não é nem melhor e nem pior, é diferente. Outro dia estava dando entrevista para um programa do Viva (canal da TV por assinatura) e eles fizeram um programa todo sobre o humor

regional. Não gosto muito desse termo, mas falei assim: "acho que Deus pensou, 'rapaz, onde é um canto da Terra que eu vou botar um povo fuleragem, marmoteiro, mugangueiro, engraçado? Onde vai ser? No Ceará". Acho que ele escolheu a gente. Se formos enumerar os comediantes que saem daqui... e todos de alta qualidade. Eu acho que é isso, o cearense se orgulha da nossa comédia. RE - Você falou que não gosta do termo do humor regional, por quê? EF - Não só isso, mas (da expressão) cinema regional. Acho que não existe nada regional, tudo o que se fala de arte é universal. É como quando você fala da música "Garota de Ipanema". É só a região de Ipanema? Se for ver os filmes do Woody Allen, que se passam em Nova Iorque, se resume apenas a falar de uma região? O diálogo é regional, porque ele fala de Nova Iorque, ele nunca veio aqui, mas essa regionalidade que se fala, na verdade, entendo um pouco como querendo diminuir. Eu gosto da universalidade, da paixão, do sentimento que todo mundo tem. Claro que algumas das nossas expressões, nós entendemos mais. Quando vejo um filme com a realidade do Texas, nos Estados Unidos, vai ter a realidade do Texas, mas isso não torna a obra regional. O humor é universal, principalmente o meu, que tem essa comédia popular e a expressão corporal, algo muito presente nos meus trabalhos. A gente consegue se comunicar com o mundo todo.

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// Gente da Gente

A forรงa do Cajado

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Não fosse a internalização de um projeto que ecoa no íntimo dos funcionários da Porto Freire Engenharia, ações beneficentes previstas não estariam às vésperas de serem concretizadas. Com base na filosofia do Cajado, criada pela Porto Freire Engenharia, lideranças da construtora definem agenda solidária para 2019.

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// Gente da Gente

Em pé, da esquerda para direita: Janaína Pinheiro, Bruna Castro, Cinthia Illane e Herbya Vidal. Sentadas, da esquerda para direita: Camila Nojoza, Beatriz Petter e Giseli Cristina.

N

o dicionário, conceito significa definição. É com ele que se norteia decisões e comportamentos. Seja no campo pessoal ou profissional, ter uma filosofia sólida, um conceito forte, é essencial para expressar, de maneira profunda, sentimentos que, não raramente, são negligenciados na sociedade. Na Porto Freire, conceito se traduz na prática de cultivar pessoas, desenvolver potenciais humanos, valorizar virtudes. Colaboração, Amizade, Justiça, Autonomia, Determinação e Organização são os conceitos da construtora. Juntos, eles formam o Cajado, programa institucional realizado ao longo dos anos e determinante para o clima organizacional, definição de metas e fortalecimento dos valores comuns à empresa e seus colaboradores. Para 2019, a campanha do Cajado vem sendo articulada com o propósito de

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realizar ações beneficentes. A decisão ocorreu no final de 2018, durante pesquisa de clima na Porto Freire. A ocasião abriu espaço para a criação de um comitê formado por representantes de outros comitês da empresa, o de Liderança, Motivação, Comunicação e Relacionamento Interno. "No dia em que fomos apresentar a proposta do Cajado para este ano, muita gente da empresa se levantou para falar que fazia ações sociais. É emocionante saber que todos têm esse valor e que compraram a ideia. Isso é motivante", lembra a técnica em edificações, Herbya Vidal, integrante do comitê.


CASA DE APOIO SOL NASCENTE Intitulado comitê do Cajado, o núcleo conta com sete representantes. Além de Herbya Vidal, estão as técnicas em segurança do trabalho, Bruna Castro e Gisele Cristina, a coordenadora da Tesouraria, Cinthia Illane, a supervisora de Negócios, Camila Nojosa, a analista de Desenvolvimento Humano, Beatriz Petter, e a assessora da Presidência, Janaína Araújo. "Estar fazendo parte do comitê é importante. Já ajudei a algumas pessoas, mas não de forma sistemática, apenas pontual. Essa união vai fazer a diferença", ressalta Bruna Castro. Decisão tomada, chegou o momento de colocar em prática as ações. "A cada dois meses, uma instituição filantrópica receberá o apoio do Comitê", explica Beatriz Petter. Com um histórico de projetos solidários dentro e fora da construtora, Janaína Araújo sugeriu que o planejamento contemplasse crianças, animais e idosos. "A proposta é trabalhar a responsabilidade social ao longo desse ano, ajudar públicos diferentes. Queremos promover a conscientização de se atentar para o voluntariado", aponta. De acordo com Gisele Cristina, a primeira entidade a ser beneficiada será a Casa de Apoio Sol Nascente, no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), no Bairro Castelão, com data a ser confirmada. "A Casa cuida de crianças, de zero a 12 anos, portadoras do vírus HIV. É fundamental esse apoio, pois elas necessitam do básico, inclusive mate-

