Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Agosto 2019 | Mensal · Nº64· Gratuito · Versão digital
Barroselas e Carvoeiro
5º Encontro de Grupos de Cantares Populares em Barroselas P. 9
Paróquia de Santa Eulália de Vila de Punhe em Festa P. 6e7
Soundville Ecofestival nas margens Rio Neiva P. 10
Vila de Punhe
Polidesportivo de Vila de Punhe com novo piso sintético P. 2e3
Mó Associação do Vale do Neiva Fez um brilharete no programa “Animação de Verão 2019” P. 12e13 PUB.
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Opinião
Locomotiva da CP com o número 553 P. 21
t. 963 316 769 · 966 334 363
Sugestão ao leitor
CONTRA LUZ P. 22e23
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Polidesportivo de Vila de Punhe com novo piso sintético O polidesportivo de Vila de Punhe, espaço para a prática de desporto coletivo e de acesso imediato e gratuito, foi alvo de uma profunda obra de requalificação. Os trabalhos incidiram na reparação da vedação do recinto desportivo, pintura dos muros envolventes e bancadas, substituição das balizas e do piso para um de relva sintética. A colocação do piso sintético, o aspeto mais emblemático desta requalificação, vai minimizar riscos de lesões nos utilizadores deste espaço, bem como, colocá-los numa posição mais confortável para a
prática desportiva. As novas estruturas do referido recinto desportivo foram inauguradas no dia 26 de julho. Na cerimónia inaugural marcaram presença, em representação do Município de Viana do Castelo, os vereadores Arq. Luís Nobre e Dr.ª Carlota Borges. O vereador da Coesão Territorial do Município, Luís Nobre, enalteceu o trabalho de recuperação e as vantagens que apresenta, em particular, o facto de se situar junto à EB1, oferecendo melhores opções à comunidade escolar para a prática desportiva. O
Presidente da Junta de Freguesia, António Costa, anfitrião da cerimónia, referiu que esta obra se destina a servir, com novas e melhores condições, os alunos da EB1 e a comunidade local e agradeceu o apoio que recebeu da Câmara Municipal na execução deste trabalho de requalificação. Esta cerimónia contou com a presença de muito público e com animação musical protagonizada por um grupo de bombos a cargo da Comissão de Festas de Vila de Punhe e finalizou com um lanche ofertado pela Autarquia Vilapunhense cuja ativida-
Ficha técnica | Diretor: Tiago Lima Redação: Domingos Costa · José Miranda · Manuel Lima · José Rafael Soares Colaboradores: Alcino Pereira · Cristiana Félix · Adriano Jordão Design e Paginação: Inês Guia Contacto redação: Avenida S.Paulo da Cruz, Apartado 20 - Barroselas · redajornalvaledoneiva@gmail.com Periodicidade: Mensal Formato: Digital Distribuição: Gratuita Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ou não estar de acordo com as linhas editoriais deste jornal.
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de esteve associada à comemoração do Dia dos Avós. Adão Lima PUB.
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Mostra de Sabores e Artesanato em Vila de Punhe Ecos de uma misticidade ancestral e de uma religiosidade popular vibraram, no largo das Neves, pela noite adentro, proporcionando, aos presentes, um grande espetáculo de imagem, som e luz muito raro de se encontrar nesta região. Foi na noite de sábado, dia 20 de julho, que um conjunto de grupos de arte popular protagonizaram este espetáculo. As Marchas Populares de Subportela desfilaram para uma evocação dos Santos Populares. O Luar`13 apresentou danças de Bollywood, uma mistura de vários estilos de danças. O grupo “Danzas de Cobre” exibiu as danças folclóricas de Pontevedra, Galiza. Os representantes de Lugo, Galiza, apresentaram, teatralmente, uma invocação dos espíritos e almas dominados pelo demónio e, a finalizar, realizaram uma queimada galega segundo os preceitos populares de Cervo, que, quando distribuída, animou, ainda mais, os ânimos dos presentes. Este evento, inserido em mais uma Mostra de Sabores e Ar-
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tesanato, organizada pela Junta de Freguesia de Vila de Punhe, em parceria com o Núcleo Promotor Auto da Floripes 5 de Agosto, incluiu, ainda, momentos de diversão durante o dia, tais como: atuação dos Zés Pereiras da Associação Cultural e recreativa de Deocriste e das Concertinas Foz do Lima; aula de fitness – bokwa; a representação do Auto da Floripes, pelas crianças do Centro Social e Paroquial de Vila de Punhe, e insufláveis para divertimento dos mais novos. As tradicionais tendas de venda de artesanato, pão, doces regionais, fumeiro vinhos e gastronomia regional rodearam o largo. A
noite terminou com a atuação do grupo musical Triunvirato
e do DJ Begoods, na praceta da Bandeira, promovida pelos es-
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tabelecimentos comerciais envolventes.
