Caderno Policlínica Wilson Aita | JAN 2013

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Envelheça com saúde Informe Comercial 25 de janeiro de 2013 Policlínica Provedor Wilson Aita 7ª edição Policlínica Provedor Wilson Aita Envelheça com saúde

Carta ao leitor Carta ao leitor Carta leitor

Policlínica Provedor Wilson Aita Saúde a vida toda

A expectativa de vida do brasileiro em 2011 atingiu 74,08 anos (74 anos e 29 dias), divulgou nesta quinta-feira, 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice aumentou 0,31 (3 meses e 22 dias) anos em relação a 2010 e 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) se comparado ao ano 2000. Isso significa que estamos vivendo mais. Porém, estamos envelhecendo da forma correta?

Manter hábitos saudáveis é essencial em uma nação onde cada vez há mais idosos. Nesta edição do Caderno Policlínica Provedor Wilson Aita, duas matérias sobre joelhos falam sobre a necessidade de envelhecer com saúde. Aliás, como estão os seus joelhos?

Astigmatismo, cirurgias cardiovasculares e implantodontia são alguns dos outros temas tratados nesta primeira edição de 2013!

Boa leitura!

Maiquel Rosauro, jornalista

Sumário Sumário

> Medicamentos

Anvisa diz que regulação barateia preço de remédios Página 2

> Cardiologia Cirurgias cardiovasculares permitem o retorno a uma vida normal Página 3

> Odontologia Implante dentário, solução eficiente e acessível Página 4

> Oftalmologia Não sofra com astigmatismo Página 5

> Traumatologia

Cuide bem dos seus joelhos Página 6

> Exames

Para você ter uma gravidez com segurança, realize seu pré-natal no Labimed Página 7

> Ortopedia Cirurgia no joelho está mais eficaz e menos invasiva Página 8

> Exames

Ultrassom com doppler e sua utilização em pacientes com artrite reumatóide Página 9

> Oncologia

Brasil só supera Estados

Unidos em mortes por câncer de mama por falta de diagnóstico precoce Página 10

> Neurologia

Cirurgia de epilepsia por Niemeyer Página 11

Medicamentos Anvisa diz que regulação barateia preço de remédios

Empresas costumam solicitar preços superiores aos autorizados pelo governo, afirma Anvisa

Aregulação econômica permitiu que os medicamentos chegassem às mãos dos brasileiros com preços, em média, 35% mais baratos do que os pleiteados pelas indústrias farmacêuticas. A conclusão é de estudo divulgado em 15 de janeiro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Foram analisados os preços máximos estabelecidos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) entre março de 2004 e dezembro de 2011. A avaliação chegou a 1.115 apresentações de 433 remédios.

Segundo a Anvisa, na maior parte das vezes, as empresas solicitam preços em valores superiores aos que acabam autorizados pelo governo.

No caso de remédios com moléculas inovadoras, patente no Brasil e comprovação de ganho terapêutico, em relação aos utilizados para a mesma indicação terapêutica (categoria I), os preços máximos estabelecidos foram 19% mais baratos do que os solicitados pela indústria.

Entre os medicamentos novos sem patente ou sem comprovação de ganho terapêutico (categoria II), a redução foi de 37%.

Novas associações de princípios ativos existentes no Brasil e remédios em novas formas farmacêuticas (categoria V) registraram uma

Em média, a regulação econômica fez com que os remédios ficassem 35% mais baratos do que o valor pedido pelas empresas farmacêuticas

diferença de 38% entre o preço fixado e o pleiteado pelas empresas.

Entre os medicamentos classificados na categoria “caso omisso” e os que não puderam ser enquadrados em nenhuma das categorias estabelecidas pela legislação, a redução dos preços foi de 35% e de 45% respectivamente.

Desde 2003, a Cmed regulamenta o controle do preço dos medicamentos comercializados no Brasil baseada em um modelo de teto de preços. O preço fábrica é o teto pelo qual um medicamento pode ser comercializado, no atacado, pelas distribuidoras e empresas produtoras. O preço máximo ao consumidor é o teto pelo qual o medicamento é vendido nas farmácias e drogarias.

