Taboão da Serra

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TABOÃO DA SERRA Da velha Aldeia Taboam de entre Córregos à Vila Poá para retornar às origens como Taboão da Serra

estudos de 1991-92 com releitura em 2018 e ampliação

João Barcellos


Índice Apresentação Dos Estudos Parte Primeira Uma História de Passagem Parte Segunda Uma Aldeia Entre Córregos Parte Terceira Da Agropecuária e da Cerâmica à Vila Poá Parte Quarta 1910, Eis a Vila Poá Parte Quinta Portugueses, Italianos, Japoneses e... Aprígio. Parte Sexta - Taboam... da Serra: a Autonomia Política - Religiosidade & Cultura Parte Sétima Ontem & Hoje _ entre o Comércio e a Indústria Cooperativa Habitacional Vida Nova | uma história de sucesso Parte Oitava Dos Símbolos da Municipalidade - Brasão, Bandeira e Hino - Dos Prefeitos Eleitos - Dos Vereadores Eleitos Parte Nona Dados Gerais Parte Décima Notas & Bibliografia Anexo A Casa De Aprígio


Apresentação Dos Estudos

Desde o carnaval de 1991 escutava falar de uma “velha aldeia dita Taboam, a jusante dos fios d´água da serrania de Tapiipisapé...“, território de ligação para os portugueses de serr´acima e de contato permanente para as tribos guarani e tupi. Primeiro, escutei isso do historiador Hernâni Donato, depois do jornalista Waldemar Paioli e, por fim, do geógrafo e cientista uspiano Aziz Ab´Sáber. E isso no mesmo momento em que eu fazia a ligação historiográfica entre Affonso Sardinha (o Velho) e o desenvolvimento da economia liberal estabelecida ao longo da malha do Piabiyu, a trilha continental guarani, na perspectiva da ligação dos certõens y mattos d´Itapecerica até os cais de Cutauna|Quitaúna e Carapochuyba passando por Ybitátá e avançando depois por Itapevi e Jandira para alcançar o cerro d´Ybiraçoiaba das minas de ferro, o Cerro d´Ibituruna da mina de ouro e o arraial erguido na Aldeia do Sítio dos Arassarys. Após ler, na Torre do Tombo (na Lisboa de 1975) documentos que ficaram com o título ´Papeis do Brasil´, com referências a tudo isso, eu queria verificar em campo a importância das mesmas. De pesquisa em pesquisa juntei os dados para conhecer melhor as aldeias e vilas que compunham a malha piabiyuana dos séculos 16 e 17..., e lá estava a aldeia de Taboam entre elas. Percorri a região de Taboão (já agora: da Serra) para entender pormenores do assentamento colonial português e o nascimento da raça mameluca acima da Serra do Mar. Percebi, em 1991 e em 1992, que a velha aldeia de Taboam foi de suma importância estratégica até para os empreendimentos do ´velho´ Sardinha: ela era o ponto entre os corredores que ligavam o litoral e os certõens y mattos


d´Itapecerica (ainda Tapiipisapé) que, por sua vez, levavam os portugueses Brasil afora pelas margens e as correntezas do Anhamby e do Jeribatyba. Ao coligir os estudos, em 2017, percebi que a aldeia de Taboam teve a mesma importância estratégica que os cais de Cutauna (a vila do pai de Vaz-Guassu) e Carapochuyba (aldeia tomada aos guaranis por Affonso Sardinha, o Velho) para o desenvolvimento da Capitania vicentina, primeiro, e da Capitania paulista, depois. E hoje, no âmbito da globalização mercantil, eis que Taboão da Serra continua a tradição de ponto de passagem para o progresso. O Autor


Parte Primeira

Taboam Uma História De Passagem

A velha aldeia dita Taboam, a jusante dos fios d´água da serrania de Tapiipisapé, que os desbravadores lusos de serr´acima e os jesuítas identificam como ´lugar da unha de anta´, é uma aldeia entre outras de nativos guaranis e tupis. Mas são os córregos Poá e Pirajuçara, com nascente em M´Boy, que atravessam a aldeia e vai juntar-se ao rio Jeribatyba, na entrada para a Sam Paolo dos Campi de Piratininga.

Primeiro rascunho acerca de Taboam na malha do Piabiyu


Nos primeiros 30 anos do Séc. 16 a aldeia Taboam é passagem obrigatória para quem sobe a serra de Paranapiacaba e segue pelos certõens y mattos de Tapiipisapé, e mais ainda quem galga a trilha de Cubatão, como já faz João Ramalho, após desembarcar no Porto das Naus, em Gohayó, aos cuidados do bacharel e judeu castelhano Cosme Fernandes.

[estudos de campo de João Barcellos e de conversas com Aziz Ab´Sáber e W. Paioli, 1992]


Parte Segunda

Taboam Uma Aldeia Entre Córregos

O que é ´taboam´ ao tempo dos desbravadores? Marcando a expansão colonial serr´acima, odisseia precária nos primeiros anos do ´quinhentos´, os portugueses seguem as tradições dos povos nativos, muito especialmente as dos guaranis, um povo com conceitos geossociais e místicos, muito diferente dos outros, que parecem de gente perdida na imensidão da hileia. Uma das tradições é assentar ´fogo´ [rancho] nas margens de fios d´água, principalmente junto de olhos d´água onde as plantas ribeirinhas não faltam e as do tipo ´taboa´ permitem até dar cobertura contra as


chuvas que, às vezes, como se lê nas crônicas jesuíticas, desabam com ferocidade. Abaixo da serrania de Tapiipisapé, encostando na M´Boy jesuítica de acesso ao Jeribatyba, por um lado, e ao cais de Cutauna, por outro lado e avançando pelo Ybitátá, eis a aldeia que os lusos denominam Taboam, para melhor se situarem na região, já que têm de percorrer várias milhas a pé para estabelecer os pontos de contato que os guaranis sinalizam na malha de trilhas que é o Piabiyu, entre a serra de Paranapiacaba, o Jeribatyba e o Anhamby, e este rio pelos cais de Cutauna e de Carapochuyba, dos quais avançam a jusante para as bandas de Ibituruna ou a montante para as bandas da Jaguamimbaba. O que os desbravadores lusos têm em Taboam? Uma bacia hidrográfica de excelência no córrego dito Poá, que corre paralelo a outro dito Pirajuçara, originários de M´Boy, centro de apoio logístico que os jesuítas não escolheram por acaso, mas pela fartura de água, frutos silvestres, entre os quais iniciaram a plantação de batata, videiras, macieiras, etc., para enriquecer a dieta de raízes que os nativos já tinham.


Os portugueses, e primeiros os jesuítas, aprendem com os guaranis a aproveitar a folha de taboa para confeccionar sandálias e objetos utilitários. E por aqui, nas várias aldeias de gente nativa, os jesuítas encontram guaranis dispostos a um diálogo com a civilização do outro lado do mar, diálogo cortado pelo interesse dos colonos em ter essa gente como mão-de-obra escrava nos ranchos que se abrem nas margens dos córregos. Esta é a vivência pré-colonial que faz da aldeia Taboam um ponto de apoio ao assentamento português.