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Paróquia de Santa Eulália de Vila de Punhe em Festa Vila de Punhe nos dias 26,27,28 e 29 de Julho de 2019 homenageou os seus Santos, Santa Eulália, São Sebastião e santo António. O ponto alto das Festas a Majestosa Procissão conduzida pelas Autoridades Religiosas, com os seus andores decorados com flores naturais, levados por Mordomas e Mordomos mostram a todos a fé do povo nos seus Santos. As Autoridades Civis também se fizeram representar assim como a população. A Comissão de Festas empenhou-se num programa variado e com a ajuda de todos dignificaram Vila de Punhe, está pois toda a gente de Parabéns. A Redação
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DIA DOS AVÓS A Junta de Freguesia, com o propósito de se comemorar o Dia dos Avós, assumiu a iniciativa de convidar avós e netos para participarem num convívio intergeracional no passado dia 26 de julho. Num espaço condigno para implementar os diferentes entretimentos, colocados à disposição de avós e netos, o palco escolhido para esta atividade foi o Polidesportivo junto à Escola Primária. Avós e netos tiveram, assim, um dia muito diferente, em que os valores geracionais que os unem saíram, certamente, muito mais reforçados, com atividades orientadas pela Adriana Morgado. Nesta mesma tarde, procedeu-se à inauguração das obras de requalificação do piso em relvado sintético do polidesportivo, com a presença do executivo camarário, representado pelos vereadores Arq. Luís Nobre e Carlota Borges, do presidente da Assembleia de Freguesia, Adão Lima, e demais populares. Informação Autárquica
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5º Encontro de Grupos de Cantares Populares em Barroselas Realizou-se, dia 19, como habitual todos os anos, o Encontro de Grupos de Cantares Populares, organizado pela Associação de Reformados e Pensionistas de Barroselas. Este foi o 5º Encontro e foi integrado, a exemplo do ano anterior, nas atividades de Verão promovidas pela Junta de Freguesia. A Associação procura convidar Grupos diversificados, para uma oferta complementar, onde cada um possa mostrar uma forma diferente de viver a cultura das cantigas populares que tem percorrido a própria história do nosso desenvolvimento. Este ano participaram, para além do Grupo Entardecer da Associação, os Grupos: Coral-CER/Universidade Sénior de Viana do Castelo, que trouxe consigo uma forma diferente de estar, mas que tão bem se integrou neste Encontro, tendo sido bem apreciado; a Associação dos Amigos das Concertinas de Ponte do Lima e as Vo-
zes do Lima de Gemieira/Ponte do Lima, estes dois que trouxeram a alegria e vivacidade das cantigas e festas populares do Minho. Como é de tradição este 5º Encontro foi precedido de um jantar/convívio entre todos os Grupos de participantes, na Sede da Associação, onde todos puderam conviver, trocar ideias, conhecer-se melhor e puderam tomar conhecimento da evolução da atividade desta Associação, nomeadamente apreciar o Museu do Linho e a Biblioteca dedicada ao Vale do Neiva, recentemente iniciadas. Estiveram presentes neste jantar convívio o representante da Câmara Municipal, Ricardo Carvalhido, Vereador do Ambiente e Biodiversidade, Ciência, Inovação e Conhecimento e do Sr. Presidente da Junta de Freguesia, Rui Sousa, que nos acompanharam, depois, no desfile cantante (foto ao lado) desde a Associação até ao Largo de S. Sebastião, lugar onde
decorreu o Encontro e onde os esperava um número interessante de pessoas, que demonstra a adesão que estas iniciativas provocam na população. O desfile de canções começou com um Vira do Minho tocado e cantado por todos os Grupos participantes em palco, cerca de setenta pessoas. O Presidente da Associação, Sérgio Gonçalves, agradeceu a todos, autoridades, participantes e público, tendo ficado no ar
a promessa do 6º Encontro. Foi muito agradável e entusiasmante assistir ao desfilar de tantas cantigas e formas de cantar que a assistência permaneceu até final, já a meia-noite tinha passado. Esta Associação continua, assim, a desenvolver os objetivos para que foi criada: promover a integração das pessoas seniores, desenvolver a cultura e a interação com as populações.
