Jornal Corpus

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Série Editorial III, Ano VIII Agosto -Serembro_ 2019 Cotia/SP - Brasil

Identidade Cidadã No Ir-e-Vir

CÊNCIA O D A A R A MADA LEVAR P A H C A T N AME UMA FERR

A I R Ó T S I H cellos

João Bar

O empresário Adilson Lima expõe a sua opinião de crítica construtiva em relação ao transporte de massas no Brasil.

Davi Salles MANUEL REIS

Inquietude Social e Fé

MUNICIPALISMO

o filósofo luso lançou mais um livro que é foco de debates na América do Sul

a importância da autarquia local


EMANCIPAÇÃO DE CAUCAIA DO ALTO

Após tratativas políticas em Brasília, a Comissão Pró Emancipação de Caucaia do Alto iniciou conversação com a presidência da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (alesp) para demonstrar que o distrito cotiano dito Caucaia do Alto é uma região que respira urbanidade própria, logo, que é tempo de se providenciar a emancipação e dar voz a mais de 75.000 habitantes que geram riquezas entre 117 Km2 de fronteiras definidas em 1944. «O ato emancipatório de povoados com fronteiras definidas e que geram renda própria é um ato de valorização do municipalismo na sua verdadeira dimensão geossocial e política. Impedir este ato é atrasar o progresso regional que sustenta a Nação e a República...» [João Barcellos - in Rádio Web c/ Renato Ferraz, abril 2019]. Emancipar o distrito Caucaia do Alto é, também, possibilitar a urgente reorganização urbana de Cotia...!

um distrito que respira urbanidade própria deve ser emancipado


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ÍNDICE

EDITORIAL

CIDADANIA

ft web

“Um Algo Em Questão, Sempre”

Nunca estamos de ´bem com tudo´, porque vivemos um cotidiano atribulado entre a necessidade de coexistir com as dificuldades inerentes à cidadania, ou seja, com aquilo que somos e fazemos para nós e na sociedade. “Cidadania: Um Algo Em Questão, Sempre!” é o título de uma das palestras ministradas pelo mestre João Barcellos, que pude assistir. A professora Fê Marques, do Grupo de Debates Noética, solicitoume uma opinião acerca do evento daquele intelectual, porque havia eu escrito uma resenha sobre os últimos livros dele publicados no Brasil para o jornal ´Linguagem Viva´. Mas, como resumir uma palestra do mestre Barcellos? Difícil. Ele aproveita um foco e se expande para outras áreas com muita facilidade, seja o foco historiografia, literatura, política, tecnologia, educação, etc., aliás, acabei de ler um prefácio que ele fez para o livro “Pedro (o menino TEA e a Baleia Iêiei”, do músico baiano Davi Salles, enquanto estava entre palestras acerca da nanotecnologia aplicada ao meio têxtil-gráfico. Como resumir o mestre Barcellos? Difícil. Então, quando ele vem a público falar de Cidadania e demonstrar que ela é um algo (sempre) em questão, isso, creio eu, resume a inquietude filosófica que dele já conhecemos do livro “Mens@gens Políticas & Filosóficas”. Inquietude, sempre, é a mensagem de Cidadania que o intelectual luso-brasileiro João Barcellos passa para a Sociedade em toda a sua ação editorial e filosófica.

Giro Municipalista

04

- Araçariguama & CIOESTE _ polo para acolher e tratar usuários de drogas

Tema do Mês 05 - Municipalismo _ J. C. Macedo

Espaço do Welington Formiga 05 - de Bairro em Bairro | Opinião da Profª Fê Marques

Em Reflexão 06 - Empresariado & Sociedade | Mário G. de Castro - Liberdade de Expressão | Ruy Hernández

Anotação 07 - Poesia No Instante Filosófico | João Barcellos

Capa 08 - da Docência e da História | Profª Fê Marques - PROSEAR

Especial 09 - Davi Salles | Inquietude Social e Fé

Cultura 10 - Um Filósofo Chamado MANUEL REIS

Mensagens 11 - Bandidagem contra-ataca

Coluna de Adilson Lima 11 - Ir-e-Vir

Helena Novaes | Professora e Jornalista.