Fonte: Agência Brasil

Expediente

Este informe comercial circula encartado no jornal ZERO HORA em 74 cidades dos centros de distribuição de Santa Maria, Cruz Alta e Rosário do Sul

Escritório RBS Jornais Santa Maria: Avenida Maurício Sirotsky Sobrinho, 25 - Bairro Patronato - Telefone (55) 3220.1841. Santa Maria - RS

e-mail: casa.santamaria@zerohora.com.br | Produção: Plano Comunicação Ltda. | Jornalista coladorador: Maiquel Rosauro (MTb/RS 13334)

Projeto Gráfico / Diagramação / Arte final: André Machado Fortes | Textos: Maiquel Rosauro

Informe Comercial

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Fotos divulgação
Cmed regulamenta o controle do preço dos medicamentos comercializados no Brasil desde 2003

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Cirurgias cardiovasculares permitem o retorno a uma vida normal

Cirurgia de ponte de safena e marca-passo têm rápido tempo de recuperação

Os avanços da Medicina na área de cirurgia cardiovascular têm proporcionado um retorno cada vez mais rápido dos pacientes as suas atividades habituais. Em casos de ponte de safena e instalação de marca-passo, têm se observado que pacientes bem orientados conseguem levar uma vida normal após a cirurgia.

A cirurgia de revascularização do miocárdio, a popular ponte de safena, é indicada para pacientes com obstruções nas artérias coronárias, normalmente, evidenciada por dores no peito. Em alguns casos, é possível reverter a situação com o uso de medicamentos ou com uma angioplastia. Porém, quando há várias lesões nas artérias, a ponte de safena é o melhor procedimento.

A cirurgia consiste em retirar parte da veia safena, que fica na perna, para religar artérias do coração obstruídas por placas de gordura. Com a nova ligação, chamada de ponte pelos médicos, é possível normalizar a circulação de sangue no local e evitar um infarto fatal.

Segundo o cirurgião cardíaco Dr. Gerson Pereira de Oliveira, do Instituto do Coração de Santa Maria (ICOR), o tempo de recuperação no hospital é de aproximadamente oito dias, sendo três dias na UTI e cinco no quarto.

- O retorno a trabalhos mais burocráticos pode ser feitos em torno de 20 dias, mas atividades que exigem um pouco mais de esforço, como dirigir ou sexo, devem ser feitas apenas 30 ou 40 dias pós-cirurgia. O risco está no esforço demasiado, que pode levar ao sangramento das pontes, arritmias e a abertura do esterno, o osso do centro do peito - argumenta Dr. Gerson.

A cirurgia é comum em pessoas entre 60 e 75 anos, porém também pode ser realizada por indivíduos entre 35 ou 40 anos. O histórico familiar, alimentação, cigarros e sedentarismo estão relacionados com os problemas nas artérias coronárias.

- O resultado é muito bom, mas isso também pode ter um lado negativo. Alguns pacientes, cinco ou dez anos após a cirurgia ficam desregrados e acreditam que não precisam mais cuidar das coronárias. Temos observado isso principalmente em homens mais

jovens. Todavia, é preciso fazer exames regulares e manter hábitos saudáveisalerta o médico.

A cirurgia de ponte de safena é realizada em cerca de cinco horas. Já a instalação do marca-passo é mais simples e leva cerca de uma hora. Nestes casos a expectativa de vida também é alta.

Fixação do Eletrodo no músculo cardíaco

O marca-passo é indicado quando a frequência cardíaca está abaixo do normal, o que pode ser verificado através de um Eletrocardiograma ou Holter 24 horas. É colocado no paciente através de uma cirurgia realizada com anestesia local. Por um corte na pele de aproximadamente 5 cm na região ântero-lateral do tórax, abaixo da clavícula, do lado esquerdo ou do lado direito, o médico localiza uma veia e por ela é introduzido o eletrodo até atingir o interior do coração, fixando-o no músculo.

O eletrodo é um fio de pequeno calibre que leva o estímulo elétrico até ao coração e faz com que ocorra o batimento cardíaco. O marcapasso estimula o batimento conforme o ritmo da pessoa.

- A pessoa vai ficar com o marca-passo pelo resto da vida, com possibilidade de aumentar ou diminuir a carga de estímulo elétrico. Em média, um marca-passo dura oito anos - avalia Dr. Gerson. Existem também dois outros tipos de marca-passo: desfibrilador e multi-sítio. O primeiro dá pequenos impulsos ou até mesmo um choque caso o batimento cardíaco aumente. Seu objetivo é evitar uma parada cardíaca. Já o segundo visa estimular os dois ventrículos, por esse motivo possui um terceiro fio que é ligado ao esquerdo do coração, enquanto os outros dois ficam no lado esquerdo. É indicado para casos de insuficiência cardíaca avançada.

