Cecília Meireles - A Materna Linguagem da Vivência

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CECÍLIA MEIRELES A Materna Linguagem Da Vivência Rosemary O´Connor & João Barcellos

Parte 1 de Rosemary O´Connor

A questão que se prende ao falar Português nos espaços da lusíada Expansão Ultramarina pode ser simples quando se analisa a ação de um educador multi-disciplinar como Agostinho da Silva [1], a quem a Universidade brasileira deve muito, e a quem a Sociedade portuguesa continua a ignorar. Mas “...quando a questão é luso-afro-brasilidade, os trabalhos agostinianos acadêmicos, e mais os não-acadêmicos ou puramente filosóficos, assumem uma grande relevância para a sempre necessária e contínua reflexão acerca do serestar Português e da Língua portuguesa no mundo”, na observação do poeta e jornalista cultural João Barcellos [2]. A primeira vez que li Cecília Meireles [3] foi através do seguinte texto: “[...] Vida reinventada: - antecâmara da Morte. “Suave exemplo / de mais silêncio”, a Poesia de Cecília Meireles é, no seu mais alto sentido, um exercício espiritual, mística preparação para a Morte – mas de um misticismo muito complexo, de um misticismo cósmico, de aspiração a uma identidade, não com o Criador, mas com


os aspectos mais perfeitos e imutáveis da sua Criação: “terra e céu, luas e estrelas”. E porque tem os olhos postos nestas realidades, as aparências – as “máscaras”, como ela diz – não a atraiçoam nem perturbam. Dirigindo-se à Terra, Cecília Meireles exclamou, num poema da “Viagem”: “Deusa dos olhos volúveis, rosto de espelho tão frágil, coração do tempo fundo, - por dentro das tuas máscaras, meus olhos, sérios e lúcidos, viram a beleza amarga. E esse foi o meu estudo para o ofício de ter alma.” A beleza amarga, desvendada no íntimo de Deméter e suspeitada na essência de todos os deuses e de todos os astros, não a lança, contudo, em desespero; precisamente em virtude daquele sopro místico, Cecília Meireles não cai nunca em excessos, e pôde, por isso mesmo, a si própria dar o nome de – Serena Desesperada” [4]. Entretanto, apesar dessa identificação demeteriana, ou seja, agrária, no que toca a uma destinação mais telúrica e ao mesmo tempo cósmica, não me parece que seja o caso da poeta Cecília, porque ela é pelo que a sociedade urbana lhe deu, e logo aí transitoriedade marca-lhe a alma – uma marca que lhe é natural, praticamente, a transitoriedade veste a poeta Cecília, mas também veste a educadora Cecília que, pela Língua portuguesa, travestida no espaço afro-brasileiro, molda-se em Cultura própria e propaga-a onde quer que esteja. Tanto como educadora quanto escritora, Cecília Meireles é a ´deusa dos olhos volúveis´ que poeta a liberdade possível em versos urbanos envolvidos em marítimas e campestres brisas. Nesse seu “ato de acreditar que a Vida é já a Morte, que nesta deve ser intensamente vivida pela máscara que é, e então [...], deixa a Pessoa mais em Liberdade no assumir da Consciência do estar-a-ser, físico ou não...”, lembrando de J. C. Macedo, estudos a propósito [5], e assim é que a cidadã Cecília incorpora a poética vivência da transitoriedade, pelo Todo, e não por uma leitura helenística de pastoris percepções. Cecília Meireles, como cidadã, poeta e educadora, assume uma lusobrasilidade tal que a coloca, em Portugal, como ponto-chave para a compreensão das distâncias culturais conquistadas, e a lusa Intelectualidade abre-lhe espaço publicando os seus trabalhos nas folhas de poesia ´Távola Redonda´. A sua personalidade era tão forte que “um dia, Cecília Meireles ao chegar a Portugal – a poeta era casada com o artista plástico português Fernando Correia Dias – para proferir palestras sobre a Literatura Brasileira, agendou um encontro com Fernando Pessoa no ponto habitual das tertúlias lítero-culturais lisboetas, o café A Brasileira. Mas, o poeta heteronímico não apareceu. Desconhece-se se a


verdadeira A Brasileira ficou decepcionada... Mais tarde, no hotel, recebeu um livro autografado, e um bilhetinho, no qual o poeta/bruxo dizia que havia feito uma leitura do horóscopo dela e concluído que o encontro não seria bom nesse dia. Ela mesma, leitora da acção transitória da Vida, deve ter interpretado razoavelmente o esotérico lisboeta que se pautava por uma anárquica vivência de explorar o dia a dia pela alma de quem contactava quotidianamente...” [6]. Sobre este caso, podese especular, mas o certo é que se a poeta brasileira fosse uma mulher sem essa característica cultural, “o poeta´bruxo” teria ido até à A Brasileira e oferecido uma bica e um copo d´água... No olhar poético de Cecília Meireles estava a água como linha divisória entre a solidão e os espaços vivenciáveis, e mais precisamente o mar. Foi “a herança lusíada que o convívio amoroso mais lhe aguçou na alma e a fez viver a luso-brasilidade com mais calorosa atividade cultural brasileira”, como disse João Barcellos em conferência proferida na Biblioteca Cecília Meireles, em Cotia, na Grande São Paulo, em 1995. Era isso que nela bastava: a condição de se saber existir como mulher e cidadã a fecundar a maternal linguagem que une povos em diversas culturas.