www.jcorpus.com.br Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de

Web _ Georg Hans

Cotia //

Edição: João Barcellos / Cristiane Ramos [MTb 39615]

Série III, Ano VIII, nº17, Agosto-Setembro,

EXPEDIENTE

2019 Título Editorial de Terranova Comunicação e Eventos Culturais Ltda

/ 02.206.278/0001-45 _ I.M. 01542B

Rua Katia 91 _ Casa 1, Pq São George / 06708-130

Do Título _ Corpus vem do grego Korpus e diz-nos de

Cotia-SP

um conjunto de trabalhos ou agrupamento de ideias,


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GIRO MUNICIPALISTA

Agosto-Sertembro | 2019

ARAÇARIGUAMA & CIOESTE Projeto Inovador No Acolhimento & Tratamento De Usuários De Drogas Não é um projeto/obra qualquer, é algo que vai além da habitual oferta de acolhimento e tratamento para usuários de drogas. A municipalidade de Araçariguama, em parceria com CIOESTE (consórcio intermunicipal de investimentos e recursos), idealizaram um projeto para acolher, tratar e reinserir socialmente usuários de drogas. A iniciativa, segundo a prefeita Lili Aymar é da municipalidade no âmbito das ações da CIOESTE, numa interação público-privado para construção e manutenção de um polo de atendimento especializado para 120-150 dependentes. A ideia é fazer do polo uma referência nacional em Araçariguama e multiplicá-la. Em vários segmentos a municipalidade araçariguamense vem mostrando ao Brasil arrojo sociopolítico com aplicação correta e transparente e das verbas estaduais e federais conseguidas juntos dos deputados, e agora, este polo para acolhimento e atendimento de usuários de drogas torna-se um ponto alto na administração pública local. [Fonte: dados da imprensa regional]

Araçariguama: Ontem & Hoje A ousadia de um progresso por São Paulo e pelo Brasil A região de entre os cais ribeirinhos da Carapochuyba e da Cutaúna [Quitaúna-Osasco] até o cerro d´Ibituruna passando por Itapevi e Jandira, serviu de corredor para as primeiras incursões jesuíticas e, perto da aldeia dos arassaryz (agora, Araçariguama), os padres chefiados por Manoel Da Nóbrega, que viria a mandar erguer a Sam Paolo dos Campi de Piratininga, fizeram uma ´paliçada´ dita aldeia Maniçoba, obviamente com capela e colégio improvisados perto de um riacho que a população tem até hoje como Ribeirão do Colégio. E depois de Affonso Sardinha (o Velho) e de Pompeo de Almeida, ricos empreendedores com arraiais na região, 117a governar Km2 + 75.000 Araçariguama ficou parada no tempo até que, séculos depois, a Família Aymar passou a cidadeHabitantes que surgiu no uma economia própria entorno da mina d´ouro e possibilitou uma mineração moderna que ditou, e dita, um novo conceito histórico: do ouro ao aço. Bom para São Paulo, bom para o Brasil. _ João Barcellos, historiador


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TEMA DO MÊS

MUNICIPALISMO O que conhecemos por municipalismo é um conceito de política regional autônoma raramente aplicada, apesar de o conceito estar integrado na maioria das cartas magnas. O conceito surgiu por volta de 1990 nas ações neo-anarquistas do nova-iorquino Murray Bookchin, ligado à Liga Libertária e que deu início a políticas públicas no âmbito da ecologia social. Em todas as ideologias, entre a monarquia e a república, verificou-se, e verifica-se, que “...o poder público local é uma autarquia fundamental para o progresso da nação quando a sua autonomia é, de fato, um exercício administrativo” [Barcellos, João: in ´Poder Público & Autarquia Local´, palestra, 1996]. As vilas e as cidades consideradas autarquias são um espaço-tempo político e gerencial onde se modelam culturas regionais e se engrossam parâmetros do tipo ´local e nacional´ quanto ao desenvolvimento geral. E então, quando surge um movimento autonomista numa localidade e direcionado à independência autárquica (ex.: o distrito quer ser município), tal ação está integrada ao “...conceito de ecologia social, que tem o municipalismo como ponte para o progresso sustentado” [Barcellos, idem]. A questão foi amplamente debatida pelo filósofo Manuel Reis, em Portugal, no âmbito da reforma regionalista nos Anos 90, do Séc 20, quando expôs um conceito geral: “a Sociedade é muito mais do que a simples soma das suas partes” [in “Regionalização: o que não foi dito!...”, Ediç Ed Estante, Aveiro, 1998] É, na verdade, uma ideologia de poder que contraria a visão elitista do poder concentrado, corporativista e sindicalizado tão defendido pelo marxismo-leninismo e pelo fascismo getulista, dando aqui o exemplo soviético e brasileiro enquanto extremos que se tocam na defesa do elitismo. || J. C. Macedo, poeta e jornalista.