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Cardiologia
Foto divulgação Marca-passo estimula o batimento cardíaco

Implante dentário, solução eficiente e acessível

A evolução científica e tecnológica da implantodontia promoveu maior segurança, conferindo redução de custos e ampliação do leque de aplicações

Perder um dente permanente pode se tornar bastante constrangedor. Se interferir na estética, a perda desse dente pode prejudicar a mastigação, a saúde e até a autoestima. Para cuidar desse e de outros problemas, a Odontologia moderna apresenta aa Implantodontia, especialidade que trata dos implantes dentários.

Conforme o cirurgião dentista Rodrigo Farcili, a preocupação com a perda dos dentes é antiga. No entanto, foi a partir de estudos em microscopia óssea iniciados nos anos 50 que uma equipe de pesquisadores suecos conseguiu desenvolver um método confiável e com comprovação científica chamado de implante dentário osseointegrado.

Antes

Dr. Farcili reforça que a evolução científica e tecnológica promoveu maior segurança, conferindo redução de custos e ampliação do leque de aplicações. O implante osseointegrável é uma solução não só para quem teve uma perda dentária simples como de um, de dois ou de três dentes, mas também é recomendado para aqueles que não possuem nenhum dente.

Como é o implante

O implante dentário é um pequeno parafuso metálico feito de titânio puro, que pode ser colocado dentro dos ossos (maxila e mandíbula) para fixar diferentes tipos de próteses dentárias - de um único dente, de vários dentes, ou até mesmo de todos os dentes. A aparência da prótese sobre implante é mesma de um dente natural, assim como a funcionalidade. Isso significa que é permitido comer e beber normalmente.

Tratamento

Em alguns casos, deve-se eliminar qualquer processo infeccioso pré-existente na boca, ou seja, tratamento gengival e extração de dentes com focos de infecção. Os tratamentos de canais devem ser realizados anteriormente à implantação. Todos esses aspectos fazem parte de um planejamento inicial minucioso realizado pelo profissional, que deve discutir abertamente com o paciente antes do início do tratamento.

Depois

- Os implantes dentários são uma alternativa muito superior às diversas outras técnicas tradicionais, como pontes fixas, próteses totais (dentaduras) e próteses parciais removíveis (ponte móvel)

- observa Dr. Rodrigo Farcili.

O dentista informa que qualquer pessoa que já tenha encerrado o crescimento ósseo pode receber implantes dentários desde que não apresentem outras doenças que contra indiquem o tratamento. Todos os pacientes devem passar por avaliações prévias.

De acordo com Farcili, os implantes dentários melhoram a autoestima e a qualidade de vida do paciente.

Sem dor

O cirurgião-dentista Rodrigo Farcili garante que, apesar de ser um procedimento cirúrgico, não existe dor durante ou após a colocação do implante, mas um leve desconforto comparado a uma extração dentária. Durante o procedimento, a dor é eliminada com anestésicos locais e controlada com analgésicos e anti-inflamatórios no pré e pós-operatório.

Resultados

A taxa de sucesso dos implantes é alta. Há diversos estudos que comprovam a eficácia, mesmo após muitos anos em função mastigatória. A possibilidade de perda do implante é muito pequena - de até 3%. Nesses casos, o implante é removido facilmente, podendo um novo implante ser colocado no local.

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Odontologia
Exemplo de implante dentário osseointegrado

Não sofra com astigmatismo

Astigmatismo pode ser corrigido através da cirurgia refrativa Excimer Laser. Resultados são animadores

Avisão borrada é a causa mais comum para se procurar um oftalmologista. O problema tem como origem erros refrativos, que pode ter como causa o astigmatismo. É caracterizado por uma córnea de formato irregular, que faz com que as imagens luminosas sejam focalizadas em dois pontos separados na retina criando uma imagem distorcida. Porém, os métodos de correção deste problema são muito eficientes.

A causa do astigmatismo é desconhecida. Normalmente, ele está presente desde o nascimento e, muitas vezes, ocorre junto com miopia ou hipermetropia. É uma patologia facilmente diagnosticada com um exame oftalmológico padrão ou com um exame de refração.

Pode ser corrigido pelo uso de óculos e lentes de contatos, ou ainda através de uma cirurgia refrativa com Excimer Laser. A moderna técnica procura modificar a superfície da córnea, regularizando a curvatura corneal na sua porção central e determinando a formação da imagem na retina.

- A cirurgia laser quando bem indicada resolve o problema de vez. Além disso, é muito segura e realizada em poucos minutos - explica o

oftalmologista Dr. Paulo Horta Barbosa, do Centro de Tratamento Ocular (CTO).

