Jornal O Ribatejo

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O Ribatejo 10 | Junho | 2009

Ex-gerente bancário continua sem ser ouvido pela justiça

BENAVENTE VAI TER CASA SINDICAL A União dos Sindicatos de Santarém (USS), estrutura afecta à CGTP-IN, vai inaugurar a nova casa sindical de Benavente no próximo dia 25 de Junho, às 14 horas, com a presença do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva. Este novo espaço, que vai funcionar em instalações cedidas pela Câmara Municipal (na rua Dr. Manuel Lopes de Almeida), destina-se a prestar apoio a trabalhadores dos concelhos de Benavente, Salvaterra de Magos e Coruche. A partir das 15 horas, no cine-teatro da vila, a USS/ CGTP-IN promove um encontro de organizações regionais do trabalho (ORT’s), que tem como principal objectivo debater a situação dos trabalhadores, os direitos laborais e o aparelho produtivo nacional, segundo uma nota de imprensa desta estrutura sindical.

ASAE ENCERRA ESTABELECIMENTO NO CARTAXO Um estabelecimento de diversão nocturna no Cartaxo foi encerrado na madrugada de domingo, 7 de Junho, pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), durante uma operação de fiscalização realizada em conjunto com a GNR do Cartaxo. Segundo um comunicado da GNR, o bar foi encerrado “por não cumprir os requisitos legais de funcionamento”. Esta acção incluiu ainda operações de fiscalização de trânsito em vários pontos da cidade, que resultaram na detenção de cinco automobilistas apanhados ao volante com excesso de álcool. Foram fiscalizados um total de 312 condutores, tendo sido passadas 39 autuações.

A Rui Sá Gomes presidiu no Cartaxo às comemorações do 132º aniversário do Comando da PSP de Santarém, em Maio de 2008

Esquadra da PSP do Cartaxo não saiu da gaveta PSD ∑ Acusa Paulo Caldas de não pressionar governo “Onde está a nova esquadra da PSP?”, questiona através de comunicado a comissão política do PSD do Cartaxo, lembrando que o secretário de Estado da Administração Interna, Rui Sá Gomes, esteve na cidade no passado dia 21 de Janeiro para assinar com a autarquia o protocolo para a concretização do projecto. Lembrando ter sido anunciado que “a obra arrancava durante o primeiro trimestre de 2009”, os social-democratas dizem ser “urgente que o governo e a autarquia esclareçam porque é que o protocolo que assinaram não está a ser cumprido”. O primeiro anúncio da construção da nova esquadra foi feito com pompa e circunstância em Maio de 2008, durante as

comemorações oficiais do 132º aniversário do Comando da PSP de Santarém. O Cartaxo foi a cidade escolhida para acolher as cerimónias, presididas por Rui Sá Gomes, que chegou mesmo a afirmar que a obra seria “uma realidade no mais curto espaço de tempo possível”. Previu até a sua conclusão durante 2009, mas o facto é que a construção do novo edifício ainda nem sequer arrancou. O PSD acusa ainda o presidente da Câmara, Paulo Caldas, de não denunciar a situação nem “defender os interesses da população do Cartaxo”. “Quem anda a enganar quem?” e “quem anda a prometer o quê?” são duas questões que as estruturas locais do partido laranja querem ver respon-

didas, uma vez que está prestes a terminar o actual mandato autárquico e legislativo. Segundo o que foi anunciado, a construção da nova esquadra da PSP do Cartaxo custaria cerca de 1,1 milhões de euros, em que o governo se comprometeu a suportar 90% do investimento, cabendo os restantes 10% à autarquia, que cede também o terreno. A actual esquadra da polícia funciona nas traseiras do edifício dos Paços do Concelho, sem condições de dignidade para os agentes e oficiais que ali prestam serviço. Há muitos anos que a Câmara reclama este investimento ao poder central. João Nuno Pepino joao.pepino@oribatejo.pt

O ex-gerente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Rio Maior, envolvido em pelo menos três processos judiciais, dois a correr no Tribunal de Rio Maior e outro em Santarém, continua sem ser ouvido pela justiça. No dia 5 de Junho, o início do julgamento em que um cliente reclama a devolução de cerca de 250 mil euros à CCAM foi adiado pela terceira vez, desta feita porque a juízapresidente esteve envolvida na preparação do processo eleitoral para as Europeias do passado domingo. Neste processo cível, no Tribunal de Santarém, o ex-gerente não é arguido, mas é uma das testemunhas principais. Recorde-se que a CCAM recusa devolver o dinheiro ao cliente alegando que terá sido o ex-gerente, com a ajuda de terceiros, a desviar os fundos reclamados

pelo lesado. Um dos processos no Tribunal de Rio Maior tem início marcado para dia 19 de Junho. O bancário está pronunciado pelos crimes de burla, falsificação de documentos, apropriação ilegítima e administração danosa, em acusação deduzida pelo Ministério Público (MP) depois de uma denúncia que partiu da instituição bancária. É suspeito de ter desviado mais de 340 mil euros, movimentando o dinheiro em 11 contas paralelas que ele próprio criou. É ainda arguido num processo cível em que a CCAM exige o ressarcimento de mais de 500 mil euros, somando os juros de mora desde a descoberta do esquema. O julgamento também já foi adiado uma vez, quando o advogado do arguido pediu uma perícia ao seu estado psicológico.

GNR de Almeirim apanha cadastrado a assaltar casa Uma patrulha da GNR de Almeirim deteve um cadastrado em flagrante delito a assaltar uma residência na cidade, no passado sábado, 6 de Junho, pelas 17h30. A detenção ocorreu quando o indivíduo, de 48 anos, se preparava para fugir da casa, transportando consigo vários objectos valiosos em prata, relógios e garrafas de bebida, avaliados entre 500 a 600 euros. O homem, que já cumpriu nove anos de prisão efectiva por vários crimes, passou duas noites na cela de detenção do posto da GNR de Almeirim e foi presente a um juiz de instrução crimi-

nal do Tribunal de Santarém na segunda-feira, 8 de Junho. O homem foi constituído arguido e colocado em prisão domiciliária, em Almeirim. Enquanto a pulseira electrónica não lhe for colocada pelo Instituto de Reinserção Social, o arguido vai ter uma patrulha da GNR 24 horas por dia à sua porta. Esta situação ocorreu recentemente com o suspeito de ter disparado tiros de caçadeira ao posto da GNR de Alpiarça, colocado em prisão domiciliária no Frade de Cima, o que obrigou a um esforço suplementar por parte dos militares.


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