Parte 2 de João Barcellos

“Repentinamente, de mim se desprende alada canção.”

Iniciar uma conversa sobre Cecília Meireles com estes três versos do poema 15ª Canção, publicado nas folhas de poesia ´Távola Redonda´, que nos Anos 50 do Séc. XX circularam em Portugal, e que, no caso da poeta brasileira, deramlhe mais visibilidade, é, para mim, dar corpo a “uma intuição estética que era natural nela, e que a fez ser como foi sem se sujeitar a ideologismos desnecessários à Criação literária”, como já observou a professora Rosemary O´Connor [6]. Dizem dela que sendo de “De fina espiritualidade, sua poesia, sem deixar de ser moderna, mergulha raízes nas essências do simbolismo, caracterizando-se, no plano formal, pela riqueza de recursos estilísticos” [7]. Ora, não existe “fina” espiritualidade, ou é ou não é... O que na educadora e poeta carioca sobressai é uma militância cultural que vai demarcar espaços, tanto na [sua] ação educacional como na literária, de tal sorte que os seus estudos e palestras sobre Literatura Brasileira, no Brasil e em Portugal, continuam a sua Poesia - continuam uma Idéia que a distingue, enquanto identidade, como ser Brasileira por um estar cultural em que a Língua portuguesa é um meio de sociabilização, e não mais um fim para


propósitos coloniais. Por isso, não vamos encontrá-la em excessos antropofágicos, mas aos quais ela não será alheia nas suas leituras de cidadã contemporânea. Um dos mais importantes representantes da luso-brasilidade, o professor e escritor Fidelino Figueiredo [9], ensina[va] que “O livro é só o invólucro mortal. A chama do espírito que nele crepita, insinua-se perenemente pela vida...”. É por isso que não deve estranhar um profundo depoimento que a poeta fez – a saber: "Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno. [...] Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade. [...] Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que, até hoje, não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano." A poeta revela em si mesma “...a preferência por uma Morte que celebra a Vida pelas circunstâncias libertadoras da Alma-em-Pessoa, nunca pelo desejo de destruição, como em Sá-Carneiro, que se foi entre hipotéticos saltimbancos com bombos e gaitas de Alegria, e não como em Ernest Hemingway, que se foi por viver a própria destruição...” [10]. E não apenas uma circunstância. A visibilidade da Morte passou a ser para Cecília Meireles um ideal de Vida, porque sabia que vivia com ela, fossem instantes de Amor ou de Ódio. Nem queria ser uma Pessoa tão comum. A carioca da Tijuca nascera com a Morte a bailar entre os seus entes mais queridos, desde cedo, como ela mesma testemunha; ao mergulhar na Poesia com nove anos de idade deu-se a conhecer a si mesma pela longa e silenciosa Solidão. Ao tentar uma percepção do ambiente e da criação de Cecília Meireles, o poeta Mário Quintana escreveu: “A atmosfera dos poemas de Cecília é a mesma que respiram as figuras de Botticelli. Tanto neste como naquela, há uma transfiguração das criaturas. E sentimos, ao vê-las, não a nostalgia de um passado edênico, mas de um futuro que talvez um dia atingiremos. Serão corpos? Serão almas? Mas para que a discriminação? Recordem, ou melhor, transportem-se àquele verso de Raul de Leoni: A alma, estado divino da matéria..." [11]. A poeta era isso mesmo: a completa incorporação da Morte nos atos da Vida – esses em que ela já a presenciara. Com a perda dos pais, foi criada pela avó de origem portuguesa, dos Açores, e logo, aquela herança insular da imensidão por onde transitoriedade se faz notável


presença; e quando casa com o artista plástico e ceramista português Correia Dias surpreende a Morte com instantes de Amor e de Alegria: a Vida dá-lhe três filhas, mas a Morte leva-lhe o companheiro, em 1935, no suicídio de quem se percebe mais só ainda, diante de perseguições políticas ditatoriais getulistas, mas, mais pela incapacidade... de entender tal loucura contra a Vida e contra a Arte! E se já o era, radicalizou: Cecília Meireles foi moderna e contemporânea contra todos os ´ismos´, políticos e culturais, que queriam submeter a Liberdade que em cada Pessoa é um direito natural. Cecília e Fernando tornaram-se alvos da Ditadura getulista precisamente por serem Pessoas Livres, Criadoras. O que na cidadã é o livre direito de viver, na poeta é o direito de criar o ato de libertar culturalmente a mente, de fazer crescer na Cidadania o ato da Cultura que educa e gera Progresso humano. Isto era/é Cecília Meireles.