Parte Terceira

Taboam Da Agropecuária e Da Cerâmica à Vila Poá

Alimentação com raízes, mel, caça e pesca, é o que os portugueses aprendem de imediato com a gente nativa e, assim, sobrevivem nos primeiros anos do ´quinhentos´. Percebem que existe um artesanato têxtil com fios d´algodão e de juta na construção de redes de descanso e, outro, cerâmico, na construção de peças utilitárias. Não veem nada de místico nas construções utilitárias e nem os pajés (os religiosos nativos) se fazem acompanhar de objetos sacros, como os padres europeus, aqui, os jesuítas: as gentes vivem da natureza e com ela convivem inteiramente. Assim, a agropecuária inicia-se com gado que chega nas caravelas, mas a cerâmica é uma continuidade da atividade artesanal guarani; já o têxtil é introduzido de maneira a beneficiar a precariedade tecnológica aqui encontrada. Nada é fácil por aqui: as trocas de produtos exigem longos percursos até o Ybitátá, ora nas bandas da casa do ´velho´ Affonso Sardinha, ora atravessando a ponte no Jeribatyba, por ele mandada construir para obtenção da sesmaria onde sedia a fazenda. O cotidiano é de carros-de-bois em lenta marcha mercantil para


escambos nem sempre de sucesso, lá no Ybitátá ou na banda de Santo Amaro do Byrapoera. Taboam torna-se aos poucos um centro de agricultura e cerâmica, e assim o é atravessando o bandeirismo e recebendo o tropeirismo e, então, a proximidade dos caminhos de ferro. E surge a Vila Poá.

agropecuária, cerâmica guarani e olaria de colono japonês

Da aldeia Taboam, que chega ao Séc. 20 com ´ares´ de vilarejo de olho num futuro maior, a população, ainda pequena e em meio a poucas casas, percebe a necessidade de se ´realizar´ enquanto comunidade social estabelecida, e então, a maioria decide por consagrar o córrego Poá na referência administrativa e política.


Parte Quarta

Taboam 1910, Eis a Vila Poá

As atividades hortigranjeira, pecuária e cerâmica utilitária fortalecem a comunidade de Taboam, que atravessa os Sécs 16, 17, 18 e 19 assim mesmo, na construção de um pilar geossocial peculiar. É nos primeiros dez anos do Séc. 20 que surge a ideia de produzir, também, uma referência comunitária. O que é mais visível na região? A bacia do Poá. Siga-se, então, a própria natureza no seu curso vivificador: no ano 1910 a aldeia passa a vila com o nome Vila Poá.


Não é por acaso que a população da aldeia quer ser vila: ligada administrativamente à velha Tapiipisapé, agora Itapecerica da Serra, o novo status vai permitir a reivindicação de melhorias em infraestrutura urbana. Não pode a região continuar isolada diante da grandiosidade quase metropolitana da Sam Paolo dos Campi de Piratininga, já agora São Paulo, que se exibe ali ao lado... Quatro décadas depois, a Vila Poá é registrada como distrito de Itapecerica da Serra. Tem cerca de 5.000 habitantes e um desejo de crescimento ordenado bem diferente da própria sede municipal. Apesar de distrito, a Vila Poá tem dificuldade políticas e administrativas para crescer sob um olhar urbano próprio. O ideal de autonomia cresce, então, na população, que percebe nisso a ação definitiva para ser ela mesma a decidir o que será a sua ´casa e quintal´.


Parte Quinta

Taboam Portugueses, Italianos, Japoneses... e Aprígio.

Terra de gentes da outra banda do mar entre portugueses e italianos, na maioria cristãos, protestantes ou não, a Vila Poá recebe também gentes do oriente, principalmente uma multidão de japoneses sob contrato inter-governamental para aumentar a produção agrícola brasileira. Entre os anos 1906 e 1919, famílias nipônicas assentam lavouras nas regiões de Cotia (a partir do Moinho Velho, onde fazem nascer a Cooperativa Agrícola Cotia), Embu (a velha M´Boy jesuítica) e Vila Poá, a maioria proveniente de experiências de pouco sucesso nas regiões sorocabanas. Uma das famílias que aqui erguem casa é a Nakao, de Toyokichi Nakao, empreendedor com grande influência social e política na própria comunidade. E é ele que resolve dar sustentação


sociopolítica à comunidade com a construção de uma escola própria: com a contribuição de cada família é erguida a Escola JaponesaBrasileira na estrada do Campo Limpo, em terreno adquirido de Avelino Lima. Na esteira da CAC, os japoneses da Vila Poá erguem o Núcleo Agrícola para fazer frente aos atravessadores na comercialização de hortifrutigranjeiros nas feiras paulistas.

escola japonesa

Quase no mesmo trajeto da decadência administrativa da Cooperativa Agrícola Cotia, cujos membros também ergueram escola nipo-brasileira no Moinho Velho, a escola do Pirajuçara fecha as portas em 1997. Assim como em todo o Brasil a comunidade nipônica integra-se completamente na nação que a recebeu e a celebra a todo o instante.

APRÍGIO Personalidade Ímpar Na Cidadania Taboanense

Um homem forte do sul de Alagoas. Nascido no povoado de Minador do Negrão, no sertão, sofreu o primeiro ´baque´ da vida com a morte do pai e, logo, no âmbito da sina sertaneja, viu-se obrigado ao árduo trabalho de ajudar na sustentação da mãe, geradora de muitos filhos.


Mas, o que oferecia o sertão alagoano a não ser isolamento e trabalho sazonal? Ele era um jovem adolescente e, mais uma vez, seguiu a sina sertaneja: embarcou para a cidade grande. 1972, destino: a São Paulo das muitas oportunidades para quem quer vencer na vida com esforço e dedicação. Da velha rodoviária paulistana, na Estação da Luz, rumou para uma cidadezinha a oeste e antigo foco de olarias e tropeiros: Taboão da Serra.

Luzia e Aprigio

Ninguém ganha a vida sem esforço e dedicação. Ele sabia disso. Como milhares de homens e mulheres do sertão, virou operário da construção civil ajudando a erguer a São Paulo de todos os sonhos... Fez-se taboanense por direito de trabalho e cidadania quando, anos depois, abriu a sua própria empresa dedicada a negócios imobiliários acreditando na potencialidade da região e na possibilidade de fazer seu o sonho de milhares de taboanenses, e logo, de embuenses. O que aconteceu? O que fez ele? Com um grupo de investidores criou a maior cooperativa habitacional da América Latina. Com arrojo, transparência e muito trabalho, a Cooperativa Habitacional Vida Nova transformou-se em referência social contra as politicagens ´habitacionais´ ditadas pelos poderes públicos. “É possível, sim, dar teto digno a quem trabalha, e não uma barraca entre quatro tijolos. O sonho da casa própria é possível pelo cooperativismo...”, diz e reafirma ele diante do sucesso nacional e internacional do seu projeto de vida. O trabalho na construção civil com foco no cooperativismo projetouo social e politicamente, a ponto de a população o eleger [2004 e 2008] para a Vereança taboanense e, depois [2018], para a Assembleia Legislativa do Estado paulista. Ele é José Aprígio da Silva, casado com Luzia, casal que gerou quatro filhas, e se segue dando exemplos de família e de cidadania.


Parte Sexta

Taboam ... da Serra: a Autonomia Política

O ideal de todo o vilarejo é ter em suas mãos as rédeas políticas para determinar os atos administrativos que geram progresso e bemestar comunitário. Vila Poá não é diferente. O ideal emancipatório está na mente do povo desde que a vila virou distrito, em 1953. São encontros e mais encontros.

divisa traçada pela turma emancipadora


Entre outros e outras, reúnem-se Benedito Carneiro de Freitas, Luzia Hellmeister, Léo Baranowsky, Sebastião da Cunha, Hosuke Hataka, Mary Rose Ducase Maciel, José André de Moraes, José Ruiz Moreno e Álvaro Manoel de Oliveira... E, em 1º de janeiro de 1959 a Vila Poá torna-se municipalidade retornando às origens históricas de Taboam, ou seja, é de novo Taboam, agora, Taboão da Serra. Como aconteceu? Sob o forte empenho sociopolítico de Luzia Hellmesteir Jurado, uma das nove emancipadoras, em 1958, a comissão de autonomistas dirige-se à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e protocola o pedido para separação de Itapecerica da Serra. A lei que cria a municipalidade de Taboão da Serra é apresentada e aprovada ALESP e, logo, promulgada pelo governador, sendo reeditada em 18/2/1959 e publicada no diário oficial de 19/2/1959. Notas: O município celebrava a data da emancipação em 22/2/1958, mas alterou-a para 19 de fevereiro. Com a emancipação, o nome ´taboão´ não poderia indicar o novo município, porque existiam regiões com a mesma designação, do tipo Taboão da Cunha (registro para cobrança de impostos), etc., e então, os políticos optaram por homenagear a região originária da serra itapecericana dando o nome Taboão da Serra.