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Soundville Ecofestival nas margens Rio Neiva Manuel Lima m.l.valedoneiva@gmail.com
O Palco do Festival vai acontecer na ínsua da Azenha das Pesqueiras, nas margens do Rio Neiva Durrães e Barroselas nos Concelhos de Barcelos e Viana do Castelo. Foi feita a apresentação oficial do cartaz do festival, organizado pelo Núcleo de Apoio às Artes Musicais (NAAM) e pelo Futebol Clube Lírio do Neiva. Estiveram presentes na apresentação a
Vereadora da Educação e Qualificação, Cultura, Património e Turismo Dra. Maria José da Câmara Municipal de Viana do Castelo, o Presidente da União de Freguesias de Durrães e Tregosa Sr. José Dias, o Sr. José Carvalho do F.C. Lírio do Neiva do Concelho de Barcelos e alguns convidados. Tem o festival ainda o apoio da União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, do Instituto Português do Desporto e Juventude e do Ministério de do Ambiente e do Fundo Ambiental. Para
Filipe Castro do (NAAM) este festival tenta chamar a atenção para problemas ambientais, tentando reverter a pegada ambiental no mundo em que vivemos, em que o foco é o rio Neiva nas vertentes fauna
e flora. A programação do festival conta com muita música e muitas iniciativas bio , decorrem nos dias 23, 24 e 25 de agosto, recorde-se que aconteceu em 2017 a primeira edição deste festival.
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Durrães e Tregosa
FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE - XXIX EDIÇÃO Realizou-se em Tregosa no passado dia vinte de Julho, o FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE. Esta freguesia, do Concelho de Barcelos, situada a noroeste da Sede do Concelho e, no limite do mesmo, orgulha-se por ter um local magnifico para a realização de todo o tipo de eventos. Pode dizer-se que, possui um anfiteatro ao ar livre invejável, quer pela florestação e património envolvente como, pelo próprio rio Neiva que, serve de palco. Este ano, o efeito de luzes estampado na ramagem das árvores, oferecia ao público um misto de variadas cores que, pelo seu movimento, criaram um espetáculo lindíssimo. A Gente de Tregosa, é muito criativa e, está sempre a inovar, para que de ano para ano, atraia mais amantes das tradições populares. A localização do palco que, é colocado sobre o leito do rio Neiva, está na posição ideal, para que os folcloristas possam apreciar dos mais variados ângulos, tudo o que nele se desenrola. Entidades presentes:- Drª Armandina Saleiro, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Dr. Rogério Barreto, Presidente da Assembleia de Freguesia (Durrães e Tregosa), Sr. José Dias, Presidente da Junta de Freguesia (Durrães e Tregosa), Srª Andreia Castro, Tesoureira da Autarquia (Durrães e Tregosa), Sr. Joaquim Ferros, Secretário da Autarquia (Durrães e Tregosa), Sr. José Peixoto, Presidente da Assembleia de freguesia de Barcelinhos,
Sr. Rui Peixoto Presidente da Junta de freguesia de Barcelinhos e Reverendo Pe. Ernesto Faria, Pároco da freguesia de Tregosa. Trata-se de uma freguesia rica em Instituições culturais e desportivas e, cada uma à sua maneira, proporciona durante o ano momentos de lazer e bem estar a toda a comunidade. No contexto geral, todos os Tregosenses devem estar orgulhosos porque, esta Edição de folclore que, o nosso Grupo Folcló-
rico nos ofereceu, foi maravilhosa e, só mostrou a capacidade que, a Organização tem em preparar eventos já com alto nível de qualidade. O Jornal O Vale do Neiva, deseja à Organização, muita força e que continuem com o mesmo espirito de trabalho, para que todos os anos, nos deliciem com mais um bonito Festival de Folclore. Tregosa merece. José Miranda
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A Mó Associação do Vale do Neiva Fez um brilharete no programa “Animação de Verão 2019” No passado dia seis de julho (sábado), A Mó Associação do Vale do Neiva esteve presente no Programa Animação de Ve-
rão promovido pela Autarquia de Barroselas e Carvoeiro. A iniciar, o Grupo Modilhas do Neiva, abriu a festa com o seu
vasto reportório e, no desenrolar da sua exibição, foi notório a satisfação dos presentes. Durante a atuação sobretudo
no início de cada cantiga, era apresentado um pequeno relato, retratando esta ou aquela atividade que, outrora se fazia.