Parte 3 de Rosemary O´Connor & João Barcellos [Diálogos continentais através da Internet para o tema Cecília Meireles & Portugal, com coordenação de Marta Novaes, da TN Comunic]

Rosemary O´ Connor A colocação de João Barcellos sobre “pessoas livres, criadoras”, no caso da cidadã-poeta e educadora Cecília Meireles, tem a ver com um episódio muito triste da Histórica carioca e da Educação brasileira... Corria o ano 1934 e o Brasil assistia ao endurecimento da política ditatorial do Governo Getúlio Vargas, cada vez mais policial, inquisitorial. Ao mesmo tempo, a educadora Cecília é convidada para dirigir, no bairro de Botafogo, um Centro Infantil. Era pública, pelo que ela escrevia nos jornais, a sua idéia de que um centro educacional para crianças deveria ser um espaço de ampla liberdade. No porão do edifício, o companheiro e artista Fernando construiu o que ela chamou de “espaço encantado” que comporta a primeira Biblioteca Infantil da região carioca e onde a Criança Brasileira, finalmente, pode interagir ludicamente com Música, Livros, Teatro, Desenho, Pintura... Ela sabia das dificuldades ideológicas, mas quis iludir-se um pouco e viver aquele sonho. E tinha no companheiro um aliado excepcional. Até que um dia, a polícia política getulista invadiu e devassou o local porque o Governo tinha informações da “existência no local de livros considerados perigosos à educação infantil”, livros como “As Aventuras de Tom Sawyer” e os próprios livros da diretora! Para um artista multidimensional, como Fernando, aquilo foi a gota d´água quanto à falta de possibilidades de Vida. E eis que a Morte ronda. E ele entregase. Para uma educadora e poeta, como Cecília, e talvez mais como cidadã, o evento policialesco e maldoso calou fundo. Bem fundo.


João Barcellos Sim, é verdade. E isso me lembra o poema “Retrato”, no qual ela se reinventa para continuar a ser a Morte-em-Vida. Ouçamos a poeta: “Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: — Em que espelho ficou perdida a minha face?” Para ela, como poeta e como cidadã, a importância da Vida estava na experimentação, porque, de outro jeito, nem valeria a pena ter nascido... Rosemary O´Connor

Como aquele instante, nos Açores!

João Barcellos Pois é. Ou melhor: foi. No ano 1951 ela visitou a Ilha de S. Miguel, e disse: “A paisagem é como se fosse a do meu quintal, na infância”. Rosemary O´Connor Uma frase dela, que li num estudo feito no Brasil, veio agora à lembrança: “Aprendi com a natureza a me deixar cortar e voltar sempre inteira”... João Barcellos Olha, não conheço pessoa açoriana que se perca no Mundo, por que “a profundamente enraizada Identidade açoriana está em todos os gestos e atos”, como escrevi no meu romance O Outro Portugal [12], ambientado no que chamo de “diáspora açoriana”. Cecília Meireles foi desde cedo educada pela avó açoriana e o quintal da casa brasileira serviu como ilha açoriana, e assim ficou na memória dela. Ao visualizar e pisar a terra açoriana, a poeta e a cidadã brasileira sabia que, ali, estava a alma luso-brasileira, aquela que se corta pelas circunstâncias da Vida, mas que retorna pela inteira certeza da Morte que virá. Rosemary O´Connor

E eis a maternal linguagem...

João Barcellos É verdade. Nesta conversa falta-nos dizer da Obra maior de Cecília Meireles: o Romanceiro da Inconfidência... Rosemary O´Connor E creio que nesse Romanceiro da Inconfidência a cidadã sobrepõe-se à poeta, ou tenta equilibrar os dois pesos. João Barcellos Talvez isso, talvez. Mas vou mais longe: ela não grita a vontade de ser A Brasileira, ela o é, então, ela murmura o romanceiro como que luz e voz de funda solidão.


"...Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..." Diz-nos ela, como que a não dizer, pois, a Liberdade não se fala, não se canta, percebe-se e luta-se por ela. Não existe espaço para atos retóricos no tempo que gera a Pessoa Livre. Ou se está para ser Livre, ou se é da escravidão!