O primeiro prefeito eleito na municipalidade taboanense é Nicola Vivilechio, de 1959 a 1963.


O gentílico é taboanense e o lema do brasão é labor omnia vincit [do latim: ´o trabalho vence tudo´] e a região ocupa um espaço de 20,478 Km2, sendo um dos espaços urbanos mais densamente ocupados no território do Brasil [11.000 hab/Km2].

Taboam Religiosidade & Cultura De jesuítas a carmelitas, e no caso de Taboam, os carmelitas são os padres que assistem espiritualmente as gentes locais, percebe-se que a cristandade predomina no assentamento colonial e na catequização dos nativos. Uma das particularidades taboanenses está na circulação de religiosos pelas chácaras e ranchos da região, pois, lendo-se algumas crônicas antigas sabe-se: carmelitas saem do Jeribatyba e alcançam em longa caminhada o Taboam para passarem temporadas aqui.

Carmelitas foram responsáveis pela evangelização no Taboam

Existe em Taboam uma chácara com casa e capela, onde os padres se entregam ao retiro espiritual, e a jornada deles acaba por apoiar a evangelização na região com a celebração de casamentos e batizados, além das missas.


O primeiro atendimento com padre investido para tal é feito com João Buscher, mas logo que a capela vira paróquia, em 12 de outubro de 1955, surge um padre que se torna referência social e cultural: Ivo Carlos Spaniol. A sua ação missionária e cultural acabou por ajudar na conscientização para a autonomia política da região e em trabalhos culturais, com ele mesmo incorporado (tocando tuba) à Banda de Música Paroquial.

A capelinha de ontem é hoje o Santuário de Santa Terezinha, espaço que recebe e acolhe fiéis de todos os cantos da municipalidade.

Societas Jesu _ é uma ordem místico-miliciana fundada em 1534 em Montmartre (Paris) pelo basco Inigo de Loyola, e está no Brasil desde 1553, então, sob comando de Manoel da Nóbrega. Ordem dos Carmelitas Descalços _ é uma secção da Ordem do Carmo, fundada em 1200 na região de Monte Carmelo, segundo uma reforma carismática elaborada por Santa Teresa de Ávila e por São João da Cruz, aprovada em 1226 pelo papa Honório II. A ordem está sediada em Roma, era originalmente denominada Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, e está no Brasil desde 1665, com convento na Bahia, e logo depois em São Paulo e na área ybiraçoiabana de Sant´Anna de Parnaíba.


Parte Sétima Taboam Ontem e Hoje entre o Comércio e a Indústria

No espaço territorial entre a Paranapiacaba e os cais de Cutauna [hoje, Osasco] e Carapochuyba [hoje, Carapicuíba], a aldeia de Taboam, que virou Vila Poá e depois Taboão da Serra, foi uma das que melhor evoluiu urbanamente no contexto metropolitano do sítio paulista. Com a dificuldade dos limites geográficos no âmbito do mapa que giza a metrópole São Paulo, os bairros e as pequenas cidades que lhe são vizinhas quase nem se reconhecem como ´vizinhas´..., são parte do desenvolvimento social metropolitano. Bairros como Butantã [ontem, Ybitátá] e Campo Limpo, este, com origem na Fazenda Pombinhos, da Família Reis Soares, são a ligação interurbana paulistana com Taboão da Serra. Já o eram, apenas continuam o elo social e mercantil.

atividade rural e primeira bomba de gasolina


Taboão da Serra, hoje

No contexto suburbano, tendo a Capital paulista como marco-zero do todo estadual, as pequenas cidades do círculo metropolitano funcionam como sedes de unidades industriais e vilas-dormitórios. Aqui se situa a realidade social e mercantil de Taboão da Serra, compartilhada com a própria Itapecerica da Serra, Cotia, Embu das Artes e Osasco. Cidades que foram aldeias estratégicas no contexto piabiyuano das ligações tupi-guaranis e portuguesas na expansão colonial. Todo o Séc. 20 é de resultados comerciais e industriais no espírito empreendedor da gente taboanense, mas o Séc. 21 altera o conceito de produção e a região passa a ser um polo não tão industrial, mas de beneficiamento logístico no âmbito do Rodoanel e das vias de escoamento no e para o Mercosul. As novas tecnologias exigem recursos humanos especializados e administrações empresariais ágeis no varejo e no atacado, por isso, a região é hoje um polo de


serviços especializados que atende a demanda habitacional e mercantil. O progresso, primeiro rural e industrial, e agora de serviços especializados, determinou uma rede de ensino adequada a cada um desses ciclos. Embora a poucos minutos da Capital paulista, Taboão da Serra tem uma grade escolar para todos os níveis de ensino.

a primeira escola e o primeiro ônibus

No campo do transporte público, a cidade tem potencial que serve a todos os interesses profissionais e de lazer com uma mobilidade que gera bem-estar na população. Já no campo habitacional e no apoio de serviços ao mesmo, a cidade está em desenvolvimento com a construção de parques cuja planta já contempla serviços essenciais, a par de polos comerciais que levam o lazer de qualidade a todas as faixas sociais.


Taboão da Serra é uma das cidades-eixo do complexo ´rodoanel´ que ligas as principais vias do Estado paulista


Cooperativismo Habitacional Gera Progresso Sustentado

Cooperativa Habitacional Vida Nova uma história de sucesso local e internacional

Corre o ano de 1996. É criada, com José Aprígio da Silva, Marilene Trappel de Lima, Hélio Tristão e George Reis, em 14 de agosto, a Cooperativa Habitacional Vida Nova.

Hélio, Marilene, Reis e Aprígio


O projeto uniu o desenvolvimento econômico e bem-estar social com o sistema cooperativista. A cooperativa construiu, em 21 anos, 10 empreendimentos em 51 torres, com 9 áreas residenciais para 8.000 famílias, outro empreendimento (1 torre) comercial com hotel, faculdade, 384 escritórios, etc., e o Taboão Plaza Outlet; em 2018, lançou o empreendimento de 8 novos grupos para 9000 famílias em Embu das Artes. É o cooperativismo enquanto solução para a falta de moradia digna no Brasil. Marco Econômico _ 31 de julho de 2014. A Cooperativa Habitacional Vida Nova entra para a Bolsa de Valores [BM&FBOVESPA]. O Fundo de Investimento Imobiliário Vida Nova foi desenvolvido em 2 anos pela diretoria da Cooperativa. Além da confiança no trabalho realizado, a qualidade, preços até 60% abaixo do mercado imobiliário e facilidades, são diferenciais que demonstram a missão da Cooperativa Habitacional Vida Nova, que é realizar o sonho da casa própria e a esperança para quem busca moradia de qualidade a um preço justo. A Cooperativa já gerou mais de 10.000 empregos, impulsionando o crescimento econômico de Taboão da Serra e, agora, em Embu das Artes (SP), com mais cerca de 40.000 empregos.