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As vozes, ao soarem por todo o espaço contíguo ao palco, davam uma imagem como noutros tempos a melodia vocal, se espalhava pelos campos durante o amanho das terras. Nos campos, havia trocas de pequenas discussões, para defender quem entre grupos “botavam” melhor as vozes. Havia uma enorme “chieira”, no apurar quem tinha melhor cantoria. Finda a atuação do Grupo
Modilhas, houve um ligeiro intervalo e, foi tudo preparado para receber os atores e atrizes do Grupo de teatro TeatroNeiva que, também, é parte do integrante da Associação de A Mó. O tema representado, retratou o tirar os espíritos malignos do Largo de S. Sebastião a cargo dos Frades Menores da Ordem de S. Tricalho de Arefe. O trabalho foi bem conseguido deixando o Largo de S. Sebas-
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tião totalmente liberto de todo o mal. A ladainha, foi o ponto alto do espetáculo, causando fortes gargalhadas e, ótima disposição nas pessoas presentes. O latim burlesco utilizado, também criou situações de fortes risadas. Os atores, procuraram gerar interação com o público e, todos em conjunto, divertimo-nos à brava. Em termos percentuais, noventa e oito por cento dos presentes gostaram
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e, aplaudiram todo o desenrolar do espetáculo. O Grupo de teatro TeatroNeiva, está na vanguarda do fazer rir e, promete continuar a alegrar todos os que apreciam o seu trabalho. Para os que não apreciam, só há duas hipóteses a seguir:- a primeira, é mudar de canal e a segunda, levantar ferros e partir para outra. Palavras de Mestre. José Miranda
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Barcelos
A SOPRO - enviou, um contentor cheio de doações A SOPRO - Solidariedade e Promoção ONGD enviou, no passado dia 5 de julho um contentor
cheio de doações como roupa, calçado, utilitários de cozinha e material doado no âmbito da
Campanha SOS Beira, iniciada em Março logo após o Ciclone Idai. Uma parte deste contentor resulta das doações da campanha SOS Beira, realizada na Ilha de S. Jorge nos Açores, campanha dinamizada pela voluntária Marina Dias nos Açores, que em 2018 esteve em Missão na Beira. A ida deste contentor é o resumo do trabalho de todos os voluntários que foram passando pela SOPRO ajudando a separar e empacotar todas as doações que nos foram entregues. A todos os que tiveram
este ato solidário o nosso MUITO OBRIGADO, como prometido estamos a fazer chegar as centenas de doações a todos os moçambicanos afetados pelo Ciclone Idai. Além deste contentor a SOPRO tem enviado desde o Ciclone Idai apoio financeiro para a Comunidade de Irmãos de La Salle de Moçambique, que fazem a gestão da Escola João XXIIII, onde estão os 150 afilhados da SOPRO. Também temos apoiado as Missões de ESMABAMA, para onde enviamos 2000€ para financiar a compra
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de carteiras (mesa e banco colocado) para equipar as salas de aulas de umas das Missões de ESMABAMA. Podendo os alunos desta missão ter condições mínimas estar numa sala de aula. No passado dia 6 de julho, a
voluntária da SOPRO Catarina Mendes, que chegou a Moçambique a 9 de julho, reuniu com os Pais dos Afilhados da SOPRO, ouvindo os pedidos de cada família, e apoiando-os na medida do possível. A cada um dos afilhados da SOPRO foi en-
tregue um kit de material escolar para que estes jovens possam chegar ao final deste ano lectivo (em Moçambique termina em dezembro) com o mínimo de material, já que a maioria deles perdeu quase tudo o que tinha.