A Casa Sol Nascente, fundada em 2001, é um local de acolhimento a pessoas soropositivas. Mantém duas casas, sendo uma para atendimento às crianças (que vivem ou convivem com o HIV/AIDS) e outra destinada a adultos. Oferece acompanhamento pedagógico, social e de saúde, atendimento psicológico, nutricionista, terapia ocupacional e aula de música. Conta com apoio de serviços voluntários.

rial de limpeza e de higiene pessoal. Nosso objetivo é sensibilizar as pessoas para que também apoiem essa causa", destaca. "Já participei de ações na Casa de Apoio Sol Nascente. É gratificante ver que as pessoas estão aderindo. A proposta é fazermos um bazar e captar doações externas ", conta Camila Nojosa. Os próximos passos do comitê também já foram definidos. "Já está certa uma outra ação, desta vez no Abrigo São Lázaro (o local cuida de animais abandonados em Fortaleza e necessita de doações) e no Abrigo Público Olavo Bilac (que cuida de idosos). As demais ações ainda estão sendo definidas. A ideia do Cajado permanece viva, iniciativas assim têm muito significado", conclui Cinthia Illane.

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// Bem viver

Conforto e versatilidade Ela já foi hit nos anos 90 e está de volta, reinando há três estações. Moderna, versátil e confortável, a pantacourt pode ser usada em vários tecidos e combina com muitos estilos. Seguindo alguns truques, é possível adaptá-la a qualquer formato de corpo. Saiba porque a calça ‘nas canelas’ e de boca larga, que conquistou o guardaroupa das fashionistas, vai seguir firme e forte em mais uma temporada.

Imagens: divulgação.

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A pantacourt vai bem com diferentes estilos e cores.

A pantalona curta – com comprimento na canela ou um pouco abaixo do joelho -, ou simplesmente pantacourt, surgiu na leva que trouxe componentes saudosistas dos anos 90 e parece que veio para ficar. Pelo menos por um bom tempo. Caiu nas graças das fashionistas e dominou nas últimas temporadas, causando sensação nas passarelas, nas vitrines e nas ruas. Conseguiu vencer resistência, polêmicas, preconceitos e virou tendência. Isso porque esta peça, também conhecida como calça culote, é super democrática, vai bem com qualquer corpo e exige apenas, como tudo na moda e na vida, que saibamos usá-la corretamente. “A pantacourt virou uma peça coringa no guarda-roupa feminino. É uma calça versátil que permite combinações que se adaptam às medidas da mulher, não importando o formato do seu corpo. Se usada de forma correta, pode valorizar ainda mais as curvas femininas. Além disso, ela atende aos variados estilos, do despojado ao clássico e, portanto, pode ser usada em qualquer ocasião”, diz a consultora de moda Liz Pérez.

Peça versátil, se adapta a qualquer corpo.

PARA TODAS Mesmo com toda a versatilidade da peça, muitas ainda torcem o nariz para a pantacourt e se recusam a usá-la. Algumas consideram que o comprimento da calça achata e, portanto, não é indicado para as mais baixinhas; outras acusam a peça de dar mais volume ao corpo plus size; e, há aquelas, de quadril mais largo, que dizem que a pantacourt torna mais evidente esse detalhe. Polêmicas à parte, a consultora Liz insiste que a pantacourt pode, sim, ser usada por qualquer mulher e explica que o segredo está em montar o look certo. Ela revela alguns truques que ajudam a adaptar a peça ao seu corpo.

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// Bem viver

Estilo casual ou formal, a pantacourt pode ser usada em qualquer ocasião.