Parte Oitava

Taboam Dos Símbolos da Municipalidade

BRASÃO

Instituído no dia 24 de abril de 1970, pela Lei nº 349/70, o brasão tem formato arredondado e de esmalte prata. Partido ao meio sendo o segundo cortado. O primeiro campo é representado por um pinheiro de sinople verde, símbolo da planta presente em grande parte do município. No segundo campo, há a representação de uma polia dentada de sable, que representa a capacidade industrial da cidade;


no outro campo a figura de Mercúrio que faz alusão ao potencial comercial de Taboão da Serra. O escudo se encontra envolto de dois ramos de café frutificados na sua cor natural, representando a riqueza econômica do Estado de São Paulo, tendo um listel com o lema "1953 - Labor Omnia Vinvit 1960", a qual na sua tradução do latim para a língua portuguesa significa "O trabalho tudo vence" citando, ainda, as datas de criação, quando distrito em (1953) a sua efetivação como cidade (1960). O listel de prata apresenta o lema supracitado em letras goles na cor vermelha, tendo acima uma coroa mural, de prata, com oito torres que é o símbolo do município.

BANDEIRA

Instituída em 1970, pela lei nº 350/70. É composta por três palas no sentido vertical nas cores branco, vermelho e preto. No centro da bandeira está estampado o brasão municipal, instituído no mesmo ano. As cores da bandeira simbolizam o trabalho das diversas raças no engrandecimento do município de Taboão da Serra. A cor branca simboliza a contribuição dos brancos, a vermelha, dos índios e mamelucos, e a pala preta, simboliza a participação dos negros.


HINO Taboão, nas noites de lua Banham tuas ruas De amor e canções As festas e romarias Dão coloridos Às fantasias Taboão, Taboão Cabe inteirinho no meu coração Taboão nas suas serestas Nas noites de festas Se reveste de luz e esplendor Também tem no alto do morro De braços abertos Nosso Cristo Redentor Taboão, teu lindo perfil Teu céu cor de anil Teu povo gentil Taboão, és um pedacinho Tão lindo e querido Do meu grande Brasil Waldemar Gonçalves


Taboam Dos Prefeitos Eleitos

Nicola Vivilechio / 1959 a 1963 Laurita Ortega / 1964 a 1969 Ary Daú / 1969 a 1973 Oswaldo Cesário de Oliveira / 1973 a 1977 Armando Andrade / 1977 a 1981 José Vicente Buscarini / 1982 a 1988 Armando Andrade / 1989 a 1992 José Vicente Buscarini / 1993 a 1996 Fernando Fernandes / 1997 a 2000; 2001 a 2004 Evilásio Cavalcante / 2005 a 2008; 2009 a 2012 Fernando Fernandes / 2013 a 2016


Taboam Dos Vereadores Eleitos

O Poder Legislativo de Taboão da Serra foi instituído junto com a cidade, em 1959. Na primeira legislatura, eram 9 vereadores.

1ª Legislatura / 1960 a 1963 _ Alberto Carlos de Oliveira; Antonio Tucunduva; Arthur Félix; Bernardino Ferreira Torres; Ednan Vasconcelos; Elder José de Freitas Torres; José Martins; Mituzi Takeuti; Oswaldo Cesário de Oliveira. 2ª Legislatura / 1964 a 1968 _ Abel Soares; Ary Daú; Clemente Rodrigues da Silva; Delphino Antunes de Souza; Edgar Perez; Elder José de Freitas Cunha; Francisco Vazami; Jaime Rodrigues Lobo; José André de Moraes. 3ª Legislatura / 1969 a 1972 _ Arthur Félix; Bernardino Ferreira Torres; Edgar Peres; Francisco Etorre Pedro Mari; Francisco Vazami; Ítalo Brasil Barutti; José Domingues de Moraes Filho; Jaime


Rodrigues Lobo; José Amâncio Filho; Laurita Ortega Mari; Yoshimi Maruyama. Durante a legislatura ainda assumiram interinamente o cargo de vereador Henrique Alves Lima, no lugar de Francisco Mari, que pediu licença e Maria José Luizetto Buscarini, que assumiu o cargo no lugar de Laurita Ortega Mari. Ambos vereadores retornaram aos seus cargos. Paulo Rija Tiba e Manoel Francisco da Nona também ocuparam a vereança durante a legislatura.

4ª Legislatura / 1972 a 1975 _ Adão de Jesus Madeira; Alcides Balarini; Armando Andrade; Henrique Alves de Lima; Jordão Ascenso Botelho; José Domingues de Moraes Filho; José Martins; Maria Aparecida Busto Rodrigues; Mituzi Takeuti; Neide Gonçalves; Oscar de Moraes Camargo 5ª Legislatura / 1976 a 1981 _ Modesto Nazaré Silva; Mituzi Takeuti; Said Jorge de Moraes; José Vicente Buscarini; Alcides Balarini; Maria Aparecida Busto Rodrigues; Vitor Zachanini; Adonias Teixeira de Almeida; Nicola Vivilechio; Jordão Ascenso Botelho; Luiz Carlos Albuquerque Orlandino; Antonio Irineu Pereira; Geny da Silva. 6ª Legislatura / 1982 a 1988 _ Rogério Fernando Mendes Dias; Celso Alves dos Santos; Antonio Carlos Fenólio; Paulo Silas Alvarenga de Melo; Geny da Silva; José Roberto Pacheco*; Eunício de Moraes Silva; José Martins Ribeiro; Adonias Teixeira de Almeida; Dioclides Francisco dos Santos; Roberto de Souza; Paulo de Souza Félix; Maria Alice Borges Ghion*; Oscar Ferreira; Maria Aparecida Busto Rodrigues. * Ambos faleceram no exercício do mandato, assumindo os suplentes: Adalgisa Duarte Pinheiro e Orivaldo Aparecido Vicentine.

7ª Legislatura / 1989 a 1992 _ Said Jorge de Moraes; Antônio Carlos Fenólio; Paulo de Souza Félix; Maria das Graças Araújo da Silva; Oscar Ferreira; Roberto de Souza; Maria Aparecida Busto Rodrigues; Adonias Pinheiro da Silva; José Feres; Evilásio Cavalcante de Farias; Olívio Nóbrega Filho; Dioclides Francisco dos Santos; Maria Neuzinha Nunes; Arlete Silva; Eduardo José Bruno; Ruy Hideki Sakurai; Geuza Ferreira Selin; Airton Antunes; Abel da Silva Pina. 8ª Legislatura / 1993 a 1996 _ Paulo Silas Alvarenga de Melo; Arlete Silva; Paulo de Souza Félix; Evilásio Cavalcante de Farias; Airton Antunes; Oscar Ferreira; Arquimedes Pereira (Medinho); Said


Jorge de Moraes; Olívio Nóbrega Filho; José Luiz Elói; Maria Aparecida Bustos Rodrigues; Luiz Carlos Albuquerque Orlandino; Maria Neuzinha de Jesus; Jorge Prestes Ferraz; Salvador Vicente Grisafi. 9ª Legislatura / 1997 a 2000 _ José Luiz Elói; Arquimedes Pereira (Medinho); Olívio Nóbrega Filho; Valmir Bandeira Caboré,; Salvador Vicente Grisafi; Said Jorge de Moraes; Ismael Macedo; Valter Paulo de Oliveira; Alberto Queiroz; Maria Neuzinha Cipoleta*; Romão Levi Neto; Natalino José Soares; Luiz Teles de Oliveira; Adonias Pinheiro da Silva; João (do Povo) de Oliveira dos Santos. * A vereadora Maria Neuzinha Cipoleta faleceu em março de 1996 e no dia 11 do mesmo mês, assumiu em seu lugar Dr. Olympio Savazzi Jr., primeiro suplente de sua coligação.