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A SOPRO agradece em nome de todos os Moçambicanos a todos os que contribuíram para uma vida melhor destes Moçambicanos. Porque acreditamos que pequenos Gestos Mudam o Mundo, OBRIGADA!
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Religião
Extratos da vida da Irmã Maria da Conceição Pinto da Rocha (nº. 31) Domingos Costa domingosdacunhacosta@gmail.com
O livro de José Luís Nunes Martins “Amor, Silêncios e Tempestades” contem explí-
citos exemples que se enquadram plenamente com o amor misericordioso de Maria da Conceição. Por isso, basear-me-ei novamente nele a fim de confirmar a veracidade da sua ligação umbilical a Deus.
Ele diz, que muito ser humano ao carregar no dia-a-dia a sua cruz, olha exclusivamente para o peso que ela contem. Só que, devia antes, refletir sobre a resistência mental e física que dispõe, para suportar o elevado e desconfortável peso. Dizendo
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ainda, que devemos estar preparados para criar substanciais reservas a fim de dissipar todas as adversidades que eventualmente nos deparem. Seguidamente, vou, com todo o gosto revelar ao leitor, algo mais sobre a devota Maria da Conceição, a perpetuada “Serva de Deus”. Ela era, uma mulher de valências vulneráveis. Mas, mesmo com essas limitações, reunia invejáveis - e invisíveis - reservas, que a levavam a suportar e transportar dignamente a cruz que Deus lhe concedeu, e, que ela, a respeitou e amou sem lamúrias. É importante sublinhar, que, esses valores morais, foram criados e sustentados com raízes, em pilares profundos e vigorosos, obtidos e solidificados ao longo da sua vida. Ainda no enquadramento do tema, aproveito a oportunidade para divulgar ao prezado leitor, pormenores divulgados no livro “Semente Escondida” de Dário Pedroso S.J., que trata da vida da “Serva de Deus”. Logo na introdução diz expressamente que “Deus escolhe os mais pobres e humildes, os instrumentos mais dóceis à sua vontade”. Acrescenta de seguida, que, “Quando o Homem decide a deixar-se trabalhar por Deus, torna-se um «divino sonhador» ”. O Autor, sublinha ainda, que as “obras que nascem e se desenvolvem são maravilhosas, surpreendentes, ricas em frutos espirituais e humanos”. São, seguramente, registos espirituais valiosos, para ler, refletir,
interiorizar, e, posteriormente, divulgar. Destaca de forma merecedora, porque estas caraterísticas são muito preciosas, e merecedoras em divulgar, que Maria da Conceição, era oriunda de uma família simples, humilde, pobre, pouco culta, mas, sobretudo, bondosa. Falando ainda, que além de não ter prestígio humano, também foi acometida com uma estrelante doença que a perseguiu anos. Por isso, é pertinente dizer, que, além do supracitado, a Serva de Deus, também não tinha poder financeiro, para dar andamento e oficializar a sua desejosa Obra. Resumirei: uma casa com nome, promissora no crescimento, para acolher e converter, almas desavindas. Todavia, o livro refere, que “A lógica divina nos surpreende quando vemos como o Senhor «teima» em escolher os simples e os humildes para, através deles, realizar obras do Reino, sementes de santidade, para fazer germinar maravilhas no seio da Igreja e da humanidade”.
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a Igreja como Mãe, a serviu com amor e dedicação, tenha sido escolhida para fazer nascer algo de grande e extraordinário”. Digamos que, a humildade, a lealdade, a simplicidade, o amor e devoção sobrepuseram-se. Diremos, a finalizar: Maria da Conceição, a “Eleita de Deus”, está feliz. O seu projeto foi conseguido. Ama o seu projeto, e, está, ao lado de Deus. Deixo o leitor com um Pensamento de Maria da Conceição. “Da aceitação da nossa cruz de cada dia saem sempre raios de luz que são: Fé, Esperança e Caridade”. PUB.