No dia seguinte ao ato cirúrgico o paciente já começa e enxergar com 95% de clareza. A cirurgia é indicada após o tempo de crescimento da pessoa (em torno de 21 anos) até a terceira idade, quando começam a surgir problemas com catarata. Nestes casos, é possível fazer cirurgia da catarata, com facoemulsificação e implante de lente intraocular tórica, para correção do astigmatismo.

Cuidado com as crianças

A partir dos 18 meses de idade já é possível fazer uma avaliação a fim de detectar algum problema nos olhos das crianças. Também é recomendada a visita a um oftalmologista quando se inicia a vida escolar, época em que a visão é mais exigida.

- Quando as crianças não são direcionadas pelos pais, normalmente se descobre o astigmatismo devido a cansaço, dor de cabeça ou visão fora de foco - relata Dr. Barbosa.

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Oftalmologia
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Astigmatismo se caracteriza pela córnea de formato irregular Fotos Divulgação Cirurgia refrativa Excimer Laser é realizada em poucos minutos

Cuide bem dos seus joelhos

Articulações também envelhecem e sofrem o desgaste do tempo

Agrande luta da ciência é vencer a morte ou pelo menos prolongar a vida. Com isto a cada dia a estimativa de vida vem aumentando nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Infelizmente as guerras, a fome, a miséria, os acidentes de trânsito, as drogas e os desastres naturais continuam ceifando vidas jovens. Mas voltando aos que se beneficiam do desenvolvimento da ciência, hoje com a vida durando mais as doenças relacionadas à velhice vem merecendo cada vez mais atenção dos médicos. As articulações também envelhecem e sofrem o desgaste do tempo. A artrose nada mais é do que o desgaste de uma articulação causando inflamação, dor, restrição da função e até mesmo deformidades.

O envelhecer deve ser saudável, sem dor e com as funções preservadas. Lembrando a fala do jornalista Pedro Bial em sua linda versão de Everybody´s free to wear sunscreen (Filtro solar), “seja cuidadoso com os joelhos, você vai sentir falta deles”. As articulações de carga são as que mais sofrem o envelhecimento, carregando o peso em todos os momentos da vida de uma pessoa. Conforme o médico traumatologista Dr. Francisco Harrisson, os joelhos são articulações de carga e por isso precisam de exercícios.

- Quando chegam as dores devido ao desgaste do tempo, lançamos mão de medicamentos que melhoram a qualidade da cartilagem que ainda existe, os principais são a glicosamina, conjugada ou não à condroitina e os fitoterápicos que funcionam como analgésicos de longa duração, são eles a diacereína, o arpagophytum procumbens, o extrato insaponificável de abacate e soja, a boswellia serrata e outros. Além destes medicamentos temos ainda o hialuronato de sódio e o hilano GF 20, que melhoram a nutrição e atuam mecanicamente “lubrificando” melhor o joelho - alega Dr. Harrisson.

Com um tratamento bem dirigido e personalizado, somado ao tratamento fisioterápico e mudanças dos hábitos de vida (perda de peso, exercícios sem impacto, uso de sapatos adequados e boa alimentação) consegue-se evitar a dor e retardar ou até mesmo evitar o tratamento cirúrgico.

- No tratamento cirúrgico temos a artroplastia total ou parcial do joelho, que é quando substituímos o joelho por peças (componentes) de metal e polietileno (um tipo de plástico resistente). Este tratamento pode parecer maravilhoso, mas tem riscos e ainda uma durabilidade definida, pois a prótese não dura a vida toda e exige cuidados e

restrições no seu uso. Por isso o ideal é envelhecer com saúde e cuidar da saúde dos seus joelhos e caso precise de tratamento procure um ortopedista (traumatologista) de sua confiança, indicado por um amigo ou familiar, para que possa formar uma parceria para o sucesso do tratamento - afirma o médico.

Dicas importantes para o envelhecer saudável

1 - Envelhecer fisicamente ativo não significa fazer os mesmos exercícios que na juventude, mas sim manter o peso ideal, melhorar a resistência, a força e a flexibilidade apesar da idade. Um programa de exercícios elaborado por um profissional de Educação Física vai ajudar a manter todas as valências físicas que a idade lhe tira.

