Plaenge Premium | Londrina - Maringá

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Número 23 • Ano 2015 • Londrina - Maringá

CLUBE GOURMET VINHO, AZEITE E CAFÉ

ONG VIVER

CONSTRUTORES DA ESPERANÇA

RANKING

MAIOR E MELHOR DO SUL DO PAÍS

MODA

PRETO & BRANCO É A BASE 1


O CHARME DO ESTILO RETRÔ COM TECNOLOGIA HIGH-END


AV MADRE LEテ年IA MILITO 1058 LONDRINA (43) 3356 8081 WWW.FLORENSE.COM


EDITORIAL

Para a comunidade A Plaenge investe de forma responsável no ambiente onde constrói seus empreendimentos. Por isso, adota várias ações para valorizar o entorno dos edifícios, melhorando a mobilidade urbana dos bairros onde atua e a qualidade de vida das pessoas que escolhem nossos condomínios para morar. Em Londrina, um exemplo é a região do Alto da Palhano, onde entregamos a Praça PéVermelho e estamos concluindo a Praça dos Pioneiros. Além disso, concluímos a abertura da continuação da Rua Toshio Imai, que garante fácil acesso dos moradores da região ao Aterro do Lago Igapó. Após aprovação de todos os projetos para a nova via, a Plaenge executou todas as etapas da obra, desde a galeria de águas pluviais até a iluminação pública, além de pavimentação e calçadas. Antes mesmo da finalização das calçadas e de iluminação, a nova passagem já estava sendo bastante utilizada pela comunidade local, o que nos deixa muito satisfeitos. A preocupação com a comunidade faz parte da cultura da Plaenge em todas as cidades onde atua. Nesta edição, os leitores da Plaenge Premium vão conhecer a história do gerente regional da Plaenge em Curitiba, Luiz Gustavo Salvático, que ajudou a consolidar na capital do estado o jeito Plaenge de empreender, com respeito aos anseios dos clientes e a rigorosa entrega no prazo que se tornou marca da construtora. Por fim, é tempo de celebração. Pelo segundo ano consecutivo, a Plaenge foi classificada pelo ranking Valor 1000 como a melhor e a maior empresa do setor de empreendimentos imobiliários do Sul do país. Esta conquista é de todos nós. Muito obrigado aos colaboradores, clientes e parceiros que, todos os dias, ajudam a nos tornarmos uma empresa cada vez melhor.

Olavo Batista Gerente da Plaenge Londrina

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Para conferir os lançamentos Plaenge Londrina Central de Apartamentos Decorados Av. Madre Leônia Milito, 1.700 Tel.: 43 3294-1500 - Londrina - PR Showroom J.K. Av. Juscelino Kubitscheck, 1.107 Tel.: 43 3325-0055 - Londrina - PR Maringá Central de Apartamentos Decorados Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 4.770 Tel.: 44 3293-7000 - Maringá - PR www.plaenge.com.br

Número 23 • Ano 2015 • Londrina - Maringá Conselho Editorial: Olavo Batista, Leonardo Fabian, Jersey Gogel e Alexandre Lourenço Ferreira Jornalista Responsável: Angela Raizer Barbosa Projeto Gráfico: Cynthia Sekiguchi, Thayane Castanho da Silva e Ismael Gadelha Capa: DollaPhotoClub Produção: iExplain - Mídias Dirigidas - 43 3028-0050 - Rua Pará, 1122 - Londrina - PR www.iexplain.com.br - contato@iexplain.com.br Tiragem: 4.500 exemplares Periodicidade: Trimestral Impressão e acabamento: Midiograf - 43 3378-4393 Para anunciar na Plaenge Premium: iExplain - Rua Pará, 1122, Sala 52 - Londrina - PR 43 3028-0050 - comercial@iexplain.com.br

Distribuição dirigida aos clientes Plaenge 6



SUMÁRIO

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NESTA EDIÇÃO CAMPANHA 12 Plaenge apoia a construção da sede da Ong Viver

LANÇAMENTOS 16 Jatobá, o novo empreendimento em Londrina

CLUBE GOURMET 42 Delícias no universo on-line

TECNOLOGIA 46 Tela mágica no decorado Le Blanc

50 Edifício NYC em área valorizada de Maringá

MODA 20 Primavera/Verão em preto e branco com

URBANIZAÇÃO 54 Plaenge amplia rua na Gleba Palhano

pitadas de cor

RANKING 32 Valor Econômico classifica Plaenge entre

GENTE DE VALOR 58 Luiz Gustavo Salvático, gerente regional da Plaenge em Curitiba

maiores e melhores do Brasil

TÁ NA REDE 36 Roteiro asiático da blogueira Luisa Accorsi

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FITNESS 60 Aumenta o número de mulheres que adere à corrida


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PERFIL 66 Mariana Bernini Cava, gerente comercial da Plaenge

HISTÓRIA 70 Bar Columbia, um ícone da fase de ouro de

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EMPREENDIMENTO 94 Entrega do edifício La Vista em Maringá

GULODICES 98 Gastronomia londrinense em alta

Maringá

MARCO ANTONIO FABIANI PROFISSÃO

103 Um doutor nas letras

76 Jornalista Jennifer Ann Thomas redescobre o Brasil

COLUNA SOCIAL 106 Uma noite no Le Blanc

ARTE

112 Celebração de sabores

80 Luz, câmera, inovação

ESTILO DE MORAR 88 Casal atualiza layout de apartamento no edifício Gaudí

118 Arte na Plaenge

CAKE DESIGNER 126 A doce herança de Fernanda da Costa Pauli

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CAMPANHA

CONSTRUTORES

DA ESPERANÇA Plaenge organiza equipe que doará todos os projetos necessários para o início das obras da nova casa da Ong Viver Texto: Carolina Avansini Fotos: Gabriel Teixeira

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ma equipe de profissionais voluntários está ajudando a Ong Viver a dar o primeiro passo para a realização do sonho da construção de uma nova casa de apoio para atender crianças e adolescentes com câncer. O grupo, formado por projetistas parceiros da Plaenge, trabalha para realizar todos os projetos necessários para a construção da nova sede. A construtora é uma das apoiadoras da campanha “Construtores de Esperança”, que foi lançada no dia 14 de julho, em jantar no Buffet Planalto, com renda revertida para a entidade. O objetivo da campanha, que segue até o final do ano, é arrecadar recursos que viabilizem a construção do novo prédio.

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Olavo Batista, gerente da Plaenge, explica que a empresa mobilizou um grupo de profissionais que são referência em suas áreas de atuação para realizar os projetos de topografia, estrutural, arquitetônico, elétrico, hidráulico e telefônico, além de todo o planejamento e orçamento da obra e também as imagens virtuais que vão orientar os trabalhos. “Somos parceiros tradicionais da Ong e organizamos um grupo que está doando expertise e conhecimento, cada um em sua área. A ideia é ajudar ativamente para a realização deste sonho”, diz ele, lembrando que as primeiras ações de apoio da Plaenge à Ong Viver foram iniciadas pela gerente de novos negócios, Célia Catussi.


Equipe de voluntários: realização de um sonho

PROJETO EMOCIONANTE Uma das colaboradoras do grupo é a arquiteta Luiza Bohrer, da Bohrer Arquitetura, que não mediu esforços para fazer o projeto arquitetônico da nova casa. “Quando a Plaenge entrou em contato conosco, pedindo a colaboração, não pensamos duas vezes antes de aceitar”, entusiasma-se ela, que já teve outras oportunidades de usar o conhecimento profissional e a força de trabalho para ajudar o próximo. “Na prática, faz muito bem para toda a equipe”, conta. Luiza ressalta que, além de promover melhorias no espaço físico de uma organização que atende crianças, o que considera “emocionante”, outro benefício é a convivência com pessoas motivadoras, como toda a equipe da entidade e os demais profissionais engajados no projeto. O engenheiro Márcio Correia de Queiroz, da JCM Queiroz e Associados, dedicou-se à elaboração do projeto estrutural da obra. Movido pela fé, ele afirma que a profissão é apenas uma ferramenta para o engajamento em ações que visam ajudar as pessoas. Como já participou de outras ações voluntárias, ele garante que a reação é sempre gratificante. “Fico satisfeito de ver as pessoas entendendo que formamos uma corrente. O grande maestro de tudo é o Espírito Santo”, afirma. Também integram a equipe os projetistas de arquitetura Josete Veloso Acosta, de hidráulica, incêndio e gás; Valdir

Carrion, elétrico e de automação; Brasil Versoza, o agrimensor Cinésio Martins, a projetista de fundação Rebeka Ribas, o responsável pelas imagens especializadas Fernando Blanco, e os colaboradores da Plaenge Ciro Nassu, gerente de projetos, e Luiz Carvalho, analista de projetos júnior.

MAIS CONFORTO PARA AS CRIANÇAS A presidente da Ong Viver, Lorenna Guskuma, conta que os projetistas conseguiram traduzir e colocar no papel todas as ideias que a equipe da entidade imaginava para o novo prédio. “Os projetos são um presente muito importante. Sem eles, não teríamos condições de começar as obras”, afirma. Lorenna explica que a expectativa é ampliar as instalações e, assim, atender um número maior de crianças e familiares, que usam a casa para descansar e permanecer durante o tratamento, e também recebem atendimento profissional especializado em diversas áreas. Segundo ela, com o desenvolvimento tecnológico dos hospitais da cidade, que estão cada vez mais preparados para atender crianças e adolescentes, a demanda da casa de apoio é crescente. “Na nova casa, vamos acolher os pacientes com mais conforto. Teremos um refeitório equipado, brinquedoteca e salas para atendimento individual nas áreas de nutrição, psicologia e assistência social”, acrescenta.

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LANÇAMENTO

Hall de entrada com pé-direito duplo

PLAENGE APRESENTA o edifício Jatobá Empreendimento será construído no Alto da Palhano, bairro que se destaca pelo cuidadoso projeto de urbanismo e a proximidade de áreas de lazer Texto: Carolina Avansini Imagens Virtuais

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Plaenge lança mais um empreendimento na privilegiada região do Alto da Palhano: o edifício Jatobá, apresentado no dia 10 de setembro, em evento que marca também a abertura do apartamento decorado na Central de Decorados Plaenge. O Jatobá integra o Alameda Eco Resort & Residence, um complexo formado por duas torres de 24 pavimentos. “O empreendimento é um convite à tranquilidade e aos momentos de lazer em família”, destaca o gerente da Plaenge, Olavo Batista.

quadra de tênis e Sport Lounge, um espaço equipado com bancada para mini-bar e equipamento de entretenimento para transmissão de eventos esportivos”, antecipa Olavo.

O terreno de 4,7 mil metros quadrados contempla área de lazer completa. “Além dos tradicionais espaços, contará com

A área privativa dos apartamentos é de 81 metros quadrados. Olavo conta que a suíte do casal ampliada terá

Completam o espaço a piscina coberta, a piscina externa com prainha e piscina infantil, sauna, sala de jogos, quadra poliesportiva, salão de festas, Espaço Gourmet, churrasqueira, brinquedoteca, Fitness, Praça de Alongamento e playground.


Sport lounge

espaço para closet e, no banheiro do casal, cuba dupla que aumenta o conforto. Na varanda, o peitoril em vidro melhora o aproveitamento da luz natural. “Será possível apreciar a vista desde a sala de jantar”, antecipa.

O novo empreendimento integra o Alameda Eco Resort & Residence, um complexo formado por duas torres de 24 pavimentos no Alto da Palhano

Outro diferencial do empreendimento é a localização. O Jatobá será construído no Alto da Palhano, próximo à Praça Pé Vermelho e à Praça dos Pioneiros, projetadas pela Plaenge para oferecerem mais uma opção de lazer aos moradores da região. O gerente ressalta que o bairro é planejado com calçadas amplas, ipês e paisagismo e urbanismo desenvolvidos exclusivamente para o local. “É um bairro especial, concebido para receber empreendimentos modernos, que valorizem a sofisticação e o viver bem”, diz.