Espaço do Welington Formiga

Agosto-Setembro | 2019

de Bairro em Bairro por uma Cotia justa Welington Fo

rmiga

«O jovem político W. Formiga, talvez ´mais do que uma promessa no contexto de Cotia e região´, como diz o escritor João Barcellos, vem percorrendo Cotia bairro a bairro numa ação paralela ao prefeito atual, que utiliza a máquina do poder público. Por isso, é importante verificar que W. Formiga tem a vantagem de mostrar o que o prefeito não gosta de exibir junto ao eleitorado. Será o suficiente para o jovem político - jovem, porém experiente - alcançar o poder municipal em Cotia? A votação expressiva de milhares de votos no último pleito estadual mostrou que ele tem uma carga político-eleitoral (derrotou o candidato da máquina municipal ao legislativo estadual) de importância significativa, entretanto, ´o pleito municipal exige outras estratégias e logística política adequada´ (como Barcellos afirmou em evento junto do político em questão). Por isso, espera-se que W. Formiga obtenha uma boa votação nas gerais municipais de 2020, caso seja candidato, até para alterar o quadro social que vem dominando Cotia nas últimas décadas.» || Fê Marques _ Profª e Microempresária


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EM REFLEXÃO

Agosto-Setembro | 2019

Liberdade

Empresariado & Sociedade A sociedade que hoje somos individualiza pelo lucro mercantil ou pelo poder político, o espírito de solidariedade comunitária é um longo e falho processo que impede o progresso local equilibrado socialmente. “[...] A pessoa que empreende vive num espectro de expectativas no âmbito do custo-benefício, o que é correto, pois, um empreendimento deve gerar recursos/lucros, mas, esse exercício foi elevado a um potencial que beira o capitalismo selvagem a imitar o conceito de concentração de renda sem a preocupação com a geossociedade que envolve o empreendimento, digo, o ato social”, alertou o intelectual João Barcellos em conversas com técnicos e empresários nos eventos ´Agreste Tex´(Caruaru/PE, 2019) e ´FuturePrint´ (São Paulo, 2019). Pego o alerta desse notável conferencista e pesquisador, calejado em mais de 20 anos de interação com o empresariado sul americano, para trazer até vocês outra mensagem: Esta sociedade em que vivemos, altamente industrializada e pouco solidária nas suas periferias não está se preparando para o futuro (muito) próximo – um futuro de insolvência socialmercantil com largos focos de rebelião social. Explico, com uma anotação da Profª Fê Marques: “Não basta robotizar linhas de produção e eliminar profissões, é preciso preparar a sociedade para enfrentar o desafio da ociosidade funcional” (palestra; Florianópolis-SC, 2017). Aqui está a questão que a sociedade industrial ainda não percebeu na sua amplidão e, pior, nem os políticos a enxergam. Refletir sobre esta questão é “uma emergência para se evitar a curto prazo surtos subversivos de simples sobrevivência” (Barcellos, idem). A questão é: urge refletir. CASTRO, Mário G. de