PEÇA DEMOCRÁTICA “Alta, baixa, gorda, magra. Não importa o seu biotipo. A pantacourt é para você”, afirma a consultora de moda, Liz Pérez, para um grupo de mulheres que anseiam por usar aquela calça no meio das canelas, com caimento leve e perfeita para dias calorosos, mas temem que a peça desfavoreça a silhueta. Alguns truques, diz ela, ajudam a disfarçar certos ‘desconfortos’ no visual e permitem o uso da peça sem receio. “O primeiro deles é apostar na dupla calça + calçado. Principalmente para as baixinhas, é importante apostar no salto alto que deixam as pernas mais longas. Dê preferência à sapatos ou sandálias com cores nudes e saltos finos”, sugere Liz. Isso não quer dizer, claro, que o uso de calçados de salto baixo ou sem salto esteja proibido. Ela diz que as sapatilhas de bico fino, por exemplo, também ajudam a alongar as pernas. Para quem gosta de um look mais descontraído e não dispensa o tênis, o conselho é usar um que tenha um solado mais fino e cano baixo.

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O macacão dá a sensação de alongamento.

Dê a barra na velha pantalona e terá a sua pantacourt.

Outro truque, que tanto serve para as plus size quanto as mignons: looks monocromáticos, ou seja, calça e blusa da mesma cor, pois, além de alongar, afina a silhueta. Os macacões são uma ótima opção para dar a sensação de alongamento. Outra ideia é apostar nas linhas verticais, decote em V e colares longos.

Para quem não é plus size, mas tem o quadril largo, Liz aconselha evitar os modelos de pantacourt com bolsos, apostar em cortes mais retos e peça mais solta até o joelho. A blusa deve ficar à altura do quadril sem adicionar volume nessa área, decotes em U ou V e colares grandes, que ajudam a chamar a atenção para a parte de cima do corpo.

"TEST DRIVE" Se você ainda não experimentou a pantacourt e deu vontade de usá-la, mas tem medo de não gostar da peça, não gaste o seu dinheiro comprando uma. Pegue aquela pantalona – calça de tecido mole, folgada e com boca larga - que já tem no seu guarda-roupa e dê a barra para que ela fique, pelo menos, uns 15 cm acima do calcanhar. Pronto, já tem a sua pantacourt, que poderá usá-la em variadas combinações de blusas, camisetas, acessórios e calçados. Se não aprovar a peça, é só desfazer a barra e voltar a usar a calça antiga. Imagens: divulgação.

A consultora recomenda às que estão acima do peso que evitem peças largas e invistam naquelas que deixem a cintura bem marcada, deixando o look mais acinturado. “Procurem escolher tecidos com caimentos e mais soltos que combinam mais com este formato de corpo”, observa.

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// Giro

Um país SUPERLATIVO A riqueza do petróleo transformou uma região árida em um centro urbano onde o luxo e a tecnologia são seus principais cartões de visita. Dubai é a cidade mais representativa dos excessos de um país onde quase tudo que se constrói leva o título de ‘maior do mundo’: maior hotel, maior shopping, maior parque temático, maior pista de esqui indoor, além, claro, do edifício mais alto do mundo. Bem-vindo aos Emirados Árabes. Texto: Rozanne Quezado Fotos: Roberto Lefkovics e banco de imagens

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Os edifĂ­cios erguidos em Dubai sĂŁo verdadeiros desafios da engenharia.

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// Giro

Dubai é o maior exemplo da megalomania do país.

D

esafiando o deserto e suas indomáveis tempestades de areias, os Emirados Árabes Unidos, país formado por sete emirados (Abu Dhabi, Dubai, Ajman, Fujairah, Ra’s al-Khaimah, Saharjah e Umm ak Quawaun), transformaram a árida região do petróleo no mais próspero centro financeiro e turístico do Oriente Médio e um dos maiores do mundo. Ali, um audacioso projeto fez nascer e prosperar, em poucas décadas, cidades futuristas, com arranha-céus colossais, ilhas artificiais, hotéis e shopping centers luxuosos. Dubai, a maior cidade dos Emirados, um fenômeno mundial de turismo, é o maior exemplo dessa megalomania. Chamada por muitos de “capital da extravagância”, se transformou, em poucos anos, no quarto destino turístico mais visitado do mundo. E tudo começou porque, ao perceber que as suas reservas de petróleo, descobertas em meados da década de 1960, estavam se esgotando, o Sheikh Saeed Al Maktoum decidiu investir em alternativas de desenvolvimento para cidade, como o comércio e o turismo.