2 - Envelhecer bem nutrido não é envelhecer “gordo”, a alimentação do idoso deve ser balanceada, de forma a oferecer não só aquilo que lhe dá prazer em comer, mas também aquilo que fornece ao seu corpo aquilo que precisa, sejam minerais (cálcio, ferro, zinco, fósforo, entre outros), proteínas (para os músculos, sangue e sistemas), fibras (para ajudar o intestino) e água. Um nutricionista deve ser consultado para orientar sua dieta de acordo com a seu estilo de vida e com suas características físicas, as necessidades de um não são sempre as mesmas que de outra pessoa.

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Traumatologia
Tratamento dirigido e personalizado pode retardar ou evitar necessidade de cirurgia Foto Divulgação

Para você ter uma gravidez com segurança, realize seu pré-natal no Labimed

Exames podem salvar a vida do bebê ao detectar patologias que afetem mãe e filho

Agravidez é um momento de mudança no organismo da mulher. O cuidado e o zelo com a saúde são extremamente importantes, tanto para a saúde da mãe como para a do bebê. Os exames, que têm por objetivo monitorar a gestação e o desenvolvimento da criança, podem salvar a vida do bebê ao detectar patologias que afetem mãe e filho.

Os exames laboratoriais mais importantes são hemograma completo, utilizado para avaliação da anemia e de possíveis infecções; glicemia, pesquisando a existência de diabetes; tipagem sanguínea; exame de urina para a detecção de infecção urinária e urocultura na identificação da bactéria causadora da infecção, assim como a que tipo de antibiótico ela se mostra sensível; parasitológico de fezes; sorologia para sífilis; sorologia para toxoplasmose, rubéola, herpes citomegalovírus, hepatites e HIV. Estes exames são realizados pelo menos duas vezes (no primeiro e último trimestres), durante o pré-natal e de acordo com o acompanhamento médico da gestante.

Os exames sorológicos realizados pelo Labimed utilizam

metodologias padrão ouro como quimioluminescência - IgM (captura); quimioluminescência - IgG; quimioluminescência - IgG Avidez; Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) - IgM (captura); Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA), os quais são processados nas modernas plataformas de automação laboratorial como os equipamentos Centaur (Roche®), Immulite 2000 (Siemens®), e Vidas (Biolab-Merieux ®) os quais fornecem ao clínico e as suas clientes resultados confiáveis e seguros.

Pensando no conforto na realização dos inúmeros exames que o pré-natal requer é que os laboratórios Labimed - Policlínica Wilson Aita e Duque de Caxias - possuem um amplo espaço para as gestantes.

Desde a sua inauguração, comprometido com a qualidade dos seus serviços, o Labimed investe continuamente em tecnologia, no aprimoramento profissional de sua equipe, no desenvolvimento científico e na relação com seus clientes, parceiros e fornecedores que, de forma integrada, atuam para oferecer o que há de melhor nos serviços de análises clínicas às populações atendidas.

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Exames
Labimed oferece equipamentos de ponta para a alta qualidade dos exames realizados

Cirurgia no joelho está mais eficaz e menos invasiva

Problema pode atingir tanto idosos quanto jovens, sobretudo, os que praticam futebol

Oaumento da expectativa de vida no país gera preocupação quanto a qualidade de vida dos brasileiros. Pessoas com 65 anos hoje são diferentes daquelas que tinham a mesma idade há dez anos, pois fazem mais atividades físicas e trabalham por mais tempo. O envelhecimento natural do corpo, por si só, já é causa de desgaste nas articulações, sobretudo, nos joelhos que precisam aguentar o peso do corpo e o ritmo de vida cada vez mais intenso.

Mas problemas com joelhos não são uma exclusividade dos idosos. Conforme o médico ortopedista Fernando Knoll Barros, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia de Santa Maria (IORT), os jovens também podem sofrer com as articulações.

- O adolescente e o adulto jovem estão mais sujeitos a traumas, sobretudo em atividades esportivas, com ruptura dos meniscos e ligamento cruzado do joelho. Tais lesões, se não tratadas, podem acelerar o aparecimento da artrose - explica o médico.

A cirurgia de joelho pode ser o tratamento mais indicado para determinados casos. De forma geral, hoje o procedimento encontra-se menos invasivo, sendo a maior parte realizado por videoartroscopia e com incisões de poucos centímetros. Por consequência, o tempo de reabilitação é menor. Em menos de 24 horas é possível deixar o hospital. O retorno às atividades habituais pode levar entre 20 e 30 dias.

Para o idoso com desgaste articular avançado, as cirurgias de prótese de joelho, que substitui toda a articulação, possibilita ao paciente caminhar já no segundo ou terceiro dia de pós-operatório, o que evita problemas de perda da musculatura e gera menor incidência de complicações.