De

Expressão

O tempo da filosofia greco-ateniense tinha foco na Ágora (arena pública) onde tudo se discutia em busca de soluções administrativas e políticas. Daí veio a expressão liberdade de expressão com paradigma em liberdade sociopolítica, i.e., o todo (o povo) deveria ter direito a se dizer (res publica) num sistema que se dizia de e para ele (democracia). Foi aí, entre o todo, que Sócrates surgiu a elencar conceitos de vida para aferir o caráter da pessoa, como Platão evidenciou na sua escrita. Entretanto, esse tempo tinha um espaço socialmente definido – a saber: o trabalho artesanal deveria ser executado por pessoas escravas para que a pessoa cidadã (aquela com direitos sociais) pudesse se dedicar inteiramente à política, como reconhecia e defendia Aristóteles. Pode-se dizer que o Estado não existe, pois, a Pessoa Cidadã era o Estado e era a Sociedade – e essa ´pessoa cidadã´ passou, milênios depois, a ser a ´sociedade dos homens bons´ na Pólis (cidade) pinçada no conceito grego ´aristocratas´, que as monarquias europeias e a cristandade católica adotaram ´azulando´ as próprias hierarquias... “[...] Judeus, muçulmanos e cristãos, mas também hindus e budistas, tornaram-se ´estados´ misticamente estabelecidos a contrariar a liberdade de expressão, ou seja, contra tudo e contra o todo (o povo), logo após a queda dos impérios romano e persa, e isso fez do Estado uma presa mística que só recentemente, e ainda de maneira precária, passou a ser o Estado laico...” [João Barcellos – in “Liberdade e Estado Laico”, palestra, 2009]. E só a partir daqui, do Estado laico, é que a Democracia formalizada em representação político-eleitoral permitiu a Ágora sem escravidão mental-corporal, apesar das políticas que encurralam o todo (o povo). «Liberdade de expressão não se fundamenta, executase com o risco de a perder nos extremos ideológicos que a alimentam e a destroem dependendo da circunstância regimental, ou não» [Barcellos, idem]. E por ela eis que é um risco a correr, com carinho e coragem. | Ruy Hernández, poeta e jornalista.


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ANOTAÇÃO

Agosto-Setembro | 2019

POESIA NO INSTANTE FILOSÓFICO João Barcellos «...Não me dêem ideologia, quero vida e amor para construir a mortalha que o fogo transformará em cinzas d´Eu, amorosamente...». Mina d´Ouro d´Ibituruna, Araçariguama – SP, 2019

sou porque estou no cultivo de um Eu e é neste e por este Eu que sei onde estou construo a cada instante um Eu que me é sítio e não sou nação porque mero instante sou e entre Outros e Outras filosofo o Eu e sendo Eu o que Sou eis me em res publica inteiramente Eu

o que ensino não é (nunca) o bastante o que sei do livro faz do mundo outra estante sou pioneiro porque digo e leciono o que nunca me é o bastante [in ´Poemas do Mundo Novo´, Rio de Janeiro e Paraty, 1988]

nas trevas d´ideais do desigual sou o Eu a cuspir fogo eis que liberdade não é um jogo sim e sempre a luz do Eu total com a gente ousada estou no jogo é o Eu no todo humano a construir Outro social

[in ´Poética Filosófica No Mundo Novo | poemas avulso´. Mina d´Ouro d´Ibituruna, Araçariguama – SP, 2019] [Nas entranhas guaranis do Piabiyu. Entre os cais de Cutaúna e Carapochuyba para chegar n´Acutia, 2009]


CAPA

jCORPUS PAG 08 Agosto-Setembro | 2019

Uma Rota Didático-Pedagógica Em Historiografia

Centro de Cotia no início do Séc. 20

Durante o evento “Proseando”, realizado em Cotia, no salão da Maçonaria local, na manhã de 6 de julho, o escritor e historiador João Barcellos conversou acerca da historiografia enquanto rota didático-pedagógica no currículo escolar. “[...] a Pessoa só o é quando se percebe como tal e interage na Comunidade para (sobre)Viver (n)a sua raiz geossocial e por um bem-estar que, localizado, ingressa também na relação telúricocósmica, i.e., global. Um exemplo desta ´sorte´ é o assentamento perspectivado pelos pioneiros portugueses de serr´acima entre os anos 1498 [exs: João Ramalho e Cosme Fernandes, o Bacharel de Cananeia) a 1530 [aqueles que deixam a lâmina d´água oceânica e perseguem a terra prometida do ´sem mal´ anunciada pelos guaranis)”, expôs. A palestra foi e é uma aula magna de incentivo a uma docência de diálogos geossociais e historiográficos, porque “...uma Nação só existe pela via de uma Educação permanente e de qualidade na geração da Cidadania própria e regionalíssima” [idem]. Docentes da região puderam, então, apreciar um dos mais atualizados e ativos intelectuais, cuja biblioteca é formada por livros próprios. Fernanda (Fê) Marques | Profª e ativista do Grupo de Debates Noética; membro do conselho editorial da Revista jCORPUS. || Fotos: de JB por Rosinaldo Alves (Proseando), de Cotia, do arquivo do jornal ´Treze Listras´(1991)