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Em pouco tempo, o local virou um gigantesco canteiro de obras. A primeira construção foi o hotel Burj Al Arab, considerado o mais luxuoso e um dos mais caros do mundo. Em seguida, surgiram outras grandes e opulentas obras, como Dubai Mall, o maior shopping center do mundo, cujo tamanho equivale a 200 campos de futebol, com 1200 lojas, recebe cerca de 80 milhões de visitantes por ano e abriga o maior aquário do mundo e o underwater zoo, com passarela por um túnel de 270° para experiência imersiva no fundo do mar; e o shopping resort Emirates Mall, onde está instalado o Ski Dubai, a maior pista de esqui indoor já construída no mundo.

Dubai Mall, o maior shopping center do mundo.

Pista de esqui dentro do shopping Emirates Mall.

O projeto audacioso atraiu capital e talentos do mundo inteiro, além de mão de obra de diversos países. Hoje, a população de Dubai, em torno de dois milhões de habitantes, é formanda essencialmente por estrangeiros: mais de 80%.

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// Giro

O luxo da maior mesquita de Abu Dhabi.

FÉ E OSTENTAÇÃO A capital dos Emirados Árabes é Abu Dhabi, a cidade com as maiores reservas de petróleo e que, assim como Dubai, ostenta uma arquitetura esplendorosa. Seus edifícios são glamorosos e alguns chegam a superar os da cidade-irmã. É o caso da mesquita Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, que impressiona em todos os sentidos. Um dos destaques é o maior tapete persa do mundo com mais de cinco mil metros quadrados. A sua construção é feita de 30 variedades de mármores de primeira linha, trazidos de várias partes do mundo. Possui 96 colunas internas forradas de madrepérola e o lustre principal, de 15 metros de altura, é coberto de cristais Swarovski. As paredes e o teto têm versos do Corão iluminados em fibra ótica.

DESAFIO DA ENGENHARIA As ilhas artificiais em forma de palmeiras – Palm Jumeirah, Palm Jebel Ali e Palm Deira – consideradas uma das maravilhas da engenharia moderna, é outra sensação do turismo de Dubai. O arquipélago Pal Islands é o maior projeto do gênero construído no mundo. No local foram construídos condomínios residenciais, setores comerciais e de entretenimento. As ilhas são tão grandes que podem ser vistas do espaço.

As ilhas artificiais são atrativos turísticos de Dubai.

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O principal lustre é coberto de cristais Swarovski.


SETE ESTRELAS

Os hotéis Burj Al Arab (acima) e Emirates Palace (abaixo): qual o mais luxuoso?

Símbolo da opulência dos Emirados Árabes, o luxuoso hotel Burj Al Arab, com sua arquitetura impressionante em forma de vela de barco, está localizado em uma ilha artificial, construída especialmente para abrigá-lo. Com 321 metros de altura, pode ser visto de qualquer parte da cidade. Recebeu a classificação informal de ser o único hotel sete estrelas. Possui um hall feito com folhas de ouro. Todas as suítes são duplex, as mais simples têm 170 metros quadrados e possuem jacuzzi e sala de estar. A diária mais barata não sai por menos de dez mil reais. O serviço de transfer é realizado em automóveis Rolls Royce ou helicóptero. Mas, não precisa ser hóspede para conhecer de perto e desfrutar de alguns serviços do Burj Al Arab. Os setes restaurantes do hotel são abertos ao público. Para o chá da tarde no Skyview Bar, no 27º andar, com uma vista deslumbrante para o Golfo Pérsico, é necessário, porém, desembolsar R$ 600 por pessoa.

Na disputa por estrelas, Burj Al Arab já tem um concorrente: Emirates Palace. Localizado em Abu Dhabi, o hotel é chamado de “joia de sete estrelas”. Sua arquitetura remete aos palácios dos antigos califas. Tem 1,3 km de praia privada, lojas de marcas como Dior e Versace, 14 restaurantes e mais de oito mil árvores em seu imenso jardim. Quem paga uma diária em torno de 30 mil reais, em uma das luxuosas suítes, terá uma limusine à sua espera no aeroporto.

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// Giro

O MAIS ALTO DO PLANETA Com 828 metros de altura e 160 andares, o Burj Khalifa, construído em 2010, é o edifício mais alto do mundo. O prédio integra o imenso complexo de escritórios, hotéis, shoppings, espaços de entretenimento e imóveis residenciais.