10ª Legislatura / 2001 a 2004 _ Paulo de Souza Félix; Arlete Silva; Olívio Nóbrega Filho; Valmir Bandeira Caboré; Ismael Macedo; Valter Paulo de Oliveira; Antônio Carlos Fenólio; Olympio Savazzi Júnior; Carlos Andrade; Jair Cardoso; Dr. Maurício André; Natalino José Soares; Paulo Silas Alvarenga de Melo; Marco Porta; José Luiz Elói. 11ª Legislatura / 2005 a 2008 _ Alberto Queiroz; Claudinei Pinheiro Monteiro (Engenheiro Nei); José Aprígio da Silva; José Luiz Elói; José Valdevan de Jesus Santos (Noventa); Marco Antônio Porta; Maurício André; Natalino José Soares (Natal); Olívio Nóbrega Filho; Olympio Savazzi Júnior; Paulo de Souza Félix; Wagner Luiz Eckstein; Waines Moreira Alves (Professor Moreira). 12ª Legislatura / 2009 a 2012 _ Alexandre Bittencourt Depieri; Arnaldo da Imobiliária *; Carlos Alberto Andrade *; Cido da Yá Farma; José Aprígio da Silva; José Valdevan de Jesus Santos (Noventa); José Luiz Elói *; José Macário; Marco Porta *; Natalino José Soares (Natal) *; Olívio Nóbrega Filho; Paulo de Souza Félix; Wagner Luiz Eckstein. * O vereador Marco Porta renunciou ao seu mandato de vereador no dia 5 de janeiro de 2009 para assumir uma cadeira de deputado estadual na Assembleia Legislativa. No seu lugar assumiu o primeiro suplente do PSB, Valter Paulo. * Por força de decisão judicial os vereadores Carlos Andrade, Arnaldo da Imobiliária, Elói e Natal foram afastados dos seus cargos. Em seus lugares, assumiram os suplentes Alberto Queiroz, Fausta dos Santos Leite, Tales Franco e Ronaldo Onishi.


13ª Legislatura / 2013 a 2016 _ André Egydio; Carlinhos do Leme; Eduardo Nóbrega; Eduardo Lopes; Érica Franquini; Joice Silva; José Aparecido Alves (Cido da Yafarma); Luís Lune; Luzia Aprígio; Marco Porta; Marcos Paulo de Oliveira; Ronaldo Onishi; Waines Moreira Alves. 14ª Legislatura / 2017 a 2020 _ Alex Bodinho; André Egydio; Carlinhos do Leme; Eduardo Nóbrega; Érica Franquini; Johnatan Noventa; Joice Silva; José Aparecido Alves (Cido da Yafarma); Marcos Paulo de Oliveira; Priscila Sampaio; Ronaldo Onishi; Rita de Cássia; Waines Moreira Alves.

Taboam & Assembleia Legislativa de São Paulo No ato eleitoral de 2018, o povo de Taboão da Serra elegeu representantes para a ALESP – a saber: Analice Fernandes, renovando mandato, e Aprígio, em primeiro mandato.


Parte Nona Taboam Dados Gerais

Geografia Faz parte da Microrregião de Itapecerica da Serra. A população em 2017 é de 279,634 habitantes, e em si comporta 206,697 eleitores. [Fontes: IBGE e TSE] Taboão da Serra é uma região urbana na Latitude 23º 37' 34" Sul e na Longitude 46º 47' 30" Oeste. A cidade fica a 747 metros acima do nível do mar. Relevo É parte das unidades geomorfológicas Província do Planalto Atlântico e Zona do Planalto Paulistano. Segundo o Prof. Aziz Ab´Sáber [conversas com João Barcellos e W. Pailoli, em 1992], a cidade cresceu na Bacia Sedimentar de São Paulo aproveitando o relevo suave na área central entre colinas e morros cristalinos.


Clima O clima é subtropical, o que propicia fortes chuvas durante o verão e um inverno seco. A temperatura média anual é de 17,5º, considerado ameno, e os ventos dominantes são de Sul e Sudeste. Limites Municipais Tem limites com a Capital paulista, Embu das Artes, a sudoeste e oeste, e uma diminuta divisa com Cotia a noroeste.

Parte Décima Taboam Notas & Bibliografia

Nota 1 _ Taboam é uma aldeia que surge na história da Capitania vicentina, e depois na paulista, e em ambos os tempos como ponto de importância estratégica para o abastecimento da capitais e como ponto de apoio a desbravadores, bandeirantes e tropeiros; Nota 2 _ O desenvolvimento de Taboam, que foi Poá e agora é Taboão da Serra, deve-se ao espírito empreendedor das suas gentes, desde os guaranis-tupis aos portugueses passando pelos italianos, alemães e japoneses. Agora, é o espelho multirracial de um Brasil que se ajusta aos novos tempos da globalidade mercantil. Nota 3 _ As imagens utilizadas na ilustração dos conteúdos deste livro foram pinçadas da Web (s/ restrição autoral, ou fonte não publicada), dos acervos de João Barcellos, Beatriz Vivilechio, Centro de Memória de Taboão da Serra. Das fontes oficiais consultadas: Prefeitura e Câmara de Taboão da Serra, Atas da Câmara Municipal de São Paulo (Sécs 16 e 17), Arquivo do Estado de São Paulo, Instituto Geográfico e Histórico de São Paulo.


Bibliografia A CASA DE APRIGIO. COOPERATIVISMO HABITACIONAL REALIZA SONHO DE CASA PRÓPRIA E ALAVANCA ECONOMIA DE TABOÃO DA SERRA & EMBU DAS ARTES | OU: DE COMO UM HOMEM DO NORTE, DITO APRIGIO, FAZ NO SUDESTE O QUE NO BRASIL PARECE UMA MIRAGEM... – João Barcellos; palestra. Caucaia do Alto e Granja Vianna (regiões de Cotia-SP), 2018.

HISTÓRIA DE TABOÃO DA SERRA – Eduardo Toledo; s/d. PIABIYU – João Barcellos; Edit Edicon/SP, 2011. O BRASIL DOS TROPEIROIS E ESTRADAS REAIS – João Barcellos; Edit Edicon/SP, 2014 TABOÃO DA SERRA; SUA HISTÓRIA E SUA GENTE – Waldemar Gonçalves; Edit. O Pirajuçara. Taboão da Serra / SP, 1994.


ANEXO

A CASA DE

APRIGIO COOPERATIVISMO HABITACIONAL REALIZA SONHO DE CASA PRÓPRIA E ALAVANCA ECONOMIA DE TABOÃO DA SERRA & EMBU DAS ARTES | OU: DE COMO UM HOMEM DO NORTE, DITO APRIGIO, FAZ NO SUDESTE O QUE NO BRASIL PARECE UMA MIRAGEM...

“O ser que se verga ao vento na demanda de um rumo e carreia sol e chuva é... o filósofo por excelência, o político em casa própria, porque reconhece em si o sacrífico que é viver no solo precário de uma nação em construção.” Senhoras e Senhores, esta foi a anotação que fiz quando conheci Aprígio. Na minha frente estava o Homem e a Nação, a plenitude do sítio telúrico-cósmico na demanda incessante pelo bem-estar para um Brasil que sonha com moradia e trabalho, paz e educação. O ´cara´ fala pouco, observa mais, hábito de quem viveu as agruras da lonjura norte-nordestina, lonjura quase desertificada por falta de cuidados com a lavoura e políticas públicas adequadas. Atrás da


mesa de trabalho, ele rubrica papeis atrás de papeis e assina documentos que são a base burocrática da cooperativa habitacional Vida Nova, da qual foi o idealizador, em Taboão da Serra, aqui na Grande São Paulo, e em expansão para Embu das Artes. Na verdade, hoje, não é mais o ser vergado no vento em busca de um rumo no sertão, Aprígio virou operário da construção civil e, logo, empresário no ramo imobiliário, no qual idealizou a cooperativa habitacional, que ora é referência internacional; em meio às turbulências sociopolíticas adentrou a vereança taboanense para entender os quês da mesmice política no campo do progresso sustentado. Por que é que as coisas não andam?, questionou-se diante de mim e de outros membros da Comissão Pró Emancipação de Caucaia do Alto (distrito de Cotia), que o visitou. A questão continua de pé no campo do poder público, porque no privado, Aprígio é o empreendedor que faz girar a sociedade com políticas de transparência social e econômica. Tanto para taboanenses como para embuenses Aprígio não é somente uma solução no campo habitacional, é a imagem do trabalho que dá certo realizando o sonho do Brasil nas comunidades.