Segundo o Dr. Fernando Barros, o trabalho de fisioterapia é fundamental no paciente ortopédico pós-operatório. Ele também alerta quanto aos cuidados para prevenir lesões mais graves.

- É bastante comum o indivíduo, após uma entorse do joelho no futebol, não procurar atendimento especializado e tentar retornar à prática esportiva. Ou o idoso com degeneração da cartilagem articular continuar “forçando” o joelho, antes de buscar tratamento. Em qualquer uma das situações, eles vão acabar agravando a lesão existente e causar outras. Logo, é preciso sempre prevenir e procurar a avaliação de um ortopedista - relata o médico.

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Policlínica Provedor Wilson Aita
Ortopedia
Fotos Divulgação Idosos estão cada vez mais ativos, o que requer uma atenção especial aos joelhos Entorses no joelho são comuns no futebol e necessitam da avaliação de um ortopedista

Policlínica Provedor Wilson Aita Exames

Ultrassom com doppler e sua utilização em pacientes com artrite reumatóide

Doença pode causar destruição articular e óssea, além de comprometer outras estruturas como tendões, bursas e até pulmões

Aartrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, autoimune, que afeta preferencialmente as articulações. Suas causas não são bem conhecidas, afetando duas vezes mais as mulheres que os homens entre 50 e 70anos, mas podendo atingir ambos os sexos em qualquer idade.

O processo patológico geralmente se inicia no tecido sinovial que reveste a articulação determinando inflamação (sinovite). Ocorre hipertrofia do tecido sinovial, podendo causar destruição articular e óssea (erosões). A doença pode também comprometer outras estruturas como tendões, bursas e até outros órgãos como os pulmões.

Geralmente se manifesta em várias articulações (poliarticular) bilateralmente, causando dor, edema e rigidez articular. Caso não tratada, pode evoluir para deformidades permanentes, fusão articular (anquilose) com perda da função articular.

O diagnóstico é feito por um conjunto de critérios clínicos e de exames laboratoriais. O advento de novas drogas imunossupressoras e outras desenvolvidas através de tecnologia de biologia molecular melhoraram o controle da doença e o prognóstico do paciente, tornando as deformidades articulares cada vez menos comuns. Portanto o diagnóstico precoce é de suma importância para que o tratamento seja instituído de maneira mais breve possível e que não se desenvolvam lesões permanentes como erosões ósseas ou destruição articular.

Neste contexto a ultrassonografia com doppler se tornou uma grande aliada para o diagnóstico e monitorização do tratamento da artrite reumatoide. O exame geralmente é realizado na mão e pé dominantes do paciente (que estão entre os locais mais comumente afetados). Através desta técnica é possível avaliar as

articulações da mão e pé com o objetivo de se identificar as alterações inflamatórias iniciais da doença.

A técnica com doppler identifica o tecido sinovial hipertrofiado e inflamado, hipervascular, o que caracteriza sinovite em atividade (figura 1). Esta alteração é classificada de acordo com a gravidade em grau I, II e III, permitindo avaliar a gravidade da doença e sua evolução com o tempo.

Outro aspecto importante é que o ultrassom permite identificar as erosões ósseas mais precocemente que a radiografia das mãos, que era a modalidade de imagem mais usada para se identificar as alterações da artrite reumatoide (figura 2). Algumas erosões inclusive apresentam atividade inflamatória no estudo com doppler, denominadas “erosões ativas”.

O acometimento de outras estruturas também é identificado de maneira eficaz pelo ultrassom, sendo frequentemente percebidos processos inflamatórios em tendões, bursas e tecidos moles periarticulares.

Deve-se ressaltar que o exame não só é utilizado no diagnóstico como também ajuda no monitoramento terapêutico. Em alguns casos, mesmo em pacientes sem sintomas articulares significativos, através da ultrassonografia é possível diagnosticar sinovite ativa subclínica, sendo utilizado pelo médico assistente como marcador para aumentar dose ou instituir novos medicamentos no tratamento.

Concluindo, a ultrassonografia com doppler das articulações é um método novo e eficiente para identificar sinovite ativa em pacientes com artrite reumatoide, suas complicações, bem como para monitorização do tratamento.