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O MAIOR DO ENTRETENIMENTO Para quem gosta de emoções, o Dubai Parks and Resorts é o local certo. O megaempreendimento, com mais de 100 atrações, é formado por três parques temáticos, um aquático, um centro de compras e entretenimento e um resort. É considerado o maior do mundo. A grande atração do momento é o recém inaugurado espaço inspirado na franquia Jogos Velozes, com simulador de movimento Panem Aerial Tour e montanha russa com três momentos de aceleração. Dubai Parks and Resorts, o maior do gênero no mundo.

No Dubai Mall foi erguido o maior aquário do mundo.

SAIBA + Uma visita ao Museu de Dubai é uma ótima opção para saber mais sobre a história do lugar. Lá estão valiosos achados arqueológicos da região. Outra forma de conhecer as tradições da cidade, é visitar os mercados árabes, conhecidos como ‘souks’. Para tanto, é preciso se afastar da modernidade e mergulhar no centro tradicional, com suas galerias cheias dos aromas típicos das especiarias que se misturam aos das tendas que vendem de tecidos, artesanatos, couros a artefatos de ouro.

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// À Mesa

Um pedacinho de Paris em Fortaleza Criada para gerar sensações, a Sablé Diamant tornou-se uma das cafeterias mais badaladas da capital cearense. Não à toa. Seja pelo requinte, atendimento ou pelo delicioso menu, o lugar faz jus à fama.

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// À Mesa

Seja no fardamento da equipe ou nos itens pensados para cada espaço, é perceptível o nível de detalhe. Mistura de clássico com o rústico, o lugar é declaradamente inspirado na Ladurée, famosa casa de doces francesa fundada em Paris. As referências do estilo francês podem ser vistas no sofá capitonê, comum em restaurantes e pâtisseries franceses, na bicicleta com flores na cestinha, nas janelas baixas arredondadas e postes que remetem à França, assim como nos quadros e no boiserie no teto, revestimento francês típico do século XVII e XVIII. Tudo isso em um lugar onde predomina o branco e o azul Tiffany. Très chic.

A

fachada da confeitaria Sablé Diamant é um convite. Surpreendente em meio à arquitetura local, o lugar parece ter se transportado da França para o Ceará. Charmosa e aparentemente compacta, a Sablé surpreende também quando a elegante porta se abre e podemos avistar a espaçosa área interna, onde chama a atenção uma majestosa poltrona lilás, parada obrigatória para fotos dos visitantes. Uma decoração luxuosa e que pede todos os adjetivos. É de se comer com os olhos, de modo que o pedido pode esperar alguns minutos.

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"A Sablé Diamant é uma pâtisserie e cafeteria cearense inspirada nos moldes franceses, projetada nos mínimos detalhes, desde a decoração do espaço físico até o sabor e apresentação dos pratos. Assim, a nossa casa não consiste apenas em um espaço onde são comercializados produtos. A Sablé Diamant possui alma e o cliente consegue sentir isso por meio de cada detalhe", destaca o proprietário Felipe Ehrich, que junto com o sócio Walter Ferlin, idealizou a Sablé, inaugurada há cerca de dois anos.

A poltrona lilás é parada obrigatória para fotos.


UM PASSEIO PELO MENU

Do croissant ao gâteau Ópera, são muitas as delícias francesas que a casa oferece.

O menu da casa é um espetáculo à parte. São mais de 85 itens entre doces e salgados, fora o cardápio extra por temporada e o balcão de doces. Quem explica é o chef Felipe Cicconato: "A gastronomia da Sablé caracteriza-se pela utilização da culinária francesa com toques e insumos cearenses. Os produtos utilizados no estabelecimento são, em sua maioria, produzidos em Fortaleza, uma forma de valorizar a região. A decisão em relação aos ingredientes varia de acordo com a facilidade para o recebimento, a qualidade do produto e os seus componentes". O ticket médio na Sablé gira em torno de R$ 60,00, juntando um suco ou soda, um salgado e um doce. Um dos itens mais pedidos da casa é o clássico francês “gâteau opéra”, que na Sablé recebeu o nome de Show de Ópera. A torta original foi criada há cerca de 50 anos pelo famoso confeiteiro francês Gastón Lenôtre e batizada com o nome de “Opéra” em homenagem ao “Opera Garnier Paris”, teatro famoso por seus espetáculos grandiosos.

"Nosso Ópera vem com camadas finas de biscuit de amêndoas e pedaços de chocolate. Outro diferencial é a técnica utilizada na finalização, que traz uma glaçagem brilhante, semelhante ao vidro, técnica utilizada nas confeitarias mais modernas em todo o mundo. A única confeitaria que utiliza esse método em Fortaleza é a Sablé", diz Felipe Cicconato. O preço? R$ 18,90.