Luzia e Aprígio

Sempre com a esposa Luzia por perto, Aprígio é o homem que, como tantos outros vindos dos sertões, fez e faz emergir o


sonho brasileiro no sítio urbano paulista e mostra que não interessa onde e como bate o vento, mas de como o aproveitamos para aprendermos a viver do todo cósmico para consagrar a vida a uma fraternidade comunitária – esse ideal que é a base da nação. Senhoras e Senhoras, como intelectual, este é o Aprígio que conheci e aprendi a respeitar. Ele faz do seu trabalho honesto a casa do Brasil e ainda acende o incenso para proclamar paz e amor.

João Barcellos | Escritor, Jornalista, Pesquisador de História e Conferencista. Palestra. Caucaia do Alto e Granja Vianna (regiões de Cotia-SP), 2018.


JOÃO BARCELLOS Escritor / Jornalista / Pesquisador de História / Conferencista

“Há muito radicado nos caminhos da América do Sul, tornou-se um estudioso da Luso-Brasilidade e produziu vários livros sobre o assunto: romances e estudos históricos - um sobre o capitão-general de São Paulo[O Morgado de Matheus, SP-1991] e outros sobre a região cotiana do Piabiyu [Cotia - Da Odisséia Brasileira De São Paulo Nas Referências Do Povoado Carijó, SP-1993; De Costa A Costa Com A Casa Às Costas, SP-1996]. Os seus conhecimentos sobre a Cultura Minho-Galaico Sob Referências Célticas permite-lhe alcançar várias rotas de estudos e aprofundar o seu conceito de Ser-Estar Português No Mundo. Filho de família que mistura as linhas de serviço público, tecnologia industrial, comércio, artesanato e literatura, João Barcellos transpõe para os seus escritos essa vivência cultural que aprofundou nas suas andanças jornalísticas - é, assim, um intelectual de vanguarda com bagagem humanística poeticamente assumida! [OLIVEIRA,Tereza de - artista plástica, poeta; Paris/Fr, 1998]” /// “O universo que nos cerca, seja o sistema ecológico seja o sistema humano - e, na realidade, o segundo sobrevive sem o primeiro (somos seres solares e lunares, ou cósmicos) -, é o material de base para as ações intelectuais do escritor luso-brasileiro João Barcellos. Ele é o Ser em busca do Ser entre as coisas da Terra e a floresta do Pensamento. Se o Ser Humano é o que é em função da evolução cósmica, João Barcellos é um poeta que escreve com a coragem de Viver esta evolução natural; e por isto, ele Vive em si mesmo a Humanidade que raro encontra nas esquinas do sistema humano. Ele é o Poeta por inteiro na Anarquia do prazer de Viver!... [CÉDRON, Marc - ecologista, psiquiatra; 1999, Zurich/Ch]” /// “Pesquisador de mangas arregaçadas e pé na trilha, eis o historiador e jornalista João Barcellos, do mesmo jeito que é o poeta e o romancista na observação profunda da realidade que faz e que o rodeia. Em todos os seus trabalhos está o ato sociocultural por excelência pela filosofia pura do olhar que abre espaços para a liberdade de estar e ser [NOVAES, Marta - Buenos Aires, Arg., 2010].

Tábua Litero-Historiográfica POESIA E SEIS CONTOS DUM BARALHO SÓ coletânea [1989, SP]; – ESTÓRIAS POÉTICAS crônicas [1989, RJ]; – TEMPO DE VINGANÇA romance [1990, SP]; – UM LUSO NA ILHA DE SAMPA poema; – COTIA as referências de são paulo na aldeia carijó pesquisa [1991, SP]; – PARATY estudos [1989]; – UMA CARAVELA DE PRATA romance [1992, RJ]; – MORGADO DE MATHEUS pesquisa/ensaio [SP,