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Depreende-se, que, quando se pensa, estuda, projeta e se constrói uma obra com intrínseca fé, como Maria da Conceição detinha, é previsível que haja, manifestos frutos espirituais concedidos imparcialmente à humanidade. Antes de finalizar, acrescentarei que surpreende-nos, de fato, que Maria da Conceição “uma leiga comprometida, que amou
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Agenda do mĂŞs (Viana do Castelo)
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Opinião
Locomotiva da CP com o número 553 Domingos Costa domingosdacunhacosta@gmail.com
É uma locomotiva a vapor com tender, de bitola 1668 de via larga. Foi construída no ano de 1924, para os Caminhos de Ferro do Estado, e destinada a prestar serviço no Sul e Sueste. Foram adquiridas 10 unidades desta série, numeradas de 551 a 560. O esforço de tração desta unidade é de 8974 Kg. A tara desta locomotiva é de 130395 Kg, incluindo o tender. Tinha a capacidade de armazenamento de 20.000 litros de água e 5.700 Kg de carvão, ou 11.000 litros de óleo combustível
ram as melhores locomotivas a vapor, dado o seu sistema de compound permitir a tração de comboios com 400 toneladas. Porém, aquando a passagem das linhas do Sul para a Companhia dos Caminhos-de-Ferro Portugueses, esta locomotiva ficou a pertencer ao Depósito de Campolide, aí, efetuou comboios rápidos entre Lisboa e Porto. Nos anos 40 do século passado, já modificada para trabalhar a óleo prestou serviço no comboio rápido do Algarve. Com a aquisição de veículos a gasóleo e com o fim a Sul de máquinas a vapor (1968) esta locomotiva prestou serviço nas linhas do Minho e Douro. Na linha do Douro, só efetuava comboios até à Régua. No início dos anos 70 deixou de efetuar comboios. P. S. – Fotografia e dados sobre a locomotiva obtidos através do Museu Ferroviário do
No momento da aquisição, esta série de locomotivas, fo-
Entroncamento.
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Sugestão ao leitor
CONTRA LUZ Quando vamos numa direcção errada, "contra a luz", é porque estamos a dirigir nos para o precipício, o abismo e para o logro persecutório, no sentido lato e aplicando uma metáfora, para explicar que a luz, de forma abstracta pode significar, o seguirmos em frente, com a nossa vida, independentemente dos obstáculos, que nos são colocados e as barreiras que são superadas, sendo quando não queremos assumir inequívocamente essa direcção é porque estamos objectivamente atingidos patologicamente, por uma doença psíquica, denominada de depressão, que provoca uma intermitência e opacidade, que pode em última instância, fazer nos fugir irremediavelmente da luz, do caminho que estava estipulado percorrer, na procura incessante da nossa felicidade. A personificação que a sétima arte, invoca ao reportar estes sentimentos elucidativos de infelicidade, da castração psicológica e cognitiva, em que o ser humano, não se consegue livrar do estado de letargia, o cinema tem como desiderato evidenciar, as razões mais plausíveis e proeminentes, para que um individuo, chegue a este quadro mental, de considerável tormento e frustação, que pode configurar as mais variadissimas razões, de qualquer tipo de estirpe, que pode ser por questões profissionais, falta de afirmação pessoal na sociedade, isto é não ter amigos, pode ser por casos de amor não correspondido, aspectos de indole económica/financeira, esgotamento mental por excesso de trabalho, cansaço da vida rotineira, falta de perspectivas de futuro, falecimento ou desaparecimento de um ente querido, sendo que a causa mais eloquente e univoca de
todas, é a falta de razões exequíveis e implícitas, para continuar a disfrutar do pulsar da vida, causas que são determinantes, para que o individuo opte pelo o suicídio. Por outro lado, o cinema tenta com as suas narrativas, bem sedimentadas, dar uma perspectiva mais harmoniosa e pedagógica, aos sucessivos e diversificados casos de depressão, que apesar do grau de aporisma associado, pode indiciar o surgimento de um facto novo, um impulso contagiante, uma lufada de ar fresco, quiçá uma oportunidade de trabalho ou até uma hipotética promoção, quiçá um novo romance, quiçá uma mudança de ares, para quebrar os efeitos confrangedores da rotina, se calhar encontrar uma fórmula, para não andar tão sobrecarregado, ter mais tempo para descansar e para usufruir das actividades lúdicas, quiçá alguns serem estimulados no aspecto psicológico, para tentar mudar o paradigma da sua personalidade bisonha e circunspecta, condição essencial para uma convivência, mais frutuosa na sociedade, não obstante estas soluções que o cinema, apresenta para