Piscina externa com prainha e piscina infantil

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EDITORIAL DE MODA

#followME O “preto e branco” é a base da tendência primavera/verão 2015. Anime a produção com uma pitada de cores fortes e um mix de estilo casual com esportivo

Fotos: Lucas Moreira Souza Produção e styling: Mayhara Nogueira

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Mochila: Ellus

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EDITORIAL DE MODA

Blusa: Fernanda Nabhan Saia: Gig Couture para Vous Acess贸rios: La Bijouterie Clutch: Ellus

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Vestido: Fernanda Nabhan TĂŞnis: New Balance para Bolivar Esporte Mochila: Madre Cortes Blusa: Acervo

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MODA EDITORIAL DE MODA

Calça: Gig Couture para Vous Jaqueta: Penalty para Bolivar Esporte Blusa: Fernanda Tricô preto: Bonny Nabhan Scarpin: BolivarAcervo Calçados Camisa e bota:

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Shorts: Lafort para Vous Peplum: Cora Casaqueto: Fernanda Nabhan TĂŞnis: New Balance para Bolivar Esporte Pulseiras: Lou Bijouterie

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EDITORIAL DE MODA MODA

Sobretudo: Ellus Vestido: Fernanda Nabhan Clutch: AC Brazil para Vous TĂŞnis: Bolivar Esporte

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Macacão: Lafort para Vous Tênis: New Balance para Bolivar Esporte Acessórios: La Bijouterie Mochila: Madre Cortes

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NEW FACE

Short: Lafort para Vous Blusa: Fernanda Nabhan Pochete: Jana Favoreto e Madre Cortes Tênis: Nike para Bolivar Esporte

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Maquiagem: Evelise Chaiben Modelo: Laura Barquete Guerchmann Dálmata: Marshal (Cão Leal Adestratamento e Psicologia de Cães) Locação: Estúdio Maquinótico


altogiro.net Maringá:

Loja Matriz - Av. Gaspar Ricardo, 471 Loja Deville - Av. Herval, 26 Maringá Park Shopping Catuaí Shopping Maringá

Londrina:

Boulevard Londrina Shopping




DESTAQUE

Os diretores (a partir da esq.) Alexandre Fabian, Edison Holzmann, Evaldo Fabian, Fernando Fabian e Roberto Melquíades: posição no ranking é resultado de ações que consideraram oportunidades de mercado, experiência e gestão.

Maior e melhor DO SUL DO PAÍS

Ranking elaborado por um dos principais jornais brasileiros classifica a Plaenge entre as maiores empresas do Brasil. Texto: Carolina Avansini Fotos: Acervo

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Plaenge é considerada a maior e melhor empresa do Sul do País no segmento de empreendimentos imobiliários pelo ranking Valor 1000, produzido pelo Jornal Valor Econômico. A construtora aparece ainda no ranking das dez maiores empresas nacionais do setor em liquidez, rentabilidade, giro do ativo e cobertura de juros.

(FGV), que se baseiam no balanço consolidado das empresas classificadas para elaborar o ranking das mil maiores companhias do País. A Plaenge já está no ranking das maiores do País há alguns anos e, pela segunda vez consecutiva, recebeu destaque como maior e melhor construtora do Sul do Brasil.

A pesquisa é resultado de estudo realizado pelo Serasa Experian em parceria com a Fundação Getúlio Vargas

“Em Londrina e Maringá são apenas dez empresas que figuram no ranking e uma delas é a Plaenge”, destaca o


diretor da construtora, Alexandre Fabian, para quem o reconhecimento da construtora como uma das maiores e melhores empresas do Brasil é resultado de ações que consideraram oportunidades de mercado, experiência e gestão. “ Em 2015, a Plaenge superou a marca de 300 torres entregues nas seis cidades em que atua, e também no Chile. No Brasil, Curitiba, Londrina, Maringá, Campo Grande, Cuiabá e Joinville possuem operações da construtora no segmento de empreendimentos imobiliários.

construtora do Sul é motivo de orgulho para todo o Grupo e um desafio que envolve o desempenho de toda a equipe. “Mais do que prêmios, nossa satisfação é conduzir a empresa com compromisso, respeito e responsabilidade com nossos clientes, colaboradores e as comunidades onde atuamos”, finaliza Fabian.

O diretor lembra que, entre as estratégias adotadas pela empresa nos últimos anos, está a abertura de uma operação no Chile, onde a construtora completou cinco anos de atuação. “É um país onde, atualmente, os negócios estão mais aquecidos que no Brasil. Foi uma decisão acertada”, avalia. A criação da Vanguard Home, em 2006, foi apontada por Fabian como outra estratégia de sucesso. “A Vanguard Home foi apresentada ao mercado em um momento muito propício, de estabilidade econômica, juros mais baixos e prazos maiores para financiamento, aliada a uma demanda pelo imóvel próprio até então bastante reprimida”, revela. O diretor afirma que estar no ranking das maiores empresas brasileiras e ser novamente destaque como maior e melhor

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TÁ NA REDE

BLOG

NAS ALTURAS A blogueira Luisa Accorsi viaja mundo afora à procura de novas experiências. A sua última parada foi o Reino do Butão, país asiático no extremo leste do Himalaia Texto: Mayhara Nogueira Fotos: Fred Santiago e Acervo Pessoal

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á quatro anos à frente do blog de moda Sonhos de Crepom, a jornalista Luisa Accorsi, de 25 anos, agora faz parte do grupo de blogueiras da Revista Caras. Além de dicas de estilo, compras, gastronomia, beleza, ela comenta suas viagens pelo mundo afora. A jovem londrinense já viajou para diversos países, como Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Noruega, França, Holanda, Alemanha, Suíça, Índia. Sua última grande aventura foi no Reino do Butão, país budista localizado no sul da Ásia, no extremo leste do Himalaia, que faz fronteira com a China e a Índia. O país, saiu do isolamento há pouco mais de 60 anos, e devido às dificuldades de acesso conseguiu preservar a harmonia e as tradições de sua cultura.

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TÁ NA REDE

“O Butão é diferente de tudo o que eu já tinha vivenciado. Lá, aprendi muitos valores que vou levar para a vida toda, como a questão da impermanência. No ocidente, nós temos mania de dizer `tudo passa’, mas os budistas realmente acreditam nisso”, lembra Luisa. “Para eles, tudo é como um rio que flui, nada nesse mundo é para sempre – e isso torna a vida muito mais fácil. Se você está triste hoje, você não será triste para sempre; da mesma forma que se você está feliz hoje, não será feliz para sempre! Isso ajuda a tornar as pessoas mais humildes perante a vida e aceitar melhor as adversidades para ser feliz. É algo que tento me lembrar todos os dias!” Para Luisa, viajar é sinônimo de felicidade. Sempre está planejando um roteiro novo. “Amo conhecer lugares, culturas, pessoas, comidas. E sempre que volto, me sinto uma pessoa melhor e mais completa.”

Luisa trouxe na bagagem lindas paisagens e conhecimentos budistas

A próxima parada será o deserto do Atacama, no Chile, onde pretende produzir mais vídeos, como os que fez no Butão, que foram sucesso na rede. “Estou superanimada para explorar o deserto chileno. Vou filmar a viagem e postar tudo no meu canal do youtube, que está crescendo bastante. Estou adorando a perspectiva de fazer um trabalho mais profissional.”

Luisa e sua companheira de viagem, a mamãe Daniella Maculan Pavesi, desfrutam a beleza do templo Tager´s Nest (Ninho do Tigre)

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PAISAGENS DE TIRAR O FÔLEGO Quem deseja viajar para o Butão não pode deixar de anotar as dicas da blogueira. Ela cita cinco experiências inesquecíveis que viveu no país. 1. Monte Everest “Quando vi o Monte Everest da janela do avião, praticamente do meu lado, senti vontade de chorar de emoção. A sensação é indescritível. Foi ali que “caiu a ficha” - eu realmente estava em um lugar diferente e mágico. Sempre que ouvia falar sobre o Everest, pensava em algo muito distante, fora da minha realidade. Ficar ali lado a lado do ponto mais alto da terra foi surreal!” 2. Da janela do Hotel Punakha. “Acordar e dar de cara com um vale lindo, que parecia ter saído direto do desenho animado “Kung fu Panda” foi demais! A vista era maravilhosa e a sensação, de uma tranquilidade enorme.” 3. No balanço da ponte suspensa “Nesse dia, eu e minha mãe superamos completamente nosso medo de altura! No Butão, há várias pontes suspensas por cabos de aço, que balançam muito e dá para ver os rios metros e metros abaixo. Os butaneses atravessam essas pontes numa boa, mas nós tínhamos muito medo! Ao completar a travessia em uma das maiores e mais altas pontes, a gente sentiu uma adrenalina e felicidade enormes, tivemos até um ataque de riso quando terminamos. Foi demais completar esse desafio!” 4. Templo Tiger’s Nest “O templo budista mais sagrado do Butão (e um dos mais importantes do mundo!) fica incrustado na beira de um penhasco a mais de 3 mil metros de altitude. A subida até lá não é fácil, mas a vista de cima é deslumbrante, uma atmosfera mágica! Não tem como não se emocionar e voltar mais zen.” 5. Experiência inesquecível “Eu sabia que faria muitas coisas no Butão, mas não imaginava que veria neve. Então, quando passamos por uma nevasca forte, no alto de uma montanha, a 5 mil metros de altitude, a sensação foi incrível! Eu parecia uma criança: brinquei de guerra com bolas de neve e fiz bonecos.”

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Revestimentos para viver com inspiração.

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E-COMMERCE

CLUBE

GOURMET Quer embarcar no hobby de degustar cervejas, cafés ou vinhos, mas não sabe por onde começar? Os clubes de assinaturas dão um empurrãozinho Texto: Mayhara Nogueira Fotos: Fred Santiago e acervo

Tendência mundial, os clubes de assinatura gourmet se

popularizaram pelo Brasil. A proposta desses clubes atende ao crescente interesse de um público exigente e ávido para consumir produtos gastronômicos de alta qualidade, mas nem sempre com tempo ou informação para selecioná-los. O sistema é fácil, basta que o consumidor escolha o clube entre as inúmeras opções oferecidas pela internet, pagando um valor mensal em troca de um produto específico, com curadoria de especialistas e chefs de cozinha renomados. Para quem deseja participar, há produtos para todos os paladares: vinho, cerveja, azeite, café, entre outras delícias ofertadas on-line. Além disso, diversas empresas espalhadas pelo Brasil ainda fornecem conteúdo com informações sobre os produtos, descontos e outras vantagens. Um dos mais populares clubes de assinatura na Internet é o Wine, responsável por democratizar e descomplicar o mundo do vinho no Brasil. O site, que além de oferecer um clube de assinatura, que conta atualmente com mais de 100 mil sócios no Brasil, também possui loja virtual, oferecendo mais de dois mil rótulos das principais vinícolas do mundo. O consumidor assina um pacote e recebe em casa os vinhos e uma revista com informações e reportagens.

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As amigas Amanda Cristina Carvalho Canezin e Paula Signolfi Cyoia assinam o clube Wine, e mensalmente se reúnem para provar novos rótulos

BONS RÓTULOS Há quatro meses, a biomédica Paula Signolfi Cyoia e o bacharel em direito Willians Rodrigues, ambos de 28 anos, assinam o clube de vinhos. “Sempre tivemos vontade de conhecer melhor o mundo dos vinhos, e pelo Wine descobrimos que é possível apreciar novos rótulos e ainda receber dicas de bons vinhos com preços acessíveis”, afirma Paula. “A comodidade de receber em casa e o acesso aos vinhos que nunca encontraríamos numa loja ou no supermercado também é outra vantagem”, completa Rodrigues. Ambos apontam o The Naked Grape, um Cabernet Sauvignon da Califórnia (EUA), como um dos melhores vinhos que já tomaram por meio do clube. “Foi uma surpresa, pois nem sabíamos que aquela região produzia vinhos”, lembra Paula. Os amigos do casal, os advogados Amanda Cristina Carvalho Canezin e David Movio Barbosa e Silva, também de 28 anos, aderiram ao clube. Nos finais de semana é comum se encontrarem para apreciar uma nova garrafa. “É uma ótima ´desculpa´ para a gente se reunir com os amigos e trocar opiniões”, aponta Amanda, que gosta dos clássicos Malbec argentinos, da região de Mendoza, mas tem se surpreendido com as uvas Pinotage, da África do

Assinante do clube do café pode personalizar o produto

Sul. “É surpreendente a produção de vinho por lá, antes não fazia ideia que o país produzia a bebida com tanta qualidade.” Para os amantes de café e cerveja ainda existe uma enorme quantidade de clubes. No Clube Café Gourmet, o assinante recebe café de uma região específica, torrado dois dias

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E-COMMERCE

antes do envio. O cliente escolhe a quantidade e o tipo de moagem conforme sua preferência. Existem vários tipos de moagem. Já o Have a Nice Beer (clube da cerveja) oferece de 4 a 8 garrafas mensalmente, de diversas partes do Brasil.