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// À Mesa

Felipe Ehrich e Walter Ferlin idealizaram a Sablé Diamant.

“A Sablé “possui alma

A decoração remete às famosas pâtisseries francesas.

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e o cliente sente isso por meio de cada detalhe", diz Felipe Ehrich.


RECEITA EXÓTICA Uma das receitas mais curiosas é o exótico e polêmico doce Jambú, decorado com a formiga saúva, que dá uma sensação de dormência e crocância ao mastigar. "Seu preparo é feito com cachaça de Jambú, folha tradicional de Belém, no Pará. A sensação é (literalmente) de formigamento na boca. Criada em cativeiro, a formiga é desidratada e congelada antes de ir para consumo", diz o chef. Custa R$ 4,20.

Doce Jambú vem decorado com a formiga saúva.

SAIBA + A Sablé Diamant funciona de segunda a sábado, das 9h às 20h. Das 11h às 15h, diariamente, é servido almoço. Fica na Rua Dr. José Lourenço, 1414, Aldeota.

Um destaque para os chás. São cinco opções, mas o mais curioso é o chá que floresce. "O sabor se assemelha ao do chá verde. As folhas, em contato com a água quente, se abrem e criam o formato de uma flor. Esse chá artesanal oferece uma experiência degustativa e visual. A técnica é semelhante à usada em Fujian, na China", ressalta Felipe. O preço da bebida é R$ 22,90. O chá que floresce é um dos atrativos da casa.

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// Tijolo por tijolo

Da segurança do trabalho à integração da equipe A construção dos sonhos dos clientes da Porto Freire Engenharia passa pela excelência e dedicação de profissionais que trabalham com harmonia e foco na qualidade.

Na construção civil, trabalhar com foco na segurança do trabalho, integração e bom relacionamento interpessoal é fundamental. O ambiente leve e responsável favorece o bem-estar. É nesse clima que os empreendimentos da Porto Freire são erguidos, como é o caso do Villa Galdi e do Las Palmas, cujas obras estão em andamento. Espaços onde, futuramente, irão residir centenas de famílias e que, já na construção, contam com um ambiente familiar e seguro, desde a escavação do terreno à entrega final. "Fazemos tudo com muito carinho e trazemos os colaboradores para o nosso lado. Por mais que estejamos aqui para fiscalizá-los, eles sabem da importância de todo o processo, de trabalhar junto para facilitar a atuação de ambos os lados”, destaca a técnica de Segurança do Trabalho, Bruna Castro.

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Bruna e Gisele, técnicas de Segurança do Trabalho, integram a equipe (à esquerda) de duas obras da Porto Freire.

Há sete anos na empresa, Bruna, que atua no condomínio Las Palmas, começou na Porto Freire como estagiária, uma história bem parecida com a da também técnica de Segurança do Trabalho, Gisele Cristina, do Villa Gaudi. "Demonstramos capacidade e comprometimento com a empresa. É muito gratificante esse crescimento e reconhecimento. Conseguimos mostrar o nosso trabalho e a empresa investe e confia em nós”, destaca Bruna, seguida de Gisele. “Tudo o que eu aprendi sobre construção civil e obras foi aqui. Sou uma profissional por causa da ligação que tenho com a Porto Freire. Temos constantes treinamentos para melhorar nossos índices”, ressalta.

As obras seguem, rigorosamente, todos os itens de segurança do trabalho.

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// Tijolo por tijolo

INTEGRAÇÃO A verdade é que a Porto Freire investe na integração da equipe, estimulando o sentimento de pertence em todos. “É muito bom começar uma obra e entregar, vemos o sonho começando do chão. É uma sensação prazerosa ver o prédio subindo. Normalmente, penso: 'ajudei a entregar aquela obra'. Isso é muito importante para nós”, salienta Bruna. Gisele Cristina faz coro com a colega. Para ela, é fato que o ambiente harmônico facilita o trabalho. “No canteiro de obras, todo dia é um dia diferente. Nunca é igual. Mas o que nos dá mais prazer é ver que vamos realizar muitos sonhos. Daqui a um tempinho, vamos passar aqui em frente e já será o lar de alguém. Isso nos dá uma emoção”, disse. Outro ponto em comum no discurso das duas profissionais é a atuação em conjunto com o colaborador. “Trazemos eles para o nosso lado. Por mais que estejamos aqui para fiscalizá-los, fazemos eles entende-

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Com unidades de 60m² a 86m², o Villa Gaudi traz inovações tecnológicas e na oferta de serviços aos condôminos.

rem a importância dessa fiscalização, de que trabalhar junto facilita a atuação de ambos os lados”, avalia Bruna. Para manter o ambiente agradável, é comum serem criadas ações diferenciadas, como celebração de aniversários, sorteios, brindes e almoços. O colaborador Paulo Lima que o diga. “O ambiente de trabalho aqui é muito bom. As meninas são legais. As atitudes delas são muito bacanas para a integração da equipe. É melhor trabalhar onde a gente tem amigos”, aponta.