esta problemática, serem em grande parte dos casos, histórias de pura ficção, na realidade os enredos abordam casos concretos, que se sucedem com frequência, nas incidências da vida, dando alternativas consistentes e credíveis, ao infeliz pungente, sem aludir à recorrente prescrição medicamentosa, que na vida real é adoptada, muitas vezes, como unica solução de recurso eficaz e assertiva. Em face da virtualidade desses enredos, indico alguns deles que enunciam esta complexidade da doença depressiva, compaginando facetas e conteúdos, que vão catapultar nos mais diversos cenários. Contraluz de 2010 - é um filme Português\ Estadunidense, realizado por Fernando Fragata, que conjuga várias histórias de vida, no mesmo espaço físico e temporal, de pessoas que estão deprimidas e infelizes, com o desenrolar do seu curso de vida, com o presente estagnado e sem perspectivas de melhoria, não tem capacidade anímica, para fazerem uma reviravolta radical na sua vida, o pior cenário, cogita acentuadamente nas suas mentes. As prerrogativas iniciais do filme, apontam para um homem solitário, que perante o seu insanável esgotamento, decide de forma categórica por termo à vida, escolhendo um lugar recôndito, para o fazer sem contemplações, para sonegar qualquer chance de alguém o demover, porém subitamente é o GPS do carro, que faz a alerta decisiva "que a direção estava errada, para dar meia-volta", esse aviso automático, fez o homem conceder umas tréguas, à sua decisão irremediável, coligando se momentaneamente aos vaticínios do GPS, noutra história a narrativa, mostra o relacionamento crispado e tumu!tuoso, entre mãe e filha, ao qual é latente que ambas
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são complexadas e frustradas, a mãe é uma mulher que aparenta sofrer de catatonia e no relacionamento com a sua filha, age de forma histrionica, por outro lado, a sua filha ouve palavras desconexas, de um telemóvel obsoleto, que supostamente indiciam algo de pertinente, para a sua vida, a terceira história conta a periclitante, doença depressiva em último grau, de um jovem que já tentou por termo à sua vida, mais do que uma vez, devido à morte fatídica e precoce, da sua ex-namorada, ao qual não consegue superar, definitivamente essa ausência. Na parte final do filme, o enredo proporciona, um encontro e ocasional, eloquente e exasperante, entre os intervenientes destas três histórias, que quase no fim de linha, encontram se mutuamente numa sinergia inusitada, que entre eles é perceptível, um novo impulso e rumo, preparando se juntos para uma nova maratona. Homem singular de 2009 - é um filme estadunidense, que retracta o estado de melancolia catatonica, que é latente no professor George Falconer, após a trágica e súbita morte do seu companheiro e amante, Jim, derivado de um acidente de viação. George tenta relutantemente retomar a rotina, do seu dia a dia, mas a perca incomensurável, da sua razão principal de viver, que durante 16 anos juntos, conluiu numa cumplicidade frutuosa e intensa, não é uma perspectiva de todo, animadora, prosseguir com a vida para a frente, designadamente para um homem de meia idade, que nem sequer dispõe de suporte familiar. Contando apenas e somente com a sua amiga Charley, para tentar o entreter e fazer esquecer as suas amarguras, lá decide muito a custo, abraçar a sua vida profissional, com mais alcance e protagonismo, com o intuito de iniciar um novo ciclo, colaborando mais a amiúde com a comunidade académica. Todavia um aluno novo, chamado Kenny, parece aparentar ter uma fascinação, por George, ambos tornam se próximos, com encontros sistemáticos, fora do âmbito académico, que implicitamente faz ressurgir o interesse pela a vida, por parte de George, que pode significar quiçá um novo desígnio, ao qual se questiona, se será sufiPUB.