O tabelião curitibano Cid Rocha, 69 anos, faz parte do Clube do Azeite há quase dois anos, e tem a gastronomia como seu hobby favorito. “Já imaginou bacalhau, pesto, salada e culinária mediterrânea sem azeite? Seria como empalidecer as cores do mundo”, afirma Rocha, que adora pesquisar sobre o tema em publicações especializadas. Entre tantos que já experimentou, aponta o azeite português Oliva Galega, do Alentejo, o seu preferido.

Para quem gosta de experimentar diferentes cervejas, existem opções de clubes na internet

O MAIS PURO AZEITE Não é só de bebidas que vivem os clubes on-line. A novidade é o Clube do Azeite, sediado em Petrópolis, Rio de Janeiro. A região é bastante conhecida pela boa gastronomia associada a um bom vinho e ao mais puro azeite. Criado no final de 2012, o clube tem quase mil associados. “A grande maioria é do Sul do país”, explica Marcelo Sá, encarregado do marketing da empresa. Conheça mais clubes disponíveis na internet W Bear - Clube de cervejas que seleciona dois rótulos por mês e entrega na casa do associado 2, 4 e 6 garrafas de cada e mais uma revista, cuja matéria principal é sobre as cervejas entregues. O site também tem loja virtual. Planos variam de R$ 40, R$ 72 e R$ 102. wbeer.com.br Wine - Clube de vinhos conta com três tipos de planos: One (R$ 28 por uma garrafa), Classic (R$ 58 por duas), Premium (R$ 115 por uma garrafa selecionada). Também tem seleção com quatro ou seis garrafas. Sócio tem 15% de desconto nas compras no site e entrega gratuita. Assinante também recebe revista sobre o setor. wine.com.br Winelands - Clube de vinhos que permite ao cliente optar entre brancos, tintos, rosés, espumantes. Os planos são: Standard (R$ 135 por 2 rótulos por mês). Enófilo (R$ 240 por 4 rótulos por mês) e Advantage (R$ 325 por 6 rótulos por mês). winelands.com.br

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Azeites e outros produtos gourmet também são enviados pelo correio

Clube do Azeite - Os sócios do clube recebem todo mês uma garrafa de azeite selecionado de alguma parte do mundo. O custo mensal é de R$ 89. O frete está incluso no valor. clubedoazeite.com.br Clube do Café - Com a assinatura mensal a partir de R$ 22, é possível repetir seu sabor predileto ou, se preferir, ter uma nova experiência elaborada por especialistas de café gourmet. É possível escolher o sabor e a moagem para vários tipos de preparo (incluindo grão torrado e café expresso ). clubecafe.net.br Clube Gourmand - Criado em Curitiba, o Gourmand Club entrega mensalmente aos associados uma caixa com produtos gourmet de algumas regiões do mundo, com receitas assinadas por um chef de cozinha. São dois planos: básico mensal (R$ 89,90) e trimestral (R$ 269,70). O pagamento é realizado por meio do PagSeguro. lesgourmandsclub.com



TECNOLOGIA

Suíte do casal no decorado Le Blanc: imagem cristalina na porta de vidro do guarda-roupa

TELA MÁGICA É uma tevê mas também pode ser um espelho. Desenvolvida na Alemanha, a nova tecnologia já está sendo produzida por aqui por uma empresa londrinense e pode ser conferida no apartamento decorado do Le Blanc, da Plaenge Texto: Mayhara Nogueira Foto: Gabriel Teixeira

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o quarto ou na sala, fazendo parte da decoração, a aparência é de um simples espelho. Entretanto, por trás do vidro existe um sistema que ao ser acionado transmite imagens de tevê Full HD. A nova tecnologia, que caiu nas graças de arquitetos de todo país, leva o nome de Mirror TV. Desenvolvida na Alemanha, a tevê espelho agora é produzida em Londrina pela empresa It-Magic, que comercializa e instala o sistema em todo país desde 2012. O apartamento Le Blanc, na Central de Decorados da Plaenge, já conta com esse aparelho em dois ambientes. No entando, há quem pense que é uma televisão comum. O diretor da It-Magic, Alexsandre Eduardo Cereza afirma que essa tecnologia vai além. “O conceito é criar um sistema de tela integrável em qualquer espaço interior ou no design do mobiliário sem prejudicar sua aparência ou funcionalidade. A tecnologia da tevê espelho vem calibrada de fábrica, utilizando um algoritmo proprietário específico para emitir imagens cristalinas em superfícies de vidro ou espelho, resultando em conteúdo de altíssima definição e aparência futurista”, garante Alexsandre. Quando a tevê é desligada, a imagem desaparece e a superfície volta a ser um simples espelho. Toda essa tecnologia é personalizada em cada projeto. Assim é possível desenvolver telas de 14 a 70 polegadas com inúmeras possibilidades de instalação. “Quartos, salas,

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cozinhas e até mesmo ambientes de lazer, como piscinas, churrasqueiras, banheiros ou saunas podem receber esse tipo de tevê”, explica Alexsandre. Isso porque a tela pode suportar 60 graus Celsius sem necessidade de ventilação. O sistema de áudio é invisível, o som é emitido direto da tela, sem a necessidade de caixas de som. Também contém todas as entradas de vídeos, que uma televisão comum possui, além de um controle remoto próprio. A tecnologia desenvolvida na Alemanha pela Ad-Notan era revendida pela It-Magic desde 2010, o que encarecia o processo. Porém, a partir de 2012, a empresa londrinense começou a desenvolver e a produzir o sistema no Brasil. “Fizemos um produto com a nossa cara e com um custo menor”, revela o diretor da It-Magic.

Todo cuidado é pouco O sistema Mirror TV foi desenvolvido para suportar altas temperaturas, ao contrário de uma televisão comum. Alexsandre aconselha não instalar uma televisão comum em um vidro ou espelho. “O equipamento não foi fabricado com essa finalidade e pode trazer problemas futuros. Se uma tevê tradicional ficar dentro de uma parede onde não há ventilação, as altas temperaturas podem acarretar um incêndio”, adverte.





LANÇAMENTO

NOVA YORK

COMO INSPIRAÇÃO Detalhes arquitetônicos e apartamento decorado de lançamento em Maringá trazem referências da pulsante cidade americana Texto: Carolina Avansini Imagens virtuais

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Pub Gourmet

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Plaenge Maringá buscou na Big Apple o conceito para o seu mais recente lançamento na cidade, o edifício NYC. A temática inspirada na cidade de Nova York está presente em detalhes arquitetônicos e também no apartamento decorado em exposição na central de decorados da construtora, localizada na Av. Advogado Horácio Raccanello, 4.770.

A área de lazer será completa. O salão de festas, o Pub Gourmet e o Steakhouse privilegiam as reuniões de família e encontro com amigos. O espaço terá ainda piscinas adulto e infantil, brinquedoteca, minicidade, playground, fitness e miniquadra.

“O decorado tem, por exemplo, tijolinho à vista na parede e azulejo estilo retrô na cozinha”, adianta o gerente regional da Plaenge, Leonardo Fabian.

O NYC será erguido em uma área de 3.744 metros quadrados, na Avenida Londrina, a uma quadra da Unicesumar e próximo ao novo centro cívico, região valorizada e de onde se tem uma bela vista do centro da cidade.

O edifício terá uma torre única com 20 pavimentos, apartamentos de 77 metros quadrados de área privativa e até duas garagens por unidade.

“É o projeto ideal para quem está buscando a liberdade de morar sozinho ou iniciando uma vida a dois”, aponta Leonardo Fabian.

O gerente explica ainda que os apartamentos do NYC contarão com suíte máster com destaque para o closet amplo e funcional. Os apartamentos terão porcelanato e a infraestrutura contará com ar split e persiana de enrolar para maior privacidade e segurança.

Salão de festas

O NYC está localizado em região valorizada de Maringá

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UM TOQUE DE TECNOLOGIA E UM TOQUE DEDE DESIGN. Mangiare Tech com a inovadora tecnologia DocolPresence. Abre e fecha com apenas um toque na bica, corpo ou volante.

Ducha pull-down. Extensão de até 45 cm, facilitando a limpeza e o manuseio.

Ducha independente. Área sem acionamento por toque, permite o manuseio sem ligar ou desligar a torneira.

LED indicativo de funcionamento. A luz acende para indicar a ativação. 00660606



URBANIZAÇÃO

Na continuação da Rua Toshio Imai, a construtora executou o asfalto, as calçadas, a galeria de águas pluviais e toda a iluminação

PLAENGE AMPLIA RUA NO ALTO DA PALHANO Asfaltamento do trecho permite o acesso rápido ao Aterro do Igapó, melhorando a mobilidade urbana da região Texto: Carolina Avansini Fotos: Gabriel Teixeira

Moradores da região do Alto da Palhano já contam com uma nova via de ligação entre a Rua Jerusalém e a Avenida Faria Lima. A Plaenge executou as obras de abertura da continuação da Rua Toshio Imai, que garante o acesso rápido do bairro ao Aterro do Lago Igapó. Além de providenciar todos os projetos necessários para a abertura de uma nova rua, a construtora executou o asfalto, as calçadas, a galeria de águas pluviais e toda a iluminação do trecho, que segue

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o estilo paisagístico adotado nas outras vias do Alto da Palhano. “É uma obra que vai trazer ganhos à mobilidade urbana da região”, avalia o gerente da Plaenge, Olavo Batista. Segundo ele, a construtora investe no entorno dos empreendimentos para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vão morar na vizinhança. “A rua facilita o acesso à Avenida Faria


Praça (ao fundo) e academia ao ar livre: melhorias no entorno dos empreendimentos

A preocupação com a estrutura urbana dos locais onde constrói faz parte da filosofia de trabalho da Plaenge em todos locais onde está presente. “Em todas as cidades onde atuamos investimos na infraestrutura e em melhorias no entorno dos nossos empreendimentos. Isso garante mais valorização para nossos clientes a longo prazo”, destaca o diretor da Plaenge, Alexandre Fabian.

Projetos aprovados

Projetos e licenças ambientais foram aprovados

Lima. Mesmo antes das obras finalizadas, já haviam carros e ônibus trafegando pelo local, o que indica que o acesso era necessário”, comenta. Há alguns anos, a construtora foi responsável, também, por asfaltar um trecho da Rua João Huss, na Gleba Palhano. “São benfeitorias doadas ao município”, informa Olavo. Além de construir toda a infraestrutura da continuação da Toshio Imai, a Plaenge tem realizado também obras de recape nos trechos já asfaltados, com o objetivo de melhorar as condições de urbanização do bairro.

A arquiteta Fernanda Jacob, responsável pela tramitação dos projetos para abertura da Toshio Imai, conta que a Plaenge atuou desde o processo de pedir autorização à prefeitura para as obras até a finalização da via. “Fizemos e aprovamos todos os projetos de galerias pluviais, iluminação e pavimentação”, enumera. Ela lembra que foi necessário prover toda a estrutura para drenagem das águas de chuva e a estrutura elétrica para iluminação. “Também obtivemos licenças na Secretaria de Meio Ambiente e Instituto Ambiental do Paraná para replantio de 140 árvores”, revela, lembrando que as calçadas foram construídas de acordo com as normas vigentes. Fernanda garante que o trecho já tem sido bastante utilizado pela comunidade local, que ganhou mais uma via para acessar o bairro Colina Verde. “É um grande benefício para quem passa por ali todos os dias”, comenta.