O grupo/evento PROSEAR, que foi fundado pela Profª Mara Corsi e o Prof. Rosinaldo Alves, é uma aposta na educação por ela mesma e focado em pontos de encontro entre docentes e destes com a sociedade local. O próximo passo é projetar a Revista Prosear como ligação líterojornalística. [Contato / Prof. Rosinaldo: 11 94952.8771]


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ESPECIAL

Davi Salles

Agosto-Setembro | 2019

Inquietude Social e Fé Davi Salles

«...Da música à literatura, eis que Davi Salles é a arte n´ele-mesmo a puxar um humanismo de construção para pontes sociais. Ele bebe a essência popular e nela usina uma ficção tão poética que nós o lemos/escutamos com a fé em um mundo novo...»

Espaço Hot Kids

BARCELLOS, João - 2019

iniciou sua carreira artística aos 15 anos de idade, quando foi presenteado por seu pai com um cavaquinho. Ele acredita ter herdado o dom musical de seu avô, Periquito, um dos músicos da tradição baiana, na década de 40, que tocava sax, violão e flauta entre outros instrumentos, e de sua mãe que também cantava. Aos 18 anos, começou a tocar profissionalmente com a Banda Faróis Acesos numa turnê pelo triângulo mineiro e com ela obteve cinco Troféus Caymmi. Depois, integrou a Banda Novos Bárbaros para a qual começou a compor com quatro peças para o disco em gravação. A partir daí foi uma avalanche de composições, sendo imediatamente contratado pela Universal Music, editora para qual trabalha até hoje com exclusividade. É autor de mais de 300 músicas com mais de 100 gravadas por artistas e grupos como Eva (Cupido Vadio, Querer, Idioma da Paixão, Miragem e Chuva de Verão), Cheiro de Amor (Vulcão Inflamado, Todo Mundo Dança e Madrugada Fria), Zé Paulo (Te Amo, Sete Chaves, Espelho Meu, Copo de Cerveja, Origami, amor Proibido, Você de Lá, Uga Uga), Cátia Guima (Girar o Mundo, Balanço na Rede e Agora Chega), Banda Mel (Carná Folia Virou Mania e Palafitas), Asa de Águia (Eu quero é mais), Pimenta N'ativa (Sabor do Perigo É de ré, Telegrama, De qualquer maneira e Meu zelo), Colher de Pau (Tequila no Rodeio), Banda Crocodilo (Quegê), Ivete Sangalo (Música pra pular Brasileira e Eternamente), etc. e mais de 500 músicas gravadas…, outras 2.000 por gravar. Convidado para compor a Banda Crocodilo, nela permaneceu por um ano, mas saíu para iniciar carreira solo, abrindo um leque de composições românticas e melódicas, que fazem parte do primeiro CD, intitulado "Davi Salles Romântico - Destino Traçado", produzido pela empresária e co-produtora Nadja Laudano. Este CD lhe rendeu o Troféu Luzes da Cidade, na categoria cantor revelação, entregue numa cerimônia na Casa do Comércio em 2002, promovida pelo produtor e apresentador Jorge Pedra, do Programa Fama e Sucesso, do Canal Salvador. Paralelamente à vida de músico, compositor, cantor e produtor musical, destaca-se também como poeta e escritor, com fábulas infantis, tais como “Melodita”, “Pedrinho”, “Curumim”, “Pedro ( o menino TEA) e a Baleia Iéiei”, etc., e mais de cinco mil poemas, a par de uma coluna mensal para a Revista Class in Class, publicada na cidade de Teixeira de Freitas - BA. Agora, este autor multicultural surge com uma nova proposta: o romance “Os Mistérios Dos Olhos Verdes”. E faz de 2019 um marco-zero na sua atividade literária.