1993 e 2000], 2ª Ediç./SP-Br, 2004; Prêmio Clio de História 2004; – COTIA pesquisa/ensaio; – TEATRO [peças em 1 Ato] ; – DE FERNANDO PESSOA A MACHADO DE ASSIS ensaio/palestra; – CAMÕES / O POETA DO TEMPO LUSITANO ensaio [1991, RJ]; – SIDÔNIO MURALHA / O POETA DA VIDA ensaio/palestra; – MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO ensaio/palestra; – ANTERO DE QUENTAL ensaio/palestra; – CAMILO PESSANHA ensaio; – A CRIAÇÃO POÉTICA ensaio/palestra [1990/91, Rio de Janeiro e Florianópolis]; – O TROPICAL JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS palestra; – OS DESCOBRIMENTOS ensaio [Prêmio Pedro Álvares Cabral, 1990 - SP]; - REFLEXÕES SOBRE FERNANDO PESSOA ensaios/palestras; – A MULHER E A POESIA EM FLORBELA ESPANCA palestra; – CELTAS ensaios/palestras; – DE COSTA A COSTA COM A CASA ÀS COSTAS história brasileira a partir de acutia; – OI, COTIA! / HISTÓRIA PARA CRIANÇAS [com ilustrações de Ricardo Feher]; – O PEREGRINO / A ESSÊNCIA POÉTICA DO SER ensaio/palestra [1995]; – O PEQUENO PEREGRINO e outros contos; – ENTRE O POETINHA E O CANTO DAS VANGUARDAS ensaio sobre Vinicius de Moraes; – CONTOS PARA TODOS contos para jovens [1995]; – CONTOS para jovens [1995];– MÁRIO SCHENBERG / O SER QUE SABIA ESTAR palestra; – JOSÉ DE ALENCAR palestra; – O PEREGRINO / Palestra Primeira e Palestra Segunda [1998]; – TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA / palestra [Ouro Preto/MG,1998]; – AMOR poesias c/ marc cédron joana d'almeida y piñon tereza de oliveira jb mário castro [Grupo Granja, 1999]; – RIO / O ROMANCE NA CIDADE romance; – OUTROS ESCRITOS - poesia, teatro, conto [1998]; – EXUBERÂNCIA E FOLIA NO MAR DE LONGO – poema épico [Rio de Janeiro e Buenos Aires, 1998; reescrito em 2004]; – CLUBE BRASIL romance [São Paulo e Buenos Aires, 1992/98]; – O OUTRO PORTUGAL romance [SP-Br, 2000]; – 500 ANOS DE BRASIL ensaios-palestras [SP-Br., 2000]; – BAPTISTA CEPELLOS o poeta do drama brasileiro [com ilustrações de Ricardo Feher, 2000]; – OLHAR CELTA [Portugal e Brasil, 2001]; – ORDEM & SOCIEDADE [1ª Ediç, 2003; 2ª Ediç, 2004; 3ª Ediç, 2009, Brasil e Portugal]; – OUTROS POEMAS coletânea; – EDUCAÇÃO & CULTURA textos vários; – GIL VICENTE ensaio [2001/02]; – PIABIYU ensaio-palestra [1ª Ediç, 2003]; – COMO SE ENCONTRA RELIGIÃO NA CIÊNCIA ensaio [2003]; – CONTOS EXEMPLARES c/ Maria Fernanda Sousa e ilustrações de Wagner Barbosa [2004]; – SAMPA 450 ensaio-entrevista [2004]; – HAROLDO DE CAMPOS ensaio (2004); – MORGADO DE MATHEUS / O GRANDE GOVERNADOR DE S. PAULO – João Barcellos. Ed Pannartz / São Paulo / Br., 1992; 2ª Ediç Ampliada: MORGADO DE MATHEUS / UM FIDALGO PORTUGUÊS NA CASA BANDEIRANTE; Ed Edicon, São Paulo / Br., 2004 [Prêmio Clio de História]; – PIABIYU [Edicon, 2004]; – MITO-HISTÓRIA & ÉPICA ensaios c/ outros autores [Edicon-Br c/ Grupo Granja – Br, Centro de Estudos do Mar - Pt & Centro de Estudos Humanismo Crítico - Pt, 2005]; – BONIFÁCIO / Princípio & Fim Do Império BragantinoBrasileiro [e-book, 2005]; – CECÍLIA MEIRELES / A Materna Linguagem Da Vivência [e-book, c/ Rosemary O´Connor, TN Comunic, 2005]; – ALMA AÇORIANA / No Mundo E No Brasil [e-book, c/ Johanne Liffey, TN Comunic, 2005]; – CONTOS & SONHOS lij c/ Johanne Liffey e Márcia Fecchio [inclui o conto “Uma Menina Chamada Koty”]; – POESIA, CONTO & NOVELAS [SP, 2009]; – VIVÊNCIAS sócio-pedagógicas [A Opinião De Um Professor ]; – JD NOVA COTIA / Um Bairro De Migrantes; Trabalho Coletivo sob orientação de JB [Edicon & TNComunic, 2005]; – AGOSTINHO E VIEIRA: MESTRES DE SUJEITOS! [c/ Manuel Reis. Ediç FrenProf. Pt, 2006]; – ATO CULTURAL sobre as lic´s [Edicon, CEHC & TC Comunic, 2006]; – GENTE DA TERRA o romance da luso-brasilidade [2007]; ARAÇARIGUAMA – do Ouro ao Aço [Ed Edicon, TN Comunic & Prefeitura de Araçariguama, SP – 2007. Prêmio ´Clio de História´ 2007];– O IMPÉRIO DO CAPITÃO AFONSO [SP, 2009]; FEIJÓ & CEPELLOS / Brasileiros De Cotia [c/ Walter de Castro], 2009;– COTIA / Uma História Brasileira [Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética / SP, 2011]; – DO FABULOSO ARAÇOIABA AO BRASIL INDUSTRIAL [Edicon & CEHC, Brasil-Portugal, 2011]. COTIA / Uma História Brasileira, 2011; – UM MORGADO NO IMAGINÁRIO DE UM MARQUÊS / Uma novela acerca do Morgado de Matheus, do governador Francisco de Souza e do ´velho´ Affonso Sardinha [Edicon & CEHC, Noética, Brasil-Portugal, SP, 2013]; – CARAPOCUYBA / Edicon + TerraNova, 2013; – IPERÓ / Edicon + TerraNova, 2013; – PARDINHO / Edicon + TerraNova, 2013; – PARDINHO / Edicon + TerraNova, 2013; – MAIRINQUE / Entre o Sertão e a Ferrovia / Edicon + TerraNova, web, 2013; – VARGEM GRANDE PAULISTA / Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2013; – IBIUNA / web, Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2013;– O BRASIL DE TROPEIROS & ESTRADAS REAIS / Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2013; – VINHO & PODER / SÃO ROQUE: ENTRE A UVA LUSO-PAULISTA E O PODER POLÍTICO-FUNDIÁRIO DO VAZ-GUASSU / web, Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2014; – REY & MASON / O Bacharel de Cananéia – web, Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2014; – CAUCAIA DO ALTO / Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2014; – GRANJA VIANNA / Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2014; – FORTALEZA / RYO SIARÁ – A PONTA DO NOVO MUNDO / Ensaio-palestra (GD Noética / web), 2014; – O FERRO, O MUNDO, O YBIRAÇOIABA / TerraNova + CEHC + GD Noética, 2015-2016; – POESIA, FILOSOFIA, NOVELAS & SARAU D´AMOR NA ESCRITA DE JOÃO BARCELLOS (Organização: Marta Novaes & Johanne Liffey) / Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética / Ediç Web, 2016; – MENS@GENS POLÍTICAS & FILOSÓFICAS / Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2016;– PÁO VERMELHO, BRASIL / Edicon + TerraNova + CEHC + GD Noética, 2017; – VINHO & PODER (a história


da Villa S. Roque do notável Vaz-Guassu) / Ediç Web, 2016; ediç impressa, 2017; – TABOAM [Taboão da Serra] / Ediç Web, 2017; – EMBU DAS ARTES [M´Boy] / compilação de estudos de 1988 a 1992, ediç web 2018.

/// Obs: 1- todas as obras editadas pela Ed Edicon com exceção de ´Estórias Poéticas´, pela Ed Cadernos Oficina, e de “Agostinho e Vieira...”, pela Ed FrenProf.; 2- alguns livros e palestras estão editadas no formato e-book [noetica.com.br].

Currículo Lítero-Tecnológico Além de romance, poesia, história, contos e ensaios, João Barcellos publicou, com a TerraNova Comunic e a Ed Edicon, no Brasil e Portugal, uma série de livros técnicos e atua na imprensa especializada a par da exibição de conteúdos em palestras para professorado e empresariado – a saber: COMUNICAÇÃO VISUAL [2008]; ESTAMPARIA [2010]; DO FABULOSO ARAÇOIABA AO BRASIL INDUSTRIAL [2011]; IMAGEM ESPECIALIZADA [2012]; INDÚSTRIA DIGITAL [2013 + palestra, 20132015]; ALQUIMIA, MODA & COMUNICAÇÃO VISUAL [2014] e SUSTENTABILIDADE [palestra, 2014 e 2015]; TÊXTIL DIGITAL [palestra, 2015-2016]. // João Barcellos é co-fundador [2008] da Revista Impressão & Cores e foi co-fundador/editor do jornal O Serigráfico [1996-2007], do Science and Education [Dublin], do En Vivo y Arte [Barcelona] e da revista Vida & Construção, entre outros.