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S E D A D I L I B A H E O T N E M I C E H N O C , S O I F A S E D R PARA SUPERA L I T N A F N I O Ã Ç A C DA EDU . O I D É M O N I S N E AO

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GENTE DE VALOR

Luiz Gustavo: há 13 anos integrado à vida na capital

orgulho

de ser plaenge Gerente regional da construtora em Curitiba, Luiz Gustavo Salvático acompanhou o crescimento da empresa na capital paranaense Texto: Carolina Avansini Fotos: Acervo Plaenge

H

á 13 anos, quando a Plaenge se estabeleceu em Curitiba, o atual gerente regional da construtora na capital, Luiz Gustavo Salvático, não imaginava que aquele seria um ano de grandes mudanças na própria vida pessoal. Na época, ele trabalhava na empresa há pouco mais de um ano e exercia a função de analista de contratos. Convidado pelo

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diretor Fernando Fabian a integrar a equipe que levaria a operação para Curitiba, decidiu encarar o desafio. Mais de dez anos depois, orgulha-se do fato de ter ajudado a consolidar a Plaenge na cidade onde, desde 2006, já foram entregues 24 torres. “O bairro Ecoville é a cara da


Plaenge. Tenho orgulho quando ando pelas ruas e vejo a marca da empresa em tantos edifícios”, emociona-se. Nascido em Nova Fátima, no Norte do Paraná, Gustavo mudou-se para Londrina ainda criança e sentia-se um verdadeiro pé-vermelho até o convite de ir para a capital. Formado em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), foi contratado em 2001 como advogado, mas logo passou para a área de contratos. “Antes de ir para Curitiba, fiz um treinamento em várias áreas da empresa. No início, nossa equipe era reduzida, então eu fazia um pouco de tudo”, recorda ele, que foi promovido a gerente regional em 2007. Quando recebeu o convite, Gustavo ficou noivo da advogada Cristiane. “Me mudei em abril de 2003 e em julho do mesmo ano nos casamos”, conta ele, que começou a constituir a família ao mesmo tempo que ajudava a consolidar a Plaenge em Curitiba. Desde então, são 13 anos de dedicação total à empresa e completa integração à vida na capital. “Antes me considerava pé-vermelho. Hoje me sinto paranaense”, compara o pai de dois autênticos curitibanos, Luiz Felipe, 6, e Luiza, 2.

O gerente regional lembra com detalhes do lançamento do primeiro empreendimento no bairro Ecoville, o Le Corbusier. “O mercado de Curitiba estava em crise, com muitas empresas fechando. Chegamos com o desafio de conquistar os clientes, pois na época ninguém entregava no prazo e as pessoas não compravam na planta”, conta. A entrega do primeiro empreendimento foi marcada por uma campanha idealizada por ele e que permanece até hoje: a exposição de um banner em contagem regressiva para o dia da entrega. “Somos a única empresa de Curitiba que realizou todas as entregas no prazo”, destaca, lembrando que a Plaenge foi pioneira, também, na instalação de uma Central de Decorados com o apartamento exposto fora da torre. Morador do Ecoville, um bairro que tem orgulho de ter ajudado a construir, o gerente é conhecido na vizinhança como o “Gustavo da Plaenge”, uma denominação da qual tem o maior orgulho. “Meu primeiro e único registro em carteira é na Plaenge, fico feliz por fazer parte desta história.”

“O bairro Ecoville é a cara da Plaenge. Ando pelas ruas e vejo a marca da empresa em tantos edifícios”, emociona-se.

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FITNESS

MAIS MULHERES

NA PISTA

Basta dar uma volta pelos bosques de Maringá para constatar o aumento do número de mulheres que aderiram à corrida. Confira no depoimento de quatro delas a motivação e os benefícios dessas maratonas diárias Texto: Dirceu Herrero Fotos: Sandro Cabral/eucorro.com e Walter Fernandes

Corridas: o número de mulheres praticantes vem crescendo a cada dia

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esde 1975, o Quarto Batalhão da Polícia Militar de Maringá organiza uma das maiores maratonas do Brasil, a Prova Rústica Tiradentes. Durante muitos anos foi um evento solo, com participação apenas de atletas profissionais. Porém, o hábito de correr virou febre e, com a proliferação de amadores pela cidade, o número de inscritos aumentou muito: em 2015, foram quase cinco mil participantes em 32 categorias.

mais um objetivo em sua vida: se especializar em psiquiatria. Hoje, seus dias se dividem em correr pela manhã, estudar, correr no final da tarde e estudar novamente. Das três amigas, é a única que pratica diariamente. “Quando termino uma corrida, me sinto revigorada para estudar”, garante.

Surgiram novas provas na cidade, quase sempre associadas a causas como “Pare de Fumar Correndo”, “Corrida da Mulher”, “Unimed contra o Câncer”, “Night Run, por um Trânsito Saudável”, entre outras. Sem contar aqueles viajam em busca de saúde, emoções e turismo em outras cidades brasileiras e até mundo afora, como Nova York, Paris, Berlim, Santiago e uma infinidade de outros destinos. Mas o que chama a atenção é o aumento no número de mulheres. Basta dar uma volta pelos bosques de Maringá, nos primeiros horários da manhã ou finais de tarde, para perceber isso. O Portal Webrun, especializado em corridas de rua, saúde e qualidade de vida, divulgou uma pesquisa em 2013, mostrando que as mulheres, ao correr, buscam, pela ordem, saúde, terapia, estética, performance e relacionamento. Três clientes Plaenge, Vanessa, Angélica e Luzia, aderiram e garantem que os benefícios são incontáveis. A amizade delas é um dos motivos pelos quais esse esporte também contribui para fazer novos relacionamentos. Hoje elas fazem parte do Clube da Corrida, treinam juntas pelo menos duas vezes por semana e, sempre que podem, participam de provas rústicas.

A grande descoberta Há três anos, a psicóloga Angélica Ratti Menezes perdeu a mãe de forma dolorosa. Ela conta que, aos 26 anos, sua vida ficou “cinza e sem graça”, buscou conforto na comida e engordou 10 quilos em seis meses. Fora de forma e preocupada com os malefícios do sobrepeso, Angélica começou a correr. E, buscando solução para um problema, ela encontrou o que pode ter sido a grande descoberta de sua vida. “Ao praticar esse esporte, eu não só emagreci como ganhei bons hábitos alimentares, mais saúde, maior poder de concentração e conquistei novos amigos, entre outros benefícios”, conta entusiasmada. “Corrida é uma terapia”, constata Angélica, que está estudando para o vestibular de medicina e quer realizar

Angélica, Luzia e Vanessa: treinos, corridas e maior qualidade de vida

CORRER NÃO TEM IDADE A corretora de imóveis Luzia Sunsin conta que começou a correr no final de 2013, pensando na saúde e na qualidade de vida. Precavida, ela fez todos os exames cardiovasculares necessários antes de começar a treinar. Só então entrou para o Clube da Corrida, participando de uma turma de iniciantes. Luzia já fazia esteira e, por isso, a evolução para grupos mais avançados foi rápida. Hoje, além dos treinamentos, ela participa de provas rústicas de 5 e 10 quilômetros. A corretora diz que só quando tiver mais tempo para treinar é que vai se arriscar em provas mais longas. Para Luzia, as corridas noturnas são bem melhores. Por isso, ela gosta das edições da Night Run, que geralmente agregam atrações musicais. “Sem o sol, o desempenho é maior. Além disso, as pessoas ficam mais animadas, se socializam mais”, comenta. Para ela, correr não tem idade. “Crianças, jovens e idosos participam, e essa integração é muito interessante”.

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FITNESS

CORRIDA E TURISMO A dentista Vanessa Maria da Silva já participava de corridas desde o ensino médio, quando morava em Mogi Mirim, interior de São Paulo. Ela também praticava handebol e natação. Parou com os esportes durante a faculdade. Só voltou a correr em 2009, quando chegou em Maringá e ficou encantada com a cidade arborizada e diversos locais propícios para o esporte. Em julho de 2014, Vanessa entrou para o Clube da Corrida, “pela companhia” das amigas. Correndo em grupo, ela aumentou a freqüência dos treinos. “Percebi que quando uma está desestimulada, as outras incentivam. A gente chega no treino, conversa, corre e melhora o humor”.

A primeira corrida foi em outubro de 2014. “Eu queria saber como é participar de uma prova. Gostei. Senti uma sensação de bem-estar”, confessa Adriana, que não se preocupa com a colocação na prova. Sua meta é sempre correr até o final. Ela lembra de uma corrida em que sentiu dores nos pés, mas, com sacrifício, foi até o fim. Hoje, Adriana sente que a corrida é um benefício que não tem prazo para terminar. Ela conta que recentemente contraiu gripe e renite alérgica e ficou dez dias sem treinar. “O corpo sentiu a falta dos treinos. Fiquei desanimada. Voltei a correr assim que pude”.

Vanessa, que já participou de provas em diferentes cidades do país, diz que esses eventos esportivos são oportunidades para fazer turismo, além de novas amizades. As corridas também são ótimas para o relacionamento familiar. “Às vezes, meu marido vai junto, ele é um grande incentivador e torcedor. A gente se programa para viajar alguns dias antes e visitar pontos turísticos”.

Adriana Dariva pratica todos os dias e diz que quando não corre o corpo sente falta

PRAZER E BEM-ESTAR A corrida é uma forma de exercício e um ótimo antídoto contra o sedentarismo. A literatura médica ensina que ao praticar exercícios, o cérebro libera endorfina e serotonina, substâncias que promovem a comunicação entre os neurônios. A endorfina causa sensação de prazer e bemestar. A serotonina ajuda a regular o sono, atua no controle da temperatura corporal e do apetite. Para Vanessa, o esporte é uma oportunidade de fazer turismo e amizades, sem contar os benefícios para o corpo

UMA HORA POR DIA Adriana Marques Dariva não participa de grupos, mas mesmo assim corre pelo menos uma hora por dia. “Comecei há alguns anos e fui pegando gosto, aumentando a intensidade. Não fico sem correr um dia. Se chove de manhã, vou à noite”, ressalta.

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Apesar de tantos benefícios, é preciso alguns cuidados antes de começar a correr. O primeiro passo é procurar um cardiologista e um ortopedista que vão indicar qual o melhor tipo de exercício para o corpo. Se for corrida, é preciso escolher o tênis ideal, que seja confortável e diminua os impactos, prevenindo possíveis traumas e lesões. Vanessa Maria da Silva lembra que para participar de provas de longa distância, além do tênis de qualidade, são recomendadas meias de compressão, cinto de hidratação e complementos alimentares.





PERFIL

Hoje vejo que estava sendo preparada para crescer”, revela Marina Bernini Cava, gerente comercial da Plaenge

caminhada para

o sucesso

Gerente comercial da Plaenge conta sua trajetória na empresa e fala sobre os desafios do novo cargo Texto: Carolina Avansini Fotos: Gabriel Teixeira

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uando a gerente comercial da Plaenge em Londrina, Mariana Bernini Cava, recordou o dia em que entrou pela primeira vez na sede da Vanguard Home – empresa do Grupo Plaenge voltada para o público jovem –, sua voz foi tomada pela emoção. “Eu pisei nas pedrinhas da entrada e pensei: quantas vezes ainda vou passar por aqui?” Formada em Marketing e Propaganda e especializada em planejamento e gerenciamento estratégico, naquela época

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Mariana trabalhava com vendas em uma concessionária de automóveis e foi convidada a fazer uma entrevista na Vanguard por um colaborador da empresa que ficou impressionado com sua desenvoltura no atendimento dos clientes. “Fui contratada como assessora de vendas. A empresa estava crescendo rápido, a equipe era enxuta e eu amava fechar o mês com o maior número de vendas. Meu objetivo era ser sempre a “vendedora do ano”, conta ela,


que antes de ingressar na área trabalhou como estagiária na prefeitura e secretária numa empresa de cartões de crédito. Bem encaminhada no departamento de vendas, quatro anos depois de integrar o time da Vanguard, Mariana foi surpreendida com um novo convite: ser coordenadora de incorporação da empresa. “Achei meio estranho porque era um trabalho mais solitário. Mas o Marcelo Resquetti, gerente geral, pediu para eu confiar na empresa. Foi o que fiz”, conta.

TALENTOS MÚLTIPLOS

Acostumada a lidar com pessoas e exercer o natural talento para a comunicação, Mariana passou a desempenhar funções mais burocráticas, como desenvolver documentos, avaliar e aprovar projetos, começando assim a frequentar a prefeitura e conhecer escrituras. “Também aprendi a me relacionar com outras pessoas que não eram clientes”, garante. No momento da mudança, ela não imaginou que aprenderia tanto sobre a rotina de uma empresa da construção civil. “Hoje vejo que estava sendo preparada para crescer”, revela.

Casada com Thiago Cava, esta londrinense também adora esportes. Por isso, nos finais de semana, não é difícil encontrá-la com o marido praticando stand up paddle no Lago Igapó ou testando o equilíbrio no skate e na corda de slackline pelas áreas verdes do principal cartão-postal de Londrina.

Além do talento para vendas, Mariana também é uma excelente comunicadora. Por isso, seu rosto é lembrado por muitos londrinenses que já a viram em comerciais de TV e apresentando um programa ao vivo em uma emissora local. “Me dediquei à TV quando estava na área de incorporação e trabalhava sozinha. Sentia necessidade de me comunicar e aceitei os convites que surgiram”, lembra.