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Ultrassom com doppler da mão esquerda demonstrando sinovite em atividade na articulação metacarpofalangeana do terceiro dedo Fotos Divulgação Ultrassonografia da mão direita demonstrando erosão óssea na cabeça do quinto metacarpo Dr. Marcio Weber

Oncologia Brasil só supera Estados Unidos em mortes por câncer de mama por falta

precoce

Mulheres com câncer de mama em estágio inicial que recebem tratamento no Brasil podem ter a mesma sobrevida de pacientes tratadas nos Estados Unidos, revelou estudo da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu. O estudo, iniciado em 2011, levantou dados de pacientes diagnosticadas entre 1998 e 2001, para que pudessem ser observadas as taxas de sobrevida após dez anos do início do tratamento.

Apesar da igualdade de chances na expectativa de vida entre as pacientes dos dois países, a falta do diagnóstico precoce faz com que a mortalidade brasileira permaneça ainda muito superior à norteamericana, explica o autor da pesquisa, René Aloísio da Costa Vieira, mastologista do Hospital do Câncer de Barretos.

O médico usou dados de cerca de 47 mil pacientes dos Estados Unidos, obtidos no programa The Surveillance, Epidemiology, and End Results (SEER), que representa 28% da população do país. Ele comparou com informações de 834 pacientes do Hospital do Câncer de Barretos (SP), considerado Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia (Cracon), que atende basicamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e existe há 50 anos.

O levantamento mostrou que 50,1% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama nos Estados Unidos encontravam-se no estágio inicial da doença, com tumores menores do que 2 centímetros e ainda não palpáveis. No Brasil, porém, os diagnósticos nesse estágio precoce ocorreram em apenas 10% dos casos. O médico esclarece que é muito importante que a doença seja descoberta exatamente nesse ponto, de forma precoce, uma vez que as chances de cura a partir de um tratamento nesse estágio chegam a 90%.

A detecção do câncer de mama em estágios mais avançados foi observada, a partir do levantamento, em 45,8% das pacientes brasileiras e em somente 8,4% das norte-americanas. Nesse nível mais adiantado da doença, a taxa de sobrevida após dez anos cai para apenas 17% dos casos.

- No Brasil, demora-se mais para chegar ao médico e o tamanho do tumor é maior - disse.

No mundo, os países desenvolvidos como os Estados Unidos têm uma relação de 19 mortes por câncer de mama para cada 100 pacientes diagnosticadas com a doença. Na América do Sul, essa proporção sobe para 29,8 mortes. No continente africano a situação é ainda pior, pois para cada 100 mulheres com a doença, 60 morrem.

No Brasil, ficou comprovado que a mulher com câncer de mama que for tratada sob condições ideais, como no Hospital do Câncer de Barretos, terá chances semelhantes às das norte-americanas. René Vieira citou como exemplo uma paciente que chega ao médico com tumor de mama de 2 centímetros. Estando no Brasil ou nos Estados Unidos, 10 anos depois, os resultados obtidos pela paciente serão os mesmos.

- Se tratar aqui ou tratar nos Estados Unidos, teoricamente, a sobrevida é igual – avalia Vieira.

Com base nisso, o mastologista defende o incentivo ao diagnóstico precoce, que é alcançado principalmente com exames de mamografia. Segundo ele, o diagnóstico por exames clínicos, feitos depois de a mulher ter percebido o nódulo no seio por meio do autoexame, não são capazes de reduzir a mortalidade.

- Quando (a paciente) chega com um caroço ao médico, o tumor já é grande. Não vai conseguir mudar muito a evolução da doença. Ele (o autoexame) é mais para mulher se conhecer - disse.

O ideal, portanto, é que haja incentivo à realização de exames de mamografia em larga escala, como forma de prevenção, ou seja, mesmo que a mulher não apresente qualquer sintoma da doença.

- Da mesma forma que tem o papanicolau, a gente tem que estimular as mulheres, de maneria regular, uma ou duas vezes por ano, a fazer a mamografia - argumenta Vieira.

Pelos padrões norte-americano e europeu, as mulheres entre 40 e 49 anos fazem o exame anualmente e, entre 50 e 69 anos, fazem a cada dois anos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda uma regularidade ainda maior, mulheres entre 40 e 69 anos de idade devem submeter-se ao exame uma vez por ano. Assim, para que o diagnóstico precoce dos tumores de mama se torne uma realidade no país, o sistema de saúde precisaria investir nos mamógrafos.

- Precisaria melhorar a rede de mamografia - disse o médico.