Coleções Literárias [Coordenação] /// DEBATES PARALELOS Vol 1 [Temas Gerais], 2002; Vol 2 [Temas Gerais], 2004; Vol 3 [Igreja-Estado ou Religião], 2004; Vol 4 [A Palavra Jesuana, Textos Gnósticos & Outras Opiniões], 2007; Vol 5 [´Q´ Jesuânica / Opiniões], 2009; Vol 6 [Educar Para Viver], e-book em noetica.com.br; Vol 7 [Oh, Liberdade!], 2011, e-book, noetica.com.br; Vol 8 [Viver História], 2012; Vol 9 [Educação, Misticismo & Desenvolvimento], web, 2013; Vol 10 [Democracia Mística & Igrejista], web, 2014; Vol 11 [Ocidente vs Oriente], web, 2015; Vol 12 [Viver História, Parte 2], 2017. /// PALAVRAS ESSENCIAIS Vol 1 [Políticas Educacionais + Cultura de Raiz = Projeto Nacional], 1ª e 2ª Ediç, 2003; Vol 2 [´Os Lusíadas´ Em Debate], 2004; Vol 3 [Homenagem a Manuel Reis], 2008; Vol 4 [O Filósofo Manuel Reis / A Crise] / Web ´Noética´, 2009; Vol 5 [O Sentido Da Vida], 2010; Vol 6 [Humanismo,. Educação & Justiça Histórica], 2011; Vol 7 [Escritos Luso-Afro-Brasileiros], 2011, e-book em noetica.com.br; Vol 8 [Res Publica], 2012; Vol 9 [Átrio Dos Gentios], 2012 na web (noetica.com.br) e 2013 em edição gráfica; Vol 10 [Noética Vivência], web, 2013; Vol 11 [Antropologia], 2015; Vol 12 [Ontem & Hoje], web, 2015; Vol 13 [Mulher], 2017; Vol. 14 [A Palavra Que Nos É Rota], ediç web 2017, Ediç impressa 2018. Peças Videográficas A POESIA E O MUNDO, 1988 [Rio, RJ]; O INTELECTUAL E A FAVELA, 1988 [Rocinha, RJ]; A BIBLIOTECA E A COMUNIDADE, 1996 [Paraty, SP]; COTIA - CIDADE CENTENÁRIA, 2006 [Cotia, SP; c/ César Tiburcio]; JD NOVA COTIA: UMA EXPERIÊNCIA LÍTERO-SOCIAL & HISTÓRICA, 2006 [Cotia, SP; c/ César Tiburcio]; ARAÇARIGUAMA: DO OURO AO AÇO, 2006 [Araçariguama, SP; c/ César Tiburcio]; FILOSOFIA & POESIA PELA PAZ, 2007 [Embu, SP, c/ Mariana d´Almeida y Piñon]. Em outras línguas: ‘Familia, Mercancía & Transnacionalidad / la batalla por la Raíz Social es sobrevivir en Humanidad’ [Ediç. ‘Jeroglífo’, Buenos Aires / Arg., 1989; 2. Ediç., 1991; esgotado]; ‘Concept et Tendance: Politique, Marché des Capitaux et Question Sociale’, BARCELLOS, João & OLIVEIRA, Tereza de [Egalité / Maison d’Edition, Paris/Fr., 1996]; ‘Liberté Provisoire – Terreur et Politique contre Nous’ [Egalité / Maison d’Edition, Paris/Fr., 1996]; ‘Freedom and Social Ruptures’, essays and poems, published by Cult Journal, Houston/USA, 1998]. Jornalismo Enquanto leitor crítico, JB escreveu, especialmente na parceria com a Edicon, mais de duas centenas de Prefácios e Opiniões; editor, foi responsável pelo jornal O Serigráfico e o Jornal d' Artes, o jornal Tempo de Educar e o jornal Corpus, a par da revista Vida & Construção; editor de Cultura em jornais e rádios regionais; orienta Oficinas de Poesia, palestras em universidades e clubes literários, além de aulas de português e literatura brasileira; em 2008 fundou a revista Impressão & Cores de conteúdo tecnológico. É membro e fundador dos restritos grupos intelectuais “Eintritt Frei” [Berlin/De] e "Grupo Granja", substituído pelo Grupo de Estudos Noética [Brasil e Mundo] e colaborador internacional do Centro de Estudos do Humanismo Crítico [CEHC, Guimarães/Pt] e fundador do CEHC - América Latina. Integrou o grupo que fundou a Associação Profissional dos Poetas do Estado do Rio de Janeiro


(APPERJ), é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina / IHGSC e da União Brasileira de Escritores [UBE, SP]. Entre 1990 e 92 participou da diretoria do Centro de Estudos Americanos Fernando Pessoa no qual editou o jornal Gente das Letras para o 1º Encontro de Artistas e Intelectuais Portugueses do Brasil. Fundou a revista eletrônica Noética que tem portal-web como “noetica.com.br”.

Web

www.noetica.com.br jb.escritor@uol.com.br

PALESTRAS João Barcellos

1.

Lítero-Historiográficas

A Conquista Do Oeste Paulista A Koty (Cotia) Do Folclore Do Rio Bravo (Paneíbo) Ao Eldorado Piratiningo A Mobilidade Socioeconômica No Século 16 Araçariguama / Ibituruna Araratiguama / Porto Feliz A Visão Humana Em Vieira Affonso Sardinha Antônio Raposo Tavares / Utopia Além Sertão Bacharel de Cananeia & Guerra d´Iguape Baptista Cepellos Biblioteca / Ponto D´Encontro Sociocultural Brasil / Um Cais Funcional Brasil: Aquel´Outro Portugal Caucaia do Alto Carapochuyba Carlos Drummond De Andrade Cecília Meireles Certõens, Mattos & Minas Serr´Acima Ciência Política & Geossociedade Em Sítio Urbano (c/ Ab´Sáber) Congada (c/ Céline Abdullah) Consciência Negra Cotia: 7 Momentos Históricos Cotia, Tropa & Nipos Crise (c/ Manuel Reis) Cura Da Cor Crônica (c/ Mattos Jr) Da Edificação Do Poder Absoluto & Da Ideologia Libertária Descobrimentos Portugueses / Partes 1 e 2 Do Arraial Minerário E Eis O Brasil Empregabilidade & Motivação Profissional Escrever Um Livro Fazendo Gente Crescer Fernando Pessoa Fernando Pessoa & Machado De Assis Ferro, Mundo & Ybiraçoiaba Filosofia (c/ Manuel Reis) Fortaleza Fundação Luso-Cristã Na América Gente De Serr´Acima Ibiraparanga (pau-brasil) Identidade & Cultura Popular


Impacto De Vizinhança Islã & Mundo Ocidental Nos Contornos das Aldeias Piratiningas (estudos, 1991-92) As Falsas Aldeias Jesuíticas & Maniçoba Estação Blumenau Lendo Poemas De Baptista Cepellos Maçonaria & Equilíbrio Socioeconômico Mairinque Maniçoba Modernidade & Letras Lusas Morgado de Mateus Manuel Reis / O Filósofo Mulher / Um Manto Gilânico De humaníssimo Aconchego O Ideal Industrial D´Ipanema O Império Do Capitão Affonso Sardinha Os Ideais Luso-Brasileiros & Mamelucos No Século 18 Ouro na Jaguamimbaba Paneíbo & Sant´Anna: Uma História Exemplar Paranapanema Paranapiacaba e Jaguamimbaba / Estrada Geral Paraty Poder Local & Cidadania Política & Cooperativismo | A Casa De Aprígio Portinho/Cais De Carapochuyba Portugueses de Serr´Acima [na Jaguamimbaba e na Paranapiacaba] Povos Da Floresta Religião, Poder & Maçonaria Rey & Mason / Acerca Do Bacharel De Cananeia Ryo Siará, Algodão, Tinta & Couro São Roque Segurança (Institucional & Privada) Sociedade & Sobrevivência Tempos D´Eunuco Uma Poeta Chamada Cora Coralina Vargem Grande Paulista Política Empresarial versus Segurança Nacional Yibiraçoiaba, Iperó, Estrada Real & Rio De Janeiro

2.

Tecnológicas

A Estampa E A Nossa Poesia Cotidiana Comunicação Visual Criatividade Na Concepção Da Imagem Gráfica [publicidade / sinalização] Da Engenharia Estamparia Estoque & Venda Feiras Setoriais & Desenvolvimento Imagem Graficamente Especializada Imprensa & Tecnologia Empresariado & Publicidade Indústria Digital Jeans & Denim Moda Agreste


Moda & Comunicação Visual Novas Tecnologias, Outra Sociedade O Algodão Colorido Entre Povos Nativos Do Agreste O Autoadesivo Na decoração & Sinalização O Editor De Conteúdos Técnicos O Gráfico Como Base Do Mundo Visual [entre o convencional e o digital] Por Uma Cultura De Comunicação Visual Publicidade Serigrafia Serigrafia & Transfer Ser-Estar Comunicação Visual Sustentabilidade Na Comunicação Visual & Moda Têxtil Digital ///////////////////


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