VISÃO MACRO O convite para assumir a gerência comercial da Plaenge veio em 2015. Olavo Batista, gerente regional da construtora, conta que Mariana foi escolhida por ser muito comunicativa e também assertiva. “Ela está sempre alinhada com o objetivo da empresa, que prima pelo bom atendimento aos clientes e à sociedade. Mariana é muito dedicada para que os negócios aconteçam de forma a beneficiar a todos. Tem se mostrado competente para dar continuidade ao bom trabalho realizado na área de vendas”, diz ele. A gerente comercial, por sua vez, considera-se muito atenta à visão macro da indústria da construção civil e do mercado. “Quando cheguei aqui, comecei pelo conhecimento minucioso dos produtos, definição clara de processos internos e foco no cliente. Uma construtora que consegue ter uma equipe própria de vendas e pós-vendas, com domínio total da qualidade e diferenciais dos apartamentos que oferece, tem tudo para apresentar os melhores resultados possíveis. É isso o que nossos consultores têm feito! Tenho uma equipe sensacional, que facilita muito meu trabalho e me surpreende a cada dia”, considera ela, que gosta e faz questão de atender pessoalmente todos os clientes com dúvidas e dificuldades. “Gosto muito de ouvir as pessoas e entender todas as preocupações e desejos delas. Acredito que os clientes precisam e merecem nossa atenção, pois ao comprarem um apartamento, geralmente estão fazendo o maior investimento da vida deles. As informações que eles nos trazem são preciosas e nos ajudam muito a tomar futuras decisões”, destaca.

“Tenho uma equipe sensacional, que facilita muito meu trabalho e me surpreende a cada dia”, garante Mariana

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HISTÓRIA

Painel do Café do antigo Bar Columbia: obra deverá ser restaurada e transportada para o Teatro Calil Haddad

O BAR QUE MARCOU

ÉPOCA EM MARINGÁ A história do bar Columbia e do homem que o criou, umas das figuras mais folclóricas da cidade Texto: Dirceu Herrero Fotos: Secom e Acervo Maringá Histórica

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undada em 1947 e emancipada em 1951, Maringá alcançou em poucos anos um crescimento exponencial da população urbana que, segundo o IBGE, saltou de 7.270 habitantes em 1950 para 47.592 em 1960. Porém, a infraestrutura não acompanhava o ritmo de crescimento. Nos primeiros anos, não havia pavimentação nas ruas nem energia elétrica. Na época, de acordo com o poeta AA de Assis, “a diversão durante a semana era assistir a um filme no Cine Maringá ou no Cine Horizonte. Aos sábados, um baile no Aero Clube ou no Grêmio dos Comerciários. Se chovia, a moçada ia para o baile com os sapatos nas mãos, calçando lá dentro após o lava-pés no banheiro do clube”.

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FIM DE UMA ERA Em 1957, “O Jornal de Maringá” publicou um anúncio informando que o Bar Columbia estava “sob nova orientação”. Não há registros sobre o fato, porém, Fernando Ferraz conta que quando chegou em Maringá, em 1957, o bar era administrado por quatro sócios, entre eles dois de seus irmãos. Ferraz recorda que, por volta de 1958, um grande evento realizado na cidade contribuiu para que os sócios vendessem o empreendimento. Ele se refere ao Festival de Cinema de Maringá, realizado naquele ano com a participação de atores como Eva Vilma, Anselmo Duarte, Odete Lara e John Herbert, entre outros. Prefeito Américo Dias Ferraz: esnobado pela elite criou o Bar Columbia, que marcou época em Maringá nos anos 1950

Com tão poucas variações de lazer, o cerealista Américo Dias Ferraz decidiu criar mais uma opção de diversão, construindo um prédio no centro de Maringá, onde instalou o luxuoso Bar Columbia, que marcaria uma fase de ouro até o final da década. A propaganda dizia que era “a mais moderna confeitaria, bomboniere e sorveteria do Paraná”. O blogger JC Cecilio lembra hoje que o bar passou a ser o ponto de encontro da elite maringaense, que se deliciava com “os mais requintados confeitos, lanches, drinques, cafés e sorvetes”. Segundo o historiador do Patrimônio Histórico do Município, João Laércio Lopes Leal, o Bar Columbia foi uma referência enquanto funcionou, reunindo corretores, cerealistas e políticos.

Durante o festival, os atores frequentaram o Bar Columbia. Até porque a iniciativa do festival foi do município e o prefeito era o dono do prédio e “assíduo frequentador do local”. Fernando Ferraz frisa que o festival colocou Maringá em evidência e aumentou o movimento do Columbia, facilitando a venda do local. Não se sabe exatamente quando o Columbia fechou as portas. O local foi sede de bancos e lojas. Nos anos 1980, o mesmo prédio abrigou o Bar Pingo de Ouro, que também se transformou em ponto de encontro de empresários e políticos. Hoje é uma loja de varejo.

ESTRANGEIROS O aposentado Ademar Morales trabalhava no Banco Brasil, a poucos metros do Columbia. Assíduo frequentador do bar, ele acredita que foi inaugurado no final de 1955 ou início de 1956. “Depois do expediente, nós íamos tomar cerveja e, com frequência, nos deparávamos com estrangeiros que vinham a Maringá devido ao auge do café”. Ademar Schiavone, em seu livro “Memórias de um bom sujeito”, diz que era “o bar mais luxuoso do Paraná, um prédio imponente, uma decoração magnífica e com música ao vivo. Era o ponto top da sociedade”. O empresário Fernando Ferraz também trabalhou por algum tempo no bar. “Era um lugar espaçoso e fino. Tinha dois grandes salões divididos por um corredor e um painel destacando os cafezais durante a colheita”, recorda-se (ver box).

O empresário Jaime Ribeiro trabalhou no Bar Columbia em 1958 e lembra que o painel era um dos diferenciais do estabelecimento

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HISTÓRIA

Analfabruto esperto Américo Dias Ferraz é uma das figuras mais folclóricas da história de Maringá. Ele chegou à cidade em 1949. Fez fortuna com a compra e venda de café. Era simples, semianalfabeto. Foi trabalhador braçal e vendedor ambulante. Concorreu e ganhou a eleição para prefeito em dezembro de 1956. A riqueza e a política não alçaram Ferraz à condição de elite. O empresário Jaime Ribeiro, que trabalhou durante seis meses no bar, em 1958, classifica Américo Ferraz como um “analfabruto esperto”. Para Ribeiro, apesar de ser simplório, Ferraz ia muito a São Paulo para fazer negócios e, possivelmente, teve contato com restaurantes chiques. Daí a ideia de abrir um bar luxuoso. A arquiteta Fabíola Cordovil, especializada em Urbanismo e História da Cidade, confirma as palavras de Jaime Ribeiro. Em uma de suas teses, ela diz que Américo Ferraz conhecia “as propostas inovadoras” de cidades como São Paulo e as concepções urbanísticas e arquitetônicas arrojadas de Brasília. O pesquisador de História Regional, Miguel Fernando, conta que há relatos indicando que Américo Ferraz teria construído o Bar Columbia para concorrer com a elite local que freqüentava a sede social do Aero Clube e o bar do Grande Hotel Maringá. “A tese pode ser verídica, já que em 1957, quando foi recusado como sócio do Maringá Clube, o prefeito articulou a fundação do Country Clube Maringá”, conta Fernando. Ferraz faliu em Maringá e se mudou para São Paulo após deixar a prefeitura em 1960. Abriu uma concessionária de veículos da marca Simca. No dia 24 de julho de 1962, durante uma discussão, ele matou o diretor da empresa, René Jean Roig, com três tiros. Foi condenado a 12 anos de prisão. Entrevistado na cadeia por um repórter da Revista Norte do Paraná, Américo comentou que preferia “estar no Bar Columbia do que estar na cena do crime”. E complementou: “Queria puxar do bolso um maço de cigarros para um amigo e não um “38” para matar um homem. Queria estar lá e não aqui. Queria voltar com você...”.

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Técnicos analisam as condições do Painel do Café do antigo Bar Columbia

PAINEL DO CAFÉ Durante décadas, um dos destaques do Bar Columbia e dos estabelecimentos que o sucederam, foi um painel comprado por Américo Ferraz em São Paulo. A obra denominada “Alegorias do Café” foi confeccionada com azulejos e mede 2,4 de altura por 7,95 de largura, num total de 848 peças. O painel foi produzido no Atelier Artístico Moral, do arquiteto e artista plástico Waldemar Moral Sendin, um dos primeiros do Brasil a dominar a técnica da cerâmica. O atelier do artista tem dois murais em Londrina, representando a colonização da cidade, e produzidos com fotos de José Juliani. Um dos murais fica em frente à Biblioteca da UEL e o outro na fachada da Secretaria Municipal de Cultura. Já o Painel do Café, foi tombado em 1993. Deverá ser removido das paredes do antigo Bar Columbia para ser restaurado e instalado no Teatro Calil Haddad.


/ rua043 +55 43 3028 1902 R. Santa Catarina 50, s. 1902 Ed. Oscar Fuganti Centro | Londrina-PR 86010-470




PROFISSÃO

Com apenas 25 anos, a jornalista Jennifer Ann Thomas se destaca nas publicações sobre ciência e tecnologia da Revista Veja

COLECIONANDO HISTÓRIAS

PELO BRASIL

Depois de aprovada no trainee da Editora Abril, a jornalista londrinense Jennifer Ann Thomas, bisneta do colonizador Arthur Thomas, percorreu o Brasil para contar histórias e colecionar capas nas mais variadas publicações. Hoje, Jennifer escreve sobre ciência e tecnologia para a Revista Veja Texto: Mayhara Nogueira Fotos: Fred Santiago

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bra do destino ou pura coincidência, o fato é que a jornalista Jennifer Ann Thomas, de 25 anos, começou sua carreira explorando o Brasil. Se herdou as características do seu bisavô, o repórter e colonizador escocês Arthur Hugh Miller Thomas, só o tempo dirá. Porém, um dos seus primeiros empregos, na editora Abril, levou a jovem a desbravar o país, de norte a sul, numa viagem de autodescoberta pessoal e profissional.

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Recém-graduada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, Jennifer se inscreveu no curso Abril, o mais tradicional treinamento editorial do país. Passou no teste, mudou-se para São Paulo e passou 40 dias realizando vários workshops na editora. Um verdadeiro divisor de águas, segundo ela. “Foi assim que fiz muitos contatos que me ajudaram na profissão, e também os melhores amigos, que mantenho até hoje.”


O primeiro emprego, em 2012, apesar de temporário, foi no extinto Guia Quatro Rodas, onde permaneceu por um ano. “Viajava sozinha para lugares que eu nunca imaginei conhecer”, lembra. A jornalista passou por cidades isoladas em Alagoas, Maceió, Belém, Amazônia. “Eu vivia incomunicável, me sentia uma espiã, quando chegava nos locais, pois me hospedava em hotéis e frequentava restaurantes sem me identificar, e só depois de pagar a conta fazia a entrevista com os proprietários”, revela. Foi neste mesmo período que Jennifer aproveitou para escrever reportagens para outros títulos da Abril, como a revista Vida Simples. “Conheci pessoas com histórias de vida muito interessantes, que renderam matérias para a editoria ´Gente Incrível´, da revista.” Histórias como a da artesã e escultora Zezinha, que mesmo sem estudos vende suas obras por R$ 4 mil reais, em Coqueiro do Campo, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Ou a do artesão Marcos Lima, de São Miguel dos Milagres, em Alagoas, que faz sapatos a mão, e já vendeu para celebridades como Djavan e Renata Sorrah.