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CULTURA

Agosto-Setembro | 2019

Um Filósofo Chamado

Manuel Reis J.Araújo

«[...] Continuamos a sobreviver, até ao Presente, na galáxia psico-sócio-histórica da Cultura do Poder-Dominação d'abord. Aí, a hegemonia absoluta é a do Poder!... Das liberdades, só nos resta a migalha do 'livre arbítrio' = lei do pêndulo de Foucault. Paulo, Agostinho, Lutero, Tomás d'Aquino, Erasmo, o próprio Stuart Mill não conheceram o que o C.E.H.C. designou por Liberdade Responsável. Esta Era em que sobrevivemos começou há 3.500 anos antes da Era comum. De 7.500 anos até 3.500 anos, vigorou a GILANIA ou Matriarcado, onde Mulheres e Homens eram livres e iguais, na sua condição humana. A partir de meados do IV milénio a.E.c., o Processo civilizatório e suas elites condutoras instauraram, a um só tempo, os Deuses uranianos e o Patriarcado, com todas as hierarquias do Poder-Dominação d'abord. As Ideologias são próprias e conaturais desta nova Era, bem como as Religiões institucionalizadas. Se é pela Imaginação e pelo Sonho que caminhamos ('caminero no hay camino; se hace el camino al andar': A.M.), constitui um imperativo categórico ter os olhos postos no Futuro, com o objectivo de emendar e recuperar o Presente da Caminhada Humana: um Presente marcado pela disrupção e pelo caos, pelo ambiente de Apocalipse a que chegámos, tanto no plano ecológico como no plano societário. Eis por que o horizonte de que parte o C.E.H.C., na sua prospecção e análise, é o Futuro da Humanidade, (que é preciso preservar!), e não propriamente o Presente (que precisa, urgentemente, de ser recuperado, para evitar a sua marcha fatal para o abismo [...]» _ do livro

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MENSAGENS

BANDIDAGEM CONTRA-ATACA A pessoa comum, de bem, que paga impostos e ainda é assaltada pelo Estado e pelos partidos políticos, não tem segurança, mas a bandidagem (a comum e a do colarinho branco) têm agora a certeza de um conluio de parte da Magistratura brasileira para suavizar a penalização dos crimes de corrupção seguindo o conceito ´jurídico´ do ´juiz´-advogado Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. O que está em causa? Um contraataque da bandidagem para parar a força-tarefa ´Lava Jato´ que levou para a cadeia políticos e empresários e narcotraficantes aliados na maior jornada de corrupção da história humana contemporânea. Um dos alvos, até pela via da Imprensa engajada e também criminosa..., é o juiz Sérgio Moro e, por tabela, os procuradores do Ministério Público. Por isso, o Povo brasileiro deve ficar atento e defender Moro e o MP do ataque que agora tem ´jurisprudência´ federal... _ João Barcellos

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ADILSON LIMA

Agosto-Setembro | 2019

Identidade Cidadã No Ir-e-Vir O bom senso não é uma atitude com reflexo na estrutura político-partidária vigente no Brasil, pelo menos no que toca ao transporte público. Apesar de acordos para adequação de frotas a uma população em expansão, logo, a exigir maior cuidado em tecnologias de acomodação e de comunicação, tudo continua como se nada tivesse sido acordado; enquanto isso, os políticos e os partidos ignoram o Povo que gera e faz circular a riqueza da Nação, mas, para poucas pessoas é dada a comodidade e, para a maioria das pessoas, as ´latas de sardinha´ com quatro rodas! A questão não é só no segmento rodoviário, não, também acontece no aeroviário e no ferroviário (trens e metrô). As agências reguladoras nacionais e as secretarias municipais e estaduais, que deveriam cuidar da normatização, executam políticas mais privadas do que públicas, porque o Povo continua ´enlatado´ no transporte de massas. Para reconfigurar a identidade cidadã no que respeita ao ir-e-vir das pessoas é preciso um ideal de cidadania na política, o que, infelizmente, não acontece hoje. Virá o dia em que Brasileiras e Brasileiros poderão ir e vir com o sossego de um transporte público adequado, mas elas e eles terão que batalhar muito para corrigir politicamente todo o malfeito administrativo até agora...


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