Dublin/Ie e São Paulo / Br, 2005

NOTAS SILVA, Agostinho da [Portugal, 1906-1994] – educador e filósofo, responsável pela criação de vários pólos universitários no Brasil, e de centros de estudos em outros países, tendo sempre a Língua portuguesa como base da ação. 2- BARCELLOS, João [Portugal, 1954] – in O Portugal Sem Medos Na reflexão De Agostinho Da Silva, on-line chat terranovacomunic.com.br, Br.2001. Escritor e jornalista cultural, autor de vários estudos luso-brasileiros, membro do Grupo Granja [Brasil e Mundo] e do grupo Eintritt Frei [Berlin/De]. 3- MEIRELES, Cecília Benevides de Carvalho [Tijuca - Rio de Janeiro / Br., 1901-1964] – educadora, tradutora, conferencista, grande batalhadora pela defesa da Cultura brasileira e da Língua portuguesa. 4- In Boletim Cultural / Fundação Calouste Gulbenkian – Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas [VI Série, Nº11, Out.1988, Lisboa/Pt], edição de homenagem às folhas de poesia Távola Redonda. Opinião de David MourãoFerreira, p.69. 5- MACEDO, J. C. [Portugal] – in El Suicídio Es Vivir Un Deseo De Libertad, ensayo, revista En Vivo y Arte, pp.07-11, con introducción de HERNÁNDEZ, Ruy, Barcelona/Esp.-1987. Poeta, ensaísta e conferencista, cofundador do grupo Eintritt Frei [Berlin/De, 1981], co-fundador do jornal Tempo de Educar [Lisboa/Pt, 1975], restrito ao espaço anarco-esotérico, e membro da sociedade que fundou o jornal O Povo de Guimarães [Guimarães/Pt]. 6- In jornal Tempo de Educar, p.04, art., O Anarco-Esotérico Pessoa Não Foi Ver A Bela Cecília, de MACEDO, J. C.; Pontinha-Lisboa/Pt, 1975. 7- O´ CONNOR, Rosemary [Irlanda, 1960] – in The Portuguese Distance: between Language and the Psychology of Freedom, essay, with LIFFEY, Hanne, Dublin/Ie-1984. Rosemary O´Connor é ativista cultural do Grupo Granja e editora do Science and Education Journal [Dublin/Ie], e co-editora do Cult Journal [Houston/USA], ambos de circulação restrita ao meio anarco-esotérico. 8- In Enciclopédia e Dicionário Ilustrado, verb., p. 1368, Koogan/Houaiss, Edições Delta, Rio de Janeiro / Br., 1993. 9- FIGUEIREDO, Fidelino [Lisboa/Pt, 1889-1967] – autor de A Crítica Literária Como Ciência, lecionou na Espanha, nos EUA e no Brasil. 10- MACEDO, J. C. – in Morte & Vida: Poesia, art., p.03, jornal Tempo de Educar, Pontinha-Lisboa/Pt, 1975. Artigo também publicado no Science and Education Journal, p.06, trad. de LIFFEY, Hanne, Dublin/Ie – 1986. 11- QUINTANA, Mário [Brasil, 1906-1994] – in A Vaca e o Hipógrafico, 4ª Ediç Rev, p.53, 1977. 12- BARCELLOS, João – romance O Outro Portugal, ed Edicon, SP-Br., 2000. 1-


BIBLIOGRAFIA DE CECÍLIA MEIRELES Escreveu aos 9 anos sua primeira poesia e estreou, em 1919, com o livro de poemas Espectros, escrito aos 16, livro que foi recebido com louvor pelo crítico João Ribeiro. Criança, meu amor, 1923; Nunca mais... e Poemas dos Poemas, 1923; Criança meu amor..., 1924; Baladas para El-Rei, 1925; O Espírito Vitorioso, 1929 (ensaio - Portugal); Saudação à menina de Portugal, 1930; Batuque, Samba e Macumba, 1935 (ensaio - Portugal); A Festa das Letras, 1937; Viagem, 1939; Vaga Música, 1942; Mar Absoluto, 1945; Rute e Alberto, 1945; Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1949 (biografia de Rui Barbosa para crianças); Retrato Natural, 1949; Problemas de Literatura Infantil, 1950; Amor em Leonoreta, 1952; Doze Noturnos de Holanda & O Aeronauta, 1952; Romanceiro da Inconfidência, 1953; Batuque, 1953; Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955; Pistóia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955; Panorama Folclórico de Açores, 1955; Canções, 1956; Giroflê, Giroflá, 1956; Romance de Santa Cecília, 1957; A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957; A Rosa, 1957; Obra Poética,1958; Metal Rosicler, 1960; Poemas Escritos na Índia, 1961; Poemas de Israel, 1963; Antologia Poética, 1963; Solombra, 1963; Ou Isto ou Aquilo, 1964; Escolha o Seu Sonho, 1964. Obras póstumas: Poemas Italianos; Poemas de Viagens; O Estudante empírico; Sonhos; Poemas I [1942-49]; Poemas II [1950-59]; Poemas III [1960-64] e Cânticos [2003].

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