cientemente concludente e assertivo, para fazer definitivamente esquecer o passado. O Castor de 2011 - é um filme estadunidense, que evidência a lacónica doença depressiva, que atingiu de forma fulminante, um homem de meia idade, chamado Walter Black, sem ser perceptível, o que a originou, visto que tem uma família, com uma mulher e dois filhos, já devidamente estruturada e arrimada no contexto social, uma vida profissional, bem sucedida, sendo latente que essa patologia, pode estar interligada, com aspectos genéticos, hereditários, crise de meia idade ou farto da paupérrima rotina. Tentando de forma infrutífera o ajudar, a sua mulher Meredith chega a conclusão, que Walter não consegue se desvencilhar desse marasmo e prostração mental, decidindo se pelo o inevitável divórcio, para proteger os seus filhos, da influência caótica e perniciosa do Pai. Estando irremediavelmente sozinho e numa situação altamente claudicante, quando estava prestes a sucumbir, encontra um boneco com um formato de Castor, iniciando um dialogo falacioso, com ele a representar o Castor, numa conversa entre ele e o amigo imaginário, a partir desse momento, num ápice Walter ganha um novo fôlego e outro dinamismo, tendo como elo central, a figura de ficção, do boneco Castor. Perante este novo facto, que numa fase embrionária, até foi útil, para dinamizar e dar acutilância, ao aspecto mental de Walter, esta figura do boneco Castor, promovida pelo o desempenho intermitente do cérebro, de Walter, chega se à conclusão que é contraproducente e surreal, e vai inevitavelmente gerar mais um caso de cataclismo compulsivel, em torno da débil e erosiva personalidade de Walter. Métodos Perigosos de 2011 - é um filme estadunidense, baseado em factos veridicos, que vai até aos primórdios sobre o estudo da psicanálise e sua implementação, em que 1907 Sigmund Freud e Carl Jung iniciam juntos uma empreitada de investigação, sobre as ciências da mentes, que vai ser precursora na elaboração de várias metodologias, para solucionar casos de extrema compulsão e perturbação mental. Para PUB.
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estreitar esse desígnio, de uma nova concepção idealista do estudo da mente e para o por em prática, Carl Jung vai o ter ensejo de tratar a periclitante e estimulante, Sabina uma jovem russa de 18 anos, internada no hospital psiquiátrico de Burgholzli, que tem um distúrbio mental acentuado de psicose de histeria, que corre sérios riscos de evoluir para uma depressão aguda, com esse encargo pela a frente, Jung vai alterando paulatinamente os pressupostos de tratamento, a adoptar a Sabina, sendo assertivo e eficaz, nessa sua acção proeminente, incentivando Sabina a dedicar se, aos estudos da psiquiatria, como ela de facto ansiava, nessa faceta e intenção de ser médica. Não obstante e apesar do aparente sucesso, deste tratamento, Carl Jung vai ter divergências de fundo, com Freud, designadamente nas alterações aos conceitos, refundadas por ambos, além de Carl Jung começar a ter um relacionamento amoroso com Sabina, apesar de ser um homem casado, com filhos. Perante esse dilema incomensuravelmente profundo, Carl não pode assumir essa relação, à revelia da sua situação familiar sustentável, começando se a isolar e entrar num mecanismo, associado à depressão, entrando numa tristeza melancólica, embrenhando se totalmente no seu trabalho. Parafraseando esta temática, associada à doença psíquica e mental, ilustrada pela as obras cinematográficas, só tenho a acrescentar, que a vida é uma aventura e assim sempre será, a tristeza e a alegria, pode atingir a todos, independentemente do estatuto social ou da fisionomia de cada um, temos que viver, conforme as vicissitudes que nos são colocadas, não há volta a dar, temos que aproveitar o melhor que este planeta, nos põe à nossa disposição. Alcino Pereira
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Necrologia
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Belezas do Rio Neiva
Culinária
Sericaia com ameixas de Elvas Ingredientes: casca de 1 limão ½ litro de leite 1 pau de canela sal q.b. 6 ovos 75 g de farinha 250 g de açúcar canela em pó q.b. ameixas de Elvas em calda
Preparação Num tacho, ferva o leite com a casca do limão, o pau de canela e um pouco de sal. Depois de ferver, retire do lume e deixe arrefecer. Entretanto separe as gemas das claras. Numa tigela, bata as gemas com o açúcar. À parte, dissolva a farinha, pouco a pouco, no leite e adicione o creme das gemas. Leve todo o preparado a engrossar, lentamente e em lume brando. Retire do calor, tire a casca do limão e o pau de ca-
nela. Deixe arrefecer. De seguida, bata as claras em castelo e envolva delicadamente ao preparado dos ovos. Deite o creme num prato de barro fundo, às colheradas, polvilhe com canela em pó e leve a cozer ao forno, previamente aquecido a 200º,
cerca de 30-40 minutos. Bom Apetite! Fonte: https://saboresdaminhacozinha. blogs.sapo.pt
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