“Eu acho que o jornalismo não é só uma ferramenta para mudar as nossas vidas, as nossas experiências, mas também a das pessoas que a gente entrevista e de quem nos lê”

Em 2013, após o término do seu contrato com o Guia Quatro Rodas, Jennifer começou a trabalhar em uma agência de notícias, mas manteve os contatos na Abril como freelancer, e continuou escrevendo para diversos títulos da editora, como a Superinteressante, ganhando a capa com a matéria “Os Estados Unidos no golpe de 1964”, que contava a influência dos americanos durante a ditadura no Brasil. Entretanto, a jornalista conta que desde o período da faculdade seu sonho era trabalhar na Revista Veja. Em 2014, surgiu uma oportunidade na área de ciência e tecnologia, que se revelou uma nova experiência que a inspira até hoje. Sua grande matéria foi sobre a caça dos botos-cor-de-rosa. “Passamos alguns dias no Rio Amazonas, convivendo com pescadores que matavam botos para servir de isca na pesca do piracatinga, peixe que é vendido clandestinamente em mercados colombianos e no norte do Brasil”, lembra. Outra reportagem de destaque foi a transferência de peixes-bois do Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA), em Itamaracá, Pernambuco, para o Parque Nacional de Guadalupe, no Caribe. “A transferência de animais da fauna brasileira, por problemas estruturais, representa um enorme fracasso da ciência no país”, comenta a jornalista na reportagem, que foi publicada também no blog da National Geographic. Conviver com temas que nem sempre têm final feliz não é um problema para Jennifer, que acredita que essa profissão pode contribuir para mudar algumas realidades. “Eu acho

“É um mercado muito difícil e competitivo, é preciso gostar muito para continuar”

que o jornalismo não é só uma ferramenta para transformar as nossas vidas, as nossas experiências, mas também a das pessoas que a gente entrevista e de quem nos lê”, analisa a jovem que, apesar das dificuldades, adoraria se aposentar como jornalista. “É um mercado muito difícil, competitivo, é preciso gostar muito para continuar. Não é um problema só no Brasil, o mercado do mundo inteiro está mudando. Mas acho uma carreira incrível, que me deu a oportunidade de viajar, conhecer lugares, pessoas e mudar algumas visões de vida que eu tinha.”

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ARTE

FABRICANDO

IMAGENS

Há mais de um ano quatro jovens criaram um espaço que se tornou ponto de encontro de fotógrafos e entusiastas. O local promove exposições, cursos e debates sobre o assunto, além de ser pioneiro em Londrina na produção de Impressão Fine Art Texto: Mayhara Nogueira Fotos: Fred Santiago

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ARTE

Equipe Maquinótico: Isabela Figueiredo, Rodrigo Arabori, José Oshiro e Eduardo Paiva Haguio

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m lugar dedicado à fotografia e suas vertentes é a proposta do espaço Maquianótico - Fábrica de Imagens, que há um ano e meio desenvolve um modelo de negócio pioneiro na região. A ideia dos quatro sócios - Eduardo Paiva Haguio, 34 anos; Isabela Figueiredo, 27; José Oshiro, 28; e Rodrigo Arabori, 27, era ir além da concepção de um estúdio de fotografia. A iniciativa foi criar um espaço descolado que fomentasse o diálogo, tornando-se um ponto de encontro de fotógrafos e entusiastas. O nome da empresa remete à ideia de “fábrica” ou “máquina”, já o conceito foi inspirado no gênero “steampunk”, que influenciou não só a filosofia do negócio, que oferece cursos (fotografia, ilustração, vídeo, pósprodução), workshops, eventos, exposições e impressão fine art, mas também no espaço físico, cuja decoração remete à imagem de uma fábrica. A ideia nasceu em 2011, quando os sócios, todos fotógrafos, visitavam o Paraty em Foco - Festival Internacional de Fotografia, que acontece todos os anos naquela cidade. “Tivemos contato com impressões de alta qualidade, workshops, palestras, e percebemos que apesar de Londrina ter grandes fotógrafos, esse universo

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O estúdio oferece também curso de fotografia

era inexistente ou muito raro em por aqui”, lembra Arabori. Em 2014, após 12 meses de pesquisas de mercado, levantamento de custos, busca do local adequado e muito estudo com metodologia aplicada especificamente para cada setor de atuação, o Maquinótico foi inaugurado. “Havia um receio de que o mercado fotográfico visse o local apenas como mais um concorrente, entretanto isso não ocorreu”, comenta Oshiro. “Muito pelo contrário, de um modo geral acabamos conhecendo e nos tornando amigos de muitos


Isabela e Eduardo analisam as fotos recém-impressas para exposição

profissionais da área e entrando no mercado”, constata o fotógrafo, acrescentando que o investimento feito na empresa deve ser recuperado a longo prazo. Além de alugar o espaço para fotos publicitárias, um dos ramos em que os próprios sócios também trabalham, muitos eventos de fotografia autoral foram realizados. Em março do mesmo ano a Maquinótico realizou exposições de inauguração com o fotógrafo paulistano, sediado em Londrina, Sérgio Ranalli, e com os paranaenses Rogério Gomes e Orlando Azevedo. Ainda em 2014, foi criado o Ciclo de Portfólios, do projeto Imaginário Cromático, um livro especializado em fotografia autoral, produzido em Londrina. Além do lançamento do livro “Intergalático”, do londrinense Guilherme Gerais; a 39ª Guerra de Ilustrações, o Concurso Maquinótico de Fotografia e a Mostra Maquinótico de Fotografia, em comemoração aos 80 anos de Londrina com a participação de 38 fotógrafos.

Além disso, convidar profissionais reconhecidos nacionalmente está nos planos da empresa. “Vamos trazer alguns nomes da fotografia brasileira para ministrar cursos e workshops, pensando sempre em novos eventos que possam contribuir com a produção visual da cidade”, adianta Haguio.

E mais novidades vêm por aí. “Estamos projetando um mural fixo com fotografias de diversos autores. O objetivo é que outros fotógrafos venham aqui para trocar suas imagens por outras, promovendo assim um troca-troca entre artistas da região”, explica Haguio.

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ARTE

“A fine art é forma de impressão utilizada em grandes coleções e museus em todo o mundo”, revela Isabela.

Pioneiros em impressão fine art Para qualquer artista ou fotógrafo que quisesse imprimir seu portfólio ou material para exposição, a solução era mandar para gráficas especializadas em Curitiba e São Paulo. Enxergando essa demanda, o Maquinótico investiu em equipamentos e papéis de alta tecnologia para impressão fine art. “Nossa impressão se difere das demais principalmente pela qualidade de resolução e durabilidade, com uma alta gama de reprodução de cores”, explica Isabela Figueiredo uma das sócias, responsável pela área. O Maquinótico tem uma impressora de nove cores de pigmentos minerais que, combinadas com papéis especializados, mantêm a durabilidade do trabalho. O papel é o Hahnemühle, desenvolvido e fabricado na Alemanha desde 1584, que tem como matéria-prima a alfa-celulose

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ou fibras de algodão, mantendo a qualidade e a durabilidade por mais de 100 anos. “Esta forma de impressão é a mesma utilizada em grandes coleções e museus em todo o mundo”, revela Isabela. Antes de serem impressas, as imagens são visualizadas e ajustadas num monitor calibrado com espectrofotômetro, em uma sala com as paredes e e teto em cinza neutro e luz com temperatura de cor ideal, que não causam qualquer interferência nas imagens. Depois de impressas, as imagens devem ser manuseadas com luvas de algodão (uma vez que os papéis têm pH neutro), e acondicionadas de forma a preservar sua integridade e garantir a durabilidade até sua entrega final. Em Londrina, artistas como Rogério Ghomes, Sergio Ranalli, Ricardo Chicarelli, Guilherme Gerais, Angelita Niedziejko, Studio Opz, Irra Studio, Lis Sayuri utilizam esse tipo de impressão.





ESTILO DE MORAR

ESPAÇOS INTERLIGADOS Varanda, sala e cozinha gourmet tornaram-se um espaço único, criando o ambiente de lazer favorito da família Herrera, moradora do edifício Gaudí, da Plaenge. O projeto priorizou a flexibilidade e as áreas generosas do apartamento Texto: Mayhara Nogueira Fotos: Jean Oliveira

A sala de estar ganhou funcionalidade e um espaço aconchegante para receber os amigos. A estante, reticulada em lâmina de bambu, guarda a história de viagens dos moradores. Tapete patchwork persa estonado e mesa de centro Spin, design de Guilherme Torres

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Mesa de jantar Half by Guilherme Torres, acabamento em cimento polimérico (Cement Design), cadeiras Wishbone do designer dinamarquês Hans Wegner. Destaque para as portas camarão que “escondem” a churrasqueira

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á mais de uma década, o casal de médicos Ana Cristina e Paulo Herrera mudaram-se do interior de São Paulo para Londrina. O edifício Gaudí, um dos primeiros apartamentos da Plaenge na Gleba, chamou a atenção da família devido a ampla sacada e ao estilo único da construção para a época. Eles apostaram no empreendimento e viram o bairro crescer, assim como as suas próprias necessidades. “Adoro cozinhar, receber amigos, organizar jantares, fazer churrasco, por isso tinha um desejo de ter um espaço integrado para reunir todo mundo com mais interação e conforto”, lembra Paulo. “Foram seis meses de obra que resultaram numa perfeita área de lazer e convivência, apreciada diariamente pela família”, acrescenta Ana Cristina. O projeto foi iniciado pelo arquiteto Guilherme Torres, que não mantém mais o escritório em Londrina. Porém, sua antiga equipe, que hoje faz parte da Ziz Arquitetura, assumiu a obra. “Hoje, integrar os ambientes é um conceito moderno e flexível de morar. A ideia de cada coisa precisa estar em seu lugar` ficou no passado”, afirma o arquiteto Jean Oliveira. Quem entra no apartamento, de 207 m2 de área útil, sente o impacto de uma reforma bem-resolvida. Isso porque o espaço aberto incorporou a sacada, de dimensões generosas, às áreas de estar e jantar ao espaço gourmet interligado à churrasqueira “escondida” pelas portas camarão em madeira. “Agora é o espaço que mais utilizamos, desde o café da manhã até os churrascos e festas da família”, revela Ana Cristina.

Na parede , a galeria de fotos da família com iluminação embutida em LED

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ESTILO DE MORAR

Integrada com o living e 谩rea gourmet, a sacada abriga a lareira ecol贸gica embutida no pilar todo revestido de inox 90


A antiga sacada ainda reservou espaço para o piano, xodó da casa

“Agora é o espaço que mais utilizamos, desde o café da manhã até os churrascos e festas da família”, revela Ana Cristina, ao lado do marido, Paulo Herrera Da reforma da antiga sacada permaneceu apenas um pilar, que agora abriga a lareira de um lado, e a televisão do outro, resultando em um confortável living. Uma única parede foi construída para separar a área social da área íntima da casa, dando lugar a uma galeria de fotos da família. A decoração funcional priorizou um mix de materiais, de cimento polimétrico, lâminas de bambu, laca preta ao inox. “Fazemos uma arquitetura minimalista, muito limpa”, observa o arquiteto Celso Oshiro. “Entretanto, isso não quer dizer que é uma casa fria. Com ajuda da iluminação amarelada, a sensação é de uma casa aconchegante”, acrescenta. Durante o dia, a luz natural das amplas janelas da sacada invade a sala, criando um ambiente ainda mais cosmopolita. “É um tipo de apartamento que poderia estar em qualquer lugar mundo”, afirma Vitor Magon, da Ziz.

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ENTREGA

Plaenge entrega

LA VISTA EM MARINGÁ Próximo ao Parque do Ingá, o novo empreendimento residencial da Plaenge foi entregue antecipamente com a área comum totalmente equipada e decorada Texto: Dirceu Herrero Fotos: Ivan Amorin/Polen Comunicação

O gerente regional da Plaenge, Leonardo Fabian, destaca que o empreendimento proporciona conforto e qualidade de vida aos moradores

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o final de agosto, seis meses antes do prazo, a Plaenge entregou o residencial La Vista, em Maringá. O empreendimento tem 15 pavimentos e apartamentos com 111 metros quadrados de área privativa, sendo uma suíte e dois dormitórios, com varanda técnica, churrasqueira a carvão na sacada e aquecimento a gás. São quatro apartamentos por andar.

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A área comum, totalmente equipada e decorada pela construtora, conta com piscinas infantil e adulto, espaço gourmet com churrasqueira e forno para pizza, academia, playground com “minicidade”, quadra e brinquedoteca. Localizado na Rua Marcílio Dias, a uma quadra do Parque do Ingá, o edifício foi erguido em uma região tranquila


para morar, próximo a shoppings centers, supermercados, restaurantes, farmácias, hospital, comércio em geral e áreas de lazer. O gerente regional da Plaenge, Leonardo Fabian, destaca que o La Vista oferece principalmente segurança e amplo espaço de lazer, aliados à localização privilegiada. “São características que procuramos manter em nossos residenciais para que os moradores tenham conforto e qualidade de vida”. Qualidade foi justamente o que o casal de consultores financeiros Flavio Piasecki e Marinês Minotto procurou quando se tornou cliente da Plaenge. “Antes de realizarmos o negócio fizemos uma extensa pesquisa, visitando vários empreendimentos, e concluímos que em termos de qualidade a Plaenge era a melhor opção”, explica Flavio. Agora, o casal está correndo contra o tempo para se mudar o mais rápido possível para o La Vista. É que a família, que já tem um o filho, Felipe, de dois anos, vai ganhar um novo membro, a filha, Laura, que nasce em novembro.