SEGURANÇA DO TRABALHO A Norma Regulamentadora que rege a construção civil é a NR nº 18. Seguida à risca pela Porto Freire, ela dispõe de orientações em todos os campos da construção civil, desde o fardamento dos colaboradores à utilização do cinto de segurança para alturas a partir de dois metros, bem como capacete, botas e os exames necessários a serem feitos antes de o colaborador ser inserido no canteiro de obras. Tudo isso para identificar doenças preexistentes que possam causar, eventualmente, algum acidente de trabalho. Para se ter uma ideia do rigor seguido, a Porto Freire participa de programas de atualização e é auditada pelo Sindicato da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE). Na construção do Las Palmas e do Villa Galdi trabalham hoje 189 colaboradores no canteiro de obras. As Normas Regulamentadoras, as chamadas NRs, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas que possuam colaboradores regidos pela

CLT. As NRs são um conjunto de requisitos e procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, de modo a se evitar acidentes e são aplicadas conforme as especificidades de cada segmento de negócio. Ao todo, são 37 NRs.

O Las Palmas Health and Residence Club objetiva a qualidade de vida dos moradores.

“Cada norma tem sua especificidade. Na construção civil, por exemplo, temos as balanças que são montadas por um engenheiro mecânico de acordo com o projeto. Cada balança tem um peso específico. Tudo de acordo com a norma e pensado com foco na segurança do trabalho. Além disso, temos que seguir todas as normas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, pois passamos por constantes fiscalizações”, destaca Bruna Castro. "As fiscalizações ocorrem de forma aleatória. Sempre trabalhamos atentas às normas, temos interesse de fazer todas as correções quando alguma norma muda. Buscamos sempre atualizar esses procedimentos fazendo costumeiramente um check list de qualidade”, conclui Gisele Cristina.

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// Estilo Indica

Fernanda Torres no lançamento do primeiro romance ‘Fim’.

Assim no palco, como na literatura Novo ano, novas perspectivas. A da Estilo é que possamos ler, e ler muito. E ótimos livros, bons autores. Por isso, a partir desta primeira edição e até a última deste ano, nos dedicaremos a dar dicas literárias. Vamos começar citando o trabalho de duas grandes atrizes que mostraram que têm talento não apenas para interpretar famosos personagens, seja na TV, no cinema ou no teatro. Elas acertaram a mão também na escrita.

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‘Todo Vícios’ é o mais recente livro da atriz Maitê Proença.

Filha de atores consagrados na dramaturgia brasileira [Fernanda Montenegro e Fernando Torres], a atriz Fernanda Torres seguiu os passos dos pais e começou cedo a carreira artística atuando no teatro, no cinema e na televisão. Já consagrada como atriz, estreou como roteirista de cinema em 2004. Daí, para escrever artigos para jornais e revistas foi um pulo. Passou a ser articulista do jornal Folha de São Paulo e da revista Veja Rio. A experiência serviu como trampolim para um salto maior: escrever um livro. Em 2013, lançou o primeiro romance ‘Fim’. Elogiadíssimo pela crítica, o livro esteve entre os finalistas do Prêmio Jabuti. Quatro anos depois, chegou o segundo livro da atriz: ‘A glória e o cortejo de horrores”, que já superou o sucesso do primeiro e foi considerado pela mídia como um dos textos mais saborosos e inteligentes publicados em 2017.

A habilidade literária da atriz Maitê Proença ficou conhecida em 2003 quando começou a escrever crônicas quinzenais para a revista Época. Dois anos depois, reuniu parte deste material em um livro que chamou de ‘Entre ossos e a escrita’. Mas, foi em 2008, com o romance ‘Uma vida inventada’, em que mescla fatos reais com ficção, que obteve grande sucesso como escritora. O livro ficou em primeiro lugar no ranking dos mais vendidos da revista Veja, durante várias semanas. Em 2013, o texto que produziu para o teatro virou livro com o mesmo nome ‘À beira do abismo me cresceram asas’. Já no ano seguinte, lançou o seu segundo romance ‘Todo Vícios’, garantindo, dizem alguns críticos, o seu lugar na biblioteca literária brasileira.