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de diagnóstico
Se a doença for descoberta em estágio inicial, chances de cura chegam a 90% dos casos
Fonte: Agência Brasil No Brasil, diagnósticos no estágio precoce ocorreram em apenas 10% dos casos Foto Divulgação

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Cirurgia de epilepsia por Niemeyer

Em pacientes que possuem epilepsia refratária, a indicação cirúrgica correta possibilita excelente controle das crises epilépticas

Aepilepsia é um problema de saúde pública. Afeta mais de 50 milhões de pessoas em todo mundo e mais de 20 milhões deles continuam apresentando crises com o uso de drogas antiepilépticas (DAEs).

A forma mais comum da doença epiléptica é a epilepsia do lobo temporal (ELT), que atinge cerca de 40% de todos os pacientes com epilepsia. A ELT vem sendo reconhecida como uma síndrome específica, devido à sua alta prevalência e à frequente refratariedade ao uso de DAEs, ou seja, pouca melhora com uso de medicações. Na população que possui epilepsia refratária, a indicação cirúrgica correta possibilita excelente controle das crises epilépticas.

O diagnóstico de epilepsia do lobo temporal decorrente de lesão no cérebro, como, por exemplo, na amígdala e no hipocampo (ambos estrutura cerebrais), é importante, pois os pacientes com lesões focais têm melhor prognóstico pós-operatório em relação à epilepsia do que aqueles sem anormalidades. 70% dos pacientes operados, com diagnóstico correto de ELT, ficam livres de crises, sendo que 20% reduzem muito o número de crises e 10% mantêm o mesmo número de crises.

No que concerne ao procedimento cirúrgico propriamente dito, dentre as várias técnicas desenvolvidas para ELT, todas ressaltando a importância da ressecção das estruturas internas no lobo temporal, a amígdalo-hipocampectomia seletiva pela técnica de Niemeyer tem se mostrado a longo prazo um melhor resultado para o paciente em termos cognitivos, embora o controle das crises, são inferiores quando comparados com a corticoamígdalo-hipocampectomia. A amígadalo-hipocampectomia seletiva foi desenvolvida inicialmente pelo neurocirurgião brasileiro Paulo Niemeyer (irmão do arquiteto Oscar Niemeyer) na década de 1950, chamada de “amígdalohipocampectomia transventricular”. Como é descrito na técnica, realiza-se uma corticectomia no giro temporal médio, alcançando o sistema ventricular, logo procede-se a retirada das estruturas mesiais (amígdala e hipocampo).

- Apliquei a técnica de Niemeyer em 14 pacientes operados por mim e os resultados foram os seguintes: 40% ficaram livres de crises incapacitantes, 40% apresentando crises incapacitantes raras, 10% com melhora evidente e 10% sem melhora evidente. A melhora global na redução das crises, porém, a percentagem não tão alta, nos pacientes livres de crises, pode estar relacionada diretamente ao

procedimento cirúrgico, porque os procedimentos seletivos apresentam taxas de controle de crises mais baixas que os demais procedimentos para epilepsia. Porém apresentam melhor resultado cognitivo - explica o neurocirurgião,

Em relação às complicações dos procedimentos cirúrgicos, nos pacientes em que a técnica foi aplicada e em conformidade com a literatura científica, apresentaram baixas taxas de complicações de um modo geral, ficando em torno de 1%.

- Quando acompanho esses pacientes, algumas características são observadas, como: a alta incidência de história de crises febris na infância, 80% dos pacientes acompanhados, o que está de conformidade com a literatura científica, onde esta afirma que o perfil desses pacientes é de história de crises febris prolongadas durante a infância, seguidas após um período de latência assintomático de alguns anos, pela ocorrência de crises parciais complexas - afirma o médico.

Outra característica observada é o tempo longo de uso de DAEs, a totalidade deles apresentava uso crônico de medicações, em politerapia e com baixas taxas de controle das crises. Fato este, tornase imperativo a definição de refratariedade e seu diagnóstico precoce, encaminhando o quanto antes o paciente, com critérios diagnósticos, para tratamento cirúrgico.

- Durante entrevista com os pacientes, a situação que se destaca é a irregularidade do uso das medicações e que, após a cirurgia, a grande maioria dos pacientes regularizou seu uso. Torna-se evidente também de grande importância um melhor acompanhamento desses pacientes, com orientações e conscientização sobre sua doença e a melhor forma de tratá-la - avalia Dr. Diogo Trevisan.

Quando são analisados os fatores prognósticos dos pacientes com ELT, a cirurgia precoce tem um fator marcante no impacto da melhora cognitiva, ou seja, quanto mais jovem o paciente e menor o tempo de doença melhor esse resultado.

25 de janeiro de 2013Informe Comercial 11
Neurologia
Foto Divulgação Técnica de Niemeyer
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