Os novos moradores Flavio e Marinês, com o filho, Felipe: mais espaço para receber a filha, Laura, que chega em novembro

O projeto do casal era ter o segundo filho somente em 2016. Por isso, mesmo antes de nascer, Laura provocou uma grande mudança. “Nós havíamos adquirido um apartamento no edifício Collori, também da Plaenge. Assim que soubemos da vinda da Laura, procuramos a construtora para trocarmos pelo La Vista, que é maior e próximo ao Parque do Ingá, onde nossos filhos poderão ter mais opções de lazer”, explica Marinês. Outro fato que pesou na decisão da mudança foi a antecipação da entrega do La Vista para agosto. “Queremos que a Laura chegue já no novo apartamento, acrescenta Flavio. Para felicidade do casal, a Plaenge aceitou a troca. “Sempre fomos muito bem atendidos pela construtora e tínhamos a certeza de que seria possível realizar o negócio”, diz ele.

SEGURANÇA E SUSTENTABILIDADE Além de viver bem e com muito estilo, os moradores terão privacidade e segurança. O La Vista tem portaria com vidro blindado e duas entradas independentes com portões duplos para acesso social e de serviços, e um “passa volumes” para que as entregas sejam feitas sem acesso físico ao porteiro. Uma pele de vidro especial dá uma aparência requintada e valoriza a fachada do edifício.

Próximo ao Parque do Ingá, o La Vista é o quarto empreendimento residencial concluído pela Plaenge em Maringá

O La Vista também oferece soluções ecologicamente corretas como o reaproveitamento de água da chuva para uso em jardins e limpeza da área comum. Os banheiros dos apartamentos contam com caixa acoplada de alto desempenho e torneiras.

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GULODICES

PAIXÃO PELA GASTRONOMIA Conheça alguns dos chefs, cozinheiros e sommeliers que fazem a nova cena gastronômica londrinense Texto: Maria Eduarda Oliveira e Tatiana Ribeiro/Baixa Gastronomia Londrina Fotos: Acervo

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cidade vive um momento muito interessante na gastronomia. Um registro desse novo cenário foi a Feira Gastronômica do Baixa que realizamos em parceria com a Plaenge. Durante o processo de curadoria do evento nos preocupamos em reunir pessoas com uma ligação especial com a cozinha. Nessa deliciosa missão, mais que provar quitutes deliciosos, conhecemos histórias incríveis de talento, esforço e muita paixão pela gastronomia. Carolinas Food Bike A bike leva o nome de suas donas, Ana Carolina Gouveia e Carolina Dias, que se conheceram na pós-graduação e se tornaram grandes amigas – de cozinha e de vida. Ambas já tinham experiência anterior, são fascinadas pelo mundo da confeitaria e, por isso, começaram a desenvolver receitas e produzir sob encomenda. A dupla, que não abre mão dos ingredientes de qualidade em suas receitas, resgatou as carolinas, docinho clássico das padarias. O sucesso foi tanto que, em 2015, resolveram investir em uma Food Bike, para levar e expor as deliciosas carolinas e brownies em qualquer lugar! A charmosa bicicleta foi uma das primeiras a trazer para Londrina a combinação entre confeitaria e conceito de street food. Bangkok Garden O chef Eduardo Hatada comanda o seu restaurante Bangkok Garden com maestria. Após terminar a faculdade e especializações em gastronomia, o chef passou uma temporada de 16 anos na Ásia, visitando Japão, China, Vietnã, Coreia e Tailândia. Neste último, Eduardo se apaixonou pelas especiarias e ervas, e ficou fascinado com a culinária local. De volta a Londrina abriu seu restaurante com receitas e objetos coletados ao longo de sua temporada

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Rolinho Vietnamita do Bangkok Garden

nesse país. Anualmente, o chef volta à Tailândia para se inspirar e trazer novos sabores. Além disso, Eduardo cultiva ervas frescas como manjericão thai e lima kaffir, que dão um aroma especial aos seus pratos. Beirute Cozinha Árabe O Beirute surgiu em 1986, no centro de Londrina. Especializado em culinária árabe, tinha em Dona Hélène a figura principal na cozinha. Libanesa, ela trouxe ao Brasil o sabor autêntico do Oriente Médio. Depois de alguns anos, o restaurante fechou, mas Dona Hélène nunca deixou de cozinhar para seus familiares e amigos próximos. E ensinou seus segredos culinários para seu genro, José Roberto (Nick). Apaixonado pela riqueza da comida árabe, Nick aprendeu com a mestre a cozinhar desde esfihas e quibes fritos, até os mais elaborados, como o arroz com carneiro e amêndoas, reabrindo o Beirute com sua tradicional cozinha árabe.


sabedoria à veia empreendedora dando forma ao Café Anima, um conceito que reúne sua sabedoria e seu carisma para aguçar os nossos paladares. Casa do Malte Os sócios Marcio Hamada e Otávio Jacón são apaixonados por cerveja. Donos da Casa do Malte, eles comercializam cervejas artesanais da região, do Brasil e do mundo. O espaço já virou ponto de encontro dos apreciadores da bebida e interessados em insumos para produzir a sua própria cerveja, incentivando os pequenos produtores de Londrina e região. Coalhada Seca do Beirute

Brasiliano Bar e Cozinha O Brasiliano já se tornou um clássico em Londrina. O motivo não é só pela data de abertura (2004), mas também por sua especialidade, o risoto. O espaço é a realização de um sonho do proprietário Marcelo Camargo, que também comanda a cozinha de influência ítalo-brasileira. Os pratos são preparados com métodos autênticos e tradicionais da gastronomia italiana, com toques charmosos da comidinha regional, bem brasileira, aquela de boteco e da casa da vó. O resultado agrada os paladares mais exigente e cativa novos fãs a cada garfada.

Dona Adelaide Hamburgueria Mateus Brene comanda com carinho e dedicação a cozinha da hamburgueria, que abriu em homenagem a sua mãe. A famosa Dona Adelaide trabalhou por mais de 10 anos servindo seus lanches em Londrina, mas por dificuldades financeiras teve de fechar seu ponto. Anos depois, Mateus deu nova vida ao sonho de sua mãe, unindo a tradição e o aprendizado que recebeu da mestra, com novidades que havia visto em suas viagens ao redor do mundo. O resultado são lanches de qualidade, com aquele tempero e carinho de mãe! Fatto a Mano! Pastifício Seguir à risca as receitas italianas, usando produtos naturais, sem conservantes e sem química são alguns dos princípios do Fatto a Mano!, feito literalmente a mão. Descendente de italianos, o chef Flavio Fontana traz suas receitas de casa. Ele começou a produção em Cambé, com ajuda da mãe, Maria Lucia Fontana. Hoje tem uma loja em Londrina, onde oferece cerca de 47 tipos de produtos, entre doces, salgados e antepastos que remetem à mais pura e verdadeira comfort food italiana. Sem dúvidas, amor à primeira garfada.

Caldo de Cabotiá com Carne Seca do Brasiliano

Café Anima A barista Andreia Lucchetti sabe da importância social, gastronômica e afetiva do café. Sua história com o grão começou quando ela morava no Japão. Acostumada a tomar o tradicional pingado aqui no Brasil, ela percebeu que do outro lado do mundo a atenção dada ao grão era muito maior. Ironicamente, também foi lá que a brasileira percebeu que o gosto de um café bom de verdade era totalmente diferente do que estava acostumada no dia a dia. Ela fez cursos, workshops e aprendeu tudo sobre o maravilhoso mundo do café. De volta ao Brasil, uniu sua

Torta de Maçã do Fatto a Mano!

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GULODICES

Madê Cozinha de Herança Como o próprio nome sugere, o Madê Cozinha de Herança traz lembranças e surpresas em sua cozinha. A chef Maysa Rossato, depois de trabalhar com grandes nomes como La Pasta, em Campinas, Paris 6 e Due Cuocchi, em São Paulo, voltou para sua terrinha e abriu o próprio restaurante com receitas tradicionais mescladas às técnicas da gastronomia moderna. A inspiração da chef vêm das memórias de família, dando forma a um cardápio artesanal, criativo e surpreendente. A frente do Madê, a chef cumpre com sucesso o objetivo.

Chef Pedro Iutaka O chef Pedro é bacharel em Gastronomia pela Universidade do Vale do Itajaí, e especialista em Enogastronomia pela Univali. Depois de temporadas no Sul, voltou a Londrina e abriu o extinto Café & Restaurante, onde servia refeições com um charme (e sabor!) todo especial. Pedro têm paixão por gastronomia, e hoje está focado no desenvolvimento de receitas com defumados, realizando todos os processos da cozinha – desde a fabricação das linguiças até a criação e finalização dos pratos. Raissa Maciel & Natália Balarotti A história dessa dupla é daquelas que fazem a gente acreditar que vale a pena mudar e fazer o que te deixa feliz. A Raissa trabalhava como advogada e a Nati cursava Design de Moda, mas ambas andavam insatisfeitas com suas áreas de atuação. Decidiram então profissionalizar o hobby que tinham em comum, a confeitaria. Entre cursos teóricos e práticos e muitos livros sobre o assunto criam novos sabores, exploram outros caminhos e arriscam o paladar dos mais conservadores, sem deixar de atingir a memória afetiva que cada um carrega dentro de si.

Scarpetta do Madê

MENU Escola de Gastronomia A dupla Ana Paula e Pablo une a sabedoria de cozinhar com o dom de ensinar. Os chefs se conheceram ainda na faculdade, tornaram-se parceiros de profissão e até cunhados, se reencontrando agora para dar vida ao MENU Escola de Gastronomia, com uma nova proposta de ensino. Ana Paula Lopes é londrinense e cresceu na cozinha da empresa de seus avós, o Buffet Carvalho. E Pablo, descendente de uruguaios, vem dessas famílias em que tudo é motivo para cozinhar. Ambos trabalharam em restaurantes ao redor do mundo. Ana Paula já foi professora em universidades, e Pablo passou pela cozinha de grandes nomes como a do chef Sérgio Arno. MOCÓ 49 As cervejas da marca foram criadas e desenvolvidas pelos sócios Matheus Pacheco e Stefan Ropke. Matheus é publicitário e trabalhou em grandes agências brasileiras; Stefan atua como engenheiro agrônomo na região de Londrina. Unindo suas experiências e a paixão pela cerveja, a MOCÓ 49 surgiu numa noite de domingo em que estavam apreciando cervejas artesanais. Eles buscam desenvolver cervejas leves e cítricas, focando não apenas no desenvolvimento de uma cerveja, mas de um produto que se torne divertido em sua atitude e personalidade. O rótulo Ouro Verde é uma homenagem a Londrina, desde sua identidade visual até seu sabor, que carrega traços de café.

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Brownies e Cookies de Raissa Maciel e Natália Balarotti

Vita Deli Atelier Gourmet A jovem Marcela Perandréa é gastrônoma chef internacional e patissier formada pela Univali. Abriu o Vita Deli Atelier Gourmet para comercializar as delícias que cria. Ela é responsável pela produção artesanal de pães de mel, bombons, cucas, trufas, cupcakes, quiches, bolos, tortas, pães doces e salgados funcionais e integrais. Unindo o conhecimento técnico com o dom de criar novas receitas, a chef incluiu em seu cardápio opções veganas e vegetarianas, fabricando seu próprio queijo vegetal e a maioria de seus ingredientes.