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//Estilo Indica

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FIM

A GLÓRIA E SEU CORTEJO DE HORRORES

Um grupo de cinco velhos amigos cariocas rememoram as passagens marcantes de suas vidas: festas, casamentos, separações, arrependimentos. Álvaro vive sozinho, passa o tempo de médico em médico e não suporta a ex-mulher. Sílvio não larga os excessos de droga e sexo. Ribeiro é um rato de praia atlético que ganhou sobrevida sexual com o Viagra. Neto é o careta da turma, marido fiel até os últimos dias. E Ciro, o Don Juan invejado por todos - mas o primeiro a morrer, abatido por um câncer. São figuras muito diferentes, mas que partilham não apenas o fato de estar no extremo da vida, como também a limitação de horizontes. Ao redor deles estão mulheres neuróticas, amargas, sedutoras, desencanadas, conformadas. Há também um padre em crise com a própria vocação. Há graça, sexo, sol e praia nas páginas de ‘Fim’. Mas elas também são cheias de resignação e cobertas por uma tinta de melancolia. – Preço médio: R$ 40,00.

O livro conta as desventuras de um ator de meia idade, Mario Cardoso: seus dias de sucesso como astro de telenovela até a total derrocada, quando decide encenar uma versão de Rei Lear e as coisas não saem exatamente como esperava. Mescla eletrizante de comédia de erros e retrato do artista, o romance atravessa diversas fases da carreira de Mario (e da história recente do Brasil), suas lembranças de juventude no teatro político, a incursão pelo Cinema Novo dos anos 60, a efervescência hippie do Verão do Desbunde, o encontro com o teatro de Tchékhov, a glória como um dos atores mais famosos de uma época em que a televisão dava as cartas no país. Um painel corrosivo de uma geração que viu sua ideia de arte sucumbir ao mercado, à superficialidade do mundo hiperconectado e, sobretudo, à derrocada de suas próprias ilusões. Preço médio: R$ 40,00.


UMA VIDA INVENTADA

À BEIRA DO ABISMO ME CRESCERAM ASAS

TODO VÍCIOS

Mesclando fatos marcantes de sua vida com ficção, numa narrativa que destila ironia e senso de humor, a autora revela casos surpreendentes de sua infância, como o assassinato de sua mãe pelo próprio pai, e da sua peregrinação, na juventude, por vários países, as desventuras amorosas e o uso de drogas, entremeados pela história fictícia de uma menina que quis desbravar o mundo e, descobrindo-o, descobriu a si mesma. Não chega a ser uma autobriografia, mas uma exposição de sua intimidade disfarçada de romance ficcional. - Preço médio: R$ 20,00.

Sem as máscaras habituais da juventude, sem qualquer cerimônia, duas senhoras falam sobre assuntos variados - sexo, diferenças entre homens e mulheres e abandono. Embora diferentes na personalidade, Teresinha, 86 anos, e Valdinha, 80 anos, têm em comum a praticidade dos que aprenderam a simplificar a vida, já que não há tempo para complicá-la. Valdinha leva o dia a dia com otimismo, sem nostalgias, mas não se engane, ela carrega um grande segredo. Teresinha é de temperamento carrancudo, ainda que bem resolvido. Nada melhor que o humor para se evitar a autopiedade e pieguice. O texto faz refletir, com delicadeza e sem perder a graça, sobre a passagem do tempo, a solidariedade e a importância do compartilhar. - Preço médio: R$ 20,00.

O livro aborda o amor na maturidade em um romance atual e intenso. Stella, uma bela e madura atriz e escultora, se apaixona por João, um publicitário cinquentão, feio e viciado em remédios tarja preta. Essa paixão improvável torna-se um retrato de um tipo de relacionamento cada vez mais comum nos dias atuais, em que as redes sociais substituíram o contato pessoal. Alternando as perspectivas de Stella e João, a autora descreve um caso de amor que não rompe a superfície, em que mensagens de celular substituem o diálogo. Além de uma análise aprofundada sobre o momento presente, ela consegue a proeza de inserir no enredo um tempero de thriller. - Preço médio: R$ 15,90.

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