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MARCO FABIANI 1936 - Londrina nascente, a mata e a febre “Ano de manga, ano de febre amarela”. A sabedoria

do dito popular há muito associava prazeres e riscos das estações quentes e úmidas de grande parte do Brasil. O verão chegava com as frutas e os surtos de febre. Mangas e mosquitos, pelo bem e pelo mal, gostam do mesmo clima. Na década de 30, a febre amarela já era bem conhecida dos brasileiros. Epidemias amarílicas eram, e ainda são, assim como as de malária, as epidemias mais temidas pela população das frentes pioneiras e dos bordos das florestas. A evolução da doença tem graus diferentes de gravidade.

considerada extremamente grave. Havia ainda o temor de que a notícia se espalhasse e viesse a prejudicar a venda dos lotes, o que acabou acontecendo por um curto período. Na época, as vacinas estudadas por médicos franceses ligados ao Instituto Pasteur e pelos da Fundação Rockefeller não tinham sido testadas em humanos. Mesmo sem consenso entre os médicos, a situação foi considerada grave o suficiente para justificar a imunização com vacinas ainda não testadas, ou na linguagem técnica da época, “vacinação imperfeita”. Foi assim que, entre 25 de fevereiro e 2 de março de 1936, 215 moradores de Londrina foram vacinados após serem esclarecidos acerca o risco. Na ocasião, o diretor do Laboratório de Histopatologia de Febre Amarela do Rio de Janeiro, Dr. Austin Kerr, permaneceu na cidade por duas semanas para acompanhar os desdobramentos da ação. Embora o resultado não tenha sido satisfatório (pela baixa imunidade que a vacina conferia) não houve complicações significativas. Segundo observação atenta de um médico da equipe que veio a Londrina, “a situação é, de modo geral, satisfatória, e as atitudes dos funcionários das empresas e outras pessoas de Londrina, é de profunda gratidão, semelhante à que normalmente toca aqueles que consideraram ter sido salvos de um desastre. ”

Londrina teve seu batismo de fogo ao enfrentar um surto grave de febre amarela. O que a Santa Casa tem a ver com isso? Londrina, no início de 1936, era um povoado cercado pela Mata Atlântica, onde seus 16 mil habitantes amassavam o barro, esfregavam as solas dos sapatos nos chora-paulista (uma enxada fixada com a lâmina voltada para cima), das casas e dos poucos estabelecimentos comerciais. Pioneiros vindos dos lugares mais variados trabalhavam duro na derrubada da mata, formavam campos de cultivo e começavam a pagar as parcelas de seus lotes adquiridos da Companhia de Terras. Gente que construiria uma cidade singular. Vencer a floresta, no entanto, tinha seus custos e o mais alto era o risco à saúde.

Embora se saiba que o surto foi particularmente grave, não existem dados estatísticos precisos sobre o número de pessoas afetadas. Como acontece com as epidemias, após um ápice o número de casos diminui depois de um tempo. Londrina teve seu batismo de fogo ao enfrentar o surto grave de febre amarela. Sua única casa de saúde, o Hospital da Companhia de Terras, era incapaz de atender às necessidades de uma cidade que crescia rapidamente. Apesar de tudo, Londrina saiu fortalecida. E foi nessa época que foram iniciadas as reuniões visando a construção de um hospital maior e mais equipado. Começava a nascer a Santa Casa de Misericórdia. Mas aí é outra história.

No final de 1935, um suíço morreu com suspeita de febre amarela em Rolândia. Diretores da Companhia de Terras pediram ao Dr. Justiniano Clímaco, o médico respeitado na região, que fizesse a coleta de vísceras e mandasse à Fundação Rockefeller, no Rio de Janeiro, para confirmação do diagnóstico, posteriormente confirmado pela análise laboratorial. Enquanto isso a doença alastrou-se. Alarmados, os ingleses pediram formalmente a participação da Fundação Rockefeller na tentativa de debelar o surto. A situação foi

Marco Fabiani é médico cardiologista em Londrina, e também escritor. Assinou artigos em jornais estudantis nos anos 1970 e é autor dos livros de contos “Trilhas do Fogo” (2004), “Contos de Pau e Pedra” (2005) e “Histórias de um Norte tão Velho” (2009). Em 2013 lançou seu primeiro romance, “A Memória é um Pássaro sem Luz.” Tem contos publicados nas revistas “Cult”, “Coyote”, e na “Antologia Paulista 2007”, da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores.

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COLUNA SOCIAL

UMA NOITE NO

LE BLANC

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apartamento decorado do Le Blanc, na Central de Decorados, foi cenário de uma noite das mais agradáveis. Foi um jantar especial para um grupo ainda mais especial. Uma nova maneira de mostrar a qualidade, a funcionalidade, a sofisticação e o aconchego proporcionado pelos apartamentos da Plaenge. Fotos: Gabriel Teixeira

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1- Mariana Bernini Cava e Thiago Cava / 2- Juliana e Mauro Inรกcio / 3- Mรกrcia e Helisson Acosta / 4- Marcia Castro e Otรกvio Gomes / 5- Joรฃo Gustavo Campiolo e Raquel Prado / 6- Jamili e Willian Vieira / 7- Jo Oenning

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COLUNA SOCIAL

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8- Poliane Sahyun e Nelson Sahyun Jr / 9- Flavio Tavares e Érica Romagnoli / 10- Matheus Gandolfi e Maria Luisa Hoffman / 11- Giane e Evandro Agnelo / 12- Vinicius Zancheta e Marina Delorenzo / 13- Daniella Hoiffman Zoega e Thomas Zoega / 14Eduardo e Renata Cabrini / 15- Denise Nakaguishi e Mariana Ylkiu / 16- Talita Romagnoli / 17- Heliane Figueiredo e Cesar Daniel Macedo / 18- Rodrigo Pelizaro e Jana Favoreto / 19- Dayane e Alvaro Negrisoli

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COLUNA SOCIAL

Celebração

DE SABORES O

melhor da nova cena gastronômica de Londrina pode ser conferido no evento gastronômico realizado pela Plaenge e pelo site Baixa Gastronomia Londrina no estacionamento da Central de Decorados da construtora. O seleto grupo de expositores reuniu 12 restaurantes e chefs de cozinha que mostraram aos visitantes as mais saborosas criações. O evento piloto confirmou uma tendência já consolidada nos grandes centros, onde as pessoas cada vez mais valorizam o trabalho dos chefs. “Nosso objetivo foi proporcionar aos londrinenses a oportunidade de conhecer a efervescência da nova cena gastronômica da cidade”, destaca Olavo Batista, gerente da Plaenge. Fotos: Gabriel Teixeira

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1- Thaisa Bohrer e Tiago Abelin / 2- Maria Eduarda de Oliveira e Tatiana Ribeiro / 3- Marcio e Ana Kaori Tokushima / 4- Maria Antônia e Hellen Quitério / 5- Rebeka Ribas César e Ana Luiza Ribas / 6- Angelo, Mariângela e Ana Costa Franco

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7- Patricia Piveta e Gabriela Piveta de Lima / 8- Alessandra e Marcelo Resquetti com Matheus e Rafaela / 9- Paola Burigo e Thomaz Setti / 10- Marcela Sayão e Julio Rabelo / 11- Eduardo Rizzi Valença e Carol Oliveira / 12- Simone e Rodolfo Sugeta / 13- Vanessa e Olavo Batista / 14- Iracema e Alexandre Fabian com Fabrício e Gabriela / 15- Luciana Genta, Maria Augusta e Dayse Genta / 16- Sebastiana e Inéia Donaire / 17- Angélica Bucci / 18- Evaldo e Cecilia Fabian com Roberto, Helaine e Henrique Melquiades

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COLUNA SOCIAL

ARTE NA PLAENGE

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artista plástica Mayumi Luppi expôs em primeira mão, na Central de Decorados Plaenge, a coleção de quadros “Burgundy”, inspirada em vinhos da região da Borgonha, na França. As telas abstratas e figurativas puderam ser apreciadas nas paredes do apartamento decorado do empreendimento Le Blanc, que ganhou um colorido especial durante os dias de mostra. O evento de abertura da exposição contou com a presença de muitos admiradores da arte de Mayumi. Depois de serem expostas em Londrina, as obras seguiram para galerias de São Paulo e Curitiba. Fotos: Gabriel Teixeira

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1- José Roberto Luppi, Mayumi Luppi, Tereza Matsumoto e Yozo Matsumoto / 2- Pastor Messias Anacleto Rosa / 3- Caroline Bombardi, Patricia Freitas e Jefferson Freitas / 4- Claudia Fernandes e Jorge Hata Jr / 5- Ana Paula Juliani, Augusto e Carlo Caviglione / 6- Augusto Reis Jr e Silvia Maule / 7- Fernanda, Danilo e Isabelle Daguano / 8- Marcos e Sandra Cabrera / 9- Célia e Sérgio Trindade

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10- Mariana Cava, Mayume Luppi e Olavo Batista / 11- Guilherme Oliveira e Mariana Barbosa / 12- José Domingos Calado e Fernando Yokozawa / 13- Marcela Vanzela e Mauri Piubelli / 14- Sueli Lopes, Silvia Carraro e Ângela Menarin / 15- Luciano e Vivian Feijó / 16Marcos Matsumoto e Eliane Soares / 17- Edilene Odebrecht Scaff / 18- Gisela e Tazzio Borghesi

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19- Rodolfo Montosa / 20- Silvia Maule e Teresa Matsumoto / 21- Marcia Kobayashi e Tania Hara / 22- Patricia e Giovana Lopes Canesin / 23- Mariane e Diego Janesch



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DELICIOSA HERANÇA

Fernanda Brusque da Costa de Pauli largou a profissão de enfermeira para se dedicar ao universo dos doces artesanais, habilidade herdada dos avós. Hoje seus naked cakes fazem sucesso na boca dos londrinenses Texto: Mayhara Nogueira Fotos: Fred Santiago

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la escolhe frutas e flores frescas, monta as massas e os recheios e constrói camadas e camadas do naked cake. Cada processo é realizado artesanalmente e de forma caseira, sem conservantes, pela empresária Fernanda Brusque da Costa de Pauli, 37 anos. Um ritual de amor, o mesmo que ela tinha quando ainda era enfermeira. Três anos atrás, decidiu largar a profissão e investir em um negócio próprio. “Tudo começou como uma brincadeira, a partir de um bolo de paçoca que dei de presente a uma amiga. Todos gostaram; a partir daí tudo começou”, lembra. “Os pedidos foram aumentando e eu aceitei o desafio.” Autodidata, Fernanda confessa nunca ter feito um curso. A habilidade inata foi herdada dos avós. “Lembro que meu avô produzia doces de compota e minha avó cozinhava deliciosas massas. Costumo dizer que Deus me deu este talento, e eu estou apenas aproveitando”. Sua especialidade são os naked cakes, todos decorados com frutas, flores, brigadeiros e grandes tabletes de chocolate. São produzidos para casamentos, noivados, batizados, aniversários. De bolos simples aos mais elaborados, de vários andares. “Acredito que o naked cake tem um charme especial: o recheio transbordando pela massa fofa dá aquele visual de produto caseiro, e isso desperta a vontade de saborear”, observa.

Naked Cake Casadinho com Bolacha Oreo

“Acredito que o naked cake tem um charme especial: o recheio transbordando pela massa fofa dá aquele visual de produto caseiro, e isso desperta a vontade de saborear” E as opções são variadas. Os mais famosos são o bolo de brigadeiro e o doce de leite com frutas vermelhas. Porém, há opções mais elaboradas: chocolate com creme de chocolate branco, morangos, brigadeiro belga e kinder bueno, bolo de geleia de damascos, brigadeiro de nozes e doce de leite com flores de phisalys, cocada mole, doce de leite e ameixas em calda de conhaque coberto por um suave marshmallow de limão. E quando há demanda, Fernanda também produz bolos diet, sem glúten e sem lactose. A empresária já tem planos de transferir seu atelier, que hoje está na sua casa, para um espaço comercial. “Logo terei a minha loja de doces, mas sempre pensando em não perder essa característica de um verdadeiro bolo caseiro”, revela.

Especialista em naked cake, Fernanda produz de forma caseira e artesanal

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CAKE DESIGNER

Naked Cake de Churros decorado com lindas astromelias

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Bolo Doce de Leite com Frutas Vermelhas

Bolo d e Churr os Ingr edientes

Massa • 4 ovos • 3 xícaras de farinha de trigo • 2 xícaras de açúcar • 1 xícara de manteiga • 1 xícara de leite • 2 colheres de sopa de canela • 1 colher de sopa de pó Royal

Pr epar o

Massa Bata no liquidificador ovos, leite, manteiga e açúcar. Acrescente os demais ingredientes e misture bem. Asse em forno preaquecido por 30 minutos em forma untada. Retire do forno, espere esfriar e corte em duas camadas. Recheio Primeira opção: cozinhar 4 latas de leite condensado (para um bolo médio) por 30 minutos. Segunda opção: doce de leite de sua preferência. Montagem Corte a massa em duas partes. Espalhe doce de leite sobre a superfície do bolo em ambas as partes. Cubra o bolo com o restante do doce de leite e polvilhe açúcar com canela. Finalize com flores de sua preferência que não tenham um perfume forte.

Delicioso Nake Cake no vidro com Brigadeiro de Leite Ninho

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